17
MACRO 1990 QUESTÃO 5 (2)Os modelos do ciclo da vida de Franco Modigliani e da renda permanente de Milton Friedman procuraram dar uma explicação para o fato de que a propensão marginal a consumir no curto prazo tende a ser menor do que no longo prazo.(F) A Hipótese da Renda Permanente diz que as pessoas tendem a manter um padrão de consumo estável ao LP. Esse padrão de consumo depende da Renda Permanente, ou seja, o quanto as pessoas esperam receber ao longo de suas vidas. Alterações no consumo segundo essa visão estão relacionadas a variações na renda permanente. Segundo Modelo do Ciclo de Vida as pessoas quando jovem tendem a despoupar ou tomar empréstimos já que esperam uma renda maior no futuro. No auge de sua vida profissional pagam os empréstimos e ainda poupam para poder continuar com o mesmo padrão de vida quando idosas. A idéia baseia-se no fato de que, ao longo da vida, a renda dos consumidores tende a sofrer variações significativas. MACRO 1991 QUESTÃO 12 (1)O imposto inflacionário é sempre uma função crescente da taxa de inflação. A segunda derivada, entretanto, é negativa, isto é, o recolhimento ocorre a taxas decrescentes. (F) Qndo a inf é zero, o governo não obtém receita da inflação. Qndo a tx deinflação aumenta o volume de imp inflacionário recebido pelo gov aum. Porém, qndo a tx de inf aum, as pessoas reduzem suas detenções reais de moeda (a moeda está se tornando cada vez mais cara para se deter). As pessoas detêm menos moeda, os bancos detêm o mín de reservas possível. A quantidade de moeda real cai tanto que o volume total de retorno do imp inflacionário recebido pelo gov cai. Isto acontece pq existe um ponto máx, um volume máxde receita que o gove pode aumentar através do imp inflacionário. E existe uma tx de inflação correspondente. A partir desse ponto máx, o público tende a reduzir a demanda por moeda, a recita com o imposto inflacionário passa a decrescer, tornando necessário + emissão.No limite, o descontrole dessa emissão pode levar a um processo hiperinflacionário. MACRO 1992 QUESTÃO 8 Suponha que uma pessoa comece a trabalhar c/ 20anos, que trabalhe até os 65anos, e que morra c/ 80anos. Sua renda provém somente do seu trab e é cte e igual a 20mil dólares por ano. Admita q. essa pessoa se comporte de acordo com a hipótese do ciclo de vida e trate de homogeneizar seu nível de cons ao longo do tempo. Suponha tb que a tx real de juros = 0. Primeiro temos que calcular quanto tempo essa pessoa trabalhou: 65-20=45 Depois o nº de anos de vida adulta: 80- 20=60 Renda constante de $20.000 45 x 20.000 =90.000 (A pessoa receberá um total de 900.000 ao longo de sua vida de trabalho.) Para descobrir quanto essa pessoa recebeu por ano: 90.000/60= $15000 Propensão a consumir da renda do trabalhador= 45/60 ou fração da vida que a pessoa trabalha. Se multiplicarmos 45/60 x 20.000= 15.000 Responda Verdadeira ou Falsa: (0) Caso esta pessoa comece a trabalhar com 15 anos, trabalhe até 60 anos e morra c/75, ceteris paribus, o valor de sua propensão a consumir a renda anual não se alteraria. (V) Quanto tempo essa pessoa trabalhou: 60-15=45anos Depois o nº de anos de vida adulta: 75-15=60 Prop a consumir da renda do trabalhador= 45/60 ou fração da vida que a pessoa trab. (1)Caso esta pessoa comece a trabalhar com 20anos, trabalhe até os 62anos e morra com 77, ceteris paribus, o valor de sua propensão a consumir a renda anual não se alteraria.(F) Quanto tempo essa pessoa trabalhou: 62-20=42anos Depois o nº de anos de vida adulta: 77-20=57 Prop. a consumir da renda do trabalhador= 42/57 ou fração da vida que a pessoa trab. (2) A propensão a consumir a renda anual desta pessoa é independente da idade na qual ela morre, a condição que esta idade ultrapasse 65anos.(F) A propensão a consumir da renda depende da idade na qual a pessoa morre, pois faz parte do cálculo do o nº de anos de vida adulta. QUESTÃO 11 Considere o modelo (neo)clássico de determinação do nível de atividade, emprego, preços e sal., envolvendo, entre outros, as hipóteses de concorrência perfeita, ajuste instantâneo de salários e preços, e validade da teoria quantitativa da moeda. Responda V ou F:

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MACRO 1990QUESTO 5

(2)Os modelos do ciclo da vida de Franco Modigliani e da renda permanente de Milton Friedman procuraram dar uma explicao para o fato de que a propenso marginal a consumir no curto prazo tende a ser menor do que no longo prazo.(F)

A Hiptese da Renda Permanente diz que as pessoas tendem a manter um padro de consumo estvel ao LP. Esse padro de consumo depende da Renda Permanente, ou seja, o quanto as pessoas esperam receber ao longo de suas vidas. Alteraes no consumo segundo essa viso esto relacionadas a variaes na renda permanente.

Segundo Modelo do Ciclo de Vida as pessoas quando jovem tendem a despoupar ou tomar emprstimos j que esperam uma renda maior no futuro. No auge de sua vida profissional pagam os emprstimos e ainda poupam para poder continuar com o mesmo padro de vida quando idosas. A idia baseia-se no fato de que, ao longo da vida, a renda dos consumidores tende a sofrer variaes significativas.

MACRO 1991

QUESTO 12

(1)O imposto inflacionrio sempre uma funo crescente da taxa de inflao. A segunda derivada, entretanto, negativa, isto , o recolhimento ocorre a taxas decrescentes. (F)

Qndo a inf zero, o governo no obtm receita da inflao. Qndo a tx deinflao aumenta o volume de imp inflacionrio recebido pelo gov aum. Porm, qndo a tx de inf aum, as pessoas reduzem suas detenes reais de moeda (a moeda est se tornando cada vez mais cara para se deter). As pessoas detm menos moeda, os bancos detm o mn de reservas possvel. A quantidade de moeda real cai tanto que o volume total de retorno do imp inflacionrio recebido pelo gov cai. Isto acontece pq existe um ponto mx, um volume mxde receita que o gove pode aumentar atravs do imp inflacionrio. E existe uma tx de inflao correspondente. A partir desse ponto mx, o pblico tende a reduzir a demanda por moeda, a recita com o imposto inflacionrio passa a decrescer, tornando necessrio + emisso.No limite, o descontrole dessa emisso pode levar a um processo hiperinflacionrio.

MACRO 1992

QUESTO 8

Suponha que uma pessoa comece a trabalhar c/ 20anos, que trabalhe at os 65anos, e que morra c/ 80anos. Sua renda provm somente do seu trab e cte e igual a 20mil dlares por ano. Admita q. essa pessoa se comporte de acordo com a hiptese do ciclo de vida e trate de homogeneizar seu nvel de cons ao longo do tempo. Suponha tb que a tx real de juros = 0.

Primeiro temos que calcular quanto tempo essa pessoa trabalhou: 65-20=45 Depois o n de anos de vida adulta: 80-20=60 Renda constante de $20.000 45 x 20.000 =90.000 (A pessoa receber um total de 900.000 ao longo de sua vida de trabalho.) Para descobrir quanto essa pessoa recebeu por ano: 90.000/60= $15000 Propenso a consumir da renda do trabalhador= 45/60 ou frao da vida que a pessoa trabalha. Se multiplicarmos 45/60 x 20.000= 15.000

Responda Verdadeira ou Falsa:

(0) Caso esta pessoa comece a trabalhar com 15 anos, trabalhe at 60 anos e morra c/75, ceteris paribus, o valor de sua propenso a consumir a renda anual no se alteraria. (V)

Quanto tempo essa pessoa trabalhou: 60-15=45anos Depois o n de anos de vida adulta: 75-15=60 Prop a consumir da renda do trabalhador= 45/60 ou frao da vida que a pessoa trab.

(1)Caso esta pessoa comece a trabalhar com 20anos, trabalhe at os 62anos e morra com 77, ceteris paribus, o valor de sua propenso a consumir a renda anual no se alteraria.(F)

Quanto tempo essa pessoa trabalhou: 62-20=42anos Depois o n de anos de vida adulta: 77-20=57 Prop. a consumir da renda do trabalhador= 42/57 ou frao da vida que a pessoa trab.

(2) A propenso a consumir a renda anual desta pessoa independente da idade na qual ela morre, a condio que esta idade ultrapasse 65anos.(F)

A propenso a consumir da renda depende da idade na qual a pessoa morre, pois faz parte do clculo do o n de anos de vida adulta.

QUESTO 11

Considere o modelo (neo)clssico de determinao do nvel de atividade, emprego, preos e sal., envolvendo, entre outros, as hipteses de concorrncia perfeita, ajuste instantneo de salrios e preos, e validade da teoria quantitativa da moeda. Responda V ou F:

(0) Quando o progresso tcnico torna o fator trabalho mais produtivo, ento o nvel de emprego aumenta, desde que a oferta de trabalho reaja positivamente ao salrio-real.(V)Segundo a Teoria Neoclssica, sempre que ocorre uma elevao do salrio real, mesmo que pequena induzir os trabalhadores a oferecerem mais trabalho. A oferta de trabalho sempre responder positivamente.

(1) Qndo o progresso tcnico torna o fator trab. + produtivo, ento o nvel de preos cai. (F)

O progresso tecnolgico amplia a produtividade do trabalho, levando a um aumento da demanda por mo-de-obra. Provocando um aumento no salrio real. Isso induzir a uma oferta de trabalho maior que permitir um aumento da produo. O progresso tcnico desloca tanto a curva de oferta agregada devido a maior produtividade, quanto a demanda agregada pelo crescimento do investimento. O nvel de preos pode ter qualquer comportamento: aumentar caso o deslocamento da demanda seja maior do que o da oferta, cair caso o deslocamento da oferta seja maior ou permanecer o mesmo caso os dois deslocamentos sejam iguais.

(3) Um aumento da oferta de moeda aumenta na mesma proporo o salrio nominal e no tem qualquer impacto sobre o nvel de emprego. (V)

As variveis monetrias no afetam as variveis reais.

QUESTO 15Tendo em conta os diversos conceitos de dficit pblico utilizados no Brasil. Resp. V ou F:

(0)O dficit nominal calculado subtraindo das despesas correntes do gov. sua receita corrente.(F)

NSFC conceito nominal = G T + IB G = gastos do governo B= Estoque da dvida pblica T= Receita i= taxa de juros nominal que inclui a correo monetria

O dficit primrio = G T

(1) O dficit nominal inclui entre as despesas do governo a correo monetria da dvida pblica, ao passo que o dficit operacional no inclui esse item entre as despesas.(V)

NSFC conceito operacional =G T +rB Onde: r representa a taxa de juros real.

O conceito operacional leva em considerao apenas o conceito da taxa de juros real (exclui a correo monetria, a inflao).

(2)O valor da arrecadao do imposto inflacionrio no faz parte do clculo nem do dficit nominal, nem do dficit operacional.(V)

(3)O dficit primrio no inclui entre as despesas do governo os juros da dvida pblica.(V)

O dficit primrio = G T. Considera apenas a arrecadao de tributos e gastos correntes do governo independente da dvida pblica.

MACRO 1993QUESTO 2

A respeito dos diversos conceitos de dficit pblico utilizados no Brasil, responda V ou F:

(0)O dficit nominal e operacional seriam idnticos caso a inflao fosse igual a zero.(V)

NSFC conceito nominal = G T + iB sendo i= r+ ?Se =0?i= r

NSFC conceito operacional =G T +rB

(1)O dficit operacional ser menor do que o dficit primrio se ao longo do ano a taxa de juros real que incide sobre a dvida pblica for negativa. (V)

NSFC conceito operacional =G T +rB

Dficit primrio = G T

Se r for negativo ? NSFC conceito operacional = Dficit primrio - rB

(2)O dficit operacional calculado subtraindo-se do dficit nominal o imposto inflacionrio.(F)

(3) O dficit primrio pode ser calculado a partir do dficit nominal subtraindo-se deste ltimo os juros nominais que incidem sobre a dvida pblica. (V)

NSFC conceito nominal = G T + Ib NSFC conceito nominal i B= G T (Dficit Primrio)

MACRO 1994

QUESTO 12

(0)O dficit operacional sempre igual ao dficit primrio, quando no h inflao.(F)

NSFC conceito operacional =G T +rB (exclui a inflao e a correo monetria)

Mesmo que no haja inflao o dficit operacional diferente do dficit primrio.

QUESTO 13

Responda verdadeiro ou falso:

(1) O imposto inflacionrio a habilidade do Governo em aumentar a receita pela criao de moeda, sendo que os economistas admitem que este imposto tem uma relao direta com a inflao. (F)

Senhoriagem a habilidade do governo em aumentar a receita atravs do seu direito de criar moeda. a capacidade do Estado de gerar capacidade de compra artificialmente.

Imposto Inflacionrio: Perda do poder real de compra da moeda que o pblico detem em seu poder em funo da existncia da inflao. Se um agente possui um estoque monetrio dado. Se os preos sobem como se desta renda original do agente uma quantia fosse retirada. Como se fosse um imposto. Por isso, imposto inflacionrio.

(2) Os economistas que enfatizam o lado da oferta (supply side economics) apoiam-se na conhecida proposio de Laffer que postula uma relao inversa entre receita tributria e a alquota do imposto. (F)

A Curva de Laffer diz que uma elevao na taxa de impostos eleva a receita tributria at um ponto mximo. A partir da, maiores taxas reduzem a receita tributria. Dois motivos podem explicar esse comportamento:

*Um aumento nos impostos representa reduo no retorno sobre cada hora adicional de trabalho;

*Taxas de Imposto muito altas podem criar incentivos a sonegao, ou levar as pessoas a procurar atividades cuja tributao menor.

(2)Segundo a teoria da Renda Permanente de Friedman quanto a maior a proporo da renda permanente em relao a renda total, menor a propenso a consumir da renda corrente. (F)

Para Friedman, as pessoas tendem a manter um padro de consumo estvel ao longo do tempo.Esse padro de consumo depende da renda permanente, ou seja, a renda que as famlias esperam receber ao longo de suas vidas. Alteraes de consumo so explicadas por alteraes na renda permanente.

Quanto a maior a proporo da renda permanente em relao a renda total, maior a propenso a consumir da renda. (3)Se os agentes tm expectativas racionais e agem de acordo com a hiptese da renda permanente, uma reduo permanente de impostos, que j havia sido anunciada um ano antes, no deve produzir impacto significativo sobre o nvel de consumo no momento em que for efetuada. (F)Uma reduo permanente nos impostos vai gerar um aumento da renda permanente e isso afetar o consumo.

O nvel do consumo no seria alterado, se essa reduo nos impostos fosse temporria. Neste caso a Renda Permanente no seria afetada pela reduo nos impostos, ento o consumo no seria afetado. MACRO 1995

QUESTO 5Indique se as proposies abaixo so falsas ou verdadeiras:

(1)Caso obedea a regras sistemticas, a poltica monetria ser antecipada e no ter efeitos reais. (V)

Os responsveis pela formulao da poltica econmica devem anunciar com antecedncia as polticas que seguiro em cada caso, evitando assim surpreender os agentes econmicos.

(3)Segundo a funo consumo Keynesiana simples, a propenso marginal a consumir de curto prazo maior que a propenso marginal a consumir de longo prazo.(F)

A funo de Consumo Keynesiana no faz uma distino entre a propenso marginal a consumir de curto prazo e propenso marginal a consumir de longo prazo. Na Anlise Keynesiana, a renda o principal determinante do consumo agregado:quanto maior a renda, maior tende a ser o dispndio das famlias.A relao entre a renda e o consumo dado pela propenso marginal a consumir, definida como a proporo de unidades monetrias adicionais destinadas ao consumo. Segundo o que Keynes chama de lei Psicolgica fundamental, a propenso marginal a consumir estaria entre zero e um, significando que as pessoas aumentam o consumo quando a renda se eleva mais no na mesma proporo. QUESTO 7

(2) A to. dos ciclos reais atribui existncia de ciclos econmicos a fatores monetrios. (F)

Os choques tecnolgicos so os principais distrbios que afetam a economia.

QUESTO 10

Tendo em vista o modelo dos novos clssicos e dos novos keynesianos, indique se as proposies abaixo so falsas ou verdadeiras:

(0)Um choque positivo e no antecipado de demanda gera, no modelo dos novos clssicos, expanso da renda real, inflao e queda do salrio real.(V) O impacto imediato de uma poltica monetria expansionista se d primeiro na produo e emprego, uma vez que os agentes so surpreendidos. Como leva tempo para eles se ajustarem nova demanda, reagiro inicialmente produzindo mais e trabalhando mais. O aumento inicial de oferta de moeda leva ao deslocamento da demanda agregada para a direita, elevando o nvel de preos. Como este aumento no era esperado pelos agentes, isso leva a erros de percepo pelos mesmos. Ao verem seus preos aumentando os agentes acreditam que isso seja um aumento de preos relativos e no do nvel geral de preos, levando-os a ampliara oferta.

No caso dos trabalhadores, a elevao dos salrios nominais tida como um aumento do salrio real e os leva a oferecer maior quantidade de trabalho. Como os salrios reais na verdade esto se reduzindo as empresas contratam mais trabalhadores e ampliam a produo. As flutuaes s ocorrem porque os agentes possuem informaes incompletas.(1) Um choque positivo e antecipado de demanda, de acordo com os novos clssicos, gera apenas inflao, sem qualquer efeito real.(V)Flutuaes em uma economia perfeitamente competitiva so conseqncias de informaes imperfeitas, de assimetria de informaes.

(2) Um choque de demanda positivo produz, no modelo dos novos keynesianos, inflao e aumento de renda, mas os salrios reais so relativamente rgidos.(F)

Os Novos Keynesianos incorporam imperfeies de mercado e rigidez de preos e salrios e isso traz importantes conseqncias.A principal delas que variaes na demanda afetaro principalmente emprego e produto. Se houver um choque positivo de demanda, o ajuste ser via aumento do emprego e no por aumento dos preos.(3) Para os novos keynesianos, os ciclos econmicos so provocados por choques tecnolgicos.(F)

Para os Novos Clssicos os ciclos econmicos so provocados por choques tecnolgicos.

QUESTO 11 (0) A curva de Laffer mostra que, quando a inflao sobe acima de certo patamar, reduz-se a receita do Banco Central com a inflao, j que os agentes passam a reter menos moeda.(V)

A Curva de Laffer diz que uma elevao na taxa de impostos eleva a receita tributria at um ponto mximo. A partir da, maiores taxas reduzem a receita tributria. Dois motivos podem explicar esse comportamento:

*Um aumento nos impostos representa reduo no retorno sobre cada hora adicional de trabalho;

*Taxas de Imposto muito altas podem criar incentivos a sonegao, ou levar as pessoas a procurar atividades cuja tributao menor.

MACRO 1996

QUESTO 2

Classifique como Verdadeira ou Falsa cada uma das seguintes afirmativas:

(0) O dficit primrio corresponde diferena entre a receita do Governo em termos nominais e todos os gastos do Governo, incluindo juros e amortizao das dvidas pblicas internas e externas. (F)

O dficit primrio = G T. Considera apenas a arrecadao de trib e gastos correntes do gov independente da dvida pb.

(1) A chamada senhoriagem corresponde ao aumento real da base monetria, enquanto o imposto inflacionrio se refere desvalorizao da quant de moeda em poder do pb.(V)

Senhoriagem a habilidade do governo em aumentar a receita atravs do seu direito de criar moeda. a capacidade do Estado de gerar capacidade de compra artificialmente.

Imposto Inflacionrio: Perda do poder real de compra da moeda que o pblico possui em funo da existncia da inflao. (2) Ceteris paribus, um aum dos juros pagos pelos ttulos do gov aumentam o dficit nominal, mas no o dficit primrio. (V)

NSFC conceito nominal = G T + ? iB

QUESTO 11

Classifique como Verdadeira ou Falsa cada uma das seguintes afirmativas:

(0) A teoria dos ciclos reais considera que variaes cclicas de salrios reais constituem um dos fatores geradores de ciclos econmicos. (F)

A teoria dos ciclos reais de negcios enfatiza o papel das variveis reais como o progresso tecnolgico e a poltica fiscal, como fatores geradores de ciclos econmicos. (3) Uma das crticas da teoria dos ciclos reais teoria novo-keynesiana que esta ltima defende que os salrios reais so contra-cclicos, enquanto as evidncias empricas apresentadas pelos adeptos da teoria dos ciclos reais indicam que eles so pr-cclicos.(V)

As variveis pro-cclicas so aquelas que tendem a aumentar durante as expanses(aumento do produto ou renda) e a cair nas recesses (queda do produto ou renda), ou seja,se movimentam na direo do ciclo.Para os novos clssicos os mercados esto sempre em equilbrio, os preos so totalmente flexveis e o produto sempre o produto de pleno emprego. Os choques tecnolgicos so os principais distrbios a que esto sujeitos as economias. O choque tecnolgico aumenta a produtividade do trabalho, aumenta a demanda por trabalho, e conseqentemente provoca uma elevao dos salrios reais.As variveis contra-cclicas tendem a aumentar durante as recesses e a cair nasexpanses, isto , se movimentam contra o ciclo. Na viso dos Novos Keynesianos existe uma rigidez de preos e salrios.Em contextos de queda de demanda, o ajuste se dar via desemprego e no por queda dos preos e salrios.

MACRO 1997

QUESTO 4

Considerando as vrias teorias explicativas dos ciclos econmicos,indique se as proposies abaixo so falsas ou verdadeiras:

(0)Problemas expectacionais determinam os ciclos para monetaristas e novos clssicos.(V)

Flutuaes em uma economia perfeitamente competitiva decorre de informaes imperfeitas.Os choques de poltica econmica so a principal fonte de instabilidade da economia. (1)Choques de produtividade explicam os ciclos para os adeptos da teoria dos ciclos reais.(V)

Segundo os adeptos da Teoria dos Ciclos Reais entre os principais distrbios da economia podemos citar: os choques de produtividade ou choques de oferta.Suponha que ocorra um choque temporrio na produtividade neste perodo.Ex: um bom clima, mtodos favorveis de produo. Os indivduos vo querer trabalhar mais para levar alguma vantagem da produtividade mais alta. Ao trabalharem mais, elevam a produo. Alm disso, tendem a aumentar os investimentos, espalhando o choque de produtividade em perodos futuros aumentando o estoque de capital. Se o efeito se substituio intertemporal da oferta de mo de obra, for forte, mesmo um, pequeno choque de produtividade poderia ter um efeito relativamente grande sobre a produo.

(2) Rigidez nominal de preos e imperfeies informacionais provocam os ciclos para os novos keynesianos. (V)

Os Novos Keynesianos incorporam Imperfeies de Mercado e rigidez de preos a sua teoria.

MACRO 1998

QUESTO 10

Classifique as seguintes afirmaes, sobre consumo, como Verdadeiras ou Falsas:

(0) Segundo o modelo intertemporal de escolha de consumo, o sinal impacto de um aumento da taxa de juros real sobre o nvel do consumo presente teoricamente ambguo.(V)No caso do consumidor poupador podemos afirmar com certeza que o consumo no perodo 2 aumenta com o aumento da taxa de juros.Mas nada podemos afirmar com relao ao perodo presente j que o Efeito Renda pode atuar em favor do consumo nos dois perodos.

(1) A teoria do Ciclo da Vida de Modigliani permite racionalizar a evid emprica de que a prop mdia a consumir inversamente relac ao nvel de renda no CP, mas cte no LP. (V)

Segundo o Ciclo de Vida de Modigliani no curto prazo a prop mdia a consumir (razo entre o nvel de consumo e o nvel de renda) inversamente relacionada ao nvel de renda.

Quando jovens as pessoas tm uma renda menor, e tendem a despoupar ou tomar emprstimos, pois, esperam uma renda maior no futuro. No auge de sua vida profissional pagam os emprstimos e ainda poupam para poder continuar com o mesmo padro de vida quando velhas.

A LP, a razo entre consumo e renda muito estvel mas, a curto prazo ela flutua. A Teoria do Ciclo de vida explica isso apontando para o fato de as pessoas quererem manter um perfil estvel de consumo mesmo se sua renda durante a vida for desigual e enfatiza a importncia da riqueza. No curto prazo, a riqueza da pessoa muda muito pouco, sendo a renda disponvel o principal determinante do consumo.A LP, tanto a renda quanto a riqueza sobem, a funo consumo passa a apresentar sucessivos deslocamentos para cima, mantendo assim a propenso mdia a consumir constante ao longo do tempo.

(2) Segundo a teoria da Renda Permanente de Friedman quanto a maior a proporo da renda permanente em relao a renda total, menor a propenso a consumir da renda corrente. (F)

Para Friedman, as pessoas tendem a manter um padro de consumo estvel ao longo do tempo.Esse padro de consumo depende da renda permanente, ou seja, a renda que as famlias esperam receber ao longo de suas vidas. Alteraes de consumo so explicadas por alteraes na renda permanente.

Quanto a maior a proporo da renda permanente em relao a renda total, maior a propenso a consumir da renda. (3) Se os agentes tm expectativas racionais e agem de acordo com a hiptese da renda permanente, uma reduo permanente de impostos, que j havia sido anunciada um ano antes, no deve produzir impacto significativo sobre o nvel de consumo no momento em que for efetuada.(F)

Uma reduo permanente nos imp vai gerar um aum da renda perman e isso afetar o cons.

O nvel do cons no seria alterado, se essa reduo nos imp fosse temporria. Neste caso a Renda Permanente no seria afetada pela red nos imp, ento o cons no seria afetado. QUESTO 12

Classifique as seguintes afirmaes, sobre ciclos econmicos, como Verdadeiras ou Falsas:

(0) Segundo a teoria dos ciclos reais de negcios o menor nvel de emprego durante as recesses resulta da deciso dos trabalhadores de trabalharem menos quando a sua produtividade marginal mais baixa. (V)

Associado ao equilbrio dos Ciclos Reais de Negcios temos a Substituio Intertemporal na oferta de mo-de-obra. Os trabalhadores podem escolher o melhor momento para ofertarem trabalho. A teoria tenta explica porque as pessoas trabalham mais em algumas pocas do que em outras. Durante os perodos de expanso de atividade a oferta de emprego alta e durante as recesses as pessoas trabalham menos.As pessoas trabalham mais nos perodos de expanso porque os salrios so mais altos. Com possibilidade dos trabalhadores deslocarem trabalho no tempo, haver ampliao da quantidade ofertada sempre que o salrio real estiver elevando-se e uma contrao quando os salrios reais estiverem caindo.

(1) O grande problema emprico da teoria dos ciclos reais de negcios a sua incompatibilidade com o comportamento pr-cclico dos salrios reais.(F)

As variveis pro-cclicas so aquelas que tendem a aumentar durante as expanses (aumento do produto ou renda) e a cair nas recesses (queda do produto ou renda), ou seja, se movimentam na direo do ciclo.Para os novos clssicos os mercados esto sempre em equilbrio, os preos so totalmente flexveis e o produto sempre o produto de pleno emprego. Os choques tecnolgicos so os principais distrbios a que esto sujeitos a economia. O choque tecnolgico aumenta a produtividade do trabalho, aumenta a demanda por trabalho, e conseqentemente provoca uma elevao dos salrios reais.Para os Novos Clssicos os salrios so pro-cclicos.(2) Os modelos novo-keynesianos utilizam-se da hiptese de concorrncia perfeita no mercado de produto. (F)

Os modelos novo-keynesianos incorporam imperfeies de mercado e rigidez de preos e salrios.

(3) Os modelos novo-keynesianos procuram fundamentar a rigidez nominal dos preos.(V)

Grande parte da rigidez de preos para os Novos Keynesianos decorre de problemas de coordenao entre os agentes.A existncia de recesses decorre principalmente de os agentes econmicos no conseguirem coordenar suas aes em torno da reduo dos preos.

MACRO 1999

QUESTO 5

Assinale se as afirmativas abaixo so falsas ou verdadeiras:

A) Segundo a concepo ricardiana da dvida pblica, uma reduo nos impostos no altera o consumo, mesmo que o governo reduza seus gastos, sinalizando que assim no ir aumentar os impostos no futuro.(F)Se o Governo reduz os gastos sinalizando que no haver aumento dos impostos no futuro, o consumo se altera.

B) Segundo a concepo ricardiana da dvida pblica, uma reduo nos impostos no presente financiado com dvida pblica e sem que haja uma alterao no padro de gastos do governo deixa o consumo inalterado.(V)Como no houve uma alterao no padro de gastos do governo, os indivduos acreditam que uma reduo dos impostos no presente significa uma elevao dos impostos no futuro e que eles no devem aumentar o consumo quando os impostos so reduzidos.

C) A existncia de herana invalida a concepo ricardiana da dvida pblica. (F)As famlias de preocupam com suas geraes futuras, deixando como herana para os filhos ou netos poupana acumulada ao longo do tempo(parte decorrente de corte de impostos).

QUESTO 9

Suponha um consumidor racional. Assinale se as afirmativas abaixo so falsas ou verdadeiras:

A) Considerando a restrio oramentria intertemporal de uma famlia em um modelo de dois perodos, uma elevao na taxa de juros reduz o consumo em ambos os perodos.

Se o consumidor for um poupador podemos afirmar que uma elevao na taxa de juros melhora sua situao proporcionando maior consumo no perodo 2 (Efeito Renda).

B) Considerando a restrio oramentria intertemporal de uma famlia em um modelo de dois perodos, uma elevao nas taxas de juros no exerce efeito sobre a restrio oramentria das fam e, conseqentemente, no tem efeitos sobre o consumo em nenhum perodoNo caso do consumidor poupador podemos afirmar com certeza que o consumo no perodo 2 aumenta com o aumento da taxa de juros.Mas nada podemos afirmar com relao ao perodo 1 j que o Efeito Renda pode atuar em favor do consumo nos dois perodos.

A impossibilidade de se obter emprstimos no altera a escolha tima do consumidor j que esta depende apenas das pref intertemporais e da taxa de juros. (F)

Segundo essa teoria, as famlias poderiam tomar emprstimos para consumir mais no presente. E que como esses emprstimos teriam que ser pagos no futuro, comprometeriam parte do consumo.

Se no h a possibilidade de se obter emprstimos a escolha tima do consumidor passa a depender apenas das preferncias intertemporais e da taxa de juros.

C) Se o consumidor recebe uma herana, mas que estar indisponvel por dez anos, sua poupana hoje deve cair. (V)O consumo influenciado pela taxa de juros, renda permanente, riqueza e expectativas quanto ao comportamento da renda futura.

D) Aps uma consulta com seu mdico, o consumidor recebe boas notcias sobre a sua sade e tem sua expectativa de vida aumentada. Mesmo assim ele mantm seu plano de se aposentar aos 65 anos de idade. Ele deve aumentar o seu consumo presente.(F)

Segundo esta teoria as pessoas decidem o quando consumir e poupar hoje , levando em considerao o futuro. Como a expectativa de vida do consumidor na questo aumentou, a tendncia que ele poupe mais ainda para poder garantir um consumo desejvel no futuro.

QUESTO 10

Assinale se as afirmativas abaixo so falsas ou verdadeiras:

A) Os Novos Keynesianos explicam a no-neutralidade da moeda por meio do modelo de salrio eficincia para o mercado de trabalho. (F)

A teoria do salrio eficincia explica por que algumas empresas querem pagar salrios reais acima do mercado.

B) O modelo de salrio eficincia compatibiliza a racionalidade dos agentes com a existncia de equilbrio com desemprego involuntrio.(V)

Variaes na demanda afetam o emprego e o produto. Em situaes de retrao da demanda, o ajuste se far via desemprego.

MACRO 2000

QUESTO 05

Indique se as afirmativas abaixo ( todas relacionadas execuo de poltica econmica ( so verdadeiras ou falsas:

(0) De acordo com a crtica de Lucas, a falha dos mtodos tradicionais de avaliao de poltica em considerar os efeitos da prpria poltica sobre o comportamento dos agentes econmicos leva a previses incorretas dos efeitos da poltica. (V)

As expectativas desempenham um papel importante afetando o comportamento das variveis econmicas. O problema que as prprias polticas econmicas afetam as expectativas dos agentes. Assim, as estimativas dos efeitos de uma alterao na poltica econmica deveria levar em considerao como as expectativas vo reagir a essas mudanas.Mas, como isto em geral no feito pelos formuladores de poltica econmica, estas podero levar a resultados completamente diferentes do que era desejado.

(1) Segundo Friedman, devido defasagens em seus efeitos, polticas monetrias ativas podem criar flutuaes e desestabilizar a economia.

Friedman propem a regra passiva. Para ele, no deveria haver nenhum uso de poltica monetria contracclica ativa e a poltica monetria deveria ficar confinada concretizao do crescimento da oferta monetria a uma taxa constante. A poltica no deveria responder a distrbios. A poltica econmica a principal fonte de perturbaes ou seja, longe de estabilizar o produto, a interveno do governo o principal fator de instabilidade. muito complicado identificar se um distrbio transitrio ou permanente.Uma vez identificado choque e decidido o instrumento a ser utilizado, as condies econmicas podem ter se alterado.Possibilidade da ao ser uma fonte de instabilidade. (2) O seguro-desemprego um exemplo de estabilizador automtico. (V)Uma alternativa para evitar as defasagens so os estabilizadores automticos. Que comeam a atuar logo que acontece o choque. Sem a necessidade de identificao e tomada de deciso pelo governo. Os gastos assistenciais como o seguro-desemprego tendem a se ampliar nas recesses e contrair nas expanses.

Quando os trabalhadores ficam desempregados e reduzem seu consumo, esta reduo de demanda por consumo tende a ter efeitos multiplicadores sobre a produo. Estes efeitos multiplicadores ao reduzidos quando o trabalhador recebe seguro-desemprego.

QUESTO 08

Indique se as afirmativas so falsas ou verdadeiras:

(0)Segundo a equivalncia Ricardiana, uma reduo de impostos no exerce impacto algum sobre as decises de consumir, caso os planos de gastos governamentais permaneam inalterados.(V)Como no houve uma alterao no padro de gastos do governo, os indivduos acreditam que uma reduo dos impostos no presente significa uma elevao dos impostos no futuro e que eles no devem aumentar o consumo quando os impostos so reduzidos.

(1) A equivalncia Ricardiana no se aplica se houver restries ao crdito para as famlias. (V)QUESTO 13

Indique se as afirmativas so F ou V. Segundo a abordagem dos Ciclos Reais de Negcios:

(0) Os ciclos econmicos resultam de mudanas monetrias. (F)Os ciclos econmicos resultam de choques tecnolgicos. Mudanas na produtividade.(1) Durante as recesses, os trabalhadores optam por trabalhar menos e ter mais lazer.(V)Associado ao equilbrio dos Ciclos Reais de Negcios temos a Substituio Intertemporal na oferta de mo-de-obra. Os trabalhadores podem escolher o melhor momento para ofertarem trabalho. A teoria tenta explica porque as pessoas trabalham mais em algumas pocas do que em outras. Durante os perodos de expanso de atividade a oferta de emprego alta e durante as recesses as pessoas trabalham menos.As pessoas trabalham mais nos perodos de expanso porque os salrios so mais altos. Com possibilidade dos trabalhadores deslocarem trabalho no tempo, haver ampliao da quantidade ofertada sempre que o salrio real estiver elevando-se e uma contrao quando os salrios reais estiverem caindo. (1)Uma recesso pode ser explicada por um choque de produtividade negativo.(V)Choque negativo de produtividade: Oferta caiPreos SobemPode ocorrer choques tecnolgicos negativos que reduzem a produtividade dos fatores, diminuindo o produto potencial.

(3) Um aumento dos gastos do governo leva a um aumento do nvel de emprego.(V)Oscilaes na demanda agregada provocada por variaes na poltica fiscal provocam elevaes no produto. A ampliao do produto aumenta a demanda por moeda, mantida a mesma oferta monetria.Como no caso dos choques tecnolgicos desloca-se tanto a curva de oferta agregada devido a maior produtividade quando a demanda agregada, o nvel de preos pode no se reduzir significativamente, ou at mesmo subir (reduzindo a oferta real de moeda).Como a renda subiu, a taxa de juros ter que se elevar para equilibrar o mercado monetrio. Neste caso amplia-se a oferta de trabalho.

MACRO 2001

QUESTO 08

Sobre poltica monetria, indique se as afirmaes so falsas ou verdadeiras:

Uma desvantagem de regras, em relao discrio, a impossibilidade de implementar uma poltica ativa por meio de regras.(F)Uma pol. pode seguir regras e ser ativa. Qndo se diz que uma poltica deve seguir regras significa que os formuladores de poltica econmica devem anunciar antecipadamente qual ser a resposta a pol. econmica em cada caso pra evitar que os agentes sejam surpreendidos. A inconsistncia dinmica de uma poltica monetria discricionria decorre da incapacidade de o gov. gerar surpresa inflacionria e aumentar o produto de curto prazo.(F) O governo pode, anunciar, por exemplo, um forte controle monetrio e dos gastos pblicos com antecedncia, como parte de um plano de combate inflao. Isso afetar as expectativas dos agentes que vo rever suas estimativas. Com isso a inflao tende a ceder, independente do governo cumprir o que foi anunciado.Uma vez conseguido o objetivo existe um estmulo a renegar a poltica anunciada.Se esse comportamento for adotado de forma sistemtica o governo perde credibilidade e qualquer anncio de poltica econmica ter um efeito desestabilizador. A crtica de Lucas ressalta a importncia de modelos economtricos para se avaliar os efeitos da poltica monetria.(F)Lucas argumenta que os modelos economtricos existentes no podem ser usados para estudar os efeitos das alteraes na poltica econmica porque a forma como os agentes respondem as variaes na renda e nos preos depende dos tipos de poltica que esto sendo seguidos. Ou seja, as prprias polticas afetam as expectativas dos agentes. QUESTO 09Sobre as demandas de consumo e de investimento, indique se as afirmaes so falsas ou verdadeiras:

Segundo o modelo do ciclo de vida, pode-se prever que a elevao da participao dos idosos na populao levar a uma reduo da taxa de poupana.(V)Ao atingir a velhice, as pessoas no podem mais trabalhar, a renda tende a sofrer uma queda. E os indivduos tendem a despoupar.Quanto mais a participao de idosos na populao menor a taxa de poupana.Segundo a hiptese da renda permanente, aumentos na renda permanente geram idnticos aumentos no consumo.(V)Na forma mais simples a hiptese da renda permanente do comportamento do consumo argumenta que o consumo proporcional renda permanente:C=cYpUm aumento de 5 % na renda permanente aumenta o consumo em 5%. A abordagem Barro-Ricardo argumenta que uma reduo de impostos no presente, financiada por emisso de ttulos, no aumenta o consumo presente, mas sim o consumo futuro quando o governo resgatar os ttulos e efetuar o pagamento dos juros. (F)Os ttulos do governo no so riqueza lquida. As pessoas sabem que seus ttulos tero que ser pagos com aumentos futuros nos impostos. Assim, um aumento no dficit oramentrio, no acompanhando por uma reduo de gastos do governo sinalizando que no haver uma elevao dos impostos no futuro, deve levar a um aumento na poupana que se iguale ao dficit.QUESTO 10

Supondo um modelo Keynesiano simples, com preos dados e economia fechada, indique se as proposies abaixo so falsas ou verdadeiras:Com uma funo consumo do tipo C = CA + cY, em que 0 < c < 1, a propenso mdia a consumir decrescente em Y.(V)

Com base na funo de consumo Keynesiana, podemos verificar que a razo entre o nvel de consumo e o nvel de renda chamada de propenso mdia a consumir cai a medida que a renda aumenta. Famlias de renda mais alta tendem a poupar mais do que as de baixa renda.

QUESTO 12

Sobre a controvrsia entre Novos Keynesianos e Novos Clssicos, indique se as afirmaes so falsas ou verdadeiras:

Um dos objetivos da abordagem dos Novos Keynesianos foi fornecer fundamentos microeconmicos anlise Keynesiana tradicional.(V)Buscaram fundamentar em termos microeconmicos a existncia dos Ciclos. A hiptese dos custos de menu argumenta que firmas atuando em competio monopolista aumentam seus preos mesmo quando as variaes nos custos de menu so pequenas.(F)Alteraes nos preos nominais envolvem custos para as empresas. Com isso, mostram-se relutante a elevar os preos mesmo com excesso de demanda.

Para os Novos Clssicos, as mudanas na oferta de moeda afetam o produto no curto prazo apenas se os preos e salrios so rgidos.(F)Para os Novos Clssicos, salrios e preos so flexveis e os mercados de ajustam automaticamente.Para os Novos Clssicos, as flutuaes da atividade econmica so causadas por choques reais que atingem a economia como um todo. (V)Ciclos Reais de NegciosA hiptese das expectativas racionais tem sido incorporada aos modelos dos Novos Keynesianos. (V)MACRO 2002

QUESTO 04

Indique se as proposies, relativas s teorias do consumo e do investimento, so falsas ou verdadeiras:

Segundo a teoria Keynesiana, variaes na taxa de juros alteram a propenso marginal a consumir, mas no o nvel de consumo agregado.(F)Alteraes na taxa de juros provocam mudanas no consumo.Uma elevao da taxa de juros torna, por exemplo, mais barato o consumo no perodo 2 em relao ao perodo 1. Numa situao como essa o consumidor tender a substituir o consumo no perodo 1 pelo consumo no perodo 2 (efeito substituio). Se o consumidor for poupador, a elevao da taxa de juros proporcionar um consumo maior no perodo 2 (efeito renda).O que no podemos afirmar nada sobre o que acontece no perodo 1, pois o efeito renda pode atuar a favor do consumo nos 2 perodos. Restrio oramentria intertemporal da famlia significa que, em qualquer perodo, a famlia no pode consumir mais do que sua renda disponvel corrente.(F)As famlias podem tomar emprstimos para consumir mais no presente. Entretanto esses emprstimos tero que ser pagos, comprometendo parte do consumo no futuro. Consumir mais hoje e conseqentemente poupar menos pode significar um menor consumo amanh.Segundo a hiptese da Renda Permanente, um aumento do imposto de renda, percebido como temporrio, produzir efeito desprezvel sobre as decises de poupar dos consumidores.(F)O consumidor tentar nivelar o seu consumo ao longo do ano, e nesse perodo temporrio de elevao do imposto de renda vai despoupar para pagar esse aumento.

Segundo a teoria do Ciclo de Vida, uma poltica que transfira renda de consumidores de meia-idade para consumidores mais velhos aumentaria a poupana agregada.(F)Neste caso, a poupana das pessoas que estivessem trabalhando seria igual a despoupana dos aposentados.Se a populao estivesse crescendo, haveria mais pessoas jovens do que idosas, portanto no total haveria poupana lquida na economia.O consumo agregado depende em parte da distribuio etria da populao e tambm das caractersticas da economia como idade mdia de aposentadoria e da presena ou no de um programa de seguro social.

Ceteris paribus, uma queda na cotao das aes cotadas na Bolsa de Valores reduziria o chamado q de Tobin.(V)Varivel q: Razo entre o valor de mercado do capital instalado, avaliado pelo mercado de aes, pelo custo de reposio do capital instalado.QUESTO 09

Indique se as afirmaes abaixo, relativas s teorias dos ciclos reais e novo-Keynesianas, so falsas ou verdadeiras:

Uma das caractersticas da teoria dos ciclos reais a rigidez de preos.(F)Segundo a Teoria dos Ciclos Reais de Negcios os salrios e preos so flexveis. Uma das caractersticas da teoria dos Novos Keynesianos a rigidez salarialDe acordo com a teoria dos ciclos reais, a oferta de trabalho varia diretamente com a taxa de juros.(V).O trabalhador pode escolher entre trabalhar hoje ou daqui a um ano. Supondo que ele conhece o salrio de hoje e o de amanh, ele pode comparar os dois.PRI =[(1+r)w1]/ w2Se a taxa de juros se eleva, mesmo recebendo menos em termos de salrio, passa a ser mais vantajoso para o trabalhador oferecer mais trabalho hoje do que no futuro. Com a introduo da substituio intertemporal, a oferta agregada passa a responder positivamente taxa de juros, ampliaes na tx. de juros ao elevar a oferta de trabalho aumentam a oferta agregada. Segundo a teoria dos ciclos reais, a deteriorao da tecnologia disponvel uma das explicaes para a ocorrncia de perodos de queda no emprego agregado.(V)Choques Tecnolgicos Negativos explicam os perodos de recesso. Os choques tecnolgicos negativos reduzem a produtividade dos fatores, diminuindo o produto pot.

Nos modelos novos-Keynesianos, a moeda neutra e endogenamente determinada. (F)Para os novos-Keynesianos, uma falha de coordenao pode suscitar rigidez de preos e salrios, da qual decorreriam situaes de desemprego.(V)Grande parte da rigidez dos preos decorre de problemas de coordenao entre os agentes. A existncia de recesses decorre principalmente de os agentes no conseguirem coordenar suas aes em torno de redues dos preos.MACRO 2003

QUESTO 06

Avalie as proposies que se seguem sobre a funo consumo:Segundo a teoria keynesiana, variaes absolutas no consumo so menores do que variaes absolutas na renda porque a propenso marginal menor do que a propenso mdia a consumir. (F)Na anlise Keynesiana a renda o principal determinante do consumo agregado: quanto maior a renda maior tende a ser o dispndio das famlias.

Segundo a teoria do ciclo de vida, de Modigliani, um aumento da expectativa de vida leva reduo da propenso a poupar das famlias.(F)Muito pelo contrrio.As pessoas vo poupar mais para poder continuar com o mesmo padro de vida por um tempo ainda maior (houve um aumento da expectativa de vida.).Segundo a teoria da renda permanente, se as famlias forem induzidas a esperar uma reduo permanente de renda, haver um aumento imediato da poupana. (V)Alteraes no consumo e conseqentemente na poupana segundo essa teoria so devidas a alteraes na renda permanente.Alteraes transitrias na renda teriam pouco ou nenhum efeito sobre o consumo.QUESTO 08

Avalie as proposies: consenso entre as diferentes vises dos economistas que expectativas racionais implicam pleno-emprego. (F)O consenso entre as diferentes vises de que, considerando a hiptese de Expectativas Racionais, somente uma poltica monetria no antecipada pode afetar o produto. A curva de Phillips vertical j no curto prazo.

Segundo os novos clssicos, os choques de oferta explicam os ciclos econmicos.(V)Para os novos clssicos os mercados esto sempre em equilbrio, os preos so totalmente flexveis e o produto sempre o produto de pleno emprego. Os choques tecnolgicos so os principais distrbios a que esto sujeitas as economias. O choque tecnolgico aumenta a produtividade do trab, aum a demanda por trab, e conseqentemente provoca um aum dos sal reais. Isto induzir uma oferta maior de trab que permitir um aum da produo. O choque tecnolgico ao elevar a produtividade marginal do cap aum invest, ampliando o estoque de capital da economia. Com a alterao da dotao dos fatores da economia, h uma mudana de patamar do produto ao longo do tempo.Essa seria a explicao para os perodos de expanso.

Os choques tecnolgicos neg reduzem a produtividade dos fatores, diminuindo o prod pot. Com a introduo dos choques neg explica-se os perodos de recesso econ.Para os novos keynesianos, a rigidez de preos pode ser tima para as empresas, em vista dos chamados custos de menu.(V)Alteraes nos preos nominais envolvem custos para as empresas, devido a relaes produtor-cliente, custos de remarcao, etc. O custo de remarcar os preos pode superar o lucro que a firma teria aos novos preos, e, portanto seria timo p/ ela no ter que alter-los.Para os novos clssicos, os mercados esto sempre em equilbrio.(V)Mercados concorrenciais, economia em equilbrio, encontra-se sempre no nvel de pleno emprego, isto , os preos so perfeitamente flexveis, garantindo o equilbrio econmico.

QUESTO 14

Avalie as proposies abaixo, relativas equivalncia ricardiana:Admitindo-se a equivalncia ricardiana, a retrao de consumo proveniente do financiamento dos gastos mediante impostos pode ser evitada se o financiamento se der por meio do lanamento de ttulos pblicos. (F)Segundo a equivalncia Ricardiana, no importa se o governo financia seu aumento de gastos mediante impostos ou por meio de lanamento de ttulos pblicos.

Admitindo-se a equivalncia ricardiana, uma queda antecipada nos gastos futuros do governo no afeta o consumo corrente. (F)Como houve uma queda antecipada nos gastos futuros do governo, os agentes aumentam o consumo no presente, pois no precisaro poupar para pagar tributos maiores no futuro.O cons. depende da riqueza logo, segundo a equivalncia ricardiana, qnto + ttulos do gov. estiverem nas mos das pessoas, maior dever ser o cons.(F)Ttulos do governo no so considerados riqueza pelos consumidores. Quanto mais ttulos nas mos dos consumidores, menos consumo no presente (e os consumidores tendem a poupar mais esperando uma maior tributao no futuro).A hiptese de que os consumidores so indiferentes ao bem-estar das geraes futuras enfraquece a teoria da equivalncia ricardiana.(V)As famlias de preocupam com suas geraes futuras, deixando como herana para os filhos ou netos poupana acumulada ao longo do tempo (parte decorrente de corte de impostos).MACRO 2004

QUESTO 04

De acordo com a concepo de equivalncia Ricardiana, os consumidores alteram seu consumo quando o governo promove, por exemplo, uma reduo dos impostos diretos.(F)Os consumidores acreditam que essa reduo nos impostos no presente significa uma futura elevao dos tributos e no alteram o consumo.

QUESTO 05

A respeito dos determinantes do consumo e do investimento, julgue as afirmativas:

De acordo com o modelo da renda permanente, o consumo corrente dos indivduos determinado por hbitos de consumo formados ao longo do tempo.(F)As pessoas tendem a manter um padro de consumo estvel ao longo do tempo. E esse padro de consumo depende do que Friedman chamou de Renda Permanente, ou seja, aquela renda que as famlias esperam receber ao longo de suas vidas.

De acordo com o modelo do ciclo de vida, os indivduos poupam a mesma frao de sua renda ao longo da vida. (F)Ao longo da vida a renda dos consumidores tende a sofrer variaes significativas.Quando jovens as pessoas tendem a despoupar ou tomar emprstimos, j que esperam receber uma renda maior no futuro. No auge de sua vida profissional, pagam os emprstimos e ainda poupam para poder manter o mesmo padro de vida quando idosas.

A concluso bsica da teoria q, de Tobin, que as empresas, em suas decises de investimento, levam em conta a relao entre o valor de mercado do capital instalado (dado pelo mercado de aes) e o custo de reposio do capital. (V)As empresas levam em considerao a razo entre o valor de mercado do capital instalado, avaliado pelo mercado de aes, pelo custo de reposio do capital instalado. Essa razo chamada de varivel q. Se o valor da empresa avaliado pelo mercado de aes for igual ao custo de reposio de seu capital instalado, temos que q=1. Se q>1, o mercado acionrio est valorizando a empresa mais do que ela vale em termos de reposio do capital instalado.Ento, vale a pena investir, pois, a valorizao da empresa no mercado mais do que compensa o custo de aumentar o estoque de capital.Caso seja vlida a hip da renda permanente e caso as expectativas sejam racionais, somente mudanas inesperadas na poltica econmica podero influenciar o cons. (V)

Segundo a hiptese das expectativas racionais somente uma poltica econmica no antecipada seria capaz de influenciar a renda. Como os indivduos na Teoria da Renda Permanente definem seu consumo com base na renda que esperam receber ao longo de sua vida, apenas surpresas podem afetar suas decises de consumo.QUESTO 08

Considerando as vrias abordagens da questo das flutuaes econmicas, julgue as afirmativas:

De acordo com a hiptese do salrio de eficincia, a produtividade do trabalho no influenciada por variaes no salrio real. (F)Acredita-se que pagando mais ao funcionrio, este se sentir menos tentado a enganar a empresa, a trabalhar de m vontade, a diminuir a qualidade do trabalho e passar a se esforar mais. A idia que, quanto maior o salrio, maior o risco que o trabalhador corre se for demitido (custo de oportunidade).

Segundo os novos Keynesianos, as mudanas tecnolgicas so o principal determinante das flutuaes nas variveis reais. (F)Segundo os Novos Clssicos as mudanas tecnolgicas so o principal determinante das flutuaes nas variveis reais.Segundo os modelos originais na tradio dos ciclos econmicos reais, variveis nominais, como a oferta de moeda, no exercem impacto sobre as variveis reais, como o produto e o emprego. (V)A moeda neutra.A existncia de custos de menu faz com que os salrios nominais, mas no os preos, sejam rgidos.(F)Considera-se rigidez de preos e salrios. Alteraes nos preos nominais envolvem custos para as empresas. Com isso, elas podem mostrar-se relutantes a elevar os preos, mesmo em situaes de excesso de demanda.De acordo com os modelos originais na tradio dos ciclos econmicos reais, as flutuaes econmicas so devidas a algum tipo de rigidez real do sistema de preos. (F)Segundo a teoria dos Ciclos Reais de Negcios, as flutuaes econmicas so devidas a choques reais de produtividade . Nestes modelos, a economia encontra-se no nvel de pleno emprego (os preos so perfeitamente flexveis), garantindo o equilbrio na economia.

MACRO 2005

QUESTO 06

Avalie as proposies:

Os ciclos econmicos, segundo a teoria novo clssica, resultam de choques de oferta. (V) Para os novos clssicos os mercados esto sempre em equilbrio, os preos so perfeitamente flexveis e o produto sempre o produto de pelo emprego. As flutuaes econmicas so devidas a choques reais de produtividade.

Ainda segundo a teoria novo clssica, a rigidez de preos e salrios nominais crucial para explicar porque a poltica monetria neutra em relao atividade econmica.(F)Os preos e salrios nominais so perfeitamente flexveis garantindo o equilbrio da economia.

Qndo preos e sal. so plenamente flex, a pol monet influencia apenas variveis reais. (F)Neutralidade da moeda. Variveis nominais no afetam variveis reais.

Segundo os novos Keynesianos, enquanto os chamados custos de menu explicam rigidezes reais, a tese de salrio eficincia explica rigidezes de carter nominal. (F)Considera-se rigidez de preos e salrios. Alteraes nos preos nominais envolvem custos para as empresas. Com isso, elas podem mostrar-se relutantes a elevar os preos, mesmo em situaes de excesso de demanda.

QUESTO 12

Avalie as proposies:

De acordo com a teoria do Ciclo de Vida, de Modigliani, uma elevao da renda permanente das famlias levar ao aumento da taxa de poupana.(F)

A hiptese do ciclo de vida de que a deciso de cons e poup do indivduo determinada pela expectativa de sua renda ao longo de sua vida. O individuo tende a despoupar ou tomar emprst quando jovem, pagando estes emprst a partir de um certo ponto e poupando para a sua velhice, onde a renda cairia novamente.A renda permanente a renda a renda que as fam pretendem receber ao longo de suas vidas. Um aum da renda perm pode influenciar posit ou no a deciso de poup das fam, depende em que fase da vida este aum de renda se d.

Ainda de acordo com a teoria acima citada, correto afirmar que um aumento da expectativa de vida levar a um a da prop a poupar. (V)Com o aum. na expect de vida as pessoas poupam + para poder manter o msm padro de vida qndo mais velhas.

Segundo a teoria Keynesiana, o consumo uma funo da renda corrente e a propenso marginal a consumir menor que a unidade. (V)A renda o princ determinante do cons. agregado: qnto maior a renda maior tende a ser o gasto das fam. E a prop. marginal a consumir estaria entre 0 e 1, significando que as pessoas aum o consumo qndo a renda aum, mas no na msm proporo.

QUESTO 13

Avalie as proposies:

Seg a equivalncia Barro-Ricardo, um aum. do dficit pub. necessariamente leva a um aum. tx. de juro real, pq a queda na poup. pub. compensada por um aum. da poup. priv.(V)No caso de expanso do dficit do governo, apesar de ter mais dinheiro no presente em funo de uma reduo nos impostos, os consumidores acreditam que isso significa uma elevao dos impostos no futuro. A reduo da poupana pblica ser compensada por este aumento de poupana dos consumidores. A demanda agregada no se altera.

Se vale a equivalncia Barro-Ricardo, tt. pub. so considerados riqueza pelas fam.(V)Os juros que hoje so oferecidos pelos ttulos da dvida serviro para pagar impostos mais elevados no futuro.Quando o q de Tobin maior que 1, a economia estar desinvestindo. (F)O q de Tobin valor de mercado do cap. instalado sobre o custo de reposio deste capital. Se o q de Tobin maior que 1, o valor maior que o custo, h incentivos a se investir.MACRO 2006

QUESTO 06

Com respeito s teorias das flutuaes econmicas, avalie as proposies:

De acordo com a teoria dos ciclos reais, flutuaes no produto so devidas a choques de produtividade ou na poltica fiscal. (V) As flutuaes econmicas so devidas a choques reais de produtividade.

Choques negativos de produtividade diminuem o produto e os preos, enquanto choques positivos aumentam o produto e os preos. (F)Choques neg de produtividade dim o prod e aum os preos, enquanto choques pos aum o prod e red os preos.De acordo com a teoria dos ciclos reais, a poltica fiscal e a poltica monetria crvel influenciam apenas os preos, no o produto.(F)Com a introduo da substituio intertemporal na oferta de trabalho, a oferta de trabalho passa a responder positivamente taxa de juros, ou seja, ampliaes na taxa de juros ao elevar a oferta de trabalho aumentam a oferta agregada. Com isso, oscilaes na demanda agregada provocadas por variaes na poltica fiscal provocam elevaes no produto ao elevar a taxa de juros.De acordo com os novos-Keynesianos, devido rigidez de preos e salrios, a poltica fiscal e a poltica monetria crvel afetam o produto e o emprego.(V) A principal conseqncia de se considerar preos e salrios rgidos , que oscilaes da demanda afetaro principalmente o produto e o emprego. Em uma situao de queda de demanda, o ajuste se dar via desemprego e no por reduo nos preos. QUESTO 13

A respeito dos determinantes do consumo, avalie as informaes:

De acordo com a hip. da renda permanente, uma valorizao generalizada e entendida como permanente das aes na bolsa de valores afetar positivamente o cons. (V)Alteraes na renda permanente levam a variaes no consumo.Tanto a teoria do ciclo de vida quanto a hiptese da renda permanente consideram que o consumo est diretamente relacionado a uma medida de renda de longo-prazo. (V)As pessoas decidem o quanto poupar e o quanto consumir de acordo com as expectativas sobre a renda durante todo o seu perodo de vida.De acordo com a hiptese da renda permanente, a propenso marginal a consumir a partir da renda transitria maior que a prop marginal a consumir a partir da renda permanente.(F)Alteraes transitrias na renda tm pouco ou nenhum efeito sobre o consumo.Se a teoria do ciclo de vida for correta, deve-se esperar que a razo entre cons. e poup. acumulada decresa ao longo do tempo at o momento da aposentadoria do consumidor.(V)Razo C/S ao longo da vida. Qnde jovens as pessoas tm uma renda menor, e tendem a despoupar ou tomar emprstimos, pois, esperam uma renda maior no futuro. No auge de sua vida profissional pagam os emprstimos e ainda poupam para poder continuar com o mesmo padro de vida qndo velhas.

A hiptese da renda permanente estabelece que um aumento temporrio de impostos no afeta as decises correntes de consumo. No entanto, se um indivduo destitudo no tem acesso a crdito e sua renda corrente suficiente apenas para cobrir seus gastos correntes, o aumento de impostos, ainda que transitrio, afetar suas decises de consumo. (V)QUESTO 14

Determine o valor da poupana de um consumidor dadas as seguintes informaes: funo utilidade: U = , em que o consumo presente e , o consumo futuro; a renda de $100 no presente e de $50, no futuro; a taxa de juros de mercado 0%; e no h imperfeies no mercado de crdito.

Y0 =$ 100 Y1=$ 50 Juros = 0 U= - Sabemos que a poupana no perodo 1 igual a S0 =Y0-C0 Substituindo a renda Y0 na frmula : Co= 100 S0- No 2 Perodo o consumo dado por C1= (1+r)S +Y1; Temos que a taxa de juros zero e Y1=50 C1= (1+0) S +50=> C1=S +50 U=

Para determinar a poupana:

MAX ln (100 S) + ln (S + 50) ln (100-S)=1/(100-S) ; ln (S-50)= 1/(S+50) (s)-1/(100-S) + 1/ (S+50)=0 S+50 =100 -S 2S=100 -50 S=50/2= 25 MACRO 2007

QUESTO 09Sobre ciclos econmicos, julgue as proposies.

Segundo a viso Friedmaniana, ciclos econmicos decorrem da insuficincia de demanda agregada.(F)De acordo com Friedman, flutuaes no produto em uma economia em competio perfeita so causadas por informaes imperfeitas ou assimetria de informaes.De acordo com a teoria dos ciclos reais de negcios, um choque tecnolgico positivo leva reduo da demanda de trabalho devido ao aumento dos salrios reais. (F)Um choque tecnolgico aumenta a produtividade marginal do trabalho. Como conseqncia temos uma elevao da demanda por mo de obra e um aumento dos salrios reais.

A anlise novo-Keynesiana atribui as flutuaes do produto s imperfeies de mercado e ao lento ajuste de preos e salrios. (V)A teoria novo keynesiana atribui flutuaes no produto as imperfeies de mercado e rigidez de preos e salrios.Alguns dos fatores explicativos: Salrio eficincia, custos de menu, contratos implcitos, determinao sindical de salrios, contratos de trabalho.MACRO 2008

QUESTO 09

Julgue as afirmativas:

De acordo com a Equivalncia Ricardiana, um corte nos impostos correntes leva a um

aumento de igual magnitude na poupana privada corrente. (V)Se o governo corta impostos com a inteno de promover o consumo, mas no corta seus gastos, os consumidores acreditam que em algum momento no futuro os impostos vo se elevar. Os agentes antecipam isto e poupam a renda que entrou em devido a reduo dos impostos, para pagar os tributos no futuro.

De acordo com o modelo de ciclos econmicos reais (real business cycles), apenas no curto prazo a poltica monetria afeta as variveis reais. (F)Poltica monetria no afeta as variveis reais nem no curto prazo.Apenas a poltica fiscal e choques de produtividade afetam as variveis reais.

O q de Tobin indica que uma empresa ter incentivo a investir quando o valor de mercado capital (medido pelo valor de suas aes em bolsa de valores) for menor que o custo de reposio do capital. (F)O q de Tobin valor de mercado do cap. instalado sobre o custo de reposio deste capital. Se o q de Tobin maior que 1, o valor maior que o custo, h incentivos a se investir.

QUESTO 10

Com base na teoria da renda permanente e supondo ausncia de imperfeies no mercado de crdito, julgue as afirmativas (pressuponha tudo o mais constante):

(0) O consumo corrente uma frao constante da renda corrente. (V)As pessoas tendem a manter um consumo estvel ao longo do tempo.

(1) Uma valorizao permanente e no antecipada das aes na bolsa de valores eleva o

Cons. corrente. (V)Alteraes no consumo so devidas a alteraes na renda permanente.(2) Um aumento no antecipado na renda corrente no afeta o consumo corrente. (F)O consumo corrente uma frao constante da renda corrente.

(3) Um aumento na renda futura esperada reduz a poupana corrente. (V)Alteraes no consumo se devem a variaes na renda que as famlias esperam receber ao longo de suas vidas.(4)Um aum. antecipado na tx real de jurs corrente dim. o cons corrente e aum o cons fut(F)

No pode podemos afirmar nada em relao ao perodo corrente j que uma elevao na taxa de juros devido ao efeito renda pode atuar a favor do consumo nos dois perodos.QUESTO 15

Uma eco formada por dois indivduos, A e B, que vivem por dois perodos, t e t + 1. O indivduo A tem renda real YA, t = 180 no perodo t e YA, t+1 = 0 no perodo t + 1. O indivduo B tem renda real YB,t = 0 no perodo t e YB, t+1 = 180, no perodo t + 1. Os dois podem emprestar/tomar emprestado livremente taxa real de juros r, e tm a mesma funo utilidade U = lnCj,t + 0,8 lnCj,t+1, em que Cj,t e Cj,t+1 so, respectivamente, o consumo real do indivduo j = A,B nos perodos t e t + 1.

Em equilbrio, a taxa real de juros tal que SA + SB = 0, em que Sj a poupana do indivduo j = A, B. Calcule a taxa real de juros de equilbrio (resposta em % a.a.).

U = lnC j,t +0,8 lnC j t+1 C j,t =Consumo no perodo t C j, t+1 = Consumo no perodo t+1

SA+SB = 0

Consumidor A:

Poupana no perodo t : S a =Y a,t C a,t => C a,,t = Y a,t -As No perodo t+1 o consumo dado por : C a,t+1 = (1+r)Sa + Y a,,t+1 U = ln (C a,,t )+0,8 (lnC a, t+1)U = ln(Y a,t -Sa) + 0,8 [(1+r)Sa + Y a,,t+1]

Sabemos que Y a,t= 180 e Y a,,t+1= 0

Substituindo: Max (sa) ln (180 - Sa) +0,8 [(1+r)Sa + 0] =-1/(180- Sa) +0,8 (1+r)/(1+r) Sa =0

=-1/(180 - Sa)+0,8 (1/ Sa) = 0,8 (180 - Sa)= Sa =144- 0,8 Sa = Sa 1,8 Sa = 144 => Sa=80Consumidor B:

Poupana no perodo t: S b =Y bt C b,t => C b,,t = Y b,t -Sb No perodo t+1 o consumo dado por : C b,t+1 = (1+r)Sb + Y b,,t+1 U = ln (C b,t )+0,8 (lnC b, t+1)

U = ln(Y b,t Sb) + 0,8 [(1+r)Sb + Y b,,t+1]

Sabemos que Y b,t= 0 e Y b,,t+1= 180

Max(sb) ln (0 - Sa) +0,8 [(1+r)Sa + 180] = -1/-SB + 0,8 (1+r)/[180+ (1+r)(- SB)]

=0,8 SB (1+r)= 180+ (1+r) (-Sb) =0,8 SB (1+r) + SB (1+r) = 180 =1,8 SB (1+r) = 180

= SB (1+r)=180/1,8 = SB=100/(1+r)

Logo: Sa+ SB=o 80 +100/(1+r)=0 100=80+8r 20=8r r=0,25 =>25%

MACRO 2009QUESTO 11

Julgue as seguintes afirmativas:

De acordo com a hiptese da renda permanente, aumentos previsveis da renda no afetam o consumo, ou seja, no ocorre a sensibilidade excessiva do consumo. (V)As pessoas tendem a manter um padro de consumo estvel ao longo do tempo.

A Crtica de Lucas nos diz que, ao fzr prev sobre os efeitos de uma mudana na pol. eco, se deve tomar como inalterado o comportamento dos agentes observado no pas(V)As expect desempenham um papel imp afetando o comportamento das variveis econmicas.O prob que as prprias pol econ afetam as expectativas dos agentes. Assim, as estimativas dos efeitos de uma alterao na pol eco deveria levar em considerao como as expct vo reagir a essas mudanas.Mas, como isto em geral no feito pelos formuladores de pol econ, estas podero levar a resultados completamente dif do que era desejado.