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Novidades do MARQUÊS Pág. 3 Jornal da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Cantanhede Ano XV N.º 1 Dezembro de 2008 Projecto ESCOLA ELECTRÃO Dia Mundial da Alimentação Professores, Pais e Alunos... Pág. 9, 10, 11 e 16 Faz ideia de quantos computadores, monitores, telemóveis e outros aparelhos electrónicos vão para o lixo por dia? Sabe que estes aparelhos têm componentes que são constituídos por metais pesados: chumbo, mercúrio, etc, altamente poluidores do meio ambiente e causadores de doenças como o cancro? Que fazer com o E-Lixo? O Projecto Escola Electrão, de âmbito nacional, pode ser uma resposta. Professor Doutor António Rochette da Universidade de Coimbra debate com os alunos do 9ºAno da nossa escola os problemas de urbanismo, ordenamento de território e desenvolvimento de Cantanhede. Outono. Já poucas folhas vestem as árvores da nossa escola, das ruas onde vivemos. Tocadas pelo vento, leves e multicolores, desprendidas dos ramos, percorrem distâncias indefinidas antes de pousar, definitivamente no chão, como se descansassem. Assim os nossos pensamentos: agitados pelos ventos do quotidiano que se impõe, fervilham, dentro da nossa cabeça, questionando, procurando explicações, soluções, caminhos, alguma paz, também. Alguns destes pensamentos estão aqui, neste jornal escolar, que antecede o Natal. Num momento particularmente conturbado no mundo da Educação em Portugal, pais, alunos e professores reflectem sobre o tema, dando voz ao que sentem, expondo a forma como vêem a escola que têm e lançando pistas para a construção da escola que gostariam de ter. E é bom salientar e perceber que nesta atitude reflexiva há esperança, há confiança – porque quem reflecte procura compreender para agir, para mudar, para melhorar. Por outro lado, a confiança não se esgota no conteúdo das reflexões : está implícita nos projectos escolares para um futuro melhor, para uma vida mais saudável; está latente na criatividade, na preocupação pelo saber, na valorização das artes, que o jornal documenta. Assim, se o Outono entristece pela melancolia que traz o adormecimento em que cai a natureza, ele encerra também uma promessa de renovação a cumprir-se na próxima primavera. Sejamos nós igualmente capazes de vislumbrar por detrás das nuvens que escurecem o horizonte da educação, a luz que certamente lá existe, porque nela acreditamos. Até porque é Natal… Boas festas para todos. editorial ...reflectem sobre a escola de hoje. Pág. 4 e 5 "Nova lógica de construção da cidade de Cantanhede" PALESTRA Pág. 2

Ano XV N.º 1 Dezembro de 2008 Professores, Pais e Alunosaemm-cantanhede.pt/Publicacoes/Jornais/jorn1_09.pdf · Professores, Pais e Alunos... Pág. 9, 10, ... PALESTRA Pág. 2. 2

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Novidades do MARQUÊS

Pág. 3

Jornal da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de CantanhedeAno XV N.º 1 Dezembro de 2008

ProjectoESCOLA ELECTRÃO

Dia

Mundial

da

Aliment ação

Professores, Pais e Alunos...

Pág. 9, 10, 11 e 16

Faz ideia de quantoscomputadores, monitores, telemóveise outros aparelhos electrónicos vãopara o lixo por dia?

Sabe que estes aparelhos têmcomponentes que são constituídos por metais pesados: chumbo, mercúrio, etc,altamente poluidores do meio ambiente e causadores de doenças como o cancro?

Que fazer com o E-Lixo?O Projecto Escola Electrão, de âmbito nacional, pode ser uma

resposta.

Professor Doutor António Rochette daUniversidade de Coimbra debate comos alunos do 9ºAno da nossa escola osproblemas de urbanismo,ordenamento de território edesenvolvimento de Cantanhede.

Outono. Já poucas folhas vestem as árvores danossa escola, das ruas onde vivemos. Tocadas pelo

vento, leves e multicolores, desprendidas dosramos, percorrem distâncias indefinidas antes de

pousar, definitivamente no chão, como sedescansassem. Assim os nossos pensamentos:

agitados pelos ventos do quotidiano que se impõe,fervilham, dentro da nossa cabeça, questionando,

procurando explicações, soluções, caminhos,alguma paz, também.

Alguns destes pensamentos estão aqui, nestejornal escolar, que antecede o Natal. Num momentoparticularmente conturbado no mundo da Educação

em Portugal, pais, alunos e professores reflectemsobre o tema, dando voz ao que sentem, expondo a

forma como vêem a escola que têm e lançandopistas para a construção da escola que gostariam

de ter. E é bom salientar e perceber que nestaatitude reflexiva há esperança, há confiança –

porque quem reflecte procura compreender paraagir, para mudar, para melhorar.

Por outro lado, a confiança não se esgota noconteúdo das reflexões : está implícita nos

projectos escolares para um futuro melhor, parauma vida mais saudável; está latente na

criatividade, na preocupação pelo saber, navalorização das artes, que o jornal documenta.

Assim, se o Outono entristece pela melancolia quetraz o adormecimento em que cai a natureza, eleencerra também uma promessa de renovação acumprir-se na próxima primavera. Sejamos nós

igualmente capazes de vislumbrar por detrás dasnuvens que escurecem o horizonte da educação, a

luz que certamente lá existe, porque nelaacreditamos. Até porque é Natal… Boas festas para

todos.

editorial

...reflectem sobre a escola de hoje.

Pág. 4 e 5

"Nova lógica de construção da cidade deCantanhede"

PALESTRA

Pág. 2

2 NOVIDADES DO MARQUÊS- A Escola em acção -

Olimpíadas

No dia 12/11/08 realizou-semais uma vez a 1ª Eliminatóriadas XXVII Olimpíadas daMatemática. Nela participaramcerca de 70 alunos dos 7º, 8º e 9ºanos, nas categorias PréOlimpíadas(7º ano) e categoriaA (8º e 9º anos). A 2ª eliminatória,da categoria A, realizar-se-á nodia 14 de Janeiro de 2009 e seráseleccionado apenas o melhoraluno da escola , caso tenha uma pontuação superior a 25.

Como sempre, uma das questões é comum aos dois níveis.O desafio que te propomos é resolver a questão, entregandoao teu professor de Matemática o raciocínio que utilizaste.

Todos os alunos, do 5º ao 9º ano, podem participar nestedesafio.

AGORA … DIVERTE-TE!

Desafio do Mês«O Pedro e o Jorge estão a ver um livro com muitas páginas.

Começando na página 1, o Jorge passa duas folhas e fica a ver aspáginas 4 e 5. A seguir, o Pedro passa uma folha e vê as páginas6 e 7. Depois o Jorge passa novamente duas folhas, o Pedro tornaa passar uma, e assim sucessivamente. Qual dos dois amigos vê apágina 2008? »

Já está afixado, no polivalente e no laboratório de Matemática, odesafio do mês de Novembro. Resolve-o e coloca a tua solução, com arespectiva justificação, na caixa que se encontra no laboratório deMatemática. Se tiveres alguma dúvida, fala com o teu professor deMatemática.

A minha primeira semana até foi boa, mudaram algumascoisas e fiz algumas experiências: foi um bocado mais difícilmovimentar-me nos primeiros dias, pois há mais alunos e,além disso, temos que mudar de sala, de 90 em 90 minutos.

Temos que tomar banho na escola, depois da EducaçãoFísica.

Mais professores!! E há alunos que têm funções: comoo delegado de turma, o sub-delegado, os responsáveis pelassacas de valores…

A minha experiência na cantina foi a pior, porque euestava na fila com a Ana Pascoal e a Ana Isabel e, entretanto,resolvi ir à casa de banho, e elas ficaram a guardar o meu lugare as minhas coisas. Eu cheguei e estava uma fila enorme equando eu estava a meio da fila quase a chegar ao pé delas,estavam lá uns “chicos espertos” que me disseram que eu nãopodia passar à frente. Não fiquei muito contente, mas isso,entretanto, resolveu-se.

As aulas… quanto a isso, não acho que esteja a ser difícil.Espero que saiam uns bons banquetes… de notas!!

Beatriz Barros, 5.ºF

Notícias da Matemática

A primeira semana na nova escola

No dia 26 de Novembro decorreu na escola uma palestrasubordinada ao tema “Nova lógica de construção da cidadede Cantanhede – do Primário ao Terciário”, para os alunosdo 9º ano, dinamizada pelo Professor Doutor AntónioRochette do Instituto de Estudos Geográficos daUniversidade de Coimbra (FLUC).

Esta actividade foi organizada pelo Núcleo de Estágiode Geografia e teve como principal objectivo o despertarpara um melhor conhecimento do meio local dos alunos –o Concelho de Cantanhede -, através da apresentação dascaracterísticas físicas e humanas e do desenvolvimento doSector Terciário nos últimos anos. Os alunos foramsensibilizados para o facto de a cidade de Cantanhedepoder ser considerada uma cidade de futuro sustentável,onde é possível viver com qualidade de vida devido a umcrescimento harmonioso.

Grupo de Estágio de Geografia

“Nova lógica de construçãoda cidade de Cantanhede"

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Os Professores de Matemática

NOVIDADES DO MARQUÊS 3- A Escola em acção -

A Escola EB 2,3 de Cantanhede vai participar, durante ocorrente ano lectivo, num projecto de educação ambientaldenominado “Escola Electrão”. Esta é uma iniciativapromovida pela AssociaçãoPortuguesa de Gestão de Resíduosde Equipamentos Eléctricos eElectrónicos (AMB3E), com acolaboração do Ministério daEducação. Pretende-se sensibilizare envolver professores, alunos,funcionários, pais e comunidade emgeral, no esforço global da reciclageme valorização dos equipamentoseléctricos e electrónicos em fim devida (REEE).

O projecto inclui uma acção de

Numa aula deÁrea Projecto,pensámos em daruma volta à nossanova escola, para aconhecermos melhor.

Levámos umacaneta e uma folha depapel paraapontarmos os

aspectos positivos e negativos que fôssemos observando.Enquanto íamos tomando notas, fomos ficando cada vez

mais espantados e assustados com o lixo que existia no chão.Havia lixo em todo o lado… na relva, nas caixas da água,debaixo dos bancos… em cada canto e em cada esquina poronde passámos. Aí exclamámos:

-Tanto lixo! Esta escola está tão suja! Os alunos deitamtudo para o chão…

Então pensámos que poderia ser este o tema do nossoProjecto e decidimos fazer um trabalho que levasse os nossoscolegas a mudarem as suas atitudes para com o ambiente daescola.

Decidimos dar o exemplo e, no dia 9 de Outubro de 2008,fizemos uma recolha do lixo por todo o recinto escolar.

Em grupos de dois ou três, de luvas calçadas e sacospróprios para lixo, apanhámos, registámos e separámos oque encontrámos.

Encontrámos latas de sumo e coca-cola, garrafas de vidroe de plástico, pacotes de sumo e iogurte, embalagens dechocolates, de bolos, batatas fritas e rebuçados e chicletes,pacotes de tabaco, sacos de plástico e papel, caricas e gomas,

guardanapos, diverso papel amassado, tampasde plástico e palhinhas e restos de fruta. Tambémencontrámos muito vidro partido e até… roupa…nova!

Em 90 minutos recolhemos 1172 resíduos.Com base nos nossos apontamentos,

reunimos dados e fizemos o tratamento emgrupo, como demonstra este gráfico.

Agora vamos pesquisar mais sobre poluiçãoe ambiente para podermos elaborar um trabalhoque promova a reflexão e leve à mudança deatitudes.

Gostamos muito da nossa Escola masqueremos uma Escola mais limpa.

Queremos actuar, pois é hora de mudar!Os alunos do 5.ºH

Projecto Escola Electrão.O ambiente agradece e ainda podemos ganhar prémios!

recolha de resíduos de equipamentos eléctricose electrónicos nas escolas. Para tal, será brevemente colocadona nossa Escola um Ponto Electrão, para que toda a comunidade

possa lá depositar os REEE.De entre as escolas

participantes, serão atribuídosprémios às que tenham reunidomaior quantidade de resíduosde equipamentos eléctricos.Propomos a toda a comunidadeeducativa o envolvimento nesteProjecto, que terá certamentetanto maior sucesso quantomaior for a participação detodos.

Catarina Ralha, Paula Agra, Adérito Mamede - Professores Coordenadores do Projecto

Por uma escola mais limpa

4 NOVIDADES DO MARQUÊS- A Escola em acção -

No dia 16 de Outubro, os alunos do 2ºG (Curso de Educaçãoe Formação – Serviço de Mesa e Bar) realizaram uma exposiçãono Polivalente da escola. A actividade foi preparada nasdisciplinas de Nutrição, Higiene e Segurança Alimentar (NHSA)e Higiene Saúde e Segurança no trabalho (HSST) e teve comoobjectivo sensibilizar a comunidade escolar e em particular osalunos, para a importância de optarem por uma alimentaçãosaudável visto que, cada vez mais, os erros alimentares estão naorigem de problemas de saúde, sendo de destacar, por exemplo:a obesidade, as doenças cardiovasculares, as gástricas, entreoutras.

No dia 16 de Outubro fizemos a “ Feira da Fruta e dosLegumes “.

No dia 15 de Outubro, fomos com a Senhora ProfessoraArselina pesar os frutos e os legumes e pôr os preços.

No dia 16, dia da feira, fizemos a feira.Os senhores da Câmara montaram as tendas ao lado do

Jardim e nós levamos para lá os frutos e os legumes.Depois de termos lá tudo, as pessoas começaram a

aparecer e começámos a vender.Vendemos muito … vendemos tudo, abóboras, alho

francês, laranjas, cenouras, maçãs, alfaces, tomate …Recebíamos o dinheiro e fazíamos os trocos. As

Professoras ajudaram-nos a fazer os trocos.Os alunos do 1.º e 2.º anos deram cartões às pessoas sobre

alimentação.Na escola, com a

Senhora ProfessoraFilomena, fizemos umgrande cesto comfrutos e legumespintados e recortados .

Eu gostei muito dafeira e da “Semana daAlimentação".

Todos os dias, sem nos apercebermos, ingerimos grandesquantidades de açúcar, gorduras, aditivos…

Como comer bem não é comer muito, mas sim de formaequilibrada, é importante tratarmos do nosso organismo:

· Comer de forma variada;· Beber muita água com frequência;· Comer sem pressas;· Não ingerir elevadas quantidades de açúcar.Após poucos dias sem beber água a morte é certa. A água

ajuda a absorver o oxigénio, a transportar os detritos orgânicose a regularizar a temperatura. Uma pessoa perde em média2,4 litros de água por dia, principalmente pela urina, mastambém pela transpiração e pela respiração.

Lembrem-se que se deve tomar um bom pequeno-almoçopois este dá-nos energia e rendimento de trabalho.

O Dia da Alimentação faz com que as pessoas percebamque é importante ter-se uma alimentação saudável.

Se tivermos uma má alimentação (comer em demasia ou,pelo contrário, comer em pouca quantidade), podemos contrairdoenças cardiovasculares, anorexia ou ficar obesos.

Para mantermos o nosso corpo equilibrado e em forma,devemos seguir a nova Roda dos Alimentos.

É importante termos uma alimentação saudável, o nossoorganismo agradece!

Feira da Fruta e Legumes

Somos o que comemos!Comer mantém-nos vivos, mas comer mal pode matar-

nos!A falta de bons hábitos alimentares é uma das causas de

aumento da diabetes. Esta doença atinge pessoas de todas asidades, porém, surgem cada vez mais cedo, casos de criançascom graves problemas de saúde. A causa da doença está,muitas vezes na ingestão excessiva de “fast-food”, doces ealimentos pré-cozinhados.

Cuidar de nós é proteger a nossa saúde.

Alerta à comunidade escolar

É bom

lembrar!

Guilherme e Sara (4.º ano), EB1 de Cantanhede (Educação Especial)

Ana Sara, 6.ºA Carolina Pedreiro, 6.º D

Alunos do 2.ºG

Dia Mundial da Alimentação

NOVIDADES DO MARQUÊS 5- A Escola em acção -

Muitas das crianças dehoje e sobretudo os pais delasnão resistem a tentação dachamada “fast-food”.

Eu também sou criança econfesso que gosto deste tipode comida mas, aprendi comos meus pais a apreciar osabor da alimentaçãomediterrânica.

Apesar de gostar de pizza,hambúrgueres, batatas fritas,Coca-Cola, sempre percebique este tipo de alimentaçãorica em gorduras, hidratos decarbono e cheia de sal não sedeve fazer por hábito, quando muito uma vez por semana.

Cresci a ouvir os meus familiares a elogiarem as vantagensda comida portuguesa. E hoje adoro os cozinhados da minhaavó e da minha mãe e percebo quanto bom pode ser comeruma boa sopa, com muitos legumes, uma boa salada, muitafruta, tudo rico em várias vitaminas.

Não devemos ser radicais e dizer “fast-food” nunca, masdevemos tentar respeitar a roda dos alimentos comendo detudo e algumas “coisas” com moderação.

Ricardo Balteiro, 6.ºG

Grão a grão enche a galinha o papo.Pela boca morre o peixe.Não se vive para comer mas come-se para viver.Contra a fome não há ruim pão.O tomate é meio cozinheiro.Quem não come por já ter comido, não tem doença de perigo.Criança comilona, embrutece e é mandriona.Com pão e vinho, anda-se o caminho.Guarda que comer, não guardes que fazer.A cada boca uma sopa.Se queres conhecer o vilão, mete-lhea faca e o queijo na mão.Mais vale água em casa do amigo doque água mel em casa do inimigo.O pão pela cor, o vinho pelo sabor.O bom vinho escusa pregão, o bompeso faz vender pão.A água corrente não mata gente.Sobre a melancia não bebas que faz azia.Pão mole e uvas, às moças põem mudas e às velhas tiramrugas.Sogro e sogra, milho e feijão, só se dão debaixo do chão.Pão e figos, merenda de amigos.Pão de hoje, carne de ontem, vinho do outro Verão, fazem oHomem são.

Alunos do 6.º E

Custo: Elevado.

Grau de Dificuldade: Elevado (a qualidade dosingredientes pode fazer diminuir o grau dedificuldade).Tempo de preparação: Não determinado.Número de comensais: Não determinado, masé normalmente um prato servido a um númerorestrito de pessoas .Ingredientes:_50g de alegria_100g de boa vontade_1 chávena de honestidade_2 colheres de sopa de lealdade_1 pitada de paciência_1 lata de tolerância_6 críticas construtivas_1 pacote de compreensão_1Kg de valores concretos_700g de apoio_2 chávenas de respeito_carinho até ficar doce_diálogo:quanto bastePreparaçãoNum tabuleiro untado de alegria epolvilhado com boa vontade, juntea honestidade à lealdade;acrescente a tolerância, apaciência, a compreensão, ascriticas construtivas, os valoresconcretos, o apoio, o respeito e

o carinho e misture bem. Quando o forno estiver quente,adicione o diálogo e deixe cozinhar em lume brando.Enquanto a amizade coze, pode tratar de outros assuntos.Se se queimar, não se preocupe. A amizade só chamuscapor fora, por dentro não se estraga, e, com ingredientes dequalidade, recupera-se rapidamente.

Ingredientes para o Recheio:_Paixão_AmorRecheioO recheio deve ser adicionado de acordo com os comensais,mas com cuidado necessário para que não altere o sabor.Um recheio despropositado ou confundido pode provocarindigestões graves.ApresentaçãoAo seu gosto. Sirva sem moderação e sempre que sintaapetite.

Bom apetite ! ! !

Nota: Nunca congele o prato.Mantenha-o morno em banho-mariapara que o possa servir sempre que lheapeteça.

Patrícia, Diogo, Nair e Filipa, 9.º D

Provérbios ALIMENT AÇÃO SAUDÁVEL SABE BEM !

Receita da Amizade

6 NOVIDADES DO MARQUÊS

Todos os anos me deparo com o mesmo problema: “Não há nada para o jornal?”, “Então, o Conselho Executivo não escreve um texto parao jornal?”. E, todos os anos respondo da mesma forma: “O tempo…”, “Não tenho tempo… mas , amanhã…” Convenhamos: são argumentosbalofos. Portanto… este ano não passa sem o tal texto…

Bom… Eu disse, este ano não passa sem o tal texto?... Mas vou “falar” de quê???? Da abertura do ano lectivo? Não, já passou muito tempo.Da distribuição de serviço? Também não, pois isso foi em Julho. Dos horários? É melhor não. Da ocupação plena dos tempos escolares? Não,este tema já é velho. Da avaliação de desempenho docente? Aqui conseguia desenvolver “uma tese de doutoramento” e tornava o texto extensoe maçador.

Não, não me ocorre nenhum tema. A equipa do jornal que me desculpe. A não ser… Talvez as condições materiais ou os recursos humanos…Também não, já todos sabem que a escola está velhinha e muito remendada e sobre os recursos humanos já correu muita tinta…

Já sei! A cantina, o bar, a alimentação saudável… Não, estes não, porque a ASAE e o Projecto para a Saúde tratam este tema.Então… a segurança, claro, a segurança. A segurança dentro e fora da escola. Mais vigilância, mais auxiliares, mais Escola Segura. Também

não… este tema está tratado.Os materiais para os Departamentos e para a Área de Projecto. Eis o tema! Mas este ano até há verba! Afinal já não é tema.Francamente, não sei o que leva a equipa do jornal a insistir neste “massacre”. Não há nenhum tema para desenvolver ou abordar!!!!Na Escola, como na Vida, é sempre a mesma coisa: após algum tempo, o Tema, aquele Tema tão importante, deixa de ser Tema, passa a

banalidade.Portanto, meus caros amigos do jornal, só me resta dizer: parabéns pelo vosso trabalho, pela vossa busca de textos, pela vossa preocupação

em tornar o jornal o mais “rico”. Vejam bem, não é um texto do Conselho Executivo que vai fazer a diferença, mas sim o empenho de todos.Bem hajam pelo empenho.

Ana Paula Ameida, Vice-presidente

Sempre se verificaramsituações de violência nasescolas mas, ultimamente,têm ocorrido com maisfrequência e com maiorgravidade. A violênciapode ser exercida entre osalunos, mas também dosalunos para com osprofessores e até dos paispara com os professores.

Diariamente são noticiados episódios de violência nas escolasnos meios de comunicação social.

As causas que levam à violência nas escolas são variadasmas, entre os alunos, podem apontar-se essencialmente, o factode se querer apoderar de objectos de valor( telemóvel, consola dejogos ou até roupa de marca), dinheiro ou, pura e simplesmente,mostrar que se é mais forte.

Para prevenirmos estas situações de violência, convém nãomostrar que temos dinheiro nem ostentarmos objectos de valorque, de certa forma, podem incentivar estes comportamentos deviolência e, ainda, tentar andar sempre em grupo.

Mesmo tendo todo o cuidado, nem sempre se podemevitar estes comportamentos. Se se é vítima de violência, aprimeira coisa a fazer é pedir ajuda, mesmo que o agressorameace com mais violência. Raramente se consegue resolversozinho estas situações e, por isso, a atitude mais correcta écontar aos adultos, que tanto podem ser os pais, como osprofessores ou outros.

Nem sempre é fácil, pois o medo que sentimos impede-nos, por vezes, de denunciar estas situação.

Não escondas estas situações. Ultrapassa os teus medose denuncia.

Margarida Reis 9ºD

Violência na Escola

“Então, não há nada para o jornal?”

- A Escola em reflexão-

A tua mantinha

Como já deves ter notado, a nossa escola é um “gelo”.

Por isso, lançamos um desafio: traz uma mantinha

para te aqueceres!...

O objectivo desta “brincadeira” é chamar a atenção

para as condições deploráveis em que estudamos.

Em todas as aulas usaremos a mantinha enrolada nas

nossas pernas para ver se conseguimos estar um pouco

mais quentes.

Não te esqueças e colabora.Os alunos do 7.º B

NOVIDADES DO MARQUÊS 7

Tudo pela Saúde

Os grandes quadros conceptuais dos estudos educacionaisinteressam-se pela inteligibilidade e explicação de situações deinovação pedagógica, de formas diferentes, é certo; mas nem por

isso de menor rigor, em função de cada uma das suas relevâncias.A visão desta pequena reflexão pretende, sobretudo,

salientar, numa perspectiva pedagógica, a possível mudança a

implementar no sentido de introduzir, cada vez mais, novidadesno ambiente escolar como ruptura ao instituído e como forma depromover algumas medidas instituintes.

Assistimos, actualmente, à tentativa deintrodução de novos referentes através da reformacurricular (se é que se pode chamar reforma?) que,

se não passarem de um debate tipo “Sexo dosAnjos” (1), podem dar lugar a um novo espaço deinovação, numa tentativa de, por exemplo, permitir

uma maior preocupação em activar a cooperação dos alunos,entre si, conduzindo-os pretensamente, a uma melhor cidadania,promovendo, assim, uma massificação profícua da democracia

em sociedade, fundamentada numa componente social activa.É evidente que esta realidade educacional, apoiada numa

diferente atitude perante a possibilidade de inovar, terá que

conduzir, irrefutavelmente, a uma renovada busca de um conceitode inovação, o qual não escapará a uma estratégia sustentada

no estabelecimento de novos referentes, com o objectivo de

encontrar o referencial pretendido.Nesta instância de confronto reflexivo surgem as seguintes

interrogações de debate: Será que o actual corpo docente está

aberto e motivado para este desafio? Estarão as escolassensibilizadas para se adequarem a uma postura de análise eintervenção?Para reforçar este meu cepticismo julgo pertinente

citar Rui Canário na sua obra – “Inovação e Projecto Educativode Escola”-: «o papel dos professores nos processos de mudançaeducacional tem sido encarado sob a forma de um paradoxo: eles

são, por um lado, reconhecidos como o factor decisivo para oêxito das mudanças e, em simultâneo, como o seu principalobstáculo».

Todavia, resta-me a esperança que, por uma vez, acaminhada ao encontro da hipotética inovação pedagógicanão seja conturbada pela invasão dos turcos que,

irremediavelmente, deixará tudo na mesma.Hermenegildo Freire, Professor

_________________(1) Alguns notáveis, reunidos em Constantinopla no ano de 1453,

discutiam de forma apaixonada o sexo dos anjos, questão de carácterteológico relevante à época. Enquanto, à parte da reunião, um grupode emissários, em tom cada vez mais ameaçador, se insurgiam paraser recebidos, alegando que o assunto era por numa questão desobrevivência, mas recebiam sempre a mesma resposta: que nãointerrompessem o colóquio.

O colóquio terminou abruptamente com a invasão dos turcos queterão morto grande parte dos notáveis. Até hoje o sexo dos Anjoscontinua por definir.

A Invasão dos Turcos...

(…) as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem teracesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através de umapedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades;

as escolas regulares, segundo esta orientação inclusiva, constituem os meiosmais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidadesabertas e solidárias, constituindo uma sociedade inclusiva e atingindo aeducação para todos(…)

(in Declaração de Salamanca, conferência Mundial sobre NecessidadesEducativas Especiais: Acesso e Qualidade. 1994)

Já todos de certeza que tivemos experiências de não inclusão: ficar de fora,não se sentir enquadrado, não ser desejado, etc. …

Apesar de serem experiências que nos podem tocar a todos, existem grupos particularmente vulneráveis: pessoas com deficiências, pessoasprovenientes de outras culturas, pessoas com dificuldades relacionais, emocionais ou comportamentais. Devemos reflectir na possibilidade devirmos a pertencer a qualquer um destes grupos com risco acrescido de exclusão. Assim, num âmbito mais lato, os grupos vulneráveis não sãoos outros, somos todos. Por isso, a inclusão diz respeito a todos e a cada um.

Devemos entender o conceito de escola inclusiva como enquadrando-se no princípio da igualdade de oportunidades educativas e sociais a quetodos os alunos, sem excepção, têm direito. A escola aberta a todos, sendo factor de integração e inclusão dos alunos, inclusivamente socioculturale, de professores que devem possuir competências que ultrapassem o mero domínio dos conhecimentos da sua área de saber a transmitir aosalunos.

A inclusão exige visão, liderança, autonomia, recursos e a participação de todos.

Luísa Sousa Pinto, Vice – Presidente

Alguns diferentes entre iguais

- A Escola em reflexão-

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8 NOVIDADES DO MARQUÊS

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A Associação de Pais e Encarregados de Educação daEB2,3 de Cantanhede vem por esta forma informar o seguinte:

Em Assembleia Geral de Pais, realizada em 25 de Setembro2008 e com base os dados fornecidos pelo Conselho Executivodesta Escola, considerou que a falta de pessoal não docenteda Escola Básica 2,3 de Cantanhede levanta problemas noacompanhamento da vida quotidiana nesta escola.

A escassez de auxiliares de acção educativa (AAE) desteestabelecimento de ensino (no total de 19 AAE, conhecidaspor funcionárias) já identificada no ano anterior, foi agravadaainda nesse ano com a rescisão de dois contratos e pelasituação actual de 3 auxiliares que se encontram em juntamédica. Como se não bastasse, de acordo com as novasorientações emanadas do Ministério da Educação, essas 19funcionárias passaram ainda a acompanhar os alunos quecarecem de apoio e acompanhamento especial, levantandopreocupações quanto ao acompanhamento prestado a todosos alunos. Nesta escola estão identificados 9 alunos como oscasos mais graves de desequilíbrios mentais, saúde,emocional, educativo eensino e que requerema c o m p a n h a m e n t oconstante. As tarefeiras dosanos anteriores que faziamo acompanhamento destascrianças com necessidadesde educação especial (NEE)foram substituídas pelasmesmas auxiliaresexistentes.

O acompanhamentodestas crianças foientregue a 4 (quatro)auxiliares das 19 existentesque, as ocupamdiariamente durante os 4intervalos diários e noperíodo de almoço.

No início deste mês o jornal Público deu a conhecer, àsemelhança do que fez em anos anteriores, o ranking dasescolas de acordo com os resultados dos exames do ensinobásico e secundário. Num total de 1292 escolas básicas do 2ºe 3º ciclos, a escola de Cantanhede EB2,3 ficou em 204.º lugar,quando, em 2007, a sua colocação não foi para além do 278.º.A Associação de Pais regista esta evolução muito positiva danossa Escola, com a qual se regozija. É dever de justiçaagradecer a todos os agentes educativos, mas gostaríamosde destacar o papel, certamente crucial, dos professores daEscola para melhoria tão extraordinária.

Resta-nos desejar um ainda maior empenho dos pais,professores, alunos, autarquia e todos os outros intervenienteseducativos, para que, em 2009, a nossa Escola EB2,3 deCantanhede, entre nos primeiros 100 lugares do ranking!

A contrastar com esta boa notícia, a Associação de Pais daEB23 ficou apreensiva com uma notícia recente, num jornallocal segundo a qual,continuam a faltar manuais escolaresnum jornal local.

Da análise efectuada em reunião plenária da Associação Associação de Pais e Encarregados de Educação

COMUNICADO AOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

A Associação de Pais, no início do ano, manifestou as suaspreocupações à Direcção Regional de Educação do Centro –DREC, tendo solicitado a atribuição de mais auxiliareseducativas ou contratação de pessoal para colmatar deimediato a precária situação existente com carácter deurgência.

Como resposta a esta situação, a Sra. Directora RegionalAdjunta da DREC autorizou o reforço de horas de limpeza em10,5h/dia de modo a colmatar a falta de pessoal não docente.A Associação considera que durante 55 minutos de intervalosdiários, as 4 funcionárias às quais foram atribuídas as funçõesde acompanhamento destas crianças com NEE abandonamo seu posto de trabalho nos blocos e nos espaços livres derecreio pondo em causa a vigilância e acompanhamento demais de 99% dos alunos.

Em 10 de Outubro de 2008, a Associação de Pais manifestouà DREC o seu desagrado e referiu que a resolução desteproblema não passava apenas pelo reforço das horas delimpeza, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.

Perante o sucedido, aAssociação de Pais eEncarregados de Educação daEB23 sente o dever deesclarecer os Pais eEncarregados de Educaçãodos alunos desta escola edivulgar nos meios decomunicação social a situaçãocriada pela DREC. Entretanto,esta Associação de Pais emconjunto com o ConselhoExecutivo, tomará todas asmedidas consideradasnecessárias para minimizar osimpactos deste problema esalvaguardar o melhoracompanhamento de todos osalunos.

A ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA EB2,3 PEDE MELHOR ACOMPANHAMENT O AOS ALUNOS

MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO NA EB2,3 DE CANTANHEDERanking das Escolas do Ensino Básico a Nível Nacional

de Pais e Encarregados de Educação, realizada em 2008-11-03, lembramos que o início deste ano lectivo foi caracterizadopela falta de muitos manuais de diferentes disciplinas a nívelnacional, amplamente anunciado pelos principais meios decomunicação. Considerámos esta situação inaceitável epreocupante para todos os Pais e Encarregados de Educação,embora não tenha sido uma situação exclusiva da EB2,3.Neste momento, já se encontra ultrapassada.

De facto, de acordo com informações recolhidas junto doConselho Executivo da Escola EB2,3 durante a segunda semanade Outubro foi efectuado um levantamento pelas 39 turmasdesta escola tendo-se verificado que em 3 delas haviapontualmente falta de manuais em alguns alunos, situaçãoessa semelhante à de anos anteriores. A escola adoptou deimediato estratégias para ultrapassar essas faltas.

Por outro lado, verificou-se também que a falta de manuaisnão era exclusiva da disciplina de Matemática, muito pelocontrário, a principal disciplina em falta era de EMRC (Religiãoe Moral) motivado pela alteração aos programas.

- A Escola em reflexão-

NOVIDADES DO MARQUÊS 9- A Escola em reflexão-

O modelo de avaliação dodesempenho docente, imposto peloMinistério da Educação, veiotransformar o ambiente nas escolasnum autêntico inferno provocando,logo no início do ano lectivo, umprofundo desgaste dos educadores eprofessores. Desde logo osprofessores viram-se submergidospor uma enorme parafernálialegislativa, produzida em catadupa,que veio introduzir profundasalterações e factores de instabilidadeem aspectos capitais da organizaçãoe funcionamento das escolas, desdeo novo modelo de gestão eadministração das escolas, passandopelo novo estatuto do aluno e aalteração aos apoios educativos atéao novo modelo de avaliação dodesempenho docente. Os professoresviram-se obrigados a gastar imensashoras do seu precioso tempo -necessário para a preparação dasaulas, elaboração de materiaisdidácticos, correcção de trabalhos efichas ou actualização científico-pedagógica -, com a descodificação eaplicação da nova caterva legislativa.

É assim que, a meio do primeiroperíodo, uma boa parte dos professoresse encontra num estado de cansaço edesgaste psicológico que em nada temvindo a contribuir para o bomfuncionamento das diversas actividadesescolares.

Contra tudo e contra todos oMinistério da Educação pretendecontinuar a impor o seu modelo deavaliação docente. E o que é mais grave,é que o faz no pressuposto de que osprofessores são os principaisresponsáveis pelos maus resultados dosalunos; e que a solução para taisresultados passa pela imposição de ummodelo avaliativo que, na prática, desviagrande parte das energias dosprofessores para a produção demateriais relacionados com a suaprópria avaliação que pouco ou nadacontribuem para a melhoria das suaspráticas pedagógicas e qualidade deensino.

O combate ao insucesso e aoabandono escolar deve ser umaresponsabilidade partilhada por toda acomunidade educativa, evitando umacascata de acusações mútuas em quecada um tenta sacudir a água do seucapote. Desde logo, compete às famíliaspromover uma cultura de escolarização,de empenhamento e trabalho dos seus

educandos, valorizando a escola e asaprendizagens. Os media e algunsfazedores de opinião em vez de semobilizarem em campanhas críticasque, não poucas vezes, maltratam eofendem os professores opinando,quais treinadores de bancada, sobreaquilo que mal conhecem, melhor fariamse canalizassem recursos e energiascontribuindo para a mobilizaçãoreflexiva de toda a sociedade no sentidode identificar as causas profundas dosproblemas e apontar caminhos,estratégias e soluções que mobilizemtransversalmente todos os sectoressociais, políticos e culturais para areforma requalificadora que a escolapública necessita. Ao Ministério daEducação exige-se que envolva deforma construtiva os professores eeducadores, melhorando as condiçõesde trabalho nas escolas e contribuindopara a pacificação do ambiente em vezde fomentar maior crispação com ahostilização ostensiva dos professores.

Mais de 120 mil educadores eprofessores que se mobilizaramprotestando contra a irracionalidade einaplicabilidade do modelo de avaliaçãoproposto, não podem estar enganados,não podem ser manipulados, nem tãopouco podem deixar de verconsideradas as suas opiniões sobrematérias tão sensíveis. Nenhumareforma se faz contra quem a deve

protagonizar e desenvolver no terreno,nem tão pouco hostilizando ehumilhando os professores, fazendodeles o bode expiatório de anos a fio depolíticas educativas erradas, dereformas atrás de reformas que nuncaforam objecto de avaliação e que apenascontribuíram para agravar a situaçãodas escolas.

Os professores não receiam nemrejeitam ser avaliados. Avaliar e seravaliado faz parte da natureza da suaprofissão. Porém a avaliação quepreconizam deve ter um carácterformativo a fim de melhorar as suaspráticas pedagógicas, identificar ospontos fortes e os pontos fracos, nosentido de reforçar os primeiros e demelhorar os segundos. Há que melhoraras condições de trabalho cooperativoentre os professores, em vez depromover a sua divisão e fomentarindividualismos e divisões poucoprofícuas para as escolas.

Quanto ao modelo de avaliação queagora, perante a evidência das suasinjustiças e irracionalidades, o MEpretende remendar persistindo deforma obstinada na sua aplicação, estáirremediavelmente condenado. Pois queo que nasce torto tarde ou nunca seendireita.

Serafim Duarte, Professor

Modelo de avaliação dos Professores:

O que nasce torto tarde ou nunca se endireita

10 NOVIDADES DO MARQUÊS

Nascido em Lisboa, a 20 de Janeirode 1554, D. Sebastião é o 16.º Rei dePortugal e sucedeu a seu avô D. João III.

É filho póstumo do príncipe D. João(que faleceu poucos dias antes do nasci-mento de seu filho) e de D. Joana deÁustria.

O seu nascimento era esperado comansiedade e foi recebido com grandealegria, até porque a coroa estavaameaçada de ficar sem sucessão epoderia vir a ser herdada por outro netode D. João III, o príncipe D. Carlos, filhode Filipe II de Espanha, ou seja, corria-se o risco de uma União Ibéricasubordinada aos espanhóis, por issomesmo D. Sebastião ficou conhecidocom o cognome de “O Desejado”.

Em Janeiro de 1557, o seu avô D. JoãoIII morreu e D. Sebastião, seu neto eúnico herdeiro, tinha apenas 3 anos deidade, subindo ao trono de Portugal.

Durante a sua menoridade, a re-gência foi assegurada, primeiro, pelasua avó Catarina da Áustria, princesade Espanha e, depois, pelo tio-avô, oCardeal D. Henrique.

O jovem rei cresceu educado porJesuítas e tornou-se num adolescentede grande fervor religioso, que distribuíao seu tempo entre jejuns e caçadas.Sebastião desenvolveu umapersonalidade mimada e teimosa,mostrando desde muito cedo duasgrandes paixões: a guerra e o zeloreligioso. Foi educado entre dois partidospalacianos de interesses opostos, o desua avó e o do seu tio-avô, o cardeal D.Henrique.

D. Sebastião, desde a sua maiorida-de, afastou-se dum e doutro, aderindoao partido dos validos, homens da suaidade, que o bajulavam e que estavamsempre prontos a seguir as suas orienta-ções.

Seria coroado rei em 20 de Janeirode 1568, no dia dos seus 14 anos, data emque atingiu a maioridade.

Quando assume a governação, D.Sebastião apenas se preocupava combatalhas, conquistas e a expansão daFé, dedicando-se pouco à governaçãodo Reino. Acreditava ser e auto-apelidava-se de capitão de Cristo numanova cruzada contra os mouros do Nortede África.

Empenhou-se imenso na preparaçãode uma expedição que lhe desse a famae glória que ansiava. A insensatez daempresa de D. Sebastião, arriscando avida sem ter assegurada a sucessão éperfeitamente retratada pelo episódioda espada de D. Afonso Henriques, quemandara pedir a Santa Cruz de Coimbra,e de uma coroa de ouro que devia colocarna cabeça quando se proclamasseimperador de Marrocos, partindofinalmente a 25 de Junho com umaarmada de 800 velas e um exército de18.000 homens, em que entravamsoldados de todas as proveniências. Ao

Era de manhã cedo e eu acordara como sol a bater-me na cara. Levantei-me dacama, fui tomar banho, vesti uma roupainformal e fui até à máquina do tempo…Sentei-me no banco e escrevi no painel decontrolo: “Reinado de D. Sebastião”, eimediatamente fui “teletransportado” parauma época totalmente diferente: aspessoas vestiam-se, comiam e tinhamcostumes/tradições completamentediferentes, como por exemplo, usavammuito mais especiarias na comida, vestiamroupas muito trabalhadas e valiosas…

D. Sebastião e o Sebastianismo

Máquina do tempo

Simão Cruz, N.º24, 8.ºE

mas o que mais me interessava nestaépoca era o desaparecimento do rei:Como? Quando? Onde? Três perguntasquase impossíveis de responder!

Estava eu, na praça principal, quandoum homem vestido duma maneiraesquisita espalhou a notícia de que o reiiria mesmo partir para a guerra. Eu, aoouvir isto, transportei-me imediatamentepara a guerra e segui D. Sebastião, até queno meio duma luta veio um nevoeirogigantesco e a máquina transportou-meimediatamente para casa…

Há coisas na história que ainda estãopor descobrir.

chegar a África, as loucuras continua-ram. Foi D. Sebastião quem tudo quisdirigir. Para tomar Larache, que é umporto de mar, desembarcou em Tângera 17 de Julho de 1578, e seguiu por terra,passando por Arzila. A marcha emAgosto era pesadíssima para os nossossoldados, que ao chegarem a Alcácer-Quibir iam já mortos de fadiga. 

Seguiu-se a batalha, desastrosa, a 4de Agosto de 1578, com o exército es-gotado pela fome, pelo cansaço e pelocalor. Nestas condições, o exército por-tuguês foi completamente dizimado.

O resultado e as consequênciasdesta batalha foram catastróficos paraPortugal. D. Sebastião desaparecera,deixando como sucessor o seu tio-avô,o Cardeal D. Henrique, que veio a falecerdois anos depois. Assim surge uma crisedinástica ameaçando a independênciade Portugal face a Espanha, pois um doscandidatos à sucessão era Filipe II deEspanha.

A derrota dos portugueses e a mortede D. Sebastião em circunstâncias muitoespeciais, pois não houve ninguém quedepois da batalha o tivesse visto vivo oumorto, criou o mito de que D. Sebastiãohavia de aparecer, numa manhã denevoeiro, para salvar Portugal dodomínio filipino.

Este mito ou crença é conhecido porSebastianismo e está ligado ao senti-mento de saudade.

Para o povo português de então, orei havia apenas desaparecido. Em 1581,Filipe I de Portugal, mandou transladarpara o Mosteiro dos Jerónimos, emLisboa, um corpo que alegava ser o dorei desaparecido, na esperança deacabar com o sebastianismo, o que nãoresultou, sem nunca se ter comprovadoser o corpo realmente o de Sebastião.

António Heitor, Professor

- Criações e divulgações -

NOVIDADES DO MARQUÊS 11

O Halloween é uma das mais antigas comemoraçõesreligiosas e teve a sua origem há milhares de anos.

Os Celtas celebravam a Festa do seu Ano Novo no dia 1de Novembro. Todos os anos era celebrada esta data com umfestival, marcando o final da Estação do Sol e o início da

Halloween

Sabias que em Portugal existe umatradição semelhante?

No dia de Todos -os -Santos, de manhãbem cedinho, as crianças saem à rua empequenos grupos para pedir o “Pão porDeus”.

Passeiam assim por toda a povoaçãoe ,ao fim da manhã, voltam com os seussacos de pano cheios de romãs, maçãs,doces, bolachas, rebuçados, chocolates,castanhas, nozes e, às vezes, atédinheiro!

Há povoações em que se chama aeste dia, o “Dia dos Bolinhos”.

Antigamente todas as pessoas iampedir o “Pão por Deus”.

Normalmente, as pessoas punhamas mesas com o que tinham em casa(comida e bebida) e, quando chegavam

os pobres,entravam e comiam àvontade e à saída ainda lhes davammais alguma coisa.

Hoje já só pedem as crianças para nãose perder a tradição. E mesmo assim, sónas terras mais pequenas, onde écostume as pessoas confeccionarembroas para comerem e darem. Estecostume está a cair em desuso!

Ao pedir o “Pão por Deus”, cantam-seas seguintes cantilenas, enquanto seanda de porta em porta:

"Pão por Deus,Fiel de Deus,Bolinho no saco,Andai com Deus.“Bolinhos e bolinhósPara mim e para vósPara dar aos finados

Halloween à portuguesa

Estação das Trevas e do Frio.O festival realizado a 1 de Novembro chamava-

se Samhain e durava três dias. Este festival terásido o primeiro Halloween.

Os Romanos trouxeram com eles muitos dosseus festivais, usos e costumes depois de tereminvadido a Grã-Bretanha. Um desses festivais foium festival em honra da Deusa dos frutos e jardinschamado Dia de Pomona.

Após centenas de anos, o Samhain e o Dia dePomona uniram-se, dando uma grande festa emhonra do Outono.

A influência do Cristianismo levou a IgrejaCatólica Romana a instituir o dia 1 de Novembrocomo feriado religioso em honra de Todos os Santos.Este dia foi chamado Dia de Todos-os-Santos.

O Halloween que hoje em dia se celebra contémas maçãs do Dia de Pomona, as nozes, as colheitas,as vindimas e os gatos pretos do Festival de Samhaine a magia, os fantasmas, os esqueletos e os crâniosdo Dia de Fiéis Defuntos.

Nos Estados Unidos, em Inglaterra e já há alguns anos emFrança, festeja-se o Halloween: as crianças disfarçam-se evão pedir, de casa em casa, bombons. Eles dizem “Tricks ortreats!”, que significa “Uma partida ou um doce!”.

Ana Sara, 6.ºA

Qu’estão mortos, enterradosÀ porta daquela cruzTruz! Truz! Truz!A senhora que está lá dentroAssentada num banquinhoFaz favor de s’alevantarP´ra vir dar um tostãozinho.”Quando os donos da casa dão alguma

coisa:“Esta casa cheira a broaAqui mora gente boa.Esta casa cheira a vinhoAqui mora algum santinho.”Quando os donos da casa não dão nada:“Esta casa cheira a alhoAqui mora um espantalhoEsta casa cheira a untoAqui mora algum defunto.”

Carla Pinto, 6.ºA

- Criações e divulgações -

12 NOVIDADES DO MARQUÊS

Neste artigo,pretendemos reflectirsobre a importância da artena educação.

Desde o início da históriada humanidade, que a artetem sido uma prática e umarealidade em todas asmanifestações culturais.Aliás, é através das suasmanifestações artísticasque conhecemos certasculturas. Desde a pré-história que o homem sentiunecessidade de see x p r e s s a r / m a n i f e s t a ratravés de uma linguagemartística, desenhando nascavernas símbolos quereflectiam a sua vidaquotidiana.

Segundo o pedagogoJoão de Barros, “Não hásociedade democrática quepossa viver, progredindo,sem o culto da arte”.

A arte como base da educação foi a tese defendida porHerbert Read, em 1954, através da sua obra “Educação pelaArte”. Já Schiller, no século XVIII, chamou a atenção para aimportância de uma educação estética para a Educação daHumanidade.

As artes são instrumentos vitais para a aprendizagem.Através da educação pela arte podem veicular-se os direitoshumanos e formar cidadãos responsáveis, intervenientes nasociedade. Os processos artísticos de aprendizagem permitem

Educação pela aRteque os alunos desenvolvam capacidades cívicas essenciaispara a formação da sua identidade, nomeadamentecapacidades de reflexão crítica, bem como imaginação ecriatividade. A criatividade é uma capacidade básica deinteligência humana.

A arte é uma linguagem universal, logo desempenha umpapel importante em todo o tipo de ensino. No entanto, emPortugal, ainda que a Lei de Bases do Sistema Educativoconsagre a Educação Artística, como componente da formaçãogeral, a sua implementação está ainda muito longe de ser aadequada.

António Damásio na conferência Mundial sobre EducaçãoArtística da UNESCO em Lisboa (6 a 9 de Março de 2006)referiu que “a ciência e a matemática são muito importantes,mas a arte e as humanidades são imprescindíveis àimaginação e ao pensamento intuitivo que estão por trás doque é novo”. Nessa mesma conferência Ken Robinsondefendeu que a imaginação é tão importante para os alunosdo séc.XXI como os números e as letras, apesar de as artesestarem quase sempre no fim da lista de prioridades doensino escolar público.

Na escola as crianças e jovens desenvolvem sobretudocapacidades de ler, escrever e pensar com palavras ou comnúmeros, no entanto, existem outros meios de representaçãoque não podem ser formulados através do modo numérico ouverbal. Ideias, sentimentos e percepções usam outros modosde expressão onde as artes têm um papel essencial, namedida em que representam sentimentos e lhes conferemsignificado e forma.

Cabe à escola e, em especial, aos professores das artes,apostarem na educação pela arte, incentivando a curiosidadee o “raciocínio imaginativo” que estimule o pensamentocriativo e construtivo dos seus alunos. A autonomia pessoale a abertura dos espíritos ao que é novo é a melhor dasgarantias para o sucesso.

“Sem arte tornamo-nos bárbaros”.Maria José, Professora

Certo dia os pais de umabebé foram deixá-la na floresta.

Ela chorava, chorava masninguém a vinha buscar.Então, num dia de Primavera,estava a passar uma alcateiaque ouviu a menina a chorar efoi ter com ela. Um dos lobospegou-a pelas roupas e levou-a para a sua “casa”.

Ao outro dia os lobosforam caçar e deixaram a bebésozinha.

Ela chorou muito até quecomeçou a gatinhar eencontrou uma corça ecomeçou a mamar! Mais tardea bebé ficou feliz a viver coma sua nova família, a corça, ogato e o ouriço.

Carolina Ribeiro, 7.º F

A menina e a corça

- Criações e divulgações -

Rosa, 7.ºH

NOVIDADES DO MARQUÊS 13

Surgiram do gosto pela disciplina de Educação Musicale ultrapassaram as fronteiras da sala de aula. Treze jovensdo 5º E, fascinados com os instrumentos que tinham na salade aula, decidiram fazer um trabalho diferente. Estávamosno Ano 2000, Escola EB 2,3 de Cantanhede. Fizeram-me aproposta de os ajudar e eu, porque via um brilho naquelesolhos, aquela alegria contagiante e a amizade que os uniadisse-lhes que sim.

Os ensaios começavam e não havia pautas de músicaporque, neste grupo, as pautas limitavam a criatividade.Explorávamos o timbre dos instrumentos, procurando novassonoridades, novos ritmos, sem perder a ideia da pulsaçãoque é, no fundo, aquela marcação regular, um batimento tipo“ tic-tac “ que vem do interior de cada um. Combinaram-seos ritmos inventados, os timbres dos instrumentos,imprimiram-se dinâmicas e deu-se a forma final a cadatema. As ideias partiram de todos, resultado de um trabalhode grupo em que eu era o 14º elemento, aquele que nãoestava em palco, mas presente e orgulhoso pela autonomiaque revelavam.

Os “Gatos” tiveram imensas actuações pelo País, não selimitaram a actuar na Escola. Participaram vezes sem contana Expofacic, na Feira das Profissões, no Inter-Escolas, nasaldeias por todo o Concelho, na Praia de Mira, em S. Martinhodo Porto e em Óbidos- I Feira Internacional do Chocolate. Atéforam convidados para jantares de Colectividades!

“Miados Urbanos” está ao alcance de qualquer um, custasomente 2•, um preço simbólico que irá ajudar na compra denovas peles, baquetas e outro material musical actualmentedegradado. Para o fazer basta adquiri-lo na papelaria e ouviraqui na escola, na rua, no café e em casa.

O lápis de grafite é o mais utilizado detodos os instrumentos de desenho.

Os primeiros surgem no século XVI apósa descoberta de uma fonte de grafite puraem Inglaterra. As barras de grafite eramcortadas em pedaços e posteriormente

embrulhadas em peles de ovelha ou cordeiro, ou ainda emcordões. O mineral era misturado com gomas, resinas ecolas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de umpedaço de madeira, geralmente cedro e atado com um cordel.À medida que a mina se ia gastando, o cordel ia sendodesenrolado.

Hoje os lápis de grafite são compostos por uma mina feitade uma mistura de argila (barro), grafite e outros produtosaglomerados envolvidos em madeira.

A mina, conforme maior ou menor quantidade de argila,assim é uma mina mais dura (H - hard) ou mais mole (B – blackou brand) permitindo diversas gradações e aplicações. Osmais duros são os mais indicados para traçados rigorosos(geométricos) e os mais macios são os aconselhados para odesenho livre por permitirem um traço com maior

expressividade.Quanto à forma de utilização dos lápis (técnica), fazendo

maior ou menor pressão sobre o suporte ou inclinando maisou menos o lápis, obtêm-se vários efeitos visuais.

E agora uma curiosidade! Por volta do ano de 1800 o lápisjá era envolvido em madeira, tal como o é hoje e a madeira eraentão pintada de amarelo. Sabes porquê? – Apenas para quepudesse ser encontrado facilmente sobre a mesa de trabalho!

Alexandra, Bárbara, Gonçalo, João Santana, Margarida, Sandra e Sofia,

5.ºE (Texto adaptado)

“MIADOS URBANOS” - Gatos

Está ao alcance de qualquer um fazer algo semelhante oudiferente, o importante é ter a capacidade de perceber que amúsica é para ser vivida intensamente, escutando-a,experimentando-a, valorizando-a . Os “Gatos” revelaraminteligência ao aproveitarem a experiência do seu professor,viveram a música como verdadeiros músicos. Hoje, com 20anos são grandes bateristas, percussionistas espalhados pordiversos grupos, outros recordam os bons momentos decamaradagem passados, tão importantes para a formaçãointegral como cidadãos, músicos e artistas que querem ser.

Comprar os “Miados Urbanos” é uma excelente prenda deNatal para todos nós.

João Paulo Cavadas, Professor de Educação Musical

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Saber mais sobre o ápis de Grafite

- Criações e divulgações -

Quanto maior a numeraçãomais mole é a mina,

Quanto maior a numeração mais dura é a mina

14 NOVIDADES DO MARQUÊS

Septemberle mois de la rentrées c o l a i r e ,professionnelle. C’estdonc la fin desvacances d’été. Il n’y apas de jour férié cemois ci.

L’automneL’automneL’automneL’automneL’automne fait son apparition le 22septembre.

Octobre

Il n’y a pas de jour férié ce mois-ci.

Courant du mois, nous changeons l’heure.

C’est aussi le mois des vendanges et de la cueillette dechampignons.

Depuis quelques années, une nouvelle fête a fait sonapparition: Halloween.

HALLOWEENHALLOWEENHALLOWEENHALLOWEENHALLOWEEN C’est le 31 octobre. Les enfants vont faire letour du voisinage afin de recueillirdes bonbons. Ils se déguisent defaçon à faire peur.

NovembreLA TOUSSAINTLA TOUSSAINTLA TOUSSAINTLA TOUSSAINTLA TOUSSAINT

C’est le 1er novembre. C’est la fête de tous les saints.Elle marque les retrouvailles de ceux qui sont et de ceuxqui ne sont plus, dans l’espoir, qu’un jour, tout le mondese retrouvera.L’ARMISTICE (de la première guerre mondiale)C’est le 11 novembre que l’on fête la fin de la premièreguerre mondiale.Le président de la République Française dépose unegerbe sur la tombe du soldat inconnu en hommage àtous les soldats morts pour leur pays.LE BEAUJOLAIS NOUVEAULE BEAUJOLAIS NOUVEAULE BEAUJOLAIS NOUVEAULE BEAUJOLAIS NOUVEAULE BEAUJOLAIS NOUVEAU C’est le 3ème jeudi du mois. Les français goûtent leBeaujolais nouveau, un vin auquel on attribue souvent ungoût de banane, ou de framboise... C’est en tout casl’occasion de faire la fête.

DécembreDécembreDécembreDécembreDécembre

LA ST NICOLASLA ST NICOLASLA ST NICOLASLA ST NICOLASLA ST NICOLAS C’est le 6décembre.

AAAAAo entrar tarde, pedir licença.BBBBBonés na cabeça? São para tirar!CCCCComer ou mascar pastilhas, não épermitido!DDDDDeixar a sala de aula limpa e arrumada.EEEEEvitar conversar e fazer barulho.FFFFFazer o que os professores mandam.GGGGGritos e empurrões? Nunca!HHHHHoje e sempre, não desperdiçar o tempo.IIIIInteressar-se pelas matérias.JJJJJogar... mas para aprender.LLLLLer é importante.MMMMManter um ambiente calmo e agradável.NNNNNão mexer no material dos colegas.OOOOOuvir com atenção quem estiver a falar.PPPPPedir autorização para sair do lugar.QQQQQuem quiser falar, levante o dedo.RRRRRespeitar os outros.SSSSSer assíduo e pontual.TTTTTer o cuidado de se sentar no localapropriado.UUUUUtilizar o material correctamente.VVVVVerificar se os apontamentos copiadosdo quadro estão correctos.XXXXXingar eZZZZZaragatear... nem no recreio!

Alunos do 5.ºA e Profª Sónia Pata

Le calendrier des fêtesDans certaines régions de France, le Saint-Nicolas,patron des écoliers, passe dans les écoles afin de gâterles enfants en leur offrant des bonbons.Dans les rues des villes, des chars défilent et le St-Nicolas lance des bonbons aux enfants quis’empressent de les ramasser.L’HIVERL’HIVERL’HIVERL’HIVERL’HIVERIl fait son apparition le 21 décembre.

NOELNOELNOELNOELNOEL

C’est le 25 décembre, un jour férié. Les français ont faitleur sapin de Noël.Le réveillon se fait la veille au soir, le repas traditionnelest dinde, huîtres et buche de Noël. Les enfantsattendent le passage du Père Noël qui leur apporte descadeaux.Le 26 décembre est férié en Alsace-Moselle alorsqu’ailleurs en France tout le monde travaille à nouveau.Pour patienter tous les jours de décembre jusqu’au jour

de Noël il faut ouvrir le calendrier de l’avent !LA ST SYLVESTRELA ST SYLVESTRELA ST SYLVESTRELA ST SYLVESTRELA ST SYLVESTRE

C’est le 31 décembre. La veille du jour de l’an, on seprépare pour la nouvelle année, on fait la fête en

attendant minuit.

O Alfabeto e as

Regras de ComportamentoRegras de ComportamentoRegras de ComportamentoRegras de ComportamentoRegras de Comportamento na Sala de Aula

- Criações e divulgações -

NOVIDADES DO MARQUÊS 15

NNNNN OVIDADES OVIDADES OVIDADES OVIDADES OVIDADES DO DO DO DO DO MMMMM ARQUÊSARQUÊSARQUÊSARQUÊSARQUÊS

Ano XV N.º 1 Dezembro de 2008

PropriedadePropriedadePropriedadePropriedadePropriedade

Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de

Cantanhede

Complexo Escolar 3060 - Cantanhede

Telefone 231 41 96 00

[email protected]

1 Novidade1 Novidade1 Novidade1 Novidade1 Novidade

ResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidade

Oficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de Imprensa

Ana Mineiro,Rosalina Rogrigues

José Plácido, J. Toscano,

ParticipantesParticipantesParticipantesParticipantesParticipantes

Professores, Alunos, Associação de Pais

e Encarregados de Educação

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressão

Gráfica Cantanhedense Lda

Portugueses e Espanhóis : são inúmeros os aspectos queos aproximam e que os afastam, mas há alguns aspectosculturais que se destacam entre outros.

Para além da língua e da gastronomia, “NuestrosHermanos” têm uma forma de estar, de pensar e de viverdiferente da dos portugueses. Um exemplo que retrata asdiferenças ao nível da personalidade é o facto seguinte: se umturista português for sentado (num autocarro, metro oucomboio ) ao lado de um espanhol e este o olhar fixamente, nãohá motivo para desconfiar e deve aceitar como algo normal,pois os espanhóis gostam de observar os outros e também,diga-se, de serem vistos! Além disso, os espanhóis são muito“tocones”, ou seja, durante uma conversa gostam de tocar noseu interlocutor e de demonstrar os seus afectos. Outra dasdiferenças que nos surpreendeu foi: se alguém chegar a uma

festa depois da horamarcada, isso não é vistocomo desfeita, já que serpontual é que é estranho,pois revela ansiedade daparte de quem foiconvidado. Porém, hátambém aspectosrelacionados com aconvivência social que são

semelhantes em Portugal, como por exemplo: se alguém nosconvida para almoçar ou jantar, devemos oferecer umagarrafa de vinho ou um doce.

Estes foram aspectos que nos despertaram a curiosidade,no entanto há muitas mais diferenças e parecenças que

“aproximam eafastam” estes doispaíses vizinhos queformam a PenínsulaIbérica.

Ricardo Almeida, 9.º A

No dia 12 de Outubro comemora-se em Espanha o dia daHispanidade. Neste dia, feriado nacional em Espanha, festeja-se a chegada de Cristóvão Colombo à América e a comunidadede países de língua oficial espanhola.

Sendo este dia tão importante em Espanha, não podíamosdeixar de o celebrar na nossa escola. Então, a professora deespanhol da escola propôs às turmas do 8ºD e do 8ºE arealização de uma exposição com cartazes sobre ascomunidades autónomas espanholas. Em cada turma, cadagrupo de alunos elaborou um cartaz de apresentação de umacomunidade.

No dia 10 de Outubro organizou-se a exposição nopolivalente da nossa escola que decorreu até ao dia 14 domesmo mês (terça-feira). Foram tratadas as seguintescomunidades espanholas: Andalucía, Aragón, Asturias, IslasBaleares, Islas Canarias, Cantabria, Castilla La Mancha,Castilla y León, Cataluña, Valencia, Extremadura, Galicia,Madrid, Murcia, Navarra, La Rioja e País Vasco.

Além disto, os alunos do 7º ano que frequentam a disciplinativeram também a oportunidade de participar no concurso

¿Qué sé yo? respondendo a umquestionário sobre a informaçãoexposta, havendo depois lugar àentrega de alguns prémios departicipação.

Na nossa opinião, esta exposiçãofoi bem sucedida e deu a conheceraos alunos desta escola informaçõessobre Espanha, a Hispanoamérica,as comunidades autónomasespanholas e a língua espanhola.

Diogo, Miguel, Rafael, Simão, 8.ºE

Portugal y España tan cerca y tan lejos

Como se celebró el día de la“Hispanidad” en nuestra escuela

(Como se celebrou o dia da Hispanidade na nossa escola)

http://fotosmiguelroa.blogspot.com/2007_06_01_archive.html

zeoliveira.blogs.sapo.pt/arquivo/D.%20Quixote

- Criações e divulgações -

(Portugal e Espanha - Tão perto e tão longe)

16 NOVIDADES DO MARQUÊS

tem projecto de vida. Na Escola, as crianças, jovens e adultos são tudoisto e muito mais. Como todos sabemos (embora alguns já se tenhamesquecido) é com esta complexidade humana que os professores trabalham,num permanente desafio para atender às diferenças individuais

Estou certo que os pais e encarregados de educação são os primeirosa compreender o trabalho difícil dos professores. Eles sabem, porexperiência própria, o esforço quotidiano que fazem para ajudar os seusfilhos e filhas a dominarem as ferramentas necessárias para serem bonsprofissionais, bons cidadãos e, sobretudo, pessoas felizes.

No entanto, sabemos hoje que sem escolas públicas bem equipadase organizadas e sem professores competentes, motivados e respeitados,o sistema educativo dificilmente cumprirá os seus objectivos. E para queos cumpra, é tão necessária a avaliação das políticas educativas como aavaliação das escolas e dos professores que as põem em prática. Masatenção: para que o futuro não faça tropeçar os nossos passos, essaavaliação terá que ser sentida como justa, equitativa e facilitadora dascondições que os professores precisam para ensinar crianças e jovens anavegarem na aventura do conhecimento e a assumirem o seudesenvolvimento humano.

Se o momento que atravessamos é percebido por todos comoproblemático, para os professores, em particular, o tempo é de ciênciae arte, de sabedoria e afecto, como sempre foi.

Fernando Moreira Marques, Professor

Confesso que ainda não consegui compreender o ódio que algumaspessoas exibem contra os professores. Sempre me disseram que umsentimento humano tão negativo como este, tem que ter raízesprofundas na personalidade. Se assim é, forçoso se torna perguntar:o que terá corrido mal na vida dessas pessoas? Que responsabilidadeatribuem aos professores no que são hoje? O que lhes falta para seremfelizes?

Este estranho sentimento surge muitas vezes associado a uma ideiade eficácia, segundo a qual, a Escola deve funcionar como uma vulgarempresa privada, onde os professores são avaliados “à peça”, ou seja,pelo que produzem. Esta ideia não passa de um grande equívoco. Defacto, os objectivos, funcionamento, tipo de trabalho e resultadosesperados de uma empresa de produção de tijolos, sabonetes ou coisaque o valha, em nada se assemelham à missão e organização da Escola.Aqui, tudo se passa com pessoas de carne e osso, cobertas demúsculos, nervos, afectos, sentimentos, pensamentos, sonhos efrustrações. Um tijolo não fala, não chora, não ri, não desobedece, nãomente, não lê nem escreve, não faz amigos, não tem memória, não teminteligência e criatividade, não aprende, não quer ser diferente, nem

O Sentir dos Professores

Faz de conta que sou uma estrelinhaNa noite escura e fria a brilharFaz de conta que sou um sininhoP’rá Paz no mundo anunciar.

Faz de conta que sou árvore de NatalÀ espera da estrelinha brilhanteFaz de conta que o amor é globalNo coração dos Homens cintilante…

Faz de conta que cai neveComo algodão macio e leveFaz de conta que há amizadeNo mundo inteiro, felicidade.

AS NOSSAS QUADRAS DE NATAL

BOASBOASBOASBOASBOAS

FESTASFESTASFESTASFESTASFESTAS

Faz de conta que sou cartãoCheio de amor e saudade

Faz de conta que sou cançãoQue leva solidariedade.

Faz de conta que sou Pai-NatalLevando carinho no seu trenó

Faz de conta que não há malE que ninguém ficará só.

Faz de conta que sou a festaCom doces, cor e harmoniaFaz de conta que nada resta

De falsidade e hipocrisia.

Trabalho colectivo do 5.ºE