SHIATSU

ndice Pgina

Shiatsu.................................................................................. 02

tica Profissional................................................................... 03

Produtos para assepsia, proteo e higienizao................ 04

Funes do Tchi................................................................... 06

Aplicando a Teoria Yin e Yang dentro da MTC................... 07

Teoria dos 5 Elementos/Movimentos................................... 08

Teoria do Zang/Fu................................................................ 12

Teoria dos Canais Colaterais................................................ 17

Exame da Lngua................................................................. 20

Pontos de estmulo.............................................................. 21

Pranchas dos meridianos.................................................... 22

Tpico sobre manobras........................................................ 35

Precaues.......................................................................... 39

Compresso ssea............................................................. 42

Descompresso ssea Sei-Tai........................................ 43

Polarizao......................................................................... 46

Cuidados / Cuidados especiais para com os idosos........... 47

A relao do Zodaco e o Corpo......................................... 48

Concluses finais................................................................ 49

Agradecimentos.................................................................. 50

Walter R. Lara Filho............................................................ 51

SHIATSU

A palavra shiatsu ou shiatzu provm de dois caracteres japoneses, Shi (dedo) e

Atzu (presso). Juntos, eles exprimem a essncia simples e forte deste tipo de terapia.

Ela foi desenvolvida por Tokujiro Namikoshi, que dedicou mais de quarenta anos a seu aperfeioamento e aplicao. Ao longo desse perodo ele tratou mais de cem mil pessoas.

Atravs da fundao da Escola Japonesa de Shiatzu, ele assegurou o contnuo aperfeioamento do shiatzu e a sua colaborao disposio de um nmero cada vez maior de pessoas agradecidas.

As origens do shiatsu esto perdidas no tempo, no ato simples e primitivo de se esfregar uma regio dolorida do corpo para a obteno de alvio. Sem sombra de dvida, suas razes o ligam tanto acupuntura quanto terapia zonal.

Em todas as trs terapias, parte-se da constatao de que certos pontos do corpo se relacionam com outras regies aparentemente independentes e que, atravs da prtica de presso sobre esses pontos, pode-se minorar a dor e a doena das regies correspondentes.

Alm disso, todas elas reconhecem a existncia de um mecanismo inato de cura e equilbrio no corpo humano e procuram utilizar os bio-sistemas com que a natureza nos equipou.

tica ProfissionalO praticante dessa tcnica recebe a denominao de massoterapeuta e no massagista. A principal diferena entre o massoterapeuta e o massagista que: O massagista atua diretamente onde h a dor e seu estudo se baseia na tica ocidental. No caso do massoterapeuta, verificamos no somente onde h a dor e sim o corpo como um todo em busca do que possa estar errado, nosso estudo segue os ensinamentos da Medicina Tradicional Chinesa.Antes de qualquer atendimento, devemos estar relaxados e preparados fsica e psiquicamente, realizamos uma entrevista com o objetivo de obter o mximo de informaes possveis para que possamos fechar o diagnstico, observando sempre em no induzir respostas ou indagaes. Por exemplo:Se o paciente relatar tenho dor de cabea nessa parte daqui em cima da sobrancelhas e vai caindo para aqui, depois do cabelo. O Massoterapeuta deve ser fiel ao escrever o que foi relatado. Se for o caso faa uma anotao parte.

A leitura corporal se faz importante para detectarmos agitao, nervosismo, ansiedade, medos etc. O contato corporal atravs de um abrao pode ser um indicativo importante no que diz respeito a medos e fobias. A observao facial pode nos demonstrar inquietudes, alteraes na presso, timidez, etc.

Atravs de um simples aperto de mo podemos estudar o paciente no que diz respeito a calor ou frio, umidade e secura, calosidade, firmeza, sensibilidade e delicadeza.

O massoterapeuta deve saber que o toque algo intimo por mais simples ou superficial que seja, estaremos sempre invadindo a privacidade do paciente.

Descobriremos seus medos e receios, prazeres e desprazeres, temperamentos, sensaes, confidncias. Por isso, o Massoterapeuta jamais dever se apegar ao paciente para que no haja algo dbio. As informaes que recebemos dos pacientes so confidenciais e jamais devero ser repassadas para terceiros, e no caso de colegas terapeutas, somente se for solicitado auxlio do colega no caso de repassar atendimento ou discusso de caso.Dever tomar cuidados especficos quanto aos dogmas, religiosidade ou criao de cada paciente. Quando possvel perguntar se est tudo bem no caso do primeiro atendimento, para saber como gosta do toque, se pesado ou forte, observando sempre as respostas fsicas de cada um.

D preferncia em iniciar a massagem com o paciente em decbito dorsal e finalize em decbito ventral.

Jamais transpor a barreira do respeito, e se for o caso, parar o atendimento e solicitar ao paciente sua retirada.

Produtos para assepsia, proteo, higienizao e massagem.Saiba que se faz necessrio estar em dia com as vacinas.

Estudar e conhecer patologias dando ateno especial s severas, para que jamais cometa um erro. Um erro pode ser fatal.

Produtos de uso geral para desinfeco:Soluo de riodeine ou povidine, tem como base iodo e so hidrossolveis.

Esponja com soluo estril ou iodada.

Gel antissptico para as mos.

Sabonetes, prefervel (bactericida).

Desinfetantes em geral.

lcool em gis ou lquidos.

Algodo e compressas para higienizao.

Algumas toalhas de rosto para secar as mos e a face.

Produtos de uso em massagem:

leos, use somente no clima frio ou em caso de contuses. Podem ser aromatizados ou canforados.Gis, cremes ou hidratantes podem ser usados em todos os climas, pois, so de rpida absoro da pele. Podem ser aromatizados, neutros, canforados ou mentolados.

Observao: Fique atento aos pacientes que possuem alguma alergia de: pele, rinite ou sinusite.

Ns podemos fazer uso de aparelhos vibratrios para auxiliar no atendimento, tais como: Aparelhos eltricos que fazem vibrar, esteira vibratria ou massageadores.

Mos:Unhas cortadas, sem cores extravagantes, usem base ou branco.

Lave as mos antes e depois da cada atendimento. Como sugesto use sabonetes bactericidas. Faa uso de uma escovinha para escovar as bordas das unhas.

Tenha sempre um gel anticptico ou bactericida para higienizar as mos aps a lavagem.

Saiba que pode ocorrer de atender um paciente que no seja to asseado.

Roupa:

Sempre limpa.

Independente da cor, para os terapeutas tradicionais japoneses ou chineses o preto, faa uso de um jaleco, ser muito til para que no suje a roupa.

Em geral, como em nosso pas, quem atua na rea da sade, temos por tradio usar a cor branca.

Faa uso de mscaras descartveis, d preferncia as que tenham elsticos e com dupla face.

Maca:

Se for utilizar lenol, este deve estar limpo e de uso individual.

Se utilizar o falso lenol conhecido como TNT (tecido no tecido) tambm dever estar limpo e seu uso individual.

A maca dever ser higienizada aps cada atendimento com produto especfico bactericida.

Cadeira de quick:Nesse caso utilizar toucas descartveis para proteger o apoio do rosto, no se esquecendo de fazer a higienizao.

Ambiente:

O local de atendimento dever estar limpo e higienizado.

Os cremes guardados em locais prprios e arejados, respeitando as indicaes de armazenamento e utilizao do fabricante.

Paciente:

Observe sempre se o paciente est acomodado, confortvel e tranqilo.

Se usa lentes de contato, prteses dentrias ou de membros.

Se faz uso de medicamentos ou acompanhamento mdico.

Se portador de alguma doena grave ou em determinados casos, usurio de drogas.

Se possvel cheque a presso antes de realizar a massagem.

Funes do Tchi Atividade e Transformao - todos os movimentos do corpo, voluntrios ou involuntrios so manifestao de tchi. As atividades do SNC (sistema Nervoso Central), simptico e parassimptico, so funes do tchi. No h processo de transformao sem a presena do tchi, seja da alimentao, respirao, do sangue e dos fludos. Transporte - o transporte dos alimentos a serem digeridos ou eliminados, os sentidos por onde flui o tchi nos meridianos, so manifestaes da energia. Manuteno da urina, do sangue, da sudorese e dos fludos. Proteo - o tchi protege o corpo das agresses dos agentes patognicos exgenos (originados dentro do organismo ou fatores externos).Aquecimento - o calor no corpo humano uma demonstrao de vida. No adianta nutrir o corpo se este no se transformar em Zhong Qi e se este no se movimentar. O seu movimento e o seu processo de transformao geram a manifestao de calor. O sinal de vida o calor. Este controlado por trs centros de energia, San Jiao (Triplo Aquecedor), superior, mdio e inferior.Teoria da Bipolaridade EnergticaO princpio da bipolaridade energtica fundamento principal da MTC (Medicina Tradicional Chinesa), as ideias em que assentam foram desenvolvidas levando em considerao o princpio de que para que algo exista, tem que ter energia. Mas observando-se a natureza percebeu-se que agrupam em pares opostos, mutuamente dependentes. A estes pares deu-se nome de Yin e Yang. So as foras fundamentais do universo.A Sazonalidade do Yin e YangO yin e yang se alternam em tudo na natureza. O amanhecer representa o incio do Yang, mas ao mesmo tempo o final do Yin. Quando o homem dorme, ele repe o yin e nutre o seu corpo. Durante o dia, a ao do homem o seu momento yang. O inverno yin, momento de se recolher e se preparar para o vero que momento da ao. Portanto, o yin sede espao ao yang e este por sua vez ao yin. Esta constante transformao que mantm o yin e o yang em equilbrio.

Aplicando a Teoria Yin e Yang dentro da M.T.C.1. As Estruturas do Corpo Humano: A parte superior do corpo yang e a parte baixa yin. O exterior do corpo yang e o interior yin. As costas so yang e o abdmen yin. A lateral e as extremidades do corpo so yang e a parte medial do corpo yin. As vsceras (FU): rgos ocos, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Vescula Biliar, Estmago, Bexiga e Triplo Aquecedor, so yang; E os rgos Slidos (Zang):Corao, Pulmes, Fgado, Bao, Rins e Circulao e Sexualidade, so Yin. A funo de preservao da energia vital e a estabilidade so yin, e a funo de transporte, absoro e eliminao dos lquidos e alimentos so yang. Os canais e colaterais (Jing Luo) esto divididos em 6 yin e 6 yang. A energia vital (tchi) yang o sangue yin.2. As Funes Fisiolgicas do Corpo Humano: O yang est relacionado com o funcionamento energia, enquanto que o yin com a substncia sangue. A substncia (yin - sangue) depende do funcionamento (yang - energia). So substncias: os fludos corporais, o jing qi, o sangue. Mas todo o processo metablico o funcionamento. O Sangue (Xue)Umedecer e Nutrir: umedece os poros, a pele, o cabelo, os msculos, os olhos, nariz , a boca e outras partes do corpo.

Nutri: os rgos e vsceras internos, a medula, a coluna vertebral e o crebro.

Teoria dos Cinco Elementos/MovimentosEsta teoria uma tentativa de classificar os fenmenos da natureza, espcies vivas da fisiologia, patologia e anatomia do corpo humano. a compreenso e estudo da interao destas energias, classificadas em cinco elementos/movimentos: madeira, fogo, terra, metal e gua. Atravs desta teoria podemos compreender as influncias da fora da natureza na vida do homem, no meio ambiente e no relacionamento do homem para com ele mesmo. Esta teoria determinou um ciclo biolgico de gerao, controle, subjugao e reverso do controle destas energias nela classificadas. Tudo o que existe pode ser classificado nestas cinco energias, poderemos observar algumas destas classificaes na tabela abaixo:ElementosMadeiraFogoTerraMetalguargo / ZangFgadoCoraoBaoPulmoRimVscera/ FuVescula BiliarIntestino DelgadoEstmagoIntestino GrossoBexigargo do Cinco SentidosOlhosLnguaBocaNarizOuvidoTecidosTendoVasosMsculoPele e CabelosOssosEmooAgressividadePrazerPensamentoDesgostoMedoOrientaoLesteSulCentroOesteNorteCorVerdeVermelhoAmareloBrancoPretoSaborAzedoAmargoDocePicanteSalgadoNaturezaVentoCalorUmidadeSecuraFrioEstao do AnoPrimaveraVero5 Estao ChuvasOutonoInvernoCrescimento e DesenvolvimentoGerminaoCrescimentoTransformaoColheitaArmazenagemCiclo Biolgico dos Cinco Elementos/Movimentos SHENG Criao/GeraoA gerao de energia implica na produo e promoo da energia, a este denominamos de Ciclo Sheng. A ordem de gerao : Madeira gera Fogo; Fogo gera Terra; Terra gera Metal; Metal gera gua; gua gera Madeira.H dois tipos de relao de gerao entre os cinco elementos/movimentos. A primeira do elemento que gera (denominado me), que tonifica o gerado (denominado filho). A segunda do elemento gerado (filho) que seda a energia do gerador (me).

CICLO SHENG

Ciclo Biolgico dos Cinco Elementos/Movimentos KO -Restrio ou Controle

DomnioA restrio ou controle implica em evitar que exceda a energia do controlado. H dois tipos de relao de restrio ou controle, a primeira o controlador (dominante ou av) restringe a energia do controlado (dominado ou neto) diminuindo a sua energia. A segunda o controlador (dominante ou av) no restringe a energia do controlado (dominado ou neto) aumentando a sua energia. A este denominamos Ciclo Ko, ordem de dominao ou controle: Madeira domina Terra; Terra domina gua; gua domina Fogo; Fogo domina Metal; Metal domina Madeira.CICLO KO

Ciclo Biolgico dos Cinco Elementos/Movimentos INIBIO - Reverso do ControleIsto ocorre quando um elemento dominado est em excesso de energia e reverte o controle agredindo o seu dominador. Este processo implica na reverso anormal do fluxo energtico. A ordem de reverso seria: Madeira reverte tchi para Metal; Metal reverte tchi para Fogo; Fogo reverte tchi para gua; gua reverte tchi para Terra; Terra reverte tchi para Madeira.CICLO DA INIBIO

O conhecimento da teoria dos cinco elementos/movimentos pode auxiliar no diagnstico e na escolha do princpio de tratamento. Assim como, na seleo de pontos dos canais e das plantas (de acordo com o sabor) a serem utilizados de acordo com as leis de gerao, controle/restrio/subjugao e reverso do controle.Teoria Zang/FuDe acordo com a MTC as estruturas internas esto divididas em trs grupos: as cinco vsceras; Os seis intestinos e as Estruturas Extraordinrias. As cinco vsceras (que seriam os rgos yin) so: o corao (inclui aqui o pericrdio), o fgado, o bao, o pulmo e os rins. Sua caracterstica principal a preservao das substncias vitais. Os seis intestinos (que seriam as vsceras yang) so: a vescula biliar, o estmago, o intestino grosso, o intestino delgado, a bexiga e o triplo aquecedor. Tem como caracterstica principal o transporte, a digesto e absoro dos alimentos e da gua. As estruturas extraordinrias (rgos especiais) se referem ao crebro, medula, os ossos, os vasos sanguneos, a vescula biliar e no caso das mulheres os tero.Estudo das Cinco Vsceras - Zang (rgos Yin)1. O Corao (Xin) e o Pericrdio (Xin Bao)O corao est situado na caixa torcica, posicionado levemente a esquerda do centro. A MTC acredita que o mais importante rgo do corpo humano e governa todas as vsceras e intestinos. O "Canon da Medicina diz: O corao o monarca de todas as estruturas". A MTC tambm divide as funes do corao em: corao yin (vital essncia) e corao yang (vital funo). O primeiro se refere s estruturas, material do corao inclusive do sangue do corao. A segunda se refere funo do corao incluindo o tchi (atividade funcional). As funes do corao so: Controlar a circulao de sangue dos vasos; Carregar a atividade mental; Controlar os suor e os fludos do corao; O corao se mostra pela lngua e pela face; O corao a morada do Shen (Ling); O corao controla o Shen (Hsin e o Yi).Obs.: O pericrdio o invlucro do corao. Sua principal funo proteger o corao dos fatores patognicos exgenos que podem atacar o corao.2. Os Pulmes (Fei)O pulmo est localizado na caixa torcica e dividido em duas estruturas, uma do lado esquerdo com dois lbulos e outro do lado direito com trs lbulos. Est conectado com os brnquios, com a laringe, com a traquia e com o nariz. O pulmo pode ser dividido em: pulmo yin que a estrutura pulmonar, e o tchi do pulmo, e a funo yang que o sangue do pulmo. As funes fisiolgicas do pulmo so: Carregar e transportar o tchi; Nutrir o corpo com oxignio e eliminar o gs carbnico; Formar o Zhong Qi, portanto tambm responsvel pela formao de sangue; Controlar e regular a ascenso e dissenso do tchi; Ativar a fluidez de tchi, a essncia dos alimentos e dos fludos corporais, clarear o ar inspirado, conservar a fluidez para baixo e auxiliar a conservao normal do metabolismo da gua; Cuida da pele e do cabelo e se mostra atravs do nariz.3. O Bao (Pi)A MTC acredita que o bao est colocado na parte central do corpo, um rgo muito importante do sistema digestivo. A parte yin est relacionada com a estrutura e o sistema digestivo. Enquanto parte yang est relacionada com as funes do corao. As funes do bao so: Transportar, distribuir e transformar os nutrientes; Promover o metabolismo da gua; Mantm o sangue dentro dos vasos; Est relacionado com a qualidade dos msculos, membros e dos lbios.4. O Fgado (Gan)O fgado est na parte superior do abdmen do lado direito do corpo. A MTC faz diferenciao entre o fgado yin que tem funo da estrutura material incluindo o sangue armazenado nele. O fgado yang inclui a funo do tchi do corao (distribuio). Funes do fgado: Aplainar e regular a funo de fluidez da energia vital e do sangue; Regula a mente e o gnio; Promove a digesto e a absoro; Guardar o tchi e o movimento normal do sangue; Armazenar e regular o sangue; Tem relao com os tendes, unhas e olhos.5. Os Rins (Shen)Os rins esto localizados na regio lombar, ao lado da coluna vertebral. A MTC classifica em yin do rim que inclui a estrutura material e o jing qi inato. E o yang do rim que inclui sua parte funcional e o calor. O tchi dos rins produzido pelo jing qi inato. As funes dos rins so: Reservatrio do Jing Qi Inato e adquirido; Regulao do metabolismo da gua; Controlar e promover a inspirao; Determinar a condio dos ossos e da medula; Manifesta-se atravs do cabelo e do calor; Manifesta-se nos ouvidos, nos rgo genitais e no nus.O Estudo dos Seis Intestinos - Fu (Vsceras Yang)1. A Vescula Biliar - DanA vescula biliar acoplada ao fgado. Ela oca, tem a forma de uma cpsula. Sua funes so: Armazena e excreta a bile; Controla a coragem e a fora de vontade.2. Estmago - Wei WanNa MTC o estmago pode ser dividido em: parte superior que inclui a crdia - Shang Wan; A parte baixa que inclui o piloro - Xia Wan; E a parte rea/vazia entre o Shang Wan e o Xia Wan chama-se Zhong Wan e todas as trs partes juntas chamam-se Wei Wan. As principais funes do estmago so:

A digesto e transformao dos alimentos e da gua; A sua energia flui descendendo.3. Intestino Delgado - Xiao ChangAs principais funes so: Receber, transformar e absorver os alimentos; Separar o puro do impuro.4. Intestino Grosso - Da Chang Eliminar a fezes; Absorver a gua excessiva originria da formao das fezes.5. Bexiga - Pang GuangA principal funo da bexiga servir de receptculo da urina e eliminar esta.6. O Triplo Aquecedor - San JiaoO termo triplo aquecedor peculiar para a MTC. o nome coletivo do aquecedor superior, mdio e inferior. O aquecedor superior engloba o diafragma, corao e pulmo. O aquecedor mdio engloba o estmago e o bao. E o aquecedor inferior engloba o fgado, rim, bexiga e os intestinos. Funes do triplo aquecedor: Controlar a atividade do tchi no corpo humano; Controlar a respirao, a atividade da fluidez da energia vital, do sangue e dos lquidos corporais; Distribuir os nutrientes e o tchi; Transformar e transportar os alimentos e a gua; Fornecer energia para os Zang/Fu; Nutrir e fortalecer a energia sexual. rgos ExtraordinriosA MTC considera que o crebro, a medula, os ossos, os vasos, a vescula biliar e o tero fazem parte dos rgos extraordinrios.1. O CrebroA medula tem sua origem no crebro que est contido na cavidade cranial. O captulo do clssico mdico "Miraculous Pivot" diz: "O Crebro o mar da Medula". As funes do crebro so: Controlar a atividade mental e do pensamento; Guiar os sentidos e a atividade da linguagem.2. O teroO tero est localizado na parte inferior do abdmen feminino. Suas funes so: Produzir a menstruao; Morada do feto.3. Da medula, vescula biliar, dos ossos e dos vasos j foram comentados quando falamos dos cinco elementos/movimentos, do rgo corao e vescula biliar. Substncias FundamentaisA MTC acredita que o tchi, o sangue, os canais por onde flui a energia, os fludos corporais, os Zang/Fu e o Shen so os componente bsicos do corpo humano, por isso chamamos de substncias fundamentais. Esta teoria usada para estudar o desenvolvimento, transporte e distribuio da fisiologia e sua mtua relao. Teoria dos Canais e ColateraisSo componentes importantes do corpo humano, justamente porque so eles que distribuem o tchi pelas diversas camadas e pelos zang / fu. O termo correto para os canais e colaterais de acordo com a MTC Jing Luo.O sistema de canais e colaterais composto de 12 canais regulares (jing mai), oito canais extras (qing jing mai) e 15 meridianos colaterais (luo mai). Subordinados aos 12 canais regulares esto 12 canais divergentes (jing bie), os 12 meridianos tendneo-musculares (jing jin) e os 12 meridianos das zonas cutneas (Pi bu).1. Os 12 Meridianos Tendneo-MuscularesEstes canais distribuem o tchi dos canais regulares para os msculos, tendes e articulaes. Seu trajeto no corpo humano corresponde ao trajeto dos canais regulares s que a nvel superficial. So responsveis pelo movimento das articulaes, pela flexo e extenso dos msculos e a conexo dos tendes com os ossos e articulaes. No penetram nos zang / fu.2. Os 12 Meridianos da Regio CutneaSo partes reativas da pele destinadas aos meridianos, correspondem aos 12 meridianos regulares. Tem a funo de proteger a pele e o organismo.3. Os 12 Meridianos RegularesEstes meridianos esto conectados aos zang / fu e recebem os nomes aos quais esto conectados. Esto divididos em 3 canais yin da mo, 3 canais yang da mo, 3 canais yin do p e 3 canais yang do p, que esto distribudos no corpo humano em parte anterior, mdio e posterior em relao parte interna (os meridianos yin) e externas (meridianos yang) da posio anatmica chinesa . O ciclo de fluidez de energia segue o seguinte caminho:Tai Yin da mo (pulmo), Yang Ming da mo (intestino grosso), Yang Ming do p (estmago), Tai Yin do p (bao), Shao Yin da mo (corao), Tai Yang da mo (intestino delgado), Tai Yang do p (bexiga), Shao Yin do p (rim), Jue Yin da mo (pericrdio), Shao Yang da mo (triplo aquecedor), Shao Yang do p (vescula biliar), Jue Yin do p (fgado).

Cada um desses meridianos est pleno de energia durante duas horas do dia:MeridianoHoraTai Yin da Mo (pulmo)Das 3 s 5Yang Ming da Mo (intestino grosso)Das 5 s 7Yang Ming do P (estmago)Das 7 s 9Tai Yin do P (bao)Das 9 s 11Shao Yin da Mo (corao)Das 11 s 13Tai Yang da Mo (intestino delgado)Das 13 s 15Tai Yang do P (Bexiga)Das 15 s 17Shao Yin do P (Rim)Das 17 s 19Jue Yin da Mo (pericrdio)Das 19 s 21Shao Yang da Mo (triplo aquecedor)Das 21 s 23Shao Yang do P (Vescula Biliar)Das 23 s 1Jue Yin do P (Fgado)Das 1 s 34. Os 12 Meridianos DivergentesOs doze canais divergentes so ramos que derivaram dos doze canais regulares que por sua vez, alcanam as partes mais profundas do corpo atravs destes ramos, chamados canais divergentes.5. Os 15 Meridianos LuoOs 15 canais luo incluem 12 ramificados dos meridianos regulares, dois ramificados dos meridianos extraordinrios (Du Mai e Ren Mai) e o luo do grande bao. Os meridianos luo se dividem em duas categorias: Canais transversais de ligam o interior ao exterior e o yin ao yang. Isto , conecta os meridianos yin e yang acoplados; Canais longitudinais que tem como objetivo produzir a fluidez do lado direito para o lado esquerdo e vice-versa, do mesmo meridiano.6. Os 8 Meridianos ExtraordinriosEstes meridianos so chamados extraordinrios porque no tem relaes e comunicaes especiais com os zang / fu. Sua principal funo a de regularizar o fluxo de tchi e sangue nos meridianos regulares. O excesso de tchi dos 12 meridianos regulares so armazenados nos 8 meridianos extraordinrios, servindo como reserva de energia. Os meridianos extraordinrios tm uma relao com os rgo especiais (ossos, vasos, medula, crebro e tero).Exame da Lngua

Vale informar que alm do exame da lngua, onde podemos detectar problemas em rgos e vsceras, devemos aprender a realizar a leitura do pulso pulsologia.

Na prancha do meridiano do Pulmo, vo localizar com preciso a posio dos elementos/meridianos nos pulsos.Para os alunos num primeiro momento a pulsologia algo difcil, mas com a prtica acaba se tornando fcil, levando-se em conta que para efetuar a leitura temos que agir com duas presses para localizar rgos e vsceras. Superficial e profunda. Ela se faz necessria para que tenhamos confirmao dos elementos que esto apresentando problemas.Pontos de EstmuloSo regies por onde podemos harmonizar os meridianos. Estes pontos tm caractersticas prprias e aes fisiolgicas caractersticas.Pontos dos Cinco ElementosOs pontos dos cinco elementos so pontos de aberturas que correspondem aos elementos, facilitando a interao energtica do elemento com ele mesmo e com os outros. Portanto, so 5 que ficam situados entre os cotovelos e as mo e entre os joelhos e os ps.1. Pontos Ting (Nascente) esto situados nas extremidades dos dedos, correspondem ao elemento madeira para os Zang Yin e ao elemento metal para os Fu Yang.2. Pontos Iong (Poo) esto situados nas articulaes prximas s falanges. Correspondem ao elemento fogo para os Zang Yin e ao elemento gua para as Fu Yang.3. Pontos Iu (Crrego) esto situados nas articulaes metacarpianas e metatarsianas. Correspondem ao elemento terra para os Zang Yin e ao elemento madeira para os Fu Yang.4. Pontos King (Rio) esto situados prximos s articulaes do punho e tornozelo. Correspondem ao elemento metal para os Zang Yin e ao elemento fogo para os Fu Yang.5. Ponto Ho (Lago) esto situados prximos s articulaes dos cotovelos e joelhos Correspondem ao elemento gua para os Zang Yin e ao elemento terra para os Fu Yang.

Tpico sobre manobras

DeslizamentosUma sesso de massagem ter bom comeo se iniciar com a posio de ambas as mos sobre o segmento a ser trabalhado, no sem antes esfrega-las e senti-las como parte integrante da dinmica do nosso ser.

Em seguida devemos nos lembrar que estes primeiros toques constituem a apresentao entre as duas pessoas.

Inicia-se pelo toque suave e superficial, com paulatino aprofundamento durante o trabalho.

1- Com a mo espalmada:

Superficial: Leitura da temperatura e textura (variao: com o dorso das mos). Carcia, movimento ideal para o incio e o final do dilogo ttil.

Mdio: leitura da condio muscular, contato em busca de intimidade das mos do massagista / massoterapeuta com o corpo do massageado.

As mos devem procurar se amoldar a parte tocada.

Profundo: teraputico, remove concentraes localizadas, influencia a corrente sangunea e a massa muscular.

2- Com as laterais ou a polpa dos dedos, usados em trajetos de meridianos e caminhos formados por ossos e msculos:

PING TUI deslizamento em linha vertical, repetidas vezes sobre um mesmo trajeto numa mesma direo;

TSE TUI deslizamento lateral;

PAE TUI deslizamento vai e vem;

CHANTA TUI deslizamento semicircular (Ex.: curva das costelas).

leos: No deslizamento as mos devem estar com boa quantidade de leo, bem como necessrio untar levemente todo o segmento, permitindo assim, o perfeito deslize.

Frices

Esta manobra d seqncia aos deslizamentos. Para seu emprego, deve se passar a ateno, que estava em toda a superfcie da mo, s extremidades dos dedos, regio que tocar agora o corpo do paciente.

1- Com a polpa de um ou vrios dedos friccionar circularmente locomovendo a pele em relao ao osso ou msculo.

Deve-se massagear as regies ou pontos modulares e/ou doloridos (possveis de toque) com a profundidade de acordo com a Lei da Dor.

O efeito de amolecimento e disperso das partes ou pontos concentrados.

2 Com a palma ou eminncia da mo:

MO FA Frico rpida ou vai e vem, deslizando sobre a pele;

KIM FA Frico vai e vem com presso e mais ou menos lenta.

leo: Ter apenas as extremidades dos dedos molhadas de leo.

Presses

1- Com a eminncia da mo, com uma mo apoiada sobre a outra, com os cotovelos, com os joelhos:

Deve-se atentar a proporo do corpo do massageado e o seu tnus muscular, para determinar a intensidade da presso, o movimento deve ser intermitente.

No aplicar em regies com qualquer tipo de leses sseo-articulares.

2- Com a polpa ou ponta de um ou vrios dedos:

CHIN AN presso com os quatro dedos juntos;

TIENN NA presso com os polegares, ou indicadores ou mdios.

A presso pode ser contnua durante alguns instantes at mais ou menos 3 minutos ou intermitente.

Usada para os pontos dos meridianos em todo corpo.

Amassamento

Existem vrias formas de amassamentos, que consistem em segurar o msculo ou grupo de msculos, deslocando no sentido de afastamento do osso.

A ateno do massoterapeuta, de acordo como tipo de amassadura, permanece nas extremidades dos dedos (como na frico), ou expande-se para toda superfcie da mo.

1-As vrias formas de amassamento tem como efeito geral a estimulao e nutrio dos msculos:

PINAMENTO: Use-se a mo como uma pina, com agilidade.

REPITANTE: Faz-se uma prega no msculo e segue-se movimentos subseqentes. ROLANTE: Usa-se as mos abertas paralelas, transversais ao osso e faz-se um rolamento sobre os msculos.

COMPRESSO SSEA: Usa-se as mos em forma cilndrica e gera-se uma compresso como um movimento peristltico, seguindo o sentido da circulao do sangue.

NIEH FA: Prende-se uma massa muscular entre o indicador e o polegar e o movimento consiste em preguear, pinar e soltar a massa muscular em vrias seqncias seguindo o trajeto do msculo (de um tendo a outro). Chamada tambm de Kambito.

CHA FA: Com os dedos entrelaados, as palmas das mos pressionam a massa muscular seguindo o sentido da circulao de retorno.

Percusses

Sendo um massageamento intermitente, requer do massoterapeuta toda a ateno e criatividade para manter o dilogo com o paciente.

Consiste no golpeamento ritmado de determinada rea, preferivelmente sobre as regies dos grandes ossos.

1-PO FA: Percurte-se uma regio de vrias formas, o efeito do movimento tonificante muscular e estimulante da circulao sangunea perifrica.

Ulna: Com a borda lnar das mos.

Palmar: Com a palma das mos. Variao: com as mos fechadas.

Tamborilamento: Com a mo parada s os dedos se movimentam, indicado para regies muito delicadas como plpebras e seios femininos.

Com os Dedos: As mo em movimento, a percusso se d com um ou vrios dedos.

leo: Dispensvel untar as mos e mesmo a pele do paciente; deve ser aproveitado o leo j existente, ou untar levemente.

Vibraes

Estes movimentos geram uma onda vibratria no corpo do paciente, conforme o caso, temos o efeito de acordar uma regio fazendo-se a vibrao em outra, ou ento, temos o efeito anestsico local ou hipntico.

TOU NA: Apia-se um ou vrios dedos ou ento a mo numa regio ou ponto do corpo do massageado e faz-se vibrar a mo com origem no brao do massagista.

Apia-se em um membro com a(s) mo(s) e faz-se vibrar. Pode-se usar de forma inversa: O massoterapeuta somente deposita os dedos ou a mo e sente a vibrao do corpo do massageado procurando sincronizar com ela.

leo: Suficiente que a rea trabalhada esteja mida.

Variantes ou mesclas de movimentos

CHAN CHUAN NA: Pina o msculo ou pele e faz-se um movimento rolante deslizando-se pelo corpo.

CHIN SI NA: Pina e firma-se a pele ou msculo e preguea-se para frente e para trs.

YO NA: um pinamento vibratrio: prende-se uma massa fsica entre os dedos e faz-se a vibrao.

DESLIZAMENTO COM ANTEBRAO: Para grandes regies musculares.

DESLIZAMENTO COM AS UNHAS: para sensibilizar a pele.

PRESSO COM OS PS: Para grandes regies musculares.

Precaues

As tcnicas, idias e sugestes contidas nesta pgina devem ser estudadas e lembradas sempre. Observe as advertncias recomendadas e solicite parecer de especialista, se tiver qualquer dvida quanto a determinadas condies.O shiatsu perfeitamente seguro, se praticado de acordo com os princpios aqui descritos. Pode ser bastante eficaz no alvio de desconfortos crnicos, bem como no tratamento de males no graves. So trs as condies mdicas que exigem Advertncias: gravidez, presso alta e epilepsia.

Principal contraindicao: Durante toda a gestao, no fazer massagens no Tendo de Aquiles e nas partes internas dos membros inferiores e superiores.

Para gravidez, no aplique fora demais nos ombros. Evite os pontos IG 4 e BP 6, bem como os canais Yin (Bao, Rim e Fgado) abaixo dos joelhos.Para quem sofre de epilepsia ou presso alta, no aplique shiatsu na parte de cima da cabea e nuca. Porm, o trabalho com os ombros, principalmente pernas e ps, benfico e seguro. Evite pressionar com muita fora em pessoas idosas ou enfermas principalmente se sofrerem de artrite ou osteoporose (ossos fracos); Em determinados casos poder conduzir o tratamento com o paciente em posio sentada(o).

Reumatismo em geral ou em momentos de crise:

No se devem aplicar massagens, pois pode ocorrer inflamao nas veias ou trombose, a compressa quente a mais indicada. Na fase aguda de artrite, as articulaes devem estar / ficar em repouso.

Paciente em repouso absoluto ou coma:

contra-indicado, pois o paciente nesta condio apresenta problemas cardacos e pulmonares, podendo a massagem agravar o quadro clnico.

Bronquite Asmtica:

Quando em crise.

Ferimentos Graves:

Se for externo, s aplicar deslizamento suave ao redor da leso. No aplicar nas leses internas dos msculos, tendes, fraturas, distenses musculares e hemorragia interna.

Hemofilia:

Evitar aplicar massagem, pois o paciente portador de vasos de baixa resistncia, com facilidade para hemorragias de difcil estancamento ( somente movimentos suaves).

Estado febril:

contra-indicado quando a febre muito alta, porm, nos membros inferiores enfraquecidos, pode-se aplicar a massagem. Em casos de febre gripal ou resfriado no h restrio.

Eczemas:

No se aplica na regio afetada devido inflamao, poder se expandir para outras reas.

Diabticos:

S no aplicar quando estiver em crise ou na fase aguda.

Presso Alta P. A.-Alta:

Quando a pessoa hipertensa, pode-se aplicar tomando o cuidado de no manipular a nuca e nem executar tcnicas de ajustes na cervical (Sei-Tai ou Quiropraxia).

Alcolatra:

Evitar manipular a cervical e a cabea.

Doenas Infecto-contagiosas:

No aplicar para evitar que a molstia caia na circulao sangunea e ocorra a sua expanso. Na fase de recuperao e alta recebida pelo mdico, a massagem poder ser aplicada para ocorrer uma recuperao mais rpida.

Tuberculose e Sfilis:

O caso o mesmo das doenas infecto-contagiosas, alm disso, ocorre o desgaste do massagista (perda de energia).

Cncer:

O caso o mesmo das doenas infecto-contagiosas, acelera o processo devido angiognese (ramificao venosa criada pelas clulas cancergenas).

Cicatrizes e queimaduras recentes:

Aplicar somente ao redor e no resto do corpo.

Em gestantes de at 3 meses:

No fazer massagem na regio lombar; Jamais massagear a regio do tendo de Aquiles.

Compresso ssea

Principalmente para os membros, esta maneira de massagear constitui-se na tomada do segmento (do brao, por exemplo), com as duas mos em forma cilndrica, e na compresso de ambas e da massa muscular contra o osso.

O Ciclo do movimento pode ser assim descrito: as mos comprimem, soltam, deslocam-se longitudinalmente e tornam a comprimir, sucessivamente at completar a rea.

leo: Nas compresses devem-se distinguir as mos do massoterapeuta e a pele do paciente. A superfcie da rea a ser trabalhada em seguida, deve estar bem untada, para que em nenhum instante haja agresso a seus tecidos; as mos devem estar com pouco leo para facilitar a apreenso da massa muscular.

A compresso ssea atinge em profundidade a regio tocada. Move a linfa intersticial e o sangue no local.

Se executada lenta, remove os produtos txicos acumulados no msculo pelo trabalho, diminuindo a fadiga e as contraes musculares.

Se executada rpida, estimulante, melhora o tnus e a nutrio muscular, atravs da acelerao da circulao sangunea.

Indicada para atrofia por desuso. Pacientes que estejam inertes, acamados ou por longo perodo parados.

Descompresso ssea (Sei-Tai)

Esta tcnica NO poder ser realizada se o paciente relatar patologias sseas, tais como: Osteoporose, steomielite, Tuberculose-ssea ou por restrio mdica.

Tcnica aplicada para finalizar o atendimento do Shiatsu, popularmente conhecida por estalar os ossos. Tal tcnica tem por finalidade realizar alongamento passivo ao paciente bem como o realinhamento postural.

Esse estalo se d pelo fato de que quando exercemos a compresso, criamos uma presso negativa que fora a descompresso entre as vrtebras ao qual ocasiona o enchimento de sangue e oxignio nas almofadas intervertebrais, restabelecendo o espao entre as vrtebras e atravs de puxes nas regies falangeais visando normalizar o fluxo de lquido sinovial, sangue e oxignio responsvel para o deslizamento das articulaes, visando preserv-las de artrites e artroses que so causadas pela falta do lquido sinovial entre as articulaes. A funo desse lquido de lubrificar as cartilagens para que no haja desgastes nas articulaes.Consiste em alongamentos passivos dos membros superiores e inferiores, e, posterior compresso e descompresso das falanges e vrtebras, alm de correo de quadril (bscula de quadril).Visa corrigir a postura do paciente e o realinhamento corporal.

Como proceder:

Solicitamos ao paciente para que deite em decbito dorsal (costas para a maca), pedimos para que afaste as pernas retas e junte-as para que possamos medir possveis diferenas observando a linha dos ps e joelhos.Em seguida solicitamos para que estique os braos com as mos espalmadas seguindo a linha do topo da cabea, para que possamos verificar diferenas entre a linha dos cotovelos, pulso e dedos das mos.

Em posio de decbito ventral devemos observar atentamente se possuem diferenas na linha da cintura escapular (ombros) e ao longo da linha espinhal (coluna), atentando para as patologias especficas: Cifose, Escoliose ou Lordose.Cifose: Existe uma projeo da coluna na regio torcica (corcunda);

Escoliose: Ao observar a coluna verificamos um desvio em forma de S, desde a regio cervical at a lombar. Quando observamos o paciente em p notamos que parece estar desconjuntado os ombros se projetam lateralmente para a esquerda ou direita e o quadril fica na posio inversa.

Lordose: Observamos uma depresso na regio lombar ou lombo-sacral; A regio gltea fica projetada para cima mostrando uma depresso excessiva da regio lombar, podendo ser detectada ao se colocar a mo fechada nessa depresso. Pode ser notada quando o paciente fica em p e existe a projeo da regio das ndegas (bunda empinada).Aps analise de ambos os lados do corpo, frontal e posterior, solicitamos ao paciente para ficar em decbito dorsal e comeamos com o puxo dos dedos dos ps, lentamente viramos os ps para dentro e para fora, fletimos os ps exercendo presso e finalizamos puxando as pernas com presso contnua.Dobramos a perna lateralmente elevando o calcanhar linha da cintura plvica, realinhamos a perna dobrada a posio em que o joelho chegue altura do trax e sem soltar o p esticamos a perna. Aplicao bilateral.Seguimos para o brao onde seguramos pelo pulso esticando-o no sentido vertical exercendo alongamento contnuo com a palma da mo voltada para dentro. Sem perder o alongamento deitamos o brao na posio horizontal, retornamos a posio vertical, colocamos a palmada mo para fora e voltamos posio horizontal onde, retornamos lateralmente o brao a posio inicial. Aplicao bilateral.Prximo passo solicitar ao paciente que fique em posio de decbito lateral, apoiando a cabea no brao, esticando a perna de baixo e dobrando a de cima colocando se possvel o peito do p atrs do joelho da perna que est esticada.

Nesse momento seguramos a perna dobrada para fora da maca e foramos o ombro para fora com intuito de encost-lo na maca. Ao ouvir o estalo no quadril deite o paciente novamente na posio inicial para executar o movimento do outro lado.Em seguida, solicitamos ao paciente que fique na posio de decbito ventral, deitando o rosto lateralmente, com os braos esticados ao longo do corpo, pernas esticadas, mantendo o corpo relaxado.

Se estiver realizando a massagem sobre a maca o Terapeuta dever subir para realizar a descompresso da coluna, espalmando as mos ao longo dos msculos marginais a coluna, tomando precauo de efetuar essa manobra acima da linha dos cotovelos. Solicitamos para que o paciente inspire profundamente e ao expirar exercemos presso como se fossemos auxiliar a sada do ar para fora dos pulmes com intuito de sentir o estalo das vrtebras. Sempre de baixo para cima, da linha da cintura para os ombros.

Para finalizar, solicitamos ao paciente que dobre os joelhos para que fique com a sola dos ps para cima e afaste as pernas, colocamos as pernas em posio cruzada fazendo com que os tornozelos se toquem e empurramos os ps para que toquem as ndegas, em seguida colocamos o peito do p tocando a sola do outro p repetindo. Executar essas manobras nos dois ps.

Finalizar segurando os tornozelos e esticando as pernas com presso contnua.

Polarizao

O princpio desta tcnica incentivar o fluxo de energia do corpo do massageado, atravs de uma corrente com o corpo do condutor, liberando assim, as concentraes energticas nas diversas reas.

As polaridades eletromagnticas do corpo esto dispostas assim:

O lado direito a parte alta (razo), apresentam uma polaridade positiva (+).

O lado esquerdo a parte baixa (instinto), apresentam polaridade negativa (-).

O trabalho consiste em polarizar (juntar + com -) as mos do condutor, encostando ou simplesmente aproximando a parte do corpo do massageado.

Seqncia Bsica Individual

Pessoa em decbito dorsal (costas para a maca).

Mo esquerda pairando prxima ao terceiro olho, iniciar com a direita apoiada sobre o baixo ventre, um balano ritmado que crescera em amplitude, e depois diminuir at parar.

Mo esquerda pairando sobre o ombro direito, e a mo direita sobre o ilaco esquerdo.

Mo esquerda pairando sobre o pulso direito, e a direita sobre a articulao do p esquerdo.

Mo esquerda pairando prxima a articulao do p direito, e a mo direita ao pulso esquerdo.

Mo esquerda pairando prxima ao ilaco direito, e a direita ao ombro esquerdo.

Polegar esquerdo pairando prximo ao terceiro olho (onde as sobrancelhas se encontrariam), e mo direita apoiada sobre o baixo ventre.

Cuidados Necessrios

O condutor deve estar relaxado, com a respirao tranqila e em posio agradvel.

Aps cada movimento, chacoalhar as mos para os lados, dispersando qualquer energia esttica remanescente.

O condutor e o massageado devem estar com roupas confortveis e folgadas evitando tambm o uso de metas (brinco, relgio, pulseiras, etc.).

Se, mesmo com os cuidados acima, o condutor se sentir pesado, dever tomar um banho com gua em abundncia.

Cuidados Especiais para com os IdososIndependente da sade mental ou do tnus muscular, devemos tomar o mximo de cuidado em manipular os idosos...

Sabemos que com o passar dos anos, nossa taxa de clcio e sais minerais tende a baixar, ocasionando vrios problemas na estrutura ssea, sem falar nas patologias que acometem.

Devemos ter o mximo de cuidado ao executar manobras de alongamento passivo, alinhamento corporal sem falar na tcnica do Sei-Tai ou Quiropraxia. (Alinhamento atravs da compresso ssea).

Em casos que o paciente apresente patologias do tipo: Artrite, Artrose, steoartrose, steomielite, dentre outras que acometem as articulaes e deformidades sseas; Todo e qualquer cuidado deve ser levado ao mximo...

O Massoterapeuta tem por obrigao que preencher uma ficha de anamnese, mesmo que faa somente um alongamento passivo. Isto trar segurana para Voc, bem como para o paciente. Evitar problemas futuros, bem como ter sempre em mos toda a rotina executada no paciente.A Relao do Zodaco e o Corpo

Devemos aprender que, no s apenas o corpo tem uma determinada energia, mas a data de nascimento tambm nos d uma energia diferenciada...

Atravs de estudos, verificou-se que pessoas de determinados signos aceitavam melhor a massagem localizada em pontos especficos...

Abaixo, coloco em evidncia partes do corpo que possuem correspondncia pelo Zodaco:

ries Cabea, face e principalmente a boca;

Touro Pescoo e nuca. (Voz);

Gmeos Ombros e Pulmes;

Cncer Estmago, aparelho digestivo e seios;

Leo Corao, circulao sangunea, parte dorsal da coluna;

Virgem Mos, ventre e intestinos;

Libra Ndegas, rins e bexiga;

Escorpio rgos genitais internos e externos;

Sagitrio Coxas e quadris;

Capricrnio Ossos, articulaes e principalmente os joelhos;

Aqurio Tornozelo, veia safena e energia venosa;

Peixes Ps, sistema linftico e brnquios.

Concluses finais

O que todos devem entender, que, para ser um massoterapeuta no bastam ter conhecimentos atravs de cursos, palestras, seminrios etc...

Existe uma busca diria para se saber e aprender mais e mais.

Realmente existe uma semelhana deste estudo ao estudo mdico. Ns como massoterapeutas, temos que, diariamente estar pesquisando doenas, conhecer o corpo humano, ter noes de fisiologia, profilaxia, anatomia.

Temos que conhecer a psicologia humana, alm, das problemticas abstratas.

Saber interpretar uma ficha de anamnse.

Sabemos que pela Medicina Tradicional Chinesa, todos os males do Homem so causados de alguma deficincia energtica, disfuno de energia de algum rgo, vscera ou at mesmo do meio em que vivemos. Uma das funes de um Massoterapeuta o restabelecer do equilbrio dessas energias.

Neste curso de Shiatsu, apresento o incio de uma busca sem fim, que trabalhar com o Corpo Humano atravs do toque.

Espero que ele seja uma porta de entrada e conhecimento para aqueles que sentem o fluir da energia, o chamado natural para se dispor a aprender, a trabalhar o corpo humano nas propriedades mais naturais que possumos, a sade, o bem estar, a humanizao !Ns somos privilegiados em poder transmitir em todos os atendimentos o carinho, a compreenso e a ateno. Fazer com que o paciente descubra cada centmetro de seu corpo atravs do toque.

Agradecimentos

Agradeo o apoio durante a elaborao deste trabalho e a todos aqueles que acreditam em mim, pelo que sou...

E a oportunidade que obtive de estar aqui no Senac - Servio Nacional de Aprendizagem Comercial, para que pudesse repassar meus conhecimentos das tcnicas teraputicas orientais.

A voc que inicia agora sua formao em busca de novos conhecimentos, siga em frente, trabalhe com confiana, honestidade e acima de tudo respeitem suas limitaes...

A Todos... Muito obrigado!Sade e Paz!Apostila para o curso de Shiatsu SENAC.Coordenao, Elaborao, Digitao e Superviso:

Terapeuta e Professor Walter Rodrigues Lara Filho,

Massoterapeuta Acupunturista formado pelos cursos:

- Associao de Massagem Oriental do Brasil AMOR;

- Associao Nipo-Brasileira de Acupuntura e Terapias Holsticas ANBATH;

- Associao Nacional dos Terapeutas ANT / Sociedade Brasileira de Medicina Alternativa SBMA;

- Instituto Brasileiro de Chi Kung e Terapias Afins IBRACHI;

- Associao Zhong-Yi-Yao de Medicina Chinesa do Brasil AZYMEC;

- Escola Brasileira de Medicina Chinesa EBRAMEC / Centro Internacional de Estudos de Fisioterapia, Acupuntura e Terapias Orientais CIEFATO.Participante de Congressos e Cursos de especializao na rea de Acupuntura e Massoterapia.

Palestrante sobre as tcnicas de tratamento orientais em: Clubes, Empresas e SPAs.

Ex-Professor e membro do Conselho da Associao Nacional dos Terapeutas ANT.

Inserido ao Cadastro Nacional dos Terapeutas sob nmero 11.166/SP, reconhecido pelo Dirio Oficial da Unio N 157, Seo III de 18/08/2003.

Instrutor de Cursos Livres de habilitao profissional em terapias orientais dentro e fora do Estado de So Paulo, com base na Medicina Tradicional Chinesa MTC e os Ciclos dos 5 Elementos/Movimentos. Cursos apostilados e/ou prticos, com ou sem especializao, de fcil assimilao sem perda de contedo, com certificado reconhecido em cartrio SP.

Ministrante de Congressos, palestras e Cursos nos temas de:

Massagem e sensibilidade;

Shiatsu;

Do-In;

Sei-Tai;

Reflexologia Podal/Corporal;

Moxabusto;

Ventosaterapia;

Stiperterapia;

Acupuntura Sistmica;

Acupuntura Esttica Facial/Corporal nas tcnicas Sistmica/Koryo e Stiper;

Auriculopuntura;

Situaes Emergenciais Terapeuta/Paciente;

Aperfeioamento e aprimoramento no estudo e tratamento das tcnicas teraputicas e dos Ciclos dos 5 Elementos/Movimentos.

Contatos: Cel.: (011)96182-9169 / Resid.:(011)4343-5777e-mail: massagemoriental@hotmail.comFacebook: Walter Rodrigues Lara Filho1