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  CURSO BÁSICO DE VELA FONE (32) 8873-0596 Gustavo (32) 8842-2257 Luis Felipe Esporte, saúde e lazer para jovens de 8 a 80 anos!

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  • CURSO BSICO DE VELA

    FONE (32) 8873-0596 Gustavo (32) 8842-2257 Luis Felipe

    Esporte, sade e lazer para jovens de 8 a 80 anos!

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    Introduo

    Num mundo cada vez mais tecnologicamente evoludo, onde computadores, televiso e celular tomam conta de nosso dia a dia. Nos condicionamos a viver em cidades e locais fechados. Alguns de ns voltamos a nossas origens em atividades ao ar livre e poucas atividades oferecem um contato to ntimo com a natureza como aprender a sentir gua e o vento na pele como navegar a vela.

    Velejar fcil e pode ser aprendido de forma sadia, com prazer e segurana.

    O contato com a natureza, a explorao de novos horizontes exige compreenso de princpios bsicos, e estar atento s novas experincias uma aprendizagem lenta e gradativa.

    Seja bem vindo a um mundo novo e envolvente, repleto amizades, belezas e mistrios, tudo aquilo que torna o velejar um fascnio.

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    Apresentao O Curso ser ministrado em 12 horas aula tem como objetivo o aprendizado terico, a montagem, desmontagem e manejo de um pequeno veleiro. Aprender como remar, dar 3 ns bsicos e velejar em todas direes possveis em relao ao vento. Manobras como cambar, jibar, marear corretamente a vela, desvirar a embarcao, alm de desenvolver o esprito de responsabilidade, segurana e solidariedade.

    PROGRAMA DE CURSOS PARA VELEIRO

    CURSO BSICO INTERMEDIRIO

    NVEL 1 2

    CONTEDO PRTICO

    Partes do barco, montagem bsica, n oito, carreta, virar e

    desvirar, posio fundamental, sair,

    chegar, travs, contra vento e popa, bordo e

    jibe, parar o barco. Fazer um triangulo

    Olmpico mareando as velas corretamente.

    Montagem completa, ns Lais de Guia e Direito, parar e sair do ponto, amarrao,

    resgate, velejar com duas velas. Cinco fundamentos:

    1. posicionamento, 2. contrapeso, 3. bolina, 4. posio da vela, 5. rumo.

    CONTEDO TERICO

    Teoria aerodinmica, barlavento e

    sotavento, orar e arribar, partes da

    vela, rosa dos ventos, segurana, roupas

    para velejar e colete salva-vidas.

    Classes, clubes, regras bsicas, regata: percurso,

    largada e bandeiras.

    BARCO LASER LIGHTNING

    DURAO 12 HORAS 6 HORAS

    HORRIO A partir das 13h00 A partir das 13h00

    LOCAL Represa Joo

    Penido/JF Represa Joo Penido/JF

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    O Veleiro

    Os veleiros so compostos de casco, mastreao, velame, leme, bolina ou quilha, cabos e ferragens.

    Basicamente para manejar o barco na velejada, usamos uma das mos no comando do leme (direo do barco), com a outra mo controlamos a escota (cabo que determina a regulagem de abertura da vela) e prendemos os ps ala de escora para otimizar o contrapeso. Mas... vamos com calma, primeiro conheceremos melhor os veleiros e seus componentes.

    BOLINA LEME

    CASCO

    MASTRO

    CABOS E FERRAGENS

    RETRANCA

    ALA DE ESCORA

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    CASCO O veleiro pode ser monocasco, ou seja, tem apenas um casco

    como o Optimist, Laser, Daysailer, Lightning, etc.

    Optimist

    Origem: Estados Unidos Projetista: Clark Mills Comprimento: 2,3m Boca: 1,1m rea Vlica: 3,5 m Tripulao: 1 pessoa Concebido em 1947, o barco ideal para crianas, podendo ser encontrado em mais de 50 pases. Estima-se que mais de 250.000 j foram construdos no mundo, muitos pelo prprio dono. utilizado para os cursos de introduo ao iatismo, para crianas de sete a quinze anos.

    Laser

    Origem: Canada - 1969 Projetistas: Bruce Kirby & Ian Bruce Comprimento: 4,2m Boca: 1,37m rea Vlica: 7m; 5,6m ou 4,7m Tripulao: 1 pessoa em regata ou at 2 em passeio Classe Olmpica e Panamericana. O Laser foi desenhado como um barco para ser carregado no teto do carro e de simples manejo, o Laser se espalhou pelo mundo. Hoje so mais de 180.000 exemplares. um excelente barco para regata e passeio. nesta categoria que competiu Robert Scheidt, oito vezes campeo mundial e medalha de ouro duas vezes em Olimpadas. Recomendado para jovens a partir de quinze anos e adultos, um dos melhores barcos-escolas.

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    Day-Sailer

    Origem: Estados Unidos - 1946 Projetista: Uffa Fox Comprimento: 5,1m Boca: 1,9m rea Vlica: 13,5 m (balo com 13m2) Tripulao: 2 pessoas em regata ou at 4 em passeio Com um grande cockpit e uma pequena cabine, o barco excelente para passeios com a famlia e tambm para regata. Existem aproximadamente 13.000 Day-Sailers no mundo hoje, tambm um timo barco-escola.

    Lightning

    Origem: Estados Unidos - 1938 Projetista: Olin Stephens Comprimento: 5,80m Boca: 2,0m rea Vlica: 16,5 m (balo com 27m2) Tripulao: 3 pessoas em regata ou at 5 em passeio Classe Pan Americana com mais de 15.000 barcos construidos. Desenhado por um gnio de sua gerao Olin Stephens, tinha como principal objetivo o conforto para famlia, a velocidade para regatas e um tamanho grande o suficiente para dar a sensao de um veleiro de porte, mas fcil de ser rebocado por um carro comum. Possui um cockpit grande e confortvel com muito espao para guardar bagagem. um barco bem balanceado em que voc no tem sua mo grudada no leme, nele se veleja como um barco de oceano e famoso por ser timo para treinar tripulaes. Veleja muito bem em ventos fracos, tem como condio ideal ventos entre 8 e 15 ns e bem controlvel em ventos at 25 ns com todos panos encima. Muito estvel, velejadores passam anos sem uma capotagem. Tem uma sada de popa limpa e mesmo quando carregado para um passeio mais longo, com um ou dois passageiros a mais, no arrasta o espelho de popa. Pode ser velejado tranquilamente em passeios ou com elevado nvel tcnico em regatas. Isto possvel em funo do velame simples, mas que permite controles sofisticados.

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    Ooerece o melhor dos dois mundos, passeios com a famlia e competio em nvel mundial.

    Ou multicasco, com dois ou mais cascos como o Hobie Cat 16,

    Hobie Cat 14, Tornado, etc.

    Hobie-Cat 14

    Origem: Estados Unidos Projetista: Hobie Alter Comprimento: 4,3m Boca: 2,3m rea Vlica: 11,0 m Tripulao: 1 pessoa em regata ou duas em passeio Os Hobies so os catamarans mais populares no mundo. O HC14 foi introduzido em 1968 e suas bananas so assimtricas, fazendo com que o barco veleje contra o vento sem bolina. Indicado para velejadores a partir de quinze anos que apreciem velocidade.

    Hobie-Cat 16

    Origem: Estados Unidos Projetista: Hobie Alter Comprimento: 4,9m Boca: 2,4m rea Vlica: 20,3 m Tripulao: 2 pessoas ou 4 em passeio Introduzido em 1970, uma verso maior do HC14. o catamaram mais vendido no mundo, aproximadamente 100.000. Excelente para regata, diverso e para se ter na casa de praia. Barco de nvel avanado, por atingir altas velocidades e utilizar duas velas e trapzio.

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    O casco recebe algumas nomenclaturas para designar os seus

    principais pontos, so esses, o cockpit, a proa, a popa, as alhetas e as amuras.

    importante saber que pequenos veleiros so projetados para no afundar, ainda que venham a virar ou fiquem cheios dagua.

    Para garantir a flutuao em caso de alagamento os cascos so estanques com um ou mais compartimentos. J no Optimist ou Lightning de madeira so usados salsiches ou compartimentos inflveis. Estes equipamentos garantem que mesmo que o barco vire a gua no preencher todo o volume do casco, impedindo a submerso.

    PROA

    POPA ALHETA OU ALETA

    AMURA

    AMURA ALHETA OU ALETA

    COCKPIT

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    LEME

    O leme controla a direo do barco. A extenso e a cana do leme facilitam seu manuseio; atravs dela o timoneiro pode mudar o leme de posio sem precisar sair do lugar. Curiosamente o leme se comporta de maneira contrria ao que se imagina.

    Comandando o barco com o leme

    Mais frente cuidaremos da nomenclatura (bombordo, boreste, etc.).

    Partes que compe o leme

    LEME

    CAIXA DO LEME

    CANA DO LEME

    EXTENSO DO LEME

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    BOLINA OU QUILHA A bolina essencial na conduo do barco. Ela serve como

    anteparo, ajudando o barco a navegar para frente, evitando a deriva lateral.

    Alguns veleiros usa o prprio formato do casco para evitar a deriva lateral no necessitando assim da bolina.

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    MASTREAO

    O mastro e retranca so as partes que do sustentao vela, ou seja, a vela fica presa a essas duas partes do barco. No mastro verticalmente e na retranca horizontalmente. A pea que une o mastro retranca chama-se garlindel.

    A vela pode ser vestida como uma luva no mastro ou iada por

    meio de adrias (cabos para iar a vela), o mastro pode ser mvel simplesmente encaixado na caixa de p de mastro como o Laser e Optimist ou preso por cabos de ao chamados de estais e brandais, como Day Sailer, Lightning, Hobie Cat 16 e veleiros de Oceano.

    RETRANCA

    MASTRO

    GARLINDEL

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    VELA

    A vela o motor do barco, atravs dela que iremos determinar a velocidade da navegao (claro que dependo de vento), para isso importante conhece-la e saber us-la.

    A parte mais alta da vela o TOPE. A parte que fica junto ao mastro a TESTA, ela regulada

    atravs do CABO DA TESTA. A parte oposta testa a VALUMA regulada pelo BURRO e pela

    ESCOTA. A parte da vela que fica junto retranca denominada

    ESTEIRA, e se regula atravs do CABO DA ESTEIRA. Dependendo do tipo de vela ela pode ou no usar TALAS.

    ESTAI DE PROA

    BRANDAL

    BRANDAL

    ESTAI DE POPA

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    FERRAGENS E CABOS

    Estais e brandais utilizados para fixao do mastro na embarcao. Cabos sintticos so utilizados para marear e regular as velas. Os moites servem para reduo do esforo no manuseio, eles pode ser equipados com catraca que tem um sistema de travamento que dificulta o retorno do cabo no sentido contrrio ao que caamos (puxamos). Utilizamos os mordedores para prender os cabos na posio desejada. Temos ainda, pequenas peas que fazem as conexes, manilhas, pinos e engates.

    Nos veleiros cordas so chamadas cabos.

    O traveller ou escoteira auxilia na regulagem da vela (abertura da retranca).

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    Direes do vento

    A figura abaixo mostra a rosa dos ventos para um veleiro.

    Atravs dela podem ser observados os diferentes aproamentos com o vento. Pela figura, quando o veleiro gira a favor do vento, ele arriba e quando o veleiro gira contra o vento ele ora. Os aproamentos bsicos para um veleiro so:

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    Vento de Popa: Direo de 180 com o vento. A embarcao

    empurrada pelo vento com uma resultante na direo da proa do veleiro. Nessa situao, o veleiro no se distingue de qualquer outra embarcao com respeito atitude do casco na gua e s foras hidrodinmicas causadas pelo fluxo da gua ao longo do casco. A fora para empurr-lo est na direo de seu movimento e depende basicamente da rea vlica exposta que est resistindo ao vento. Por isso, sua vela deve estar aberta ao mximo (90 em relao linha de centro do veleiro). A fora lateral nesse aproamento pequena, portanto deve-se subir a bolina para evitar resistncia desnecessria.

    Vento de Travs: Direo de 90 com o vento. A partir dessa

    posio, as velas se comportam como asas, gerando sustentao com o fluxo do vento e da gua. Nesse aproamento o veleiro atinge o auge do seu desempenho com maior velocidade.

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    Contravento: Direo de 45 com o vento. O veleiro est perto

    de seu ponto mximo de aproamento contra o vento. Esse ponto mximo varia de acordo com cada veleiro e pode ser desde 60 at 30.

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    Devemos lembrar tambm que o vento nunca sopra de duas

    direes contrrias ao mesmo tempo, mas ele pode RONDAR, isto mudar a sua direo. Temos ainda que observar na velejada as RAJADAS, que so sopros mais intensos em determinados momentos.

    Propulso

    intuitivo que velejar diretamente contra o vento impossvel. Tambm no difcil entender que um barco impulsionado com vento pela popa, navegue a favor da direo deste, mas no travs ou orando precisamos de uma explicao melhor.

    Quando o vento ataca a superfcie da vela pela testa o perfil da vela aproxima-se do formato da asa de um avio e o vento provoca o efeito de Bernoulli, ou seja, a energia criada resultante da diferena de presso dos dois lados da vela. a suco (lift) do lado contrrio por onde entra o vento que provoca a fora propulsora. Para uma mxima eficincia e aproveitamento deste efeito tem grande importncia a afinao (regulagem) da vela, o seu desenho e material. Uma vela mal afinada criar campos de turbulncia no seu perfil desperdiando energia.

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    O ar corre mais velozmente na parte de trs da vela gerando uma diminuio de presso (lift). Na parte ao vento, o ar desacelera, aumentando a a presso e empurrando a vela (drive). (efeitos

    segundo a lei de Bernoulli)

    Bolina

    Como j dissemos, a bolina essencial na conduo do barco. Ela serve como anteparo, ajudando o barco a navegar para frente, evitando a deriva lateral, mesmo quando se veleja de travs (com o vento de lado) ou na ora (com o vento quase de frente). Quando se

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    veleja de popa essa funo da bolina desprezvel, logo podemos levant-la.

    Outra funo importante da bolina a ajuda que ela d para

    desvirar o barco (no se assuste, dependendo da situao o veleiro pode virar, mas isso no nenhum drama).

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    NOMENCLATURA

    Bombordo o lado esquerdo do veleiro. Boreste o lado direito do veleiro.

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    Barlavento o lado que o vento est entrando na vela. Sotavento o lado por onde o vento sai da vela.

    Arribar o ato de afastar a proa do veleiro em relao ao vento.

    Orar o ato de aproximar a proa do veleiro em relao ao vento.

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    Bordo ou Cambada

    O bordo ou cambada uma manobra que o barco faz contra o vento. Durante o bordo a vela paneja, logo a velocidade do barco diminui gradualmente, at que a vela encha-se novamente do outro lado. uma manobra lenta, o timoneiro deve mover o leme rapidamente para no perder o embalo. O timoneiro est sentado do lado contrrio da vela. Durante o bordo a vela muda de lado, logo o velejador deve mudar de lado tambm, ao mesmo tempo que a vela.

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    Jibe O jibe uma manobra feita a favor do vento. Durante o jibe a

    vela no paneja, permanecendo cheia o tempo todo e acelerando o barco. A vela muda rapidamente de lado, portanto o velejador tambm deve mudar de lado rapidamente. CUIDADO COM A CABEA, pois a retranca pode machuc-lo.

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    Direitos de passagem

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    Homem ao Mar ou Pessoa na gua (PnA)

    O que fazer quando acidentalmente um tripulante cai na gua? O primeiro passo no perd-lo de vista, caso ele no esteja com o colete de salva-vidas vestido, jogar um colete ou bia de salvamento a ele. Em seguida orar para dar um bordo, arribar abaixo da pessoa na gua (PnA) orar novamente e se aproximar com cuidado soltando as velas para perder velocidade estando o veleiro a sotavento da PnA. Desta forma estaremos fazendo um oito visualize melhor na figura abaixo:

    Antes de sair Antes de sair certifique-se de que o bujo est bem fechado e que o colete adequado ao seu peso. Verifique tambm as condies meteorolgicas e previso do tempo. Quanto mais voc se prevenir maior ser o seu conforto. Depois do perodo de aulas voc vai velejar sozinho. Se for vero bom levar gua a bordo e passar protetor solar, principalmente se o vento est fraco e h risco de calmaria. Se for inverno pense que o barco pode virar, logo bom vestir algo que continue confortvel aps voc se molhar, como por exemplo neoprene ou nylon. Chegar e sair Ao entrar na gua certifique-se de que o mastro, leme e a bolina esto bem presos e to cedo quanto possvel abaixe a bolina. Na chegada ateno para a sua velocidade, que deve ser mnima. Nunca se esquea de que ao soltar a vela (at panejar) o barco no para completamente, ele continua com inrcia, diminuindo gradativamente sua velocidade. A sua aproximao rampa dever ser feita em baixa velocidade. Para tanto dever vir desde longe com a vela panejando. Mas se o embalo acabar e eu parar antes de chegar? Para evitar este

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    tipo de problema indicamos que a aproximao rampa sempre se faa de travs. Pois de popa no se pode escolher panejar a vela e de frente para o vento no se pode ench-la. NO SE ESQUEA DE LEVANTAR A BOLINA! Lembre-se de que com a bolina levantada o barco escorregar um pouco de lado.

    INFORMAES COMPLEMENTARES

    Alem do que j vimos, importante que voc veja no CD do Curso, os ns nuticos, eles sero muito teis na montagem do veleiro. O CD tem ainda muito material que pode ajud-lo a aprimorar-se. necessrio que no nos esqueamos de alguns cuidados bsicos.

    - Obrigatrio o uso de Salva-Vidas para todos os passageiros e tripulantes - Colocar o Bujo no barco - Conferir e amarrar tudo na embarcao - Procedimento de Resgate (Deixar algum avisado)

    - Esteja sempre com o barco - Cuidado com a retranca na cabea - Cuidado no segure a escota com os dentes. - Cuidado com as calmarias e os temporais. - gua (lanche), protetor solar, chapu e capa de chuva.

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    BONS VENTOS !!! Termos Nuticos Bsicos Adrias: Cabos usados para levantar ou iar as velas Alheta: Parte da embarcao entre o Travs e a Popa Amantilho: Cabo preso ao topo do mastro, que suporta a retranca prevenindo a sua queda no convs quando se abaixa a vela grande Amurras ou Bochecha: Parte da embarcao entre a proa e o travs Boca: A parte lateral mais larga de uma embarcao Bolina: Uma lamina de metal, madeira ou fibra que usada para evitar que o barco ande para os lados Bombordo: O lado esquerdo da embarcao quando se est olhando para a proa Boreste: O lado direito da embarcao quando se est olhando para a proa Brandais: Cabos de ao estendidos lateralmente at o topo do mastro, que impedem o seu movimento para os lados "Burro": Sistema usado para puxar a retranca para baixo Buja: Vela de estai na proa que no ultrapassa do mastro r. Cana de Leme: A alavanca que controla o leme Catracas: Um dispositivo mecnico ou eltrico usado para aumentar a capacidade de puxar um cabo Cockpit: Espao aberto na parte de trs da embarcao onde se localizam os seus comandos Cruzeta: Reforo lateral em forma de cruz fixada ao mastro onde se apiam os brandais Cunho: Pea fixada ao convs usada para amarrao de cabos Estai de Popa: Cabo de ao estendido entre a popa e o topo do mastro que impede o seu movimento para frente Estai de Proa: Cabo de ao estendido entre a proa e o topo do mastro que impede o seu movimento para trs Esticador: Dispositivo usado para tensionar os estais e brandais Fuzil: Dispositivo que conecta os estais e brandais ao convs ou casco Escotas: Cabos usados para controlar as velas. "Caar" puxar esses cabos trazendo a vela para a linha de centro do veleiro e "Folgar" solt-los, deixando a vela se afastar dessa linha de centro Genoa: Vela de estai na proa que ultrapassa do mastro r. Garlindu: A juno que une a retranca ao mastro. Funciona como um elo giratrio que permite a retranca mover-se para cima, para baixo e de um lado para o outro Guarda-Mancebo: Proteo de cabos de ao ao longo da borda da embarcao Leme: Um dispositivo com a forma de uma chapa, localizado na popa do barco e que serve para govern-la Mastreao: Conjunto de mastros, retrancas, estais, brandais e demais peas que suportam as velas

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    Mastro: Perfil vertical que suporta as velas e a retranca Mestra ou Vela Grande: Vela principal montada no mastro maior Moites: Conjunto de roldanas que servem para guiar cabos numa direo desejada ou para compor conjuntos para a reduo de esforo N: Medida de velocidade da embarcao equivalente a uma milha nutica por hora ou 1,852 quilmetros por hora P: Medida equivalente a 12 polegadas ou 30,48 cm Popa: Parte de trs da embarcao Poste de Guarda-Mancebo: Poste vertical que suporta cabos de ao ao longo da borda da embarcao Proa: Parte da frente de uma embarcao Plpito: Armao de tubos usada para proteger o velejador durante as operaes na proa da embarcao Quilha: Um peso sob a forma de uma barbatana, fixado na parte de baixo do casco do veleiro, que serve para impedir o abatimento lateral da embarcao e contribui para a sua estabilidade Retranca: Perfil horizontal usado para prender e estender a esteira da vela grande Spinnaker ou Balo: Vela de Proa muito leve e grande usada com ventos de popa at o travs Storm-Jib ou vela tempestade: Pequena vela de proa, muito resistente, usada com ventos muito fortes Outhaul ou Cabo do punho da esteira: Cabo usado para tensionar a parte de baixo da testa da vela. Bicha ou Downhaul: Cabo usado para tensionar a valuma da vela

    Termos Aplicados as Velas Bolsa de Tala: Reforos costurados a vela usados para tencionar a testa e abrir a valuma Cunningham: Olhal (ilhs) instalado na testa da vela grande usado para tenciona-la

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    Esteira: Borda de baixo da vela Forras de Rizo: Dispositivo (olhais e cabos) usado para reduzir a vela quando o vento est muito forte Olhal ou ilhs: Argola de metal usada para reforo Punho da Adria: Topo da vela (Local onde presa a adria) onde a testa encontra a valuma Punho da Amura: Tringulo de baixo da vela onde a esteira encontra a testa Punho da Escota: Tringulo Onde a esteira encontra a valuma Talas: Tiras de plstico ou madeira que atuam enrijecendo a vela e mantendo uma forma desejada. Contribuem tambm para evitar o panejamento da valuma Testa: Borda da frente de uma vela. Valuma: Borda de fora da vela

    Termos Aplicados quando a Embarcao est Navegando Adernar: Inclinar a embarcao para um dos bordos Arribar: Girar a Proa no sentido de afast-la da linha do vento (contrrio de orar) rvore Seca: Navegao "sem velas" quando o vento est muito forte Asa-de-Pombo: Disposio das velas em lados opostos quando se navega com o vento pela popa Amuras a Bombordo: Quando o lado de Bombordo o que recebe o vento (Barlavento)

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    Amuras a Boreste: Quando o lado de Boreste o que recebe o vento (Barlavento) Barlavento: A direo de onde vem o vento (contrrio de sotavento) Bordejar ou Virar por DAvante: Manobra contra o vento ou mudar de bordo cruzando a linha do vento pela proa mudando as velas de lado, tambm conhecido como cambar ou bordo Caar: Puxar as escotas Dar um Jibe ou virar em roda: Manobra a favor do vento ou mudar de bordo cruzando a linha do vento com a popa, mudando as velas de lado. Filado ao Vento: Condio em que a embarcao aponta a proa diretamente para o vento sem seguimento ou governo Folgar: Soltar as escotas Ora Fechada ou Bolina cochada: Velejar o mais prximo possvel da linha do vento em direo contrria a este Ora Folgada ou Bolina folgada: Velejar num ponto entre a ora e o travs Orar: Girar a Proa na direo do vento (contrrio de arribar) Panejar: Movimento da vela de balanar irregularmente a mesma. Pode acontecer quando se solta demais a escota ou quando as velas esto folgadas demais em relao ao vento Popa Rasa: Velejar com o vento soprando na mesma direo da embarcao vindo diretamente da popa Rizar: Reduzir a rea vlica. Geralmente usado quando o vento est muito forte, dobrando-a sobre a retranca (vela grande) ou enrolando-a no estai de proa (genoa) Sotavento: A direo para onde vai o vento (contrrio de barlavento) Travs ou Ao Largo: Velejar com o vento perpendicular em relao ao rumo da embarcao Travs Folgado ou Alheta: Velejar num ponto entre o Travs e a Popa Rasa Vento Verdadeiro: A velocidade e direo do vento anotadas por um observador esttico Vento Aparente: A velocidade e direo do vento anotadas por um observador que se move em uma embarcao Fontes: Curso Bsico de Vela UFRJ Curso Bsico de Vela CIA do Vento Internet Sites Interessantes: www.lightningclass.org www.boia1.com.br