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Formação Profissional de Ascensorista CURSO DE FORMAÇÃO DE ASCENSORISTA Sumário A história do elevador ..........................................................................................02 Ascensorista............................................................................................................04 Conhecendo o elevador ........................................................................................06 Segurança e eficiência...........................................................................................07 Segurança ao entrar e sair do elevador...............................................................08 Terminologia...............................................................................................11

Apostila de Ascensorista

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Formação Profissional de Ascensorista

CURSO DE FORMAÇÃO DE ASCENSORISTA

Sumário

A história do elevador ..........................................................................................02

Ascensorista............................................................................................................04

Conhecendo o elevador ........................................................................................06

Segurança e eficiência...........................................................................................07

Segurança ao entrar e sair do elevador...............................................................08

Terminologia...............................................................................................11

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A Historia do elevador

Mais de 2 milhões de elevadores transportam pessoas e cargas em todo o mundo; um quinto deles encontram-se na América do Norte, nos quais 350 milhões de pessoas sobem e descem diariamente.

Nos problemas de Física, os elevadores são apenas caixas suspensas pelo cabo, que exerce uma força de tração maior, menor ou igual ao peso do elevador. Na verdade, elevadores existem há séculos e nunca foram dispositivos tão simples como os problemas sugerem.

Vitrúlio, arquiteto romano do século I a.C., fez a primeira descrição desse equipamento - uma cabina suspensa em poço vertical, movida por tração humana, animal ou hidráulica, com o auxílio de um contrapeso para elevar pessoas ou cargas

Na metade do século XIX, o americano E.G.Otis introduziu no elevador, movido a vapor, o uso do sarilho - cilindro horizontal onde o cabo é enrolado e tracionado.Os elevadores consistem basicamente num carro fechado, equilibrado por um contrapeso, que se move por meio de um cabo de aço impulsionado por um motor.

Os mais antigos elevadores elétricos (construídos no início do século XX) eram alimentados por corrente contínua. Até meados da década de 20, esses equipamentos empregavam motores de alta rotação que giravam a roda de impulsão principal por meio de uma engrenagem sem fim.

Atualmente, os motores com engrenagens fornecem a potência necessária para a maioria dos elevadores com velocidades de 122 a 152 metros por minuto. Nas velocidades mais altas, os motores de baixa rotação sem engrenagens apresentam-se bastante vantajosos com relação à velocidade de deslocamento e aos custos operacionais.

Os elevadores sem engrenagens podem alcançar velocidades de até 600 metros por minuto e geralmente são usados em edifícios de escritórios que têm mais de 10 andares e em prédios de apartamentos de mais de 30 andares.

Embora a introdução de novos materiais (plásticos e aço inoxidável, por exemplo) tenha modificado a aparência externa dos elevadores, o sistema básico de deslocamento sofreu poucas alterações nas últimas décadas. O sistema de controle, ao contrário, alterou-se profundamente desde os tempos em que uma corda numa polia fazia atuar uma válvula de pressão ou movia uma barra deslizante através dos contatos do painel de controle. Botões no carro e nos andares, aceleração e desaceleração automáticas e a necessidade de maior velocidade de deslocamento conduziram aos sistemas unificados de controle, capazes de prover serviços mais rápidos com um número mínimo de carros.

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Normalmente, os elevadores são contrabalançados por um contrapeso equivalente ao peso do carro vazio mais cerca de 40% de sua carga máxima. O contrapeso reduz a força necessária para elevar o carro, fornecendo também uma certa desaceleração que serve para auxiliar o controle da velocidade na descida.

Uma das características mais importantes do projeto de um elevador é o sistema de segurança. Em circunstâncias normais, a velocidade é controlada por um regulador, através de chaves que atuam sobre o motor e os circuitos de freio. Quando a velocidade de descida de um carro excede o limite predeterminado, os braços de frenagem (ativados por um cabo conectado a uma unidade reguladora na máquina de enrolamento) são postos em contato com os trilhos de orientação, retardando o movimento de maneira segura, até parar o carro. Além disso, em todos os poços de elevador existe um conjunto de amortecedores hidráulicos ou de molas para reduzir os efeitos de uma eventual queda.

Alguns elevadores modernos são equipados com dispositivos sensíveis ao peso do carro, que o impedem de atender chamadas quando já está com sua lotação máxima. Outro importante equipamento de segurança é o sistema de travamento das portas, que impede o movimento do carro até que elas se fechem completamente.

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Ascensorista proporciona segurança no elevadorAscensorista garante correta utilização do elevador

Os elevadores estão cada vez mais modernos e com funções facilitadas para que qualquer usuário possa acioná-los. No entanto, sempre haverá situações onde a figura do ascensorista é indispensável.

.Não dá para negar. A figura do ascensorista é cada vez mais rara nos prédios modernos, onde os elevadores de última geração facilitam ao máximo as operações para que qualquer usuário possa acioná-lo. No entanto, há situações em que essa profissão continua sendo indispensável e muito valorizada. Locais com grande fluxo de público e com equipamentos mais antigos não abrem mão de quem se responsabilize pelo elevador, garantindo a correta operação e a segurança de todos. Cabe ao ascensorista controlar, por meio de comandos, abertura e fechamento de portas, assim como movimentos de deslocamentos dos elevadores.

Isso numa visão mais simples. "O ascensorista é, na realidade, um relações públicas do condomínio, ou seja, a primeira impressão de um visitante em um prédio comercial é a recepção ou portaria, e logo após o profissional que pilota o elevador", define Edison Artur da Silva Feijó, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios, Residenciais, Comerciais e Similares, Zeladores, Porteiros, Cabineiros, Vigias, Faxineiros, Serventes e Outros do Estado

Características do profissional

Por isso, características como iniciativa e capacidade de comunicação são fundamentais para o desempenho da atividade. "É preciso transportar os condôminos ou visitantes de maneira segura e cordial aos seus destinos"Quem ocupa o cargo também deve ter atenção especial com a segurança dos ocupantes. "A maior preocupação são com os possíveis acidentes, principalmente com crianças que são mais desatentas. O controle de portas e dos prazos de manutenção preventiva são situações que exigem máximo cuidado",

Também é importante que o ascensorista tenha um conhecimento básico de localização dos profissionais ou moradores do prédio para melhor orientar os visitantes. "O ascensorista precisa ter conhecimento técnico na operação de elevadores, estar atento ao limite de carga, jamais exceder as especificações técnicas do fabricante, tampouco tentar burlar o comando de excesso de carga"

De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações

Opera elevadores em empresas, repartições públicas, edifícios comerciais e outros locais de atendimento público, acionando os dispositivos de comando e obedecendo à escala de alternância de andares, ao limite de lotação e carga e a outras instruções, para conduzir passageiros e cargas aos locais solicitados ou determinados;

Verifica o funcionamento do elevador, examinando os equipamentos, para localizar defeitos e evitar acidentes;Controla a quantidade de peso das pessoas e mercadorias a transportar, baseando-se nas informações legais quanto à lotação e tonelagem máxima permitidas, para garantir a segurança dos passageiros e cargas; registra o andar solicitado pelo passageiro, pressionando os botões do painel de controle, para possibilitar a parada do elevador no andar correspondente;

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Opera o elevador ligando-o e desligando-o através de dispositivos automáticos e/ou manuais e fazendo-o parar nos andares solicitados, para conduzir passageiros e cargas aos locais determinados;Zela pelo bom funcionamento e limpeza interna do elevador, constatando e comunicando avarias e outras anormalidades, para conservá-lo em condições de segurança e asseio;

Pode coibir o uso de cigarros na cabine do elevador, para evitar conseqüências desagradáveis;

Pode abrir manualmente a porta do elevador em casos de emergência por defeitos do automático ou falta de energia elétrica, para possibilitar a saída dos passageiros;Pode prestar informações ao público sobre a localização de pessoas ou dependências e serviços.

Atividades de Revisão :

1. De acordo com a Classificação Brasileira de Profissões quais as atividades do Ascensorista?

2. Qual a função do ascensorista ?

3. Por que este profissional é considerado o relações publicas da empresa?

4. Quando o texto diz que o ascensorista deve conhecer as localizações de todas as salas e pessoas , explique por que isso deve acontecer?

5. Quais as principais características que um ascensorista deve ter?

6. Quando foi criado o elevador ?

7. Quem foi E.G.Otis?

8. Como estão equipados alguns elevadores modernos ?

9. Como é contrabalenceado o peso do elevador ?

10. Por que é importante conhecer o funcionamento do elevador?

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Conhecendo o elevador

.1. Painel de Comando

Controla todas as funções do elevador

2. Máquina de TraçãoResponsável por tracionar a cabina

3. Limitador de VelocidadeSistema de segurança que controla a velocidade e

interrompe o funcionamento do elevador quando acionado

4. CabinaResponsável por transportar pessoas e objetos

5. GuiasResponsáveis por conduzir o movimento de subida

e descida

6. Freio de SegurançaParalisa o elevador quando o limitador de

velocidade é acionado

7. Porta de PavimentoAbre apenas com a chegada do elevador no

pavimento solicitado

8. Pára-choquesServem para proteção de limite de percurso do elevador

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Segurança e eficiência máxima no uso do elevador.

Chame o elevador

apenas uma vez e

aguarde calmamente.

Antes de entrar, verifique sea cabina está no pavimento.

Se houver algum problema,pressione o botão de alarme

e aguarde calmamenteo socorro.

Jamais permita que crianças usem o elevador sozinhas

Cuidados

• Nunca segure a porta do elevador

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Não interrompa o fechamento daporta com a mão. Chame o elevadorna botoeira de pavimento e aguarde asua chegada;

Não “segure” a porta do elevador pormais tempo que o necessário para oembarque e desembarque, além de nãoser justo com outros usuários, esta atitudepode danificar o equipamento;

Cuidado com objetos muito finos quepodem não ser detectados pelos sistemasde segurança das portas como coleirasde cães e bengalas;

Não apresse o fechamento das portas,empurrando-as ou puxando-as, istopode danificar o equipamento;As portas não devem ser usadas comoapoio de pessoas ou objetos;

Atenção no transportar carrinhosde compras, uma batida na porta podedanificar o equipamento.

Os elevadores possuem dois tipos de portas:as portas de abertura simultânea e as portasde eixo vertical (veja figuras ao lado).

Os elevadores dispõem de equipamentosmecânicos e eletrônicos que impedem o seufechamento durante a entrada e saída deporta com a mão. Chame o elevadorna botoeira de pavimento e aguarde asua chegada;

Não “segure” a porta do elevador pormais tempo que o necessário para oembarque e desembarque, além de nãoser justo com outros usuários, esta atitudepode danificar o equipamento;

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• Respeite o limite de carga

• Não fume

Segurança ao entrar e sair do elevador.As portas dos elevadores dispõem de acessórios de segurança que impedem seu fechamento naentrada e saída de pessoas.Entretanto, há alguns cuidados necessários a seguir para garantir a sua segurança:

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Termos em elevadores

Como em qualquer indústria, vários termos usados têm significado específico e são um meio de comunicação entre profissionais. O glossário seguinte é uma compilação de muitos termos e definições peculiares à indústria de elevadores e escadas rolantes, ou que têm um significado específico quando relacionados com transporte vertical.

As definições e descrições dadas no “Glossário” foram obtidas de muitas fontes e são inclusas somente para propósitos descritivos. Podem ser termos não aceitos legalmente. Normas de elevadores locais e a NBR 5666 - Terminologia de Elevadores, da ABNT, devem ser consultadas para as definições “oficiais”.

ALARME:

Sinal destinado a chamar a atenção em caso de emergência.

ALARME, BOTÃO:

Uma campainha elétrica localizada dentro ou fora da caixa do elevador e deve ser audível para o pessoal de operação do edifício; é conectada a um botão de pressão na botoeira de operação do carro, dentro da cabina, e está disponível para os passageiros pedirem socorro em emergências. Uma segunda campainha operada por bateria está localizada no próprio carro, como retorno sonoro ou para uso durante uma possível falha de energia.

ALARME , CHAMADA:

Um alarme ou campainha dentro do carro, acionado por um botão de pavimento para dar um sinal audível, chamando o carro para outro pavimento.

ALARME, PORTA ABERTA:

O mesmo que “Alarme, Chamada”, exceto que sinaliza que uma porta de operação manual está aberta, e impede a operação do elevador.

AMORTECEDOR:

Um dispositivo localizado no fundo da caixa de elevador, projetado para parar um carro ou contrapeso além de seu limite normal de viagem na descida, ao absorver e dissipar a energia cinética do carro ou

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AMORTECEDOR A ÓLEO:

Um amortecedor que usa óleo como um• meio que absorve e dissipa a energia cinética de um carro ou contrapeso na descida.

AMORTECEDOR DE MOLA:

Um amortecedor que utiliza uma mola para dissipar a energia cinética de um carro ou contrapeso na descida.

ANUNCIADOR:

Um dispositivo elétrico dentro do carro que indica visualmente ao ascensorista, por meio de uma seta ou luz, as chamadas feitas por passageiros esperando no pavimento.

APLICAÇÃO:

A capacidade de carregamento de carga, velocidade de operação e outros dados técnicos que definem as capacidades operacionais de um elevador, escada rolante, monta-carga etc.

ARMAÇÃO DO CARRO:

A armação suporte na qual estão presos a plataforma do carro, os conjuntos de sapatas superiores e inferiores, o freio de segurança do carro e os cabos de sustentação ou polías, ou pistão em um acoplamento direto.

ASCENSOR OU ELEVADOR:

Aparelho estacionário provido de cabina que se move aproximadamente na vertical entre guias, servindo a níveis distintos e destinado ao transporte de pessoas e carga.

ASCENSORISTA:

Pessoa habilitada a manejar elevadores

BALAUSTRADA:

Numa escada rolante, é o conjunto de painéis, extensão, corrimão etc., que constituem as laterais da unidade, através das quais os passageiros andam. Os painéis podem ser de metal ou vidro.

BANDEIRA:

Uma folha ou folhas usadas para fechar a abertura da armação de entrada da caixa, acima das folhas de portas de pavimento.

BARRA DE REVERSÃO:

Um membro vertical em forma de barra instalado na face de uma porta de elevador automática e de altura aproximada à da porta. A barra de reversão é montada na porta com articulações que permitem movimento. Quando as portas estão fechando, se elas são tocadas por um passageiro

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ou sofrem obstrução, a barra é movida e um interruptor é acionado. O circuito de controle, então, parará o fechamento da porta e fará a sua reabertura.

BARRA ELETRÔNICA:

Montado em uma porta automática de elevador, o dispositivo, ao “sentir” a presença de pessoas ou objetos obstruindo a abertura durante o fechamento, causa a parada e a reabertura das portas. É um tipo de dispositivo protetor de porta.

BARRA DE SEGURANÇA:

Elemento solidário à porta da cabina, em sua parte frontal destinado a reverter sua movimentação quando obstada.

BOTÃO (CHAVE) DE EMERGÊNCIA:

Dispositivo de acionamento manual destinado a paralisar o carro e mantê-lo parado.

BOTÃO DE PARADA DE EMERGÊNCIA:

Um dispositivo localizado dentro do carro que, ao ser operado manualmente, provoca a parada do elevador através da remoção da alimentação do motor da máquina de tração e aplicãção do freio em um elevador elétrico. Ou ao acionar as válvulas eletrieamente e/ou motor da bomba, no caso de um elevador hidráulico.

BOTÃO LUMINOSO:

Um botão de chamada cuja lente ou anel transparente ilumina para mostrar que o botão foi acionado para registrar uma chamada no carro ou no pavimento.

BOTOEIRA DE OPERAÇÃO DO CARRO:

A montagem de botões, luzes, interruptores etc., instalados dentro do carro do elevador para uso dos passageiros e / ou ascensorista, para registrar o destino de passageiros e a operação dos sistemas de segu rança.

CABO DE COMANDO:

Uma quantidade de cabos flexíveis e encapsulados, tendo uma ponta presa na parte inferior da caixa: a outra ponta é ancorada na caixa e conduzida à casa de máquinas, interligando os equipamentos do carro botôes, luzes, interruptores, operador de porta etc.) ao equipamento de controle na casa de máquinas. Os cabos de comando podem conter cabos blindados, coaxiais e, possivelmente, fibras óticas.

CABINA:

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Recinto fechado por paredes, teto e piso, montados sobre plataforma, destinado ao transporte de pessoas e/ou carga.

CAIXA:

Recinto formado por paredes verticais, fundo de poço e teto, onde se movimentam o carro e o contrapeso se houver.

CAIXA DO ELEVADOR OU MONTA-CARGA:

Um passadiço para o percurso de um ou mais elevadores ou monta-carga. Inclui o fundo da caixa e termina no teto.

CONTATO ELÉTRICO DA PORTA DO CARRO:

Um dispositivo elétrico cuja função é impedir a operação da máquina de tração através de sua operação normal, desde que a porta esteja na posição fechada.

CASA DE MAQUINAS:

A porção de um edifício dedicada exclusivamente para abrigar partes de controle e acionamento de um elevador ou monta-carga, tais como, máquina, painel de controle, painel seletor, moto-gerador etc. Geralmente localizada na parte superior do edifício, acima da caixa, mas também pode ser localizada embaixo ou ao lado.

CASA DE POLIAS:

Recinto localizado acima do teto da caixa, destinado à instalação de polias e outros dispositivos.

CAPACIDADE DE MANOBRA:

O número de pessoas em um ou grupo de elevadores, atendidas no movimento de subida e descida, em um dado período de tempo, que normalmente é de 5 minutos.

CARGA ÚTIL:

A carga de projeto e instalação de elevador, monta-carga ou escada rolante, a ser levantada à velocidade nominal.

CARRO DO ELEVADOR:

A unidade de carregamento, incluindo sua plataforma, armação, paredes ou fechamento e a porta do carro.

CAPACIDADE:

Carga ou lotação máxima, especificada para o elevador.

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CONTRAPESO:

Uma estrutura com armação de aço contendo pesos de ferro fundido, barras de aço ou cimento, que percorre verticalmente uma caixa de elevador, dentro de guias próprias, e contrabalança o peso do carro e um percentuaL da capacidade de carga.

CONTROLE:

Um dispositivo ou grupo de dispositivos que serve para controlar, de maneira predeterminada, os aparatos nos quais estão conectados.

CONTROLE DO ELEVADOR:

O sistema elétrico que dirige os principais movimentos, ou seja, partir e acelerar o elevador, manter a velocidade estabelecida, iniciar e controlar a desaceleração, nivelamento e parada. Os sistemas de controle usuais são o gerador com controle de campo, utilizando um moto-gerador para converter a linha ar para (dc é a principal alimentação para grandes máquinas de tração), e vários tipos de acionamentos diretos em linha convertem ar para dc por meios de semicondutores de estado sólido, tais como SCR’s. Freqüência variável ar, utilizando máquinas de tração ar, é outra forma de acionamento direto.

CONTROLE REOSTÁTICO:

É um sistema de controle de velocidade realizado pela variação da resistência e / ou reatância no circuito de armadura e / ou campo do motor ar de uma máquina de tração.

COMANDO:

Sistema que condiciona o funcionamento do elevador às características do serviço a que for destinado.

COMANDO MANUAL:

Comando em que as operações de partida e parada do carro são feitas exclusivamente por pessoa habilitada, acionando os dispositivos instalados na cabina.

COMANDO AUTOMÁTICO:

Comando que processa a partida do carro e a parada automática nos pavimentos; atendendo às ordens emitidas da cabina e/ou às chamadas dos pavimentos.

CURSORES DO CARRO OU CONTRAPESO:

Dispositivo preso à armação do carro e contrapeso, na parte superior e inferior, que os mantém localizados adequadamente com relação às guias. Cursores de deslizamento simplesmente escorregam junto às faces da guia; a corrediça de deslizamento pode ser de metal, exigindo que as guias sejam lubrificadas, ou pode ser material plástico, que é autolubrificante. Cursores de rolos consistem de rodas de borracha ou plástico montadas sob molas, que rodam na frente e dos lados das faces das guias. Cursores de rolos não requerem lubrificação das guias.

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DIAGRAMA ESQUEMATICO:

Um desenho apresentando o circuito de operação elétrica, controle de velocidade e sinais de um elevador, escada rolante ou monta-carga etc. Um diagrama “completo” mostra todas as ligações e componentes para operar o equipamento, enquanto que um diagrama de “campo’ indica ao instalador, no local de trabalho, como conectar a fiação de vários componentes fornecidos durante a instalação.

DISPOSITIVO DE PARADA:

Um ou mais dispositivos normais para retardar e parar um elevador ou monta-carga automaticamente num elevador extremo ou próximo, independentemente dos dispositivos de operação.

DISPOSITIVO DE PARADA FINAL:

Um dispositivo que, automaticamente, causa a remoção da energia do motor de um elevador elétrico ou monta-carga e freio, ou de um elevador hidráulico, após o carro ter passado por um terminal extremo, independentemente do funcionamento do dispositivo de parada normal

ELEVADOR RESIDENCIAL:

Um elevador elétrico de passageiros instalado numa residência privada e que tem uma carga útil não excedendo 320 kg, uma velocidade nominal menor que 0,20m/s, uma área dentro da cabina menor que 1,15m e uma altura não maior que 15 m, conforme norma A17.1.

ELEVADOR DE CADEIRA PARA ESCADA:

Um elevador de passageiro instalado sobre uma escada numa residência privada,para levantar e abaixar pessoas de um andar para outro. Veja norma A 17.1 para as limitações.

EQUIPAMENTO À PROVA DE EXPLOSÃO:

Equipamento construído especialmente onde os dispositivos elétricos são selados adequadamente, para minimizar a possibilidade de explosão provocada por faíscas ou arcos. Normalmente é empregado em edifícios situados em usina catalisadora de fluidos.

ESCADA ROLANTE:

Escada de movimento contínuo, movida eletricamente, inclinada e usada para subir ou descer passageiros.

ESTADO SÓLIDO -ACIONAMENTO DO MOTOR

A utilização de componentes elétricos estáticos, tais como SCR’s e controles programáveis, no sistema de controle de movimento de um elevador.

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ESTADO SÓLIDO - LÓGICA:

A utilização de componentes elétricos estáticos, microprocesadores. controles programáveis ou circuitos integrados para controlar o sistema de operação de um ou grupo de elevadores.

ESTEIRA ROLANTE:

Um transportador de movimento contínuo para carregar passageiros. sobre o qual os passageiros permanecem ou caminham, e no qual a superfície continua paralela àsua direção de movimento e é ininterrupto.

ESTRUTURA SUPERIOR:

Todos os membros estruturais, plataformas etc., no topo da caixa, suportando o maquinário do elevador, polias e equipamento.

EXCITADOR:

Unidade geralmente conectada ao motor-gerador e que fornece tensão para o funcionamento de circuitos de um armário de comando.

EXTENSÃO DA BALAUSTRADA:

A ponta curva da escada rolante ou esteira rolante, onde os corrimãos fazem a volta.

FECHADOR DE PORTA:

Um dispositivo mecânico que fecha uma porta de pavimento ou de carro por meio de molas ou gravidade.

FECHAMENTO DA CAIXA DO ELEVADOR:

A estrutura sólida, consistindo de paredes verticais ou divisórias, que isolam a caixa de todas as outras partes do edifício ou de caixas adjacentes, e na qual o conjunto de portas e o elevador são instalados.

FECHO ELETROMECÂNICO:

Dispositivo que abre e fecha circuitos elétricos e , simultaneamente, trava a porta antes do carro se movimentar.

FOLGA INFERIOR DO CARRO:

A distância livre vertical do fundo da caixa do elevador até a parte mais baixa de estruturas, equipamento ou dispositivo instalado debaixo da plataforma do carro, exceto sapatas ou rolos de guias, garras do freio de segurança e protetores de plataforma, quando o carro se encontra sobre amortecedores totalmente comprimidos.

FOLGA SUPERIOR DO CARRO:

A menor distância entre o cabeçote (topo do carro) e a parte mais próxima da estrutura superior ou qualquer outra obstrução, quando o carro está nivelado com pavimento extremo superior.

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FREIO:

Uma parte integral de uma máquina de tração de elevador, monta-carga ou escada rolante, que opera para parar a unidade e/ou manter o peso da carga numa posição fixa.

FREIO DE SEGURANÇA:

Dispositivo de segurança fixado na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-los de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado.

FUNDO DA CAIXA:

A porção de uma caixa de elevador, estendendo-se do nível do pavimento inferior até o piso do fundo da caixa.

GERADOR COM CONTROLE DE CAMPO:

É um sistema de controle de velocidade realizado pelo uso de um gerador acionado por um motor, para cada elevador ou monta-carga, no qual a tensão aplicada ao motor da máquina de tração é ajustada e a velocidade variada pela alteração da intensidade e direção do gerador de campo. Geralmente, o motor é ac e o gerador pro-duz corrente dc.

GUIA:

Seção de aço laminado ou outro formato, especialmente projetada para ser fixada verticalmente na estrutura da caixa e usada para guiar o carro ou contrapeso em sua viagem vertical; também usada durante a aplicação do freio de segurança para parar o carro (em alguns, o contrapeso também), no caso de descer a uma velocidade excessiva. (Veja «Freio de segurança).

Numa condição anormal em que o carro ou contrapeso desça acima de uma velocidade predeterminada, deve causar uma interação entre o limitador de velocidade. e o cabo acione o freio de segurança para entrar em contato com a guia e dar ao carro ou contrapeso uma parada controlada.

INDICADORES:

Pequenos mostradores mecânicos ou elétricos montados junto aos botões de pavimento, que indicam a posição do carro dentro da caixa de elevadores. Estes são os primeiros modelos, enquanto elevadores modernos usam indicadores eletrônicos digitais.

INDICADOR DE DIREÇAO DO CARRO:

Um sinal auxiliar instalado no carro, que indica a direção em que o carro está viajando e pode sinalizar a chegada do carro quando as portas estão abrindo.

INDICADOR DE PASSAGEIROS EM ESPERA:

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Um indicador centralizado que mostra quais são os pavimentos e as direções de chamadas registradas e não atendidas.

INDICADOR DE POSIÇÃO:

Um dispositivo que indica, normalmente por números iluminados ou um tipo digital, a posição do carro do elevador dentro da caixa. E chamado de indicador de posição de pavimento quando é colocado num pavimento. ou de indicador de posição do carro quando colocado no carro. Também pode ser encontrado num painel indica-dor

no saguão. ou pode ser parte de um monitor de TV numa central de controle ou casa de máquinas.

INTERRUPTOR:

Um dispositivo usado para completar ou interromper um circuito elétrico.

Interruptor magnético (relé ou contatorl —operado através de um esforço magnético de uma bobina, que faz a operação do interruptor (encontrado em profusão em comandos e painéis de controles)

Interruptor mecânico — pode ser operado manualmente. como um interruptor de luz, ou operado por outro mecanismo, como uma rampa. Existem muitos tipos de interruptores mecânicos em elevadores, por exemplo:

- interruptores de parada

- interruptores limites

- interruptores de porta

- interruptores de nivelamento

- interruptores do limitador

-etc.

Interruptores de proximidade — opera pela influência de uma proximidade magnética, interrupção de um feixe de luz, alteração de capacitância etc.

Entradas e saídas (1/O) — pode ser usado como uma interface entre um interruptor mecânico e dispositivos de estado sólido, para isolar uma corrente elétrica de outra.

INTERRUPTOR DE AFROUXAMENTO DOS CABOS:

Um dispositivo que, automaticamente, faz com que seja removida a energia elétrica do motor da máquina de acionamento e do freio do elevador, quando os cabos de sustentação de uma máquina a tambor de enrolamento se afrouxa.

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INTERRUPTOR DE OPERAÇÃO DO CARRO:

Operação na qual o movimento e direção de viagem do carro está diretamente e somente sob o controle do operador, por meio de um interruptor operado manualmente, normalmente em conjunto com um anunciador.

INTERRUPTOR NÃO-PÁRA:

Um interruptor localizado dentro do carro do elevador e operado por um ascensorista, e que. ao ser operado, impede o elevador de fazer paradas em resposta às chamadas registradas de pavimento; usado quando o carro está lotado ou quando houver outra razão para não atender a chamadas de pavimento.

INTERRUPTORES LIMITES:

Um dispositivo elétrico projetado para limitar o percurso do elevador dentro de uma caixa. Os limites “finais” estão nos extremos do percurso. antes que os pára-choques sejam encontrados, e os limites de “direção” normalmente estão acima e abaixo dos pavimentos extremos para assegurar a reversão de sentido. Limites, também, são providos nas portas dos carros, nos extremos de viagem.

INTERRUPTOR DA PLACA-PENTE:

Um dispositivo eletromecânico que, ao ser acionado pelo movimento vertical da placa-pente. interromperá o circuito de alimentação de uma escada rolante. É empregado como dispositivo de segurança.

INTERTRAVAMENTO DA PORTA DE PAVIMENTO:

Um mecanismo de travamento aplicado nas portas de pavimento dos elevadores e projetado para que as portas estejam trancadas, antes que um contato elétrico seja feito. Ele é usado para:

1. Impedir eletricamente a operação normal da máquina de tração, a menos que a porta esteja na posição fechada e trancada; e

2. Impedir a abertura da porta de pavimento pelo lado do pavimento, a menos que o carro esteja dentro da zona do pavimento e esteja parado, ou começando a parar.

INTERVALO:

O resultado calculado da média do tempo de viagem de ida-e-volta de um elevador num grupo de elevadores, dividido pelo número de elevadores disponíveis naquele grupo. O intervalo realmente experimentado é um valor dinâmico, isto é, alterado constantemente, e é visto como uma situação média ou a capacidade de um grupo de elevadores atender a um número de pessoas num período de tempo, normalmente 5 minutos. Existem duas considerações quanto ao intervalo: uma é o Inter valo de carregamento (despacho) , isto é, o tempo entre as saídas de elevadores deixando um terminal principal, que pode ser uma função de um sistema projetado para operar

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elevadores, e a segunda, intervalo de operação, que é o tempo médio entre os elevadores passando num andar superior que é, freqüentemente, uma função da resposta do sistema de operação para tráfego.

LANTERNA DO PAVIMENTO:

Um dispositivo sinalizador montado nos pavimentos dos elevadores, acima ou próximo à entrada do elevador, que indica a um passageiro em espera, através de uma indicação luminosa e sinal audível, que o carro está chegando e sua direção de viagem ao deixar o pavimento.

LAYOUT:

Um desenho aplicado a uma instalação específica, detalhando tamanho e disposição de equipamentos, com ênfase particular em sua interação com o edifício e mostrando o serviço a ser realizado por cada parte envolvida, requisitos de normas etc. Serve como um guia para o construtor e para o mecânico do elevador.

LIMITADOR DE VELOCIDADE:

Um dispositivo de segurança para sobre-velocidade, localizado na casa de máquinas ou na parte mais alta da caixa, e acionado por uma polia friccionada por um cabo tensionado por uma polia no fundo da caixa, e que está preso adequadamente ao carro ou contrapeso. (Pode também estar localizado no fundo da caixa).

LIMITADOR DE PERCURSO:

Aparelho destinado a parar, automaticamente, o carro nas paradas extremas, independente de comando.

LIMITADOR FINAL:

Aparelho destinado a cortar a corrente de alimentação do motor da máquina, quando ultrapassar as paradas extremas depois de operados os limitadores de velocidade.

LUZ DE EMERGÊNCIA:

A unidade que provê alimentação de emergência para iluminar o elevador, no caso de falta de energia. normalmente através de bateria protegida sobre o carro. A alimentação de emergência é ligada imediatamente, enquanto que a força de reserva depende da partida total do gerador

MÁQUINA:

Conjunto destinado a movimentar o carro, constituído principalmente de motor, polia de tração (ou tambor) e freio.

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MÁQUINA DE ACIONAMENTO:

A unidade de potência que aplica a força necessária para levantar e abaixar um elevador ou monta-cargas, ou para acionar uma escada rolante, um elevador inclinado ou esteira rolante.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO POR CORREIA:

Uma máquina de acionamento indireto, tendo uma correia isolada ou múltipla como meio de acoplamento a uma fonte de rotação.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO POR CORRENTE:

Uma máquina de acionamento indireto, tendo uma corrente como meio de acoplamento a uma fonte de rotação.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO DIRETO:

Uma máquina de tração elétrica, na qual o motor está diretamente acoplado meca-nicamente para a Porta de acionamento, tambor ou eixo, sem o uso de corretas ou correntes, com ou sem engrenagens intermediárias.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO DE AÇÃO DIRETA:

Uma máquina na qual a energia é aplicada através de um êmbolo ou pistão fixado diretamente à armação do carro ou plataforma, e que opera dentro de um cilindro sob pressão hidráulica. Ela inclui o cilindro e o êmbolo ou pistão.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO ELÉTRICO:

Uma máquina na qual a energia é aplicada através de um motor elétrico. Inclui o motor, freio e polia de acionamento ou tambor, junto com seus acoplamentos, engrenagem, correia ou corrente, se houver.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO:

Uma máquina na qual a energia é aplicada por meio de um líquido sob pressão dentro de um cilindro equipado com um êmbolo ou pistão.

MÁQUINA DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO A CABO:

Uma máquina na qual a energia é aplicada através de um pistão ou êmbolo, conectado ao carro com cabos de aço, que opera sob pressão hidráulica. Ela inclui o cilindro, o pistão ou êmbolo e polias, se houver, e suas guias.

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MÁQUINA DE ACIONAMENTO LINEAR:

Um meio de acionamento no qual um motor linear é usado para acionar um componente da máquina montado independentemente ou como parte da estrutura da caixa do elevador.

MÁQUINA DE FUSO:

Uma máquina de acionamento elétrico, cujo motor levanta e abaixa um fuso vertical através de uma rosca, com ou sem engrenagem, na qual a ponta superior do fuso é acoplada diretamente ao fundo ou ao lado da armação do carro ou plataforma. A máquina pode ser do tipo acionamento direto ou indireto.

MÁQUINA DE TAMBOR DE ENROLAMENTO:

Uma máquina de acionamento com engrenagem na qual a energia do motor é transmitida para o tambor que recebe os cabos de suspensão.

MÁQUINA DE TRAÇÃO:

Uma máquina na qual o movimento do carro é obtido através do atrito entre os cabos e a polia de tração.

MÁQUINA DE TRAÇÃO COM ENGRENAGEM:

Uma máquina com tração acionada através de engrenagem, utilizando um redutor de velocidade com sem-fim e coroa, entre o motor, freio e polia.

MÁQUINA DE TRAÇÃO SEM ENGRENAGEM:

Uma máquina de tração sem engrenagens intermediárias, que tem a polia de tração e o tambor do freio montados diretamente no eixo de armadura do motor.

MONTA-CARGA:

Um mecanismo de levantamento e abaixamento equipado com um carro que move verticalmente em guias, usado exclusiva-mente para carregar materiais, onde a área do piso não excede 1m2, a altura interna é1,2 m quando não possuir prateleiras, e a capacidade não excede 225 kg.

MOTO-GERADOR, CONJUNTO:

Uma peça do maquinário elétrico, convertendo a alimentação de corrente alternada que chega para corrente contínua, para o motor de acionamento de um elevador com gerador com controle de campo, e que provê corrente elétrica para o controle da partida, aceleração, viagem. desaceleração e nivelamento do elevador. (Veja “Gerador com controle de campo”).

N1VELAMENTO:

O sistema através do qual a soleira de um elevador é nivelada automaticamente com o piso do pavimento a cada parada, facilitando a entrada e saída de passageiros. Pode ser ditado por um seletor (veja definição) ou por um

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dispositivo elétrico dentro da caixa. O termo nivelamento também é usado para descrever a ação do elevador em se aproximar e parar no pavimento.

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA:

Operação na qual a partida do carro do elevador é efetuada em resposta à atuação momentânea dos dispositivos de operação no pavimento e/ou dentro do carro identificado com os pavimentos, e/ou em resposta a mecanismo de partida automático, e na qual o carro pára automaticamente nos pavimentos.

OPERAÇÃO COLETIVA:

Um sistema de operação de elevador no qual as chamadas do carro e do pavimento são retidas e o elevador atenderá às chamadas para subir somente no sentido de subida, e atenderá às chamadas de descida somente no sentido de descida, bem como qualquer chamada do carro, ao chegar naquele pavimento. Coletivo é a base da maioria dos sistemas de operação automática de elevadores. Variações da operação coletiva” são as que seguem:

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA COLETIVA NÃO SELETIVA:

Operação automática por meio de um botão dentro do carro para cada pavimento servido, e um botão em cada pavimento, na qual todas as chamadas registradas pela atuação momentânea dos botões do carro e do pavimento e as paradas correspondentes, são feitas independentemente do número e da seqüência de botões acionados. Com este tipo de operação, o carro pára em todos os pavimentos para os quais os botões foram acionados, fazendo as paradas na ordem em que os pavimentos são alcançados, após a atuação dos botões, mas independentemente de sua direção de viagem. Esta operação raramente é fornecida.

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA COLETIVA SELETIVA:

Operação automática por meio de um botão dentro do carro para cada pavimento servido, e por botões de subida e descida em cada pavimento individual, na qual todas as chamadas são registradas pela atuação momentânea dos botões de pavimento e as paradas correspondentes são feitas na ordem em que os pavimentos são alcançados em cada direção de viagem. Com este tipo de operação, todas as chamadas de pavimento de subida são atendidas quando o carro está subindo, e todas as de descida, quando o carro está descendo. Uma variação é coletivo na descida, na qual somente botões de pavimento de descida são providos em pavimentos superiores — normalmente utilizado em apartamentos residenciais.

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA EM GRUPO:

Operação automática de dois ou mais elevadores que estão associados. A operação dos carros é coordenada por um sistema de controle supervisor, incluindo um despacho automático, por meio do qual carros selecionados em

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determinados pontos de despacho automaticamente fecham as portas e procedem suas viagens de maneira ordenada.

Para operar dois ou mais elevadores como um time, um sistema de operação em grupo é empregado e dirige a ação de cada elevador para tentar mantê-los separados e de tal forma que não mais que um elevador atenda a uma chamada de pavimento numa determinada direção. Várias estratégias são usadas e podem consistir de despacho de elevadores para distanciá-los de um pavimento principal, a disposição dos elevadores para estacioná-los em várias posições através do percurso dos elevadores e calcular qual elevador está na melhor posição para responder a chamadas de pavimento, para otimizar e equalizar respostas. Algumas versões de sistemas de operação automática em grupo partem o carro automaticamente para “passear” à procura de chamadas de pavimento, quando não há chamada registrada, enquanto outros sistemas não movem elevadores até uma chamada registrar uma “demanda”.

OPERAÇÃO AUTOMÁTICA ISOLADA:

Operação automática por meio de um botão dentro do carro para cada pavimento servido, e um botão em cada pavimento , disposto de forma que, se qualquer botão do carro ou de pavimento tiver sido acionado, o acionamento de qualquer outro botão de operação do carro e do pavimento não terá efeito na operação do carro, até que a resposta para o primeiro botão tenha sido completa. Normalmente usado com uma sinalização “em uso” localizada em botões de pavimento.

OPERAÇÃO POR PRESSÃO CONSTANTE:

Operação por meio de botões ou interruptores dentro do carro e nos pavimentos, na qual um deles pode ser usado para controlar o movimento do carro enquanto este botão ou interruptor estiver mantido acionado manualmente.

OPERAÇÃO DO ELEVADOR:

O sistema lógico que dirige o elevador para realizar funções específicas. O sistema de operação diz ao elevador quando partir ou parar, abrir ou fechar as portas. subir, descer ou estacionar. Entradas para o sistema de operação são as chamadas de pavimento e do carro, a carga do elevador, atrasos durante a transferência de passageiros, mau funcionamento e interferência. (Veja “Controle do elevador”).

OPERADOR:

Veja “Porta do carro ou pavimento”.

PAINEL DE RELÉS:

Uma quantidade de interruptores eletromagnéticos, relés ou painéis, constituindo um painel, usualmente montado na casa de máquinas para receber e registrar todas as chamadas feitas pelos passagetros por meio de botões do carro e pavimento. Também podem ser dispositivos de estado sólido.

PAINEL VISOR:

Uma inserção numa porta de elevador, consistindo de uma peça de vidro de segurança, de tamanho limitado por norma, numa moldura adequada, com altura ao nível dos olhos. Permite que pessoas em espera nos pavimentos vejam quando o carro está naquele andar, ou pessoas dentro do carro vejam o andar em que o carro está parado.

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PAINEL DE COMANDO :

Conjunto de elementos que comanda a partida, parada, sentido de movimento, velocidade, aceleração e retardamento do carro e outras funções correlatas.

PAVIMENTO:

A porção de um piso, sacada ou plataforma usada para receber e descarregar passageiros ou carga.

PERCURSO:

A distância vertical entre o fundo e o topo dos pavimentos extremos de um elevador, monta-carga ou escada rolante.

PISO (ESCADA ROLANTE):

A superfície horizontal dos degraus, na qual os passageiros viajam.

PISTÃO:

Num elevador hidráulico, a parte que empurra o carro para cima ou contém sua descida; o pistão se move dentro do cilindro por meio de pressão hidráulica. (Veja Elevadores Hidráulicos).

PLACA-PISO:

A placa removível em cada extremo de uma escada rolante, que cobre o mecanismo e serve como pavimento. Também serve para suportar a placa-pente. Sua remoção permite o acesso do pessoal de manutenção a partes do equipamento.

PLACA-PENTE:

A placa dentada em cada extremo da escada rolante, de onde o degrau emerge em uma ponta, e desaparece em outra; a placa-pente constitui a beira da placa-piso,próxima aos degraus. A ranhura do degrau percorre entre os dentes da placa-pente.

PLATAFORMA DO CARRO:

A estrutura que forma o piso do carro e suporta diretamente a carga.

POLIA:

Uma polia com uma ou múltiplas ranhuras para os vários sistemas de efeitos, como segue:

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Porta de tração (acionamento) — uma parte da máquina do elevador por onde passam os cabos de sustentação do carro e do contrapeso. O atrito entre a Porta e os cabos permite a tração.

Porta de desvio: — altera a direção dos cabos de sustentação vindos da Porta de acíonamento da máquina.

Porta de compensação: — usada para manter os cabos de compensação tensionados. (Veja “Cabos de compensação”)

Porta superior: — usada para reverter a direção dos cabos em instalações com máquina localizada abaixo do topo da caixa do elevador.

Porta de suspensão ou 2:1: — montada sobre o carro e contrapeso. Usada com efeito 2:1 do elevador.

Porta do limitador: montada sobre o limitador de velocidade para acionar o mecanismo de segurança — usada com Porta de tensão do cabo do limitador, normalmente montada no fundo da caixa.

Porta secundária: — parte do arranjo de efeitos em algumas máquinas sem engrenagem, montadas abaixo da

máquina e servindo para obter laçada dupla de cabos em volta da Porta de acionamento da máquina.

POLIA TENSORA DO LIMITADOR:

Um dispositivo localizado no fundo da caixa, que serve para manter esticado o cabo do limitador.

PORTA DE ABERTURA CENTRAL:

Porta na qual duas folhas são utilizadas e, para abrir, metade da largura da abertura desliza para a direita e a outra metade para a esquerda.

PORTA DE ABERTURA LATERAL:

Porta de uma folha que, ao abrir, desliza para a direita ou esquerda.

PORTA DE DUAS VELOCIDADES:

Ao abrir, uma porta de duas velocidades desliza duas folhas para a direita e duas para a esquerda. A folha interna se move com a metade da velocidade da outra folha. Variações podem incluir uma porta de três velocidades, utilizando três folhas. Dois conjuntos de duas folhas combinadas podem fazer uma porta duas velocidades de abertura central. Estes tipos de portas são usadas onde a largura da caixa é limitada e somente quando a largura é maior do que o possível recomendado para uma porta de abertura central.

PORTA BIPARTIDA:

Uma porta corrediça vertical ou horizontal (abertura central), consistindo de duas ou mais seções, arranjadas de tal forma que as seções ou grupos se abrem a partir da oposta e são interligadas de modo que todas as seções operam simultaneamente.

PORTA PANTOGRÁFICA:

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Um tipo de fechamento do carro ou pavimento, consistindo de madeira ou metal, ou tela, articulada ou fixa. Normalmente é usado em elevadores de carga. (Veja Porta do Carro ou Pavimento).

PORTA DO CARRO OU PAVIMENTO:

A parte móvel do carro ou entrada da caixa, que fecha a abertura, provendo acesso para o carro ou para o pavimento.

PORTA DE EIXO VERTICAL:

Porta que gira em torno de um eixo vertical, como charneira.

POÇO:

Parte da caixa compreendida entre o nível da parada extrema inferior e o fundo da caixa.

PRESSAO DE TRABALHO:

A pressão medida no cilindro de um elevador hidráulico ao levantar o carro e sua carga à velocidade nominal, ou no carregamento classe C2, quando nivelar para cima com máxima carga estática. (Veja a norma de elevadores Ai 7.1 para a definição de carregamento C2).

PROTEÇÃO DE PORTA:

Um sistema de proteção contra portas corrediças durante a entrada e saída de passageiros. Um dispositivo normalmente montado na porta do carro e consiste de uma face móvel que interrompe um circulto elétrico que pára e reverte o fechamento da porta. Proteção adicional pode incluir dispositivos com raios luminosos que, interrompendo-se o feixe refletido, dão um sinal de parada e reversão da porta. Outro semelhante contém uma face detectora, onde um campo eletrostático é criado e, ao ser distorcido pela capacitância do corpo, dará um sinal para parar e reverter a porta. Outros métodos incluem raios infra-vermelho ou detecção.

RAIOS LUMINOSOS:

Um dispositivo montado no painel principal de porta do carro ou painel na entrada do carro, para impedir o fechamento da porta do carro e do pavimento, quando interrompido pela transferência de passageiros. Um ou mais raios luminosos são projetados cruzando a abertura da porta do carro, e interligados de forma a transmitir um sinal de reabertura para o operador de porta, quando um raio é interrompido por um passageiro.

RAMPA RETRÁTIL:

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Um dispositivo motorizado ou operado eletromagneticamente, instalado no carro, usado para destravar o sistema de travamento da porta de pavimento ou intertravamento.

RAMPA MÓVEL:

Dispositivo móvel solidário ao carro destinado a acionar o fecho eletromecânico da porta do pavimento, quando o carro estiver atendendo a uma chamada efetuada.

ROLAMENTO AXIAL:

Um rolamento de esferas localizado na ponta do eixo sem fim de uma máquina com engrenagem, que tem a função de absorver os impulsos laterais gerados pela operação da máquina (veja “Eixo Sem

Fim”).

SELETOR:

Um dispositivo mecânico localizado na casa de máquinas, que reproduz, em miniatura, a viagem do elevador em sua caixa. O dispositivo é acionado do carro por meio de um cabo ou fita de aço, ou outros meios, cuja posição de suas partes em movimento está sempre relacionada à posição do carro dentro da caixa. É capaz de “ler” as chamadas do carro e de pavimento para sinalizar ao controle quando partir, acelerar, retardar, parar ou nivelar o elevador por meio de contatos elétricos. Também determina a direção de viagem do carro, em resposta a chamadas, e opera sinais, tais como indicadores de posição, lanternas de pavimento etc. Alguns seletores incluem as funções de nivelamento final.

SEM-FIM E COROA:

Estes são fechados numa caixa de engrenagens de uma máquina com engrenagem, e servem para reduzir a velocidade do motor para a velocidade necessária para acionar o elevador, monta-carga ou escada rolante.

SERVIÇO de EMERGÊNCIA de INCÊNDIO (SERVIÇO DE BOMBEIROS):

Fase 1 - Chamada de retorno - Um interruptor com chave no saguão que, quando acionado, retorna os carros para o pavimento principal, onde eles estacionam com as portas abertas. A fase 1 também é ativada pelo sinal de um detector de fumaça localizado em pavimentos superiores. Em algumas jurisdições, um detector de fumaça de saguão principal pode enviar os elevadores para um andar alternativo, durante a operação fase 1. Consulte as normas locais para conhecer esta ou outras exigências.

Fase II - Serviço de Incêndio dentro do carro — Um interruptor dentro do carro que permite que o elevador seja operado pelo pessoal de emergência, através dos botões do carro e somente durante uma emergência, como um incêndio.

SERVIÇO HOSPITALAR DE EMERGÊNCIA:

1. Dentro do carro — Veja “Serviço Independente”;

2. Pavimento — Um interruptor, com operação restrita por chave ou cartão, que chama o elevador para o pavimento, normalmente estabelecendo prioridade e retendo-o para permitir a operação do interruptor de serviço de emergência dentro do carro.

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SERVIÇO INDEPENDENTE:

Uma operação especial dentro do carro, quando um carro é removido de operação automática e não responde mais às chamadas do carro ou do pavimento. Responde somente às chamadas registradas na botoeira de operação do carro. Normalmente este serviço é ativado por um interruptor (com chave ou protegido) na botoeira do carro.

SETA DIRECIONAL:

Uma sinalização luminosa, conforme o sentido de direção do carro, normalmente acrescentada ao indicador de posição, para mostrar a direção na qual um elevador está viajando ou viajará.

SINALIZAÇÃO EM USO:

Um sinal luminoso, normalmente na placa de um botão de pavimento, para mostrar que o elevador está em uso. É usado em operação automática isolada.

SUSPENSÃO DA PORTA:

Dispositivo montado no painel do carro e da caixa, suportando a porta e guiando seu movimento. Cada suspensão consiste de um trilho de aço afixado no carro ou entrada da caixa, e rolamentos adequados fixados na porta.

TANQUE:

O reservatório para fluido num elevador hidráulico.

TEMPO DE ESPERA:

O tempo que uma pessoa espera por elevadores, que varia de uma pessoa justamente pegando o elevador (0 segundo) para a máxima espera durante uma dada situação de tráfego. Os tempos de espera estão relacionados a intervalos, onde um certo percentual esperará um tempo abaixo do intervalo (60 a 70 por cento com sistema de operação de elevadores em grupo) e o restante tempos acima do intervalo.

TEMPO DE IDA E VOLTA:

Um tempo médio (em segundos) exigido para um elevador viajar, partindo de um determinado pavimento, liberar e pegar passageiros, e retornar para aquele pavimento. Tempo de ida e volta inclui a operação de portas, tempo de transferência de passageiros em todos os pavimentos, incluindo o pavimento de despacho.

TRINCO OU FECHO MECÂNICO:

Dispositivo destinado a travar a porta do pavimento, permitindo a sua abertura com a presença do carro, ou na ausência deste, por meio de ferramenta especial.

TRELIÇA (ESCADA ROLANTE):

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Uma estrutura com seções de aço, elaborada tipo “ponte”, sustentando unidas as partes de uma escada rolante e servindo para suportar a escada rolante sobre a estrutura do edifício.

TESTES DE SEGURANÇA:

São testes conduzidos periodicamente (quando exigido pela norma de elevadores) para verificar o funcionamento dos dispositivos de segurança.

VELOCIDADE NOMINAL:

Velocidade projetada para o funcionamento do carro.

ZONA DE NIVELAMENTO:

A distância limitada ou abaixo de um pavimento, dentro da qual é permitido a um dispositivo de nivelamento causar o movimento do carro somente na direção do pavimento e com as portas do carro e pavimento abertas.

ZONA DE PAVIMENTO:

Uma zona dentro da caixa que se estende de um ponto 46 centímetros abaixo de um pavimento até um ponto 46 centímetros acima do pavimento.

Atividade de Revisão :

1.Identifique os itens selecionados :

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1

2

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3

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5

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1. O que é casa de máquinas ?

2. Explique como é a cabina do elevador:

3. O que é o alarme ?

4. Para que serve o amortecedor?

5. Qual a função do ascensorista?

6. O que é anunciador?

7. Defina elevador :

8. O que é barra eletrônica ?

9. Para que ser serve o botão de emergência?

10. O que a caixa?

11. O que é cabina?

12.O que você entende por capacidade de manobra?

13.O que é contrapeso?

14.Controle do elevador o que significa?

15.Qual a diferença de elevador residencial para o elevador de escada:

16.O que é fechador de porta?

17.Para que serve o freio?

18.O que é o Guia?

19.Para que serve o Guia?

20.Para que serve o interruptor ?

21.O que é interruptor mecânico?

22.O que é layout?

1. O que limitador de velocidade?