antevisão para os alunos

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    ANTEVISO do TTP BG 11B

    I

    Pensa-se muitas vezes que os fetos so to delicados que s podem sobreviver em locaishmidos, nem muito quentes nem muito frios, sujeitos a um fornecimento contnuo de gua.

    At certo ponto isto verdade. Os fetos precisam de gua lquida durante seudesenvolvimento, desde a germinao dos esporos at formao da planta adulta. Contudo,desde que se enrazem no solo, alguns tornam-se, mesmo, muito resistentes. Muitas espciespodem tolerar extremos climticos e sobreviver seca prolongada em condiessemidesrticas.H, em Portugal, vrias espcies adaptadas a condies climticas opostas. A figura 1representa o local de recolha de trs espcies de fetos no mapa da pluviosidade total anual nonorte de Portugal continental ente 1959 e 1991. Um grupo de alunos deslocou-se a um dosstios assinalados e com o objetivo de estudar a distribuio, num afloramento rochoso, dosindivduos de uma populao de Cosentinia vellea, efetuou a contagem de indivduosassinalada na figura 2. E determinaram a rea do afloramento aplicando o mtodo das massasem papel, considerando as dimenses de uma folha A4: 210 mm x 297 mm.

    Adaptado de http://www.home.aone.net.au/~byzantium/ferns/ecol.html (Consultado em28/01/2013)

    II

    O tecido epitelial, ou epitlio, protege o meio interno do corpo e regula as trocas de materiaisentre os meios interno e externo. Este tecido cobre as superfcies expostas, como a pele, ereveste canais internos de passagem, como o caso do tubo digestivo. Qualquer substnciaque entra ou sai do meio interno deve atravessar um epitelio.O tecido epitelial pode ser dividido em dois tipos gerais: (1) tecidos laminares, que recobrem asuperfcie corporal ou revestem a parte interior dos tubos e das cavidades dos rgos, e (2)epitlio de secreo, que sintetiza e liberta substncias no espao extracelular. Os histologistasclassificam o epitlio laminar pelo nmero de camadas celulares no tecido e pela forma das

    clulas na camada superficial. Esse esquema de classificao reconhece dois tipos decamadas epitlio simples (uma nica camada) e epitlio estratificado (mltiplas camadascelulares) e trs tipos de formas celulares pavimentosa, cuboidal e colunar.Entretanto os fisiologistas esto mais interessados nas funes dos tecidos, de modo que nsdistinguimos cinco tipos de epitlio, de acordo com a sua funo:

    (1) o epitlio de troca composto por clulas finas e achatadas, as quais permitem que osgases (CO2 e O2) passem rapidamente atravs das clulas. Este tipo de epitlioreveste vasos sanguneos e os pulmes. Os capilares sanguneos possuem poros noepitlio que permitem a passagem de molculas mais pequenas que as protenas,tornando-o permevel. Os histologistas classificam este tecido de troca como epiteliopavimentoso simples, pois possui uma nica camada de clulas finas e achatadas.Este epitlio, presente no corao e nos vasos sanguneos, tambm chamado

    endotlio.

    (2) O epitlio de transporte regula ativa e seletivamente as trocas de material no gasoso,tal como os ies e os nutrientes. Este epitlio possui vrias caratersticas, tais como:

    a. maior espessura que as do epitelio de troca, funcionando tanto como barreira,como porta de entrada; a camada celular composta por uma nica lmina eas clulas tm forma cuboidal ou colunar;

    b. a membrana apical (superior), voltada para a cavidade do rgo (lmen) temmicrovilosidades, projees semelhantes a dedos que aumentam a readisponvel para o transporte;

    c. as clulas constituintes, esto firmemente ligadas entre si, impedindo as trocasentre o fluido extracelular e o lmen dos rgos; isto significa que o material

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    trocado entre os dois meios tenha de atravessar a membrana e o citoplasmadas clulas epiteliais;

    d. as clulas de transporte tm grande quantidade de mitocndrias, que fornecemenergia para os processos de transporte.

    (3) O epitlio ciliado reveste as vias respiratrias e partes das vias genitais femininas; asuperfcie do tecido voltada para o lmen recoberta por clios que vibram de ummodo coordenado e rtmico, movendo fluidos e partculas atravs da superfcie dotecido.

    (4) O epitlio protetor tem a funo de impedir qualquer troca entre os meios interno eexterno; consiste num tecido estratificado e constitudo por vrias camadas declulas empilhadas; a epiderme e as mucosas que revestem a boca, esfago, a uretrae a vagina so todos classificados como epitlios protetores; a mltiplas camadas declulas protegem reas sujeitas a stress qumico e/ou mecnico.

    (5) O epitlio secretor composto de clulas produtoras de substncias (secrees), asquais so libertadas no meio extracelular a partir do meio intracelular, atravs de umprocesso chamado secreo. As clulas secretoras podem ocorrer isoladas no epitlio(glndulas unicelulares) ou agruparem-se para formar uma glndula multicelular;existem dois tipos de glndulas secretoras: glndulas excrinas e glndulasendcrinas.

    Extrado de Silverthorn, D.; Ober, W.; Garrison, C. & Silverthorn, A. (2003). Fisiologia Humana umaabordagem integrada.

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    III

    Considere os seguintes excertos de texto:

    Excerto 1

    Figura 3 - CarlosTeixeira

    A faixa de xistos clorticos, sericticos e moscovticos da orla litoralde Espinho prolonga-se para a regio de Ovar e Estarreja, ondeocupa toda a rea a ocidente de uma linha de direo NW-SE ().Em grande parte, as rochas xistentas esto cobertas por depsitosde praia (Erro! A origem da referncia no foi encontrada.).Podem observar-se, todavia, em numerosos pontos, sobretudo naocasio da abertura de poos, corte de estradas, etc. So xistosquartzo-sericticos, quartzo-sericito-clorticos, clorito-sericito-moscovticos, etc., geralmente fsseis, mais ou menos ondulados,() designados xistos de Arada (). Frequentemente estes xistosmostram caratersticas de passagem a micaxistos. () Em Avanca,

    do fundo dum poo foram retirados xistos negros, argilosos, finosondulados, com grandes cristais de pirite. () Em Estarreja, porbaixo do hospital, afloram xistos negros, finos, sericticos fsseis.Por alterao, adquirem cores vivas. () Ao longo do Rio Antuencontram-se xistos da mesma natureza, ora uniformes, ora commuitas lentculas de quartzo intercaladas.

    Adaptado de Teixeira, C. & Assuno, C. (1963). Notciaexplicativa da folha 13-C Ovar.

    Excerto 2

    A curva de Hjulstrm, assim designada graas a FilipHjulstrm (19021982), um grfico que permite a determinaoda velocidade com que um rio poder causar a eroso,transporte ou deposio dos sedimentos. Foi pela primeira vezpublicada, em 1935, na sua tese de doutoramento O Rio Fyris.O Rio Fyris situa-se na Sucia.

    Extrado de http://en.wikipedia.org/wiki/Hjulstrm_curve(consultado em 27/05/2012)

    Figura 4 - Filip Hjulstrm

    IV

    Considere os conjuntos de rochas em amostra de mo disponveis na sua mesa de trabalho.Considere um conjunto de 4 rochas.