4
Anno I. POR ANNO . POR SEMEliTRE , VONSTITumON !L. Joluflll., 28 de Selembro de 1885. No meio do movimento eivilisador de nossa cpocha, em que distinguem.se IIS duas grandes raças roma/la e germa. /licn, as quaes, priucipalmente represen. tadas p<'la Inglaterra, a França e a Alkl1l:1ulln , silo as que impulsionllo e gl 1li 1u a mal'cha progressiva da sociedade mod erna, o Brasil tam uem se adianta como uma nação livre e christã, graças ao influxo dos principios cOm que des· enw,h'e a sua vida moral e politica, e qu e domini\o em sua sabia constituição como luminosos e fccundns dogmas. o palladio de l10ssa lei funda· ,"elllal, que h"lI1'a o liueral da que soube consagral·a, e que ja luncciona ha mais de sessenta ano nos, a nossa patria, ainda que tenha soffrido commo(,'ões como as que agi tão todos os povo. mormente quando _ torn:\o-su taes depois de or· .. - vressão, tem Po.);úo manter as suas li· berdades de modo a evitar as revoluções violentas, que degenerão em dictaturas, as quaes facilmente se convertem em poder absoluto. Absim, sob o abrigo em que os povos esclarecidos se fortificão contra os <Ious escólhos em que naufraga a liber· dade, - as convulsões da licença o a cl)mpressão do despotismo -, o nosso . grande e bello paiz ne assimilando, ' não com rapidez, mas com verdadeira segurança, os progressos da civili.ação, tudos os quaes pode realisar sem faser soluçãO do continuidade em sua vida politica Se o Brasil ainda níi.o pratica o systema representativo como a Iuglaterra, patria do constitucionalismo, jou do governo da nação pela naç1i<o, p. que offerece ainda hoje, mais que re. publica, o exemp,ro de uma hberdade regular e fort;J a rasíl.O, é .que nós, como outros pf os que IDsplrarão· se na '.chA só fun· 'epresentativo sobre formuladas pela III para ar) passo tes do 'O das , força Alue! c I rivada, er com n'clla ,. 8$000 4.000 Publica ·se aos Domingos, Joinville, 28 de Setembro de 1885. rtl. urnl. 1'011 ANNO , !l.()()() 4$j()() 1. pou bElILST RE , \)t S1l.TEMBRO De /07/ UiSfonbr bo nio !1ranfO. Quando da tua voz li mascula pujança A idra de remir os mi oo ros escravos, Crescco e a1'l'ebanhou Íla alluvii\o de bravos, E livre fez nascer a misera creança; o o CI (I CI CI CI (I CI CI Ó CI CI CI (I CI CI Ó () c CI CI CI CI Quando rugiram, sim, enormes, vingadores Os grande. escareeos dos odios sociaes . .. E risonho domaste as raivas dos senhores, 1'. mansv quetJrast.: .. d03 I'unLaes; " CI CI CI CI CI CI CI CI CI CI CI " " CI " CI CI (I (I Quando em6m disputaste a preza palmo a pal.uo E bateram·te as m:1os as mães agradecidas! .. A eterna canção das raças opprimidas Vibrou inda uma vez no céo tranquillo e calmo. Quatorze annos após e trevas ignavas Cobriram ti'essa lei o vivido fulgor ... E, miseria, inda hoje as gerações escravas Supportam atrozmente o jugo do feitor! ... Agita ne furor os indomados peitos, Incita·lh es do amor as co leras supremas E dá que surja emfim do. flagellados eitas O braço 'l ue arrebente os élos das algemas! Ouça se um dia vir, soprando da floresta funda escuridão ., fantastica da malta O veuto vingador!.,. E a um anno desta data Poôsa li .. re este milhão.que resta! __ )IiI(c--- o CI (I CI Ó CI Ó CI (I CI CI (I CI (I () CI CI CI (I CI cisa, para ser um dos povos mais li · vres e felizes, transformar o seu regi men politico, emprehender perigosas in novações por meio de tbeorias novas, ou de exemplos tomados de outros pai· zes, e applicação, pela diver.idade das circumstancias, seria mui proble· matiea. pôr·se as instituições politicas conformes á dignidade bumana, - o de garantir o direito de todos e de cada um dos membros da collectividade. A nossa lei consti tucional, alliando a monarchia e a democracia por modo racional e sytitemntico, estabelece o go· vemo da naçào por si mesma, sob a egide da realeza, que é só o que ' deve SCI - uma grande magistratura nacio- nal _ i concilia, quantb é po"ivel, os estaveis e os elementos pro· I" stJcip.dadei corre>pom.le, cm au tim que devem pro· O que é preciso para que uma coo· stituição liberrima como a nossa receba toda a applicação pratica e os desen· volvimento. de que é suscepti ..el, de modo a ser a fortaleza das liberdades publicas, a garantia sol ida do direito nacional As constttuições firmão·se, tornlo-se uma realidad. nro fita por um eecl ... ciuo, constaotl ngo habito de' uso, por part ) ovo C do mona tii um e o ; Iorçi\o.,e pl'chcndcr / '! ",.n 1 gU\'Cl'UllÇ o monarcha procuTa kl'I.ncntp (",lIIhe. tecer O accordo eJltre oJ governo e o pirito de a faz< ,. rT' pondcrar na dir('cçAo rolitica e admi: nistrativa os legitimos e assim e.te liga·se ás Instituiçi,es exis- tentes como a garantia de sua liber; dade e progresso; outro la· do, O povo considerando qne no seu re· gimen conshtucionaJ t4m &8 condições esscnciaes para gozar da Vl!rdadeira li· berdade, desde que saiba e queira uaar d'ella, trata de comprchendcr oa N\l8 direitos, de affeiçoar -e 1108 mesmo., afim de exercel·os com tanta calma e firme- za eomo perseverança, e de rict'endel·o quando fôr necessario, com a eoergi' mascula de um povo que tem sciencia de seu destino; 8i o povo, véé· do o seu adiantamento no progresso re- flectido de seu estado actual, e 010 ' em aventurosas reformas, que, em vez de. favorecel·a, poderião aer· Ibe marcha COm um pM8llO firme e CODAt;utJ te, sem transviar·se pelOl ex-. paixões partidariu, _ ta .... uo cbefe do possue a governo representativo, e animado desejo de fazer o bem : 41 inqueeti_ vel que assim uma DaçAo ar.ba Dfl- berdade constitucioDaI o meio da prau- tir·se, a um tempo, conva OI ele estado e as revoluçGe&, e da a'_ a prosperidade. O constitucionaliMDo 41 •• to, ba duvida, , dillculdad •• perip;. mas qual o ayatema político qae _ ..i\ pe á fragilidade e __ a q_ eeIIo sugeitos oa e, portanto, bem as iustituiçGe&, q .. 110 .. _7 Abi está, para m..araH,a m.n. w nuUs poderoeall iucliYidaalidallee, • • das mais forles iuatituiglleL U ma verdade q_ .-Ita _ elhoe de todOl 08 bom_ zx1w tia.. têm baalaDte púI" r_ ....... XBrem· ... '1'8_ par "'V." çAo, ou de eepiritltparti ..... que, domiDaDt1e, .......... ;" . til cgoiaticoa aobre Weiaa,. '."':4 \'idid08 .. aitDa ... - '1_ partido, ..... ,.. ricld li * do que pe10a priuaipIa, •• iI.f der do trina seriamerU po._

Anno - Hemeroteca Digital Catarinensehemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/constitucional joinville... · Absim, sob o abrigo em que os povos esclarecidos se fortificão contra os

  • Upload
    doanh

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

~

Anno I. A8s~natQra

POR ANNO .

POR SEMEliTRE ,

VONSTITumON !L.

Joluflll., 28 de Selembro de 1885.

No meio do movimento eivilisador de nossa cpocha, em que distinguem.se IIS duas grandes raças roma/la e germa. /licn, as quaes, priucipalmente represen. tadas p<'la Inglaterra, a França e a Alkl1l:1ulln , silo as que impulsionllo e g l1li1u a mal'cha progressiva da sociedade moderna, o Brasil tam uem se adianta como uma nação livre e christã, graças ao influxo dos principios cOm que des· enw,h'e a sua vida moral e politica, e que domini\o em sua sabia constituição como luminosos e fccundns dogmas. ~h o palladio de l10ssa lei funda·

,"elllal, que h"lI1'a o ~pirito liueral da • I!'I ' ra~ào que soube consagral·a, e que

ja luncciona ha mais de sessenta ano nos, a nossa patria, ainda que tenha soffrido commo(,'ões como as que agi tão todos os povo. livre~, mormente quando SÓ _ torn:\o-su taes depois de Il)n~a or· ,~----, .. ~ -

vressão, tem Po.);úo manter as suas li· berdades de modo a evitar as revoluções violentas, que degenerão em dictaturas, as quaes facilmente se convertem em poder absoluto.

Absim, sob o abrigo em que os povos esclarecidos se fortificão contra os <Ious escólhos em que naufraga a liber· dade, - as convulsões da licença o a

cl)mpressão do despotismo -, o nosso . grande e bello paiz ne assimilando, ' não com rapidez, mas com verdadeira segurança, os progressos da civili.ação, tudos os quaes pode realisar sem faser soluçãO do continuidade em sua vida

politica Se o Brasil ainda níi.o pratica o systema

representativo como a Iuglaterra, patria do constitucionalismo, jou do governo da nação pela naç1i<o, p. que offerece ainda hoje, mais d~ que qual~uer re. publica, o exemp,ro de uma hberdade regular e fort;J a rasíl.O, é .que nós, como outros pf os que IDsplrarão· se na JYlP'~ '.chA ~ona!itucional, só fun·

'epresentativo sobre formuladas pela ~cculo III para

~o, ar) passo tes do 'O das

,

força Alue! c I

l'Dado~, rivada, • er com ~stitui·

n'clla ,.

8$000 4.000

Publica·se aos Domingos,

Joinville, 28 de Setembro de 1885.

As~igDlllu ra rtl. urnl.

1'011 ANNO , !l.()()() 4$j()()

N° 1. pou bElILST RE ,

~y, \)t S1l.TEMBRO De /07/

UiSfonbr bo nio !1ranfO.

Quando da tua voz li mascula pujança A idra de remir os mi ooros escravos, Crescco e a1'l'ebanhou Íla alluvii\o de bravos, E livre fez nascer a misera creança;

o o CI (I

CI CI CI (I

CI CI Ó CI CI CI (I

CI CI Ó ()

~ c ~ CI CI CI CI

Quando rugiram, sim, enormes, vingadores Os grande. escareeos dos odios sociaes . .. E risonho domaste as raivas dos senhores, 1'. mansv ~Il quetJrast.: .. t'''''~ '''' d03 I'unLaes; ~Ir

" CI CI CI CI CI CI CI CI

~ CI CI CI

" " CI

" CI CI (I (I

Quando em6m disputaste a preza palmo a pal.uo E bateram·te as m:1os as mães agradecidas! .. A eterna canção das raças opprimidas Vibrou inda uma vez no céo tranquillo e calmo.

Quatorze annos após e trevas ignavas Cobriram ti'essa lei o vivido fulgor ... E, miseria, inda hoje as gerações escravas Supportam atrozmente o jugo do feitor! ...

Agita ne furor os indomados peitos, Incita·lhes do amor as co leras supremas E dá que surja emfim do. flagellados eitas O braço 'l ue arrebente os élos das algemas!

Ouça se um dia vir, soprando da floresta Dá funda escuridão ., fantastica da malta O veuto vingador!.,. E a um anno desta data Poôsa li .. re ~udar·te este milhão. que resta!

__ )IiI(c---

ClI~~~!:!I1

o CI (I CI Ó • CI Ó CI (I

CI CI (I

CI (I ()

CI CI CI (I

CI

cisa, para ser um dos povos mais li · vres e felizes, transformar o seu regi men politico, emprehender perigosas in novações por meio de tbeorias novas, ou de exemplos tomados de outros pai· zes, e ct~a applicação, pela diver.idade das circumstancias, seria mui proble·

matiea.

pôr·se as instituições politicas conformes á dignidade bumana, - o de garantir o direito de todos e de cada um dos membros da collectividade.

A nossa lei consti tucional, alliando a monarchia e a democracia por modo racional e sytitemntico, estabelece o go· vemo da naçào por si mesma, sob a egide da realeza, que é só o que ' deve SCI - uma grande magistratura nacio­nal _ i concilia, quantb é po"ivel, os l.m~nto8 estaveis e os elementos pro·

I" stJcip.dadei corre>pom.le, cm au tim que devem pro·

O que é preciso para que uma coo· stituição liberrima como a nossa receba toda a applicação pratica e os desen· volvimento. de que é suscepti .. el, de modo a ser a fortaleza das liberdades publicas, a garantia sol ida do direito nacional ~

As constttuições firmão·se, tornlo-se uma realidad. nro fita por um eecl ... ciuo, constaotl ngo habito de' uso, por part) ovo C do mona

tii um e o ; Iorçi\o.,e pl'chcndcr / '! ",.n 1

gU\'Cl'UllÇ

o monarcha procuTa kl'I.ncntp (",lIIhe.

tecer O accordo eJltre oJ governo e o pirito n~eioDal, de m~lo a faz< ,. rT' pondcrar na dir('cçAo rolitica e admi: nistrativa os legitimos i /.''!t.e!,!~ p~iz, e assim e.te liga·se ás Instituiçi,es exis­tentes como a garantia de sua liber; dade e progresso; ~,por outro la· do, O povo considerando qne no seu re· gimen conshtucionaJ t4m &8 condições esscnciaes para gozar da Vl!rdadeira li· berdade, desde que saiba e queira uaar d'ella, trata de comprchendcr oa N\l8

direitos, de affeiçoar -e 1108 mesmo., afim de exercel·os com tanta calma e firme­za eomo perseverança, e de rict'endel·o quando fôr necessario, com a eoergi' mascula de um povo que tem a~· sciencia de seu destino; 8i o povo, véé· do o seu adiantamento no progresso re­flectido de seu estado actual, e 010 ' em aventurosas reformas, que, em vez de. favorecel·a, poderião aer· Ibe fuoes~ marcha COm um pM8llO firme e CODAt;utJ te, sem transviar·se pelOl ex-. paixões partidariu, _ ta ....

uo cbefe do possue a iuteU~ governo representativo, e animado desejo de fazer o bem : 41 inqueeti_ vel que assim uma DaçAo ar.ba Dfl­berdade constitucioDaI o meio da prau­tir·se, a um tempo, conva OI gol~ ele estado e as revoluçGe&, e da a'_ a prosperidade.

O constitucionaliMDo 41 •• to, aÚ ba duvida, , dillculdad •• perip;. mas qual o ayatema político qae _ ..i\ pe á fragilidade e __ a q_ eeIIo

sugeitos oa bom~ e, portanto, bem as iustituiçGe&, q .. 110 .. _7

Abi está, para m..araH,a m.n. w nuUs poderoeall iucliYidaalidallee, • • das mais forles iuatituiglleL

U ma verdade q_ .-Ita _ elhoe de todOl 08 bom_ zx1w tia.. • têm baalaDte púI" r_ ....... XBrem· ... '1'8_ par "'V." çAo, ou de eepiritltparti ..... que, domiDaDt1e, .......... ;" . til cgoiaticoa aobre • Weiaa,. '."':4 \'idid08 .. aitDa ... - '1_ ~ partido, ..... ,.. ricld li * do que pe10a priuaipIa, •• iI.f der agt:~_"" do trina CODa.t~ seriamerU po._

....., .'modo~ ~V ... e~ ..... -..-- -- .Ia o pfatol que Ulumllla • publiea _ ..... u .. Mie da repretlllta- ~jlo torno .... arma aggreteiva, que tlo 1IIIGioMI, 18m que della se tat ~ :fio. brtltael com furor manejaram. e o Iejam, pcIr homens d~ ea~. erl ID' Deemoralisaram a reforma eleitoral, .. Uectãal do tIr. Dr. Rodngo :sdVL r elle. endeosada no fervor de um

E' o quo legitimamen~ ~ Iddo de- ~tbUlia.mo delirante, lançando IIJAo de dll&Ír d •• precia~ aq'!l telta o acto todos os meios para luWucar a livre ma· do nobre deputado paubsta. . nifelta lo da vODtade popular, po ieD'

J' di_mOI que nAo quen~?Ios apro- do.e dÇ~r que 'lhlll SaturDO devoraram veitar e apreciar 88 suas leglllmas con·· . fil

I .. co a sua propna a. quem, I oeouencillllj est88 Datura mente lfIam' L" tez o partido decabido duo I A..J.rá ~'1 d .. 11 seDdo OI re· .o:.la o que .. li com bm "peJo deque es, q.ue. ó aocor rante o tempo em que esteve dinglUdo

Preeentantes esta provlUcla, s . . á d -"'-tado d< o alheIO a n o o "'" '. . • carta I daram ao rebate o de~utad 'E' .portanto justisslmo o enthusl88'

do povo I dand.o l.oPd aS que C seh dl~sesseA "qt~:b: mo que se ap~derou do povo brazileiro

. Td. provlncla e ta. at anna n o uanao recebeu a satisiactoria noticia - 'fIn I a I representantes!" ~ d d situação politica maior valor I Se na verdade nAo bastassc este facto a Omu a~la li~ I 'á não podi~ mais tio larga e justificado p~rfeitamen~e pela Dobr4 ato v parti o ra J

titude assumIda pelo IlIustre deputado gOFernar. d r do dividido por ulilta, lembraríamos ainda que mesmo .rac~, . esm~ra 118 ,

pa ui' d asta 'orça ell:tranha nrolundlsslmaa dissensões, rasgou a ban­Imp sllma 08 por ,. l' , r . ã ta ue se chama muit88 vezes o pudor da deira que arvorou na ?P~O~IÇ' O, e es •

~ropria dignidade, lôra de somenos imo va offerecendo um t!ls~lssl.mo espccta· rtancia a posição assumida pelos no· culo. aos olh?s do palz IUdlgnado.

bres representantes desta provincia, des· AlUda ~oJe, quando e.ra de 8uppõr . de ue enveredaram pela trilha já ba. que se uDlssem na opposlção, que cer·

DOIII~ exprn~e'l tidaq

e explorada tão bisarramente pelo rassem fileiras para combater a situação ,..pnu convlc· Snr. Dr. ltodrigo Silva.. inaugurada, ve?,os que na cam~ra dos • moderaçAo é Se rellectirmos agora que alDda mes· deputados .contlDu~m a descompor·se de ao ayatema re· mo lóra do parlamento o ::lnr. Dr. Tau· uma maneIra sordlda, não sendo po~·

'd' nay esquecendo a ingratidão de que pado neDl mesmo o venerando cbele h· .. nOtl888lelas , I ,. b . . fôra victima occupa·se e trabalha ell- bera, cons. !::5aralva, 80 re quem voml·

qne eIlgem a' .... . . , forçadamente por manter illesos os 10' tam as .mals torpe~ IDJurlas.

IiDguagem franca teresses desta provincia de que é mes· Que I~fehz par.tldo! . . ~ fôr necessa· mo, em circumstancias tão espeeiaes, o AprcclCm 05 .Ieltores os segulDtes tre· _ftIIienkl na fórma. seu mais extremado reprcsentante, ~res~o chos, 9ue perfe~tamente corroboram o

• Sl'nerosa doutrina e sobe o scu prestigio na conSClenCla que vImos de dIzer. paparemos, quanto o mesmo d'aquelles que lhe foram adver- ::lão e~tractos do d,iscurso de um de·

r. I 80S, corno ahás acabam de confessar. putado hberal, profendo na camara no orças, ~ os ver· POrillSO mais do q'.le nunca impõe.~e dia 10 do corrente.

de nUllO palz, e es· de novo a sua candIdatura' não maIs , .... provincia. como antigamente pelo brilho do seu' O Sr. José 1llarianno: - Accusam o --curar que firmes em talcnto, pelo esplendor das idéas <J.ue I partido liberal quando a culpa é dos

,-au;. lIAo hesitaremos em tão denodadamente advogara, mas alD· cheles aulicos que o trahiram. "-li f 1111. _ '0 _ . O d da pela sua dedicação e inexcedi vel a('· O SI. Zama: - Si se relere ao Sr.

? . orço propn IIS tividade dcscuvolvidas em favor desta Saraiva, o paiz inteiro lhe responderá. 0IIIl'rieçGea, e que em nossas provincia mesmo quando parte do clei. O Sr. José Marianno: - :Sim, retiro.

ver· .. W sempre a ex· torado deijte di.tricto, parlidario e cego, me ao ::lr. Saraiva que foi o traidor do

f i d o s. lançara· o Una do parlamento, julgando partido libecal, e posso aSbegll'rar que que desta maneira cortava·lhe a acho o paiz inteiro o reconhece como tal. vidad.e e manietava·lhe o espirito. O /:ir. lldelon~o de Araujo: - Nilo

D.C1x~mos d,e I~ d o as odiosidades apoiado. O /:ir. Saraiva e um grande pa~lIdana~. CandIdaturas como estas estadista. (Apoiado •. )

Quando o iIlaa1re deputado ::lnr. Dr Rodrigo Silva tomou a sua conta a de. .. doa maia Iegitimos e palpitantes in. tereaaes desta provincia, houve alguem que extranbanão o patriotico procedi.

palram aCIma da fermentação de nossos O Sr. José Marianno: - E' um me. o~ios.e vi.nganÇllS, e impon.do.se pel? me· d~lhãO de Lorra. Não rosso tolerar que rllo IDtrlDseco do propno candIdato, se para se ser agradave ao partido con. honra mais ao eleitor que dá o seu vo· servador se accuse constantemente o to que ao sulfragado que o recebe. partido liberal por culpas qu" são de

alguns de seus chefes.

Que partido! ~ ~nto do nobre deputado paulista,lem­~ u que era o Snr. 1)r. Taunay quem

de facto faUna pela bocca do repre. I8ntante de S. Paulo. Raiou lelizmente a brilhante aurora

Sem querermos tirar do facto alludi· que todo.s os e!dadllos amantes d'este elo illaçôes que de certo seriam pouco vasto palz deReJavam contemplar. bODrozas para OI dous repl'esentantes da A situação, que ha sete annos e meio nossa proyincia, admittamos por méra nos Bngellava, acaba de desapparecer bypothese que IIIlja ou fosse verdadeiro amaldiçoada pela opinião publica. o taelo denunciado.. Porisso de certo O que fizcram no governo os homens não perde o preatigio de que altamente que na opposiÇào arvoraram o estan. goza quem tão brilhantemente, repre· darte das reformas, pregando a revolta sentando a sua provincia, sollicito se contra as instituições juradas, contra o

O ::lr. Zama: - E eu hei de tolerar que V. Ex. trate um homem de bem pela forma porque o está tratando li

O ::lr. lldcfonbO de Araujo: - Abi está a união do partido. Na hora da desgraça ainda se diz isto.

O /:il" Ulysses Vianna: - O /:ir. /:ia. raiva está acima de todas as suspeitas. (Apoiado. de ambos os 18d08 da Comara.)

O Sr. J08é Marianno: - O partido liberal, de todo o pa.iz que lhe responda.

O SI'. Ulysses VIanna: - Nesta li. quidação ha muita gente que tom culpa. t HA muitcJa outrt)1 apartl:8.)

To~os fallão do rei quando estão cru .. opposH;ão e elogiam'D'o quando estão

sagrad08 dIreitos I no governo. Ao menos o orador tem

mostra em accudir, chamando a attcn· direito e a lei 'I "Ao do gúveruo, aos rcclamos de uma Atacaram o~ mais outra, cujo maiúr ddfcito II(:rá o do nllo do cidadão. ter convenientemente C8eolhido os seus Couriram do injurias e baldões 08 vul. npreacDtantcs. t08 mais salieDtel.de seu proprio partido.

E se a aU8encia do Snr. Dr. Taunay Metteram mi\o criminosa nos cofres do seio da nosoa representação, foi um puulicos para retrihuir a ebcriptores as • wontecirn~nto que vivamento irnpre"bio· I salariad08, legando aos conservadores

'·.,IIl&cicncia nucionul, é de admi· um d o fi c i t extraordinario. quo o repudiaram Cruzaram 08 braços diaute do 1\8"-118.

.,ora, ál~. clariÍl· sinlltil do Apulchú de Castru, fI U(, I:UI lima da illlprcusa, o II:U/lIrésti~o e baldo implorou proteeçl\o CID defesa do poder uinda mC8woq!lan<lo 1110 loram 8:\ vida. trancadas lU portas do l"rJa'mento. Crcnl'lllll o iniquo o vergonhoso imo

Estes m"&rn~8. pon:n, ''1uo 111:ocura- posto do vintem c, como o po)'? sc 0f' ran~ dar ao d(!.a!\etclIS~cIt.,l)rocedlmento pUZ;-SStl aoyu~amellto, ospal!lf.l ..... ào-n o do Illustro dcput,;)ú I'Or( H. I'aulo uma· c IllSanlo," o a pnta de ca interpretação Itr' I'lIr~tia pouco airo... .... ·"J'ental'arn rC6trillgil' o r(,cúrso de h a. ZII, IIOS termo . em ~l uo foi rcdi"ida b_li, . e 111·1' II s q; _ ., nll I,hrabo do .•• D 1 I-'-t ,

''1 ueUe n 'jlll:t .~e <IltIghl, não o. po · r.h caula)', umn "I gmndo carta

lid.o coherencia, porque nunca queimou o Incenso podre da ad ulaçllo e hoje co. mo hontelll, cOlldctnna a politica do ::lI' D. Pedro lI, pulitica peior do que a de 8CU pai, porque ó a politica da cor . rupção, da ruina dos caracteres' ó um homem quo tOI1l reinado a sua vida in. tClr~, cercado de ruinas moraes .

\0"C8: Oh! Oh! O ::lI' Prc~idente: - Pe<;o- no ' nobre

del'utlldo quo 80 restrinja li sua expli. eaç:\o pessoal. . U /:ir I!'errcira de Moura' - Uel'ito c o ca~o do dizer - põe ~ teu nOIll~ por hmxo c ehtarei vingado.

deram lal-cr ti~ , luvantar li' 11Inll lU! <Ia l) hUI:l'lludcs l,uL 'f' r ' . ""l1lty. " ....... . Ollnltt'l'lUlI o \

pn'('i8fJ lIa V(I~.) ~"';""\H .. h\i.1:~ \'UIOl illldr '·

U ~r J ORÓ l\larianno orgulha.se do ~on~C1to quo pOl><!a gozar o goza no paiz 11IlCII·O. Scn\ IIpolltado eolUO 11m ho.

I I lllClIl VChl'llIClltc o apaixonado, mas não ItO em mel" scrá apontadu eOlllo um idiota, illluc,,"

. I um qual'lllel' euu"u, ulUa mat",·; .. ~ I IIIIl IInlta· clIOI' llIilllblcrioK

o Sr. F~ de Moura: _ mente o pau nAo 10 comjlGe de da ordem do V. Ex. _.li

Vozea: --Oh! Oh! O Sr. José Ilarianno nAo se

muitas destas figuraa emp~ se~v.em, .á fal.ta de homena, para IDlDlsterlOS hberaes.

O Sr. Ferreira de Moura: - O . que nos julgue. PIiI

O Sr. José Marianno: - Perfeita. men te. Por duas vezC8 o nobre ex. . mstro da agricultura atirou·lhe um ~

d . I 101-ca a, cUJo a cance pode dizer que eU. não ~O~ll p.rehendc, porq ue clla e~ uma IDJurla ....

O Sr. Ferreira de IIoura: _ tem V. Ex manejado durante tOOÍ_.... J sessão.

O SI'. Jo~é. Mariaono: - ' .. e li o nobre ex·mlOlstro quer ser relpeilado, deve ter a noção do respeitll para COq

OI seus semelhantes. . O /:ir. Jt'erreira de Moura: - E' •

que V. Ex. não It,ru tido. DAo teve boQ. tem com o nobre ex·pre.idenle do coa­selho.

O Sr. Presidente: - Peço 10 DObn

deputado que se cinja á' sua explicaçJo. O /:ir. José Marianno põe o leU lIOIIt

por baixo! Pois o orador IUbecrm

com a sua responsabilidade tudo qlllll­to tem ditoi e a provaé que 010I11III­dou riscar as palavras, que, cheio de indignação, prolel'iu bootem, porqueem­bora se tivesst! IUl'tado até hoje IOd~ prazer de proferil·as, ellas siguinCUI a expressão do seu mais entranhado OOD­

vencimento. O /:ir. Zama: - Si tem esse eutn­

nhado convencimento a meu respeito, fique sabendo que eu não ganhei DUII'

ca cou.a alguma da situação que p"" sou i não levei para minha casa COIlll

nenuurua, nem mesmo uma caa&.

O Sr J o.é l\1arianno diz que" i uma allusão que não o lere. {ApoíMoo Podia dar a ::l. Ex. uma resposta JIII' offendel·o ... ~O Sr. Zama (com lorçaT:­

dal·a. O Sr. José Marianno diz que uIo d6 O ::lr. Zama (de Ilé • com .. h,m .. à.\

- NãO a dá mesUlo; não é capaz di dal-a: e sinão ...

Vozes: - Ordem! Ordem! (Ditrérentes Sra. ticputados ccroam o Sr. ~

O /:ir. Ferreira de Moura: - E com e.te partido que devia haver ve~no liberall .

U ::lI'. J osé Marianno diz que o Ser. pre.idente e os nobres deputados, zar de apaixonados, hão de ser __ munhas do pl'ocedimento que o orat..õ~ -tem tido até hoje, provocado pelos ~ bres deputados. O nobre deputado llll

atira a phra.e de que - nem glolllll uma CMa E' sCllll'ro es~e du~ode

O /:ir. Zama: - Não fOi V. Ex me atirou li iace que eu me tinha df dido e queria .agradar aos COD8C"' res? (Intc"upçõ",") A m.iuba cstatuy ~ rru não póde ser' . rcbalxada por . iIi

O ::lr. José MJ.\anno mostra que aute do ataque ...

Sr. Zama: - 9, 'i:u o leão velho. t'

O ::lI'. Jol!é 111 l': putado, que eati lia do, o orador teve ragem de dar.lh ria dar.

O /:ir. z.a deria senão um corro estu.l-

zoavl: ataql'

O o nO só Il·j J .. ) '

o SI' Bczcrm de l\Iencwtl: - Esta8 'lIcell:l1l signitieam Ullla cou_a: Ó que nllo h' rinm lugar si não ~ ti vesso (udo um taetu auterior,

O Sr Sudré: - Toda a vida o, ho­mens bri~nrlllU

O SI' 1"olicio dos l-lantos: :1>lu, o. cOl'rc li~iollario8 LriguJ'cll1 uns cum U!i outros ~

Resposta em tempo. A mentira c (scmpre a mentira en­

lumniosa c ultrajaute tem sido o meio predilecto d,c que. I.ançam mAo os nos­sos ad"erdaraos pohhcos, para allrahirem sobre nós, quando não a odiosidnde ao menos uma prevenção antiphntica. '

Ainda a "'orn acabamos do ler no . Palz , foiba quo se publica na côrte um appello a b. 111. o Imperador cUJo ~

" .1 ' nt~cnç~o c mvocaua para um artigo editOrial do .Democral.'1", periodico da visinha cidade de S. FranCISCO.

:r'ito sabe?,os.o q~e mais admirar, si a Impudencla, SI a msensatcz do arti­culista, que não trepidou um instante, em !an5ar aos ventus da publicidade, tão 11llla~esto, quão calummoso acervo dc ill\"(·rJades.

J)c'c~ria 'os a analyse politica desse artigu, me~H . \ o cowmen1ariamos si . , , por um Ulomt-.lto SI quer, palrasse so· bre nós a possibilidade de que tão ex­temporanea e monstruosa publicaç1l0 me­rece,sC, não a attenção dos poderes pu blicus, mas a de qualquer cidadão d'este paiz, que dos sete annos do ultimo do­mi"i" lib'ral só conta dolorosas recor­d "~üc>

Não; não analysarcmos semelJ,ante l',,~a cavillosamente forjada j receiam 01-a, dia contamina. Serve bem de re· pa.to ás harpias da reputação alheia.

E ' um bom prato; que se sirvam á ,·ontade.

Entretanto si o pudor, si a sensibi­lidade do cavalhciros nu. impedem de ir ao encontro de - um calhari­n e n s e - que na côrte encampou o editorial do nDemocrata" de 30 de Agosto ultimo, nenhuma duvida temos de l'azel-o com o proprio .Democrata".

O criterio e o bom sen~o, posto que não sejam monopolio de alguem, com· tudo -lota-so que estes predicados são de existencia impossivel em certos in­dividuos e até em certos agrupamentos; D·e.te caso estam os liberaes de S. Fran­cisco; elles tem a inlelicidade de ao­darem sempre espurios de sensatez e

, criterio. Os factos ahi estam, analy­semos.

,

A 20 do Agosto do corrente anno to­mou o partido conservador as redeas do governo, que por sete an.nos ~e con­servaram em poder do parhdo hberal j

a 30 do mesmo mez, isto é, dez dias d~po.is, e quando ainda, par~ no~sa pro­vmcla ao meno', nem IH~ vIa SIdo n~­meado um unico vice-presIdente, conta­nuando, por tant~,.a administração pro vincial sem a mlOlma alteração, o or­gão da politica decabida em seu artigo de fundo enxovalha as suas columnas com o bilioso vomito que se segue;

"Na posse do poder, .obJec­to desejado, Ideixam calnr os adornos c os disfarces com que

1,1Oram a eU J . e entregam-se no . 'I'ill teri3.1y. "~Jl1~ • c o r. vos,. f D-

'. quy .~,,_rla P.- eS3 ""'., .. re Dl­

\ rra es-

'Pois de­vadores II e de­t c, que

bda, Sr tcmem;

",' ,~d,,-

rumo c~tc, outros vomitos ,Ie 1ll'~O­nhl'nta balm se encontram nu citado edi­torial; mas ndo /lOS im/Jortaremus com elle~, porque "no \'Cl'l adciros logaros cO/llmuns, .edi~a. chapas quo lodud co­nhecemos.

• • I. .. umpl·c, porem, UudCI'Vnl', porque lu. d" tl'lU J"8Mo de SCO', que lodo Rfluclle e8ta,lo excessivamente rabido lI? • Ue­mOCI'ata," nada mais, nada menos .ig­nilica do quo o medo, o temol', o rc­morso de que BC ucham possuidos os homens da 8ua grey Sim, ulle8 devcm receiar, devem temer, porque muito dc­linq'lÍmm, semcando em p'ofu.no a .i ­zania e a intriga; violando e IlIudlDdo a lei; postelgando diruito8 adquiridos; COlllprotllettendo a paz publacll d'cosa cidade; e pór cumulo dc infelicidade, influindo tão perniciosamente nas rela­ções sociaes que não se pode evitar o espectaculo desolador que ahi se nota, de achar-se a popula~ao dlvididl\ em dous verdadeiros campos inimigos, Tris­te, ~orem, latal realidade I

Bis porquo toda essa grita descom­passada e inopportuna i suas tropclias remordem-lhes as cunsciellcias; cujos "cmidos procuram abafar D'esse alarido ~ontra adversurios que ainJa nem se podem defender.

Os estreItos limites d'este artigo não comportam maior desenvolviluento i em subsequentes, por&m, demonstraremos que não declamamos; assim como ana­I ysaremos a lista dos cm pregados pu­blicos, que foi publicada.

NOTICIARIO.

PreJerto ,lo elemento se .. il. - Já está em 2. discussão no Senado o projecto relativo ao elemento servil.

No dia 14 lallou largalOeDte sobre o art. 3" o eons. José Bonilacio.

D.ntro de poucos dIas será lei do paiz>

Prerogatlra do ortllmeato. - Tendo pas­sado á il, discussão no dia 12 do cor­rente, na camara dos deputadus, o pro­jecto da pro rogação do orçamento, é de crcr que hoje ja tenha a camlll'a qua­trienOlal cumprido o rigoroso dever de da~ ao governo conservador a lei de metOs.

bseolblt:a prerinclal. - E' candidato á deputado provincial na proxima elei­ção o nosso estimavel amigo, e abasta­do negociante Sr. Hermann A. Lepper.

&l. já prol'OU na legislatura de 82 e 83 a sua actividade e o grande in­teresse que toma pelos negoclos da pro­vincia, e sobretudo desta cidade, quo á elle deve o grande melhoramento pres­

tes a concluar·se. Referimo-nos ao aquedncto desta ci­

dade, para o qual poz S, S. em contri­buição os seus serviços gratuitos na Europa, e a sua bolsa na importnnte casa commercial, de que é cbete, nesta

cidade. Foi ...... ~,;;-mediante tal concurso que

a Ca~ai-a municipal se animou a levar i effeito o referido melhoramento de que

tanto careciamos. Elegendo outra vez tão prcstante ci­

dadão, podemos ficar certos de que á sua iniciativa e esforços deveremos no­

vos melhoramentos.

4:1.& (oll;err.der. - Installou-se no dia 14 do corrente na cidade de S. Fran­cisco um c1ub destinaJo para as reu­niões do partido conservador.

O c.lub tum tambem pOI' fim propor­cionar aos associado. a leitura dos j -naes do paiz o das corrcspondencias po­

.. ~cas .

E' avultado o nU111ero de cOI'religio­nario~ quo toda a noite jltll fi alli aUlue.

A i,Ma é altamente luuvavd e, dano do os ~!lrabens ali partido con8~rvador de li l' l'Rnci,co, fazemos votos para 'Iue elle ae llIal1lcnha bcmpre firme c unl<to de l1Iodo a poder derl"Ocnr pcla baio O celobro baluarte franCIScano.

Asreutilo do partldu rUlIscrlldor. - A nolicia da subida do partido conserva­dor 3S regiões do poder despertou em todus os pont08 do puiz indibcriptivel contentamentu e ardentissimo eoth,,­siasmo.

Estrondosas manitestaçõcs de jubilo foram feitas por tão auspiciobo aconte­cimento, que veio abrir uma nova él'a de paz e prospel'idade pura este i m 1'0-rio, abatido e eepesinbado pela .ituaçllo cruel e netasta, que lelizmente acaba de desappareecr coberta da maldiçAo popular

lIanlfestatlle de re;osIJo. - J!'oi indi­zivel o cOlltentamento de qoo possuiu­se a população da visinha cidade de S. Francisco ao receber a gratissima no­ticia da mudança da eitua.~o politica.

Na noute de 19 do mez .{ltimo o po­vo, precedido de uma banda do musica e ao estrugir de foguetes, percorreu as ruas da cidade, erguendo vivas ao par­tido consel "ador, ao barilo de o,tegipe, ao barão da Laguna e ao Dr. 'l'aunlly.

No dia 20 em um cor(:to elegante· mente preparado tocou d'esde as 4 ho­ras da tarde até as 8 horas da noite a musica da localidade, sendo deslumbrante a illuminação que n'ello se notava.

A's !lI,. horas da noite organisou-se uma esplendida nlllarclte auxflambeaux" e, á luz dos archotes e dos logos de bengala, percorreram a cidade mais de 300 pessoas

Diversos correligionarios nossús ilIu­minaram a frente de suas casas.

Virigiu a palavra ao povo francisca­no o nosso estimavel amigo, Vr. Poly­doro Olavo de S. Thiago, que com eUe congratulou-se por achar-.e inaugurada a situação conservadora, lorte, pujante e cheia de vida.

Nas faces ão corêto lia-se o seguinte: Viva o partido conservador! Viva o Barão de Cotegipe!

Viva o ga binete de 20 de Agosto! Viva o Dr. Taunay!

Podemos dizer sem exageração que queimarão se nas duas noites de 19 e lO cerca de 200 d uzias de foguetes.

Reinou em toda essa festa muita or­dem e inteira paz, de modo que os ad­versarios não se podem queixar de fal­ta de generosidade dos vencedores para com os vencidos.

Honra ao partido conservador de S. Francisco!

Cusa tedio. Reconhecendo que tinha sido infeh,. na nomeação de um anal­phabeto para o cargo de secretario, a maioria da camara municipal de S Francisco reuniu-se no dia 24 do cor­rente e corrigiu o erro em que cahira. J!'oi nomeado outro cidadão para subs­tituir aquelle.

A mania de fabricar eleitores vae até o ponto de nomear-se um individuo que não sabe lêr e escrever para um cargo importante! . ,

Quer o publico a prova? Logo depois de feito aquella desastrada

nomeaçãO, um amigo nosso pediu ao novo secretario por certidão ,'erbo ad \ erbum o theor da acta, e no fim de cinco dias o secretario declaron ao re­querente em preseoça de duas testemu­nhas que não entrcgava a potiçllo e que elle requeresse ao presidente da camara I,

A certidão foi negada porque o no­meado nito sabe ler e escrever; esta é a verdade.

O g r a n d e partido já sente a falta de pessoal babilitado para os cargos publicos!

Que vergonha! MaMcm vir gcnte da ch i 11 a O 'luO resta é bagaceira

3. U' nO Paiz" inq".ttante .iornal 'tUI)

se publica lia CÔI t(·, <!Xtr")'i",,, •• 1. 10-

guint~1 noticia,: 111 ••• 'nla.

Dlltal ntó !l. d" correntc A. 10lh61 que recd)(>mos lI~'J a,linn­

tam noticiai I'0litieús impurtallt" • . Comtudll, entre as n~ticia. I,)(""c! ,11\

imp),én~a do Buenos Ayres cllcunl"i"",. uma quo nos intr),ClIMu.

Viz a "Naciull" que o nosso con8ul OlO lluonos Ayrc8, o l~r. A,lrillu Chaves, recebeu do llrazil um telel!'·"lOIlIll di­zendo quo a qucoti\o d.1 ~lis~õ('s cstá quasi arregladll, tI.'ndq .ido u :-ir, Cote­gipe muito felicitado por i •• o.

A .Núcion" accrCII~nta quc, IICgundo informaçõel particulare. póde, corrobo­rar a noticia quanto ao arreglo .atisfa­torio dos Pleliminarca' da lolu';"o defi­nitiva.

--->

NIlS folbal do Prata encontrámol os seguintes.

TELEGRAMlIIAS ?!IADRID, 4 de ~etembro, Ao saber-se aqui, {l0r um de'racho

de Berlim, o desmenhdo da occul,ação de Yap pelos hespanhóes, houve grande emoção entre o povo.

Uma multidllo enorme diri~io -.e á embaixada allemA e, .pezar da inter­venção da policia, conseguiu "rrancar a bandeira da IcgaçAo e lazel·a em pe­daços.

O enthusiasmo popular chegt)u 80 seu auge; a agitação augmenta.

- 5, de manha. Reina grande excitação pelas noticias

recebidas das Carolinas. Um navio de guerra hespanhol chegou

á ilha do Yap a 2l do mez passado, prompto a occupal-a.

Não tinha, porém feito todos os parativos nece.sarios para o d --- .. \.. das tropas, das quaes se ~13uns otficiaes heepanbóes, 24 .:~ mesmo mez, .. 7 horaa chc"'ou u.:Ja ca:":9:ira allemL da tora imprcpr' noite, o~oo_ dante desemba com um ~ soldados de marinha e arvorou em a bandeira aliem!.

Os ofliciaes hespaehóea protestarlo contra esta maneira de proceder doa allemães, mas estes recusaram retirar-ee da ilha.

Os hespanhóes telegrapharam para :1>ladrid, pedindo intltrucções e temendo que hou vesso em conflioto em Yap.

Reunio-se o coneelho de miniatroa e foi communicada ao rei Alfonao .ta situaçAo critica. S ... Mageet.ade reepDa­deu que ehegará aqui amanha.

Neste momento a excitaçAo popaIar é extraordinaria. _ '

O povo, em graíide m .... reuni .... em Irente áembaixada alleml; ....... de assaltar o ede6cin, ~u O escudo allemilo e UTUIoIHI palie ruas até á Porta do Sol, e ali, ~ do Ministerio do btenor, 1an90u-1be o logo, &oI gritoa de: .AhaiEo .AI ...... nha!"

Depois deete d-"lo, • popI'~. dirigio-se , emheiF!'k ~ ~ ..;. trencticol vivas' l'riIDca. ..~

Temendo-se um ooalie&o -_ . - • i trop~ receberam 4II1h. -!li., ., 1 • . mulhdilo. ~ .

A situaç&o égray __ ; , t C,p, __ revolta a cada _ te

O conselho dea ponder a coueIiII! , . .. . nador de Y _p • . tes doe navioe de cstacionadoe terem sabido 0_1'4";

Coalirmam .... esquadra allema Carolinaa.

- á. Aprar­Hontem d .....

pela epidemia ela - ti, Fo~mdS~~

o. mO\'eis da ela fJ A indignaçlo . .

OO

Vll

ln lA

r

~

;; 3 ~

c ~

:s

(j3 ..

~

c =

t:\ -_. - = f""\ _. C

=

= -•

-",. .. ... ,... .. 111 ~. .. • •

• I- ii' .... ~

~ • • ... • ... .. .... co

. • W