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APOSTILA DE FILOSOFIA 7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSOR: LUCAS
Aluno:_____________________________________________________________________nº:______Turma:________
UNIDADE 1
Capítulo 1 – Os primeiros filósofos
Aula 2
O Surgimento da Filosofia
A Filosofia Surge da forma organizada como a
conhecemos, no século VI a.C., na Ásia Menor território
pertencente a Grécia, cidade-estado de Jônia, na colônia
de Mileto.
Tales inicia a organização do pensamento sobre
a existência, questionando a formação de tudo que
existe através de uma substância criadora. E assim os
discípulos seguintes de seu pensamento, discordando da
teoria original de Tales, criam outras teorias com o
objetivo de entenderem a criação de tudo através de algo
natural e primordial a tudo.
Esse período ficou conhecido como cosmológico, que
significa o interesse em organizar o estudo sobre a
origem universal.
Capítulo 2 – PITÁGORAS
Aula 3
De acordo com Pitágoras, a realidade última da
natureza é o número, ele desenvolveu essa ideia através
da música, na qual ele provou que os intervalos entre os
compassos poderiam ser expressos na proporção entre os
quatro primeiros números inteiros. Assim como a escola
Jônica, ele identificou um elemento como o princípio de
tudo, através de sua sabedoria matemática ele identifica
o número como representante da ordem e harmonia
universal, deduzindo através da geometria
matematicamente a existência.
Capítulo 3 - Heráclito: tudo Flui
Foi um singular filósofo do mundo grego,
pertencendo a colônia de Eféso. Trazendo um
pensamento também ligado a algo que cria tudo no ser,
mas que está em constante transformação.
A partir dessa análise sobre a fluidez das coisas,
ele se distancia dos filósofos de Mileto e de Pitágoras,
entendendo que o exame da existência deveria ser feito
no fluxo constante das coisas. Que existem e não
existem ao mesmo tempo, sendo renovadas no constante
devir do perpétuo fluxo
Ele observa o constante devir das coisas, o
mundo está em um perpétuo fluxo. O mundo inicia-se
com uma substância, essa substância explica o devir
constante através de si próprio. Para ele essa substância é
o fogo, que não é algo corpóreo, mas ativo, com
inteligência. Qualquer mudança que ocorre no mundo se
dá através do fogo. O que está mudando ou está indo ao
fogo ou está voltando. Esse fluxo eterno é um processo
dialético. Para ele a dialética é inicialmente o raciocinar
de uma direção à outra. Ela é própria do objeto a que se
observa, mas está também no sujeito que observa.
Heráclito consegue com o devir trazer um
grande avanço para a filosofia. Com o devir a filosofia
deixa de ser estática e passa a contemplar também o
movimento. O movimento para o filósofo de Éfeso é o
próprio princípio.
Capítulo 4 - O Ser e o conhecer
Escola Eleática
Escola eleática se encontra na cidade de Eléia,
localizada na Magna Grécia (Itália) colônia grega.
Para os pensadores desta escola, tudo que existe
sempre existiu, e nada pode surgir do nada, tudo o que
existe tem uma razão de ser
Parmênides de Eléia se opôs incisivamente
contra ao pensamento heraclitiano de movimento e
transformação existente na teoria do Constante Devir.
Para Parmênides, não existe a possibilidade de
mudança e nem de movimento na existência, porque
justamente o Ser (no sentido de existir) ou É –referência
a estar imóvel e fixo como essência material de existir –
ou NÃO É – referência a não poder existir algo que não
seja, que não tem consistência material de percepção
humana.
Se por ventura, para Parmênides e os eleatas
exista alguma mudança na existência (no SER) ela é uma
ilusão dos nossos sentidos que não são capazes de
perceber que o Ser é imóvel, imutável e único.
Escola pluralista
Empédocles – 4 elementos
Para Empédocles a teoria da escola Jônica era
próxima da realidade ao eleger uma substância
primordial como principio de tudo na existência, porém
ele acreditava que não seria somente uma substância,
mas 4 elementos primordiais sendo; água, terra, ar e
fogo. E da mistura desses elementos imutáveis
resultariam todas as coisas existentes. Dentro do
pensamento pré-socrático, também acredita que forças
opostas organizariam o equilíbrio do universo, e neste
caso o amor e o ódio seriam forças criadoras,
regeneradoras e desagregadoras, sendo, o amor, que
agrega os elementos e, o ódio, quem os separa. Tudo que
o amor agrega o ódio desagrega, e esse movimento
oposto em diferentes proporções regeria o equilíbrio da
existência.
Anaxágoras
Também concordava sobre a linha de algo
criador e primordial vindo dos jônicos, porém ele
acreditava que a existência poderia ser relacionada a
mistura de tudo que há no universo, tudo se resulta de
sementes de tudo que existe em suas devidas proporções.
O universo surgiu segundo Anaxágoras da divisão dessa
mistura e dando origem a infinitos mundos. E nada pode
ser criado ou destruído, porque o todo é sempre igual a si
mesmo, na sendo a ele acrescentado ou subtraído.
Capítulo 5 – As coisas são compostas por átomos.
Escola Atomista
Demócrito de Abdera, cidade situada na Ásia
Menor, é considerado o principal filósofo dessa corrente
pensadora.
Acreditava que tudo que existe no universo é
formado por minúsculas partículas eternas e imutáveis e
indivisíveis chamadas átomos, do grego á=sem,
tomo=divisão.
Os átomos são dotados de movimento, e
pertence a eles como propriedade nata sem necessidade
de força para movê-los.
Dentro dessa movimentação há o choque entre
eles, que gera agregação e desagregação. Com a
agregação ocorre o nascimento das coisas e com a
desagregação o envelhecimento e a morte. Sendo um
infinito número de átomos, existem infinitos seres e
mundos, a harmonia universal é puramente um ato
mecânico de movimento e choques.