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PBECOSr MO RIC«500 ESTADOS....«600 ANNO XXX RIO DE JANEIRO, 1 DE NOVEMBRO DE 1933 N. 1.465 Mais vale a força do que a elegância ymfgk Tada por todos os rapazes do logar. por causa de sua deslumbrante ^^^^^^^mmK^~-^mW , S[jl¦ belleza. Immediatamente o fidalgo se approximou da pastora com muitesmesu^^^^^^_SS^~--i Vi<««M ras curvando-se deante delia, graciosamente. Seguiu pelos campos a pastora,__jf « m jfmr c]ue precisava voltar para casa, porque estava ameaçando tempestade. Pelo IM l I caminn° ° fidalgo of ferecia os seus serviços, declarando que. para lhe ser agra- t^A^lA r~—- ^K Ht__ 9davel. seria capaz de remover céos e terra... José. o pastor, via aquella scenaSsetóT^ t_ü I f^ %. Com esPanto- Mas, a ponte do caminho tinha desabado. Como é que a pasto-\\$&^*^ K>./ \ I ra navia de atravessar o rio? O fidalgo não tinha força para carregal-a. nem ti- \_^g^^sã_^ v AJ *J'~ \j^a coragem de estragar a sua bella roupa. Foi José que carregou a pastora."**-—- ^^*»»-_.i—jfrje^ E o fidalgo, que tinha feito tantos offcrccimentos, ficou com cara de tolo. Pãndareco, Parachofllic c V UVRO DE INTE)R_*"teANTISS_V__Í ÈJTENTURAS ESCRIPT0 © JlXtTSTRADO POR iralata A' VENDA NAS LIVRARIAS E BANCAS DE JORflAES PREÇO: 5$O0O MAX YANTOÜ

ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

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Page 1: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

PBECOSrMO RIC «500

ESTADOS....«600

ANNO XXX RIO DE JANEIRO, 1 DE NOVEMBRO DE 1933 N. 1.465

Mais vale a força do que a elegância

ym fgk Tada por todos os rapazes do logar. por causa de sua deslumbrante ^^^^^^^mmK^~-^mW, S[jl ¦ belleza. Immediatamente o fidalgo se approximou da pastora com muitesmesu^^^^^^_SS^~--iVi<«« M ras curvando-se deante delia, graciosamente. Seguiu pelos campos a pastora, __jf «

m jfmr c]ue precisava voltar para casa, porque estava ameaçando tempestade. PeloIM l I caminn° ° fidalgo of ferecia os seus serviços, declarando que. para lhe ser agra- t^A^lA r~—-

^K Ht__ davel. seria capaz de remover céos e terra... José. o pastor, via aquella scena SsetóT^ t_üI f^ %. Com esPanto- Mas, a ponte do caminho tinha desabado. Como é que a pasto- \\$&^*^

K>./ \ I ra navia de atravessar o rio? O fidalgo não tinha força para carregal-a. nem ti- \_^g^^sã_^v AJ

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^^*»»-_.i—jfrje^ E o fidalgo, que tinha feito tantos offcrccimentos, ficou com cara de tolo.

Pãndareco, Parachofllic c VUVRO DE INTE)R_*"teANTISS_V__Í ÈJTENTURAS ESCRIPT0 © JlXtTSTRADO POR

iralataA' VENDA NAS LIVRARIAS E BANCAS DE JORflAES — PREÇO: 5$O0O

MAX YANTOÜ

Page 2: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

D TICO-TICO — Z- l — NoveinI.ro -, 1933

GUI 1M SAI K 011-11200 VALIOSOS E MAGNÍFICOS PRÊMIOS OFFERECIDOS POR

BISCOITOS JLYlwIOR_á Ltd..Com a apresentação, neste nu»

mero, do tradicional e GrandeConcurso de Natal, O TICO-TICOencerra, com chave de ouro, asérie annual dos seus torneiosextraordinários.

Se os concursos de Férias, SãoJoão e Independência alcançaramêxito magnífico, que dizer, então,deste certamen extraordinário emque.dentre os duzentos estupendosprêmios a serem distribuídos emsorteio entre os concurrentes aque foram gentilmente offereci-dos por Biscoitos Aymoré Lida.se destacam duas elegantes e soli-das bicycletas e duas optimas ma*chinas de escrever portáteis I

Neste certamen permanece oexcellente systema posto em pra-tica no Concurso da Independênciae que deu tão grandes resultados.Assim, os duzentos prêmios aserem distribuídos em sorteioserão divididos em dois grupos»100 prêmios destinados aos con-çurrentes e 100 prêmios desti-nados ás concurrentes,

A SOLUÇÃQ

No próximo numero, O TICO*TICO publicará 5 fragmentos daum quadro interessantíssimo, e,devidamente recompostos essesfragmentos, deverão, em seguida»ser collados no

MAPPA

que se vê ao alto, na pagina se»guinte. Este mappa, portanto,deve ser cuidadosamente guar-dado pois, como viram, além danelle serem collados os 5 referi-dos fragmentos que formarão asolução deste certamen, deveráainda vir no mesmo, no logar

competente, á inse__pçao do con-currente.,

PARA SE CONCORRER AOSORTEIO

Qualquer leitor d'0 TICO-TICO poderá concorrer ao Gran-de Concurso do Natal (não pre-cisa ser assignante) com' uma oumais soluções, desde que preen-cha rigorosamente as formalida-des exigidas.

Só entrarão em GOi-teio as so-iluções certas e que contenhambem legíveis, no logar compe-tente do mappa, o nome e resi-dencia, tudo por extenso.

E' tambem indispensável que asolução deste concurso venha se-pai-ada de qualquer outro ou col-laboração, e que por fora do en-veloppe venha a indicação de"Grande Concurso do Natal".

As soluções que vierem fora doprazo estabelecido, embora certase obedecendo a todas as condiçõesexigidas, não entrarão em sorteio,

O ENCERRAMENTO

O encerramento do GrandeConcurso de Natal será no dia 11de Dezembro, segunda-feira, ás16 horas. Ás soluções devemser enviadas a esta redacção —•Travessa do Ouvidor, 34 — Rio.

OS PRÊMIOS

Publicamos, a seguir, a relaçãodos duzentos magníficos prêmiosa serem distribuídos em sorteiopublico. Estes prêmios, offereci-dos por Biscoitos Aymoré Ltda.,serão distribuídos, como disce-mos, em dois sorteios: 100 pre-mios para os meninos e 100 paraas meninas.

Eis a retaçãoi

PRÊMIOS PARA MENINOS:

tf, Bicycleta — Prêmio "Cho-colate-Crcme" — Aymoré.

2.°, Machina de escrever "Ju*nior" — Prêmio "Mel" — Ay-more.

3.°, Relógio — Prêmio •Coco'*Aymoré.

4.°, Par de patins — Prêmio"Maizena" — Aymoré.5.°, Fardamento do Exercito -—

Prêmio "Sortidos" — Aymoré.6.°, Machina Photographica —•

Prêmio "Cream-Crackers" — Ayimore.

7.°, Caixa de Ferramentas —<Prêmio "Petit-Beurre" — Ay«more.

8.°, Automóvel — Prêmio "Al»,phabeto" — Aymoré.

9.°, Barata — Prêmio "Dis.e_-;tivo" — Aymoré.

10.°, Tot-Bit —- Prêmio "Gem"Aymoré.

11.°, Patinette — Prêmio "Lei-te" — Aymoré.

12.*, Batalhão — Prêmio "In-»digena" — Aymoré.

13.°, Estrada de Ferro — Pre-mio "Palmyra" — Aymoré.

14.°, Rema-Rema—Prêmio "31"*•— Aymoré.

15.°, Velocípede — Prêmio "Le-mon Nut" — Aymoré.

16.", Schooteira — Prêmio"Queijo Rico" — Aymoré.17.°, Bola de Football — Pre*

mio "Ginger Nut" — Aymoré.18.°, Ping-Pong — Prêmio "Ca*

rioca" — Aymoré19.°, Caneta-tinteiro — Prêmio

«Réco-Réco".20.°, Caixa de construcção da

madeira — Prêmio "Bolão".21.°, Tiro ao Alvo — Prêmio"Azeitona".22.°, Caixa com^SOO bolas da

gude de côr — Grêmio "Lam-parina".

23.% Boliche — Prêmio "Ju-Juba".

24.°, Espingarda — Prêmio"Chiquinho".

25.°, Assignatura annual d'0TICO-TICO.

E mais setenta e cinco prêmio*consolação.

"PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA", livro para as creanças á venda.»

Page 3: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

1 ^— Novembro — 1033 -.3- O TICO-TICO

.'¦v-.v.-.-w%"uvvlV%"J^JVA,v%'uvv-^

H

I

(Collar aqui os 5 fragruuntoique apparccerão no próximonumero e que. devidamente re-compostos, formarão a solução

exacta deste concurso), .

GRANDECONCURSODENATAL

Quando o concurrente fôr menino,devera riscar o nome menina e ocontrario quando o concurrente £ôr

menina.

NOME LJd '••: BJSi tífJü [•-"•« t*-»j ií_« >*:

.#: ;»_»j :? »; :• •_ ttjftí \fJti '¦*¦'-

i 3IENIN0J

\ MENINA .

i-tU-íV» ¦ • • • ^ _• * -&J& ;«_»j 'Aj£ :• ». [futí -•¦•- • •' -¦ ¦•- ¦*¦•-

ESTADO .. ... .. ... -... ». ..

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íEsíe mappa deve ser cuidadosamente guo.rdo.4o para nelle serem coitados os 5 fragmentos que apparecerãono próximo numero d'0 TICO-TICO, e no logar competente o concurrente declarar o nome e residência*

PRÊMIOS PARA MENINAS: 9.°, Carro Rema-Rema — Pre- mio "Amêndoa Nut" — Aymoré.mio "Zoológicos" — Aymoré.

10.°, Caixa com apparelho parachá — Premio "Pérolas" — Ay-more.

11.°, Caixa com apparelho para3.», Machina de escrever "Ju- Jantai\- Premi0 "Osbo™e" -

jnior" _ Premio "Chá Rico" — Aj™oré" ....Aymoré 12-°' Caixa com mobília para

4»., Rèlogio-pulseira - Premio Wa*Q " Premio "Saude" — A^•"Champagne" — Aymoré.

l.°f Elegante Bicycleta — Premio "Cream-Sandwich" — Aymore.

2.°, Linda e grande boneca -Premio "Marie" — Aymoré.

more.

17.*, Boneca muito bonita —•Premio "Cream Wafers" — Ay-more.

18.*. Elegante piano — Premio"Carioca" — Aymoré.

19.». Patinette — Premio "Lili",20.", Jogo de Ping-Pong — Pre-

mio "Zita".21.% Machina de costura —

Premio "Chiquinho".22.*-, Caixa com Bebê e suas

6.*>, Par de patins — Premio 13-°» Elegante Velocípede roupinhas — "Faustina"."Água" — Aymoré. Premio

"The Dansant" — Ay- 23.*. Assignatura annual d'06.». Automóvel— Premio "Com- moré- „ . , TICO-TICO.binação" — Aymoré. 14-°« Carrinho para boneca 24.\ Assignatura annual d'0V.°. interessante "Bebê" (dos Premio

"Coco-Brasil" — Aymoré. TICO-TICO.iodemos) — Premio "Araruta" 15.°, Caixa com estojo para 25.°, Grande bola de borracha*¦— Aymoré. costura — Premio "Lusitanos" de côr — Premio "Zé Macaco".

8.°. Barata typo menina — Pre- Aymoré. E mais setenta e cinco prêmios-•nio "Chocolate" — Avmoré 16.", Bebê de celluloide — Pre- de consolação.

peça ao papae o livro "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.

Page 4: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

GRANDE CONCURSO DE NATALn_Eiue»s pd_m___ mimmm

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5, "Sortidos" — Aymoré 1 ^_^^_tSS_fef *7* "Pctit.-tfeurre'' «-» A_n«n& ||i_.iiiiniii i«— ifc

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"Indígena" •*- Aymorí

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Page 5: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

GRANDE CONCURSO DE NATAL'1»_.EAl.<)S PARA _AI__.__.A_.

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24' — Assignatura annual d' O Tico-Tico25* — Zé Macaco 21" — Chiquinho 20- — Titã

Page 6: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO 6 — 1 _ Novembro —-1033

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A gravura que «lil este 4 uma reproducclo *_ocia do novo livro da BIBLIOTHECA INFANTIL d'0 TICO-TICO. Ouem o ei»creveu to) JOR AC Y CAMARGO, uma dai expressões mau altas da Biererura nacional contemporâneo. MONTEIRO FILHO.que o illualrou, |è e um nome consagrado, entre os Joven* desenhistas do paiz. A obra è uma das mais encantadoras e tina*

Sue a tnieUigencia, • graça • • vivacidade das creanças fé Inspiraram a um espirito cultivado e observador. "PAPAE" tem a*

luslrações mais suggesiivas, ai historias maia bonitas • oi ensinamento! mais Interessantes que se possam imaginai. Sâo verda-deirasliçôes de cousas. dadas de maneira engenhosa e amahento. £ oro trabalho que honra a BIBLIOTHECA INFANTIL d'0TICO-TICO. pelo cuidado da Impressão, o bom gosto das .Ilustrações. * perleiçSo lilerana e a delicadesa do iexia_ Não privoos seus filhos do encanto deale livro alegre, «adio • fnslructivo. PEDIDOS Á BIBllOTHECA INFANTIL dO TK.O-TICO

TRAVESSA DO OUVIDOR. 34-RlO'—PREÇO £M TODO O BRASIt 3S000 '

LIVROS DA MESMA SERIE, JÂ PUBLICADOS • "CONTOS DA MA. PRETA", de OsWdo OHco. "NOMUNDO OOS BICHOS", de Carlos Manhõ.si "RECO-RECO,

BOLÃO E AZEITONA", de luij Sa; "CHIQUINHO dO TICO-TICO". o*e__oi Inlontís, "QUANOO O CÉO SE ENCHE DE BA-IÒES._". de leonor Posodo. "HISTORIAS MARAVILHOSAS*, de Humberto de Campos. "MINHA BABA", de J. Carlos. "ZE-MA-

CACO E FAUSTINA", de Alfredo Slorn. "PANDARECQk PARACHOOUE E VIRALATA". de Mox Yonlc.li. ————

Page 7: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

Redactor=Chefe: Carlos Manhães — Director=Gerente A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno, 255000; 6 mezes, 13$OÜO; — Estrangeiro: 1 anno. 60$000; 6 mezes, 35ÇUOO. As assignatura»começam sempre no dia 1 do mez cm que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A COUREò-PONDENCIA, corno toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser íeita por vale postal ou carta com valor declarado), deve

ser dirigida á Travessa do Ouvidor, 34 — Rio. Telephone n. 3.4422.

GcOQfi^m1t*mmmm\ ^P -^^^S ^

Hg-dsEKci UOL) O

POR QUE SE BEBE ÁGUAMeus netinhos t

Vovô tem dito a vocês, era varias palestras,jque a água, como o ar, é necessária á vida, em qual-quer dos ramos da Natureza. Para a vida dos ve-getaes, como se sabe, é ella tão necessária comp oar. Na vida animal, então, a água é um dos ele-mentos indispensáveis. »

São muito raros os animaes que possuem acuriosa particularidade de se privarem da água.O homem, o cão, o gato, o cavallo, as aves, os pro-prios vermes bebem água, uma, duas, varias vezesao dia. Nos dias de calor, então, a sede augmentae o homem, como quasi todos os animaes, ingeremaior quantidade de água. Mas os meninos talveznão saibam por que se bebe água, por que razão ohomem e quasi todos os membros da grande familiaanimal têm sede. No emtanto, a razão de ser dessehabito é de bem fácil explicação. A água é neces-paria ao organismo, á combustão que sempre se

opera no corpodos animaes. Aingestãoda água esfria,acalma a for-midavel foguei-ra — pode-seassim dizer —que é a diges-tão dos ali-mentos ingeri-

ESTA' PRIMOROSO

o numero de amanhã d'0MALHO, impresso a eô-res e contendo leitura va-riada e illustrado,, além dedois supplementos de mo-

das e novidades.

?*>

?

dos, que é a continua cirtalacão do sangue. Comovocês sabem, a água contém grande quantidade deoxygenio. Este corpo é o grande agente do carho.no, que é produzido no corpo humano. O ca'or queo carbono produz no corpo humano e no dos outrosanimaes reclama a água, produz em todos sede,vontade de beber água fria, tanto mais pronun-ciada quanto mais elevada fôr a temperatura docorpo. Eis por que se bebe água.

Vovô disse que quasi todos os animaes bebemágua. Alguns ha, como o macaco, e vários outros,que poucas vezes procuram a água. Mas 'essesmesmos absorvem a água, pelo corpo, em fôrmade vapor. O camelo possue o dom de arma-zenar a água, como os alimentos, em determinadaspartes do corpo, durante vários dias.

A rã, que commummente vive dentro d'agua,pode durante muitos dias ficar em logar enxutosem beber água, graças á faculdade que possue deguardar humidade na pelle que lhe cobre o corpo.Outros animaesexistem que «*<£<»<&^<$><&*$<s><£<$>^<£^-$

como a rã, tam-bem passarasem beber águamuitos dias,mas possuema s qualidadesdaquella.

*>4

O MATADOR DE OURO •

é o nome do novo roman-ee que O TICO-TICO, logoque termine a publicaçãodo "Pássaro de Aço", es-colheu para leitura de seus

queridos amiguinhos.

V ô V O ? ??<3*-«*$*$<&«>^<$><3>

esta a venda o livro "panda reco. parachoque e viralata".*,

Page 8: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO

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— 8 1 — Novenibro _r?J_933

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Azeitona estava fazendo cumpras no armazémde "seu" Parafuso. Por um pequeno descuido, o pre-tinho bateu numa lata que cahiu estrondosamente nochão* Azeitona pediu mil desculpas, mas o "seu"

Parafuso, que é um homem de maus bofes, não quizsaber de nada e. agarrando-o pelas orelhas, deu-lhet,uns cascudos.

O pretinho, todo choroso, dirigia-se para casae, no caminho, assaltou-lhe a idéa de vingar-se* Seibem pensou, melhor, executou. Aproveitando a oocasião em que

"seu" Parafuso, todo atrapalhado,despachava a freguezia. Azeitona vendo um viralataque estava estacionado na porta do armazém, amar-rou-lhe na cauda um forte cordão, cuja ponta o pre»to prendeu num pequeno caixote sobre o qual esta-vam.empilhadas, artisticamente, diversas latas.

Depois tratou de pôr-se longe, afim de apreciayo espectaculo sem que lhe corresse perigo algum.{Acabando de servir a freguezia "seu" Parafuso,que não supportava cachorros, vendo na porta doseu armazém aquelle rabugento viralata, muniu-sede,um pau e enxotou-o. Na fuga. o viralata, arras-tando comsigo o caixote, fez cahir a pilha de lata»que se espalharam pelo chão do armazém."Seu"

Parafuso só faltou arrancar os pouco»cabellos que tinha na cabeça» Indignado apanhou to-das as lataa a pensar que isso só podia ter sido artifmanha do preto.

; De longe, Azeitona gosava a sua víngançay

*PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA". interes.anti»_mM aventura., á venda em todo o Bras-J

Page 9: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

% imk Novembro ssà 1933 *~ 9 — O TICO-TICO

Massacrando a cabeça

Explicação: — Recortar tudo e collar em cartoli-na como de costume, e unir o eixo X no ponto indicado,depois de preso no ponto A.

Um leve movimento de yae-e-vem dará a Tmpres-- são do homem martellando a cabeça do filho com um

^mmimm^mmmm—s—<—^—^mt——* ———«—n^——¦— ih.m«i. ,^^mm*m—m^^—^—m—^^~mmmm——*

COMPRE O LIVRO "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA. Preço 5$000-

Page 10: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-Ti C O 10 — Novembro — 1933

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QAVETINHA DO SABERt*»^W>/V^W*/WWW>

« <í> <£ s; <J> <-; <J> <•> <s> <««• >»<•> A BONECA <S<-*• <$>«S: ^ <*><*><$> <$><$> <*><*> <-*>

A boneca é umaidas mais imperiosasnecessidades e aomesmo tempo um dosmais c n cantadoresinstinetos da infan-cia feminina.

Vestir, c n f citar,despir, tornar a ves-tir, ensinar, ralharum poucochinho, ani-mar, cantar, craba-lar, fazer dormir afi-gurar-se que um ob-jecto qualquer é ai-guem, eis resumido ofuturo da mulher.

Sonhando e laga-rclando, fazendo eu-xovaezinhos, cosendoveslidinhos, fraldas,camisolas, camisi*nlias e cueiros, a cre-anca passa a ser ine-nina, a menina a sei'moça, a moça a sermulher. O primeirofilho é a continua-ção da ultima bo-neca.

Uma menina semboneca é quasi tãoinfeliz c tão comple-tameníc i m possívelcomo uma mulhersem filhos.

Victor Hugo

A água do marapaga muito melhor

o fogo do que aágua doce.

A duração de umarosa, com viço, pôdevariar dc seis horasa seis dias.

No nosso systemaplanetário exis temoito grandes planeltis

vinte c sete salil-les.

A Terra move-secom a velocidade devinte e nove kikmiotros c meio por se-guiido.

Af.

Os gatos têm ]azeitonas uma ten-dencia irrcsislivel.

As limonadas min-ca devem ser prepa-radas em vasilhas dcestanho ou dc lalão.

Abomines u men-tira.

JA. ... ....

O pardal come, pordia, cerca de 600 in-«sectos.

Um kangurú quan-do nasce é do tama-nho do dedo pollc-gar de um homem.

Só um terço dapopulação do mundoé que é de côr bran-ca.

Um homem mor-rerú por falta de arem cinco minutos;por falta de somno,cm dez dias; porfalta d "água, numasemana; por falta dealimento, em espa-ços variados, confor-me as circumstan-cias.

Os armênios fes-tejam o Natal a 18de Janeiro.

O c h rysanthemo,flor natural do Ja-pão, serve de emble-ma imperial.

Menino! Ha umaentidade em ti mes-mo que exerce acti-va vigilância em to-das as tuas acções.Essa entidade é unijuiz incorruptível esereno, Chama-seConsciência.

deslocamento de ar éque produz os ven-tos. Os ventos po-dem ser regulares,periódicos e locaes.

As serpentes nãotêm ferrão, como asabelhas, pois não pi-cam a sua victimamas sim a mordem,inoculando-1 h e umveneno terrivel quesahe das presas porum orifício que secommunica com abolsa do veneno.

A massa atmosphe-rica procura sempreequilíbrio e ar, as-sim, se desloca doscentros de mais ai-ta para os de maisbaixa pressão. Esse

Os ttbcessos sãocausados, em geral,por alguma pancada,pela introducção dealgum corpo e::tra-nho nos tecidos mus-culares, ou em con-seqüência de algumaenfermidade grave.

O N 6

Nunca viste o Ingá formosoNa sombra amena do rio,No seu favo saborosoEm linda manhã de Estio?

A canoa vae descendoDa .Villa p'ra o Rio Novo,E já vem amanhecendo.Para a missa segue o povo.

No arraial começa a vidaDoce e plena de poesia,A villa é toda floridaPois é o mez de Maria..,

Passa um velho com a sacolaE o seu cajado na mão,Elle vae pedindo esmolaCom a paz no coração...

E num chalet côr de rosaBrincam quatro creancinhas,Qual dellas a mais formosaDeixando ver as perninhas..

Mimi, Julia c LafayelteWashington, o pequenino,Todos elles pintam o seteE da infância fazem um

hymno...O papae festa trabalhando,A mama eslá cosendo,O sabiá eslá cantandoVem a lua apparecendo...

Desce a noile e o firmaincnioNum manto todo estreitado,Traz a paz ao pensamentoE ao arraial socegado...

Nunca visle o Ingá formosoNa sombra amena do rio,No seu favo saborosoEm linda manhã de Eslio

O LEÃO E O RATO

Erasmo Braga. Leitura IIISerie Braga.

MOP«AL:

Favores quantos puderdesPrestai sem olhar a quem;Que vezes o mais humildeValer ao forte não vemiAs provas desta verdadeE' fácil multiplicar:Mas basta para meu fitoUma fábula narrar;

FÁBULA:

Do solo um ratinho, ás tontas,surdido do leão ás patas,generoso, como sempre,se mostrou o rei das mattas.

Deu-lhe a vida; mas sem prêmionão ficam taes benefícios.Suem diria que um ratinhono leão prestasse officios?

Succedc que em certa .redeum dia o leão cahisse;não poude desvencilhar-se,por mais que em fúria rugtsse,

Mas mestre rato, ncudiiulo,tanto c'os dentes roeu,que, uma das malhas soltando« rede toda rompeu.

Podem tempo e paciênciamais que fúria c violência.

(Adaptado)Julia César de Marco \ Barão de Paranapiacaba

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Em certo dia, sa-hiram juntas a pas-seio, para um logar,onde havia uma gran-de festa, a "Scien-cia", a "Fortuna", a"Resignação" e a"Honra".'

Em caminho disse"Sciencia": amigas,como pode dar-se ocaso de nos perder-mos, umas das ou-trás, vamos desde jácombinar o logar on-de devemos nos en-contrar de novo por-tanto, se nos perder-mos, vocês me en-contrarão no gabinc-te dc estudo daquellevelho medico dr. X,que é um dos meusbons e velhos ami-gos".

A "Fortuna" disse:"Eu irei esperal-agno luxuoso paláciodaquelle grande e po-deroso millionario, aquem sempre acom-panho e com quemquasi sempre meacho".

A "Re signação",por sua vez, tambemdisse: "Eu estarei napobre e triste chou-pana daquelle bomvelhinho, com quemvocês sempre me temvisto, e que, sem já-mais soltar uma uni-ca queixa, vive hatantos annos, soffren-do os horrores desua negra sorte, sem-pre adversa c impie-dosa e carpindo assaudades cruéis deifin enle querido, quepartiu para nuncamais voltar".[• • • t » • • •

Ao notarem, por-rém, que a "Honra"se conservava cala-da, perguntaram-lheias outras: — "E tu,amiga, onde te en-contraremosV

Ella, baixando tris-lemente a fronte, res-pondtu-lhes: "Quemme perde unia vez.nunra mais me cn-

rara..."

O paiz onde exia-tem mais cegonha!é a Hollanda.

-\ uwviv^wv' *w A^^^^AArtAArtl^rt^vvvvwvvww"PANDARECO, PARACHOQ.UE E VIRALATA", livro para as creanças á venda.

Page 11: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

i m Novembra tu 1933 -- li-»- O TI C &"mfl i t. O

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX(Desenho de Pat Siiíliran — Exclusividade do O TICO-TICO para c Brasil)

-" Já se passou uma a-» .ainda vestígios do '¦.. ..de deslindar csss caso. %,.descobre pegadas de burro na areia do caminhojíemana — dizia Gato burro roubado! — Você. Descubra tudo de uma vez f Seguíndo-as. verificou que era um garoto que jogav»Felix—e não descobri... como cão policia!, tem... E Gato Felix. sem esperar,... malha com uma ferradura!

sk t ,z S«r

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'-";'

Desanimado, voltou mas não per- De lente em punho. Gato Felix pro- Era dado momento, viu sobre uma parede, aideu a esperança de descobrir o burre curava descobrir qualquer vestígio, qual- sombra de um burro. — E' agora! — eaçlad».roubado, quer pegada no chão,- mou.

j^^-^C^S^ fr^g jÉàaA ^^^'^E, girando um laço. la laçar o

liurro quando verificou, desolado.,que a sombra...

„ . .era a de um pobre homem que. com dorde dentes, estava com os aueixos amarra-dos.

— Vou armar um laço! — exclamouGato Felix. O burro ha de vir comer o ml- ilho do sacco.

[y\ /l ^ S ^é^m\mf

Armado o laço. ficaram Gato Felix e o cãoPoliciai â espreita. Mas em vez do burro appa--

jeceu uma gallinha que. ao9 vôos. procurava...-

... .alcançar o milho. — Gato Fe-lix. indignado vae enxotar a ga-•linha e câe. vlctima do...

... próprio laço aue armara para apanhar tburro.

(Continua no próximo numero)PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA" - AVENTURAS INFANTIS. LIVRO A VENDA. Preço 5$000»

Page 12: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO r- 12 — 1 _ Novembro —. 1933

OARtA IRlMTr^A/1 ATÍOA

aIügoQ viV SE^ra* aicXtTno Ha

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^ LHE /#/TR ElE^iS.

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* [r™^ E ,feco T(?^^°LO n- DE o dia seGuiMTel

DA ^ ^IVIITA " O

m fe°Pixo

Não ha xousatauxfr

A postos, meninada! Outra carta enigmática para pôr á provaa capacidade decifradora de vocês! E' fácil e vale a pena decifral-ae mandal-a á redacção d'0 TICO-TICO porque os decifradores queassim fizerem entrarão em sorteio para o premio de um rico livroillustrado de historias infantis.

As deccifrações devem estar na redacção d'0 TICO-TICO até odia 27 de Novembro próximo.

Damos a seguir a decifração da carta enigmática publicadan'0 TICO-TICO de 20 de Setembro:

"Chiquinho amigoChiquinho, meu camarada,Tenho uma cousa a falar:A Lili, prima querida,Quer aprender a bordar

Hoje falou-me pedindoUm bello livro comprarE eu comprei um bem bonitoChamado ARTE DE BORDAR.

Jujuba."

No sorlcío que procedemos entre 1807 concurrentes foi premia-da a amiguinha:

MARIA MOEMA MARSIAJ DE OLIVEIRAresidente á Rua Ramiro- Barcellos n. 1G60. em Porto Alegre, Estadodo Rio Grande do Sul.

tantoTão ha ucousã-qué^tanto rèpu-gne aos homens como o pedir,E' tal esta repugnância, que nemo sangue a modera, nem o amora facilita, nem ainda a mesmaambição, que é mais, a vence,Deixar é grandeza, pedir é su-jeição; deixar é desprezar, pediré fazer-sa desprezado; deixar ôabrir as mãos próprias, pedir ébeijar as alheias; deixar é com-prar-se porque quem deixar livra-.se. Pedir é vender-se, porquequem pede captiva-se.

Deixar, finalmente, é acção daquem tem; pedir é acção de quemnão tem. E tanto vae de pedir adeixar quanto vao de não ter.a ter.

A palavra mais dura de pro-nunciar, e que, para sahir dabocca uma vez, se engole e afogamuitas, é "peço". Finalmente, ésentença àntiquissima de todosos sábios, que ninguém comproumais caro que quem pediu.

Quem para dar espera que lhepeçam, vende; e quem pede paraque lhe dêem, compra, e pelopreço mais caro e mais custoso,

Padre Antônio Vieira

A PRUDÊNCIASanto Deus!!!... Lá se foi

o querido vaso da mamãe! — as-sim exclamou o Juvenal, pondoas mãos á cabeça.

A pequenita Olga, cabellos lou-ros, olhos castanhos, estava quenem podia falar de tanto chorar.

Coitadinhos! Como estavam af-flictos!...,

Nesse momento chegou a mãe,Vendo aquella scena, ficou bas-tante contrariada, pois perderao seu rico vaso que pertenceu aum seu antepassado.

Mas olhando para os pequeni*tos, teve dó delles.

Pobrezinhos! Tremiam dasusto e desapontamento. Compre-hendendo o quanto soffriam, dis-*se-lhes apenas:

Meus filhos, se não andas-Seis correndo, não aconteceria(Isso. Quem não tem prudênciasoffre muitos dissabores, disse-lhe, terminando, a boa progeni-tora.

Os dois traquinas emendaram-ce. Agora seguem á risca os con-selhos da boa mãe.

Honorio Rangel de Moraes-- — — --------- --"--'•'-'?-'?»**»vTrv*íT-*^vvv*rwTrv**v**"^*-v* *-v">»^.jrxy-\/->^-\»-»^"i*-x_fvy-.^*-vvv»x^^

'PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA", livro para as creanças, á venda

Page 13: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

1 i—. Novembro -^. 1933 *- 13 — O TICO-TICO

Um par de patins Í2MSjT^jF' 1[ r^ ~

Juca comprou um par tle patins, afim de toncorrrrCtO campeonato de patinação organizado pelos garotoscio seu bairro,

Juc» é muito afoito. Apesar de nunca haver postoum patim no» pé_. atirau-me íirtrie «o» cxccicioa uoring .Io Fundo .._•

^ll|i|P^ii|§ls* igg^ x<> / i

... do quintal. Titã ficou impressionada com a pericjado irmáozinlio I juca corria veloz, de um lado para ooutro e . . .

. » , inventava oa passos mais Interessantes. Rodopiava,patinava de cócoras, corria em um pé só. fazia maravi-lhas I

-~ —-ri

lautas íiv. porém, o Juca que a perícia falhou e onosso amiguinho foi ao chão, levando uni tombo formi'davel.

Jura levou uma semana corri um braço e uma per-na na tipoia e desistiu de ser o campeão dos patins dasua rua.

'PANDARECO. PARACHOQUE E V1RALATA", um livro de aventura» para a» creanças, á venda.

Page 14: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO — 14 _ 1 — Novembro — 193

ffhmp Qa&fWa A BALEIA ERA EU

~-a S

• V > ~>

Primo Carnera contou: — Uma ve-a, fui tomar Na praia, uma multidão foi se juntando e, debanho de mar e, depois de nadar algum tempo, óculos e binóculos procurava saber o que era quecomecei a boiar, para descansar. boiava no mar.

(w À&/Í&. Jí^ rê^A^è-^Tc ARMFRAMI £y tC7%7_É» ur\tl \X/lfiWk.\ v^íArsi^i_.rsr^, l

Sh imwm—«-¦¦—1I.__.IIM W__MWMBW_M>_M|WM|BM_ii«iiiiii iilWl ¦ wli ^**^«<M*k>«wi«nMwi«-nri__nMn_^^

— Deve aer uma baleia com pés de gente! Quando percebi a ânsia da multidão, gritei: -jjgritava um. — E' um monstro marinho! — de- *Sou Carnera!" Houve então, uma verdadeira ova*clarava outro. E eu fui me approximando da praia, ção ao meu modo de ser grande até debaixo d'agua!

^Aí>*VVV./>aAi'VA.»^*A»»V.VV*V* /~-*vyN^*v/^-vivV'i -%/VjA^_«Sarít-*»^r\^ *

Contos delicados para a infância No livro de Carlos Manhães

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NO MUNDO DOS BICHOSA* VENDA

1

Page 15: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

Novembro -- 1933 — 15 — O TICO-TICO

_De Hollywood a.o BrasilUma viagem ao Pã-j de Assucat-•v_--*w*--*--^---.r---*---v_-_--^^

Depois de magníficos e interessantes passeiosI

que têm feito, os pequenos americanos combinarameom o Chjqiünho um outro ao Pão de Assucar.

O aspecto magestoso desse multi-millenar mo-nolitho collocado pela Natureza, quem sabe a quan-tos milhares de séculos na entrada da formosa ba-hia de Guanabara, e que é universalmente conheci-do*, despertou a attenção curiosa dc3 pequenos vi-eitantes.

Embarcam, pois, Dickie Moore, Spanky ePete, acompanhados por Chiquinho e Jagunço, naestação da Praia Vermelha, e no pequeno vagão cm

m —}

h \ mm r-^Zmmm j ¦1 I. ¦ i ,; -m h-TJ -3 Sfl -3 ____IÜ

' Mg-tí-l __.<»9»«_^_H____9__tB_|W'IZ-r~ai .--?«.>-

vof+x^^-tt&i^' c--irjEee^f*-^!

Embarcaram no vagão que conduz ao moiitlutiodo Pão de Assucar.

que apenas cabem 20 pescoas, partiram, suspensos

pelos fortosimos cabos electricos, em demanda da

primeira montanha: a Urca.

Ahi, depois de um ligeiro descanso tomaramíogar no outro vagão que vae até o cocuruto doPão de Assucar.

Esse trajecto, mais empolgante, emocionour/iuiticsimo 03 itinerantea que não se cançavam de

exclamações de prazer.irados ao alto do Pão de Assucar, demora-

ram-se bastante tempo admirando as paizagenaque se descortinavam á sua vista: Copacabana,Praia de Botafogo, Praia Vermelha, Praia âo

Chiquinho combinou com üick Moore o passeioao Pão de Assacar.

Flamengo; ao longe 03 Dois Irmãos, a Gáveae o mar infinito a se perder de vista, lá embaixo, como um lençol de esmeralda encrespando-se ao vento.

Mais um espectaculo grandioso do quadro daNatureza, escolhido pelos descobridores para ahilegarem ao Brasil a .sua formosa capital.

Foi um passeio que deixou fundas impressõesaos amiguinhos americr.

Lá 110 alto, admira,*ram a s paizagens.que se descortinam

em todo sentido.

-

Peça 0.0 papae o livro "PANDARECO. PARACÍIOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.,

Page 16: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

GRANDE PRESEPE DE N A T A L D'0 TICO-TICO- Pagina n, 9i -r.

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mmmaÊ^WmmWJm^m K>A^m S-aif- ^Hnm\.~1^tJL \ ^'

^AN DE PRESEPE DE NATAL D'0 TICO-TICOe tod

^ vim °S [fantos d0 Paiz íemos recebido pedidos de exemplares atrazados d' "O TICO-TICO"

C° de S Pubhcand0' seriadas, as varias phases do Grande Presepe de Natal desta revista. MaiorO Por tlllaS' P°Teem' tem? recebid?« de Perguntas se existem ainda esses exemplares atrazados."iíSntadS S'

f'camitod°s/visad°s de que as tiragens para as edições dos presepes são bastan-piu,

aaas, podendo ser pedidoS< em qualquer época, os exemplares atrazados, sem augmento de

nas BoguinteaEsto anno, para que os leitores encontrem maior facilidade na construcção, expiremos, desde jâ, presepes armados em eajw desU capital'ü p , , ™' Ru* 15 de Noveml>r°. 13l «"» Porto Alegre, no Bazar Abeliieira, situado na esquina da rui Marecha] Floriano com a dos Audradas; na• 1»| cm Curityba. na Livraria J. Glgnonl, i Rua li da Novembro n.» 40Üj era Santos, na Alfaiataria Guanabara, ú Rua General Câmara n.» 4C; em Bello IlorixontêjWV 8 EsravUteí» lEjjliih». N» oow« radscçao 4 Travem Ouvidor, ít. tambem i« euroutiem & veada oa numero» atrasado» do Grande Presepo.

4*1lfÍcSfido °lu''ll°'- ¦ luina da Avenida«.• íi »5rUa* a ^í1 Kio Branco; <«•' 83

Rio Branco e na Casa Cruz, á rua Ramalho Ortigao; em Mo Paulo, na casa "A Exposição'', á Praça do Pa.narcba n6 tÍS* j™ üL'clfí' "Ia Ca8a Espelho, rua João Pessoa, 215; em Belém do Pará, na Agencia Martins, á Travessa Campos Salles n» li<-5ses losare» de eanosisao d» Ciranda írssepe dc Natal tacoaíxam-w 4 Tenda ai numero» d'0 TICO-TICO.«u —- '"--que forem publicada» at pagina», rara a*

Page 17: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO — 13 — 1 — Novembro — 1953

^m_t__m__Z*~_ÀW

_jÇENS , í „ _r 0Uo

O Rei Vesgo da terra dos Caras de Páo, na presença do qual Canudo havia sido levado, inter-rogou-o durante um enorme espaço de tempo. Corpo Canudo nada entendia, nada respondia, o que>.deixou o Rei tão enraivecido que momentos depois Canudo era levado para uns subterrâneos muito exquisi-tos e cheios de pontas no tecto, como se fossem enormes flexas e que cada instante ameaçavam de cahir.iEm certa altura Canudo levou tal susto, que o Cara deEPáo, que o puxava preso a uma corda, quasi que cahiu.__ que lá longe, no fundo da caverna, elle viu mais...

Minutos depois Canudo já estava fazendo com-ipanhia aos desconhecidos. Emquanto os collegas doinfortúnio derretiam-se de medo, Canudo imaginava[Um plano de fuga.

...tres pessoas presas lambem por grossascordas o dc cada lado um Cara de Páo empunhandouma macliadinha. Á frente delles estava um grossobloco do tronco do arvore, como o usam os açou-gueiros. Tudo indicava quo Iam cer dccepad.3.E Canudo comprehcndeu agora que elle também nãoescaparia á norte da~. outros tres...

E no momento em que iam decepar o primeiro/lelles, começando pel3 direita, Canudo...

(Continua)£' um enca.it© o livro: "PANDARECO, PARACHOQ UE E VIRALATA", á venda

Page 18: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

i — Novembro •— 1933 19-* 0 T HIO-TICO

EXERCÍCIO escolarDESENHOS PARA COLORIR

_________J iborboleta O avestruz

Aqui estão quatro desenhos, quatro lindos motivos para os meninos colorirem a lápis de côrou aquarella, na escola ou em casa. Desenhar é uma arte. Arte bonita e difficil. Mas os meninos

aprenderão essa arte se forem seguindo as lições que lhes damos.

Flor do campo O barco'PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA", livro para as creanças, á venda.

Page 19: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO — 20-^ 1 — Novembro —> 1933

O TICO'-¦ TICOUm casamento ha Baratolandia

^v.^i_S ^^®^^c/#&

O Tico-Tico estava noquintal de uma casa ma*riscando com as gallinha*e da repente começou achover. As gallinhas corre-ram para os poleiroa e , .,

i >c*o-, . -

M . * ,

,. . outras vermelhas. Eram Baratas assa*)nhadas. Uma: festa na Baratolandia. 014um casamento de Baratas. Nada faltava,pois até havia uma orchestra,de Grillos,.

. , , o Tico-Tico abrígou-soá beira do telhado, Momen*»tòs depois apparecerammuitas Baratas,a Correm,em todas as direcçõesjmuitas cascudas. . . ,-

~' **

Ia tudo muito bem, mas, no melhor dapândega, surgiu o sol para estragar a brinca-deira. Aa Gajlinha» desceram dos poleiroa «atacaram as alegres Baratas. A noiva .. .

i V

apr^^C"—— --^^-WA sr ~yZá& —*- -^j"

mf^'~ Jp.i

.»»desgarrou-se do grupo, mas foi segura pe-Io Gallo e o noivo foi seguro pelo Pato. Afesta acabou em tragédia. O Tico-Tico fugiuhorrorizado. Nem os Grillos escaparam.

Quer um bom livro ? Compre "PAND AREÇO, PARACHOQUE E VIRALATA'

Page 20: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

OS ROMANCES D" O TICO-TICO* 123

Sim, mas o senhor ignora uma cousa: é que, com o bandido, o selva-gem atirou o nosso thesouro.

Que thesouro? — perguntou Domingos sem coinprehender.As pedras preciosas, que os selvagens atiraram ao aeroplano quando

estávamos ainda prisioneiros na ilha. Todas aquellas pedras eram diamantese valiam uma fortuna.

E então?Dougal tinha se apoderado do pequeno sacco em que estavam essas pe-

dras e puzera-o no bolso.Domingos, estupefacto, ergueu cs braços para o céo, depois deixou-se cahir

num gesto de desanimo absoluto.Então, adeus fortuna, não ó desta vez que Ceamos ricos, murmurou

elle.O dinheiro não faz a felicidade, disse Luizinha, mas, apesar disso, 6

triste perder uma riqueza daquellas!Bom! o essencial 6 que a senhora aqui está. Apesar da todas as dif-

fteuldades consegui encontral-a. Então, senhorita Luizinha, diga-me que talse deu com essa viagem fantástica? Conservou-se com saúde?

Luizinha apontou para o selvagem, que, curvado para o abysmo, vocife-rava palavras em seu idioma iucomprehenslvel.

Ah! nâo Imagina; se ainda estou viva devo-o á dedicação daquelle preto,que positivamente é muito bôa pessoa. Velou por mim com o zelo de um cãdde guarda, foi elle quem impediu Dougal de se approximar de mim.

Dia e noite ficou alerta,, vigiando o pirata; chegou mesmo a bater-lhe ai-gumas vezes porque Dougal queria me privar de alimentos.

E vendo-me tremer de frio o preto foi buscar todas as cobertas que haviaa bordo e m'as trouxe. Pôde ficar certo de que este selvagem tem bom cora-ção, e tomou-me verdadeira amizade. Desde o dia em que impedi que meu tioo matasse, elle dedicou-me reconhecimento admirável e posso affirmar quenesta viagem salvon-me a vida com coragem e decisão dignas de todo o elogio.

A conclusão a tirar d'ahl é que nunca se perde tempo em fazer umbeneficio — respondeu sentenclosamente Domingos.

E batendo affectnosamente nas costas do selvagem, qne ria multo satisifeito por comprehendeir que estavam contentes coan eüles, disse: a

— Eu sempre ftffinn^i gus y«£ «a tx» pessfca.

125 O PÁSSARO DE AÇO

Onde está?... Sou eu! E' o Domingos qua«— Senhorita Luizinha!,está aqui.

Esse nome nada esclarecia a Dougal. Elle são conhecia o afilhado do en-genheiro Sarbathés, nunca ouvira falar nelle, mas adivinhou no rapaz um lnl-znigo, adivinhou que elle não podia ter se Introduzido a bordo senão com lnten-ções ameaçadoras para elle, Dougal.

Alto ahi! — exclamou elle, tirando do bolso, com gesto disfarçado» umlongo punhal — que é qu« o senhor quer com a senhorita Luizinha I

Quero tlral-a de tuas garras — respondeu Domingos..Mas esqueceu-se de pedir minha licença — observou g pirata com yoa

zombetelra.Domingos n&o se Intimidou.

Não preciso de tua licença i— ifllsse" elle. Passo perfeitamente sem ella.Ouvindo estas palavras, Dougal ficou livldo de furor. Nem 6equer se lem-

brou de que aquelle desconhecido devia conhecer o segredo dos apparelhos do"Pássaro de Aço", devia saber dirigir o aeroplano, portanto, poderia desem-barcal-o nas costas de França, tornar possível eua fuga... se elle soubesseilludil-o. Dougal não pensou nessas eousas. Era um homem Impulsivo, de de-cisões brutaes e rápidas... Foi Isso que o poz a perder.

Arrastado por nm instineto de ferocidade, o sinistro pirata atlrou-se deom salto sobre Domingos e lançou ao acaso uma punhalada.

Por felicidade, o rapaz era muito agll e estava prevenido, contando jácom um ataque por parte de Dougal.

Desviou-se lestamente, evitou o golpe e, sem perda de nm segundo, dis-parou duas vezes o seu revólver em direcçao de seu perigoso adversário.

Ao que parece, Dougal foi attingido por uma bala, porque soltou nm gritoformidável... Mas o ferimento não foi de certo muito grave porque, malafurioso ainda, elle atlrou-se do novo para Domingos, que o esperou de pé fir-me, gritando por Luizinha, com todas as forcas dos pulmões, afim de prevê-nil-a de sua presença a bordo.

De súbito, ouviu-se movimento no camarim central <Io aeroplano. Eyi-cientemente, alguém que ali estava dormindo despertara ao ruido da luta..

A porta abriu-se e ouviu-se na escuridão um grito abafado.Luizinha não morrera... Luizinha estava ali sft e salva, pois que se pu-

fria agora distinetamente sua voz responder á de Domingos.Mas o rapaz agora estava muito oecupado para poder vir a seu encontro.Antes que elle tivesse tempo de puxar pela terceira vez o gatilho do re-

Tólver viu luzir sob sua garganta o punhal do pirata.Pouco disposto a se deixar matar como um frango, saltou para um lado,

evitou ainda o choque com o terrível flibusteiro e disparou mais dois tiros.De repente, a sombra de Dougal desappareceu.

Está ferido, morreu talvez — pensou Domingos, vendo que cessaratodo o movimento em torno delle.

Entretanto, o silencio e immobilídade de seu Inimigo pareceram-lhe ainda

Page 21: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

OS ROMANCES D"0 TICO-TICO" 128

suspè-toa. Elle ter* o presentimento «nte aquillo er* nma traição, um plauc-do Dougal para atacal-o com mala segurança, apanhando-o desprevenido.

Assim, aproveitando aquello momento dei socego, encostou-sa ao tabiçiuedo camarim doa apparelhoa a, mantendo na mão direita o revólver apontadopaz» o chão, para o lado onde o pirata tinha de~apparecido • onda podia tor-nar a apparecer da um momento para outro — comesoa a procurar eom a mãoesquerda, apalpando, a mola qua estabelecia a illuminação electrica a bordo.<

-.aa lembrou-se de nrevenir a sobrinha do canitão Boaventura a entãoSE-tOlU

_,; -_- Ca-dado. tea-iortta L_-__n___! N&o ta appro.xI.i_n- po? en.q."-au.a._,v aa*paxá quo Isto por adal -lana mais claro.

•—» Domingos! Domingos! — murmurava a voz1 de Luizinha, com exprea-sã© da maji intensa emoção e ao mesmo tempo de alegria — Tenha tambem-voeô cuidado! Olhe qne essa bandido ê traiçoeiro como una tigre.... Sa erraçe tiro ost-ra perdido.

— Achei. Cá temos lua — exclamou a toz alegre do rapazpla, quc aca«,bâra por encontrar a mola procurada.

No mesmo momento, ama lua deslumbrante inundou toda o navio aéreo..Dando volta á mola, Domingos aceendera todas as lâmpadas espalhadas pelo,"Albatroz;*, revelando de súbito a posição estratégica e a altitude de doisadversários.

Viu-se, então, qual era o plano de-ieal • covarde de Dougal tP bandido, deitado no chão, eom o punhal entre os dente-, vinha raste/

Jando, sem rumor, com agilidade cautelosa, approzlmando-se de Domingos.Estava já apenas a dela metros e Já se erguia, pouco a pouco, paia saltar,.

13,asado a lua surgia a tempo para desvendar o subterfúgio.yeado-ea trahldo, Dougal soltou uma grosseira exclamação da raiva a

gas-se de pé. Domingos, resolvido a acabar com aquella scena, fa pontaria...~ Mas não teve tempo de disparar o revólver.-Km yea da detonação, ouviu-se nesse instante ama exclamação guttural

* «tridente, que cortou o silencio trágico... E, repentinamente, entrou nalata um personagem no qual Domingos Já não pensava, ama creatura qne es-tivera até então sentada a um canto do tombadilho, 0 que não pudera ate;aquelle momento sahir do sua neutralidade por causa da escuridão.

Essa creatura, quo so conservara immoyal durante toda a luta na escurl-dão, era o negro selvagem.

Vendo Domingos, que sempre o tratara bem, ameasado por um desço-nheeido, o gigantesco selvagem saltou como um tigre e o seu vulto negro aba-teu-se sobre Dougal, com ímpeto irresistível, antes mesmo que o pirata pu-desse fazer menção de se defender.

Com um gesto violento, desarmou-o fazendo saltar o punhal a grande dis-tancla; depois, agarrou-o, lançou os braços em torno do corpo do piitata, tão'violentamente que o miserável ficou sem poder fazer um movimento.

E, sem dar temjo a que Domingos e Luizinha voltassem a si do espantog,U£ Utc causara asm interxenc&a repentina e lneyjíerada1 o selvagem ergueu

-—--ia™

ia? PASSA RQ DE AÇO

Dougal do solo, approximou-se da amurada e, sacudtndo-o como se tosse uiapedaço de palha, atirou-o fora do tombadilho.

Dougal soltou um grande grito e desappareceu, súbito, pelos ares.Essa- sceua terrivcl durara menos da um minuto.-_• Desgraçado! Que fizeste! ¦— exclamou Luizinha, creds-tando-se para i

amurada.Mas era já muito tarde para deter o gesto vingador do selvagem.— Ora, deixo lá -— murmurou philosophiea-aente Domingos — Elle sup-

primiu um bandido 0 íae muito bem~

Ao /mk: de tiieüí hora, dc conversa, o capitão nada mais tinha S porfuntartçòrt aa. maekmcçõea treinadas centra seu napfe.

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t — Novembro — 1938 23 O TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenho tte WaUer Disney e U. B. ttserks. exclusividade jsar» O TICO-TICO, e-m to&B e Brmeil,

Clarabella foi visitar Cavallinho na *... possível prisão de Ratinho Curió- Emquanto isso se passava, os ver-prisão. Lamentavam o desapparcci- "so

que. desapparecido, estava certa- dadeiros ladrões do dinheiro do or-";aiento do dinheiro do orphanato e a... tnente preso. phanato fugiam, no trern^

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Mas Ratinho Curioso, num troly,,fteguia-os, disposto a prendel-os;,custasse o que custasse»

O trem. levando os bandidos, seguiacom grande veJoddade raas Ratinhonão o perdia de vista .

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Accionava forte e veloz-»inente a alavanca do troly 6em breve tempo alcançava...

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cmMérvi<v.<^)sr>i an*i£ VP<J

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!» • • o trem. De repente um forte ba<tulho despertou a attençâo dos Ia*<!rões. Era Ratinho que...

....varava a parede do vagão c cahiáá frente dos bandidos!

Atordoado. Ratinho recoorou otX»

...animo c dispoz-se, com tod*resolução, a enfrentar os Ia*drôes.

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Assim, de punhos cerrados, in-«•niou-Qs a |hc dcvo!ver 0 dinlici.r° roubado.

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E. não sendo obedecido, desfechouum "directo" no nariz de um delles»

Neste instante, o assoalho do....

j...vagâo cedeu c Ratinho foi cahia»'do...

(Contínua no próximo numero)pANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA" - LINDO LIVRO PARA CREANÇAS. A VENDA.

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O TICO-TICO — 24 -* 1 --. Novembro s. 1933

A_ Bellas Artes na Grécia- ESCULPTURA -

A esculptura e • pintura acompanharamarchitectura nos seus progressos. Pôde dl-

vldir-se a sua historia em quatro épocas, cor-respondentes aos quatro esrylos archltectoní-cos: na primeira, anterior a Pheidias, a arteainda se lembra do Oriente e cuida mais dosornatos e decorações do que de realizar overdadeiro bello. Por Isso as fôrmas são trl-vlaes e toscas, ao passo que a ornamentação

extraordinariamente delicada.Citam-se como pertencendo a esta epoes

•lgumas estatuas de divindades e as arma;dos heroe» troianos, (mencionados por Ho-mero), — o combate de I.êraklc. e de Anti«>pc — um grupo de bronze do kretensc Aris-toldes; o famoso cofre do Kypsclas, de cedro,com figuras de ouro e marfim e as obras deDipnes, Skyllis Bupalos, Anthermas, Bathy-Ides, Theodoros e Roekos, da ilha de Samos,Glaukos, de Chios, as estatuas de madeiraerigidas em honra dos vencedores dos jogosolympicos e os balxos-relevos de Eglna.

Dodwell encontrou num túmulo, em Co-«rintho, um vaso de Sikyôa. que é o mais an-tigo que existe; data. pouco mais ou menos,¦lia qulnquagesima olymplada o representa«uma caçada aos Javalis,

O desenvolvimento progressivo da irteconduziu-a ao segundo estylo, que pretendia•formosear a natureza sem a falseai. '':

E' representada pelas maravilhas de Phf-dias, de Polykletês, de Skopas, de Allcame-dês e de Mirôn, que reunindo o sublime 1belleza se permiltiram liberdades, que passampor tncorrecçôes aos olhos dos menos enten-dldos.

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•VLNUS D_ MILO'A OBRA PRinAuAEKUIPTURA

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As obras mais celebres de Pheidias foram.as estatuas de bronze de Apollo e de Artemis,cm Delphos, de Athêné, em Platca; de Ne«nesis, em Marathòn, i Pallas Promachoa,que do alto da Acropole de Atbenas pareciaproteger, com o teu vasto escudo, a pátriadas bellas artes e dos heroes e a Athênê, doP-t-henôn,. Thucydides avalia çm quarentatalentos a ornamentação de ouro desta esta-tua. ornamentação que se podia separar delia,em conseqüência do modo como estava dis-posta., Os eJeanoSj tendo resolvido erigir umtemplo a Zeus Olympfco. com a presa feitaaos plsanos. encommendaram a estatua dodeus t Pheidias. que se havia refugiado entroelles, quando perseguido pelos athenienses.O artista esculpiu-a em ouro e marfim, assen-tada num throno, com uma coroa de oliveirana cabeça, na mão direita uma Victoria, tam,bem de ouro e marfim, com a palma e a coroa,na esquerda o sceprro. formado de muitosxrietaes e encimado pela aguls.

Eram de ouro o calçado e o manto, e re-canudos de desenhos e flores. Os quatro piado throno, ornado de baixos-relcvos e de pln-turas, eram quatro Victorias. Magnificos leõesdc ouro formavam o estrado adornado pelasHoras e pelas Graças, sendo o pedestal todoornado com baixos-relcvos.

>a/EMnoí oa cice.Ro -~.i--4DAf.e_'•

As idéas que hoje possuímos acerca do.ello artístico mal nos deixam comprehenderque numa estatua se reunissem d "esta fôrmaaltos e balxos-relevos, pinturas e encrusta-çôes. flores e animaes, ouro, pedras preciosasjmarfim e ebano. Nem tão pouco se pôde per-ceber que para a livrar da humanidade, se pre-parasse com azeite o chão em que assentava.Os antigos são em extremo prolixos quandofalam das maravilhas deste primor artístico,Diziam os poetas que Pheidias subira ao céopara contemplar a magestade do pae dos deu-tes, e quem, chegado dos confins da Grécia,conseguia admirai-o, reputava-se feliz,

Alkamenes, discípulo de Pheidias, escuí-plu o combate dos Centauros e dos Lapithas,no templo de Zeus em Elis. Excedeu Agora-kntos na execução de uma Aphroditi.

A mais elogiada obra de Polykletês ê a es-tarua colossal de Zeus em Argos, nâo falan-do no Doryphoros e no Diadumenos, doaquaes o primeiro foi denominado o modelopor causa das suas admiráveis proporções.Fez duas estatuas, uma ás oceultas, seguindotodas as regras da arte e as Indicações do seu,próprio gênio. A outra publicamente, accef-tando os conselhos e Indicações dos pretendi-dos entendedores. Expõz depois uma ao ladoda outra, dizendo: Athenienses, ela aqui aminha obra e a vossa. Escusado 4 dizer qual«mereceu a approvação gerai,

{No próximo numero, —A Esculptura)

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Page 24: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

£>-. NoveiíiLro ¦— 1933 — 2ô — O TICO-TICO

^"^^""ÇH-^-fc. ""^ J^v-vv ^"^^^^^^ f^fe___ v__^H_6__r^

O dia amanhecera chuvoso. Emquanto Jujuba. tre-pado â janella. junto a um pe de mamão, fazia bolas de

'sabão. Lamparina esperava o primeiro transeunte. Qua»do chegou o primeiro cavalheiro descuidado a...

.pretinha falou: — O senhor sabe que hoje e "dia dafolha do mamoeiro"? E emquanto os dois conversavamjuiuba enfiava na ponta da agulha do guarda-chuva umafolha de mamoeiro. Depois appareceu outro...

.. .senhor. Vinha também coberto por um grande guarda-chuva e rambem foi tnterpeKado por Lamparina que \tia mesm« pergunta emquanto Jujuba repetia a mpwbrincadeira. Mais tarde li no fim da rua ..

flfl 3 rfáKÜP _^Y ' Nw^ ^*^5_Bf tB _ _J V^^ mW^^ \^^m\Wlf S*\. ^"^_ Ammmmmmm^JmWíumWÊ-H90YV A S3 í__l mmV^lf^TT^-^áiS^ JmmmmWL V ""^V-M-f^^-T ' ____! \

.. .ninguém se entendia. Riam todos uns dos outros e diziam: — "O senhor está fazendo um papel ridiculo Tem ahi sobre o guarda-chuva uma folha de mamoeiro." Enrretanto todos aquelles que riam não tinham notado oue também estavam ridieulamente enfeita-dos. Ha um provérbio que diz: "O macaco nSo olha para a própria cauda.' _

"PANDARECO. PARACHOQUK E VIRALATA". LIVRO DE SENSACIONAES AVENTURAS — A' VENDA

Page 25: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO «— 26 — 1 r— Novembro —. 1933

NASCIMENTOS* * Nasceu a 19'de Outubro ultimo o

menino Jair, filhinhodo Dr. Alberto Cas-tello e de sua c.^osa D. Olga VieiraCastello.

O TICO-TICO MUNDANO 5.'.*'£Z**gSSSHelena P., uma açu-cena; Edith G., umavictoria-régia; e eu,

K>;<vK>2*o*o*o*OK>ro*:^

ANIVERSÁRIOS"Faz annos ho}e o menino Luiz,

filhinho do Dr. Ariindo Pinheiro enosso amiguinho residente nesta Ca-pitai.

* Festejou ante-hontem a datade sen nnniversario natalicio a me-nina Paula de Mattos, filha do nossocollega de Imprensa Álvaro Mattos.

* Jacy Menezes, nossa premia-tía amiguinha, vê passar hoje a datade seu anniversario natalicio.

* Regina Pimentel, nossa gra-'ciosa amiguinha, filha do Sr. LinoPimentel e de D. Odila Arruda Pi-Inentel, fez annos a 20 do corrente,pegina offereceu ás suas amigulnhastrma linda festa (pie transcorreucheia de alegria e encanto.

NO JARDIM...

* Como no dia 14 enmmemo-4rava-se na Escola Rivadavia Corrêa,Io "Dia do Professor", recorreram asmeninas As flores para felirital-os,

W^.V.'VJVJV.*WJ'AV^.^VwV.-JWU

O NOVO ROMANCE iD'0 TICO-TICO ?

O MATADOR DE OUROÉLogo que termine a publicação í

do romance O Pássaro de Aço, que ílanto successo t e m alcançado, «JO TICO-TICO iniciará um novo 5e sensacional romance de aven- £turas empolgantes, para leitura dos ímeninos, sob o titulo «f

O MATADOR DE OURO?O horóe do romance, creatura í

de raro poder e de inconcebível íbravura, transforma o ouro e t<>- 5dos os metaes preciosos da terra £em lama. Uma verdadeira mara-»ilha será o

O ROMANCE D'0 TICO-TICO

Como fizemos eom O Pássaro >de Aço, daremos, absolutamente \grátis aos . issos leitores, dentro ide uma edição d'0 TICO-TICO.1

Entre muitas, achei interessante as "• previamente designada, a capa, co¦seguintes:

Avany, uma meiga violeta; Emilia,lima magnolia; Glaucia, uma rosa-«há; Haydée, um cravo rubro; Al-"baniUna, um am«ir-perfeito; Georgi-Da A., uma margarida; Cacilda, nmjnyosolis; Florenlina, um copo de lei-te; Alba. uma sensitiva; Hereilia, uma

lurida, para encadernação do

O MATADOR DE OURO!romance dos mais empolgantes eque alcançará, estamos certos,grande successo.

a collega indiscreta,uma orchidea. — Zeraga.EM LEILÃO...

Quanto dão: pelo coque daClotilde? pelos chichos da .lacyra?pelo andar rle Lourdes? pela cara «IaArminda? pelos cobellos de Neuza?pelo sorriso da Felomena? pelo cai-chinho da Helena? pelo nariz da S.Justo? pela vaidade da Albertina?pela graça do Nelson? pela altura doJosé? pelo bigodinho do Botelho? pe-lo tamanho de «".M, pelo andar deAlicio. E pela Iciloeira?

SECÇÃO DA D O CE IR A...

Querendo offerecer um bolo aonosso amiguinho Odoripio. ahi vae areceita:

100 grs. do cabello de Aracy 150grs. da gordura de Alexy, 500 grs.das sobrancelhas de Aurora, 250 grs.dos lábios de Alex, 300 grs. do olharde Herculano. A massa está prompta.Mistura-se irais 3.**'*' grs. das bondadesde Ercilia, 200 grs. dos pés de Juve-nal, KM) grs. do sorriso de Francis-co. leva-se ao forno quente, com umpouco das mentiras de Manoel.

O t lo se á entregue ao amigo pe-Ia doceira — R. H. S.'^^^^^^^^A^i*'%A^(*I>M(*IS^i*^*^i>^l*t^>^V,'ii**'>'^^V**<^lv«y,^>V**'^\^*<*/V>WV,u

Eacove os eeus dentes não somente naface externa, o lado do -sorriso... Escove-os emtodos os sentidos e dírccçõ s. porque não ésomente contra a face externa que actuaiues fermentações da bocea, os depósitos detartaro, etc.

!MWVVrfVVV'V\*'',WVVN*'t/**'»i*/',%**N**N^wS/^.^vS^*'»*.^ '

A ENTREGA DOS PRÊMIOS DO GRANDE CONCURSODA INDEPENDÊNCIA

Ii í 1W'¦&&'.¦¦• „ : . ,y~„ „,,¦¦• ¦ .,y—'^mZ*..;..;lAl.'--&á-'> ¦¦« "¦' „¦«. í.-"—; -a -~-^»i V .-|.„.i i ¦'- -—~xãv.iwi—,—.ai

Damos • retratos dos concurrentes do Gra ndo Concurso da Independência que obtiveram, em sor-teio, os prtamlros prêmios de menino e menina, Isto e lindas Hcycletas. Foram elles, como lá publicamos, ofticiiino Mario Moreira Pedreira, residente á rua Profesor Gabizo n.* 38, casa 8, nesta Capital e a menina Alcy"Rezende, morai ora á rua Santa Genoveva n.« 20, também nesta Capital. Os felizardos premiados tiraram seus- retratos nos grandes Estabelecimentos Mestre & Blatgé, quando ali foram receber as lindas bicycletas.

ESTA Á VENDA O LIVRO "PANDA RECO, PARACHOQUE E VIRALATA".

Page 26: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

' . Tf-rr"-—ar-.

í -— Novembro" -—• 1033 — 27 — í> TICO-TICO

MáSqíuçÕkj tatm

caUClifSO

RESULTADO DO CONCURSO N." 3.73:)

T«B_'i*pf„i**_ — He-lifon Motta Haydt. He-tena Suchow do Amaral.Nelson Konrad, CelsoMartin? Pinto, FI o g oMatten, Gns-avo de AI-•n-rida Coelho, L i3 c i aMaria Numaii, Nina Ai-sentai. Cybell. TeixeiraCavalcante, Cario* Os-waldo Vaííatí, Améliade Souza D-mta $. Dur*va) Pimeutel, Klisa Au-Ma Moraes Rorha Li-roa. Lu.2 E Freire,Odyr do Amara) Me-deirns, Cícero G Mar-

çues Netto, Agathynio Si?va Gomes, làra deílendoo.a. Walter Mourão Ratton, Yoie Guina-íães Moura. H ernani Ferreira Torres, UioneCarvalho, Sylvio Bruni Herdade, Esther Geruon,Darcy Soares fie Oliveira. Haroldo Taveira, Pau-fo Assumpção Filho, Maria Yvonne da RochaBarroso, Frederico Ribeiro Ronitempo, WaldemarGarcia, Maria José Oniusa, Arl.tte Maria daConceição Guimarães, Haroldo Fraga, IracemaSampaio. Milton Barbosa dos Santos. RppbrrtoJ-aydana Costa. Renata Onofrt i~larq_.-s daCunha, Al-oerto Moreira, Antônio Valles. Fran-eisco Emilio Leão Biaggio, Pedro Roberto de Ma-cedo, Ilza Campo» D.í P'».-o, Gaftanel A. Go-ê*ty. José Loreto Dias, Aurélio Barbosa, Iran deFigiteiredt,, Maria Stella do Amara!, Iran. da Sil-\ia Carvalho, Luiz Gonzaga de Abreu Pr.ido,Hilda Binbote, Eglé Gaívào Bueno, Eros da CnstaCtrpertino, Locilia da Silva, Rnhens G. Pai-.no,Ney Cintra Ribeiro. Maria Gaetitia d'01iveiraCoelho, Jone Cezar Roberto, José Cario» PradoJtroinr, Germano Antônio C*-*plce, Itália Signanf,Elza Marca. Jpirge J. Carneiro, José Bpttií factoAndrade Havetob. Aícy Nascimento, Orta Mino-Tai de Andrade, Milton Peixinho, Antônio Alve»Estofí, Antumo Vaseoncellos Soares, Neo-ito Els>ton, Francisca dos Santos. Vicente Lauro, AleiCamppja Neto, Sara Azei, Leda Lemes. MariaCeleste de Mello Libanio, Igracio Gomes, Alber-to da Cunha Tavares, Ondina Palad no, GuariscoMartins. José Anzaioui, Ivone Viviani Teles, Zé-annbo Lamonaco B. Costa Aguiar, Arnaldo Citoias. José de Araujo Pinheiro, Maria de AugustaMenezes de Oliveira, Cíefia Mineiro, Eugênio Pe»írwa dos Santos. Roberto Alexandre de Lima Lo"*y. Rosa Nunes de Leites, Wandyr da Silva, Neto,Glauco Belfort Courin-ho. Zenir Campra iJi,.s. Vi-fiato Ribeiro da Costa, Manoel Gonçalves, JoséSilveira Netto, Aurélio Sirv» Pe-reira, Ak_ir Cal*-leira Serra. Ernani Ayres Borges, Laura Men*_es, Risony Bandeira, Diuguina da Costa, AlmirBarreto Duarte, Gabriel Prinllj Filho. Luiz d«Paria Machado. Maria Arrtonietta de MagalhãesRtxjuiito, Celso Ribeiro^ l.ywtte Rezende, CarlosÍ_-d-o Cunha, Léa Bernard** Costa, Jn«é MariaC. CiraMe». Joly Bittencourt, Blair Simões,

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Silva, Annina Scarpelli, Augusto de Oliveira,Guioraar Martincz, Nilza Braga Nogueira da G_-ma, Renato Zerba, Olguita Rocba, Áurea Monta,viui, Luiz Carlos do Valle C-norim, Cláudio Au-tonio Souza, Aldayr Campos, .Napoleão Faustina._» Silva, Ayrton Rocba, Aureolina Baptista, Ro-leito da Cunha, AnK«_eta Baptista, Maria d-Pc_ba Soares, Kcbt-rta Ayres da Cunha, Léa No*vaes. llortc-icio Pereira. José Walter Gonçalves,__»_in_» Braga. Carelina de Af-uquerq-jc, JuliaCampos de Ahre-tt, Benedieto Leite Aymbené, Syt-Vio Leite dos Santos. Gil Gaiaia Netto, Aragã.ffc- Meira, Lui» EnriKo Tavares d» Mate-io, Caí-men So»re» Forgain. Alba Corrêa, Mana Cbrúa.tina tom-eiro, üéa Meruz-ii. Lé_» Teixeira, _«•crtr Pereira d- Motta. Norserto 4*Av-_y Villa»Boas. Sebastião Azevedo. Erb Falle,, Alzira Go»-calves Vieira, Olympio Tavare» Crua, ReginaCardoso, Egberto Matto» GaNâo. Maria de Lour-SAe.ro,' Renata N.iehild, Milton Medronlm Guf-maràes. Locia" Ametia. Geraldo P. Baiboza. 23-na. Rosa. Betty S-mp-io d_ Fonseca, Francispct»Caldl. Elida Conceição. Apparecida. lU-anundo,Efigenr» Lope» de Jesuv Irakeo» N-me». Va__»Mesotrita Maia, Ma-ilia Süva, 0*>yl Soares Oftia. Mari» Borges, Co-tt. Cfcey Porto Cardoso.Gustav- Neves «5a Bocha- F-bo. P*d*o Laia Cion-

ciucIH. Joel Martins da Luz, Maria Thereza M.Cru2, Felicio Sadalla, Áurea Pinto de Souza,*José Novaes, Nelson Tinoco Vianna, Onoíre Ro*»hn. Maria da Gloria, Amiée Santos de Araujo,Eny Sandy Tescb Furtado, Zuleika de OlivriraCardoso, Earberto Matttw* Galvão. Mana de Lour-des Frfitas, Oscar Rebello Leite, Oswaldo Naza»reth Bezerra Alves da Cunha. Luiz Gunçalvei OI{«veira, Sergrro Bezerra Paulino, José Carlos Gens*ch-aw, Jul^ta Euir-nia Braga. Mario Alfredo Spe*ranza, Solan^e Marques, Airaberé Barreto, NylzaFerreira, Darcio Vaz de Souza. Francisco LopesFilho, Antônio Palazzi Funs- ca, Zelina ConsiaQ-cio, Luiz Carlos de Aquino, Roberto Martms Fer-reira, Maria Locia Gomes Campos, Durval dosSantos, Nahr Suave, Cii Garcc2, Eglantuia Lago*Anibal Andrade Borges. Armando Pimenta Filho»Lygia Cunha Felix, Anibal U. Oliveira, NelsonSanchez, Pedro Pinto Ulysséa, Eny SebasnâoFerreira Paulo. Joffre da Rocha Cardoso, Ma-i»Tberezinia. Ary Kioclimi. Mario No^icira, Po.tromo Amaro da Cosn» Fonseca, HenFiijue Ariea.»te, Marma Chauvct Pitanga. Joio dos Santo»,Sebastião d*Ange.o Castanheira, Wany G. Ohvet-ra, NÜcéo Lydia da Silva, Joacir Dias FVreira,Sylvia Carrilho, Vera Oliveira da Silva, MariaJuorez Saltes, Lygia Cardoso, Hilário Ribeiro,Glaette Peixoto Moreira, Fernando Jorge _ Fiei-taa, «Mano de Souza Reis, Gloria Pereira, LúciaCardinc, Luiz Celso Fraga da Silva. Manoel T.da Silva Filho, Adão Rodrigues da Silva, Ni_»Costa, Rutb Cheslak, Lydger Castro Vargas, Nor»«na Yolanda Berolli, Luizi Braccini, José Lui*)Castanho de Mattos, Marta Eliza Trigo Ferraz,Ruy Gama, Dolores Sant*Anna, Iracema de Azo»vedo Athay-e, Flori Mercio átlveira Fla^K. V italB. de Aleíto, David Eshenazi, Aiice do AmaralFisener, Lyses Parahybono de Metxlonca, CéliaMachado da Silva, Neusa Mattos, Osmar de OH-veira PeTreira, Cléa Rodrigues Chaves, ítalo doAlmeida Berolatti, Ouugus Macedo C_sa . Guio*ma- da Fonseca Salles, Orlando Per*li(i_»» JoãoA. Filho, Fernanda Seixas Barros, Diva FreitaaSeixas, Maria <ia Cunj:i«.-..o Ferreira da Silva,Olavo Caioffa dos Santos. Antônio Macedo daCampos, João Bosco L. Perreira. Orlando Cava*Bere, Sérgio Silva. Janice Gomes, Tberez-, Giset.da Faiílace, Maria de Lourdes Santos Baptista,Yedda Pereira, Mana de Lourdes A. Guiomar,Déa Ptnhe.ro Suarte Pinto, Nelio Moreira. W-J.teT Affonso de MeBo, Carlos Kalser Sobrinho,Carlos Alberto Franco Liechti, Margarida Schtt,Beníta .Sanebes, Darcy Braga. Alaôr de Mora-»Silva, Emilio Affonso, José Sgareb, Antônio Ltt»cio de Renault Baeta Neve», Martíia Zanitb. Ly-gia Pereira d» Silva, Maria Doraey Camargo,Oéa Barbosa de Almeida. Aida Tu-olla» Le» So_«res Ferreir», Pa_]_ Angusto Ferrei--.. José Bo»nífacio Andrade Barreto, Edla de Souza, AracyAtve» Novaes. Arthur Figu-irêdo. S-npneio Ri»tnos. Geraldo Cardoso Gavião. D-rcyHo Daysi Pt»nh^íro da SiKa, Fredimo Ouilice, Sehastirío Xa»víev de Lfma, Tsa t?irteir« de Almetd-U Marío B.Corr-êa, OnearUno Dnmín-yos Pinto. Daíva Mar**—rid» Pereira Guimarãca, Lourival GuimarSea,Maria Carmeo Corrêa «te Oliveira. AmeBa Ante.

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O TICO-TICO 28 — 1 ^_ Novembro •— 1933

rlcano Franco, Clotilde Martins, Aluyslo Teixeira,Lázaro Machado de Oliveira, Renato Riolo, An»tonio de Almeida, Geraldo Dourado, Carmelita doaSantos Leite, Jayme Mancini, João Claussen Cor.rêa, Armando de Souza, Dacio José de Oliveira,Darcy Amóra Pinto, Lea da Motta Fernandes,HeJio Lopes de Castro, Oswaldo Marcos Antônio*João Baraba Fraga, José Arantes Geraldo, JóiaLeão Santos, Magda d» Silva Velha», Jilza M.Mutel, Ruth Nunes Gil, Aristóteles Toledo Piza»Iza de Oliveira Silva, Alcyr Ornai Alfano, Jorg»Raposo, Maria Luiza Coutinho, Pedro Danzoldo,Aurélio Possa, Reynaldo Rodrigues Alves, Cario»Alberto de Salles. Leda de Oliveira Mendes, Jo-siano de Oliveira, Walter C Miranda, Danil»Moura, Hudson Alves Novaes, Luis Moinho P»res, Mario Moreira, Nilo Soares da Cunha, Anw.rica A. Munia, Delberty Colaneri, Irene Assi»Encha, Reynaldo de Paula Júnior, Jayme Cardo._», José Moura Notari, Renato Caldara, Lu!»Catão Mesquita Souza, Carminha Florio, kosit»Soares Mattos, Dorothéa Baibetli C. Menke, Yarpde Mendonça, I-incoln de Azambuja Falcão, Vér»Moreira de Oliveira, Helena Machado Quitais,Grimalda C. Gaspar, Maria Adelia Carreiro. Lui*Fernando R. Ratto, José Frazao Figueiredo, Ib»Tortuardla, Maria Apparecida Noronha Serra,Nelson Barbosa Vianna, Lula S-eixaa Barros, C»lia da Gama Pereira, Antônio Alves d* Oliveira,Eduardo Rodrigues, Alba Corrêa, Mareio de li»ma Castro. Victor Luiz Penna Kehl, Hebe Mar»tuscefli, Lourival Siqueira de Moura, ÍJza de Al-meida Porto, Sérgio Fernandes Barbosa, Berenic»Torres de Oliveira, Sylvio Ney de Assis Ribet.ro, Paulo Salles Marques Leite, Arnaldo Viega%Edmundo S. Leal de Freitas, Luia de Freitas,José de Oliveira Guimariea, Olga Russ, Nelda d»Moraes, Maria Apparecida Fonseca, Carlos Al»berto Kuhl Fricle, William França, Dora Pine»IhU Áureo Vieira, Maria Nazareth G. A. E.de Oliveira, Geraldo N. Pompéa, Zilda NogueiraCabral, Virginia Teixeira, Amía Ribeiro Fleury.Hélio Acquarone, Levy Kleimarm, Maria Silvariade Santa Marinho, Jacy Barbosa Júnior, Telia»Antônio, Emiiío Affonso, Alaor de Morae» Silva,Ulyssea Burlamaqui, José Rebelo da Souza, RutfcPorchal Assis Ramos, Sot Alberto Meirçser, Po.tesiro Paulo Valle da Silva. Carloa Cauby Salle*Osmar Barro» Pire», Antônio Pimentel Wing,Maria Ternuler, AmarUio de Rhamnusia, Rodol-pho Zacola, José de Anchieta Lyra Nevare». Olin-da T. P. do Leio, Apledna Silva, Elmano P»reira Rego, Plínio Pinto Ferrai, Ademar Goel-duer, Helena Rouband, Humbert» Fernande» Gaí»eia, Yedda Maria Lavrador, José Francisco, Tar»cisto de Jesus Almeida, Marlollzza ds AraujsLima, Geraldo Le-roe, Martha Salomão Damlaa,Pedro Paulo Bezerra Cavalcanti, Jeny Cony, Ion»Moura, L_» Garcia, Tias Brandi Quina», TTenrl»qne de Oliveira, Ayrton Carloa Pereira Marcai,Gastão T. Rezende, Nancy Pearosa Guttembenfctzette Quental Nobrega, Luli Gonzaga da Silva.David Dias de Oliveira, Odetta Chacachlro, Hfc-abeth Ar£aa, Hello Joaé Moreira, Mana' Liei»Marque», Mlraey Calado Pereira, Maria da Süv»Costa, Jofo Vicentlnl Filho, Arlindo Scaff, ErvaRibeiro, Maria da Penha Moraes, Anthero D. d*,Fonte, Callxto César Helan, Ismenla Barra»Araujo, Carmen Tavares, Ernesto de Lima Sarar**te, Newton Feodrippe d» Souza, Maria HelenCMendes Pereira, Milton Derlquehem, Wandett»da Silva Rodrigues, Davnéa Chaves, ClaudlonofGama, F.lmo Caretll, Cario» Alberto Carnelr»Brandão, Zuldgard Pttangueira, Odett» Bitnfaré,Fábio Castello Branco, Neusa Mangueira, Anto»n-o Brandão Andrade, Aroldo Brandão Andrade,Yvone R-"if»T Marina Gloria ds Paiva Ramoa, Mar»odo da Motta Azevedo, Nilzette Dantas, Cario»

Nel Xavier de Souza, Maria Laura Nogueira d»Melo, Mafalda San toro, José L, Rodrlgue» Ft.lho, Lafavette B. Bonavita, Pauto Collares M»reira, Hilclebrando Mendea dá Silva, Rosa Frsnclc,Alberto Rodriguea Nunea, Ribeson Plrea, NelfCrua, Wilson José Rocha da Cunha, Gastão Maenoel Komeroski, Therezinha Neto Granja. Jorg»Moraes, Osman I-opes da Silva, José da Castro C,Fontenel'e, Hamilton Gottardello, Elvlo F. Am»rim, Emmanuel Lula Gastão Lav_r__ma d» MattosLyon Ferreira.

Foram premiado» com um bctlo livro i» hl_.t*.Ha» Infantis os seguinte* concurrentes!

DALVA MARGARIDA PEREIRA GUIMA,_ft_ES, com 8 anno» da Hadia, resident» a Ar*«Ida 7, __.• 8» — na Capital d» Bahia.

OUTAGUS MACEDO CESARt (11 anno* 4»Idade) Rua Anna Nery, 658 can 1, — Sai»paio, Rio d* Janeiro,

Fort©, s re õadia, alegcorada...

MBIaM!! l pM_M______-__-i

E' oom grande satisfação da mãe que venhaofferecer-vo» a photographla d» minha filhinhaWanilda, qus hojs te acha completamente forte,sadia, alegre e corada, graça» ao vosso prodigiosopreparado CAPIVAROL.

Sempr» fraca « doentinha, trazia-me em constan-tca sobresaltoa, receosa como me achava por suaeaúde tfio grandemente abalada,

Felizmente enoor_treI o CAPIVAROL, que, re».tltuindo-lhe a saúde, como se vê pela photogra-phia. trouxe tambem a alegria ao nosso lar, peloque me sinto no dever de fazer-vos esta commu-nlcação como prova de minha sincera gratidão.Desta • da photagraphia annexa podeis lanar• uso que vos convier.

Muito agradecida.(Ase) Aialgtea P. ia Silve

(Firma reconhecida).Em T de Novembro de 1931.

Ena Manoel Bezerra _.¦ Í09.Magdalena — Recife — Pernambuco.

BERENICE TORRES DE OLIVEIRA com •anno, d» Idade « resident» i Rua Dr. Dino B_t»BO __• 1 — S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO.N. 3.800 -*•

Respostas certas\

1* — Tucano.2' — Ró — Pô.3* — Titicaca.4* — Regato.fi* — Pecego»

Solucionistas 1 — José âé AraujoPinheiro, Emerite Guerrin, José An-drade do Manto, Miracy Caiado Pe-reira, João L. P. da Costa, GeraldoSaporiti Campeio, Anthero D. daPonte, Maria Penha Lu.be, CarmenTavares, Martha Salomão Damian,Antônio Alex Osthoff, Yedda Perei-ra, João Abrahão, Wanda da SilvaRodrigues, Milton Deriquehem, Can-dido Maia, Leite Fontes, Norhertod'Avila Villas Boas, Amélia America-no Franco, Luiz Catão Mesquita Sou-ia, Regina Helena de Paiva Ramos,Virginia Maria Pereira Rego, Alber-tina Alves Feitosa, Yedda Maria La-vrador, Helena Roubaud, Tarcísio doJesus Almeida, Ida do Coutto, Elisa-

foeth Arêas, Bernadette da Costa Mo*,reira, Arthur S. Rezende, Nancy Pe-droso Guttenberg, Aliacy Guttem-berg, Hélio Acquarone, Hugo Rei*Veiga, Luiz Gonzaga da Silva, Neydede Carvalho, Magdala S. Ferreira,Noemia Bargani, Maria Dulce Morato,Aécio Affonso de Amorim, Yára Al»meida Xavier, Clara Amaral Serrano!Godoy, Ilza d'Almeida Porto, Rober»to Alexandre de Lima Lery, Iran daSilva Carvalho, Aurélio Dias Pare-des, Mario Virgilio da Cunha, Hele-na Suckow Amaral, Norma YolandaBrisolli, Lourdinha Almeida, Alice doAmaral Fischer, José Gilberto R.iRatto, Cléa Rodrigues Chaves, NelioMoreira, Ruth America, Walter Af-fonso de Mello, Maria José TeixeiraSócrates, Almir Barreto Duarte, Ru-bem Dias Leal, Léa T. Porchat daAssis, Carlos Alberto R. Frick, Car-los Júlio Amaral da Cunha, Leda Tei-xeira, Emylce Cardoso Ojeda, Efige-nia Lopes de Jesus, Maria CarmenCorrêa de Oliveira, Isa Ribeiro daAlmeida, Hebe Martuscelli, MariaChristina Loureiro, Henrique Arien-te, Vera Oliveira da Silva, AugustaPinheiro, Nelson Tinoco Vianna, Ge-ny do Nascimento, Antônio de Almei-da, Gustavo Gonçalves Pires, RobertoMaydana Costa, Mario de Lima Cas-tro, Maria Apparecida Noronha Ser-ra, Adhemar Flores, Sylvia Alves Me-nezes, Rita de Castro Salgado, Anto-nio de Vasconcellos Soares, Ruth Por-chat de Assis Ramos, Carlos Pentea-do de Rezende, Norma S. Francioni,Zairo Pires Garcia Vieira, MarinaSoares Fargan, Zezinho Lamonaro,Fábio Campos Silva, Sérgio BezerraPinheiro, Newton de Abreu Cardoso,Maria da Gloria Duarte Miranda,Egberto Nattos Galvão, Arcylio Pe-dro, Oscar Rebello Leite, MaurícioRuas Pereira, Auly Sandy Tesch Fur-tado, Fernando Jorge de Freitas, Gil-sette Pereira Moreira, Lydia Cardoso,Nilcéa Lydia da Silva, Wany G. deOliveira, Heloisa de Abreu Coutinho,Sebastião d'Angelo Castanheira, Musad'Angela Castanheira, Maria Thereza"C_.sianheira, Erasmo Pedro, MarinaChauvet Pitanga, Mario Moreira Pc-dreira, Fernando Guitti Azevedo, Os-¦waldo Nazareth Bezerra, Ruy Biol-chini, Maria Leonor Pinto de Ulys-séa, Servulo Augusto Pereira Feliz,Armindo Pimenta Filho, Nelson Qua-resma Lopes, Cid Garcez, ZelinaConstancio, João Leão Santos, Anto-nio Lúcio de Renault Baeta Neves,Raphael Ferrari Filho, Carlos Alber-to Franco Lichete, Paulo Augusto1Ferreira, Aracy de Oliveira Mendes,Edla de Souza, Jorge Jannuario Car-neiro, July Bittencourt, Hélio Lopesde Castro, Rodrigo José de SampaioLeite, Walter Araujo, Heloisa Olivei»ra Campos, Thereza Giselda Faill_.cc,Isa Helena Neves Prado, Maria Elie-zita P. Romaz, Dacio José de Olivei-ra, Paulo dos Santos, Sylvia Carrilho,José Moura Notari, Aracy Alves No-vaes, Hudson Alves Sovaes, AlcyrOmal Alfano, Adair Vitelio, ClecjTPorto Cardoso, Gustavo Neves da Ro-cha Filho, Carlos Aslan Bucarel-i.Léa Pereira da Silva, Talitha Sam-paio da Fonseca, Sebastião Azevedo,Lúcia Amélia, Alvise Gitirana, AdyfLopes Ribeiro, Nylza Ferreira. Expe*dieta Fonseca, Nize de Oliveira R**

Peça ao papae o livro, "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000_

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% «— Novembro -- 1933 v 29 O TICO-TICO

*nos, Olymplo Tavora Cruz, Erb Fal-ler, Laerte Pereira da Motta, Maria de[Lourdes Magalhães, Américo Ventu-Ca, João Bosco Lemos Ferreira, Aarãone Meira, Gelia Silveira de Araujo,Alice S. Wanderley, Luigi Braccini,Walter Vital-B. da Mattos, Darcy Ma-cnado Silva, Lúcia Guahyba, Irace-h>a de Azevedo Athayde, UlyssesBurlamarqui, toria Cecília BarbosaAlves Pereirá/Werther Luiz MullerMattos, Marfa Stella do Amaral Fa»fia, Wanda VailatL, Maria Letmorj Vjfeftnna Amaral, Llva Freitaf ¦Seiraã,Fernande Seixas Barros, Gustavo BeAlmeida Coelho, Hélio Coutinho,João Claussen Corrêa, Luiz EugênioFreire, Dalila da Silva, Idaiina Gon-çalves, LoJ Alberto Meigger, José-Vazão Figueiredo, João Américo deCarvalho, Angela H. S. Silva, Joa-. im de Souza Ferreira, Nilde de Mo-raes, Clelio José Martins, Ana Silva,Deliberty Colaneri, Zulmira Guima-rães, Luiza Seixas Barros, Nilo Soa-tes da Cunha, Frederico GuilhermeMenke Júnior, Edgard Leão Biaggio,Carolina de Oliveira Barbosa, Bene-dicto Del Bosco Moura, Francisco dePaula Pedroso, Zilma Nogueira Ca»bral, Moacyr Ferreira, Elmo Carelli,Cyro Accpjarone, Maria do CarmoRasteiro, Edir Tamarora, José de An-chieta Lyra Navarro, Heliton MottaHaydt, Lydia Scarpelli, YolandaMarques da Cunha, Maria Yvonne daRocha Barroso, Trindade Sobrinho,Gabriel Andrade Godoy, José Perei-ra Pinto,, Antônio Valle, Ruth Therlak,Lione Cherlah, José Eduardo LopesTeixeira, Vergilio de Uzêda Júnior,Bario Vaz de Souza, Pedro Luiz Ci-anciulli, Valtcr Carvalho Miranda,Magdá da Silva Velhos, AristótelesToledo Piza Raposo, Hilza Maria G.Mutel, Regina Stella d'OHveira Coe-Jho, Josino Qlíveira, Pedro Panzoldo,íB-ortencinho Pereira, Paulo A-ssum-Pção Filho, Alonso Wellington Bar-bosa dos Reis, Cecília Barbosa AlvesPereira, Marilda Andrade Leite, LéaSoares Ferreira, José Carlos PradoJúnior, Ione César Roberto, ArmandoMeirelles, Sebastião Azevedo, JoséBernardes Júnior, Werther Luiz Mui-ler Mattos, Marilia Silva, Nelson Be-nRo B., Eliete de Carvalho, AbilioJoaquim Corrêa, Lily Santos, NyceRodrigues Pereira, Delma Raha, Wil-kon da Fonseca Borges, ítalo de Al-*neida Berolatti, Ivone Couto, Guio-toar Salles, Giselda Rios de Menezes&°uza, Petronio Amaro da Costa Fon-Çeca, Gerardo Dourado, Déa PinheiroBuarte Pinto, Felix Antônio Maoli,Carlos Rubens de C. Ozorio, MariaFausta Silva, Walter Mourão Ratton,Helena Machado Suilula, Iara deMendonça, Lizette Rezende, Oscarina.*oé Novaes, Jorge Badra, Affonso Ro-£ba, Palmyrinha Amazonas Sampaio,Roberto Ribeiro de Mello, Napoleãoijonnparte Tavares de Lyra, Gildaí° _uim Nicoláu, Diva Galvão Bueno,Napoleão Faustino da Silva, MuriloJ*e Oliveira Mansa, Marcolina Baptis-,_>¦ Janir Martins Coelho, Antonietta^gostinho, Sylvio Ney de Assis Ribei-í?> Rubens Baptista Chaves, Eduaiddl"endes Guimarães, Nilcéa Braga,ÍJenato Ribeiro Alves, João AugustoJíhaves, Maria Oravet, Edelwieiss R<*»alvão.

Foram premiados com um rico 11-

Vro de historias Infantis os seguintesconcurrentes:

EDELWEISS R. GALVÃOTheophilo Ottoni — Minas.

YARA DE MENDONÇAresidente á roa Condessa de Belmon-te n*. 86, Engenho Novo, nesta Ca-pitai.

CONCURSOS ATRAZADOS£.797

Tarcisla de Jesus Almeida, Maria-M_^í4^ArauiQ^a-do-XQuto, Mar-tha Salonjão Damia .-^St*1» GutUier-toe Witte, Dze_lrandãó Quinas, Hen-rique de 01iveirar.Jorge Fausto Buo-napace, Olinda P. P. de Leão. OtillaAndriola, José^ Fleury Amorim, Del-pho Pereira de Almeida, Ibero Wal.-uer Ipiranga dos-Ctftranys, IvoneYedda Kalikosky, Wandette da Sil-va Rodrigues, Daynéa Chaves, Marioida Silva Ijader, José Ramos de Quei-roz, José Silverlo Leite Fontes, An-tonio Cyrlaco, Mario Pessoa de Arau-jo, Maria dar- Penha Lube, Vivaldoferreira, Eugênio Pereira doa San-

tos, Joaquim Manoel Soares Carrlcon-de, Norma Nicolini, Zaira Rosa d«Macedo, Amélia E. Rodrigues, Nel-•on da Silva Santos, Aneris Nardi,Heloísa Motta Haydt, Sebastião Bor-ba, Hugo Motine, Agonio Leite Pe-reira, Danih Moura, Azuil José Mo-reira, Maria Estella Masgran, Lucianode Castro Silva, Maria Laura Noguei-ra de Mello, Leandro Corrêa, JorgePankoff, Alberto Rodrigues Nunes,Motosada Yoskihirq, Paulo Gonçal-Ves, EmrTraTTU-l Lcflí, G._Tãff "Olvignade Mattos, Orlando dos Santos, Er-nanl Ozolini, Danilo Moura,. Tarei-nia de Jesus Almeida, Yedda MariaLavrador, Déa C. Silva, AromarCoutinho, Norma Nicolini, Célia Ma-ria Monteiro, Heloísa __Lotta Haydt,Vera Mormanno Azevedo, Maria doCarmo Martins, Helia Moura Moraes,Maria da Penha Lube, Irecê WalkerYpiranga dos Guaranys, Maria Risa,Wanda da Silva Rodrigues, FernandoMaria Moreira, Zilah Albuquerque,Nadyr Ctierlak, Erasmo Cravo, Pau»lo Gonçalves, Myriam C. Carvalho,Maria Dulce Morato.

CONCURSO N. 8.809

Para os leitores desta Capital t dos Estados

£H_&___Bt3^B__3__ ... _^*"<_: ^_S_ff ^^_>_d^^_JS I jPvm? li ^=^____

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Ls________b_____ i__ -___!_ I ' iiiiiiiiiííll. __¦

Mais um fácil concurso de armarofferecemos aos nossos leitores. Re-cortem os pedaços do clichê acima eformem com elles as figuras do Ben-jamin e do Jogunço.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 29 do corrente, daremoac.mo preimio de 1», 2» e 3* logares,por sorte, tres primorosos livros dehistorias infantis.

As soluçSes devem ser enviadas Aredacção d'0 TICO-TICO, TravessaOuvidor, 84, Rio, separadas das deOutros quaesquer concursos e acom-panhadas não só do vale que tem on. 3.809, como também da assigna-tura, idade e residência do concur-rente.

__r^w^r"_B '¦ ~~ ^_8_IB___ ___\

B_ _'ÀC .nlj .ir. W* ^Kêt tlr9

* 3.809 *rr

CONCURSO N. 8.819

fará os leitores desta Capital e do»Estados próximos

Perguntas:

%* __¦ Dizel-me como conseguen.Duas mães e duas filhasIr para a festa da PenhaSomente com tres mantilhasT.

Lourdes Veiga

2* —i Qual o nome de mulher qut|lz que o oceano andava?

(3 syllabas).Paulo Villorme

3* — Qual a mão que não tem de<dos?

Do mesmo

Pe$a ao papae o livro "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.,

Page 29: ANNO XXX Mais vale a força do que a elegância

O TICO-TICO - 30-* 1 — Novembro t-m 1933

4* — Qual o paiz da America quesem a inicial é nome de mulher?

(4 syllabas).Maria Gertrudes Machado

5' — Qual o peixe formado pelotempero e pela parte do corpo?

(2 syllabas).Nilda Braga

VAU m

PARA OCONCURSO

3.810

Eis organizado o nosso concurso,com cinco perguntas bem fáceis. AsSoluções df-vrm i t enviadas á re-dacçàb d'0 TICO-TICO. separadas deOutros quaescrier concursos e acom-punhadas do nome, idade e residen-cia do concurrente, e do vale n.3 810. Para este concurso, que seráencerrado no dia 13 do corrente mez,daremos'como prêmios de Io e 2' Io-pares, por sorte, entre as soluçõescertas, dois livros de historias ia-fantis.

No começo de Dezembro!

ÁNNUÀRIO DASSENHORAS!

Uma relíquia!Uma preciosidade!Uma verdadeira jóia!Todas as senhoras terão, neste gran-de volume ricamente encadernado,os assumptos mais variados e de

absoluto interesse.Aguardem com ansiedadeeste primoroso annuario.

Edição " Moda e Bordado "

Correspondência do DR. SHBE-TUDOSTAEL (Uistricto Federal) — A'avra é horósopo. e não horos-

copio.S' t letra revela um temperamen-

to impressionável, inconstante, va-rio. Tem, entretanto, bondade na-tural e intelligencia viva. Espiritocurioso e amigo dos livros. Quanto àsperguntas que faz sobre seu futuronào poderei responder porque nãoadivinho. Direi, porém, que estude eBe prepare porque a victoria perten-ce aos mais capazes.

O horóscopo das pessoas nascidasB 24 de Junho-é o seguinte:"Oplimos oradores, bons médicos ebabeis políticos, não estando, entre-tanto, nunca satisfeitos com o quefazem. Como são exaggerados em tu-do, acabarão soffrendo do estômagoe intestinos pelos seus excessos á me-sa. Têm grande orgulho dos seus bra-zões de família, gostam de viajar •ficarão ricos aos 40 annos".

O horóscopo das pessoas nascidasé 27 de Setembro é este: "São reser-varias, tímidas e optimas para guar-dar segredos, não os revelando a nin-guem. São lambem amáveis, delira-das. affectuosas; têm grande vocaçãopara a musica e obtêm bom exilo nassuas empresas. Conseguem conser-var-se sempre jovens, apparentandomuito menos idade do que, rcalmen-te têm. Seu grande defeH > é a pre-dilecção pelo jogo de cartas".

Os contos, noticias de anniversariospodem ser enviados ao director d'0TICO-TICO, que serão publicados, osprimeiros, caso estejam em condi-ções.

DEIJA MURAT (Rio dc Janeiro) —Parn fa/e- sou ev-tndo (íraphologicoe não ""st--'" T—'Vi~!og'co de sua

letra", como disse, deverá escreverem papel sem pauta e umas vinte atrinta linhas.

O dia 28 de Fevereiro de 1882 foiuma 3* feira. Quanto á poesia a quese refere pode mandar que será pu-blicada caso esteja em condiçõesdisto.

AILEOA ASSAVA (Rio) -- Sua le-tra indica reserva e dissimulação,pouca sinceridade. Isso, entretanto,não exclue a bondade que se revelano arredondado da sua graphia. Tembastante energia e força de vontade,quando quer conseguir o que deseja.

No momento em que escreveu cs-tava sob uma impressão nervosaqualquer. Sobre a ultima perguntaque fai a respeito do seu futuro, aletra náo faz essas revelações, e opovo ja diz "que o fututro a Deuspertence"...

Para conhecer o horóscopo daspessoas nascidas eu Setembro, quei-ra ler o que digo a Stacl sobre esteassumpto.

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ANTONIO S. MOURA (Nictheroy)— Muito gralo pelo convite. Apenassua cartmha em que elle vinha for-mutado chegou ás minhas mãos...depois da festa. Para outra vez"acorde mais cedo" e eu irei si re-ceber o convite a tempo.

MARIE DURANT (São Paulo) —Não recebi a carta a que e refere,pois si a recebesse seria respondida. <¦Não fica nenhuma carta aqui semresposta. Poderá demorar um pou-co. porque são muitas as correspon-dentes e o espaço é pouco.

Sua graphologia, ou melhor: seuestudo graphniogico revelou o se-guinte: Bondade natural, alegria deviver, generosidade, amor ao luxo eés coir íodiriades. Nota-se ainda umpouco de inconstância, vaidade, ca-pricho e um certo orgulho. Quantoao horóscopo das pessoas nascidasem 8 de Outubro è o seguinte: "Sãomuito volúveis, inconstantes, deixan-do os amigos velhos pelos novos. Sãoenthusiastas, activas. trabalhadoras énão desanimam deante de contra-tempos, conseguindo sempre o quedesejam. Só são inconstantes e in*fieis e n5o terão felicidade por isso.Seu temperamento Inquieto os fa*propensos és doenças nervosas. Ape-sar de honestas e cumpridoras dosseus deveres. têm o mau costume d»se "esquecer" das contas velhas •deixar que as novas... envclhe-çam"...

AURRLTO MATTOS (Bahia) —Não recebi o desenho a que se refe-re. Ma&ItfD em carta registrada!Era mais seguro.

DR. SABE TUDO

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IA Novcníliro « 1933 31 L--. O TICO-TICO

Faço a.ttpo.s, ,fio.je..«...Toda vez que recordo a peauena Martha, sinto

.03 olhos rasos d'agua.Encontrei-a, por acaso, na sahida dé um cinema,

ülla puxava-me o vestido falando tão baixinho,.que nem ouvi direito o que dissera.

No meio da confusão reinante, depois do finalda sessão, não era para menos.

Rota, pés descalços, representando a miséria,ali estava ella.

Abria a carteira para lhe dar uma esmola,quando comprehendi o que me dizia: — Moça, moça,eu sou Martha e faço annos hoje, sabe?

No primeiro momento a duvida assaltou-me oespirito. Talvez ella, para commover-me, aquillodissesse ensinada. Depois me arrependi até do quepensara. Vi no rosto da mendiga estampada a luzda verdade, quer na limpidez do seu olhar, quer naingenuidade do seu pedido.

E, além disso, as creanças gostam tanto defazer annos!...

As ricas sonham com o chocolate offerecidoaos amiguinhos, a mesa farta de doces e enfeitadade bonequinhos. os mimos que lhes dão e milcousas. mais.

E os pobres, como esta mendiga? Vêem naesmola de um tostão talvez o seu maior presente...

Debrucei-me para a anniversario.nte e ao quelhe entreguei ajuntei o melhor dos meus beijos,dizendo-lhe:

— Tome este beijo de minha maninha SialülElla sorriu, confusa, e continuou a estender a

mâozmha á caridade publica.E dizer aue ninguém imaginava o seu risonho

Segredo.Posso lá recordar a pequena Martha, sem

eentir os olhos rasos d'agua,...

LOUEDES PEDKEIEA DE FREITAS

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O X/T A T 1—T/^\ vae iniciar a publicação* n r\ L1 1 \J de uma série, de mono

grammas para lenços, écharpes, blusa, peignoir.roupa branca e outros usos, e deseja a collabora-ção de todos os seus leitores.

Collaboração? Como?—perguntarão essesmesmos leitores.

E nós explicamos: O MALHO deseja quetodos os leitoras dessa revista tenham o seu mo-nogramma artístico fornecido pelos nossos de-senhistas. Assim, cada um dos leitores nos deveraenviar o pedido ("Minhas iniciaes são taes e taese desejo-as para tal uso") e immediatamenteessas iniciaes apparecerão na grande revistasemanal.

Qual é o seu monogramma?Esta é a interrogação do momento entre

todos os leitores d'0 MALHO, que são mais decem mil.

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AVENTURAS DO CHIQUINHO A' PENHA. CAMARADAS I-1• Penha, camaradas! Isso vae acabar mal!'

___¦_4« __f__

iB»^PI|^W^B N. S. da Penha l.

JKKkíHHHBH r^ialis^^s m\i 'wwKF-W^^y\ J__i__l__^____«_. jot

wÊmww/^^WL $ _. :2__!I__I_18! ______ _____ -____ralllll$__-fc_ _____ ____PfilIBii V* l *i^m^ÍWÊÊi __É _____ -mt _____¦ _B_I_^

#v^4 ^^^r^W í L^/j H—-^. 4Í__Fs_l 'raNflRHSBf^J^S-\^ ' rs***4 / ll______6___l^^Çv^í__^_^^ >w: 12átB

I «¦-. <*» JI-i-__-___-_igjjMChiquinho obteve licença para tr I Penna e. muTto

comente, gritou aos companheiros: —_"A' Penha, ca-maradasl" Aquelle enthusiasmo nio agradou multo iLUi. Aquelle menino teria compostura para Ir á Penhasem uma pessoa de Idade ?._», Arranjaram um lutomo-vel e partiram os-wj. ...

tquafro, fndusTve Jaguhço. A primeira parte do pro»gramma correu bem. Depois Chiquinho quiz o volante _>quasi houve um desastre, o carro cahiu num boeiro.

jffi i___^i W_ . ¦ Para casa, camaradas!

¦¦"¦¦¦-' ¦ ¦ ¦- _J rWlic/ia.Quando chegaram ao arraial, encontraram o "seu"

Manoel dos Porcos com a sua mula russa ricamente a|a-ezada. Chiquinho perdeu a compostura e quiz logomontar na mula.

I

O animal estranhou o cavalleiro, corcoveou e atirou-(O numa poça de lama. Tiveram todos de voltar a casa pa-

ra Chiquinho mudar de roupa. E a Lili então gritou: —Para casa, camaradas! ^

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