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Física, Português, Literatura, Redação, Química, Inglês, Filosofia e Sociologia DIA 1

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Física,Português,Literatura,

Redação,Química,

Inglês,Filosofia

e Sociologia

DIA 1

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FÍSICA

Um homem sustenta uma caixa de peso 1.000N, que está apoiada em uma rampa com atrito, a fim de colocá-la em um caminhão, como mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa em relação à horizontal é igual a 𝜃1 e a força de sustentação aplicada pelo homem para que a caixa não deslize sobre a superfície inclinada é F,

sendo aplicada à caixa paralelamente à

superfície inclinada, como mostra a figura 2.

Quando o ângulo 𝜃1 é tal que sen 𝜃1 = 0,60 e cos 𝜃1 = 0,80, o valor mínimo da intensidade da força F

é 200 N. Se o ângulo for aumentado para um valor 𝜃2, de modo que sen 𝜃2 = 0,80 e cos 𝜃2=0,60, o valor mínimo da intensidade da força F

passa a ser de

a) 400 N b) 350 N c) 800 N d) 270 N e) 500 N

Uma pedra com 6 kg de massa está em repouso e apoiada sobre uma mola vertical. A força peso da

pedra gera uma compressão de 10 cm na mola (Figura a). Na sequência, a pedra sofre a atuação de uma força F vertical que gera na mola uma compressão adicional (além dos 10 cm iniciais de compressão devido à força peso) de 20 cm. Nesta situação de compressão máxima da mola, a pedra fica novamente em repouso (Figura b). A partir desta situação de equilíbrio, a força F é retirada instantaneamente, liberando a mola e gerando um movimento vertical na pedra (Figura c). Despreze o atrito e considere que: - g = 10 m/s2; - a pedra não está presa à mola; - e o valor da energia potencial gravitacional da pedra

é nulo no ponto de compressão máxima da mola.

De acordo com as informações acima, assinale a alternativa INCORRETA. a) A constante elástica da mola é igual a 600 N/m. b) A energia potencial elástica da mola, antes de ser

liberada, enquanto sofre a atuação de F, é de 27 J. c) A energia cinética da pedra, após se deslocar

verticalmente para cima por 40 cm (quando já não está mais em contato com a mola) a partir do ponto de compressão máxima da mola, é de 24 J.

d) Após a mola ser liberada, quando F é retirada, a pedra se desloca verticalmente para cima 45 cm a partir do ponto em que se encontra em repouso durante a aplicação de F.

e) O vetor força F tem módulo igual a 120 N.

A figura representa uma onda harmônica transversal, que se propaga no sentido positivo do eixo x, em dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e t = 7 s (linha tracejada).

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Dentre as alternativas, a que pode corresponder à velocidade de propagação dessa onda é a) 0,14 m/s b) 0,25 m/s c) 0,33 m/s d) 1,00 m/s e) 2,00 m/s

A figura representa uma transformação termodinâ-mica da mudança do estado inicial A para o estado final B de uma massa de gás ideal e pode ser feita pelo “caminho” I ou pelo “caminho” II. Uma análise do gráfico, associada aos conhecimentos de termodinámica, permite concluir: a) A temperatura da massa de gás no estado A é maior

do que no estado B. b) A variação da energia interna do gás no “caminho” I

é maior do que no “caminho” II. c) A quantidade de calor trocada pela massa de gás no

“caminho” I é igual a 4,15.104 J. d) O trabalho realizado pela massa de gás no

“caminho” II tem módulo igual a 6,0.103 J.

e) A quantidade de calor trocada pela massa de gás no “caminho” II é da ordem de 410 J.

Na figura abaixo, está representada a trajetória de uma partícula de carga negativa que atravessa três regiões onde existem campos magnéticos uniformes e perpendiculares à trajetória da partícula.

Nas regiões I e III, as trajetórias são quartos de circunferências e, na região II, a trajetória é uma semicircunferência. A partir da trajetória representada, pode-se afirmar corretamente que os campos magnéticos nas regiões I, II e III, em relação à página, estão, respectivamente, a) entrando, saindo e entrando. b) entrando, saindo e saindo. c) saindo, saindo e entrando. d) entrando, entrando e entrando. e) saindo, entrando e saindo.

Analise a figura abaixo.

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A figura acima mostra um circuito contendo dois geradores idênticos, sendo que cada um deles possui força eletromotriz de 10 V e resistência interna de 2,0Ω. A corrente I, em amperes, medida pelo amperímetro ideal e a ddp, em volts, medida pelo voltímetro ideal, valem, respectivamente: a) zero e 2,5 b) zero e 5,0 c) 2,5 e zero d) 5,0 e zero e) zero e zero

PORTUGUÊS

Leia o texto: ENTALHE DO VERSO Artesão e cascadura, moldo a palavra a machado e para tanto uso a palavra madeira, o pau-verbo lascado. Escavo palavras nas raízes, nas cascas moles ou duras, Nos cernes teimosos, dos galhos desfolhados, motos, deflorados. Artesão da palavra, faço versos em talhe profundo na plasticidade da palavra mundo. Agitador — ou louco, transformo em vida o lenho morto e em expressão do belo o pau torto. Artesão, Cascadura, agitador e louco: poeta, de tudo sou um pouco. Oscar Casagrande Campos. A casa: (in) cômodos (di) versos. Palmas: Kelps, 2009. P. 48. Evidencia-se, nesse poema de Oscar Casagrande, a seguinte função da linguagem: a) Referencial, pois ele apresenta fatos e informações

a respeito de um determinado acontecimento do mundo real.

b) Metalinguística, pois seu objetivo principal é explicar o significado de determinadas palavras e expressões empregadas pelo autor.

c) Conativa, pois busca motivar o leitor a agir, a fazer algo, a tomar uma atitude em relação a determinado fato.

d) Fática, porque seu objetivo principal é testar o canal de comunicação entre o emissor e o receptor.

e) Poética, pois põe em evidência a construção artística do texto.

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Texto transcrito de uma revista:

Considerando as características da linguagem deste texto, identifique com C (certa) ou E (errada) cada uma das afirmações a seguir: I. Nesse texto, o assunto, a seleção lexical e a

presença de termos técnicos possibilitam concluir que a revista Planeta tem como principal público leitor os cientistas especializados em biologia marinha. ( )

II. Embora no texto haja termos de linguagem científica, as expressões “quase não acreditaram”, “deram de cara” e “único problema”, típicas da variedade coloquial, indicam que ele é destinado a leitores “comuns”, e não somente a especialistas no assunto abordado. ( )

III. Predominam no texto palavras e expressões do campo semântico da biologia marinha. ( )

IV. Nesse texto, evidencia-se a função referencial da linguagem, por meio da qual o autor transmite aos leitores informações objetivas sobre um fato ocorrido em um determinado lugar. ( )

A sequência correta é: a) C, E, C, E b) E, C, C, E c) E, E, E, C d) C, C, C, E e) E, C, E, C

O EXERCÍCIO DA CRÔNICA Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado. (MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia das Letras, 1991). Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.

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b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.

c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.

d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.

e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

TEXTO I ANTIGAMENTE

Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria o arco. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983 (fragmento).

TEXTO II

FIORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).(Foto: Reprodução/Enem) Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que a) a língua portuguesa de antigamente carecia de

termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano. b) o português brasileiro se constitui evitando a

ampliação do léxico proveniente do português europeu.

c) a heterogeneidade do português leva a uma estabilidade do seu léxico no eixo temporal.

d) o português brasileiro apoia-se no léxico inglês para ser reconhecido como língua independente.

e) o léxico do português representa uma realida-de linguística variável e diversificada.

Assaltantes roubam no ABC 135 mil figurinhas da Copa do Mundo Cinco assaltantes roubaram 135 mil figurinhas do álbum da Copa do Mundo 2010 na noite de quarta–feira (21), em Santo André, no ABC. Segundo a assessoria da Treelog, empresa que distribui cromos, ninguém ficou ferido durante a ação. O roubo aconteceu por volta das 23h30. Armados, os criminosos renderam 30 funcionários que estavam no local, durante cerca de 30 minutos, e levaram 135 caixas, cada uma delas contendo mil figurinhas. Cada pacote com cinco cromos custa R$ 0,75. Procurada pelo G1, a Panini, editora responsável pelas figurinhas, afirmou que a falta dos cromos em algumas bancas não tem relação com o roubo. Segundo a editora, isso se deve à grande demanda pelas figurinhas. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). A notícia é um gênero jornalístico. No texto, o que caracteriza a linguagem desse gênero é o uso de: a) expressões linguísticas populares. b) palavras de origem estrangeira. c) variantes linguísticas regionais. d) termos técnicos e científicos. e) formas da norma padrão da língua

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Identifique se a linguagem dos textos a seguir é representativa da variação sociocultural, situacional, histórica ou geográfica. Texto 1

( ___________________________________) Texto 2

(_________________________________) TEXTO 3

(_________________________________)

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REDAÇÃO

O tema da proposta Enem 2015 foi A PERSISTÊNCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA. Os textos motivadores desta proposta mostram o seguinte: o texto 1 diz que nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas, no país, acima de 92 mil mulheres. O texto 2 mostra um gráfico sobre os tipos de violência. O texto 3 apresenta linguagem verbal e não verbal: a linguagem verbal diz “Feminicídio basta” e a não verbal apresenta um alvo no centro da mão, provavelmente, de uma mulher. Por fim, o texto 4 mostra que com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instaurados apenas nos juizados e varas especializadas. Sobre a proposta de redação do Enem e tomando como exemplo a proposta do Enem 2015, marque a alternativa correta: a) Para não tangenciar a proposta o candidato deve

somente escrever sobre a violência. b) O candidato não precisa ler os textos motivadores. c) Para atender a proposta basta o candidato falar

sobre feminicídio. d) Para fazer a redação, o candidato deve parafrasear

os textos motivadores. e) Para atender a proposta de redação Enem 2015, o

candidato deve atentar para as palavras-chave que são: persistência, violência contra a mulher e sociedade brasileira.

A proposta de redação do Enem 2013 foi EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO DA LEI SECA NO BRASIL e todos os texto motivadores apresentaram efeitos positivos da implantação. Sobre a proposta de redação do Enem e tomando como exemplo a proposta do ano de 2013, marque a alternativa incorreta. a) O assunto da proposta é Lei Seca. b) Já que os textos motivadores só apresentam

aspectos positivos da Lei Seca, o candidato poderia apresentar os aspectos negativos na proposta de intervenção.

c) Para entender que o texto só apresenta aspectos positivos, o candidato deve fazer o recorte temático da proposta.

d) Se os textos motivadores só apresentam aspectos positivos, o candidato, obrigatoriamente, só deve apresentar aspectos positivos, pois a banca deixou evidente o que deve ser tratado.

e) No Enem, toda sugestão de redação é integrada pela temática, pelas orientações e também por um grupo de textos, que podem inclusive vir na forma de quadrinhos, caricaturas, gráficos, tabelas, mapas, ilustrações, entre outros.

Sobre a estrutura textual da redação Enem é incorreto afirmar: a) A introdução deve conter a tese mais o plano de

desenvolvimento. b) A coesão é responsável pela tessitura do texto. c) Para comprovar a argumentação é importante

apresentar estratégias argumentativas que são exemplos comprovados, fala de especialistas, dados estatísticos, conteúdo histórico dentre outros.

d) A coerência tem como função a construção dos sentidos da textualidade. Por meio da coerência, ocorre a concatenação das ideias do texto, ou seja, a formação de uma cadeia de ideias.

e) É preciso organizar os parágrafos de desenvolvimentos que devem ser bem curtos, no máximo três linhas, para facilitar o entendimento do leitor.

Sobre a redação do Enem, analise as assertivas a seguir: I. A conclusão deve apresentar a reafirmação do tema

mais a proposta de intervenção. II. A conclusão deve apresentar somente o agente,

para resolução dos problemas. III. Uma proposta de intervenção apresenta soluções,

sugestões ou perspectivas para o problema discutido.

IV. A conclusão não deve apresentar a finalidade da proposta de intervenção.

Está (ão) correta (s): a) Somente a assertiva I;

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b) Somente as assertivas I e III; c) Somente a assertiva IV; d) As assertivas I, II, III e IV; e) Somente a assertiva I, II e III.

Sobre os critérios de correção da redação do Enem, marque a alternativa incorreta. a) O candidato será avaliado de acordo com cinco

competências que contemplam a modalidade do texto dissertativo-argumentativo.

b) Na primeira competência, o candidato deve demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Nesta competência, então, o candidato deve apresentar somente argumentos comprovados com base em relatos veiculados pela mídia, ou fala de especialistas.

c) Na segunda competência, o candidato deve compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

d) O candidato será penalizado na segunda competência se a proposta de redação apresentar, por exemplo: “Os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, e o candidato escrever somente sobre a formação educacional, excluindo o foco da proposta: “surdos”.

e) Na terceira competência, o candidato deve selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

LITERATURA

ESTRADA Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, Interessa mais que uma avenida urbana. Nas cidades todas as pessoas se parecem. Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente. Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. Cada criatura é única. Até os cães. Estes cães da roça parecem homens de negócios: Andam sempre preocupados. E quanta gente vem e vai! E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso. Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos, Que a vida passa! que a vida passa! E que a mocidade vai acabar. (BANDEIRA, M. O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.) A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para a) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação

dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.

b) a percepção do caráter efêmero da vida, possibi-litada pela observação da aparente inércia da vida rural.

c) a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.

d) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.

e) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.

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Texto I Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. (RIO, J. A rua. In: A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento)). Texto II A rua dava-lhe uma força de fisionomia, mais consciência dela. Como se sentia estar no seu reino, na região em que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de sua personalidade, exaltavam-no até. Dirigiu-se para a rua do Catete com o seu passo miúdo e sólido. [...] No caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres de uma casa de cômodos da vizinhança. [...] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando os seus domínios. (BARRETO, L. Um e outro. In: Clara dos anjos. Rio de Janeiro: Editora Mérito (fragmento)). A experiência urbana é um tema recorrente em crônicas, contos e romances do final do século XIX e início do XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa experiência. Nos fragmentos I e II, a rua é vista, respectivamente, como lugar que a) desperta sensações contraditórias e desejo de

reconhecimento. b) favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos

dotes físicos. c) possibilita vínculos pessoais duradouros e

encontros casuais. d) propicia o sentido de comunidade e a exibição

pessoal e) promove o anonimato e a segregação social.

Torno a ver-vos, ó montes; o destino (verso 1) Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. (verso 4) Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros (verso 7) Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10) Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, Aqui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto (verso 13) Se converta em afetos de alegria. (Cláudio Manoel da Costa) Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção. a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira

estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.

b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.

c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.

d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.

e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.

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O SERTÃO E O SERTANEJO “Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim crescido e ressecado pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do seu isqueiro. Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Corra daí a instantes qualquer aragem, por débil que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e vacilante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a consumir com mais lentidão algum estorvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento lençol, que lhe foi seguindo os velozes passos. Por toda a parte melancolia; de todos os lados tétricas perspectivas. É cair, porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de espantosa atividade.”

(TAUNAY, Visconde de. Inocência.) O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação. Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a: a) possibilidade de apresentar uma dimensão

desconhecida da natureza nacional, marcada pelo subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.

b) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.

c) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.

d) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.

e) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos modelos da nascente burguesia brasileira.

VIDA OBSCURA “Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, o mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tornando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu o sofrimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que a cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! (SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961) Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em: a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela

discriminação. b) tendência latente ao vício como resposta ao

isolamento social. c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas

degradantes. d) frustração amorosa canalizada para as atividades

intelectuais. e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a

fé cristã.

MAL SECRETO Se a cólera que espuma, a dor que mora

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N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espirito que chora, Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa! (CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasilia: Alhambra, 1995.) Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que:

a) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

b) o sofrimento intimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.

c) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.

d) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.

e) a transfiguração da angústia em alegria é um artificio nocivo ao convívio social.

QUÍMICA

Produtores de etanol dizem que alta de impostos reduz competitividade sobre a gasolina A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) se manifestou em 22 de julho de 2017 contra a decisão do governo de elevar os impostos sobre combustíveis. O setor chegou a ser apontado como um dos beneficiados com a medida; entretanto, nos cálculos da Unica, a mudança tributária reduzirá a competitividade do álcool sobre a gasolina. O etanol pode ser obtido a partir da cana-de-açúcar através do processo de fermentação, que é esquematicamente representado na figura a seguir.

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O processo fermentativo segue o esquema reacional abaixo:

12 22 11 2 6 12 6 2 6 2calorsacarose glicose/frutose etanol

C H O H O 2 C H O 4 C H O 4 CO 47,0 kcal

Considere que o etanol hidratado é uma mistura constituída por 4% de água e 96% de etanol (em massa), cuja densidade é de 0,802 g mL (a 25 C). Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/produtores-de-etanol-dizem-que-alta-de-impostos-reduz-competitividade-sobre-gasolina.ghtml> e <http://www.portaldobiogas.com/fabricacao-de-acucar-e-etanol-partir-da-cana-de-acucar/>. [Adaptado]. Acesso em: 11 ago. 2017. Dados: C 12; H 1; O 16. Com base no exposto acima, é correto afirmar que: 01) em um tanque de um automóvel preenchido com

38,0 L de etanol hidratado em um dia com temperatura de 250C, estará presente uma massa de água inferior a 1,0 kg.

02) a filtração é um processo utilizado para separar misturas homogêneas.

04) a oxidação do etanol pode produzir ácido etanoico.

08) a fermentação que resulta na produção de etanol é uma reação endotérmica.

16) na destilação fracionada, o líquido de menor ponto de ebulição é o primeiro a ser obtido no decorrer do processo de separação.

32) a fermentação de 34,2 kg de sacarose para produção de etanol resultará na liberação de 2.350 kcal de energia na forma de calor.

Com base nas reações de combustão (não balancea-das) dos combustíveis listados abaixo, assinale o que for correto. Dados: H = 1g/mol C = 12g/mol O = 16g/mol

ΔH0C (kJ/mol)

CH4(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(ℓ) - 890 C2H5OH(ℓ) + O2(g) → CO2(g) + H2O(ℓ) - 1370 CH3OH(ℓ) + O2(g) → CO2(g) + H2O(ℓ) - 726 H2(g) + O2(g) → H2O(ℓ) - 286

01) O gás hidrogênio (H2) é o combustível relacionado que libera mais energia por grama.

02) A reação que consome mais gás oxigênio (O2) é a combustão do etanol (C2H5OH).

04) As reações de combustão apresentadas são reações endotérmicas.

08) O metano (CH4) libera mais energia por grama que o metanol (CH3OH).

A respeito do petróleo, dos produtos obtidos a partir dele, e de fontes alternativas de energia, assinale o que for correto. 01) O biodiesel é um éster de cadeia alquílica longa,

como, por exemplo, o etanoato de octadecila. 02) O gás natural veicular (GNV) recebe esse nome

pois vem de fontes renováveis e não emite CO2 quando utilizado em motores de carros.

04) O GNV é composto principalmente de metano, enquanto o GLP (gás liquefeito de petróleo) é composto principalmente de propano e butano.

08) Uma das vantagens da substituição do diesel pelo biodiesel é a eliminação de emissão de dióxido de enxofre causada pelos motores a diesel.

16) O biogás é obtido em biodigestores a partir de resíduos agrícolas, como madeira, bagaço de cana-de-açúcar. Esse gás é composto principal-mente de metano.

Cerca de 80% da energia consumida no mundo deriva de 3 fontes não renováveis: petróleo, carvão e gás natural. A curto prazo, aparentemente, não temos com o que nos preocupar, mas a diminuição das reservas e o aumento nos custos de extração dos combustíveis

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fósseis fazem os especialistas ficarem apreensivos. A utilização de biodiesel como combustível evita que as reservas de combustíveis fósseis sejam desperdiçadas, pois o biodiesel é obtido de óleos e gorduras extraídos de plantas e animais, constituindo, dessa forma, uma fonte renovável de obtenção de energia. Comparando-se um tipo de biodiesel (obtido do óleo de mamona) com o óleo diesel (obtido do petróleo) e sabendo que a frota nacional movida a diesel tem meta de utilização, até 2013, de biodiesel B5 (95% de diesel misturado a 5% de biodiesel), assinale o que for correto, de acordo com a tabela abaixo.

Combustível Energia (kcal.kg-1)

Massa Molar (g.mol-1)

Biodiesel – 8.900 290 Diesel – 11.000 190

01) A variação de entalpia desse óleo diesel –8.741

kJ.mol-1 é, aproximadamente, 19% inferior à variação de entalpia desse biodiesel.

02) A queima de 20 kg desse óleo diesel puro libera aproximadamente a mesma energia que 20,2 kg de diesel B5.

04) A formação de CO2(g), a partir desses combustíveis puros, é uma reação endotérmica.

08) Estando esse óleo diesel em estado padrão (C16H34), sua entalpia padrão de combustão (ΔH0c) é representada pela reação: 2 C16H34 + 49 O2 → 32 CO2 + 34 H2O.

16) O calor de combustão pode ser utilizado para determinar as entalpias de formação de substâncias que não podem ser sintetizadas dire-tamente a partir de seus elementos constituintes.

Considere as seguintes informações sobre entalpia de combustão no estado padrão ÄHo para alguns combustíveis.

COMBUSTÍVEL FÓRMULA MOLECULAR

ÄHo (kJ/mol)

Gasolina C8H18(ℓ) - 5400 Etanol C2H5OH(ℓ) - 1400 Hidrogênio H2(g) - 290

Dados adicionais: considere a gasolina composta apenas de C8H18; densidade do etanol 0,79 g/mL; e densidade da gasolina 0,72 g/mL.

Com base nas informações acima, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01) O etanal é um isômero de função do etanol. 02) O nome IUPAC da molécula C8H18 é octanol, alcano

de fórmula geral CnH2n. 04) A molécula 2,2,3,3 tetrametilbutano apresenta

fórmula molecular C8H18 sendo um isômero do 2,4 dimetilhexano.

08) 2,24 litros de hidrogênio fornecem mais calor que 4,75 mL de gasolina, considerando ambos os combustíveis nas CNTP.

16) Comparando-se as entalpias de combustão, é correto afirmar que 57 gramas de gasolina geram mais calor que 46 gramas de etanol ou 20 gramas de hidrogênio.

32) Um posto de serviço comercializa o litro de álcool a R$ 1,50 e o litro de gasolina a R$ 2,50. Considerando um carro Flex que consome 1 litro de álcool a cada 10 km ou 1 litro de gasolina a cada 15 km, pode-se concluir que seria mais econômico utilizar o álcool.

Produção de biodiesel gerou mais de R$ 2 bi para agricultura familiar (28/03/2013 11:25 – Portal Brasil) A venda de matéria-prima para produção de biocombustíveis movimentou mais de R$ 2 bilhões para a agricultura familiar brasileira na safra 2011/2012, de acordo com os dados informados pela indústria do biodiesel. O número equivale às transações realizadas por meio do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que atende aproximadamente 105 mil famílias de agricultores em todo o País. [...] O incentivo às empresas produtoras de biodiesel para comprar matéria-prima do agricultor familiar amplia sua área de atuação. Segundo o último levantamento feito pela coordenação nacional do programa, quase dois milhões de toneladas de matérias-primas foram adquiridas da agricultura familiar para a produção de biodiesel. A soja é a oleaginosa mais comercializada, representando 96% das transações, seguida por mamona e dendê. Disponível em: <www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/03/28/producao-de-biodiesel-gerou-mais-de-r-2-bi-para-agricultura-familiar>

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Com base no texto e nos conhecimentos sobre origem e uso de combustíveis e biocombustíveis, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01) No Brasil, a utilização de biodiesel ainda é

considerada experimental e sua comercialização, pura ou em misturas, é proibida.

02) O biodiesel consiste em uma mistura de ésteres produzidos a partir de ácidos graxos.

04) A combustão de biocombustíveis em veículos automotores reduz a quantidade de gases com capacidade de originar a chuva ácida, como SO2 e NO2.

08) O etanol pode ser obtido a partir da esterificação de óleos vegetais, como o óleo de soja ou o óleo de dendê.

16) Biocombustíveis, como biodiesel, podem ser produzidos a partir de matéria-prima vegetal, como a soja.

32) A queima de combustíveis fósseis, como os derivados de petróleo e o carvão mineral, não produz quantidades significativas de gases associados ao efeito estufa, contrastando com o processo de queima de biocombustíveis como o biodiesel e o etanol.

INGLÊS

How Wi-Fi is reinventing our city parks

A walk through New York City's Bryant Park is a walk

through time. Designed during the Great Depression on the site of a former reservoir and executed under the leadership of Parks Commissioner Robert Moses, the park was inspired by French classicist gardens. Its gravel paths in the shade of London Plane trees suited the rhythm of life in pre-air-conditioned New York. Today the park, which sits behind the great main branch of the public library, has cafes, entertainment, a reading library, lawn games – all amenities tuned to contemporary urban life.

One of the most important amenities, though, is invisible. A cloud of Wi-fi hovers over the park, bringing activities that Moses, a truly ambitious urban planner, could not have imagined. Those trees that shaded city-dwellers out for decades ago now keep the glare off touch screens. And despite the fears that mobile communication technology would drive us all into lives of wireless isolation, the opposite seems to be happening. Bryant Park, like myriad parks and plazas in other cities, is returning to a role it filled generations ago: a place to share, read, write, gossip, and debate… in short, communicate.

Technology has always shaped the city, changing our relationship to time, space, nature and each other, but today's technologies are so small it's hard to see how that happens. Yet ubiquitous data and information communication technologies (ICT) such as smart-phones, tablet computers, and digital books, are changing the way we interact with the built environment and our fellow citizens.

The success of the rejuvenated Bryant Park raises familiar questions for designers and planners. What exactly are the essential ingredients of a great urban space? Can they be measured? In 1980, influential

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urbanist William Holly Whyte published The Social Life of Small Urban Spaces, a meticulous study of how people used open space in the city. Whyte, who had been involved for more than a decade in the comprehensive plan for New York, wondered if all the parks and plazas were actually performing the way the architects and planners assumed they would. So he began to watch people. And film them. It was a radical project at the time, as no one had done any systematic research on how people actually used the spaces designed for them. Why were some brand new plazas empty while people crowded into others? (...) 1- Após um olhar sobre o vocabulário e a estrutura da língua no texto, alguns pontos foram destacados. Sobre esses pontos, analise os itens a seguir: I. As palavras empty e crowded (4º parágrafo) têm

significados opostos. II. Há vários falsos cognatos no texto, entre os quais

library (1º parágrafo), comprehensive, actually e assumed (4º parágrafo).

III. Para a expressão fellow citizens (3º parágrafo), a tradução mais adequada é cidadãos idosos.

IV. Na frase: ‘One of the most important amenities, though, is invisible. (2º parágrafo)’, a palavra em destaque corresponde à conjunção portanto.

V. Na frase: And film them. (4º parágrafo), a palavra em destaque é um verbo no presente simples e não, um substantivo.

Estão CORRETOS apenas a) I, IV e V. b) I, II e V. c) III e V. d) III e IV. e) I e II.

THE MILLENIUM DEVELOPMENT GOALS The Millennium Development Goals (MDGs) are the most broadly supported comprehensive and specific development goals the world has ever agreed upon. These eight time-bound goals provide concrete, numerical benchmarks for tackling extreme poverty in its many dimensions. They include goals and targets on

income poverty, hunger, maternal and child mortality, disease, inadequate shelter, gender inequality, environmental degradation and the Global Partnership for Development. Adopted by world leaders in the year 2000 and set to be achieved by 2015, the MDGs are both global and local, tailored by each country to suit specific development needs. They provide a framework for the entire international community to work together towards a common end — making sure that human development reaches everyone, everywhere. If these goals are achieved, world poverty will be cut by half, tens of millions of lives will be saved, and billions more people will have the opportunity to benefit from the global economy. Here is the complete list of the MDGs: 1. Eradicate extreme poverty. 2. Achieve universal primary education. 3. Promote gender equality and empower women. 4. Reduce child mortality. 5. Improve maternal health. 6. Combat HIV/AIDS, malaria and other diseases. 7. Ensure environmental sustainability. 8. Develop a global partnership for development. 2. Analise o que se afirma a respeito dos vocábulos retirados do texto. I. Comprehensive e supported são palavras falsas

cognatas. II. Develop, improve, make e ensure são verbos

regulares. III. Numerical, inadequate, environmental e global são

adjetivos. IV. O If na frase “If these goals are achieved…” é uma

conjunção condicional V. Towards é verbo, está no simple present e significa

concordar. Somente estão corretos a) II e IV. b) IV e V. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) I, II e III.

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Na tirinha acima, a) a garota, preocupada, tenta convencer o colega a

estudar mais para melhorar suas notas. b) o garoto tenta justificar a falta da lição de casa por

causa do braço quebrado. c) o garoto e a garota não usam a palavra “place” com

o mesmo significado. d) a garota fica surpresa ao perceber que o garoto

quebrou o braço e terá de mudar de lugar.

Our (Im)perfect bodies

Since I write a lot about positive body image, you’d think that I am well over the idea that weight should be something that I allow to define my life. Yet, the vestiges of my past life as a woman obsessed with weight still linger. A good example is vacation pictures. If I show you pictures of all the places I have been in my Iife, I can give you minute details about the place itself, the food, the sights and the weather. I can also tell you something else simply by looking at those pictures: 1the exact number on the scale I was at that particular

time in my life. Sometimes my past catches up with me. I like to

think of myself as a recovering weight-a-holic. The fear of being overweight is a constant one of

despair at not being personally successful in controlling your own body. What good is being in control of finances, major companies and businesses if you’re not in control of your body?! Silly idea, right? And yet that is exactly the unconscious thought many intelligent women have.

Feeling satisfied with your appearance makes a tremendous amount of difference in how you present yourself to the world. Some women live their entire lives on their perception of their physical selves. 2But I’ve been there, done that. The hell with that idea! Personally, I became tired of living my Iife this way.

My friend is an art historian who specializes in the Renaissance period. Talking with him recently gave me a perspective on body image. As we walked through the permanent exhibit of Renaissance Art in the Metropolitan Museum of Art, he pointed out the paintings done of women.

The women came in all sizes, all shapes. Some were curvier than others, but all were beautiful. Some had what we refer to as love handles; some had soft, fuller stomachs that had never suffered through crunches in a gym. 3Though I had seen them many times, it was actually refreshing to view them in a new light.

We are led to believe our self-worth must be a reflection of our looks. So, in essence, if we don’t believe we look good, we assume we have no worth! Yet, self-worth should have nothing to do with looks and everything to do with an innate feeling that you really are worth it. You are worth going after your dreams, you are worth being in a good relationship, you are worth living a life that fulfills and nourishes you, and you are certainly worthy of being a successful woman.

There is a quote attributed to Michelangelo that I’ve always admired. When a friend complimented him on the glorious Sistine Chapel, the great artist, referring to his art in the feminine form, was said to have replied: “She is worthy of admiration simply because she exists; perfection and imperfection together”. Though I had seen them many times, (ref. 3) The typical use of the underlined verb form signals the following aspect of this action: a) it happened after another

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17 | Página AULÃO NA REDE 2018 - 4ª Edição - Dia 1

b) it happened before another c) it was a condition to another d) it was simultaneous with another

A handwritten note from September 11

In moments of crisis, our first thoughts are usually to get in contact with the people we love. September 11, 2001, was a day when many people wanted to know that their loved ones were safe. At 9:37 a.m., the Pentagon was attacked by terrorists who crashed an airplane into the western side of the building.

Many people tried using the mobile phones that existed then, but few were successful. Franklin and Daria Gaillard (Frank and Chip) were both members of the Air Force and worked at the Pentagon. They worked in different parts of the building and had a previous agreement that they would meet at their car in the parking lot if there were any emergency.

Daria was the first to arrive at the car and wrote a note to Franklin saying "Frank - Sweetie I am okay. I'm w/ my office over by the Lyndon B. Johnson Memorial Sign. I'll stay there till you come. Love lots & lots, Chip." Frank found the note and was able to locate his wife in the aftermath of the attack.

What makes this story so interesting is the handwritten note. Today, in our digital culture, we have a variety of ways to let people know that we are safe. Text messages, voicemail, and different forms of social media can be used to get the information out to loved ones. In 2001,

when these attacks _____(1)_____, the cellular network was still growing and was not as robust as it is today. This letter is just one of the many objects that The National Museum of American History _____(2)_____ since 2001. To learn more, visit our online exhibition September 11th: Bearing Witness to History. Choose the alternative containing the correct verb tenses to complete gaps (1) and (2). a) have happened, collected b) have happened, have collected c) has happened, has collected d) happened, has collected e) happened, have collected

Observe o quadrinho a seguir.

Na fala da espiga de milho à esquerda “I couldn’t reach the fridge...”, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por: a) cannot. b) won’t. c) was unable to. d) shouldn’t. e) might not.

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18 | Página AULÃO NA REDE 2018 - 4ª Edição - Dia 1

FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

Convicção é a crença de estar na posse da verdade absoluta. Essa crença pressupõe que há verdades absolutas, que foram encontrados métodos perfeitos para chegar a elas e que todo aquele que tem convicções se serve desses métodos perfeitos. Esses três pressupostos demonstram que o homem das convicções está na idade da inocência, e é uma criança, por adulto que seja quanto ao mais. Mas milênios viveram nesses pressupostos infantis, e deles jorraram as mais poderosas fontes de força da humanidade. Se, entretanto, todos aqueles que faziam uma ideia tão alta de sua convicção houvessem dedicado apenas metade de sua força para investigar por que caminho haviam chegado a ela: que aspecto pacífico teria a história da humanidade! (Nietzsche. Obras incompletas, 1991. Adaptado.) Nesse excerto, Nietzsche a) defende o inatismo metafísico contra as teses

empiristas sobre o conhecimento. b) valoriza a posse da verdade absoluta como meio

para a realização da paz. c) defende a fé religiosa como alicerce para o

pensamento crítico. d) identifica a maturidade intelectual com a

capacidade de conhecer a verdade absoluta. e) valoriza uma postura crítica de autorreflexão, em

oposição ao dogmatismo.

Todas as vezes que mantenho minha vontade dentro dos limites do meu conhecimento, de tal maneira que ela não formule juízo algum a não ser a respeito das coisas que lhe são claras e distintamente representadas pelo entendimento, não pode acontecer que eu me equivoque; pois toda concepção clara e distinta é, com certeza, alguma coisa de real e de positivo, e, assim, não pode se originar do nada, mas deve ter obrigatoriamente Deus como seu autor; Deus que, sendo perfeito, não pode ser causa de equívoco algum; e, por conseguinte, é necessário concluir que uma tal concepção ou um tal juízo é verdadeiro. René Descartes. Vida e Obra. Os pensadores, 2000.

Sobre o racionalismo cartesiano, é correto afirmar que a) sua concepção sobre a existência de Deus exerceu

grande influência na renovação religiosa da época. b) sua valorização da clareza e distinção do

conhecimento científico baseou-se no irracionalismo.

c) desenvolveu as bases racionais para a crítica do mecanicismo como método de conhecimento.

d) formulou conceitos filosóficos fortemente contrários ao heliocentrismo defendido por Galileu.

e) se tratou de um pensamento responsável pela fundamentação do método científico moderno.

Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980. De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir

da livre discussão participativa. b) garante que os efeitos das ações não destruam a

possibilidade da vida futura na terra. c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem

possa valer como norma universal. d) materializa-se no entendimento de que os fins da

ação humana podem justificar os meios. e) permite que a ação individual produza a mais ampla

felicidade para as pessoas envolvidas.

XI. Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “eu a restituí”. O filho morreu? Foi

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restituído. A mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma hospedaria. EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado). A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é a) explicar o mundo com números. b) identificar a felicidade com o prazer. c) aceitar os sofrimentos com serenidade. d) questionar o saber científico com veemência. e) considerar as convenções sociais com desprezo.

A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados. RACHELS. J. Os elementos da filosofia moral, Barueri-SP; Manole. 2006. Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma a) fundamentação científica de viés positivista. b) convenção social de orientação normativa. c) transgressão comportamental religiosa. d) racionalidade de caráter pragmático. e) inclinação de natureza passional.

Alguns pensam que Protágoras de Abdera pertence também ao grupo daqueles que aboliram o critério, uma vez que ele afirma que todas as impressões dos sentidos e todas as opiniões são verdadeiras, e que a verdade é uma coisa relativa, uma vez que tudo o que aparece a alguém ou é opinado por alguém é imediatamente real para essa pessoa.

KERFERD, G. B. O movimento sofista. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado). O grupo ao qual se associa o pensador mencionado no texto se caracteriza pelo objetivo de a) alcançar o conhecimento da natureza por meio da

experiência. b) justificar a veracidade das afirmações com

fundamentos universais. c) priorizar a diversidade de entendimentos acerca

das coisas. d) preservar as regras de convivência entre os

cidadãos. e) analisar o princípio do mundo conforme a teogonia.

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ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES

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