Antibióticos - Carla - Antigo

  • Upload
    erivan

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Antibióticos - Carla - Antigo

Citation preview

  • Conceitos Bsicos da

    AntibioticoterapiaSobral, 01 de abril de 2014.

  • ESTRUTURA DA AULAParte I: Conceitos bsicos de antibioticoterapiaParte II: Beta-lactmicos

  • Parte I: Conceitos Bsicos de Antibioticoterapia

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta apresentao e aps leitura indicada, deveremos ser capazes de:

    Conceituar e classificar os antibiticosDescrever as indicaes da associao de antibiticosEnumerar os objetivos da profilaxia com os antibiticosCitar os cuidados necessrios para a prescrio racional dos antibiticos

  • Introduo Os antimicrobianos representam a maior contribuio do sculo XX para a teraputica

    Para muitos, um dos avanos mais importantes na histria da medicinaFarmacolgia Mdica, KD Tripathi, 2006Farmacologia Humana, Brody, 2006

  • Introduo Esto entre...

    as poucas drogas curativas disponveisos frmacos mais frequentemente prescritosutilizados incorretamenteFarmacolgia Mdica, KD Tripathi, 2006

  • Objetivos do tratamentoFinalidade profiltica e curativa

    Inibir/matar os microorganismos infecciosos

    Efeitos mnimos ou nenhum efeito sobre o hospedeiro1. Farmacologia Clnica: Fundamentos da teraputica racional,Fuchs et al, 2004 2. Farmacolgia Mdica, KD Tripathi, 2006

  • Conceito de antibiticoFarmacologia Mdica, KD Tripathi, 2006Farmacologia Humana, Brody, 2006Antibitico x AntimicrobianoSubstncias produzidas por microorganismos que suprimem ou que matam outros microorganismos em concentraes muito baixas1

  • Conceito de antimicrobiano Farmacologia Clnica: Fundamentos da teraputica racional,Fuchs et al, 2004AntimicrobianoAntibacterianos Antifngicos Antiprotozorios Anti-helmnticosAntivirais

  • Terminologias1.Farmacolgia, Penildon, 20062.Farmacologia Humana, Brody, 2006Bacteriosttico: inibe a multiplicao da bactria, mas no a destriBactericida: efeito letal e irreversvel sobre as bactrias sensveisInfeces no complicadas; ajuda do sistema imuneInfeces em reas protegidas

  • Terminologias

    Farmacolgia, Penildon, 2006Concentrao mnima inibitria (CMI)Ao bacteriosttica do antibiticoConcentrao mnima bactericida (CMB)Ao bactericida do antibitico

  • Terminologias

    Farmacolgia, Penildon, 2006Espectro antibacterianoAmplitude dos antibiticos

  • Terminologias

    Farmacolgia, Penildon, 2006Superinfeco Surgimento de nova infeco em consequncia da terapia antimicrobiana

  • Classificao Resumida das BactriasCocos Gram-positivos: estafilococos, estreptococosCocos Gram-negativos: Neisserias (meningococos, gonococos)Bacilos Gram-positivos: Bacillus, Clostridium, Corynebacterium, ListeriaFarmacologia, Penildon, 2006

  • Classificao Resumida das BactriasBacilos Gram-negativos entricos: Bacteroides, Enterobacter, Escherichia, Klebsiella, Proteus, Providencia, Salmonella, Serratia, ShigellaFarmacologia, Penildon, 2006

  • Classificao Resumida das BactriasOutros bacilos Gram-negativos: Acinetobacter, Bordetella, Brucella, Calymmatobacterium, Granulomatis, Francisella tularensis, Haemophilus ducreyi

    Anaerbios: Clostridium sp.; Bacteroides sp.Farmacologia, Penildon, 2006

  • Bactria por Stio de Infeco

    Boca

    Peptococcus

    Peptostreptococcus

    Actinomyces

    Pele/tcsc

    S. aureus

    S. pyogenes

    S. epidermidis

    Pasteurella

    Ossos e art

    S. aureus

    S. epidermidis

    Streptococci

    N. gonorrhoeae

    Gram-negative rods

    Abdomen

    E. coli, Proteus

    Klebsiella

    Enterococcus

    Bacteroides sp.

    Trato urinario

    E. coli, Proteus

    Klebsiella

    Enterococcus

    Staph saprophyticus

    TRespiratorio

    S. pneumoniae

    H. influenzae

    M. catarrhalis

    S. pyogenes

    Pneumonia Comunitaria

    S. pneumoniae

    H. influenzae

    K. pneumoniae

    Legionella pneumophila

    Mycoplasma, Chlamydia

    Pneumonia hospitalar

    K. pneumoniae

    P. aeruginosa

    Enterobacter sp.

    Serratia sp.

    S. aureus

    Meningites

    S. pneumoniae

    N. meningitidis

    H. influenza

    Group B Strep

    E. coli

    Listeria

  • Classificao dos antibiticosEstrutura qumicaMecanismo de aoTipos de microorganismos-alvoEspectro de atividadeTipos de aoFontes de origemOrganelas celulares atingidasFarmacolgia, Penildon, 2006

  • Classificao Estrutura qumicaFarmacolgia, Penildon, 2006Sulfonamidas e drogas relacionadasDiaminopirimidinasQuinolonasBeta-lactmicosTetraciclinas Derivado nitrobenznicoAminoglicosdios Macroldios Polipeptdios Glicopeptdeos Oxozolidona Nitrofurnicos Nitroimidazis Derivados do cido nicotnicoPolinicos Derivados azlicosOutros

  • Classificao Tipo de aoFarmacolgia Mdica, KD Tripathi, 2004Primariamente Bactericidas Penicilinas Cefalosporinas Vancomicina Aminoglicosdios Rifampicina Ciprofloxacina cido nalidxicoPolipeptdios

  • Classificao Tipo de aoFarmacolgia Mdica, KD Tripathi, 2004Primariamente Bacteriostticos Sulfonamidas Tetraciclinas Cloranfenicol Eritromicina Etambutol

  • Associao de AntibiticosFarmacolgia, Penildon, 2006Farmacologia Clnica: Fundamentos da teraputica racional,Fuchs et al, 2004Obter um sinergismo Evitar o desenvolvimento da resistncia bacteriana Infeces graves, ainda sem diagnsticoInfeces mistas Reduzir efeitos adversosAmpliar o espectro de ao antimicrobiana

  • Cuidado com as interaes

    medicamentosas!

  • Uso Profiltico dos AntibiticosFarmacolgia, Penildon, 2006*Farmacologia Humana, Brody, 20061. Impedir estabelecimento de infeco2. Suprimir uma infeco contrada antes de se tornar clinicamente manisfestaObjetivos...OBS: Recomendada quando o risco de infeco alto ou quando as consequncias da infeco so significativas*

  • Uso Profiltico dos Antibiticos

    Farmacolgia, Penildon, 2006Farmacologia Clnica: Fundamentos da teraputica racional,Fuchs et al, 2004Algumas profilaxias j bem aceitas...Endocardites Tuberculose Febre reumtica Meningite meningoccicaProcedimentos cirrgicosFeridas contaminadasObjeto de pesquisa e controvrsia!

  • Efeitos adversos e ToxicidadePosologiaDurao do tratamentoMedicao concomitanteIdade do pacienteEstado da funo renal e da funo hepticaFarmacolgia, Penildon, 2006

  • Cuidados na prescrio!!

    Crianas IdososGestantesAmamentaoNefropatasHepatopatasPolifarmcia

  • Resistncia BacterianaAusncia de resposta de um microorganismo a um determinado antimicrobianoFenmeno de adaptao evolutivaResistncia natural Resistncia adquirida1. Farmacologia Clnica: Fundamentos da teraputica racional,Fuchs et al, 20042. Farmacolgia, Penildon, 2006

  • Resistncia BacterianaCausas do seu crescente aumento:Uso excessivo e indiscriminado de antibiticosNovos antibiticos so usados excessivamenteUso por tempo prolongadoFarmacolgia, Penildon, 2006

  • Escolha do Antibitico1. indicado um antibitico?2. Foi obtido material para exame laboratorial e cultura?3. Quais so as bactrias mais provveis no caso em questo?4. Se houver diversos antibiticos disponveis, qual o melhor?Farmacolgia, Penildon, 2006

  • Escolha do Antibitico5. A associao de antibiticos adequada?6. Quais so os importantes fatores referentes ao paciente?7. Qual a melhor via de administrao do antibitico?8. Qual a dose apropriada?Farmacolgia, Penildon, 2006

  • Escolha do Antibitico9. O tratamento inicial precisa ser modificado aps o conhecimento dos resultados da cultura?

    10. Qual a durao do tratamento e aparecimento de resistncia durante o tratamento prolongado?Farmacolgia, Penildon, 2006

  • Parte II: Beta-lactmicos

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Descrever a estrutura da parede bacteriana de bactrias Gram-positivas e negativasDescrever o mecanismo de ao e de resistncia dos beta-lactmicosListar a classificao dos beta-lactmicos

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Classificar as penicilinasDescrever o espectro antimicrobiano dos tipos de penicilinaDescrever a farmacocintica e os usos clnicos das penicilinas

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Enumerar as reaes adversas das penicilinasListar os problemas relacionados ao uso das penicilinasDescrever a segurana das penicilinas na gravidez

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Descrever os tipos, as principais indicaes e exemplos de associaes com penicilinas especficas dos inibidores de beta-lactamases

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Descrever a classificao das cefalosporinasDescrever o espectro das cefalosporinas de primeira, segunda, terceira e quarta geraesDescrever o espectro e exemplos das cefamicinas

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Listar os principais efeitos adversos das cefalosporinas

    Descrever a segurana das cefalosporinas na gravidez

  • Objetivos de AprendizagemAo final desta aula e aps leitura indicada, o estudante dever ser capaz de:Descrever o espetro e exemplos dos monobactmicos

    Descrever o espectro e exemplos dos carbapenmicos

  • IntroduoSo antibiticos de ao na parede celular, constituindo inibidores da sua sntese

    So classificados como drogas beta-lactmicas em virtude da presena de seu anel lactmico Farmacologia Bsica e Clnica Katzung, 2006

  • Beta-Lactmicos CH CH

    C NInibidores de -LactamasesAnel -LactmicoMonobactmicosCefalosporinasPenicilinasCarbapenens

  • Katzung, 2006

  • Introduo Katzung, 2010Os beta-lactmicos compartilham...Caractersticas qumicas e imunolgicasMecanismos de aoEfeitos farmacolgicos e clnicos

  • Introduo Farmacologia Humana, Brody, 2006Os beta-lactmicos diferem...Farmacocintica Resistncia bacterianaEspectro de ao

  • Relembrando a microbiologia...

  • Estrutura: Gram-positivaPBPPenicillin-binding proteins (PBPs)

  • Estrutura: Gram-negativaKatzung, 2006

  • Mecanismo de AoLigao com receptores PBPInibio da transpeptidao das cadeias de peptidioglicanoInibio da sntese da parede celularPenicillin-binding proteins (PBPs)Parede celularReceptor PBP

  • Mecanismo de AoAtiva enzimas autolticasna parede celularLise da bactriaParede celularReceptor PBP

  • Mecanismo de ResistnciaKatzung, 2010Produo de Beta-lactamasesImportante mecanismo de resistncia dos Gram -

  • Mecanismo de ResistnciaKatzung, 2010Modificao das protenas ligadoras de penicilina (PBP)-alvoBaixa afinidade pelo antibiticoS. Aureus MRSA

  • Mecanismo de ResistnciaKatzung, 2010Porinas que dificultam ou impedem a passagem do antibiticoBactria sensvelBactria resistenteAteno: apenas em Gram (penicilina G; oxacilina)

  • Mecanismo de ResistnciaKatzung, 2010Presena de uma bomba de efluxoAlguns Gram-negativos

  • Classificao dos Beta-Lactmicos

    Katzung, 2010PenicilinasCefalosporinasCefamicinasInibidores das beta-lactamasesMonobactmicosCarbapenmicos

  • Ateno!!! As penicilinas e as cefalosporinas so bactericidas somente se as clulas estiverem em crescimento ativo e sintetizando a sua parede celular!Katzung, 2010

  • PENICILINAS

  • Classificao1. Penicilina 2. Penicilinas resistentes beta-lactamase estafiloccica3. Penicilina de espectro ampliadoKatzung, 2010

  • Classificao1. Penicilina Penicilina G cristalinaPenicilina G procanaPenicilina G benzatinaPenicilina VKatzung, 2010

  • Penicilina GMaior atividade contra Gram-positivos, cocos Gram-negativos e anaerbios no-produtores de beta-lactamasesPouca atividade contra bastonetes Gram-negativosSo sensveis hidrlise pelas beta-lactamasesKatzung, 2010

  • Usos Clnicos - PenicilinaPenicilina GFrmaco de escolha para infeces causadas por...Estreptococos MeningococosEnterococosPneumococos sensveisEstafilococos no produtores de beta-lactamasesTreponema palidumAnaerbios Gram-negativos produtores de beta-lactamaseEspcies de clostrdiosKatzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilina Penicilina G cristalina: via IV; reservada para infeces mais graves que indicam internao

    Penicilina G procana: via IM; infeces de gravidade intermediria (erisipela); raramente prescrita (resistncia)Katzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilina Penicilina G benzatina (Benzetacil): via IM; faringoamigdalite estreptoccica, impetigo estreptoccico e sfilis sem comprometimento do SNC

    Penicilina V: VO; pequenas infeces (amoxicilina)Katzung, 2010

  • ClassificaoPenicilinas resistentes beta-lactamase Oxacilina Meticilina Nafcilina Katzung, 2010

  • Penicilinas Resistentes Beta-lactamase EstafiloccicaResistentes beta-lactamases estafiloccicasAtivas contra: estafilococos e estreptococos Inativas contra: enterococos, anaerbios e cocos e bastonetes Gram-negativosKatzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilinas AntiestafiloccicasPenicilinas semi-sintticasPrincipais exemplos: oxacilina, meticilina (testes de antibiograma) e nafcilinaIndicaes: estafilococos produtores de beta-lactamase, cepas de estreptococos e pneumococos sensveis penicilina

    Katzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilinas AntiestafiloccicasEnterococos e as cepas de estafilococos resistentes meticilina apresentam resistncia

    Oxacilina: via IV (mal absorvida pelo TGI)

    Katzung, 2010

  • ClassificaoPenicilinas de espectro ampliadoAminopenicilinas Carboxipenicilinas Ureidopenicilinas Katzung, 2010

  • Penicilinas de Espectro AmpliadoMesmo espectro da penicilina G

    Maior atividade contra Gram-negativos

    Destrudas pelas beta-lactamasesKatzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilinas de Espectro AmpliadoAminopenicilinas Amoxicilina Ampicilina CarboxipenicilinasTicarcilinaCarbenicilina Ureidopenicilinas MezlocilinaPiperacilinaAzlocilinaKatzung, 2010

  • Usos Clnicos Penicilinas de Espectro AmpliadoMesmo espectro da penicilina G, mas apresentam maior atividade contra Gram-negativosMaior capacidade de penetrar na membrana externa dos Gram -negativosSo inativadas pelas beta-lactamasesKatzung, 2010

  • Usos Clnicos - AminopenicilinasAmpicilina e amoxicilina: mesmo espectro e mesma atividadeAmoxicilina: melhor absoro intestinalAmbas VO; ampicilina tambm via IVIndicaes: infeces das via urinrias, sinusites, otites e infeces das vias respiratrias inferioresKatzung, 2010Ateno: amigdalites bacterianas!

  • Usos Clnicos - Aminopenicilinas

    Dos beta-lactmicos orais, so os que apresentam maior atividade contra pneumococos resistentes s penicilinasKatzung, 2010

  • Usos Clnicos - AminopenicilinasAmpicilina no ativa contra...KlebsielasEnterobacterPseudomonas aeruginosaCitrobacterSerratiaEspcies de Proteus indol-positivosOutros aerbios Gram- encontrados em infeco hospitalarKatzung, 2010

  • Usos Clnicos - CarboxipenicilinasCarbecilina: ativa contra Pseudomonas (obsoleta)

    Ticarcilina: espectro ampicilina (P. aeruginosa e espcies de Enterobacter), exceto atividade contra enterococos Katzung, 2010

  • Usos Clnicos - Ureidopenicilinas

    Assemelham-se ticarcilina, exceto que so tambm ativas contra bacilos Gram-negativos selecionados, como K. pneumoniaeKatzung, 2010

  • Farmacocintica Absoro (VO) difere acentuadamente com as diferentes penicilinas

    Absoro da maioria por VO, exceo da amoxicilina, afetada pelos alimentos (1-2 horas antes ou aps as refeies)

    Katzung, 2010

  • FarmacocinticaVia parenteral absoro da maioria completa e rpidaVia IV prefervel, devido irritao e dor local produzidas pela via IM de grandes dosesMaioria distribuem-se amplamente nos lquidos corporais e tecidosKatzung, 2010

  • FarmacocinticaRapidamente so excretados na urina; pequenas quantidades so excretadas por outras vias

    Penicilinas benzatina e procana concentraes sanguneas e teciduais prolongadasKatzung, 2010

  • Reaes AdversasNotavelmente atxicasHipersensibilidade*Reaes alrgicasLeses orais Febre Eosinofilia Anemia hemolticaAltas doses: nuseas, vmitos e diarreiaOxacilina: hepatiteAmpicilina: colite pseudomembranosaAmpicilina e amoxicilina: diarreia; erupes cutneas de natureza no alrgicainfeces secundrias, como candidase vaginalKatzung, 2010

  • Problemas Relacionados ao UsoUso inadequado e em excesso

    90% cepas estafiloccicas so produtoras de beta-lactamases

    A prevalncia de S. aureus resistentes meticilina (S. aureus MRSA) continua aumentandoKatzung, 2010

  • Problemas Relacionados ao UsoCepas de H. influenzae e N. gonorrhoeae produtoras de beta-lactamases so comuns

    Penicilinas de amplo espectro tambm erradicam a flora normal colonizao e superinfecoKatzung, 2010

  • Penicilinas na Gravidez

    Penildon, 2006Efeitos txicos desconhecidos na gravidezProvavelmente seguras

  • Inibidores das beta-lactamases

  • Consideraescido clavulnicoSulbactamTazobactamAo antibacteriana muito fracaPotentes inibidores de muitas beta-lactamases protegem as peniilinasDisponveis apenas em associaes fixas com penicilina especficaKatzung, 2010

  • ConsideraesIndicaes: infeces aerbias e anaerbias mistas, como infeces intra-abdominaisAmoxicilina - clavulonato: ClavulinAmpicilina - sulbactam: UnasynTicarcilina - clavulonato: Timentin Piperacilina - tazobactam: TazocinKatzung, 2010

  • CEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS

  • IntroduoAssemelham-se s penicilinas: qumica, mecanismo de ao e toxicidadeMais estveis do que as penicilinas a muitas beta-lactamases espectro de atividade mais amploNo so ativas contra enterococos e Listeria monocytogenesKatzung, 2010

  • ClassificaoCefalosporinas de primeira gerao

    Cefalosporinas de segunda gerao

    Cefalosporinas de terceira gerao

    Cefalosporinas de quarta gerao

    Katzung, 2010

  • Espectro das CefalosporinasCefalosporinas 1 - 2 - 3 - 4 geraes Gram-negativas

    Gram-positivas

  • Cefalosporinas de Primeira GeraoCefalexina (Keflex)Cefadroxil (cefamox) }Cefradina (Velasef)Cefalotina (Keflen)Cefazolina (Kefazol) }Cefapirina (Cefadyl)Via oralVia parenteralKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Primeira GeraoAtivas contra cocos Gram +: pneumococos, estreptococos e estafilococos

    No so ativas contra estafilococos resistentes meticilina

    Com frequncia, E. coli e K. pneumoniae so sensveisKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Primeira GeraoPouca atividade contra P. aeruginosa, P. indol+, Enterobacter, Serratia marcescens, Citrobacter e Acinetobacter

    Cocos anaerbios so habitualmente sensveis, exceo com B. fragilisKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Primeira GeraoCefalotina e cefazolina: profilaxia pr-operatria, tratamento de infeco de pele e tecido subcutneo

    Cefalexina e cefadroxil: escolha em tratamento oral para infeces estafiloccicas de pele e subcutneo

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoCefaclor (Ceclor)Cefproxil (Cefzil) }Loracarbef (Lorabid)Cefuroxim axetil (Zinnat)Cefuroxime (Kefurox; Zenacef)Cefamandol (Mandol) }Cefonicida (Monocid)Via oralVia parenteralKatzung, 2010

  • CefamicinasEstruturalmente relacionadasCefoxitina (Mefoxin)Cefotetano (Cefotan)Cefmetazol (Zefazone)OBS: possuem atividade contra anaerbiosKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoGrupo heterogneo de frmacosDiferenas individuais na atividade, farmacocintica e toxicidadeEspectro semelhante 1 gerao, mas possuem cobertura ampliada contra Gram-As Klebsielas (incluindo as resistentes cefalotina) so habitualmente sensveisKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoCefamandol, cefuroxima, cefonicida, ceforanida, cefaclor: ativos contra H. influenzae, mas no contra Serratia ou B. fragilisCefoxitina, cefmetazol e cefotetano: ativos contra B. fragilis e algumas cepas de serratia, porm menos ativos contra H. influenzaeKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoMenos ativos contra as Gram+ do que as cefalosporinas de primeira gerao

    Nenhuma ativa contra enterococos ou P. aeruginosaKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoVO: sinusite, otite ou infeces das vias respiratrias inferiores

    Cefamicinas: peritonite ou diverticulite (anaerbios)Katzung, 2010

  • Cefalosporinas de Segunda GeraoCefuroxima: tto da pneumonia adquirida na comunidade (H. influenzae ou K. pneumoniae produtoras de beta-lactamases) nica de 2 gerao que atravessa a barreira hematoenceflica (no no tto da meningite: menos eficaz que a ceftriaxona)Katzung, 2010

  • Cefalosporinas de Terceira GeraoCeftriaxona (Rocefin)Cefotaxima (Claforan)Cefozidima (Timecef Timencef)Ceftazidima (Fortaz)Cefixima (Suprax)CefoperazonaKatzung, 2010

  • Cefalosporinas de Terceira GeraoSo caracterizadas pela sua estabilidade s beta-lactamases produzidas pelos Gram- entricosEm relao s de 1 gerao, so menos ativas contra Gram+, apesar de terem eficcia comparvel s de 2 gerao contra S. pneumoniae

  • Cefalosporinas de Terceira GeraoEm relao s de 1 e 2 gerao, so muito mais ativas contra os Gram- entricosSubgrupo sem atividade anti-pseudomonas: ceftriaxone, cefotaxima e cefodizimaSubgrupo com atividade anti-pseudomonas: ceftazidima e cefoperazona

  • Cefalosporinas de Terceira GeraoCeftriaxona e cefixima: primeira linha de tratamento para gonorria (resistncia penicilina)Penetrao no SNC: tto meningite provocada por: pneumococos, meningococos, H. influenzae e bastonetes Gram- entricos sensveis, mas no por Listeria monocytogenes

    Katzung, 2010

  • Cefalosporinas de Quarta GeraoCefepime (Maxcef)Cefpirona (Cefrom)Passam com mais facilidade pelas porinas de P. aeruginosa Menor afinidade s beta-lactamases cromossomo-codificada induzveis produzidas por algumas cepas multi-resistentes de Gram- entricos

  • Cefalosporinas de Quarta GeraoBoa atividade contra: P. aeruginosa, Enterobacteriaeae, S. aureus e S. pneumoniae

    Altamente ativa contra: Haemophilus e NeisseriaKatzung, 2010

  • Efeitos AdversosHipersensibilidade Irritao local (IM) Tromboflebite (IV)SuperinfecoKatzung, 2010

  • Cefalosporinas na GravidezPenildon, 7 edioNo se conhecem efeitos txicos na gravidezProvavelmente so seguras

  • MonobactmicosAnel beta-lactmico monocclicoRelativamente resistente s beta-lactamasesAtividade contra bastonetes Gram-, incluindo Pseudomonas e SerratiaNenhuma atividade contra Gram+ ou anaerbiosAztreonam: Azactam; via IVKatzung, 2010

  • CarbapenmicosImipenem (Tienam)Meropenem (Meronem)Resistentes clivagem pelas beta-lactamases de Gram+ e -, incluindo os anaerbiosEficazes contra P. aeruginosa

  • CarbapenmicosEspectro resumido:Gram+, incluindo S. aureus oxacilina-sensvel e vrias cepas de Enterococcus fecalisGram-, incluindo todos produtores de beta-lactamases, P. aeruginosa, Acinetobacter spAnaerbios, incluindo B. fragilis

  • CarbapenmicosBactrias resistentes:S. pneumoniae com resistncia alta penicilinaS. aureus MRSAEnterococcus faeciumStenotrophomonas maltophiliaBurkholderia cepaciaClostridium difficile

  • Mensagem FinalKatzung, 2010A prescrio excessiva e o uso inadequado de antibiticos propiciaram um aumento significativo na prevalncia de patgenos resistentes a mltiplos frmacos, levando alguns estudiosos a especular que estamos prximos do fim da era antibitica.

  • Resumo!!!!!!Conceitos bsicos sobre antibioticoterapiaEstrutura da parede celular de Gram-positivas e negativasClassificao, mecanismo de ao e mecanismo de resistncia dos beta-lactmicos

  • Resumo!!!!!!Penicilinas: classificao, espectro, usos clnicos, reaes adversas e problemas relacionados ao usoInibidores da beta-lactamase: mecanismo de ao, espectro e associaesCefalosporinas: classificao, espectro, usos clnicos e reaes adversasMonobactmicos e carbapenmicos: espectro

  • Referncias BibliogrficasFarmacologia Bsica e Clnica, Katzung, 2006/2010Farmacologia, Penildo, 2006Farmacologia Humana, Brody, 2006Farmacologia Clnica: Fundamentos da Teraputica Raciona, Funchs et al, 2006

  • OBRIGADA!!!!