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1 EXTENSIVO COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS NO VESTI- BULAR DA UFPR Tem por objetivo avaliar a capacidade de o candidato pro- duzir textos de diferentes gêneros textuais, atendendo aos se- guintes aspectos: Fidelidade ao que propõe a questão, o que requer também domínio de leitura de texto(s) que serve(m) de base; Organização global e coerência do texto; Uso adequado de recursos coesivos; Domínio da língua culta contemporânea: normas de concordância, regência, colocação, além de uso de vocabulário adequado; Domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação, tendo em vista um máximo de clareza e precisão; Legibilidade do texto e respeito às normas ortográfi- cas em vigor. (Disponível em www.nc.ufpr.br) 1 • Apresentação e Informações Básicas 2 • Resumo 3 • Transposição de discurso 4 • Charge e Tira APRESENTAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS 1 INFORMAÇÕES BÁSICAS É necessário ficar atento às competências de avaliação de textos: I. Adequação ao tema O candidato deve mostrar que sabe interpretar adequada- mente as situações propostas para redação e identificar o(s) tema(s) apresentado(s), a partir do(s) qual(is) irá expor suas ideias. Quanto mais o conteúdo se aproximar do tema, maior será a pontuação atribuída a esse quesito, sendo que a fuga total implicará nota zero. II. Coesão e Coerência • Organização – As partes do texto devem estar articula- das entre si e ao todo de maneira clara e coerente, distribuídas adequadamente em parágrafos. • Encadeamento de ideias com continuidade (retomada de elementos no decorrer do texto) e progressão temática (sem circularidade ou redundâncias inexpressivas). • Uso de recursos coesivos: elementos anafóricos não- -ambíguos (pronomes, advérbios, elipses, reiterações, substi- tuições vocabulares); articuladores apropriados (conjunções, operadores discursivos).

Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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Apostila de Redação do Pré-Vestibular Em Ação. Foco no vestibular da UFPR.

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1EXTENSIVO

COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS NO VESTI-BULAR DA UFPR

Tem por objetivo avaliar a capacidade de o candidato pro-duzir textos de diferentes gêneros textuais, atendendo aos se-guintes aspectos:

• Fidelidade ao que propõe a questão, o que requer também domínio de leitura de texto(s) que serve(m) de base;

• Organização global e coerência do texto;

• Uso adequado de recursos coesivos;

• Domínio da língua culta contemporânea: normas de concordância, regência, colocação, além de uso de vocabulário adequado;

• Domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação, tendo em vista um máximo de clareza e precisão;

• Legibilidade do texto e respeito às normas ortográfi-cas em vigor.

(Disponível em www.nc.ufpr.br)

1 • Apresentação e Informações Básicas

2 • Resumo

3 • Transposição de discurso

4 • Charge e T i ra

APRESENTAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS1

INFORMAÇÕES BÁSICAS

É necessário ficar atento às competências de avaliação de textos:

I. Adequação ao temaO candidato deve mostrar que sabe interpretar adequada-

mente as situações propostas para redação e identificar o(s) tema(s) apresentado(s), a partir do(s) qual(is) irá expor suas ideias. Quanto mais o conteúdo se aproximar do tema, maior será a pontuação atribuída a esse quesito, sendo que a fuga total implicará nota zero.

II. Coesão e Coerência•Organização–Aspartesdotextodevemestararticula-

das entre si e ao todo de maneira clara e coerente, distribuídas adequadamente em parágrafos.•Encadeamento de ideias comcontinuidade (retomada

de elementos no decorrer do texto) e progressão temática (sem circularidade ou redundâncias inexpressivas).•Usode recursos coesivos: elementos anafóricos não-

-ambíguos (pronomes, advérbios, elipses, reiterações, substi-tuições vocabulares); articuladores apropriados (conjunções, operadores discursivos).

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Redação

2 EXTENSIVO

RESUMO2

III. Norma padrão escritaOs textos devem primar pela utilização de palavras e cons-

truções características do texto escrito. Há diferenças entre a língua oral e a língua escrita que devem ser demonstradas na produção. A utilização, por exemplo, de palavras com errosortográficos causados pela maneira como a palavra é pronun-ciada (“chatiado”, ao invés de “chateado”), revela que o can-didato não tem hábito de leitura e desconhece as convenções ortográficas.

Aspropostasderesumosãopresençaquaseobrigatóriana Prova de Compreensão e Produção de Textos da UFPR. Nelas, apresenta-se um texto ao candidato (geralmente, um artigo opinativo) e pede-se que ele resuma este texto numa produção que, na maioria das vezes, não deve ultrapassar o limite de 10 linhas.

Resumir um texto é apresentar de forma breve, concisa e seletiva o seu conteúdo. Saber fazer um bom resumo é fun-damental não apenas no vestibular, mas também no percurso acadêmico de um estudante, em especial por lhe permitir re-cuperar rapidamente ideias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar na universidade. Emgeral,umbomresumodeve:• Ser breve e conciso, deixando de lado exemplos, de-

talhes, explicações pormenorizadas e informações secundárias trazidos pelo autor.

• Conter apenas informações presentes no texto resu-mido.Asopiniõesdocandidatosobreaquiloquefoisintetizado não entram!

• Ser sempre feito com as próprias palavras do candi-dato, mostrando que o resumo foi o resultado de uma leitura adequada e não apenas um apanhado de fra-ses soltas copiadas do texto base.

• Situar seu leitor, citando título, autor e fonte do texto resumido.

Exemplo:“EmGrandes Questões, artigo publicado na Folha de S.

Paulo, em março de 2013, o pesquisador Marcelo Gleiser trata da evolução da ciência e da importância desta para a huma-nidade.”• Atribuiraoautordotextobasearesponsabilidadeso-

bre o que é afirmado no resumo, por meio de um bom trabalho de referenciação e retomada desta autoria. Asaçõesdiscursivasdoautordotextoresumidosãoapresentadas por meio do uso adequado dos verbos dicendi (quadro a seguir);

apontar–definir–descrever–elencar–enumerar–classificar–caracterizar–exemplificar–darexemplos–contrapor–confrontar–comparar–opor–diferenciar– desenvolver – finalizar – concluir – pensar – julgar – afirmar – negar – questionar – criticar – descrever – relatar–comprovar–defender–argumentar–justificar–apresentar–mostrar–tratar–abordar–esclarecer–sugerir.

• Apresentarbomusonormacultaescritadalínguapor-tuguesa, além de uma organização coerente e coesa.

Apósaproduçãodecadaumdostextosaseguir,lembre-se de revisá-lo. Para isso, leia seu próprio texto e responda:

1. Você fez exatamente o que lhe foi pedido?

2. O texto está de acordo com a linguagem exigi-da no comando da questão (verificou se não há marcas de oralidade, como “e aí”, “daí”, “tipo assim”, “que nem”, entre outras, no texto?)

3. Estásegurodagrafiadetodasaspalavras?

4. Não se excedeu em repetições de palavras e ideias?

5. Asideiasestãobemunidas,ligadasporconjun-ções (“por isso”, “contudo”, “mas”, “portanto”, “assim”, entre outras) ou outros elementos co-esivos?

6. Aconcordância–principalmenteentresujeitoeverbos–estácorreta?

7. O texto possui riscos ou borrões? Se sim, passe--o a limpo antes de entregar ao professor. Seu texto deve estar sempre à caneta.

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3EXTENSIVO

2 • Resumo

PROPOSTA 01 - RESUMOResumaotextoabaixoemnomáximo10linhas.Emseu

texto, você deve:• Citar o autor e a fonte do texto Grandes Questões no

corpo de seu resumo. • ApresentaropontodevistadofísicoMarceloGleiser

e os argumentos que ele utiliza para defendê-lo.• Usar suas próprias palavras, sem copiar trechos do

autor.

Grandes QuestõesMarcelo Gleiser

Nos últimos 400 anos, milhares de homens e mulheres usaram o método científico para construir um corpo de co-nhecimento único que transformou a humanidade. Baseado na formulação de hipóteses e nos seus testes empíricos, o méto-do oferece um processo de construção progressiva, em que descrições cada vez mais abrangentes dos fenômenos natu-rais são obtidas.

Da física de Newton, que descreve a gravidade como uma ação à distância entre corpos com massa, à relatividade de Einstein,quedescreveagravidadecomoresultadodacurvatu-ra do espaço em torno de objetos com massa, uma quantidade cada vez maior de fenômenos naturais foi compreendida.

O mesmo ocorre com a mecânica newtoniana e sua exten-são para a mecânica quântica, que descreve os átomos e suas partículas. Ou da biologia com Darwin e a subsequente revo-lução na genética. Dessa compreensão e de suas aplicações vem a tecnologia, parte indissolúvel de nossas vidas.Esse acúmulo de conhecimento não ocorreu ao acaso.

Ideias, por mais belas e convincentes que possam parecer, só se tornam parte do corpo de conhecimento científico após se-rem testadas no laboratório.

Mais precisamente, uma teoria só é aceita enquanto não for provada errada ou incompleta. Não existem explicações fi-nais; apenas descrições satisfatórias dentro do que podemos testar.

Com o avanço da tecnologia, esses testes tornam-se cada vez mais refinados. É justamente dessa maior precisão que falhas nas teorias aceitas podem surgir. Sem o constante refi-namento das tecnologias usadas, ficamos sem meios de testar novasideias.Eoavançodoconhecimentoestagna.Essaéumapreocupaçãoconstantedoscientistas,espe-

cialmente daqueles cujas ideias e teorias envolvem testes que empregam tecnologias avançadas e, em geral, caras. Quem não fica maravilhado com as imagens espetaculares de galá-xiasenebulosasdistantesdoTelescópioEspacialHubbleoudeum dos telescópios gigantes no topo de montanhas no Havaí enoChile?EadescobertadobósondeHiggs,atal“partículade Deus”?

Galáxias a 10 bilhões de anos-luz ou partículas subatô-micas que existem por menos de um bilionésimo de segun-do parecem ser realidades distantes do nosso dia a dia, com

contas a pagar, trânsito, questões sociais e políticas diversas. Há quem diga que são essas as questões fundamentais, que investir no conhecimento mais abstrato é perda de tempo e de insumos fiscais.

Não há dúvida de que problemas sociais e políticos preci-sam de nossa atenção. Não há dúvida também de que projetos científicos de larga escala são caros. Porém, a resposta não precisa ser “isso ou aquilo”. Não precisa e não deve.

Se deixarmos de questionar o sentido profundo das coisas e nos dedicarmos apenas ao imediato, abandonaremos um dos aspectos mais nobres da humanidade: a necessidade de nos questionar sobre o mundo, sobre nosso papel nele e nos-sas origens. Deixaremos de construir pontes entre as várias vertentes do conhecimento, que enriquecem nossa visão de mundo.

Uma sociedade que deixa de se indagar sobre as grandes questões está fadada ao retrocesso. O espírito humano precisa do novo para crescer.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser /1220492-grandes-questoes.shtml.Acessadoem:20/03/2013

PROPOSTA 02 - RESUMOResumaotextoabaixoemnomáximo10linhas.Emseu

texto, você deve:• Citar o autor e a fonte do texto Dia de Princesa no

corpo de seu resumo. • ApresentaropontodevistadojornalistaMatheusPi-

chonelli e os argumentos que ele utiliza para defendê--lo.

• Usar suas próprias palavras, sem copiar trechos do autor.

Dia de PrincesaMatheus Pichonelli

Afabricantedesabãoempócolocanasruasumexércitode meninos sarados (os “tanquinhos”) para presentear as mu-lheres, homenageadas do dia, com amostras grátis de seus produtos. Alguém reclama e a empresa responde: “querida,você não entendeu a brincadeira: a ideia é mostrar que os ho-mens podem te ajudar na cozinha”.“Tanque”.“Ajuda”.“Cozinha”.Vocêjáouviuessahistória

antes. No Dia Internacional da Mulher, as referências se proli-feram. É o dia para supostamente agradar um público-alvo que –pelopressupostodapropaganda–estáemcasaàesperadomilagre: a “ajuda” da mão de obra masculina.

É, como quase tudo, uma brincadeira. Sem graça, mas brincadeira. Mas não deve ter outro jeito de irritar mais alguém em plena batalha: uma batalha, inclusive, para deixar de ser alvo de brincadeirinhas que o tempo todo escancara uma pré--condição.Adataé,portanto,umaótimaoportunidadeparasecon-

fundir alhos e bugalhos. Amanifestação pública do instintopaternal (sic) é vendida como “homenagem a um dia tão espe-

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Redação

4 EXTENSIVO

cial”. É o que explica a profusão das mensagens ao estilo “vo-cês são tão lindinhas, floreiam nossos dias, encantam nossas dores”. Tudo nas entrelinhas (masculinas, claro): vocês são nossas auxiliares e faremos de tudo para dar proteção neste mundo malvado. De novo, o pressuposto de que precisam de ajuda/empurrão–conceitobemdistintoderespeito,igualda-de, liberdade.

Cansada disso, uma doutoranda e ativista carioca resol-veu homenagear as homenagens (sic). Criou uma página para colecionar as maiores gracinhas que uma mulher poder ou-virnoDiaInternacionaldaMulher.Estãolápérolascomo“Asmulheres dizem que Cristiano Ronaldo e Kaká são lindos de morrer.ElasprecisamconhecerogoleiroBruno:eleélindodematar”. O oferecimento é de uma loja de tecidos. Ou memes ao estilo: “Mulheres indefesas?Apenas enquanto o esmalteestá secando”. E homenagens da estirpe “sermulher é” ou“só mulher entende”. “Ser mulher é romper barreiras, transpor obstáculos, sem jamais perder a leveza e delicadeza”. Ou: “Só uma mulher entende o valor de um simples chocolate na TPM e o prazer de tirar o salto alto no final do dia”.

É quase uma ordem: sejam leves, sejam delicadas, sejam princesas, mas sejam dóceis (como esposas, mães, amantes, consumidoras).Afinal,senãofordelicada,nãousarsalto,senão babar por jogadores de futebol, se não usarem o sabão em pó do tanquinho nem souber secar o esmalte ou não comer chocolate na TPM (inclusive se não sofrer na TPM), se não for, enfim, exatamente tudo o que o mercado, as empresas e os maridos esperam não terá direito a doces nem traquinagens. É preciso, portanto, ser doce (dócil?) e acessível para ganhar flores e bombons. É obrigatório, inclusive, gostar de flores e bombons. Pode até ser rebelde, dizem as propagandas, desde que inofensivas. É só charme. Só brincadeira. Só carinho. Só umdiadeconcessõeseconvitesaoromantismo–“amor,hojeé seu dia: escolhe onde vamos jantar”. Um dia, ao que parece, com data e hora para terminar.

Disponível em : http://www.cartacapital.com.br/sociedade/dia-de--princesa/?autor=394.Acessoem:20/03/2013.

PROPOSTA 03 - RESUMOResumaotextoabaixoemnomáximo12linhas.Emseu

texto, você deve:• Citar o autor e a fonte do texto Internação Compulsó-

ria no corpo de seu resumo. • ApresentaropontodevistadomédicoDrauzioVarella

e os argumentos que ele utiliza para defendê-lo.• Usar suas próprias palavras, sem copiar trechos do

autor.

Internação CompulsóriaDrauzio Varella

Sou a favor da internação compulsória dos usuários de crack, que perambulam pelas ruas feito zumbis. Por defender a adoção dessa medida extrema para casos graves já fui chama-do de autoritário e fascista, mas não me importo.

Avocê,queconsideraessasoluçãohigienistaeantidemo-crática, comparável à dos manicômios medievais, pergunto: se sua filha estivesse maltrapilha e sem banho numa sarjeta da cracolândia, você a deixaria lá em nome do respeito à cidada-nia, até que ela decidisse pedir ajuda? De minha parte, posso adiantar que fosse minha a filha, eu a retiraria dali nem que atada a uma camisa de força.

Para lidar com dependentes de crack é preciso conhecer a natureza da enfermidade que os aflige. Crack é droga de uso compulsivo causadora de uma doença crônica caracterizada pelo risco de recaídas.

É de uso compulsivo, porque vai dos pulmões ao cérebro em menos de 10 segundos. Toda droga psicoativa com inter-valo tão curto entre a administração e a sensação de prazer provocada por ela, causa dependência de instalação rápida e duradoura — como a que sentem na carne os dependentes de nicotina.Asrecaídasfazempartedoquadro,porqueoscircuitosde

neurônios envolvidos nas compulsões são ativados toda vez que o usuário se vê numa situação capaz de evocar a memória do prazer que a droga lhe traz.

Quando os críticos afirmam que internação forçada não cura a dependência, estão cobertos de razão: dependência químicaépatologiaincurável.Existemex-usuários,ex-depen-dentes não. Parei de fumar há 34 anos e ainda sonho com o cigarro.

Tenho alguma experiência com internações compulsórias de usuários de crack. Infelizmente, não são internações pre-ventivas em clínicas especializadas, mas em presídios, onde trancamos os que roubam para conseguir acesso à droga que os escravizou.

Na Penitenciária Feminina, atendo meninas presas na cracolândia. Por interferência da facção que impõe suas leis na maior parte das cadeias paulistas, é proibido fumar crack. Emagrecidaseexaustas,aochegar,elaspassamdoisoutrêsdias dormindo, as companheiras precisam acordá-las para as refeições. Depois desse período, ficam agitadas por alguns dias, e voltam à normalidade.

Desde que o usuário não entre em contato com a droga, com alguém sob o efeito dela ou com os ambientes em que a consumia, é muito mais fácil ficar livre do crack do que do cigarro.Acrisedeabstinênciainsuportávelqueacocaínapro-vocaria é um mito.

Perdi a conta de quantas vezes as vi dar graças a Deus por ter vindo para a cadeia, porque se continuassem na vida que levavam estariam mortas. Jamais ouvi delas os argumentos usados pelos defensores do direito de fumar pedra até morrer, em nome do livre arbítrio.

Todas as experiências mundiais com a liberação de espa-ços públicos para o uso de drogas foram abandonadas, porque houve aumento da mortalidade.Averdadeéqueninguémconheceomelhormétodopara

tratar a dependência de crack. Muito menos eu, apesar da con-vivência com dependentes dessa praga há mais de 20 anos.

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5EXTENSIVO

2 • Resumo

Ainternaçãocompulsóriaacabarácomoproblema?Éevi-dentequenão.Especialmente,seviersemacriaçãodeser-viços ambulatoriais que ofereçam suporte psicológico e social para reintegrar o ex-usuário.

Se esperarmos avaliar a eficácia das internações pelo nú-mero dos que ficaram livres da droga para sempre, ficaremos frustrados: é preciso entender que as recaídas fazem parte in-trínseca da enfermidade.Emcancerologiavivemossituaçõessemelhantes.Emcer-

tos casos de câncer avançado, procuramos induzir remissões, às vezes com tratamentos agressivos. Não deixamos de me-dicar pacientes com o argumento de que sofrerão recidivas.Estámaisdoquenahoradepararmoscomdiscussões

estéreis e paralisantes sobre a abordagem ideal, para um pro-blema tão urgente e dramático como a epidemia de crack.

Se a decisão de internar pessoas com a sobrevivência ameaçada pelo consumo da droga amadureceu a ponto de ser implantada, vamos nessa direção. É pouco, mas é um primeiro passo.

Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/internacao-compulsoria-2/.Acessoem:20/03/2013.

PROPOSTA 04 - RESUMOResumaotextoabaixoemnomáximo10linhas.Emseu

texto, você deve:• Citar a autora e a fonte do texto Sem Perdão no corpo

de seu resumo. • ApresentaropontodevistadaescritoraMarthaMe-

deiros e os argumentos que ela utiliza para defendê-lo.• Usar suas próprias palavras, sem copiar trechos da

autora.

Sem PerdãoMartha Medeiros

Estemês,assisti comatraso,emDVD,ao filmeEm Teu Nome, de Paulo Nascimento, cuja história gira em torno da ditadura militar, ocasião em que muitos brasileiros foram obri-gados a abandonar o país feito ratos, até ficar o mais longe possível de seus ideais. O filme mostra alguns rituais de tortu-ra, e por mais que já tenhamos visto e revisto essas cenas dra-máticas em várias outras obras, não há como não se horrorizar. Guardadas as proporções, a ditadura militar foi o nosso Holo-causto e aconteceu embaixo dos narizes de nossas famílias.Aindasoboefeitodofilme,acompanheiaentrevistaque

CarlosAraújodeuàRádioGaúchaequefoipublicadaporZeroHora na última sexta-feira, e mais uma vez a sensação foi de embrulho no estômago. O ex-deputado deu detalhes dos pro-cedimentos cruéis e desumanos que ele e demais presos polí-ticos sofreram. Nenhuma novidade, mas se nos contarem mil vezescomofoi,milvezesnosescandalizaremos.Atorturaé,de longe, o crime mais abjeto que alguém pode cometer. Por isso, a relevância da criação da Comissão da Verdade, que (se não virar mais uma forma de escoar nossos impostos para o

bolso de alguns) pretende deixar às claras esse período vergo-nhoso do Brasil.

Sempre acreditei nos benefícios do perdão. Diz um poema damineiraVeraAmericano:“Perdão/durorito/deremoçãodoestorvo”. Não é fácil, mas remover os estorvos de dentro de nós–orancor,porexemplo–tornaacaminhadamaisleve.Porqueinsistirnorevanchismo?Assimfuialiviandominhabaga-gem existencial ao longo da vida, e hoje não há quem me faça trincar os dentes e desejar-lhe o mal.

Já perdoar um torturador está fora de questão. Não há como compreender que alguém tenha tamanho sangue frio, tamanha perversidade para provocar dor física dilacerante emoutrapessoa–edorpsicológicatambém,queporvezesdura para sempre. É preciso ser muito bestial para dilacerar a integridade de um homem, de coisificá-lo como se ele fosse um pedaço de madeira ou um trapo de pano, que a tudo pode suportar. No ranking das maldades extremas, matar fica em segundo lugar–comparadocomatortura,équaseumage-nerosidade.

Talvez ainda haja torturadores entre nós, sentados ao nos-so lado nos cinemas, apertando nossas mãos em festas, anis-tiadoscomoperdãodotempo–ora,aquilofoiemoutraépoca,vamos esquecer, quer mais uma empadinha?

Que a Comissão da Verdade, além de descobrir o que foi feito de cada um dos desaparecidos, identifique cada um de seus carrascos. Mesmo que muitos já tenham morrido sem nenhuma punição, que conheçamos suas caras, que venham à tona suas brutalidades, que seus filhos sintam-se avexados por levar o mesmo sobrenome, que seus netos lamentem a ascendência que têm.

Que essa caixa-preta seja aberta para não ficar por isso mesmo.

Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noti-cia/2012/05/artigo-sem-perdao-por-martha-medeiros-3767187.html.

Acessoem:20/03/2013.

Page 6: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

Redação

6 EXTENSIVO

TRANSPOSIÇÃO DE DISCURSO3

Aspropostasdetransposiçãodediscurso,emboranãotãofrequentes quanto algumas outras, são recorrentes no vestibu-lar da UFPR. Nelas comumente apresenta-se ao candidato a transcrição de uma entrevista (um texto em discurso direto) e solicita-se que ele redija uma produção em discurso indireto, na qual sintetize as ideias expressas pelo entrevistado e as perguntas feitas pelo entrevistador, sem ultrapassar o limite de, em geral, 10 linhas. O resultado final é bem semelhante àquele das propostas de resumo.

Transpor do discurso direto para o indireto é fazer com que um texto em que as falas dos interlocutores são dadas direta-mente ao leitor transforme-se numa produção em que essas falas são apresentadas pela voz de um intermediário, nesse caso, o candidato. Emgeral,umaboatransposiçãodediscursodeve:• Ser breve e concisa, deixando de lado exemplos, de-

talhes, explicações pormenorizadas e dados secundá-rios apresentados pelo entrevistador e pelo entrevis-tado;

• Incluir apenas informações presentes nas falas dos interlocutores, sem adicionar opiniões do candidato sobre aquilo que estiver sendo relatado;

• Ser feito sempre com as próprias palavras do candi-dato, mostrando que a transposição foi o resultado de uma leitura adequada e não apenas um apanhado de frases soltas retiradas da entrevista;

• Situar seu leitor, definindo entrevistador, entrevistado e veículo em que foi publicada a entrevista (normal-mente, o entrevistador aparece com o nome do veí-culo);

• Atribuir aos interlocutores a responsabilidade sobreasafirmaçõespresentesna transposição.Asaçõesdiscursivas dos interlocutores são apresentadas por meio do uso adequado dos verbos dicendi (quadro presente na seção “resumo”);

• Explicitar as perguntas feitas pelo entrevistador aoentrevistado;

• Incluir tópicos específicos da fala do entrevistado que sejam solicitados no enunciado da proposta;

• Apresentarbomusonormacultaescritadalínguapor-tuguesa, além de uma organização coerente e coesa;

PROPOSTA 05 - TRANSPOSIÇÃO DE DISCURSOSintetize a entrevista realizada com o professor espanhol

MiguelÁngelQuintanilla,pelaAgênciaFAPESP,em01/03/2013. Seu texto deve:• Citar o nome entrevistado, do entrevistador e a data

da entrevista; • Apresentar,demodoconciso,asperguntaseasres-

postas presentes na entrevista;• Ter entre 8 e 10 linhas.

“Cidadãos devem se apropriar da cultura científica”O professor espanhol Miguel Ángel Quintanilla, diretor do

IeCyT(siglaemespanholdoInstitutodeEstudosdeCiênciaeTecnologia), da Usal (Universidade de Salamancal) e da Fun-dação3Cin (CentrodeEstudosdeCiência,CulturaCientíficae Inovação), afirma que as notícias do setor científico deveria ser tão populares na imprensa quanto as de esportes.

Agência Fapesp: Como fazer para que a apropriação so-cial daciência–no sentidodealargamentodaparticipaçãocidadãnasquestõesdeC&T–setransformeemumprocessoefetivo na sociedade, a partir da difusão?

Quintanilla: O objetivo é a apropriação por parte dos ci-dadãos. Falo de cidadãos, porque são pessoas que devem se apropriar da cultura científica, e não uma sociedade abstrata. Para isso, não há receitas mágicas. Creio que uma linha funda-mental é a da educação cívica, obrigatória, básica, geral, para toda a população, que incorpore de forma muito mais ativa a culturacientíficacomopartedaeducaçãoformal.Enãoape-nas em áreas como matemática, física ou química, mas de forma muito mais transversal, que abarque todos os níveis e aspectos da educação. Penso que a educação precisa estar muito mais centrada em um esforço para a cultura científica por parte dos cidadãos.

Agência Fapesp:Ecomoissoseriapossível?Quintanilla: Isso requer uma reforma educacional, e há

iniciativas nesse sentido. Passa pela educação formal, mas é necessário fazer de uma maneira transversal, envolvendo to-dos os níveis. É preciso normalizar a presença da cultura cien-tífica com todos os níveis de exigência nos meios de comuni-cação, tradicionais ou novos. Precisamos assumir ativamente a responsabilidade de fazer com que a informação científica nos meios de comunicação, jornais, televisão, internet seja tão frequente quanto é a cultura esportiva. Porém, ainda estamos muitolongedeumarealidadecomoessa.Estamoslonge,masvamos avançar.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/entrevistas/27496/cidadaos+devem+se+apropriar+da+cultura+cientifica+afirma+prof

essor+espanhol.shtml(adaptado)Acessoem02/03/2013.

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3 • Transposição de discurso

7EXTENSIVO

PROPOSTA 06 - TRANSPOSIÇÃO DE DISCURSOSintetize a entrevista realizada com Frank Partnoy,

professor de Direito e Finanças da Universidade de San Diego (EUA),publicadapelarevistaISTOÉ,em01/03/2013.

Seu texto deve:• Citar o nome entrevistado, do entrevistador e a data

da entrevista; • Apresentar,demodoconciso,asperguntaseas

respostas presentes na entrevista;• Ter entre 8 e 10 linhas.

“A tecnologia está nos transformando em animais”Professor americano defende que as pessoas se livrem do

ritmo ditado pela internet e aproveitem o tempo para pensar antes de agir

ISTOÉ -Aprocrastinaçãojáfoivistacomopositivaaolon-go da história?

FRANK PARTNOY - Sim, no Egito e na Roma antigos,esse comportamento era visto como sinal de sabedoria. Os líderes e anciões eram pessoas que não reagiam imediatamen-te.Elesrefletiamsobreosproblemas.Essaéadiferençaentrehumanoseanimais.Acoisamaishumanaquepodemosfazeré pensar.

ISTOÉ -Equandoessapercepçãocomeçouamudar?FRANK PARTNOY - Talvez como uma reação à libertação

dos anos 1960, isso começou a mudar principalmente a partir dos anos 1970. Nessa época, especialistas em produtividade comoDavidAllenePeterDruckerescreviamsobrecomore-solver os problemas imediatamente, aumentar a eficiência e agilidade nos processos e nos faziam sentir mal em relação à procrastinação. Sempre achei que isso não é receita para a fe-licidadeouosucesso.Asfaculdadesdeadministraçãocome-çaram a pesquisar como reduzir custos, agir com mais preci-sãoe“limparasmesas”.Essetipodepensamentoseespalhoue surgiram muitos livros antiprocrastinação, o comportamento deadiarfoirotuladocomomaligno.Eatecnologia“bombou”essas mudanças culturais.

ISTOÉ - Como?FRANK PARTNOY - A tecnologia piorou o nosso senso

de pressa. Hoje as pessoas esperam uma resposta imediata para tudo com a internet, redes sociais como o Twitter, etc. Essas ferramentas são fantásticas, mas também perigosas.Geralmente as nossas primeiras reações são erradas ou ten-denciosas.Elasnãonosdãotempopararefletir.Daívoltamospara a questão da diferença entre humanos e animais. Nós so-moscapazesdepensar,decontemplarofuturo.Atecnologiaestá nos desumanizando, nos transformando em animais que apenasreageminstantaneamente.Acabamosperdendomuitocom isso. Por exemplo, houve esse caso terrível do massacre na escola em Newtown, recentemente. Começou uma pressão incrível e imediatanamídiapor informações. E ela foi tanta

que, inicialmente, uma pessoa errada foi apontada como o ati-rador.Essetipodecoisaestáacontecendocomcadavezmaisfrequência.

Adaptadode:http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/deta-lhe/268920_A+TECNOLOGIA+ESTA+NOS+TRANSFORMANDO+EM

+ANIMAIS.Acessoem01/03/2013.

PROPOSTA 07 - TRANSPOSIÇÃO DE DISCURSOSintetize a entrevista acima em, no máximo, 10 linhas.

Seu texto deve:• Citar o nome entrevistado, do entrevistador e a data

da entrevista; • Apresentar,demodoconciso,asperguntaseasres-

postas presentes na entrevista;• Ter entre 8 e 10 linhas.

Leia um trecho da entrevista da Veja com Maryanne Wolf, uma das maiores especialistas na área da neurociência que estuda os efeitos da leitura no cérebro. Na entrevista, Wolf fala sobre o e-book e a leitura na era digital.

Veja: Suas pesquisas indicam que ler um livro digital não é o mesmo que no papel. Por quê?

Wolf: A observação sistemática mostra que, com o e--book, as pessoas tendem a acelerar o ritmo de leitura e a absorver menos conteúdo. Isso porque a tela remete à idéia de que é preciso vencer etapas a cada instante, antes que a bateriatermineouquesepercaaconexão.Aindafaltam,noentanto, evidências baseadas na neurociência, como as que já existem sobre a internet.

Veja: O que já se sabe sobre a leitura na rede?Wolf: Elaémaissuperficial,segundorevelamasimagens

dosneurôniosquandoalguémestádiantedocomputador.Asfotos mostram, com nitidez, que o circuito formado entre as áreas do cérebro envolvidas na leitura não chega, nesse caso, àquela região em que ela seria processada de maneira mais analítica.

Veja: Por que isso acontece?Wolf: Ainternetprovêumexcessodeestímulosqueaca-

bamatrapalhando.EnquantovocêlêShakespeare,nãoparamde aparecer na tela pop-ups e e-mails. É naturalmente difícil manter a concentração e fazer uma leitura de padrão mais ele-vado, que abra espaço para um alto grau de processamento de ideias.Ahabilidadeparalerdevesertreinada.

(Veja,18denovembrode2009-Adaptado)

PROPOSTA 08 - TRANSPOSIÇÃO DE DISCURSOSintetize a entrevista realizada com Luiz Loures, médico

brasileiro membro do Programa Conjunto das Nações Unidas sobreoHIV/Aids(Unaids),desdede1996,erecémnomeadovice-diretor-executivo do órgão, publicada pela revista ISTOÉ, em 11/01/2013.

Page 8: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

Redação

8 EXTENSIVO

Seu texto deve:• Citar o nome entrevistado, do entrevistador e a data

da entrevista; • Apresentar,demodoconciso,asperguntaseasres-

postas presentes na entrevista;• Ter entre 8 e 10 linhas.

“O Brasil pode ser o primeiro país a controlar a aids”Um dos principais nomes do programa das Nações Unidas

para o combate à doença, o médico acredita que a epidemia deve acabar em 15 anos no mundo

ISTOÉ - Como o sr. avalia o trabalho do governo brasileiro nocombateàAids?

LUIZ LOURES - O Brasil pode ser o primeiro país a con-trolaraAids.Elefoioprimeiroentreospaísesemdesenvol-vimento a dar um passo em direção a uma resposta efetiva àepidemiadeAids.Valelembrarque,desdeocomeço,90%doscasosestãonoSul,nãonoNorte.Alémdisso,oPaísagiucorretamente quando, em uma fase bastante preliminar, optou pelo acesso universal e gratuito ao tratamento.

ISTOÉ -Essaescolhapodeserconsideradaachaveparaosucesso do programa brasileiro?

LUIZ LOURES - Sim. Isso ocorreu em uma época em que o mundo todo, e principalmente os países desenvolvidos, eram contraotratamento.Achavamqueseriamuitocaroequeoví-rus criaria resistência. Mesmo assim o Brasil deu esse passo. Hoje temos evidências de que o tratamento em larga escala é uma das formas mais efetivas para se prevenir a transmissão. Tratando-se, há uma possibilidade de redução da transmissão de96%emcasaisnosquaisumépositivoeooutroénegati-vo.Quemtratanãotransmite.Alémdisso,oBrasilcombinouprogresso científico e mobilização social desde muito cedo, o que foi muito positivo.

ISTOÉ - Quando o sr. fala em fim de epidemia, qual é o prazo?

LUIZ LOURES -Quinzeanoséumtemposeguro.Essaes-timativa se baseia na minha experiência e no tempo gasto para que tivéssemos o coquetel disseminado no mundo em desen-volvimento e principalmente na África. No início dos anos 2000 o tratamento começou a ser disseminado entre os países do Sul e levou dez anos para que isso atingisse a escala esperada.

CHARGE E TIRA4

São bastante comuns no vestibular da UFPR as propostas que solicitam que o candidato apresente sua interpretação a respeito de algum aspecto de um texto que combina as lingua-gens verbal e não-verbal.Esteéocasodaspropostasquetrazem as charges e as tiras.

Charge é uma ilustração, geralmente publicada em jornais, queveiculaumacríticapolíticaousocial.Essacríticasereferesempre a um fato atual em relação ao momento em que a char-ge é feita. Os chargistas exploram bastante a intertextualidade nas ilustrações que produzem, as possibilidades da linguagem visual e a sua relação com a linguagem verbal.

Já as tiras, formadas geralmente por três ou quatro quadri-nhos enfileirados, são como uma mini história em quadrinhos. Sua temática é mais diversa que a das charges, pois, embora frequentemente tenham caráter humorístico, podem abordar inúmeros assuntos e de diferentes formas.Emgeral,umaboainterpretaçãodechargeoutiradeve:• Cumprir com rigor as exigências feitas no enunciado

daproposta.Algumaspropostassolicitamaapresen-tação da crítica contida na charge, enquanto outras exigem que o candidato explique o humor presente na tira. Fique atento!

• Refletir uma leitura cuidadosa destas e apresentar uma boa compreensão do tema abordado e dos argu-mentos do autor do texto.

• Apresentarumaorganizaçãointerna,comintrodução(na qual é apresentado o tema a ser tratado), desen-volvimento (em que são desenvolvidos os argumen-tos do autor) e conclusão (na qual se finaliza o texto de forma coerente);

• Adequar-seaotemapropostoemanter-sefielaele.• Situar seu leitor, citando autor e fonte da charge ou da

tira (atenção para o termo “acessado”).• Provar com elementos da própria charge ou tira (ou

seja, com partes de textos ou de imagens nelas apre-sentados) qualquer interpretação proposta por você. Argumentoscitadodevemserdesenvolvidos,portan-to selecione apenas aqueles que você consiga justifi-car.

• Revelar as ações discursivas do autor da charge ou da tira, por meio de um uso adequado dos verbos dicendi (exemplos: mostrar, comprovar, demonstrar, compa-rar, criticar, elogiar, ironizar, atacar, ridicularizar, satiri-zar, provar, entre outros).

• Apresentar bom uso norma culta escrita da línguaportuguesa, além de uma organização coerente e co-esa;

Page 9: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

9EXTENSIVO

4 • Charge e Tira

PROPOSTA 09 - CHARGE

(UFPR2007)Emumtextode6a8linhas,apresenteasuainterpretação da charge, explicitando os elementos verbais e não-verbais que fundamentam as relações que você estabe-leceu.

PROPOSTA 10 - CHARGE

(UFPR 2008)

Asduaschargesforampublicadasnodiadoprimeiroturnodas eleições de 2008. Compare os pontos de vista veiculados pelos personagens. Seu texto deverá atender os seguintes re-quisitos:• Ter no mínimo 10 e no máximo 12 linhas;• Mencionar os autores das charges;• Discriminar os elementos simbólicos em que você se

baseou para fazer sua interpretação.

PROPOSTA 11 - CHARGE

Emumtextode6a8linhas,apresenteasuainterpretaçãoda charge, explicitando os elementos verbais e não-verbais que fundamentam as relações que você estabeleceu.

Page 10: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

Redação

10 EXTENSIVO

PROPOSTA 12 - TIRA

(Folha de S.Paulo, Folhateen, 21 maio 2007)

Aodeclararqueháumasíndromeemjogo,osquadrinhossugeremqueocomportamentodescritoérecorrentenosjovensdehoje. Descreva o comportamento a que o texto se refere, utilizando de 6 a 8 linhas. Seu texto deve obedecer às regras da língua padrão, sem copiar trechos dos quadrinhos.

PROPOSTA 13 - TIRAObserve a tira abaixo e explicite os efeitos de sentido produzidos por ela, num texto de 4 a 6 linhas.

(Publicada 12/08/2012 em http://www.gazetadopovo.com.br/charges)

PROPOSTA 14 - TIRA(UFPR 2011) Observe a sequência de quadrinhos do cartunista argentino Quino:

Emumtextode10linhas,apresenteascríticasqueoautorfazàsociedadeatual.Procureintegrá-lasemumaanáliseunifica-da, evitando a descrição quadro a quadro.

Page 11: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

11EXTENSIVO

Folha de redação

PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

ALUNO:

TURMA:

Versão 1 (Definitiva)

1

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Reescrita (Definitiva)

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 12: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

Redação

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

ALUNO:

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 13: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

ALUNO:

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Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 14: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

ALUNO:

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

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Folha de redação

PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

ALUNO:

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 16: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 17: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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CRITÉRIOS EXPLICAÇÕES V1 REE

Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 18: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

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Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

Page 19: Apostila de Redação - Em Ação 2013 - Volume 1

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Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

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PRODUÇÃO DE TEXTO Nº ____

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Adequaçãoàproposta(até 1,0 ponto)

O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

NOTA FINAL

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O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

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O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

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23EXTENSIVO

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O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

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Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

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O texto atende ao gênero solicitado no comando da questão? (até 1,0 ponto)

Linguagem (até 4,0 pontos)

Uso da norma padrão escrita (ortografia, acentuação, pontuação, vocabulário e estruturação das sentenças)–até2,0pontos

Coesão (organização entre partes do texto, uso adequado de recursos coesivos) - até 2,0 pontos

Conteúdo do texto(até 5,0 pontos)

Progressãoecoerência(nãorepetiçãodeideiasenãocontradição)–até2,0pontos

Qualidadedasinformaçõesselecionadasparacomporotexto–até3,0pontos

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