apostila de flexografia

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    Como identificar urn impresso em flexografia 3

    lndicelntroducao 2

    Afinal 0 que e cromo ? 3o que e Lineatura ? 4o que e Reticula? 4Luz e Cor 6Diametro Primitivo 7Cliches de Fotopolfmeros 9Metodos de Montagem 11lrnpressao 12Maquina Impressora 14Sistema de Entintagem 15Tipos de Secagem 17Tintas, Corantes, Resinas, Solventes 17P H 20iiiiFlex

    oLedo Treinamento Fl e x c g r a f f coPapeis 20Tipos de Cliches 23

    [email protected]( 11 ) 6286 -4070

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Resumo

    lntroducao

    Offset

    Aflexografia e 0 processo de impressao que muito evoluiu nos ultimos anos,equiparando ao processo de tipografia, off set, rotogravura, e outros.Veja abaixo alguns exemplos de processos de irnpressao

    Tjpograf;a

    Rotogravura

    Serigrafia

    Flexograf;a

    Essa evolucao passou a exigir dosprofissionais do ramo, evolucao etreinamento constante, para semanter sempre atualizado dentrodo seu campo de trabalho.Surgiram equipamentos maissofisticados, tintas mais pigmentadase com qualidade melhor, anilox comgravacao a laser , controlesautornaticos de viscosidade e outrasmelhorias.Caracteristica do processoSistema de impressao rotativo diretoque utiliza-se de cliches flexiveis em alto relevo e tintas liquidas de secagemrapida. Imprime sobre qualquer tipo de suportes flexiveis (Papel, aluminio,PE ,PP,PET ,Nylon, Celofane entre outros).

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    Como identificar um impresso em flexografia.A flexografia tern como concorrente direto a rotogravura e por este motive hamuita confusao em identificar urn processo do outro.Squash e a caracteristica que distingue a flexografiado processo de rotogravura. Observando a borda detraces finos e textos, se tiver squash e flexografia.o grande desafio de todos os sistemas de impressaoOsoriginais de tom continuo, normalmente saoperfeitos e cheios de detalhes.o grande desafio dos processos graficos e chegara urn produto impresso com 0minimo possivel deperda dessas caracteristicas.

    Imagem em tom continuoVamos observar que alern do cromo tam bernexistem originais de tom continuo opacos,popularmente conhecidos como fotografias, queassim como os cromos, tarnbern podem ser brancoe preto ou coloridos.

    A final 0que e cromo?Cromo e urn original transparente obtido por meio fotografico que graces a suatransparencia e fidelidade na reproducao de detalhes, e usado como originalpara a reproducao grMica.A primeira dificuldade tecmca encontrada, e ate hoje nao resolvidatotalmente, foi a de fazer 0 sistema de impressao reproduzir urn impressoidentico ao original de tom continuo.Para isto, ao longo de uma area, 0 sistema de impressao teria que reproduzirurn impresso com camadas diferentes de tinta dando a nocao de claro eescuro.Os principais sistemas de trnpressac utilizados (off-set, flexografia erotogravura) imprimem dentro do principio "grafismo" e "contra-grafismo" ouseja, areas que recebem tinta e areas que nao recebem tintas.Imagem em meio tomDiante desta dificuldade abandonou-se a ideia dese imprimir em tom continuo para se desenvolver af rnpressao em meio tom. Desde entao 0 que seaprimorou foram as tecnicas de transforrnacao dosoriginais de tom continuo em impressos de meiotom, que nada mais sao que produtos impressosdentro dos principios de grafismo e contragrafismo, cujo efeito otico provocado pela divisaoda imagem em pontos induza a sensacao de tomcontinuo.Sendo assim toda imagem impressa que provoca a sensacao visual de variacaotonal e chamado de meio tom ou reticulado.o reticulado ira transformar as areas de alta densidade (escura) em pontosgrandes e asregi6es de baixa luz (claras) em pontos pequenos.A transforrnacao da imagem em pontos pode ser feita pelo sistema convencionalpor contato fotogrMico, utilizando uma reticula pelicular ou por sistemasdigitais onde os programas de gerenciamento das imegesseters efetuam a

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    exposicao do filme com asmais variadas lineaturas, mclinacoese formatos de ponto,conforme a necessidade dotrabalho.o que e lineatura ?Lineatura e a quantidade de linhas de pontosexistentes em urn centimetro linear(LPC).Esta definicao e valida para fotolitos, chapas,cliches, cilindros anilox, cilindro rotografico,telas de serigrafia entre outros.A tmportancta da lineatura na defini~ao daimagem impressa.Quanto maior for a lineatura no impresso, maiorsera a sernelhanca com 0original. Ou seja maiora lineatura, melhor a definicao da imagem.Na reproducao grMica e fundamental 0 uso dereticulas.

    Impresso 80 Ipc

    o que e reticula?Reticula e a decomposicao de uma imagem quepossui uma vartacao tonal em pequenos pontos.Essespontos variam em tamanho, produzindocom isso uma imagem de graduacao tonal.Pontos sao quantificados pela porcentagem daarea que cobrem. Isto e necessario para permitiro deposito de diferentes quantidades de tintaque reproduzem as variacoes tonais da imagemoriginal.A imagem sera avaliada pelas seguintescaracteristtcas bastcas:A-Lineatura da reticula.B-Tipo de ponto.C-Angulo da reticula.D-Porcentagem de pontos.

    Lineatura da reticulaSao linhas de pontos dessareticula.Uma reticula pode ter diversas lineaturas.Vejo alguns exemplos ao lado:

    LPC Linhas por centimetro

    Impresso 60 Ipc

    Impresso 40 Ipc

    Impresso 20 Ipc

    Impresso 10 Ipc

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    As reticulas podem ser formadas por vartos tipos de pontos:

    Angulo de reticulaEo angulo medido a partir ;,:da base da reticula ate uma linha, passando peloscantos diagonalmente opostos do padrao depontos. Quando sobrimprimimos duas ou maisreticulas com diferentes cores, observamos que os respectivos pontos nao sesobrepoern, porque teremos uma inclinacao diferente para cada cor formandourn hexagonos ,ou popularmente rosaceas,

    Ponto quadrado essa forma de pontos, ofereceuma boa cornbtnacao de rendimento tonal edeftnicao de detalhes, tendo a porcentagem doponto facilmente determinada. Contudo, devido auniao sirnultanea dos quatro vertices do ponto haurn maior entupimento da reticula no cliche flexo.Ponto redondo esse tipo de ponto compensaparcialmente 0 empaste e acurnuto direcional datinta e 0 conseqUente aumento dos tons.Naooferece riqueza de detalhes e tern a dificuldade naldentificacao da porcentagem de pontos. Porern e 0ponto que melhor se adapta a flexografia.

    Pontos Geometricos ou LinhasPontos aumentam ou diminuem a largura. Emareas claras, linhas mais finas; em areas maisescuras linhas mais grossas. Utilizado por algumasempresas. Estes pontos dificultam a analise visualda imagem e facilitam 0entupimento do cliche.Ponto Eliptico 0 ponto eliptico compara-se a urnlosango. Apesar de suavizar a imagem impressa,possui urn efeito semelhante ao ponto quadradoque facilita 0entupimento da reticula do cliche.Observa~ao: Os pontos redondos sao os maisindicados para flexografia, por ele nao ter verttce,elimina a sensacao de que esta sofrendo umaaproxirnacao do outro ponto.A imagem com pontos redondos apresenta maisclareza devido a caracterlstica do processo. Naimpressao em flexografia ha urn ganho de pontoacentuado.Ganho de ponto e quanto 0ponto aumentou noimpresso em relacao ao original, filme ou cliche.

    2 cores com 45 de inclinacao

    As 4 cores com suas inctlnacoesconvencionais

    ... Preto 450

    .... Ciano 1050

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    Inclina~ao tipica de uma selecao de cores.Exemplos de inclinacao de selecao de cores:amarelo 900 magenta 75 cyan 15, preto45.lnclinacao tipica para flexografia; Amarelo82,5, magenta 67,5 ,cyan 7,5 e preto37,5.A rn a distribuicao dos angulos da reticulagera um efeito indesejavet chamado demoire (rnoare).

    Inclina~ao Tfpica67,5 Anilox

    Luz e cor

    37,5

    7,5

    lntroducaoAforma de energia que ilumina 0mundo e chamada de luz.A luz e 0 unico componente do espectro etetrornagnettco que pode serdetectado pelo olho humano.Vemos os objetos quando eles refletem a luz em direcao a nossosolhos.Acada dia a cor se torna mais importante para nossasvidas.Acada dia nos deparamos, nao s6 com 0azul do ceu, 0vermelho do por do sol ouos tons das flores, mas estao tarnbern na arquitetura dos predios e construcoes,nos produtos industriais, na moda , no cinema, na televisao enos produtosimpressos.A luz e essencial para a comuntcacao visual.No entanto as cores que vemos nao sao propriedades dos objetos quandocomparamos com a largura, altura, e profundidade e peso dos corpos.A cor pode ser entendida como uma sensacao visual.Para percebemos a cor sao necessarios a luz, olhos, nervos 6pticos e 0cerebro.Cor, portanto e uma sensacao visual muito peculiar de cada individuo que apercebe.Quando nao hi luz, nao hicor.A definicao cientifica da cor e: fenorneno que se deve a absorcao e reflexode certos comprimentos de onda de luz incidente, por parte de um corpo.Ostons dependem do tipo de luz.E 0 inter-relacionamento entre luz, 0 objeto e a visao que traz a sensacao decor.Parte da luz e absorvida pelo corpo (objeto). A parte refletida e a percebida e ea cham ada cor do objeto.Mudando-se a intensidade e variando 0espectro de cornpostcao da luz refletidapelo corpo, pode-se obter um infinito nurnero de tons.Os objetos sao vistos coloridos, portanto em razao da forma como refletem aluz.A luz branca, solar ou de lampada incandescente, contem basicamente trescores.Quando incide sobre um objeto, este reflete uma ou mais dessas cores e absorveas restantes.Osraios refletidos constituem a cor do objeto.Um objeto verde reflete somente os raios da luz verde, absorvendo os demais.Um objeto que reflete todas ascores do espectro aparece branco.Aquele que nao reflete cor alguma resulta em preto.

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    Sintese Aditiva (refere-se a luz)A luz branca e 0 resultado da soma de tres luzescoloridas. Saoelas: Vermelho, verde e azul violeta.Os objetos, suas formas e cores sao 0 resultado daabsorcao e reflexao total ou parcial de cada umadessas cores.Sintese SubtrativaAs cores primartas que sao utilizadas na sintesesubtrativa e estao relacionadas aos pigmentos/corantes das tintas sao os resultados das reflex6esde duas luzes da sintese aditiva.Analise das coresA cor pode ser medida com instrumentosapropriados. 0 densitometro mede a intensidadeda cor. 0 Espectrofotometro veri fica 0desvio dacor. Assim 0 magenta pode estar avermelhado ouazulado.Isto significa que a cor nao e perfeita e influira naselecao de cores. Alem disso, ha outros fatores quepodem influenciar a cor. Saoeles:Tom: E a propria cor.Saturacao: Ea intensidade da cor. A qualidade dacor ser forte ou fraca.Luminosidade: E a qualidade de a cor ser clara ouescura.Diametro PrimitivoDiametro prtmitivo e 0 ponto de encontro entreos dentes de duas engrenagens. Ao analisar osdentes de duas engrenagens observe 0posicionamento dos dentes de cada engrenagem.Esse ponto de encontro entre duas engrenagens,chamado de diarnetro pr trnit ivo, fundamentalpara urn perfeito deslizamento entreengrenagens.o diarnetro primitivo nao e simplesmente 0encontro dos dentes de duas engrenagens, massim urn encontro resultante de medidas e calculosprecisos.Diametro prtrmttvo de um porta cliche, e a somado diametro do cilindro porta cliche, duas vezes adupla face + duas vezes 0cliche.o cilindro porta cliche geralmente e feito dealuminio ( porque e leve) e possui urn diarnetromenor que 0dtarnetro prtmitivo.Para desenvolver 0 diametro do cilindro portacliche temos que saber a espessurada dupla face e aespessura do cliche(fotopolimero).

    Sintese Subtrativa

    Didmetro Primitivo

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    Cilindro porta cliche abaixo do diametro primitfvo: quando se inicia um ajustede maquina com cilindro porta cliche abaixo do diarnetro primttivo, e evidenteque as engrenagens trabalharao fon;:adas, isto porque 0 cliche nao encostacorretamente no rolo anilox, dificultando a entintagem, assim como forc;:ara 0conjunto porta cliche para ocorrer a trnpressao no suporte.Cilindro porta cliche acima do diametro primitivo:As engrenagens naotrabalham forc;:adas ,mas trabalham folgadas ,quase desengrenadas ,gerandodesgastes das engrenagens, em menor proporcao e tambern ocasionandopossiveis marcas de engrenagem e alongamento dos pontos causados peladiferenc;:a de velocidade dos perifericos entre 0 cliche colado e 0 cilindro dep re ss ao Formula para desenvolvimento de cilindros porta cliches.Z = nurnero de dentes.Dp = diarnetro primitivo.P = passo da engrenagem. ( medida de cada dente da engrenagem)D =desenvolvimento (comprimento da impressao).Dc = desenvolvimento do cil indro ( diarnetro do tubo do cil indro).Pi =0=3,1415927 -parapolegada(3,175).Df = Dupla face 0,38 mmEc= Espessura do cliche 1,70 mmCc = Comprimento do cliche.Engrenagem medida rnetrica (modulo n 1).PassoM. temos = passo em milimetro =0,1 mm.Z = 78 dentes.Ec=0,38mm.D= calcular 0comprimento da impressao (cilindro 78 dentes).D= 78x3, 1415927 =245,04 mmComprimento da impressao 245,05 mm.Dc=782x(1,70+0,38).Dc = 78 2 x ( 2,08 )Dc= 78 4,16 =73.84 mmDc= 73,84 mm.Diametro do tubo do cilindro e de 73,83 mm.

    Engrenagem medida Circular Pitch ou CP 1/8D=calcular 0comprimento da impressao de 78 dentes.D=78x3, 175 =247,65 mm.Diametro do tubo do cilindro.Z=78Dp=78,82mmDc=78,822x(1,70+0,38)Dc=78,82 - 2x (2,08) =Dc= 78,82 4.16 =74,66 mmDc= 74,66mmDiametro do tubo do cilindro 74,66 mm.Calculo do comprimento cliche.Cc =78.82 -2x (1,70 - 0,127)Cc =78,82 -2x (3,146)Cc = 78,82- 3,146 = 75,67Cc = 75,67x3, 1415927 =237,76 mmComprimento do cliche 237,76 mm.Fator de distorcao 9,89 mm.

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    Fitas dupla- facesTemos hoje dois tipos de dupla-faces . Fitas duras:feitas com tecido,papel, vinil ou pol tester , Fitas alcochoadas: espumadas.As fitas dupla-faces possuem uma formacao bastante semelhante.Coberta em ambas asfaces com adesivo protegido por urn dos lados com linerque e urn papel silicon ado que nao adere ao adesivo )

    As fitas dupla-faces durassao indicadas paratrac;:ose chapados.

    Liner1 ' " _orsoAdesivos fitas acolchoadas sao

    encontradas em tres densidades.Alta densidade: indicada para impressao em: trac;:os, chapado.Media densidade: indicada na irnpressao de trabalhos combinados, trac;:o +reticulas e cod igos de barras.Baixa densidade: Indicadas para degrade e areas reticuladas comopolicromias.Obs: fita dupla face de baixa densidade, minimiza as marcas de engrenagense permite urn menor ganho de ponto.Cliches de Fotopolimeroso fotopolimero nada mais e que uma composicao quimica de metacrilatosagentes fotoiniciadores,aderido a urn suporte de poliester.As chapas podem variar em termos de durezas espessura e tipo de polimero(resistencia ) em funcao da aplicacao.Cada cliche e urn original obtido at raves de exposicao direta de urn fotolito.As exposicoes diretas (filme cliche) rendem imagem nitida com boa deflnicao.Compcstcao da chapa Poliester de protecao Fotopolimero-Base estabilizadora (poliester)

    Poliester(Protef:tBo)Fotopolimero(Suporte)

    Obtenc;:ao do cliche de fotopolimeroTodo trabalho inicia-se a partir de umaexposicao de luz, noverso da chapa;que vai formar 0contra grafismo ou(piso) que da sustentacao para 0grafismo.

    Poliester

    Em seguida, e removido 0 poliester que protege a chapa (frente) e 0 filme ecolocado sobre a chapa virgem, onde a imagem sera copiada atraves de luz ultravioleta.o cliche e revelado, removendo-se as areas que nao receberam luz, com umasolucao quimica de percloretileno e atcoot butilico.

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    Em seguida e seco em uma estufa com temperatura aproximada de 60 graus,por um periodo de uma hora, para elirntnacao dos residues de solvente.Apos esse periodo,o cliche esta pronto para receber mais um banho de luz parareforcar seu endurecimento e eliminar sua pegajosidade,e entao estara aptopara tm p re ss ao .E um processo simples ,mas todas as eta pas tem que ser controladas, daexposicao ao acabamento.Podemos perder os detalhes finos de uma imagem se a chapa nao for expostaadequadamente durante a expostcao pelo verso (formacao do piso).Imagem do cliche digital e convencional

    Outro controle importante que devemos ter com 0 cliche, noprocessamento, e a secagem.Ostempos de secagem podem variar em funcao da espessura, tipos, fabricantes,porern a temperatura para todos e de 60graus.Fotopolimeros (marcas e fabricantes):CyrelFlexlightNyloflexPasaflex

    DuPontPolifibron atual MacDermidBasfPasanen

    As espessura de fotopolimeros mais usadas sao:0,76mm1,14mm1,70mm2,84mm3,94mm5,00mm6,35mm

    FlexiveisFlexiveisEnvelopes, etiquetas, auto adesivosFlexiveis e papeisRatia, papelao, multifolhadosPapelao (corrugado)Papelao (corrugado)

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    m

    Cuidados com os cliches de FotopolimerosOs cliches de fotopolimeros precisam de um certo cuidado, nao dobrar paranao deixar criar vinco, rnante-Ios sempre limpos de tintas e quaisquer outrasimpurezas.Metodos de montagem:-Montagem manual-maquina de montagem opttca-montagem por registro por pinos-montagem com video por micro ponto (microdoots)Montagem manualE a mais antiga e a mais simples maneira de se montarcliche visto que depende da habil idade e experienciado montador.Esseprocesso, inicia-se trac;:ando 0 cliche,usando a cruz de registro, caso nao as tenhadeve-se usar um esquadro para encontrar retasno sentido horizontal e sentido vertical.E excencial que 0 cliche esteja colado reto emambos os sentidos. Apes a colagem deve-sefazer uma checagem no posicionamento docliche deve-se fazer tarnbern uma selagem deborda, isto e aplicar fita adesiva nas bordas docliche para que nao penetre solvente. Ao sairas primeiras impressoes deve-se trac;:ar paraconferir 0 alinhamento do cliche que efundamental em qualquer tipo de impressao.Montagem 6ptica ou espelhoNeste sistema, 0porta cliche e posicionado emum suporte e e corretamente alinhado ao cilindrode irnpressao mediante um suporte regulavel esincronizado por meio de uma engrenagem.Uma folha de papel e fixada no cilindro depressao e sao trac;:adaslinhas de referenciasobre a folha , atraves de um instrumentoriscador de prectsao, acoplado a maquina.

    Mciquina de Montagem Optica

    Atraves de espelhos semi-refletores, que parcialmente refletem as linhas dafolha e parcialmente transparecem as linhas do porta cliche, 0 operador podeposicionar os cilindros de modo a visualizar as linhas de ambos sobrepostos,travando a engrenagem em seguida.o dupla-face previamente cortada nas dimensoes do cliche e com uma margemde aproximadamente 1 em, e aplicada sobre 0cilindro porta cliche tomando-sepor base aslinhas de referencta deste.o liner e retirado e a apttcacac precisa do cliche e proporcionada pelo reflexo, noespelho, da linha trac;:adano cilindro de pressao.Como no sistema de montagem por micro ponte, alguns equipamentos saodotados de movimento motorizado, que permite aproxirnacao e rotacao demovimento motorizado, que permite aproximacao e rotacao dos cilindros,obtendo-se com isto uma prova impressa da colagem que servira de referenctapara fixacao dos outros cliches.o cliche e entintado por um rolo manipulado pelo operador que utiliza uma tintade secagem mais lenta que a da flexo. Geralmente se utiliza tinta pastosa de off-set.Montagem por pinoEste sistema baseia-se no registro util izado pela pre-irnpressao. 0 sistemaconsiste na perfuracao previa dos negativos e chapas de fotopolfmero a

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    If)

    registro, 0qual se mantern, no momenta da copia e montagem, com autilizacao de pinos.Para realizar a perfuracao, e utilizada uma furadeira composta por um motortrifasico, vazador, broca especial, que propicia um furo com precisao, reguaperfurada e numerada sendo os furos eqiiidistantes entre si, a qual e utilizadapara 0 esquadrejamento.Nesta etapa, apes posicionados os fotolitos a registro, tomando como referenciaosfuros feitos na pre-irnpressao, osmesmos saovazados, se possivel em posicoesidenticas para facilitar na montagem, nao sendo possivel, deve-se encontrarposicoes adequadas e fazer asanotacoes na ficha de montagem de cliche.o fotolito e sobreposto a placa de fotopolimero na postcao camada, realizando-se a furacao na posicao existente no fotolito; esta deve ser feita de modo que naointerfira na imagem.Apas furada a placa de fotopolimero, esta e levada para a copiadora e , nomomenta da exposicao principal, 0 registro das imagens sao conseguidas porpinos que posictonarao 0fotolito e 0fotopolimero a registro, depois desta etapae feito 0processamento normal do cliche.A maquina utilizada para a montagem consiste de uma regua basculante, comrnarcacao identica a da furadeira, dois mancais que se deslocam sobre um eixo eumdivisor.Alguns equipamentos possuem um rolo de borracha que auxilia na colagem dadupla-face.A operacao apresenta 0seguinte fluxo;-Coloque 0cilindro na montadora, encaixando, 0divisor na ponta do cilindro, noqual ha um furo para encaixe do parafuso de travamento e limpe 0cilindro . Selecione e introduza os pinos na regua perfurada nas posicoes pre-determinadas, baixe a regua perfurada nas posicoes pre determinadas, baixe aregua e assinale sobre 0cilindro a superficie a ser colada a dupla-face. Levante a regua e cole a dupla-face.Trave 0divisor introduzindo 0cursor na postcao . Retire todo liner, deixando apenas uma tira protegendo 0 local onde a regua, aoser abaixada, tocara a dupla face e abaixe a regua .Coloque 0cliche nos pinos da regua e fixe 0na dupla-face. Retire 0 cliche dos pinos, levante a regua, destrave 0 divisor e retire a fita queprotegia a area de contato da regua terminando a colagem.Montagem com video por micropontoPara que se efetue uma montagem em microponto e necessarto que no cliche javenha com microponto. 0 microponto e um ponto gravado no cliche com umdiametro de 0,25 mm, geralmente vem aplicado junto com a cruz de registro.A leitura do microponto e efetuada por cameras de video para visualizacaodo microponto.As cameras dos videos aumentam os microspontos cerca de 30 vezes.Como 0 sistema de video e travado na posicao do primeiro cliche, 0 registrode cores e preciso, bastando acertar os proxirnos pontos dos cliches peloprimeiro.Para os outros tipos de montagem fizemos apenas cttacoes porque estaopraticamente fora de uso devido a complexidade de sua operacao,

    lrnpressaoCaracteristica do sistema de impressao:

    o principio da impressao flexogrMica consiste em um cliche flexivel em altorelevo fixado com dupla face em um cilindro, e impresso com tinta liquida, desecagem rapida,

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    Tipos de mAquinas impressoras-Maquinas Tambor Sistema Satelite (tambor central)-Sistema castelo ou modular-Modular com cardam-Modular com servo-motor

    Sistema SAteliteo sistema sate lite deriva-se do fato de possuir apenas um tambor central queserve de contra-pressao para todos os grupos impressores, que estao em volta dotambor.E um sistema de rnaquina que trabalha em sua maior parte com sistemadoctor roll ou sistema doctor blade encapsulado, pois 0 sistema doctor rollcom lamina, nao se adapta perfeitamente com esse sistema, devido aoposicionamento de seus grupos impressores.

    Sistema Castelo ou ModularSistema Castelo ou modular a rnaquina e elaborada com um grupo impressordisposto em modulo um apos 0 outro, sendo composto de contra-pressao emcada grupo impressor, Pode ser composto de doctor roll, doctor roll com laminaou tarnbern composto de doctor blade encapsulado.Pode tambern ser usada como uma rnaquina sistema combo, pois e uma rnaquinaque pode ser adequada para usar outros seguimentos de t rnpressao comoserigrafia e hot stamping.Esse tipo de rnaquina apresenta uma qualidade de impressao superior,podendo fazer impressao com cliches de 60 linhas.Essa maquina apresenta a mcoveniencta de nao imprimir materiais flexlveis,mesmo problema das rnaquinas modulares de banda larga, que nao seguramregistro em materiais flexlveis. Imprimem, materiais flexlveis adesivados, comopolietileno, prolipropileno, poliester; poliamidas e outros.Modular com CardamSistema modular e formado em um modulo um apos outro com cardam osgruposimpressores sao tracionados por um cardam que liga e traciona todos os grupos emais alguns opcionais existentes no equipamento.Modular com Servo MotorSistema modular que funciona com sistema sem cardam ou correntes ligandoos grupos impressores.Os grupos impressores sao comandados por umacentral que comanda todos os motores que trabalham sincronizados entre si,gerando uma prectsao no registro e em todos os opcionais do equipamento.

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    A Maquina ImpressoraAs rnaquinas impressoras possuem os seguintescomponentes:-Sisterna de entrada (alirnentacao ) e saida dosubstrato-Grupos impressoresSistema de secagem exaustaoAs rnaquinas ftexograficas sao alimentadas emforma de bobinas, 0 controle da entrada devemanter 0 suporte bem tensionado em todaextensao da impressora.Eixos e tubetes: sao pecas cilindricas onde as bobinas sao colocadas e presas.No seguimento de banda estreita a grande maioria das maquinas utilizam eixosexpansivos; que podem ser rnecanico ou pneurnatico.Eixos expansivos rnecanicos: E composto de regua ou dispositivos que por a~aornecantca sao acionados por um disco com uma rosca na ponta do eixo que ao serapertado empurra as reguas para cima, travando 0 tubete da bobina.Eixo expansivo pneurnattco: Possui garras ao Longo de sua extensao que seexpandem pressionados com ar comprimido, fixando 0 tubete da bobina.Tubetes ou canudos: Sao canulas de papetao, pvc ou aluminio que sao cortadasna medida adequada e colocadas no eixo onde 0suporte e fixado no tubete paraser enrolado. A funcao do tubete e manter um certo diametro no interior dabobina para que se possa colocar 0eixo da rnaquina que vai uti lizar esta bobina.Alinhadores: Sao equipamentos acoplados arnaquina para manter 0 substrato alinhado paraque a tmpressao ocorra sempre na mesma posicaono substrato, e a bobina seja enrolada semvariacoes em sua lateral.o sistema pneumatico: E 0mais usado, porque 0seu funcionamento e simples e baseia-se noprincipio de saida e recepcao de ar comprimidoque circula por canos.Controle de tensao: Pode ser, manual e eutornatico.Controle manual: E composto de um eixo que e passante na lateral damaquina e embutido no eixo externo. Com auxHio de rolamentos ou buchas, 0eixo externo gira livremente , 0 eixo externo possui um disco de ferro fixeem sua extremidade, em outra extremidade possui um disco com rosca, umdisco de feltro que e posicionado no meio dos dois discos, a medida que vaigirando 0disco com rosca vai pressionando 0disco de feltro que vaidiminuindo a velocidade do eixo, com isso diminuindo a velocidade dabobina.Controle eutomattco: Pode ser de dois tipos; freios etetrornagnettcos comsensores indutivos, freios pneurnaticos com valvulas do tipo "relieving" freiosmotores com sensores resistivos; bailarino de atuacao vertical ou horizontalcom 1, 2 ou mais roletes.Barra Inversora: Dispositivo colocado entre os grupos impressores (na parteinferior), que tem como funcao a rnudanca do lade de impressao do suporte. Abarra inversora tem a sua disposicao em forma de"X" composta por roletes ebarras fixas que possibilitam a rnudanca de lade da f rnpressao do suporte, istoe , imprimir na frente quando a impressao r -=:~~:=: ]~~~~[=:no verso estiver concluida. I . -Nas barras fixas do dtspost t ivo existemorificios para vazao do ar, isto para quese crie um lencol de ar com 0objetivode eliminar 0 atrito do suporte sobreas barras.

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    Cilindro contrapressao Porta clichesSistema de entintagemCilindro contrapressaoDocilindro contrapressao muito depende aqualidade, da trnpressao.Isto porque 0cilindro contrapressao serve de apoiopara 0substrato que esta sendo impresso.Hadois tipos de contrapressao: no sistemaconvencional, onde cada grupo impressor possuio seu contrapressao eo sistema satelite onde todososgrupos impressores estao em volta de um urncocontrapressao.Sistema de entintagemExistem dois sistemas de entintagem:-ststema doctor roll ,onde oscomponentes sao;tinteiro, rolo emborrachado, rolo anilox, cilindroporta cliche.-Tinteiro ou banheira, eo recipiente onde a tintae colocada para ser impressa.-Rolo emborrachado, e um rolo de borracha,chamado de rolo pescador, que capta a tinta notinteiro ,transferindo-a para 0 rolo entintador.-Rolo anilox ou entintador, e encarregado deentintar a superficie do cliche, e eles at ravesde suas celulas que determina a camada detinta a ser aplicada.-Cilindro porta cliche, e ele que determinaat raves de seu diarnetro e0modulode sua engrenagem 0comprimento da irnpressao.Sistema doctor roll com racleEssesistema e 0 sistema doctor roll com umalamina para raspagem no anilox. Esta lamina emontada em um suporte que e posicion ado sobreo rolo anilox para fazer a raspagem da tinta.Quando se trabalha com lamina nao se devepressionar 0 rolo emborrachado no anilox, 0excesso da tinta deve ser tirado pela lamina.Essesistema e mais aplicado em maquina emlinha ou modular, devido ao mesmoposicionamento de seus grupos impressores.

    Sistema doctor blade Encapsuladoe composto de uma capsula, rolo anilox ecil indro porta cliche.

    E sq ue ma d o s is te ma d e e ntin ta ge m

    S u p o r t e1 Tlntelro~Borracha@Anllox4 Porta-clicieComra-pressio.(;)c~

    +

    E sq ue ma d o s is te ma D oc to r R oll

    S u p o r t e

    1 Tlntalra~Borracha@Anllox~Porta-cliceecontra-prassio~Racle

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    E s qu em a d o s is tem a E nc ap su la do(j)Eneapsulado@Anilox@Porta elich'.Contra-pressio

    S u p o r t e (;Raeles

    Sistema doctor blade E um sistema onde trabalha-se com uma capsula quecontern duas laminas de raspagem, uma lamina raspa e outra veda. A tinta einjetada atraves de orificios da capsula no rolo anilox encarregado de distribuira tinta uniformemente sendo raspado os excessos pelas laminas posicion adasdentro da capsula, colocadas em uma angulacao de +ou- 30 aproximadamente.Porta cliche e 0cilindro onde e fixado 0cliche; e ele que atraves do diametro docilindro e do modulo da sua engrenagem determina 0comprimento da trnpressao

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    Os rolos emborrachados sao determinados pela sua dureza que aumenta amedida que aumenta a lineatura do anilox ou pela qualidade da borracha ; quepode ser sintetica ou natural, os rolo emborrachados devem ser escolhidos deacordo com 0 tipo de tinta que sera' usada na impressao .Cil indros anilox: Pode ser ~ravado rnecanicorevestido de cromo ou mecanico revestido deceramics. Pode ainda ser gravado a laser nacerarntca.esse e 0 rolo de maior prectsao, poiso laser rnantern uma uniformidade nagravacao das celulas. Com isso aplica umacamada de tinta bern uniforme na superfkiedo cliche. Os cilindros anilox sao solicitadospela lineatura e pelo seu BCM (bithoes demicras cubicas por polegada).A lineatura do Windro Aniloxanilox deve ter 5 vezes a lineatura do cliche.Oscilindros anilox podem variar quanto a lineatura e a capacidade volurnetrica(BCM ). A escolha do anilox esta relacionada diretamente ao tipo de trabalho aser executado.Devemos levar em conta osseguintes fatores:SubstratoQuando da utilizacao de substratos porosos ha necessidade de se aplicar urnvolume de tinta maior, como em papeis monolucidos e papel Kraft.No caso de papeis revestidos, como couches, polietileno, polipropileno, Bopp,aluminios, devera ser aplicado urn volume menor de tinta.TintasAs tintas a base de agua com alto teor de soltdos a sua condtcao de transferenciae melhorada com apltcacao de volumes reduzidos e altas lineaturas.o grupo impressorNao devera apresentar folgasmecanicas em mancais e nem engrenagens gastasou danificadas.Sistema de saidaPode ser em duas maneiras:Emfolhas cortadas no formato certo ( bulas ,panfletos, etc).Embobinas (bobinas ou etiquetas).Nasaida em folhas e acoplada uma mesa para recencao ........------....Jdasfolhas.Nasaida em bobinas existem sistemas de embobinamento( embobinador).EmbobinadorAs rnaquinas mais completas utilizam comoopcionais eixos expansivos pneurnattcos commodernos sistemas de ten sao que permitemurn embobinamento uniforme. As maquinasmenos complexas uti lizam sistema deembobinamento com sistema expansivo defricc;:ao rnecanico com feltro para executar 0tensionamento.Sistema de secagem e exaustaoA flexografia e' urn sistema e impressao queutiliza-se de tintas liquidas de secagem raptda,assim mesmo ha necessidade de auxil io parasecagem.exaustao e resfriamento nos equipamentos de impressao.A blocagem 0decalque e 0odor residual sao apenas alguns dos problemasrelacionados a falta de secagem eficiente.

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    Tipos de Secagem Secagem entre-cores Estufas de secagem Sistema de exaustao-Secagern de ultra-violetaSecagem entre-coresE composto de uma caixa de resistencia que aquece e gera 0 calor;um sistema de venti lacao leva 0ar quente para dentro das mangueirassoprando-o sobre a tinta no suporte ja impresso, acelerando a evaporacao doresidue de solvente ainda existente.Ha necessidade da secagem entre cores porque a tinta impressa quandorecebe a proxima tinta devera estar totalmente seca.Caso nao esteja, podera ser arrancada ,causando diversos problemas.Este dispositivo possui um contrale de temperatura.Estufa de secagemTarnbern chamados de secagem final, devem ter 0 comprimento suficientepara permitir uma total evaporacao dos solventes da tinta impressa antes doembobinamento.As estufas possuem ventoinhas e resistencias etetricas para aquecer 0ar quesera lanc;:adosobre 0 material no tempo que permanecer dentra do tunel.o sistema de secagem tem que ser eficiente para nao diminuir a velocidadeda maquina.Sistema de exaustaoo ar quente ventilado sobre 0 suporte impresso rernovera todo excedente desolventes da tinta ja impressa, 0 ar quente saturado de solvente devera sertotalmente removido para que nao acumule na area do grupo impressor e needeixe a tinta secar.o sistema de exaustao trabalha com motores que aspiram 0 ar saturado e 0enviam para fora do ambiente de trabalho, a exaustao devera existir nasecagem entre cores.Sistema de secagem por Ultra-violetaAs tintas para secagem ultra-violeta nao possuemsolventes para serem evaporados.A tinta seca quando recebe a ac;:aodos raios dalampada de Ultra-violeta (U.V.)Ocorre que e uma tinta que aparenta uma altatixotropia e ao ser exposta a luz ultra-violeta,endurece ou cura.Sistema de Secagem U.V.No entanto 0 sistema para secagem deste tipo de tinta possui lampadas degeracao de energia para sustentar 0 funcionamento durante todo 0 decorrerda trnpressao, Essesistema e muito usado em rnaquinas de impressao deetiquetas no ultimo grupo impressor para secagem do verniz U.V.o controle da temperatura e sempre recomendavel, visto que pode causartranstornos para 0operador. Alem disso deve-se estar atento para reststenctasou lampadas queimadas e outros defeitos que poderiam por em risco 0trabalho que esta sendo feito.Tintas liquidas para Flexografia.Tintas sao todas aquelas substanctasque aplicadas sobre as superficiespossuem a funcao de colorir.As tintas basicamente sao compostas por: Elementos corantes Resinas-Solventes-Adttivos

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    Elementos corantesResponsaveis pela cor e sua intensidade.PigmentosSao produtos de natureza organica ou tnorganlca, que sao incorporados astintas (para dar cor), na sua forma subdividida possivel (rnoida) os pigmentossao dispersiveis.CorantesSao produtos coloridos que tem alta intensidade e solubilidade no meio, isto esoluvel .ResinasSao responsaveis pela dispersao do pigmento, bem como pelas principaiscaracteristtcas das tintas como a aderencta, fixa~ao ,brilho, secagem (rapidaou lenta).para melhor facilidade no manuseio, as resinas sao transformadasem verniz.SolventesTem a funcao de dissolver as resinas e mente-las em solucao durante 0processo de t rnpressao , servir de agente transportador dos componentes parao substrato,ser 0 responsavel pela dispersao da tinta ate 0 ponto ideal paraimpressao, ser 0 fator determinante da velocidade de secagem de uma tinta eser compativel com 0 suporte e rnaquinario, nao atacando-os econseqUentemente nao alterando suas caracteristicas originais.Produtos Auxiliares (ou aditivos)Sao produtos das mais variadas naturezas e estados ffsicos, que saoselecionados de acordo com 0 tipo de tinta e de suportes, para conferir aoimpresso propriedades extras que nao sao dadas pelos outros componentes,mas que sao exigidas para 0 produto final. Estas propriedades extras podemser listadas como 0 aumento da aderencta da tinta ao suporte, maiorresistencta ao atrito, maior deslizamento (cof), melhor flexibilidade, etc.Dentre os aditivos mais usados estao as ceras, os plastificantes, os deslizantese os antiespumantes.ViscosidadeEm linguagem simplificada pode-se dizer que a viscosidade de uma tintarepresenta a resistencia que ela oferece ao ser manipulada. E0estado de umasubstancia fluida ou semifluida, que em razao do atrito interne das suasdiferentes camadas, apresentam uma maior ou menor dificuldade deescoamento.A avaliacao se faz, determinando 0 tempo de escoamento da tinta at r aves doorificto padrao do viscosimetro (copo de medida de viscosidade com volumepadrao de 100 ml). A unidade internacional de medida de viscosidade para tintasflexograficas e segundos. Na flexografia os tipos de viscosimetros utilizados paramedir a viscosidade de uma tinta sao0Ford quatro (uti lizados em laborat6rio) e 0zahn dois (utilizado nasala de irnpressao).TransferenciaEsta caracteristica esta ligada diretamente a capacidade da resina, usada naforrnulacao da tinta, em transportar 0pigmento para 0substrato.TixotropiaE uma falsa viscosidade. Devido a forc;:ade atracao molecular muito fragil que osmantern formados, cria, em baixas tens6es uma determinada consistencia nofluido, rapidamente destruida quando se aplicam maiores tens6es ao sistema,como a agitac;:ao, por exemplo. A tixotropia costuma ocorrer quando a tinta ficamuito tempo em repouso.Por isso, e muito importante que a viscosidade seja medida com a tinta emagitacao, para que nao tenhamos um resultado falso de viscosidade.

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    AtritoOeve-se evitar fazer estes testes logo apes a saida da rnaqutna, levando-se emconta que as resinas que tern a finalidade da fixacao so estao curadas apos urnperiodo de 48 horas. Para acelerar se necessario, usar urn tempo padrao deestufa.Solidez a luzPossui uma escala de urn a oito, deve ser feita apos a irnpressac, utilizando anorma adequada, ou padronizando urn metoda adequado a suas condtcoes.Alta densidade de corA tinta podera estar com a viscosidade excessivamente alta, onde uma simplesdiluicao com agua ate a viscosidade otimizada podera resolver. Persistindo 0problema, a adtcao de verniz de corte e recomendada, pois ele se encarregarade acertar a densidade ate 0 ideal onde somente a agua nao conseguiu,evitando ate problemas que 0excesso de diluicao pode acarretar.Baixa densidade da corA tinta podera estar com a viscosidade muito baixa devido, ao acerto dediluicao, ao acerto da viscosidade fora de maquina (que nao e 0adequado),pois nao se tern nocao da viscosidade otirna,Nestes casos, recomenda-se a adtcao de verniz nivelador ou ate espessantepara recuperacao da tinta . Persistindo 0 problema, substituir por tinta nova.Estriaso filme transportado podera estar muito fino em funcao do usa de aniloxentupido ou gasto, que podera ser resolvido aumentando a viscosidade datinta, limpando bern 0anilox ou trocando 0anilox.EspumaA espuma pode ser causada por excesso de diluicao e ou viscosidade muitobaixa onde ocorre a desestabilizacao no balanc;:oda tinta (por isso arecornendacao do verniz de corte juntamente com a agua) neste casorecomenda-se trocar a tinta por uma nova ou adicionar tinta nova.Crateraso excesso de antiespumante adicionado na tinta pode ocasionar 0 problema decratera, que deve ser atenuado ou resolvido aumentando a espessura do filmede tinta aplicado.Verniz niveladorUtilizado para urn pequeno aumento na viscosidade ou uma correcao denivelamento da impressao. Para retardar a secagem, mas em menor proporcaoque urn verniz retardador.Verniz espessanteUtilizado para aumento na viscosidade da tinta, deve ser colocado berndevagar ( com 0 escoamento em forma de fio) e sempre com agitacao, paraevitar a formacao de grumos.Verniz aceleradorUtilizado para acelerar a secagem, quando se fizer necessar to , mantendo 0mesmo procedimento do verniz espessante em termos de adicao.AntiespumanteUtilizado para deter a espuma, quando a mesma comec;:aa afetar 0 trabalho.Recomenda-se usar 0 borrifador em pequenas doses.Verniz fixadorUsado quando ha defictencta no atrito devido a tmpressaoEstabilizadorUtilizado na recuperacao de tintas e quando a mesma estiver com umaviscosidade alta.

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    PHEo sirnbolo rnatematico que expressa acidez ou alcalinidade de uma solucao.A faixa usual de PH varia de 01 a 14,0 nurnero 07 indica a neutralidade, asotucao e mais alcalina quando tende para 14; e mais actda quando indicapara 01. A acidez do papel influencia em cor, alvura ,tempo de vida equalidade de impressao.o PH altera ainda a velocidade de secagem de tinta. Um valor muito abaixode 07 retarda a secagem, especialmente se 0 teor de umidade for elevado.Um valor elevado do PH favorece a secagem da tinta especialmente emcondtcoes de alta umidade.Ossubstratos utilizados na trnpressao banda estreitaNoprocesso flexograflco tres sao ostipos de suportes mais utilizados:Pape i s , cartolinas e car toes-Peliculas celulosicas e filmes plasticos-Sup o rt es me t a li co s acopladosAescolha do tipo de suporte e em funcao de diferentesfatores entre osquais seevidenciam:-Aapresentacao dos produtos nas embalagens.As reststencias rnecantcas, fisicas e qufmicas exigidas.As ccnsideracoes de ordem econorntcaPapeisOstipos mais comuns de papers sao:-Papels parafinados- obtido por irnpressaoem um banho de ParafinaPape i s e car toes revestidos de pol ietileno-Papeis e cartoes revestidos de cloreto de polivinideno - Saran-Papets acoplados (alumfnio)-Papeis adesivos com uma face revestida por material adesivoMateriais Frontais (Papeis adesivados) Branco fosco; irnpressao sem realce mercado promocional ou de marcacao deprec;:os. C ou ch e (branco brilho); rotulagem em Alto Brilho ( Crome cote high gloss)definicao grafica de alto impacto . Fluorescente; -Promocionais.Terrnico Direto; para impressao em ribbon.-Larninados e Metalizados; ouro e prata. Especiais ; Para frascos com diarnetro pequeno (flexfveis).Materiais Frontais( Filmes) Polietileno (PE); branco, transparente,prata e ouro. Polipropileno ( PP);Transparente, branco e prata,Alta transparencta.ideatpara vidros e Pet. Poliolefinas; branco, transparente matte e cristalino. PVC(vinil );Transparente, branco, prata e ouro. Poliester; utilizado onde se requer resistencta a altas temperaturas.Principais Parametros controladores no produtoReleaseQuantifica a forc;:a necessaria para separar 0 protetor do frontal, revestido deadesivo.AdesaoMede a forc;:a necessaria para extrair 0 matrial do substrato apes perfododeterminado da apttcacao.TackMede a forc;:a necessaria para extrair 0 material do substrato imediatamente

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    ap6s aplicado.EncanoamentoDesvio da planicidade ffsica.GramaturaE a massa de uma unidade de area.IrreversibilidadeE definida como a extensao na qual 0 papel nao retorna as suas dimensoesoriginais.Peso do revestimentoDeterminacao do peso por unidade de area dos revestimentos de adesivo,primer e laca.Maquina impressora plana ou de batida:produz etiqueta auto adesiva em bobina. Util iza-se de cliches de zinco, aluminioou nylon print; e tarnbern cham ada de maquina de batida.Essa rnaquina possui multiplas funcoes: como, lmpressao em hot stamping ,sistema de taminacao.ststerna de secagem ,registro etetromco e remalina.

    Imprime em vanes tipos de suporte. E hoje uma rnaquina de rnultiplautilidade,pois pode aplicar irnpressoes complementares em uma segundapassada, inclusive em tmpressoes feitas em outro sistema de impressao.E composta de: Sistema de entrada de suporte Sistema de irnpressao Sistema de corte e vinco Sistema de laminac;:ao(opcional) Sistema Hot stamping (opcional) Sistema de remalina Sistema de tracionamento ou puxada (mecantca ou eletrontca) Sistema de rebobinamento Sistema de entrada de suporteDesbobinadorEixo com cones para fixacao da bobina.Freio manual com feltro que rnantern 0 tensionamento do suporte.BalancimMovimentado por sistema excentrico ou biela que atraves do seu giro levanta eabaixa tracionando para fazer a puxada do suporte.Esse sistema faz com que 0 suporte permanec;:a sempre sobrando quantidademaior do suporte,para que a puxada da maquina seja livre sem dar tranco.Esse ato de manter 0 suporte sempre frouxo, sobrando e caracteristico dosistema de balancim.

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    Sistema de lrnpressaoE composto de:Tinteirorecipiente onde coloca-se a tinta comcaracteristica retangular, com uma ouvarias separacoes de acordo com 0nurnerode cores a serem impressas.Rolo tinteiro ou pescadorE urn rolo de ferro ou cromo que trabahadentro do tinteiro.Fum;aoCaptar no tinteiro uma camada de tinta para alimentar 0cliche.A camada de tinta pode ser regulada por manipulos que avancam ou recuam asreguas de controle da passagem da tinta.Rolo intermediarioRolo de borracha que transfere a tinta do rolo tinteiro para 0 tambortransferidor de tinta da maquina.Sao rolos que apresentam canais para que as tintas com cores diferentes nao semisturem.Rolos entintadoresSao rolos de borracha geralmente sao tres ou quatro agrupados ,possuem canaispara separacao de cor de acordo com ascores impressas.Fun~aoTransportar a tinta do tambor e depositar na superficie do cliche.Obs: Os rolos entintadores sao tracionados por correntes,que circundam emvolta do tambor.Existe urn sincronismo entre 0 rolo intermediario e os rolos entintadores,quando 0 rolo tnterrnediario encosta no rolo tinteiro para captar a tinta enesse momenta que os rolos entintadores passam pelo local onde 0 rolotntermediarto transfere a tinta para 0 tambor de transferencia de tinta.Tambor de transferencia da tintaE urn tambor central feito de aco, onde a tinta e depositada em sua superficiepara homogeneizar e ser transferida pelos rolos entintadores para 0 ctiche,otambor central gira e movimenta-se tarnbem no sentido horizontal paraeliminar possiveis impurezas na tinta.Chapas ou ramasE a base onde os cliches sao fixados, atraves dedupla face, sil icone ou cola.Tudo depende do tipo de cliche a ser usado.As ramas sao encaixadas em trilhos fixados namesma base que da sustentacao ao tambor.Processo de tmpressaoA trnpressao ocorre quando a base inferiorcom 0suporte, (devido ao movimento doexcentrico), que movimenta a biela para cima, pressiona 0 suporte contra 0cliche, que esta fixado na base superior, com a pressao gerada sobre 0 clicheocorre a transferencia da tinta do cliche para 0suporte.

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    Regulagem da irnpressaoE feita subindo a base inferior para pressionar 0suporte no cliche e abaixando abase inferior para diminuir a pressao do suporte no cliche.Todo esse movimento de maior ou menor pressao e ocasionado pelo movimentoda catraca do suporte da base.Obs: Para algurn tipo de correcao de irregularidade na superfkie e necessarioutilizar timbo ou fibra vermelha.Sistema de hot stampingNo sistema hot stamping os cliches sao fixados em uma rama atraves de cola ousilicone aquecido.A rama de hot stamping possui um sistema de aquecimento (resistenciasinternas)para manter os cliches com temperatura de 50 a 60 aquecidos paraefetuar a transferencia da pelicula de tinta,que esta fixada nosuporte,decalcando-a para 0 novo suporte.Sistema hot stamping nesse sistema de trnpressao e efetuado num processoseparado, pois ele ocupa 0mesmo suporte onde e efetuado a Irnpressao batida.A rama para impressao de hot stamping possui soquetes para liga

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    altura do cliche. Aaltura tern que ser bern calculada para que nao se corte a basedosuporte.Puxada autornaticaPara aumentar ou diminuir a puxada da rnaquina, altera-se a velocidade domotor puxador.Puxada etetrentcaPermite 0 repasse atraves da leitura 6ticados sensores da puxada eletrontca.Nosistema eletrontco existem duasplataformas, uma para 0cliche ou hotstamping e outra para corte e vinco.Sistema de corte e vincoo sistema de corte e vinco trabalha comfacas planas 0que facilita e diminui 0custo do material.Emmaquinas em que a plataforma eseparada, pode-se fazer 0corte evinco ou ate mesmo 0hot stamping emuma segunda passada ou repasse.Sistema de remalinaCaracteriza-se quando asmargens dosuporte sao perfuradas com pinos nosistema macho e femea.E usado em formulario continuo, podeser aplicado em uma s6passada,juntocom impressao ou hot stamping.Tintas para trnpressaoUtiliza-se tintas tipograficas.A tinta tipografica possui densidade pastosa.

    Fontes de Referencia.Manual TakanoFotoli to e GrMicaManualABTGGerenciamento de cores LivroFlexografia Principios e PrattcasManual FlexmasterTintas Revista Flexo Edi~ao 1997 Revista Rotoflex-Revista Inforflexo

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    Sobre 0 In stru to r Osv aldo de Toledo

    o Instrutor Osvaldo de Toledo e urn dos profissionais maisrespeitados e que mais conhecem a area de irnpressao emflexografia no Brasil.Em sua vida profissional trabalhou em varias empresas graficasimportantes, exercendo funcoes desde impressor em flexografia,encarregado de impressao, supervisor de desenvolvimentotecnico ate 0 de instrutor em flexografia pela Escola Senai deSao Paulo.Durante este periodo tambern foi acumulando muita experienciaem segmentos complementares a sua atividade, realizandoinumeros cursos de especialtzacao como, Treinamento emtintas, Fotoreproducao de cores, Densitometria e Controle dePorcessosAplicados a Pre-Impressao, Gestae de qualidede totale ISO 9000, lntroducao ao polimero Desenvolvimento deinstrutores de treinamento, estes tres ultirnos realizados pelaUSP(Universidade de Sao Paulo.Participou tarnbern de inumeros Serninarios no Brasil e noexterior como 0 Platemaking advanced II Cyrel Du Pont nosEstados Unidos.Atualmente presta assessoria e ministra cursos de treinamentoem flexografia para empresas no setor grafico e industrias deproducao de rnaquinas e equipamentos.

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    lrnpressao em FlexografiaManual d e T rein amen to

    ApoioAssessoria

    iiiiFlexoledo Treinamento Flexografico r , " " "L =-tC ' & 7 r a m aINDUSTRIA DEMAQUINAS LTDA.