Apostila Avaliações e medidas

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apostila sobre avaliações e medidas

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Medidas e Avaliaes

A Qualidade Faz a Diferena

(Profa. Daisy Pinheiro)

Atualmente, h uma grande procura pela prtica de atividades fsicas. Porm, a falta de orientao especializada e adequada aos objetivos e limitaes de cada pessoa acaba por conduzi-las prtica de exerccios sem nenhum tipo de avaliao, pondo em risco a sua sade, principalmente, queles com mais de 35 anos que apresentam fatores de risco cardiovasculares. Isso faz da avaliao fsica um componente indispensvel para a elaborao de um correto e eficiente programa de exerccios.

Para uma boa avaliao fsica temos de analisar muitas variveis: antropomtrica; composio corporal; anlise postural; avaliaes metablicas e neuromusculares; avaliaes nutricionais, psicolgica e social. Estas duas ltimas so essenciais para que um programa de treinamento tenha pleno sucesso, porque nos do acesso aos hbitos e personalidade da pessoa.

Associando a identificao de parmetros pessoais de cada um com todas as outras variveis conseguimos descobrir uma ou mais atividades prazerosas para que o indivduo com elas se identifique, e alcance os objetivos pretendidos sem ser contrariado.

Quando uma pessoa no se identifica com algum aspecto de uma atividade fsica natural que a abandone. difcil algum continuar por muito tempo algo que no lhe d prazer. Se faz ento, mais do que necessrio, uma avaliao completa, envolvendo todas as variveis biopsicossociais para que a maioria das pessoas no desista antes de desenvolver o hbito de praticar algum tipo de exerccio fsico, adquirindo assim seu verdadeiro seguro sade.

Uma avaliao bem feita aquela em que se utilizam critrios e protocolos bem selecionados, fornecendo dados quantitativos e qualitativos que indique, atravs de anlises e comparaes, a real situao em que se encontra o avaliado. Em meio a tanto conhecimento tcnico-cientfico, no se pode mais permitir a utilizao do protocolo do "achismo", ainda empregado por alguns profissionais em suas avaliaes. S possvel fazer um programa de exerccios com qualidade e segurana com uma avaliao fsica em que se utilize metodologia, protocolos e critrios de avaliao adequados.

Alm disso, as avaliaes devem ser peridicas e sucessivas, permitindo uma comparao para que possamos acompanhar o progresso do avaliado com preciso, sabendo se houve evoluo positiva ou negativa. Dessa forma, possvel reciclar o programa de treinamento e estabelecer novas metas.

DESENVOLVIMENTO DO CONTEDO PROGRAMTICO

UNIDADE I: Introduo ao estudo da antropometriaEstatura

Comprimento tronco-ceflico

Envergadura

Dimetro sseo

Perimetria

Composio corporal

Dobras Cutneas

Local de referncia das dobras cutnea

1. Avaliao: / /2013UNIDADE II: Protocolos da composio das dobras cutneas

Guedes, 1994

Faulkener, 1968

Pollock, 1986

Pollock de 3 dobras cutneas

Pollock de 7 dobras cutneas

Protocolos da composio corporal atravs da perimetria

Protocolo de Dotson e Davis, 1991

Protocolo de Nelson, Penroe e Fisher 1985

Protocolo de Weltmam para pessoas obesas, 1988

Protocolo de Katch & McArdle, 1984

Equaes para o fracionamento da Composio Corporal em quatro componentes (Matiegka) * Peso sseo, Peso Muscular, Peso residual, Peso Gordo

ndice de Massa Corporal

ndice de relao Abdome e quadril

Clculo do peso ideal e desejado.

2. Avaliao: / /2013UNIDADE III: Avaliao do sistema cardiorespiratrio

Teste de Volume mximo de oxignio: Cooper (12min); Balke (15min) e LGER, 1983.

Clculo do dficit aerbio funcional

Zona alvo de treinamentoUNIDADE IV: Avaliao do sistema neuromuscularDinammetro de moTeste abdominalTeste de impulso vertical e de impulso horizontalTeste de flexo de braos no soloTestes de verificao da carga mxima em trabalhos com sobrecarga3 AVALIAO: / /2013Critrios avaliativos para a primeira avaliao parcial da disciplina

Forma: Estaro sobre uma mesa, anotados em papel as opes de 1 a 40, onde o aluno dever retirar trs opes (tcnicas) e demonstra-las de modo prtico, devendo reconhecer os instrumentos adequados para a realizao de cada medida, bem como da afixao e manuseio correto do material de trabalho. Cada critrio, realizado de forma correta ter valor de um ponto. Totalizando trs pontos a primeira parte da avaliao. Na segunda parte da avaliao, constar de sete perguntas sobre as tcnicas de medidas: aparelho a ser utilizado; unidade de medida; ponto anatmico de referncia; posio do avaliado e posio do avaliador. Assim a primeira avaliao da disciplina ser distribuda em 30% prtica e 70% terica.

Relao das tcnicas a serem avaliadas:

Variveis relacionadas as crescimento

1 Peso corporal

2 Estatura

3 Comprimento tronco ceflico

4 Envergadura

5 ndice de correo Postural.Dimetros

6 Dimetro bi-estilide radio-ulnar

7 Dimetro bi-epicndilo umeral

8 Bi-cndilo femoral

9 Bimaleolar

Perimetria

10 Trax normal masculino

11 Trax normal feminino

12 Cintura

13 Quadril

14 Coxa proximal

15 Coxa meso-femural

16 Panturrilha

17 Brao normal

18 Brao forado

19 Antebrao

20 Punho

Composio Corporal

21 Dobra cutnea triciptal

22 Subescapular

23 Peitoral masculino

24 Peitoral feminino

25 Bicipital

26 Axilar mdia

27 Supra-ilaca

28 Abdominal

29 Coxa

30 Panturrilha

Testes Cardiorespiratrio

31 Teste de Lger 1983

32 Cooper 12 min

33 Teste de Balke 15 min

Testes Neuromusculares

34 Impulso vertical

35 Impulso horizontal

36 Membro superior medicineball

37 Flexo de braos no solo - masculino38 Flexo de braos no solo - feminino

39 Teste abdominal

40 Fora de preenso palmar.

Critrios avaliativos para a segunda avaliao parcial da disciplina

A segunda avaliao ser definida a partir de critrios estabelecidos entre os objetivos da ementa e do corpo discente, onde:

a) primeira opo em que os alunos dividir-se-o em duplas afins, com o objetivo de avaliar uma populao de avaliados homogneos ou heterogneos, cada equipe dever realizar um levantamento estatstico sobre a coleta de dados, que dever ser apresentada em forma de seminrio, sob o ttulo: Trabalho de Concluso de Disciplina .

b) segunda opo consistir de uma prova tipo perguntas e respostas objetivas, num total de 10 questes, contendo dois tpicos de cada unidade.

Sobre as regulamentaes e disposies da execuo das avaliaes, o discente dever:

a) estar no mnimo trinta minutos antes do incio da hora marcada avaliao;

b) as avaliaes devero ser transcritas em caneta esferogrfica azul ou preta; no ser considerada como resposta correta as respostas transcritas em lpis ou similares;

c) fica estabelecido entre as partes discentes e docente que no permitido o emprstimo e/ou troca de instrumentos didticos, tais como: calculadora, corretivos, etc.

d) a durao ser de no mnimo duas horas e no mximo quatro, sendo informado ao aluno, quando do trmino, dez minutos antes;

e) a data da avaliao fica acordada entre a harmonia entre calendrios de eventos locais (feriados, comemoraes, etc.) e as demandas da relao professor e aluno.

f) INFORMAES GERAIS SOBRE MEDIDAS E AVALIAES

o peso corporal est relacionado com:

sade

aparncia

performance

* estimar o peso corporal tem sua relevncia uma vez que 40% dos homens e 55% das mulheres esto insatisfeitos com seu peso corporal.

* com relao ao peso ao passar dos anos aps os 28 anos de idade aumenta-se 0.5 kg /ano.

* no Brasil em 1991 127 milhes de brasileiros esto com sobrepeso e 6.8 milhes esto obesos.

Com a finalidade de medir e avaliar utiliza-se para tal equaes antropomtricas:a) especficas lineares

logartmicas

(especficas realizadas em populaes homogneas)

b) generalizadas quadrticas

logartmicas

(generalizadas utilizadas em populaes heterogneas)

Como parmetros para controlar o peso corporal saudvel utiliza-se:

tabelas de peso e altura

IMC

Razo cintura e quadril

Percentual de gordura

ANTROPOMETRIA

Antropometria. Palavra de origem grega: antropho (homem) , metry (medida). a antropometria serve para a determinao objetiva dos aspectos humanos , assim como para determinar as relaes existentes entre fsico e performance.

Os estudos da composio corporal tanto quanto os estudos de somatotipia e proporcionalidade, so possveis a partir de tcnicas de medidas provindas da antropometria.

Cineantropometria: do grego Kines (movimento) Anthropo (homem) e Metry (medida).A Cineantropometria implica em mensurar e avaliar diversos aspectos do homem desde o nascimento at sua morte, bem como as caractersticas fsicas do ser humano. seu propsito maior estudar variaes inter-humanas considerando-se caractersticas e qualidades do indivduo de grupo e de grupos comparados entre si (Beunen & Borms, 1990)

A Cineantropometria uma rea cientfica emergente que estuda a forma, a dimenso, proporo composio corporal, maturao e o desenvolvimento do corpo na ontognese humana em relao ao crescimento, ao desporto, atividade fsica e nutrio. (Petroski, 1995). Logo, uma rea que estuda o homem, considerando sua forma, tamanho, proporo, composio, maturao, dimenso e funo, ajudando-nos no entendimento de seu desenvolvimento geral (crescimento, exerccio, performance e estado nutritivo).

CINEANTROPOMETRIA

IDENTIFICAOESPECIFICAOAPLICAORELEVNCIA

CineantropometriaPara o estudo humanoPara ajudar no entendimentoCom aplicaes para:

Mensurao do movimento humanoTamanho forma proporo composio maturao funoCrescimento

Exerccio

Performance

Estado nutricionalEducao Medicina Governo Trabalho Esportes

MEDIDAS E TCNICAS

Massa Corporal: uma medida antropomtrica que expressa a dimenso da massa ou volume corporal. o somatrio da massa orgnica e inorgnica existente nas clulas, tecidos de sustentao, rgos, ossos, gordura, gua, vsceras, etc.

Pode ser utilizada como medida do processo de crescimento e indicador do estado nutricional, portanto preciso relacion-la com outras variveis que a ela esto intimamente associadas: idade sexo e estatura.

Instrumento: balana

Preciso: de 100g

Altura: As leituras so medidas lineares, realizadas no sentido vertical. So realizadas com a finalidade de acompanhar o crescimento corporal e desenvolvimento, como tambm em projetos de engenharia na concepo de maquinrios, utenslios e espaos fsicos ocupados pelo homem.

Instrumento: estadimetro, com preciso de 1.0 mm

Paqumetro, com preciso de mm e dcimo de mm

Fita mtrica, adaptada com hastes, com preciso de 1 mm

Estatura: o maior indicador do desenvolvimento corporal e comprimento sseo. Importante na verificao de doenas, estado nutricional e na seleo de atletas. Alm disso, o desenvolvimento anormal do crescimento pode ter conseqncias sociais, pois os fatos podem estar associados com doenas.

Referncia anatmica: Vrtex e Regio plantar

Tcnica de Mensurao:

Posio do avaliador: Em p, ao lado direito do avaliado, se necessrio subir em um banco para realizar a medida.

Posio do avaliado: Posio ortosttica, ps descalos unidos, procurando pr em contato com o instrumento de medida, as superfcies posteriores do calcanhar, cintura plvica, cintura escapular e regio occipital. A cabea deve estar orientada segundo o plano de Frankfurt.

Procedimento: O cursor (toesa) em ngulo de 90 graus em relao escala, toca o ponto mais alto da cabea (vrtex) ao final de uma inspirao normal. So realizadas trs medidas, considerando a mdia aritmtica. Ao final de cada medida pede-se para o avaliado sair e retornar a posio.

Observaes: Registrar a hora em que foi feita a medida, em trabalhos longitudinais deve-se realizar as medidas no mesmo horrio ou perodo do dia.

ESTUDO DAS DOBRAS CUTNEASMETODOS E AVALIAO CINEANTROPOMTRICOSDIRETOS

DISSECAO DE CADVERES

INDIRETOS

FSICOS-QUMICOSIMAGEMDENSITOMETRIA

Pletismografia

Absoro de gases

Dissoluo Isotrpica

Espectometria

Ativao de Neutrons

Excreo de Creatina

Radiologia clssica

Ultra-sonografia

Ressonncia magntica

Tomografia computadorizada Pesagem hidrosttica

Volume de gua

DUPLAMENTE INDIRETOS

C.E.TI.B.EI.R.IANTROPOMETRIA

* Condutibilidade Eltrica Total Impedncia Bioeltrica Interactancia de Raios infravermelhos ndices de obesidade e massa corporal

Fracionamentos em 2, 4, e 5 componentes

Somatogramas

Somatotipo

Proporcionalidade

Escala zero

Equaes de regresso linear

Equao de regresso generalizada

As dobras cutneas, apresentam-se como uma forma indireta de mensurao da adiposidade corporal. Sua medida estabelece uma relao linear entre os pontos anatmicos pinados e a adiposidade corporal, ou seja, atravs da determinao absoluta da espessura do tecido subcutneo, expresso em milmetros. Pode-se estimar a densidade e a quantidade de gordura corporal para:

identificar os riscos de sade associados com o excesso ou falta de gordura corporal total;

Controlar as mudanas na composio corporal associados ao efeito da nutrio e do exerccio; Estimar o peso ideal. Acompanhar o crescimento e desenvolvimento, maturao e idade relacionados com as mudanas na composio corporal; Identificar nos pacientes os riscos de sade associados com o acmulo de gordura; Formular recomendaes dietticas e de exerccios.Instrumento: Compasso de dobras cutneas ou adipmetro ou plicmetro.

Este equipamento visa medir a espessura do tecido adiposo em determinados pontos da superfcie corporal, com preciso de 1mm e/ou 1 dcimo de mm, com preciso idntica em todas as aberturas de 10g/m2 Deve-se marcar o ponto anatmico de reparo, com uma caneta demogrfica.

Observaes:

imprescindvel a determinao exata do ponto anatmico, alm de seguir o procedimento tcnico adequado, minimizando as diferenas inter-avaliadores.

Separar o tecido adiposo e subcutneo do tecido muscular, atravs dos dedos polegar e indicador da mo esquerda:

Ajustar as extremidades do equipamento cerca de 1 cm do ponto anatmico de reparo

Fazer a pegada da dobra cutnea a 1 cm acima do ponto anatmico de reparo.

Aguardar 2 segundos para fazer a leitura.

Realizar duas medidas e se houver diferenas no resultados fazer uma terceira; Medir sempre no hemicorpo direito, do avaliado estando numa posio cmoda e com a musculatura relaxada. Indica-se a posio ortosttica para a maioria das medidas.TRCEPS

uma das medidas mais comuns, pode ser de fcil localizao e apresentar forte relao com o percentual de gordura corporal e gordura total.

Referncia Anatmica: face posterior do brao, no ponto mdio entre o processo acromial e o olecrano da ulna.

Tcnica de mensurao:

Posio do avaliador: atrs do avaliado

Posio do avaliado: posio ortosttica, braos estendidos e relaxados ao longo do corpo.

Procedimento: a partir da referncia anatmica, traa-se uma linha vertical imaginria que divide o segmento do brao (trceps) em duas pores iguais. Em seguida, uma segunda linha horizontal que passa no ponto meso-umeral, que intercede com a vertical, onde marca-se o ponto.

BCEPS

Em combinao com outras medidas de dobras cutneas, um preditor til da gordura corporal total.

Referncia anatmica: Ponto mdio do brao entre o processo acrmial da escpula e o processo olecrano da ulna.

Tcnica de mensurao

Posio do avaliador: frente ao avaliado

Posio do avaliado: Posio ortosttica, com os braos estendidos e relaxados ao longo do corpo com as palmas da mos voltadas para frente.

Procedimento: A partir da referncia anatmica, traa-se uma linha horizontal e imaginria at a face anterior do brao (bceps), onde marca-se o ponto. Deve-se pinar a dobra verticalmente. Observaes: uma dobra que no medida freqentemente, principalmente porque a tcnica de medida no est bem estabelecida. Contudo, uma medida importante para determinar a adiposidade em obesos, porque muitas outras dobras no podem ser mensuradas devido a grande quantidade de gordura.SUBESCAPULAR

Correlaciona-se com o estado nutricional e em combinao com outras, uma importante medida para estimativa da varivel gordura total. Junto coma triciptal. Serve de referncia para estimar o percentual de gordura.

Referncia Anatmica: Dois centmetros abaixo do ngulo inferior da escpula.

Tcnica de Mensurao:

Posio do avaliador: Atrs do avaliado

Posio do avaliado: Deve estar em p, com os braos estendidos e relaxados ao longo do corpo

Procedimento: A dobra pinada diagonalmente a partir da referncia anatmica.

Observaes: Na determinao do ponto anatmico em obesos, orienta-se para que abduzem e flexionem o brao direito para trs, facilitando a localizao da referncia anatmica.

PEITORAL

Em funo de sua alta correlao com a densidade corporal determinada pela pesagem hidrosttica, tem sido utilizada em equaes que determinam a densidade corporal.

Referncia Anatmica: Para o sexo feminino: Primeiro tero, localizado na distncia entre a linha axilar e o mamilo. Sendo que para o sexo masculino no ponto mdio. Tcnica de Mensurao:

Posio do avaliador: frente ao avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, com os braos e ombros relaxados

Procedimento: Pina-se a dobra de forma diagonal de acordo com a referncia anatmica.Observaes: No uma dobra muito usada, devido a complicaes como remoo de vesturio que cubra a regio e a localizao do ponto anatmico a partir da glndula mamaria em mulheres.ANTEBRAO

uma dobra pouco til para a verificao da gordura corporal total ou densidade corporal, mas pode ser til para estudos de variabilidade individual.

Referncia anatmica: maior permetroTcnica de mensurao:

Posio do avaliador: a frente do avaliado

Posio do avaliado: Em p, com os braos estendidos e relaxados ao longo do corpo.

Procedimento: a partir da referncia anatmica, auxiliado por uma fita mtrica, marca-se o ponto onde ser pinado o tecido verticalmente.AXILAR MDIA

um guia importante na determinao do tecido adiposo da regio do tronco. menos associada a gordura corporal do que a dobra subescapular. Sem rotao ou flexo do tronco, em posio ereta, projeta o brao direito para trs de seu corpo, para facilitar a sua visualizao.

Referncia anatmica

Ponto em que coincide o nvel da juno xifo-esternal com a linha mediana da axila.

Tcnica de mensurao:

Posio do avaliador: lateralmente junto ao avaliado

Posio do avaliado: na determinao do ponto anatmico, este dever estar em posio ereta, com o brao direito ligeiramente abduzido e flexionado ao lado ou a frente do corpo.

Procedimento:

Pina-se a dobra levemente oblqua, acompanhando o sentido das costelas de acordo com a referncia anatmica.

Observaes. Quando esta medida for realizada em crianas (bebs), esta dever estar no colo de outra pessoa. O ponto anatmico de referncia da borda axilar mdia seja ao nvel da quinta costela, ou entre a nona e a dcima costela. possvel pinar a dobra na posio vertical, sendo mnima a diferena nos valores encontrados.

SUPRA-ILACA

normalmente utilizada para determinar ndices de gordura corporal, com outras dobras. muito utilizada em estudos de distribuio do tecido subcutneo o qual apresenta uma relao muito prxima aos riscos de doenas.

Referncia anatmica

Linha axilar mdia, superior crista ilaca

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: lateralmente junto ao avaliado

Posio do avaliado: Em posio ereta, braos ao longo do corpo, ou se necessrio, ligeiramente abduzidos para facilitar o local da medida.

Procedimento

A dobra e feita diagonalmente, seguindo a fissura natural do tecido. O tecido adiposo pinado aproximadamente 1 centmetro acima e diagonalmente da referncia anatmica.

Observaes: H diferentes formas de localizar, direcionar e pinar a dobra supra-ilaca (vertical, horizontal, obliqua).

ABDOMINAL

Apresenta relao com as mudanas no peso corporal. de fcil medida, porm em obesos, aponta limitaes para a medida. muito usada em equaes que determinam a composio corporal.

Referncia Anatmica

Trs centmetros da borda direita e 1 cm abaixo da cicatriz umbilical.

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: Em frente ao avaliado

Posio do avaliado: posio ereta, com os ps afastados e o peso corporal distribudo entre os dois membros inferiores.

Procedimento

A dobra pinada verticalmente. Deve ser realizada com o abdome relaxado ao final de uma expirao.

Observaes

a dobra que possui maior controvrsia entre os autores na sua medida, tanto com relao referncia anatmica quanto a posio do aparelho.

COXA

muito utilizada em equaes para medir a densidade corporal a partir de valores antropomtricos.

Referncia anatmica

Ponto mdio entre a dobra inguinal e a borda superior da patela

Posio do avaliador: de frente para o avaliado

Posio do avaliado: Em p, com o joelho direito em semi-flexo e o peso corporal sobre a perna esquerda.

Procedimento

Mede-se a dobra verticalmente na parte anterior da coxa a partir da referncia anatmica.

Observaes:

Para acamados ou cadeirantes medida enquanto o avaliado est na posio supina. Deve ser realizada na posio sentada com o joelho direito flexionado a um ngulo de 90graus ou no tero posterior da coxa.

SUPRAPATELAR

Tem pouca relao com densidade corporal determinada pela pesagem hidrosttica ou pela composio das dobras e alta correlao com o tecido adiposo subcutneo.

Referncia anatmica

Dois centmetros acima da borda superior da patela

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: frente para o avaliado.

Posio do avaliado: Deve estar de p, com o joelho direito semi-flexionado e o peso corporal sobre a perna esquerda.

Procedimento

A dobra medida verticalmente na face anterior da coxa.

Observaes: pouco utilizada. Para acamados ou cadeirantes deve ser feita em posio supina.

PANTURRILHA MEDIAL

muito importante, pois apresenta alta correlao com a gordura corporal total e com avaliao do padro de gordura.

Referncia anatmica

Ponto interno do maior permetro da panturrilha

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: Na frente do avaliado

Posio do avaliado: Deve estar sentado, com o quadril e o joelho semi-flexionado em ngulo de 90graus, com a planta do p em contato com o solo.

Procedimento

A dobra feita verticalmente na parte interna da perna.

Observaes: ocasionalmente pode causar desconforto.

SUPRAESPINALE

ESTUDO DA PERIMETRIA

a medida do permetro mximo de um segmento corporal, medido em ngulo reto em relao ao seu maior eixo. Podem auxiliar em estudos de crescimento e desenvolvimento bem como fornecer ndices de estado nutricional e nveis de gordura (estimativas indiretas). Facilita o estudo da composio corporal de indivduos jovens, idosos e crianas por ser uma forma de mensurao antropomtrica de aplicao simples, rpida e mais adequada a estas populaes, se comparada com outras tcnicas de medida.

Instrumento: fita mtrica flexvel (no elstica), com preciso de 1 milmetro, 7 milmetros de largura.

Consideraes gerais

o plano da fita deve estar adjacente pele e suas borda perpendicular em relao ao eixo do segmento que se quer medir ( exceo para a medida da cabea e do pescoo).

Realizar medidas exercendo leve presso sobre a pele.

No deixar o dedo entre a fita pele.

Medir sempre que possvel sempre sobre apele nua.

Determinar e marcar sempre que possvel os pontos de referncia anatmica com lpis dermogrfico.

Realizar a leitura com preciso de milmetros.

Realizar duas medidas e quando os valores diferirem entre si, realizar mais uma mensurao, calculando-se a mdia aritmtica entre as mesmas.

Mensurar sempre que possvel, na presena de outro avaliador ou de um espelho a fim de garantir que fita mtrica seja colocada no mesmo plano horizontal - em relao a face anterior e posterior do avaliado;

Realizar a leitura da medida olhando sempre se frente e altura do valor numrico da fita.

TRAX

Pode ser utilizado como ndice de desenvolvimento e crescimento da estatura da estrutura corporal e tambm como varivel de investigao da m nutrio infantil.

Referncia anatmica

Localizado sobre a Quarta articulao costo-esternal (lateralmente corresponde a 6 costela). Para homens pode se utilizar a linha dos mamilos como referncia.

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: em frente ao avaliado

Posio do avaliado: deve estar de p, na posio ereta com os ps afastados largura dos ombros; braos levemente afastados.

Procedimento: Passa-se a fita em torno do avaliado de trs para frente, tendo-se o cuidado de manter a mesma no plano horizontal. A seguir faz-se a leitura aps o avaliado realizar uma expirao normal.

BRAO RELAXADO

Fornece o ndice de depsito de gordura e de massa corporal muscular localizado.

Referncia Anatmica

Ponto central entre o acrmio e a articulao mero-radial do brao direito.

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: ao lado do avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, na posio anatmica pedindo ao avaliado que flexione o cbito em 90 com a palma da mo voltada para cima. Calcula-se ento a distncia absoluta entre os pontos de referncia anatmica e marca-se o ponto central com lpis dermogrfico.

Observaes:

usualmente tem-se medido estando o avaliado em p, pode-se realizar esta medida mesmo estando o mesmosentado.

Pode-se tambm utilizar a marcao do ponto de referncia para mensurao da dobra cutnea triciptal e bicipital;

Pode ser feito com o brao direito abduzido at a altura do ombro e em rotao lateral (polegar para cima).

BRAO CONTRADO

Fornece o ndice de depsito de gordura e de massa muscular local.

Referncia anatmica

Maior permetro do brao

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: na frente do brao direito do avaliado

Posio do avaliado: deve estar de p, na posio ereta, brao direito abduzido at a altura dos ombros, cbito direito flexionado tanto quanto se permita a contrao do ventre muscular do bceps, punhos cerrados.

Procedimento:

Pede-se ao avaliado que abduza o brao direito e flexione o cbito realizando uma contrao mxima da musculatura do brao. Aps localizar o maior permetro deste segmento, realiza-se a mensurao.

ANTEBRAO

Juntamente com outras medidas, utilizada em algumas equaes para predizer a densidade corporal.

Referncia anatmica

Maior permetro do antebrao direito

Tcnica de MensuraoPosio do avaliador: ntero-lateralmente em relao ao avaliado

Posio do avaliado: deve estar de p, na posio ereta, braos ao longo do corpo, estando o brao direito um pouco elevado com a palma da mo voltada para frente (em pronao).

Procedimento: move-se a fita mtrica em torno do antebrao e ao longo deste a fim de localizar o ponto de mensurao (maior permetro).

PUNHO

Utilizado como indicador de crescimento e como modelo de segmento corporal para a indstria da moda.

Referncia anatmica

Regio imediatamente aps os processos estilides do rdio e da ulna (no sentido cfalo- caudal) do punho direito.

Tcnica de mensurao.

Posio do avaliador: de frente para o avaliado

Posio do avaliado: deve estar de p, na posio ereta com o cbito semi-flexionado e com a palma da mo voltada para cima. A musculatura deve estar relaxada.

Procedimento:

A fita em torno do punho, de baixo para cima , alojando-a conforme a referncia anatmica.

CINTURA

Fornece parmetros para indstria da moda e acompanha variaes na distribuio da gordura corporal.

Referncia anatmica.

Regio abdominal em seu maior permetro

Tcnica de mensurao

Posio do avaliador: de frente para o avaliado

Posio do avaliado: posio ortosttica

Procedimento: passa-se a fita em torno do avaliado de trs para frente no plano horizontal. A leitura feita aps uma expirao normal.

Observaes:

Recomenda-se marcar pontos de referncia com lpis dermogrfico para minimizar os erros e variaes de medida.

ABDOME

Serve como importante indicador de adiposidade visceral e subcutnea, bem como correlaciona-se fortemente com o permetro do quadril, podendo indicar predisposio individual doenas como diabetes e as doenas cardiovasculares.

Referncia anatmica

Regio abdominal em seu maior permetro (geralmente altura do umbigo)

Tcnica de mensurao

Posio do avaliador: de frente para o avaliado

Posio dia avaliado: posio ortosttica

Procedimento: passa-se a fita em torno do avaliado, de trs para frente na horizontal. Leitura feita aps a expirao normal.

QUADRIL

Se comparado em proporo ao permetro do abdome, serve como indicador de gordura subcutnea, tipo de distribuio de gordura e tambm est associado ao risco de doenas como diabetes e doenas cardiovasculares em homens e mulheres.

Referencia anatmica

Maior poro da regio gltea (ndegas)

Tcnica e mensurao

Posio do avaliador: ao lado direito do avaliado

Posio do avaliado: deve estar de p, na posio ereta, coxas unidas, braos ao longo do corpo

Procedimento: faz-se a mensurao no maior permetro do quadril, levando-se em considerao a poro mais volumosa das ndegas, que localizada observando-se lateralmente a pelve.

COXA

As medidas da coxa so indicadores teis de massa magra e/ou adiposidade. O permetro distal pode inclusive indicar atrofia.

Referncia anatmica

1) do permetro proximal: imediatamente abaixo da prega gltea

2) do permetro medial: ponto mdio entre a prega inguinal e a borda proximal da patela, em extenso do joelho.

3) Do permetro distal: trs centmetros acima da borda proximal da patela

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: agachado ao lado direito do avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, coxas afastadas o suficiente para o manuseio livre da fita com o peso dividido em ambos os ps.

Procedimento:

1) para a poro proximal: utiliza-se a prega gltea, aloja-se a fita na poro da coxa direita mais prxima da prega e faz-se a leitura na face lateral da coxa.

2) para a poro medial: pede-se para o avaliado que eleve o joelho at o ngulo de 90 e localiza-se a prega inguinal. Marca-se o ponto de referncia anatmica e envolvendo o segmento de forma que a fita se aloje sobre este ponto, faz-se a leitura na face lateral da coxa.

3) Poro distal: localiza-se a borda proximal da patela e distancia-se desta trs centmetros acima. Marca-se o ponto de referncia, a leitura feita na face lateral da coxa.

PERNA

Serve como indicador da adiposidade em adultos e desenvolvimento muscular.

Referncia anatmica

Regio da panturrilha, em sua maior poro

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: agachado, do lado direito do avaliado

Posio do avaliado:

1- deve estar em p, posio ereta, peso do corpo distribudo igualmente em ambos os ps, com afastamento lateral das pernas;

2- sentado, com apoio dos ps no cho.

Procedimento: verifica-se a regio correspondente ao maior permetro da panturrilha, movendo-se a fita em torno da perna e ao longo desta. A fita mtrica fica paralela ao cho.

TORNOZELO

Serve para mensurar o tamanho estrutural do tornozelo, o que fundamental para a projeo de calados, aparelhos fisoterpicos e prteses.

Referencia anatmica

Menor permetro prximo ao eixo dos malolos

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: agachado de frente para o avaliado

Posio do avaliado:

1) sentado , com os ps afastados e peso igualmente distribudo em ambos os ps, os quais apoiam-se inteiramente no cho;

2) em p, na posio ereta, com o p direito apoiado sobre um banco ou degrau de superfcie paralela ao cho, permitindo dorsiflexo do tornozelo de 90Procedimento: passa-se a fita ao redor do tornozelo do avaliado (na referncia anatmica), com a medida no plano horizontal possvel.

ESTUDO DOS DIMETROS SSEOS

a distncia entre as proeminncias sseas, definidas atravs de pontos anatmicos, medidas em centmetros.

So usadas para determinar a compleio fsica, para fins ergonmicos, de assimetria aplicada a rea desportiva e para acompanhar o crescimento humano. So medidos atravs de paqumetro ou compasso de pontas rombas, variando no tamanho e formato de acordo com o segmento a ser medido.

Instrumento: paqumetro ou compasso de pontas rombas.

Calibrados em centmetros e com preciso de 0.01centmetros

Consideraes gerais

O dimetro sseo definido pela menor distncia entre duas extremidades sseas. Estas so primeiramente identificadas pelas pontas dos dedos indicadores, onde so marcados os pontos de referncia com uma caneta em seguida, as projees do aparelho so posicionadas nestes pontos.

Durante a realizao da medida do dimetro, o avaliador deve empregar uma pequena presso com as mos nas hastes do aparelho, evitando desta forma a interferncia dos msculos, gordura e pele que revestem a regio onde est sendo medido o dimetro.

A medida deve ser realizada no mnimo trs vezes, contudo, a Segunda e a terceira medidas devem ser obtidas seqencialmente (no consecutivamente) , afim de evitar tendncia do avaliador.

So medidas transversais com caractersticas lineares no sentido horizontal.

BIESTILIDE RDIO-ULNAR

Utiliza-se para acompanhamento do crescimento em crianas para conhecer e avaliar parmetros morfolgicos da populao a ser estudada, em estudos de proporcionalidade corporal e no fracionamento corporal para estimar a massa e/ou massa ssea.

Referncia anatmica

Apfises do rdio e da ulna

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: em p de frente para o avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, como brao direito estendido frente (pronado), com a mo flexionada para baixo.

Procedimento:

O avaliador localiza as bordas mediais do estilide ulnar com o dedo mdio ou indicador da mo esquerda e a lateral do estilide do rdio com o indicador da mo direita. Segurando com a mo direita o paqumetro colocado na direo do ngulo formado pela mo e o antebrao do avaliado, com as hastes dirigidas para baixo, ngulo de aproximadamente de 30.

BIEPICONDILIANO DO MERO

Utiliza-se para acompanhamento de crescimento em crianas para conhecer e avaliar os parmetros morfolgicos da populao a ser estudada, em casos de proporcionalidade corporal e no fracionamento corporal para estimar a massa ssea.

Referncia anatmica

Bordas externas dos cndilos lateral e mdia do mero.

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: em p de frente para o avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, com o brao estendido horizontalmente para frente, com o cotovelo e o ombro em 90Procedimento:

O avaliador

Localiza a epicndilo medial e lateral do mero, com os dedos indicador e polegar da mo esquerda. As hastes do paqumetro so colocadas em ngulo de aproximadamente 45 em relao ao membro posicionado para a medida.

BIEPICONDILIANO DO FMUR

Utiliza-se para acompanhamento do crescimento em crianas para conhecer e avaliar os parmetros morfolgicos da populao a ser estudada, em estudos de proporcionalidade corporal e no fracionamento corporal para estimar a massa magras e/ou massa ssea.

Referncia anatmica

As bordas medial e lateral dos epicndilos do fmur.

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: agachado de frente para o avaliado

Posio do avaliado: sentado com o joelho flexionado a 90Procedimento:

O ponto aparente mais lateral do cndilo femoral localizado com os dedos indicador e/ou mdio da mo esquerda. Enquanto os correspondentes dedos da mo direita localizam o ponto aparente mais medial do cndilo femoral . as hastes do paqumetro so colocadas aproximadamente em um ngulo de 45 para baixo.

BIMALEOLAR

Utiliza-se para acompanhamento do crescimento em crianas, para conhecer e avaliar os parmetros morfolgicos da populao a ser estudada em estudos de proporcionalidade corporal e no fracionamento corporal para estimar a massa ssea.

Referncia anatmica

Malolos medial e lateral do p direito

Tcnica de Mensurao

Posio do avaliador: agachado de frente para o avaliado

Posio do avaliado: deve estar em p, com os ps apoiados no solo

Procedimento:

A medida ser realizada com as hastes do paqumetro posicionadas perpendicularmente ao eixo longitudinal, sobre os malolos medial e lateral (ngulo aproximadamente 45). A medida oblqua j que os malolos encontram-se em planos diferentes. Geralmente o fibular est num plano inferior ao tibial.

ESTUDO DAS EQUAES ANTROPOMTRICAS

& COMPOSIO CORPORAL

Os mtodos mais utilizados na Cineantropometria para estudo da composio corporal so: a) mtodos diretos; b) mtodos indiretos e duplamente indiretos. Os mtodos indiretos com equipamentos mais sofisticados como tomografia computadorizada, densitometria ssea, impedncia bioeltrica, so aceitos, porm apresentam um quadro comum que limita a utilizao em grandes populaes, pois requerem: a) muito tempo para uma nica determinao; b) equipamento de alto custo e alm de um complexo procedimento necessitam de tcnicos especializados.

Por tais razes, os mtodos duplamente indiretos utilizados para estimar a densidade corporal, o percentual de gordura e a massa corporal magra foram desenvolvidos e so largamente utilizados. A antropometria o procedimento mais utilizado para caracterizar diferentes grupos populacionais. O mtodo antropomtrico consiste basicamente em utilizar as mensuraes de dobras cutneas, permetros e dimetros sseos em vrios segmentos corporais. As vantagens do uso das tcnicas antropomtricas so: significativa relao das medidas antropomtricas com a dobra obtida atravs dos mtodos laboratoriais; b) uso de equipamentos de baixo custo financeiro e a necessidade de pequeno espao fsico; c) a facilidade e rapidez na coleta de dados e d) a no invasidade do mtodo.

NORMA PARA PERCENTUAL DE GORDURA PADRO PARA HOMENS E MULHERES

HomensMulheres

Muito baixo*< 5%< 8 %

Abaixo da mdia6 14 %9 22%

Mdia15%23%

Acima da mdia16 a 24% 24 a 31%

Muito alto**> 25%> 32%

CRITRIOS PARA SELECIONAR UMA EQUAO ANTROPOMTRICA

Observar se as caractersticas fsicas da amostra utilizada para o desenvolvimento da equao assemelham-se s caractersticas fsicas em que a equao ser usada (idade, sexo, raa, aptido fsica e gordura corporal).

A seleo da equao pretendida especfica ou generalizada?

A seleo de equaes deve ser feita com cautela, pois uma equao poder ser vlida para uma amostra e no para outra, particularmente para as lineares.

Equaes especficas so baseadas em modelo linear e construdas com amostras homogneas, geralmente pequenas. Devem ser utilizadas basicamente para estimar valores de composio corporal de sujeitos com caractersticas similares (na idade, sexo, nvel de aptido fsica). As especficas sistematicamente superestimam ou subestimam os valores de densidade ou percentual de gordura, quando utilizadas em indivduos com caractersticas diferentes da populao que originou a equao. Quanto mais especfica for a equao, menor ser sua aplicao geral.

Equaes generalizadas que usam o modelo quadrtico, so recomendadas para estimar a composio corporal em indivduos com diferentes caractersticas fsicas. Estas podem ser usadas para estimar a composio corporal de indivduos com idade, raa, gordura corporal e nvel de aptido fsica diferentes. A principal vantagem que esse tipo de equao poder ser aplicada para diversas populaes sem perder a acuracidade.

A relao entre a densidade corporal e somatrio de dobras cutneas curvilinear

As equaes generalizadas superam as lineares na estimativa da Densidade corporal porque elas minimizam substancialmente os erros de predio que ocorrem nos extremos das equaes lineares.

A equao dever apresentar alta correlao mltipla e baixo erro padro de estimativa

Observar se a equao apresenta validade para a amostra brasileira.

Sabe-se que um percentual de gordura dentro da normalidade de 12 15% para homens adultos jovens e 22 25% para mulheres adultas jovens importante para todos os indivduos, quer esteja relacionado a performance esportiva ou ao bem-estar. um componente importante para a sade de uma populao.

A seguir so apresentados os objetivos para estimar valores de composio corporal.

Identificar os riscos de sade associados aos nveis baixo ou excessivo de gordura corporal total;

Identificar os riscos de sade associados aos acmulos excessivos de gordura intra-abdominal;

Promover o entendimento dos riscos de sade associados aos nveis muito ou alto de gordura corporal;

Monitorar as alteraes na composio corporal associadas a certas doenas;

Determinar a efetividade das intervenes nutricionais e exerccios na alterao da composio corporal;

Estimar o peso ideal de atletas e no atletas

Prescrever dietas e exerccios.

Acompanhar o crescimento, desenvolvimento, maturao e a alterao na composio corporal relacionadas idade.

EQUAES ESPECFICAS PARA A DENSIDADE CORPORAL E MASSA CORPORAL MAGRA DE UNIVERSITRIOS BRASILEIROS

EqRegressoREPE

01Guedes (1985) (PH)

Mulheres (18 29 anos)

D= 1.16650 0.07063Log10((Dc) cx/sb/si0.8530.0053

02Homens (17 27 anos)

D= 1.17136 0.06706Log10((Dc) tr/si/ab0.8940.0058

03Carvalho (1998) (PH e IBE)

Mulheres (18 28 anos)

MCM= 0.033268(MC) + 0.38045 (ES) 0.02810 ( R ) - 19.080620.8551.61

04Homens

MCM = 0.39493 (ERES) + 0.33101 (MC) + 0.17800 (ES) 20.446590.8541.62

05Carvalho & Pires Neto (1998) (PH e IBE)

Homens (18 30 anos)

MCM=10.97556 0.03187 ( R) + 0.17576 (ES) + 0.50702 (MC)0.8852.46

06Mulheres

MCM=11.91759 + 0.24610 (ERES) + 0.48744 (MC)0.8842.40.

ONDE:

EPE = Erro padro de estimativa; D = Densidade Corporal (g/ml)

MCM= Massa Corporal Magra (Kg)

ES= Estatura Corporal (cm)

R= Resistncia

ERES= (ES2)/R

EQUAES GENERALIZADAS PARA A ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL EM ADULTOS BRASILEIROS

EqRegressoREPE

01Petroski (1995) (PH)

Mulheres (18 51 anos)

D= 1.02902361 0.00067159(X4) + 0.00000242(X4)2 0.00026073(ID)-0.00056009(MC)+0.00054649(ES)0.8480.0068

02D= 1,19547130 0.07513507log10(y4) 0.00041072 (ID)0.8940.0071

03D= 1.03465850 0.00063129(y4) + 0.00000187(y4)2 0.00031165(ID)-0.00048890(MC)+0.00051345(ES)0.8640.0064

04Homens

D= 1.10726863 0.00081201(x4) + 0.00000212(x4)2 0.00041761(ID)0.8750.0075

05D= 1.10404686 0.00111938(X3) + 0.00000391(X3)2 0.00027884(ID)0.8730.0075

06D= 1.10098229 0.00145899(y2) + 0.00000(X2)2 0.00032770(ID)0.8850.0072

ONDE:

EPE= Erro padro de estimativa; ID= idade em anos; MC= Massa Corporal (Kg).

ES= Estatura Corporal (cm)

X4= Somatrio das 4 dobras cutneas ( subescapular/triciptal/supra-ilaca e panturrilha mdia)

X3= Somatrio das 3 dobras cutneas (subescapular/triciptal e peitoral)

X2= Somatrio das 2 dobras cutneas (triciptal e axilar mida)

Y4= Somatrio da 4 dobras cutneas (axilar mdia/supra ilaca/coxa e panturrilha mdia)

VALIDAO DE EQUAES GENERALIZADAS PARA ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL EM AMOSTRAS BRASILEIRAS

EQUAES GENERALIZADASIDADEREFERNCIA

HOMENS

D=1.0990750-0.0008209((3Dc)+0.0000026((3Dc)2-0.0002017(ID)-0.00005675(Pabd)+0.00018586(Pabc)18-61Jackson & Pollock (1978)

D=1.17615-0.02394LgN((7Dc)-0.00022(ID)-0.000070(Pabd)+0.0002120(Pabc)18-61Jackson & Pollock (1978)

Mulheres

D=1.0970-0.00046971((7Dc)+0.000000056((7Dc)2-0.00012828(ID)18-55Jackson & Pollock (1980)

D=1.23173-0.03841LgN((7Dc)-0.00015(ID)18-55Jackson & Pollock (1980)

ONDE:

ID= idade em anos

Dc= Dobra cutneas (mm)

LgN= Logaritmo Natural

(7Dc = Somatrio das 7dobras cutneas ( se/tr/pe/am/si e cx)

(3Dc = Somatrio das 3 dobras cutneas (pe/ abd e cx)

Pabd= Permetro do abdome (cm)

Pabc= Permetro do antebrao (cm)

VALIDAO DE EQUAES ESPECFICAS PARA ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL EM AMOSTRAS BRASILEIRAS

EQUAES GENERALIZADASIDADEREFERNCIA

HOMENS

D=1.17136-0.06706log10((3Dc)17-27Guedes (1985)

D=1.07660-0.00098(DcPe)-0.00053(DcAM)40-50Pollock et all (1976)

D=1.1043-0.001327(Cx)-0.001310(SE)18-26Sloan (1967)

%G= (4Dc X 0.153+5.78318-35Faulkener (1968)

MULHERES

D=1.14465-0.00150(Pbr)-0.00105(Pabd)+0.00448(Pabc)-0.00168(Pcx)18-27Kacth & McArdle(1973)

D=1.14389-0.00114(SE)-0.00149(PCx)18-27Kacth & McArdle(1973)

D=1.0764-0.00081(SI)-0.00088(TR)17-27Sloan et al (1962)

ONDE:

Dc = Dobra cutneas (mm)

(4Dc = Somatrio das 4 dobras cutneas ( se/tr/si e ab)

PCx = Permetro da Coxa (cm)

Pabd = Permetro do abdome (cm)

Pabc = Permetro do antebrao (cm)

Pb r= Permetro do brao

(3Dc= Somatrio da 3 dobras cutneas (tr/si e ab)

Ab = Dc abdominal vertical

Pe= Dc peitoral

Pabc= Permetro do antebrao

DENSIDADE CORPORAL PARA HOMENS ADULTOS:

DENS: 1.11200000 [0.00043499 ((dc)] + [0.00000055((dc)2] 0.0002882 (idade)

DENSIDADE CORPORAL PARA MULHERES ADULTAS:

DENS: 1.0970 [0.00046971((dc)] + [0.00000056((dc)2] [0.00012828 (idade)]

PERCENTUAL DE GORDURA

%g= [ (4.95/dens) 4.50] x 100

PROTOCOLO DA COPOSIO CORPORAL, ATRAVES DAS DOBRAS CUTNEAS

PROTOCOLO DE GUEDES 1994

CARACTERSTICA: BRASILEIRA

MOSTRAGEM: SUL DO BRASIL

DOBRAS CUTNEAS UTILIZADAS:

HOMENS: TRCEPS

SUPRA-LACA

ABDOMEM

MULHERES: SUBESCAPULAR

SUPRA-ILACA

COXA (1/3 SUP)1 PASSO: CLCULO DA DENSIDADE CORPORAL:

EQUAO PARA HOMENS: 1.17136 - 0.06706 log. ( ( DC )

EQUAO PARA MULHERES: 1.16650 - 0.07063 LOG (( DC)

2 PASSO: CALCULO PARA O PERCENTUAL DE GORDURA

G% = [ ( 4.95/ DENSIDADE) - 4.50] X 100

3 PASSO: CLCULO DA GORDURA ABSOLUTA

G= PESO CORPORAL TOTAL(G%/100)

4 PASSO: CLCULO PARA A MASSA CORPORAL MAGRA

MM= PESO CORPORAL TOTAL - GORDURA ABSOLUTA

5 PASSO: CLCULO DO PESO CORPORAL IDEAL

HOMENS= MASSA MAGRA/0.85

MULHERES= MASSA MAGRA/0.75

6 PASSO PESO CORPORAL EM EXCESSO OU SOBREPESO

PCEX= PESO CORPORAL TOTAL - PESO CORPORAL IDEAL

PROTOCOLO DE GUEDES PARA CRIANAS E ADOLESCENTES

(7 A 18 ANOS)

DOBRAS CUTNEAS UTILIZADAS:

TRCEPS

SUBESCAPULAR

RAPAZES BRANCOS

PR-PBERES

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 1.7

PBERE

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 3.4

PS-PBERE

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 5.5

RAPAZES NEGROS

PR-PBERE

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 3.5

PBERE

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 5.2

PS-PBERE

G% = 1.21 (( DC) - 0.008 (( DC)2 - 6.8

MOAS DE AMBOS ASPECTOS RACIAS DE QUALQUER NVEL MATURACIONAL

G% = 1.33 (( DC) - 0.013 (( DC)2 - 6.8

OBSERVAO: Caso o somatrio das dobras cutneas for maior do que 35 mm, usar:

Rapaz: G% = 0.783 (( DC)2 + 1.6

Moas: G% = 0.546 (( DC)2 + 9.7

PROTOCOLO DE FAULKNER (1968)

DOBRAS CUTNEAS UTILIZADAS: TRICIPITAL

SUBESCAPULAR

SUPRAILACA

ABDOMINAL

EQUAO

G% = [ (( DC) X 0.153]+5.783

POPULAO: NADADORES

CLCULO DO PESO GORDO

PG= G% X PCT/ 100

CLCULO DA MASSA CORPORAL MAGRA

MCM= PCT - PG

CLCULO DO PESO CORPORAL IDEAL

PI = MCM X CONSTANTE

CONSTANTE: NADADORES= 1.09

FUTEBOLISTAS= 1.12

DEMAIS ESPORTES E MULHERES =1.14

PROTOCOLO DE POLLOCK E COL. (1984)

DOBRAS CUTNEAS UTILIZADAS

PEITORAL

ABDOMINAL

COXA

TRCEPS

SUPRAILACA

EQUAO DA DENSIDADE CORPORAL PARA HOMENS

DENS: 1.1093800 - 0.0008267 (X1) + 0.0000016 (X1)2 -0.0002574 (X3)

EQUAO DA DENSIDADE CORPORAL PARA MULHERES

DENS: 1.0994921 - 0.0009929 (X2) + 0.0000023 (X2)2 - 0.0001392 (X3)

ONDE: XI = ( DC= PEITORAL, ABDOMINAL, COXA.

X2= ( DC= TRICIPITAL SUPRAILACA, COXA.

X3= IDADE EM ANOS

G%= [(4.95/DENSIDADE CORPORAL) - 4.50 ] X 100

PROTOCOLO DE POLLOCK COM SETE DOBRAS CUTNEAS

DOBRAS UTILIZADAS:

SUBESCAPULAR,

TRICIPITAL,

PEITORAL,

AXILAR MDIA,

SUPRAILIACA,

ABDOMINAL,

COXA.

DENSIDADE CORPORAL PARA HOMENS ADULTOS:

DENS= 1.11200000-[0.00043499(( DC)] + 0.00000055(( DC)2 -0.0002882 (IDADE)

DENSIDADE CORPORAL PARA MULHERES ADULTAS:

DENS = 1.0970-0.00046971(( DC) + 0.00000056(( DC)2 - 0.00012828 (IDADE)

PERCENTUAL DE GORDURA

G%= [ (4.95/ DENSIDADE CORPORAL) - 4.50 ] X 100PROTOCOLO DE DOTSON E DAVIS, 1991

CLCULO DO PERCENTUAL DE GORDURA ATRAVS DE CIRCUNFERNCIAS

MULHERES:

1. CIRCUNFERNCIA ABDOMINAL

2. CIRCUNFERNCIA DO GLTEO (QUADRIL)

3. SOMATRIO DO ABDOME E QUADRIL

4. CIRCUNFERNCIA DO PESCOO

5. SOMATRIO DA CIRCINFERNCIA DO ABDOME E QUADRIL, O RESULTADO SUBTRAIR DA CIRCUNFERNCIA DO PESCOO.

6. ESTATURA

7. CRUZAR OS DADOS NA TABELA PARA ENCONTRAR O G%.

O RESULTADO DO 5 PASSO (COLUNA VERTICAL)

O RESULTADO DO 6 PASSO (COLUNA HORIZONTAL)

obs. medidas em cm tabelas 2.10 / 2.11/ 2.12/ 2.13.

PARA HOMENS

1. CIRCUNFERNCIA ABDOMINAL

2. CIRCUNFERNCIA DO PESCOO

3. DIFERENA ENTRE A CIRCUNFERENA ABDOMINA E PESCOO

4. ESTATURA

5. CRUZAR OS DADOS

PROTOCOLO DE PENROE, NELSON E FISHER, (1985)

HOMENS: PERIMETRIA: PUNHO E ABDOME

1 PASSO: CALCULAR A MASSA MAGRA

MM (Kg) = 41.955 + (1.038786 X PC) [(0.82816 X (CIRC. AB - CIRC. PESC)]

2 PASSO: CLCULO DO PERCENTUAL DE GORDURA

G%= (PC -MM) X 100

PC

MULHERES: PERIMETRIA: ABDOMINAL E GLTEO

G%= ([0.55 X CQ] - [0.24 X EST] + 0.28 X CA) - 8.43

PG= %G XPC/100

MM= PC-PG

PC = PESO CORPORAL (Kg)

EST = ESTATURA (cm)

CA = CIRCUNFERNCIA DO ABDOME (cm)

CP = CIRCUNFERNCIA DO PUNHO (cm)

CG = CIRCUNFERNCIA DO QUADRIL (cm)

PROTOCOLO PARA PEESSOAS OBESAS DE WELTMAN et all. (1988).

HOMENS = G%= [ 0.31457 X (CIRC. AB) ] [ 0.10969 X (PC) ] + 10.8336

MULHERES = G% = [ 0.11077 X (CIR. AB] [0. 07666 X (EST) + [0.14354 X (PC)]

+ 51.03301

PC= KG / EST= cm

PROTOCOLO DE KATCH E MCARDLE. 1984

USAR: FITA MTRICA FLEXVEL

DUAS MEDIDAS (MDIA)

UTILIZADO PARA JOVENS DE 17 A 26 ANOS E IDOSOS DE 27 A 50

MULHERES JOVENS

ABDOME

COXA DIREITA

ANTEBRAO DIREITO

MULHERES IDOSAS

ABDOME

COXA DIREITA PANTURRILHA DIREITA

HOMENS JOVENS

BRAO DIREITO

ABDOME

ANTEBRAO DIREITO

HOMEM IDOSO

NDEGAS

ABDOME

ANTEBRAO DIREITO

EXEMPLO:

MULHER JOVEM

1 PASSO: MEDIR: ABDOME; COXA DIREITA; ANTEBRAO DIREITO

2 PASSO: CORRELACIONAR COM AS CONSTANTES: A, B e C.

3 PASSO: CALCULAR O PERCENTUAL DE GORDURA:

G%= CONSTANTE A + CONSTANTE B - CONSTANTE C - 19.6

OBS. Medidas em cm. / Tabelas 2.14/ 215 2.16/ 2.17.

CLCULO DA GORDURA TOTAL

G= ( G% ) X PC 100 PESO MAGRO

PM = PC - GORDURA TOTAL

PESO CORPORAL DESEJVEL

PESO CORPORAL DESEJADO = PESO MAGRO / 1.00- G% DESEJADO

EXEMPLO:

HOMEM: PC: 80 Kg COM 20% DE GORDURA DESJA CHEGAR A 10%

PESO GORDO: PG = PCT - %G = 80 X0.20 = 16 Kg

PESO MAGRO= PCT PG = 80-16 = 64 Kg

PESO CORPORAL DESEJADO: 64__ = 71.1 kg (1.00 0.10)

PERDA DESEJVEL DE GORDURA = PCT PC DESEJVEL

80 - 71.1 = 8.9 Kg

FRACIONAMENTO DA COMPOSIO CORPORAL EM QUATRO COMPONENTESEquao de Matiegka do peso corporal total

PCT= PG + PO + PR + PM

PG = PG% X PC 100

EQUAO DE VON DOBLEN DO PESO SSEO

PO= 3.02 (H)2 X R X F X 400)0.712

ONDE:

H = ESTATURA

R = DIMETRO BIESTILIDE RADIO-ULNAR

F = DIMETRO BIEPICNDILO DO FMUR

EQUAO DE WURCH DO PESO RESIDUAL

PR MASCULINO = PCT X 24.1 100

PR FEMININO = PCT X 20.9 100

PM = PCT - (PG + PO + PR)

NDICE DE MASSA CORPORAL OU QUETELET

INDICAR O ESTADO NUTRITIVO

INDICAR ORISCO DE DOENAS

VALORES BAIXOS

CNCER PULMONAR TUBERCULOSE. VALOES ALTOS

DOENAS CARDIOVASCULARES

HIPERTENMSO ARTERIAL

DIABETES MELITUS, ETC.

LMITAES QUANDO NO LEVA EM CONTA:

COMPOSIO PROPORCIONAL DO ORGANISMO

A GORDURA CORPORAL EXCESSIVA: MASSA SSEA E MUSCULAR

A QUANTIDADE DE VOLUME PLASMTICO QUE AUMENTA PELO TREINAMENTO COM EXERCCIOS.

IMC = MASSA CORPORAL

[ESTATURA]2

NDICE DE MASSA CORPORAL(Kg/m)2

CLASSIFICAOHOMENSMULHERES

ABAIXO34

RELAO ENTRE O IMC E O ESTADO NUTRITIVO (Kg/m)2

DESNUTRIO CRNICA12

DESNUTRIO40

NDICE DE RELAO DE GORDURA ENTRE OS PERMETROS DO ABDOME E DO QUADRIL. Bjornntorp(1986)

RISCO DE DOENAS: HIPERTENSO, DOENA CORONARIANA, ARTERIOESCLEROSE, ETC..

PROTOCOLO:

1. MEDIR O PERMETRO DO ABDOME, PASSANDO POR SOBRE A PREGA UMBILICAL, ESTANDO O INDIVDUO EM POSIO ORTOSTTICA;

2. MEDIR O PERMETRO DO QUADRIL, SOBRE AS NDEGAS NA SUA MAIOR PORO;

3. UTILIZAR A EQUAO: IRAQ = ABDOME QUADRIL

CLASSIFICAO DO RISCO

HOMENS>0.95

MULHERES>0.80

NORMAS DA RAZO CINTURA / QUADRIL PARA HOMENS

IDADEBAIXOMODERADOALTOMUITO ALTO

20-290.94

30-390.96

40-49100

50-59102

60-69103

NORMAS DA RAZO CINTURA / QUADRIL PARA MULHERES

IDADEBAIXOMODERADOALTOMUITO ALTO

20-290.82

30-390.84

40-490.87

50-590.88

60-690.90

Adaptado de BRAY e GRAY (1988)

MEDIDAS E AVALIAES, REVISO

Teste: um instrumento de medida que utilizado para obter informaes sobre um dado especfico ou caractersticas sobre um grupo ou indivduos

Medida: um escore ou nmero que foi obtido baseado no teste.

Avaliao: um julgamento feito a respeito de um estudo baseado na medida ou em algum critrio predeterminado.

Critrios:

escolher com propriedade o teste, evitando a utilizao de instrumentos inadequados;

obteno de medidas precisas;

profundas avaliaes sobre os dados coletados;

obedecer os critrios de autenticidade;

nota: a freqncia cardaca no consegue seus valores absolutos caso o indivduo faa uso de betabloqueadores, marcapasso, etc.

coeficiente de validao. quanto mais prximo de 1 mais vlido ser o critrio de autenticidade. um teste considerado vlido, quando ele mede to precisamente, quanto possvel, o que est escrito na medida, ou seja, quando ele mede o que se prope a medir.

confiana e objetividade referem-se a consistncia e segurana das medidas, em outras palavras, dizem respeito a responsabilidade dos reprodutibilidade dos testes nos resultados.

a seleo e construo dos testes, devem sempre obedecer aos critrios mencionados, afim de no colocar em risco a segurana e credibilidade das programas a serem desenvolvidos a partir das avaliaes.

Antropometria

a cincia que estuda e avalia as medidas de tamanho, massa e propores do corpo humano, constituda de medidas de rpida e fcil realizao.

A composio corporal utilizada nas vrias reas : educao fsica, cincia dos esportes, medicina esportiva e outras. apresenta informaes valiosas no que se refere predio e estimao das vrios componentes corporais de sedentrios ou atletas no crescimento e desenvolvimento.

Massa Corporal

O avaliado deve se posicionar em p de costas para a escala da balana com os ps em um ligeiro afastamento lateral dos ps, estando a plataforma entre os mesmos em seguida, coloca-se o avaliado sobre e no centro da plataforma, ereto, com o olhar direcionado num ponto fixo sua frente. deve-se usar o mnimo de roupa possvel e realizar apenas uma medida.

mcmcoxa= dccoxa x (mdia) permetro coxa (mdia) > (un cm)

Perimetria

Pode ser definido como permetro mximo de segmento corporal quando medido em ngulo reto em relao as seu maior eixo.

Estatura

O avaliado deve estar na posio ortosttica (po), procurando pr em contato com o instrumento de medida as superfcies posteriores do calcanhar e regio occipital. medida em apnia inspiratria, minimizando possveis variaes sobre esta varivel antropomtrica.

Tronco Ceflico

a distncia entre o ponto mais alto da cabea (vrtex) e plano de apoio da bacia (espinhas esquiticas), estando o avaliado sentado.

Envergadura

Distncia entre o dactilon direito e o esquerdo.

Maturao

A menarca ocorre entre o g2 e o g3 (puberdade)

Momento certa da sobrecarga no p4 (prancha de tanner)

Protocolo De Ross

Fita Mtrica

Massa corporal Magra do peitoral:

peitoral corrigido permetro do trax feminino dc subescapular

obs. No meio do ciclo menstrual a reteno hdrica menor.

No idoso no se trabalha com dobras cutneas e sim com perimetria ou dexa.

Bioimpedncia

Avaliao duplamente direta (direta e indireta)

Analisando indivduos obesos e no obesos, a bioimpedncia tm maior dificuldade para a conduo eltrica nos obesos.

Analisador da composio corporal maltron

Nveis muito baixo alteram a leitura.

A gua aumenta a resistncia corrente eltrica.

Exerccio: no praticar durante as 12 horas precedentes avaliao.

lcool: no ingerir bebidas alcolicas (diurticos) durante as 24 horas precedentes avaliao.

Caf ou ch: no ingerir caf, ch, bebidas efervescentes, energticos... durante as 24 horas precedentes.

Alimentao: faa 2 a 3 horas aps a refeio

Urinar: no mnimo 30 minutos antes da avaliao.

PROTOCOLOS

Faulkner

equao linear

especfica para nadadores de alto e baixo nvel,

idade de 18 a 61 anos

0.153 corresponde ao percentual de gordura da populao mundial no ano de 1968 que era de 15,3 %

Pollock

Em seus estudos relacionou a composio corporal pesagem hidrosttica. A correlao alta.

personal usa 3 dc (prtico)

Densidade = 1.1093800 0.0008267(x1) + 0.0000016 (x1)2 0.0002574(x3) {homens}

equao de 2 grau

grfico

5% 5 % 5%

Gordos e magros: o erro constante

coxa medial

peitoral: 14.5

abdominal:

coxa:

total: 59.5

%g: 17.9

mcmc = pc pg

mcm = 98 13.8 = 84.2kg

aproximao de casas decimais: mm =3; kg= 3; %g= 1; densidade 4

jackson & pollck 7dc

subescapular, triciptal, peitoral, axilar mdia, supra-ilaca, abdominal, coxa.

obs. coxa medial

perimetria nelson penroe e fisher & weltman

%g= 0.3145 x (ab) [0.10969 x(p)] + 1.08336 = %g= 29.9%

somente para obesos

%G= Tran & Weltman 1989

Para idosos mulheres: 15 79 pag. 96

Equao do Percentual de Gordura Para Bali

meninas e mulheres: 11 a 25 anos.

Slauter

Pr-pubere= 7 11,11

Pbere= 12 13,11

Ps-pubere= 14 17,11

Matiegka

usou atletas de alto nvel Tchecos

Peso residual = 0.241 = 24,1% do pct= 23,6kg

Peso residual= 0,209 = 29% do pct

pbr= 25,5

dc triciptal: 23mm = 2.31 cm

mcmbc: 25,5 2.3 = 23.19cm

o mesmo procedimento usa-se parao peitoral, sendo a dobra cutnea axilar mdia.

Pb relaxado: 33

dc biciptal: 4.7 mm

mcmbrcor: 32.53cm

AVALIAO DO SISTEMA CARDIOVASULAR

Avaliao Funcional: ml (kg.min)1

VO2 mx previsto = Bruce et al (1973)

HOMEM SEDENTRIO

VO2 mx previsto = 57.8 - (0.445 x idade)

MULHER SEDENTRIA

Vo2 mx previsto = 42,3 - (0.356 x idade)

HOMEM ATIVO

Vo2 mx previsto = 69.7 - (0.612 x idade)

MULHER ATIVA

VO2 mx previsto = 42.9 - (0.312 x idade)DEFICIT AERBIO FUNCIONAL

FAI= (VO2 MX. PREVISTO - VO2 MX. OBTIDO) X 100

VO2 MX. PREVISTO

CLCULO DA FREQUENCIA CARDACA MXIMA

KARNOVEN et all 1957

Fc mx = 220-idade

SHEFFIELD et all, 1965 (destreinados)

Fc mx = 205 - (0.42 x idade)

SHEFFIELD et all, 1965 (destreinados)

Fc mx = 198 - (0.42 x idade)

JONES et all, 1975

Fc mx = 210- (0.65 x idade)

CLCULO DA ZONA ALVO

FC MX = 210 - (0,65 X idade)

Limite inferior = FC BASAL + 0.6 ( FC MX - FC BASAL)

Limite superior = Limite inferior + 0,0675 (FC MX - LI)

FC DE RECUPERAO

FCRecup = FC BASAL + 0.56 ( FC MX - FC BASAL)

FC DE TRABALHO

FCT = % (FC MX - FC REP ) + FC REP

FCT = FREQNCIA CARDACA DE TRABALHO

% = PERCENTUAL DE TRABALHO DESEJADO

FC MX = FREQNCIA CARDACA MXIMA

FC REP = FREQUENCIA CARDACA DE REPOUSO

Ex: indivduo

Idade: 30 anos

Sexo : masculino

Objetivo do trabalho: 75%

Fct = 143

ZONAS DE TREINO

NVELINTENSIDADE (%)FCMX

FC MX

(%)VO2 MX

(%)DURAO(min)SIATEMA DE TRABALHORITMO MXIMORITO DE TRABALHO

MODERADA50-60at 50+ de 30Queima metablicaCaminhada rpidaRitmo fcil

CONTROLE DE PESO60-7050 a 60+ de 60CardiorespiratriomaratonaTrabalho de base

AERBIA70-8060-708-30Aerbio10KmLongo

ANAERBIA80-9075-855-6Absoro lactato3Km a 5KmTempo

ESFORO MXIMO90-10085-1001 a 5Anaerbio800m a 1500mCurto

CLASSIFICAO PARA O SEXO FEMININO DA APTIDO CARDIORRESPIRATRIA

( AMERICAN HEART ASSOCIATION) ml (kg.min.)-1

Faixa EtriaMuito FracaFracaRegularBoaExcelente

20-29