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Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC Ano 29 - nº 265 - São Paulo/SP - Novembro/15 www.sindicomis.com.br CONSELHO DE SERVIÇOS DA FECOMERCIO SP RECEBEU O DEPUTADO FEDERAL WALTER IHOSHI E O PRESIDENTE DO SECOVI CLAUDIO BERNARDES Walter Ihoshi falou sobre o PLP 366, que estabelece alíquota mínima de ISS pelos municípios e Claudio Bernardes expôs a atuação do Secovi, no Momento Sindicato tuações que acabavam no judiciário. O projeto foi polêmico, mas conseguiram reorganizar e dar a segurança necessária. Para finalizar, o deputado disse que esta vitória foi a contribuição mais importante, porque agora o projeto volta para o Sena- do e ele acredita que será aprovado, por ser de interesse do empresariado. “Não podemos nos abater, precisamos continu- ar nossa luta, não permitindo aumento de impostos”, afirmou Ihoshi, que se colocou à disposição de todos, em Brasília e em São Paulo, para representar um setor tão importante como o de serviços, que gera tantos empregos e tantas oportunidades. “O Brasil precisa continuar crescendo, in- dependentemente do que estamos viven- do, mas o Brasil é maior, o Brasil vai se recu- perar e precisamos estar preparados para o que vem pela frente”, concluiu Ihoshi. Haroldo Piccina, Presidente do Conselho de Servi- ços da Federação e do SINDICOMIS/ACTC, convidou o Deputado Walter Ihoshi para a reunião do Conselho. Ihoshi agradeceu o convi- te e esclareceu que depois da reforma ministerial encerrou sua participação na Câmara Federal, pois ocupava o mandato como primeiro suplente. Piccina enfatizou a importância da presença de Ihoshi para fortalecer o contato com os vários sindica- tos que integram o Conselho de Serviços. Ihoshi disse que estava muito feliz, porque estava vendo vários amigos no auditório e fez um relato sobre seu primeiro mandato, que foi marcado pela aprovação do Cadas- tro Positivo, que hoje é uma realidade, mas precisa de estímulos do setor financeiro para contribuir com a economia, ajudando a baixar a taxa de juros, os empréstimos bancários para aqueles que tomam crédi- tos e para aqueles que têm condições de tomar o crédito dentro das suas possibili- dades, dentro do seu histórico. O deputado destacou sua atuação na Frente Parlamentar e na Comissão Espe- cial da Micro e Pequena Empresa, ressal- tando que as várias lideranças presentes acompanharam e ajudaram, obtendo um resultado muito importante para todos. A Frente Parlamentar formada por vários partidos, por votação unânime na Co- missão Especial e no Plenário, obteve o sucesso esperado quando ampliou gra- dativamente o teto de faturamento. A si- tuação anterior trazia receio aos empreen- dedores pela possibilidade de passarem Claudio Bernardes (esq.), Presidente do Secovi; Deputado Federal Walter Ihoshi; Haroldo Piccina; Marcio Olívio Costa, Presidente do Conselho Tributário; e José Carlos Larocca, Vice-Presidente do Conselho de Serviços compuseram a mesa da reunião do Conselho a ser tributados pelo lucro real se chegas- sem ao faturamento de R$ 3,6 milhões. O Deputado alertou o Conselho sobre a necessidade de acompanhar a nova lei do ISS, o PLP 366, que veio do Senado e agora está na Câmara. O relator, Deputa- do Guilherme Campos, realizou seis audi- ências públicas, organizou várias reuniões, fez o acordo entre o Confaz e as Associa- ções dos Municípios para chegar em um texto consensual. A legislatura acabou e Campos não conseguiu votar o projeto. Nesta legislatura, Ihoshi foi designado relator para este projeto, que estipula o mínimo de alíquota de 2% e acaba com guerra fiscal entre os municípios, impe- dindo alíquotas menores de 2% e criando sanções para os municípios que reduzirem a alíquota. Foram incluídos outros serviços que não estavam na lista, pacificando si- Walter Ihoshi falou ao Conselho sobre a PLP do ISS PRÓXIMA EDIÇÃO: Os principais destaques do Sicomércio 2015, realizado de 28 a 30 de outubro, no Rio de Janeiro

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Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC

Ano 29 - nº 265 - São Paulo/SP - Novembro/15

w w w. s i n d i c o m i s . c o m . b r

Conselho de serviços da FeCoMerCio sP reCebeu o dePutado Federal Walter ihoshi e

o Presidente do seCovi Claudio bernardesWalter Ihoshi falou sobre o PLP 366, que estabelece alíquota mínima de ISS pelos municípios e Claudio Bernardes expôs a atuação do Secovi, no Momento Sindicato

tuações que acabavam no judiciário. O projeto foi polêmico, mas conseguiram reorganizar e dar a segurança necessária.

Para finalizar, o deputado disse que esta vitória foi a contribuição mais importante, porque agora o projeto volta para o Sena-do e ele acredita que será aprovado, por ser de interesse do empresariado. “Não podemos nos abater, precisamos continu-ar nossa luta, não permitindo aumento de impostos”, afirmou Ihoshi, que se colocou à disposição de todos, em Brasília e em São Paulo, para representar um setor tão importante como o de serviços, que gera tantos empregos e tantas oportunidades.

“O Brasil precisa continuar crescendo, in-dependentemente do que estamos viven-do, mas o Brasil é maior, o Brasil vai se recu-perar e precisamos estar preparados para o que vem pela frente”, concluiu Ihoshi.

Haroldo Piccina, Pres idente do Conselho de Servi-ços da Federação

e do SINDICOMIS/ACTC, convidou o Deputado Walter Ihoshi para a reunião do Conselho. Ihoshi agradeceu o convi-te e esclareceu que depois da reforma ministerial encerrou sua participação na Câmara Federal, pois ocupava o mandato como primeiro suplente. Piccina enfatizou a importância da presença de Ihoshi para fortalecer o contato com os vários sindica-tos que integram o Conselho de Serviços.

Ihoshi disse que estava muito feliz, porque estava vendo vários amigos no auditório e fez um relato sobre seu primeiro mandato, que foi marcado pela aprovação do Cadas-tro Positivo, que hoje é uma realidade, mas precisa de estímulos do setor financeiro para contribuir com a economia, ajudando a baixar a taxa de juros, os empréstimos bancários para aqueles que tomam crédi-tos e para aqueles que têm condições de tomar o crédito dentro das suas possibili-dades, dentro do seu histórico.

O deputado destacou sua atuação na Frente Parlamentar e na Comissão Espe-cial da Micro e Pequena Empresa, ressal-tando que as várias lideranças presentes acompanharam e ajudaram, obtendo um resultado muito importante para todos. A Frente Parlamentar formada por vários partidos, por votação unânime na Co-missão Especial e no Plenário, obteve o sucesso esperado quando ampliou gra-dativamente o teto de faturamento. A si-tuação anterior trazia receio aos empreen-dedores pela possibilidade de passarem

Claudio Bernardes (esq.), Presidente do Secovi; Deputado Federal Walter Ihoshi; Haroldo Piccina; Marcio Olívio Costa, Presidente do Conselho Tributário; e José Carlos Larocca, Vice-Presidente do Conselho de Serviços compuseram a mesa da reunião do Conselho

a ser tributados pelo lucro real se chegas-sem ao faturamento de R$ 3,6 milhões. O Deputado alertou o Conselho sobre a necessidade de acompanhar a nova lei do ISS, o PLP 366, que veio do Senado e agora está na Câmara. O relator, Deputa-do Guilherme Campos, realizou seis audi-ências públicas, organizou várias reuniões, fez o acordo entre o Confaz e as Associa-ções dos Municípios para chegar em um texto consensual. A legislatura acabou e Campos não conseguiu votar o projeto. Nesta legislatura, Ihoshi foi designado relator para este projeto, que estipula o mínimo de alíquota de 2% e acaba com guerra fiscal entre os municípios, impe-dindo alíquotas menores de 2% e criando sanções para os municípios que reduzirem a alíquota. Foram incluídos outros serviços que não estavam na lista, pacificando si-

Walter Ihoshi falou ao Conselho sobre a PLP do ISS

Próxima edição: Os principais destaques do

Sicomércio 2015, realizado de 28 a 30 de outubro, no Rio de Janeiro

Novembro/152

Palavra do PresidentePalavra do Presidente

Trabalho incansávele

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alguns setores que outros, mas que estão pre-ocupando a todos os trabalhadores: quais os rumos do País?

Vivemos um momento em que as relações insti-tucionais entre capital, trabalho e governo estão abaladas. O Congresso, ocupado por legislar em causa própria, se esquece da função de me-lhorar as condições de vida do brasileiro. Assim, as votações são inconclusivas, atabalhoadas e os resultados não têm ajudado em nada.

Assuntos como a Simplificação do Sistema Tributário, o Simples Trabalhista, as Relações Trabalhistas, a volta da CPMF e outras surpre-sas com as quais somos aquinhoados por um governo sem qualquer direção foram debatidos incansavelmente por especialistas e empresá-rios, para que se possa mostrar que há caminhos para sair da crise.

O ponto alto do evento foi a palestra do Jurista Ives Gandra da Silva Martins, que defendeu a urgência da Simplificação do Sistema Tributário. Todos os presentes aplaudiram Ives Gandra de pé, tamanha foi a repercussão de sua análise so-bre o momento de crise. Vivemos um momento caótico em nosso País, atravessando uma crise que parece interminável e vemos nossas empre-sas se afundarem diante de tantos impostos que não trazem nenhum retorno para a nossa nação. Ives Gandra Martins, neste momento, proferiu palavras sinceras, brilhantes e corajosas, que aumentam nossa vontade de continuar lutando e trabalhando por um Brasil melhor.

Sobre a CPMF, o Ministro Marco Aurélio Mello, foi taxativo em suas críticas, afirmando que “qualquer nono tributo a esta altura configura verdadeiro confisco”. Foi aplaudido por todo o empresariado que teme a volta da CPMF.

Assim, seguimos trabalhando, enquanto o go-verno e o Congresso seguem trocando acusa-ções e negociando abertamente quem paga por crimes cometidos e investigados. Está difícil, mas continuamos acreditando no Brasil.

nquanto as pessoas se preocupam, em Brasília, com acordos espúrios, escânda-

los inomináveis e atitudes inacreditáveis, o País trabalha. Mesmo sem perspectivas, sem rumo, quase sem esperança, muitos estão trabalhan-do, até porque a esperança que resta é de que esta crise vai passar e que vamos nos reerguer.

Outubro foi um mês surpreendente para o SIN-DICOMIS/ACTC. Participamos de reuniões e eventos por todo o País, buscando cada vez mais uma melhor sintonia com autoridades go-vernamentais e intervenientes dos processos que permeiam nossa atividade. Agradeço muito pelo trabalho de nossa diretoria, fortemente empenhada em lutar por dias melhores para o comércio internacional.

Também tive, neste mês, muitas atividades pe-las entidades e pela Federação do Comércio. Entre elas, destaco a participação no Sicomércio 2015, evento da Confederação Nacional do Comércio, CNC, realizado no final do mês, no Rio de Janeiro.

O Sicomércio já se tornou evento obrigató-rio para lideranças sindicais que necessitam de constante atualização para poderem dirigir suas entidades. É o fórum em que se discute o fortalecimento das entidades dos setores de comércio, bens, serviços e turismo e seus re-presentados. A reunião de empresários destes setores de todo o Brasil representa hoje 50% dos líderes sindicais do País.

É no Sicomércio que promovemos debates so-bre os assuntos mais urgentes e importantes, assistimos autoridades expondo suas opiniões sobre os setores e a economia nacional, am-pliamos e alinhamos conhecimento e, principal-mente, nos encontramos com nossos pares em clima de grande companheirismo.

Neste evento foram discutidos os mesmos as-suntos que tratamos em nossas entidades e na FECOMERCIO SP, os problemas comuns a todo o empresariado brasileiro, que afeta mais

Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Diretor Tesoureiro: Regynaldo Mollica; 2º Diretor Tesoureiro: Sérgio Ricardo Giraldo; 1º Diretor Secretário: José Emygdio Costa; 2º Diretor Secretário: Laércio Anjos Fernandes; Diretores Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho, Mauris Gabriel, Fernando Manuel Ferreira Gomes dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto. Membros do Conselho Fiscal: Darcy Franzese, André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplente do Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto à FECOMERCIO SP: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina; 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica; 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa; Diretor Executivo: Aguinaldo Rodrigues; Assessora Jurídica e Parlamentar: Maristela Noronha Gonçalves Moreira. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: [email protected]. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Impressão Artgraphic. As opiniões expressas nos artigos dos articulistas convidados podem não coincidir com as opiniões do SINDICOMIS/ACTC.

Novembro/15 3

Notícia do sindicatoNotícia do sindicato

a última reunião do Conselho de Serviços da FE-COMERCIO SP, presidido por Haroldo Piccina, o tradicional Momento Sindicato foi ocupado por

Claudio Bernardes, presidente do Secovi SP, o Sindicato da Habitação, que apresentou aos empresários as atividades do Sindicato.

Bernardes iniciou sua apresentação dando uma dimensão do Secovi SP, que representa mais de 74 mil empresas e 47 mil condomínios, com cerca de 200 colaboradores. “O Secovi SP é um dos sindicatos mais atuantes do setor na América Latina”, afirmou Bernardes.

O Secovi SP tem 14 vice-presidências temáticas que envol-vem diversas áreas de atuação. “São as vice-presidências que fazem tudo acontecer na entidade, se não houvesse a colaboração destes grandes homens, pouco seria feito”, comentou Bernardes, que destacou a atuação do Vice--Presidente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metro-politano, Ricardo Yazbek, que estava presente na reunião.

Como colaboração importante para o setor, Bernardes mostrou como o Secovi tenta cada vez mais gerar recursos, independentemente da arrecadação sindical. Uma das fon-tes de renda criadas pelo sindicato é a Universidade Secovi, criada em 2001, com objetivo de formar profissionais do setor, estimulando a pesquisa científica na área imobiliária. A Universidade Secovi orgulha-se de já ter formado mais 20 mil alunos.

O Secovi SP tem também a área de responsabilidade social, coordenada por Maria Helena Mauad, que está desde o co-meço do projeto Ampliar, realizando um trabalho fantástico

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com jovens de 16 a 28 anos de idade, com o objetivo de qualificação para o mercado de trabalho. Já passaram pelo projeto Ampliar 48 mil alunos, em diferentes cursos como: cabeleireiro, manicure e informática.

Bernardes finalizou a apresentação dizendo que o Secovi tem a missão de defender a atividades imobiliária, dentro dos mais éticos princípios. O Secovi quer ser reconhecido como a Entidade mais importante na realização do maior sonho brasileiro, que é a casa própria. “O Secovi sabe que isso não é fácil, dá muito trabalho realizar sonhos e realizar este sonho dá um trabalho ainda maior, mas sabemos que esse estado de coisas que vive o Brasil, do ponto de vista habitacional, é muito sério, mas vamos continuar trabalhan-do para mudar isso”, concluiu Bernardes.

O Secovi SP representa mais de 74 mil empresas, sendo um dos mais atuantes da América Latina

Conselho de Serviços recebeu Claudio Bernardes, Presidente do Secovi SP, que mostrou a atividade do Sindicato

Claudio Bernardes, Presidente do Secovi SP, mostrou a atividade da entidade

Novembro/154

ReportagemReportagem

Presidente do secovi sP acredita em recuperação da economia somente em 2017

m visita ao Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP, a convite de seu presidente, Haroldo Piccina, Clau-dio Bernardes, Presidente do Seco-

vi SP, concedeu entrevista ao SINDICOMIS ACONTECE.

SINDICOMIS ACONTECE: Como o Secovi SP vê a crise econômica e quais são as pers-pectivas da entidade?Claudio Bernardes: O Secovi representa um setor que está igualmente atingido como os demais setores da economia brasileira, o setor imobiliário está sofrendo como todo o resto da economia brasileira. Infelizmente, a crise econômica não veio sozinha como das outras vezes, ela veio acompanhada de uma crise institucional e política muito forte. Embora já tenhamos passado por outras crises econômicas mais graves, a compo-nente política faz com que não tenhamos perspectivas de curto prazo. Nós esperamos que até o final do ano surja uma solução, ou o impeachment da presidente ou sua permanência no cargo, para que ocorra uma

Claudio Bernardes, Presidente do Secovi SP, afirma que a crise é grave e não vê perspectivas de superá-la em curto prazo

Haroldo Piccina (esq.) recebeu Claudio Bernardes, Presidente do Secovi SP

e

estabilidade que possibilite a retomada do caminho para sair da crise. Seja qual for a perspectiva, em 2016 dificilmente teremos a recuperação de níveis econômicos razoáveis. Se tudo caminhar sem maiores problemas, em 2017 talvez o País volte a ter crescimento.

SINDICOMIS ACONTECE: Qual é a queda registrada pelo setor imobiliário?Claudio Bernardes: A queda está entre 20 e 25%.

SINDICOMIS ACONTECE: Isso significa que porcentagem do PIB?Claudio Bernardes: O setor da construção civil representa em torno de 10% do PIB. Se o setor deixa de crescer 20%, significa algo em torno de 2% do crescimento relativo ao setor no PIB.

SINDICOMIS ACONTECE: Há relatos de que em algumas cidades, ou até em regiões da Capital, imóveis novos são comerciali-zados com preços muito baixos, menores até do que os de seu lançamento. Isto está ocorrendo? Claudio Bernardes: Não é verdade. Existem anúncios de descontos muito altos, existem casos de ótimas oportunidades, mas na média a queda de preços está em torno de 3%. O que há é um desequilíbrio entre oferta e demanda, com oferta muito maior em algumas regiões da cidade. Isso significa que as empresas com problemas de liquidez podem oferecer bons negócios, ou seja, para quem quer comprar imóvel hoje existem boas oportunidades.

Novembro/15 5

Nossos associadosNossos associados

clipper Transportes internacionais completa 30 anos no mercado

undada em 1985, a Clipper completa 30 anos de experiência no mercado, consolidando-se no gerenciamento logístico do transporte internacional e no desembaraço aduaneiro. Nestes anos, a empresa especializou-se em transporte e desembaraço de carga têxtil, o que é uma referência no mercado.

A empresa possui extensa cobertura nas principais cidades brasileiras com estrutura própria e parceiros dedicados, capazes de oferecer soluções logísticas personalizadas para as mais diversas necessidades de seus clientes.O nome Clipper é de origem francesa e significa embarcação de velocidade, adotando a imagem de um veleiro “Clipper” como logo da empresa, no espírito e filosofia de eficácia dos “Clippers” daquela época.O SINDICOMIS/ACTC não poderia deixar de parabenizar a CLIPPER TRANSPORTES INTERNACIONAIS, nossa associada há mais de 19 anos, desejando que cada vez mais a empresa solidifique sua atuação, que está baseada na eficiência e no compromisso com seus clientes.

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Novembro/156

ReportagemReportagem

tendendo ao convite de Ha-roldo Piccina, Presidente do Conselho de Serviços da FE-

COMERCIO SP e do SINDICOMIS/ACTC, o Deputado Federal Walter Ihoshi esteve na reunião do Conse-lho, na sede da Federação. Durante sua visita, Ihoshi falou ao SINDICO-MIS ACONTECE.

SINDICOMIS ACONTECE (SA): O deputado é administrador de em-presas e especializado em Marketing e Finanças. Como sua formação con-tribui para sua atuação na política, principalmente no atendimento das necessidades dos empresários?Walter Ihoshi: Toda minha vida foi dentro do mercado financeiro, de-pois no setor produtivo; tive indús-tria, tive muitas relações com o setor de serviços; essa bagagem toda no setor empresarial foi a grande base de minha atuação na Câmara dos Deputados, que tem sido voltada para a defesa do setor produtivo, seja indústria, comércio ou serviços. Mantenho uma interlocução com to-das as entidades, o que facilita mui-to nossa atuação, conhecendo as demandas que são canalizadas por entidades como o Secovi, que nos trazem as necessidades, os projetos que estão tramitando, tanto os bons quanto os nocivos a quem trabalha no setor produtivo. A parceria com o Secovi e outros segmentos que nos tem procurado tem dado bons resultados.

SA: O setor de serviços é atualmente o que mais emprega no País, mas mesmo assim tem carga tributária

a amparo para as empresas que estão fazendo acordos, principalmente neste momento de crise, em que todo tipo de colaboração do gover-no é importante. Nós já perdemos algumas batalhas, como a da deso-neração da folha de pagamentos. Infelizmente o País está enfrentando turbulências que estão gerando o fim de contratos e acordos, o que é muito ruim para o empresário que tem de se planejar e se organizar para o futuro.

SA: Em seu primeiro mandato, foi destacada sua atuação na luta contra o fim da CPMF. Como o deputado vê a provável volta deste fantasma?Walter Ihoshi: Acho muito difícil o Congresso Nacional votar pela reto-mada de uma contribuição como a CPMF. Nós sabemos que o momen-to é difícil, as contas do governo não fecham e nós não temos os detalhes destas contas porque o projeto ainda está na subcomissão do orçamento. Meu ponto de vista é que o Con-gresso não vai aprovar a nova CPMF. Infelizmente toda a sociedade já deu sua contribuição, as pessoas físicas e jurídicas já deram sua quota.

SA: Qual sua apreciação sobre a atu-al crise econômica e política?Walter Ihoshi: Uma crise muito difícil, uma crise de confiança. Hoje, temos a preocupação da crise econômica, que não terá solução enquanto não se encaminhar para resolver a crise política. Estamos sofrendo muito, o País está sangrando, há uma falta de definições as quais esperamos que venham logo.

deputado Walter ihoshi defende maior articulação política

do Setor de ServiçosReformulação do PIS/Cofins e volta da CPMF são apenas alguns dos problemas do setor

maior que a dos demais. Como o deputado analisa o excesso de tri-butação do setor?Walter Ihoshi: Alguma coisa está er-rada e a nossa preocupação é que a reformulação do PIS/Cofins tende a sobrecarregar o setor de serviços, que emprega muita mão de obra, desde a mais simples até a mais qua-lificada. O setor têm que ser ouvido. Algumas entidades que têm ido a Brasília tem nos trazido essas deman-das. Essa articulação, a junção das forças das entidades do setor é mui-to importante para que possamos trabalhar pelo setor. Recentemente foi criada uma Frente Parlamentar do Comércio e Serviços, juntando frentes separadas dos dois setores, resultando em uma frente grande, ampla, que atua em Brasília por meio dos parlamentares da frente.

SA: Como o deputado vê a MP 680, que institui o Programa de Proteção ao Emprego?Walter Ihoshi: A ideia geral é boa. Essa proposta do governo é para dar

Deputado Walter Ihoshi criticou tentativa de volta da CPMF

Novembro/15 7

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

SiNdiComiS/aCTC recebeu visita do Sindasp

aroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, recebeu na sede do sindicato visita do

Sindasp, representado por seu Pre-sidente, Marcos Farneze, pelo ex--Presidente da entidade, Valdir dos Santos, e também de Daniel Mansa-no, Diretor do Sindasp e Presidente da Feaduaneiros.

O objetivo da visita foi estreitar os la-ços entre as entidades, uma vez que a atividade do despachante aduaneiro está incorporada às atividades que o SINDICOMIS/ACTC representam.

Nos dias de hoje, a concorrência e a competividade estão cada vez mais acirradas tornando a busca pela com-petência e planejamento por parte dos profissionais que atuam nesse segmento cada vez mais importante.

Piccina enfatizou a importância deste elo de ligação pois, tanto o Sindasp como o SINDICOMIS/ACTC representam os interesses de seus associados que são comuns e, unindo forças, sem dúvida tere-

mos maior eficiência para reivindicar nossas demandas. “É nosso papel participar de forma efetiva de deci-sões junto ao governo, em defesa dos direitos de nossos associados”, afirmou Piccina.

H

Marcos Farneze (esq.), Presidente do Sindasp; Haroldo Piccina; Valdir dos Santos, ex-Presidente do Sindasp; e Daniel Mansano, Presidente da Feaduaneiros e Diretor do Sindasp

Novembro/158

SiNdicOmiS/AcTc nos PORTOS E AEROPORTOS

arcy Franzese, Coordenador da Câmara Setorial dos agentes de Carga da Associação Comercial

de Santos e diretor do SINDICOMIS/ACTC, abriu a reunião com a leitura de circulares emitidas pela ACTC contendo assuntos relevantes para os participantes da Câmara.

Assuntos apresentados para discussão e deliberações:

Aspectos fiscais e tributários relacionados às prá-ticas de emissão de NF-e pelos agentes marítimos contra os agentes de cargaO assunto foi apresentado por Sr. Rodrigo, da Les-chaco e, devido a sua complexidade, tomou grande parte da reunião. Todo o trabalho apresentado e seu embasamento estão disponíveis no site da ACTC, para discussão e análise de todos.

Instruções sobre a melhor forma de contestação aos eventuais Autos de Infração emitidos contra os agentes de carga, mesmo depois da suspensão da aplicação de multa após a vitoriosa ação movida

pela ACTC contra a União Aguinaldo Rodrigues, Secretário da Câmara, passou as instruções para as contestações aos autos de infra-ção, seguindo a orientação do Comitê Técnico Fiscal e Jurídico do SINDICOMIS/ACTC.

Resumo da atuação da ACTC em relação à Resolu-ção da ANTAQ nº 4271/2015, sua repercussão e, em especial, sobre estadia de contêinerA coordenação da Câmara comunicou que já estava elaborando um trabalho que seria apresentado em reu-nião com ANTAQ, agendada para o dia 20/10, na qual o SINDICOMIS/ACTC seria representado por Aguinaldo Rodrigues, que apresentou relatório com as sugestões enviadas pelos membros da Câmara. Na próxima reu-nião, em novembro, Aguinaldo Rodrigues fará um relato sobre esta importante reunião na ANTAQ.

Ao finalizar a reunião, Darcy Franzese disse que es-pera contar com a presença de todos na reunião em novembro, quando a Câmara comemorará um ano de reuniões consecutivas.

CâmARA ReAlIzA sUA 11ª ReUNIão

Antes do início da reunião da CCT-GRU, realizada no dia 13/10, Carlos Magno, em nome de todos os usuários do Aeroporto de Guarulhos, fez os merecidos agradeci-mentos ao Sr. Takeshi, que deixava o cargo,

para apresentar e agradecer a presença do Dr. André, como novo Inspetor da Alfândega, ressaltando a importância da participação da Alfândega nestas reuniões. Após a reunião, Aguinaldo Rodrigues, Diretor Executivo do SINDICO-MIS/ACTC, apresentou ao Dr. André as atividades do SINDICOMIS/ACTC e falou sobre a intenção de agendar com o Inspetor uma reu-nião em data oportuna.

AeRopoRTo INTeRNACIoNAl de são pAUlo Tem Novo INspeToR dA AlFâNdegA

André Luiz Gonçalves Martins(esq.), Inspetor da Alfândega do Aeroporto Internacional de São Paulo, e Aguinaldo Rodrigues, Diretor Executivo do SINDICOMIS/ACTC na reunião da CCT-GRU

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Novembro/15 9

SiNdicOmiS/AcTc nos PORTOS E AEROPORTOS

Com cer-ca de 200 participan-tes, uma

mesa redonda discutiu melhorias na exportação a partir do Aeropor-to de Viracopos. Menos de um mês após realização de Mesa Redonda em Campinas, para debater sobre os entraves da exportação no Aero-porto Internacional de Viracopos, o prazo de liberação da Anvisa caiu de 40 para 2 dias, superando o menor tempo registrado, que era 3 dias, no Porto de Santos. O debate acon-teceu no dia 2 de outubro, na Pre-feitura Municipal de Campinas, por iniciativa do deputado Federal Luiz Lauro Filho (PSB/SP). Participaram do evento cerca de 200 convidados, en-tre eles, empresas e entidades repre-sentativas do setor de exportação.

O parlamentar, que preside a Sub-comissão de Comércio Exterior na Câmara, não disfarçou o entusiasmo com os bons resultados. “Superou minhas expectativas. Essa expressi-va melhora é muito importante para nossa região, e acima de tudo para o país, que vê no comércio exterior uma das ferramentas de superação para a crise que enfrentamos. Passar o prazo que era de 40 (dias) 2, é mais do que poderíamos esperar e tenho muito a agradecer à Presidência da Anvisa e ao Ministério da Saúde”, disse o deputado. Para Luiz Alberto Küster, do Conse-lho de Administração de Viracopos, um grande obstáculo à eficiência do

Tempo de lIbeRAção dA ANvIsA em vIRACopos FoI RedUzIdo de 40 pARA 2 dIAs

comércio exterior foi superado em Viracopos na esfera de atuação da Anvisa, graças ao trabalho da Sub-comissão Permanente de Comércio Exterior da Câmara dos Deputados Federais e à Mesa Redonda realizada pelo deputado Luiz Lauro, em Cam-pinas. “A liberação dos produtos da linha saúde, que chegaram a espe-rar 40 dias para liberação, graças às ações imediatas da subcomissão e à força tarefa da Anvisa, foram redu-zidas gradativamente para 2 dias”, disse Küster. A força tarefa da Anvisa no aeropor-to será encerrada nesta sexta-feira (23/10), mas a expectativa é que ela seja renovada pela Anvisa e o prazo conquistado continue, principalmen-te, com o apoio do recém-criado grupo Prolog-Viracopos. Trata-se de

um grupo de trabalho criado no dia 22/10, durante reunião dos envol-vidos, para atuar de modo perma-nente nas questões que envolvam ineficiências nos serviços públicos e possam prejudicar o comércio ex-terior nas operações por Viracopos. O grupo será representado pelas seguintes entidades: ABV, Abimed, Sindusfarma, Ciesp, OAB, Sindasp, Autoridade Aeroportuária, Elog, Li-braport e Eadi Aurora, podendo ha-ver novos membros em função das novas demandas. Grandes empresas do setor também se impressionaram com a melhora da performance da Anvisa a partir da Mesa Redonda.

Fonte: Divulgação/Aeroportos Brasil Viracopos.

Mesa Redonda teve cerca de 200 participantes

Novembro/1510

Notícias do SindicatoSINDICOMIS/ACTC participou de reunião para

tratar da Resolução nº 4.271-Antaq

Notícias do Sindicato

onvidado pela Superintendên-cia de Regulação da Antaq, o SINDICOMIS/ACTC, represen-

tado por seu Diretor Executivo, Agui-naldo Rodrigues, participou da reunião setorial para discussão e apresentação de proposta de revisão da norma que dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários e das empresas que operam na navegação marítima e de apoio, conforme aprovação na Resolução nº 4.271-Antaq de 04/08/2015, em ver-são para apresentação em audiência pública.

Representando a Antaq estiveram pre-sentes: o Superintendente de Regula-ção, Arthur Yamamoto; o Gerente de Regulação da Navegação Marítima, Sergio de Oliveira; o Gerente de Fisca-lização da Navegação, Fabio Queiroz Fonseca, da Gerência de Fiscalização da Navegação, Fabio Evangelista B. Dias; Henrique de Assis Serra e Rodrigo Trajano, ambos da GRM.

Arthur Yamamoto explicou a razão das convocações setoriais e que incluiu o SINDICOMIS/ACTC, reconhecendo sua relevância na logística internacio-nal e forte presença no transporte ma-rítimo. Sérgio Oliveira adicionou que a Antaq entende por regular a atividade do transporte marítimo e que esperava receber, de todos os intervenientes, contribuições para esta nova etapa da regulação da navegação marítima.

Aguinaldo Rodrigues agradeceu, em nome do Presidente Haroldo Piccina, a lembrança e inclusão das categorias econômicas representadas pelo SINDI-COMIS/ACTC. Aguinaldo apresentou as principais atividades dos represen-tados pelas entidades, suas respectivas rotinas e funções, dentro do cenário da prestação de serviços logísticos no comércio exterior e, em especial, na navegação marítima de longo curso e na cabotagem.

Houve grande interesse na exposição, que antes de apontar as diferenças, li-mites e fronteiras de responsabilidades entre as diversas atividades, procurou comprovar a total interação destas ca-tegorias com os demais intervenientes.

Na visão do Setor de Regulação da An-taq, as atividades representadas pelo SINDICOMIS/ACTC eram consideradas atividades meio, tanto que nas Notas Técnicas da Resolução nº 4.271, as ca-tegorias: NVOCC, agentes de carga e transitários, foram classificadas como “agentes intermediários e usuários, juntamente com importadores e ex-portadores” e que suas respectivas re-gulações seriam incluídas em projetos futuros.

Aguinaldo esclareceu sobre as partici-pações de cada uma destas atividades, dentro um conjunto de funções logísti-cas, não só complementares à navega-ção marítima, mas na coordenação da movimentação de bens e mercadorias em toda a cadeia logística internacio-nal, com a liberdade e escolha de ou-tros modais e, em cada modal, usar desta liberdade para escolher a melhor conveniência dos usuários importado-res e exportadores, seus clientes, qual-quer veículo transportador operando em qualquer modal.

Foi exposta também a modernização dos tipos de transporte, com reflexos em toda a infraestrutura logística, com o advento do contêiner. Um desdobra-mento desta modernização é o surgi-mento do NVOCC, inserido na logística internacional, que não pode estar fora do escopo e do texto desta regulação, como exposto na Resolução nº 4.271.

Aguinaldo relatou que as cláusulas de sobre estadia já estão passando por um momento de grandes adaptações mas, no caso de utilização de contêi-neres, permanecem estagnadas como se mantivessem atracados durante as operações de embarque e descarga. Vale lembrar que as condições para incidência em sobre estadia de uma embarcação afretada, que considera apenas a operação do veículo atraca-do, não é tão fortemente impactada por fatores externos.

Ao contrário, o contêiner é descarrega-do, transportado por via rodoferroviária para um terminal alfandegado, arma-zenado à espera da confirmação de presença de carga, da formulação da

Declaração de Importação (no exem-plo de uma importação), do integral, embora nem sempre rápido, cumpri-mento a todas as obrigações de vários órgãos intervenientes que mal se co-municam, como a Alfândega, Vigiagro, entre outros.

O contêiner fica muito mais exposto a incidir em sobre estadia se comparado com as condições de um afretamento de navio. É uma desigualdade tamanha que expõe os consignatários destas unidades e os usuários finais aos inevi-táveis custos extras, aumentando signi-ficativamente o custo logístico total em quase todas as suas operações.

Em função do exposto, sem pretender esgotar este assunto, a Gerência de Regulação da Navegação Marítima, representada por Sergio de Oliveira, adiantou que fará uma nova convoca-ção para o SINDICOMIS/ACTC, para que a Superintendência de Regulação da Antaq possa ouvir a entidade e, se for o caso, rever alguns pontos não ob-servados e muito importantes da refe-rida resolução.

“Armadores, afretadores e NVOCC não devem ficar de fora desta regulação já que se prestam os mesmos serviços de Transportadores Internacionais por emitirem seus próprios contratos de transporte, com total independência em suas condições de oferta dos seus serviços logísticos”, concluiu Aguinal-do, lembrando que agentes de carga e agentes marítimos, distinguem-se apenas na representação dos seus res-pectivos transportadores.

É necessário que seja quebrado este paradigma, de que apenas os veículos que carregam bens e mercadorias no transporte internacional, sejam con-siderados como os únicos transpor-tadores, para atualizar, desta forma, todos os demais prestadores de servi-ço que emitem seus próprios conhe-cimentos ou contratos de transportes, e inseri-los na legislação aduaneira e na regulação da navegação marítima, aérea e rodoferroviária, habilitando em definitivo o Transportador Logístico Multimodal.

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Entidade foi convidada pela Antaq para reunião de norma sobre direitos e deveres na navegação marítima

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Subcomissão Permanente de Comércio Exterior da Câmara dos Deputados Federais deve propor um es-tudo para a criação de um “canal verde” para o setor

de importação e exportação de cargas da Anvisa como me-dida para agilizar e dar mais eficiência no trâmite de volumes no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A medida está entre as principais soluções que foram deba-tidas e apresentadas durante a mesa redonda realizada no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas.

A implantação do modelo de “canal verde” seria sustentada pela análise de risco a ser feita em empresas importadoras e exportadoras com uma diferenciação no rigor e na frequência da fiscalização, dependendo do histórico de cada empresa. Neste caso, as empresas que apresentem histórico positivo poderiam ter os processos de liberação agilizados.

Durante a mesa redonda, os participantes apresentaram dados e números que comprovam a possibilidade de se implantar melhorias para agilizar o trâmite de cargas, prin-cipalmente ligadas à linha saúde, que inclui medicamentos, vacinas e insumos para área de alimentação, por exemplo.

De acordo com um estudo de Viracopos, de janeiro a agosto de 2015, uma carga do setor farmacêutico levou, em média, 40 dias para passar pelo processo de liberação e fiscalização na Anvisa do aeroporto. O deputado federal Luiz Lauro Filho (PSB/SP), que presi-de a Subcomissão, destacou durante o evento a impor-tância de Viracopos, que é um dos maiores HUBs de ex-portação do Brasil. “Vamos solicitar a criação de um canal verde na Anvisa nos moldes semelhantes ao que hoje ocorre na Receita Federal. Viracopos é estratégi-co por sua localização, a plenitude de seu funcionamento pode trazer dividendos à balança comercial e ao setor expor-tador brasileiro, além de desenvolvimento econômico ao Es-tado de São Paulo e Região de Campinas”, disse o deputado.

Para o integrante do Conselho Administrativo de Viracopos, Luiz Alberto Küster, o objetivo da mesa redonda é buscar o aumento da competividade do comércio exterior por meio de aeroporto. “Viracopos não pode ficar refém de dificulda-des burocráticas do estado brasileiro”, disse ele.

Aguinaldo Rodrigues Diretor Executivo do SINDICOMIS/ACTC esteve presente representando as Comissárias de Despachos Aduaneiros e os Agentes de Carga integrantes de nossas Entidades. Muitas empresas prestadoras de serviços logísticos e aduaneiros no Aeroporto de Viracopos participa-ram prestigiando o evento, com destaque para a importância e forte representatividade na mesa coordenadora, composta pelo Dep. Luiz Lauro Filho, Dep. Carlos Zaratine, Luiz Alberto Kuster do Conselho Administrativo da Concessionária ABV,

Notícias do SindicatoNotícias do Sindicato

Flavio Scorza do SECEX/MDIC, Fatima Palermo do MAPA/VIAGRO, José Nunes Filho da FIESP, e Pedro Ivo Ramalho da ANVISA.

Ao final da reunião o Sr. Adam Cunha do Aeroporto de Viracopos, apresentou em gráficos um interessante levanta-mento dos tempos de cada movimento por que passam as mercadorias importadas e exportadas pelo Aeroporto. Pelos tempos apresentados para cada procedimento o Aeroporto de Viracopos apresenta tempo total abaixo da média dentre os demais aeroportos no país, desde a atracação da aeronave até a entrega da carga pelo armazém, na importação, e desde o recebimento até o efetivo embarque na exportação, exceto nos serviços que dependem da vistoria do MAPA/VIGIAGRO.

Por parte dos participantes, foi destacado o atraso pela falta de pessoal, falta de sistemas informatizados adequados e interligados aos demais intervenientes e principalmente ao significativo aumento de volume de cargas que o Viracopos vem apresentando. Assim como os demais aeroportos no Brasil, e, principalmente, em relação do tempo total de movi-mentações e procedimentos, Viracopos, também, apresenta um custo logístico alto, e em muitas vezes superior aos custos aduaneiros e da própria mercadoria.

Os participantes também cobraram reformulação de proces-sos e demonstraram proposta de novas regulamentações para melhorar a gestão de exportações. Os representantes da Concessionária do aeroporto de Viracopos expuseram um plano de implantação para melhorar ainda mais as operações, atualmente em desenvolvimento, esperando poder colocar em ambiente treinamento até o dia 30/10, através do Portal Siscomex, avalia Aguinaldo Rodrigues do SINDICOMIS/ACTC.

SINDICOMIS/ACTC participaram de reunião da Subcomissão Permanente de Comércio Exterior

da Câmara dos Deputados, em ViracoposDebate em Campinas propôs melhorias para agilizar o setor de exportação no aeroporto de Viracopos

Visita técnica no Terminal de Carga de ViracoposCrédito: Divulgação/Aeroportos Brasil Viracopos

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