APOSTILA - Ensino Médio

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  • 8/14/2019 APOSTILA - Ensino Mdio

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    Ensino Mdio

    Prof. Jacqueline

    CEJA Ariosto da Riva

    1- Processo de formao das alavras!

    De que maneira um idioma pode crescer, aumentar o nmero de palavras que ocompe? Cada lngua tem seus mecanismos prprios de formao de novas palavras.No caso especfico do portugus, e!istem alguns processos, sendo que os dois maisimportantes so a derivao e a composio. "ara que voc possa diferenciar #emesses processos e, com isso, evitar erros na resoluo de e!erccios, vamosinicialmente fa$er a distino entre trs tipos de palavras%

    Palavra rimitiva% & toda palavra que no nasce de outra, dentro da lnguaportuguesa. '(.% rua, sol, pedra, cidade etc. ) palavra primitiva pode servir de pontode partida para a formao de outras palavras.

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    Palavra derivada!& toda palavra que ser forma a partir de uma outra palavra pr&*e!istente. '(.% novidade +novo- ensolarada +sol.

    Palavra comosta!& toda palavra que se forma a partir da reunio de duas ou maispalavras +ou radicais. '(.% pontap& +pontap&- a$ul*claro +a$ulclaro

    "s dois rocesso rinciais!

    #erivao! / o processo pelo qual uma palavra nova +derivada forma*se a partir deuma nica outra palavra 01 e!istente +c2amada primitiva. 'm gera, a derivao se d1pelo acr&scimo de prefi!o ou sufi!o 3 palavra primitiva.) derivao pode ocorrer dasseguintes maneiras%

    #erivao refi$al!quando acrescentamos um prefi!o 3 palavra primitiva.'(.% 4'%refi$o& fa$er %alavra rimitiva&5 refa$er %deriv. refi$al&

    #erivao sufi$al!quando acrescentamos um sufi!o 3 palavra primitiva. '(.% ponta%alavra rimitiva& '647 %sufi$o&5 ponteiro %deriv. sufi$al&

    #erivao arassinttica +ou parassntese% ocorre quando a um determinadoradical acrescentam*se, ao mesmo tempo, um prefi!o e um sufi!o.

    '(.% 4' %refi$o& p1tria %alavra rimitiva& )4 %sufi$o& 5 repatriar%arass'ntese&

    789% ) palavra s & formada por parassntese se, ao tirarmos o prefi!o ou sufi!o, eladei!ar de ter sentido. No e!iste, por e!emplo, patriar. 9e, tirando o prefi!o ou sufi!o,a palavra continuar com sentido, di$emos que ela foi formada por derivao prefi!al e

    sufi!al. '!.% infeli$mente

    #erivao re(ressiva! nesse caso, ao contr1rio dos anteriores, a palavra noaumenta sua forma, e sim diminui, redu$*se. 'sse processo d1, principalmente,origem a su)stantivos a artir de ver)os e ocorre com a su#stituio daterminao do ver#o pelas desinncias A* E* ".Conv&m notar que todo su#stantivoformado por derivao regressiva termina em A* E ou "e indica uma ao. "arae!emplificar esse processo, vamos considerar as duas palavras grifadas na frase%

    7 res(ate dos passageiros foi feito atrav&s da +ncora.

    res(ate% termina em e, e indica a ao de resgatar, portanto & formada porderivao regressiva

    +ncora!termina em a, mas no indica ao, portanto no& formada por derivaoregressiva. :rata*se de uma palavra primitiva.

    #erivao imr,ria! & a passagem de uma palavra que pertencente adeterminada classe gramatical +su#stantivo, ad0etivo, adv&r#io etc. para outra classe.

    '(.% fumar +& ver#o **; o fumar +& su#stantivo

    claro +& ad0etivo **; ela fala claro +& adv&r#io

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    Note que a palavra muda de classe gramatical sem sofrer modificao em sua forma.

    Comosio -

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    -Pr,rio & aquele que particulari$a um ser da esp&cie.

    -Concreto & aquele que indica seres reais ou imagin1rios, de e!istnciaindependente de outros seres.

    -A)strato & aquele que indica seres dependentes de outros seres.

    0. Arti(o - Na frase, 21 muitas palavras que se relacionam ao su#stantivo.

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    6. Pronome - )l&m do artigo, ad0etivo e numeral 21 ainda outra palavra que, nafrase, se relaciona ao su#stantivo% & o pronome."ronome & a palavra que su#stitui ouacompan2a um su#stantivo, relacionando*o 3 pessoa do discurso.

    )s pessoas do discurso so trs%

    *"rimeira pessoa a pessoa que fala.

    *9egunda pessoa a pessoa com quem se fala.

    *:erceira pessoa a pessoa de quem se fala.

    6.1 Classificao do Pronome - B1 seis tipos de pronomes% pessoais, possessivos,demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.

    -Pronomes essoais!

    7s pronomes pessoais su#stituem os su#stantivos, indicando as pessoas do discurso.9o eles% retos, o#lquos e de tratamento.

    -Pronomes Possessivos!

    9o palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical +possuidor, acrescentam a ela aid&ia de posse de algo+coisa possuda.

    -Pronomes #emonstrativos!

    9o palavras que indicam, no espao ou no tempo, a posio de um ser em relao 3spessoas do discurso.

    -Pronomes 7ndefinidos!

    "ronomes 6ndefinidos so palavras que se referem 3 :erceira pessoa do discurso,dando*l2e sentido vago ou e!pressando quantidade indeterminada.

    -Pronomes 7nterro(ativos!

    "ronomes 6nterrogativos so aqueles usados na formulao de perguntas diretas ouindiretas. )ssim como os indefinidos, referem*se a :erceira "essoa do Discurso.

    -Pronomes Relativos!

    9o pronomes relativos aqueles que representam nomes 01 mencionadosanteriormente e com os quais se relacionam.

    8. 9er)o % )reve conceito& - @uando se pratica uma ao, a palavra que representaessa ao, indicando o momento que ela ocorre, & o ver#o. meno da nature$a e!pressopor um ver#o.er#o & a palavra que e!pressa ao, estado e fen>meno da nature$asituados no tempo.

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    xemplo:

    Praticaram-se a:es solidrias9o= assiva sinttica ueito aciente

    Voz passiva analtica& 'ormada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o partic#pio de um verbo transitivo

    direto (ou direto e indireto).

    xemplo:

    A:es solidrias foram raticadasueito aciente 9o= assiva anal'tica

    foram > ver)o ser ? raticadas - artic'io

    Voz reflexivaOcorre quando o sujeito agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a aoexpressa pelo verbo. onforme demonstrado a seguir:

    A (arota enteou-se diante do esel@oueito a(ente 9er)o na vo= refle$iva

    importante entendermos que desta forma a garota praticou a ao de pentear-se e recebeu a ao de serpenteada.

    8.6 3ocuo 9er)al!

    B1 situaes em que encontramos dois ver#os0untos. 9e estes ver#os estiveremrepresentando uma nica ao ver#al, ento estamos lidando com uma 3"CB"9ERDA3.

    /eia a frase abaixo, retirada de um an0ncio, e observe que 12 a forma verbal est2 lendo.

    3e voc4 est2 lendo este an0ncio, agradea ao seu professor.

    Est lendo uma expresso formada por dois verbos & est2 (verbo estar no presente do indicativo) 5 lendo(verbo ler no ger0ndio) & com o valor de um, pois equivale a l4.

    3e voc4 l4 este an0ncio, agradea ao seu professor.

    Obviamente, voc4 vai questionar que o efeito sem6ntico no o mesmo. ertamente, todas as escol1as quefa%emos na l#ngua (escol1a de palavras, pontuao, etc.) so aplicadas com um objetivo espec#fico, poisdependendo da escol1a, resulta um efeito diferente na mensagem.

    Conceito de LOCUO VERBAL

    7uando dois ou mais verbos t4m valor de um, eles formam uma locuo verbal, expresso que semprecomposta por verbo auxiliar 5 verbo principal.

    'st1 cantando 5 canta 6a andando 5 andava

    http://www.infoescola.com/portugues/verbos/http://www.infoescola.com/portugues/gerundio/http://www.infoescola.com/portugues/verbos/http://www.infoescola.com/portugues/gerundio/
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    Nas locu8es verbais, conjuga-se apenas o verbo auxiliar, pois o verbo principal vem sempre em uma dasformas nominais: infinitivo, ger0ndio oupartic#pio.

    Os verbos auxiliares de uso mais frequente so ter, haver, ser, estare ir.

    7uando a locuo verbal constitu#da de formas dos verbos auxiliares ter e 1aver mais o partic#pio do verboprincipal, temos um tempo composto.

    'le 01 tin2a sado para o tra#al2o quando voc me telefonou. 'le 01 sara para o tra#al2o quando voc me telefonou.

    omo podemos distinguir as locu8es verbais e os tempos compostos9

    Fora!"o dos tepos copostos

    Na vo% ativa, como j2 exemplificamos acima, os tempos verbais so compostos pelos verbos auxiliares terou 1aver 5 o verbo principal.

    2 na vo% passiva, os tempos compostos so formados pelos verbos auxiliares ter ou 1aver 5 ser 5 verboprincipal no partic#pio.

    :emos sido #eneficiados com o tra#al2o deste delegado. )s vendas tm aumentado #astante no ltimo ms

    Fora!"o da Loc#!"o ver$al

    $ locuo perifr2stica, por sua ve%, formada pela juno de um verbo auxiliar 5 um verbo no infinitivo ouno ger0ndio.

    'stamos fa$endo o possvel para terminar logo. ou vender todas as mercadorias e atingir a min2a meta.

    . Advr)io

    B1 palavras que so usadas para indicar as circunstGncias em que ocorre a aover#al% so os adv&r#ios. )dv&r#io & a palavra que indica as circunstGncias em queocorre a ao ver#al.

    .1 Classificao do advr)io

    De acordo com as circunstGncias que e!prime, o adv&r#io pode ser de%

    *:empo +ontem, 2o0e, logo, antes, depois

    *Hugar +aqui, ali, acol1, atr1s, al&m

    *=odo +#em, mal, depressa, assim, devagar

    *)firmao +sim, deveras, certamente, realmente

    *Negao +no, a#solutamente, tampouco

    *Dvida +talve$, qui1, porventura, provavelmente

    *6ntensidade +muito, pouco, mais, #astante

    http://www.infoescola.com/portugues/verbos-auxiliares-portugues/http://www.infoescola.com/portugues/participio-2/http://www.infoescola.com/portugues/verbos-auxiliares-portugues/http://www.infoescola.com/portugues/participio-2/
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    .0 3ocuo Adver)ial

    )dv&r#io& a palavra que indica as circunstGncias em que se d1 a ao ver#al. )pesardisso, os adv&r#ios de intensidadetam#&m podem acompan2ar, al&m dos ver#os,su#stantivos, ad0etivos e outros adv&r#ios.

    xemplos:

    Aalava muito, e nada do que falava surtia efeito. @uase morto, andava a passos lentos pela rua.

    )s crianas possuem uma curiosidade muito grande.

    7s seus pais passam muito #em.

    O conjunto de duas ou mais palavras que t4m valor de advrbio denomina-se LOCUO A%VERB&AL.

    Os advrbios e as locu8es adverbiais so classificados de acordo com o seu valor sem6ntico, isto , com osentido que apresentam ou a circunst6ncia que indicam.

    $lguns dos valores sem6nticos so: tempo, lugar, modo, d0vida, afirmao e negao. $lm de ter essesvalores sem6nticos, as locu8es adverbiais podem indicar ainda outras circunst6ncias como: assunto,compan1ia, fim, etc.

    ejamos alguns exemplos:

    Concesso% )pesar da proi#io, o menino foi ao 0ogo de fute#ol.

    Condio% 'm caso de autori$ao, voc sair1 da escola. Conformidade% Ae$ o edifcio de acordo com o pro0eto.

    Negao% De maneira alguma ele ser1 punido.

    Hugar% 'ncontramos o din2eiro em#ai!o da cama.

    :empo% :erminamos o tra#al2o 3 noite.

    Al'#as Loc#!(es Adver$iais ais Utilizadas

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    .2 Advr)ios 7nterro(ativos - 9o adv&r#ios interrogativos% quando+de tempo,como+de modo, onde+de lugar, por que+causa. "odem aparecer tanto nasinterrogativas diretas quanto nas indiretas.

    F. Preosio

    Preosio& uma palavra invari1vel que serve para ligar termos ou oraes. @uando

    esta ligao acontece, normalmente 21 uma su#ordinao do segundo termo emrelao ao primeiro. )s preposies so muito importantes na estrutura da lngua poisesta#elecem a coeso te!tual e possuem valores semGnticos indispens1veis para acompreenso do te!to.

    )ipos de *reposi!"o

    ;. *reposi!(es essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposi8es.

    $, ante, perante, ap"s, at, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, tr2s, atr2s de, dentro

    de, para com. pelo

    por 5 a > pela

    ale ressaltar que essa concord6ncia no caracter#stica da preposio e sim das palavras a que se ela seune. sse processo de juno de uma preposio com outra palavra pode se dar a partir de dois processos:

    ;. Co$ina!"o: $ preposio no sofre alterao.

    preposi!"o a + arti'os definidos o, os > a 5 o > ao

    preposi!"o a + advr$io onde> a 5 onde > aonde

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    ?e 5 ali > dali@ ?e 5 outro > doutro(s). ?e 5 outra > doutra(s). m 5 este(s) > neste(s). m 5 esta(s) >nesta(s). m 5 esse(s) > nesse(s). m 5 aquele(s) > naquele(s). m 5 aquela(s) > naquela(s). m 5 isto >nisto. m 5 isso > nisso. m 5 aquilo > naquilo. $ 5 aquele(s) > Aquele(s). $ 5 aquela(s) > Aquela(s). $ 5aquilo > Aquilo

    %icas so$re preposi!"o

    ;. O *a+ pode funcionar como preposio, pronome pessoal obl#quo e artigo. omo distingui-los9

    - aso o *a+ seja um artigo, vir2 precedendo a umsubstantivo.le servir2 para determin2-lo como umsubstantivo singular e feminino.

    -A dona da casa no quis nos atender.- Como posso fazer a Joana concordar comigo?

    - 7uando preposio, alm de ser invari2vel, liga dois termos e estabelece relao de subordinao entreeles.

    - Cheguei a sua casa ontem pela manh.- o queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar um tratamento adequado.

    - 3e for pronome pessoal obl#quo estar2 ocupando o lugar e@ou a funo de um substantivo.

    - !emos "aria como parte da fam#lia. $ A temos como parte da fam#lia- Creio que conhecemos nossa me melhor que ningu%m. $ Creio que a conhecemos melhor que ningu%m.

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    Observe os exemplos:

    - la foi ao cinema e ao teatro.- Cin1a amiga dona-de-casa e professora.- u reuni a fam#lia e preparei uma surpresa.- le no s" emprestou o joguin1o como tambm me ensinou a jogar.

    !rincipais conjun8es aditivas: e, nem, no s"Imas tambm, no s"Icomo tambm.

    - A%VER/A)&VA/- xpressam idias contr2rias, de oposio, de compensao. xemplos:- Denteic1egar na 1ora, porm me atrasei. - la trabal1a muito mas gan1a pouco. - No gan1ei o pr4mio, no entantodei o mel1or de mim.- No vi meu sobrin1o crescer, no entanto est2 um 1omem.

    !rincipais conjun8es adversativas: mas, porm, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

    AL)ER0A)&VA/- xpressam idia de altern6ncia. - Ou voc4 sai do telefone ou eu vendo o aparel1o.- Cin1a cac1orra ora late ora dorme.

    - ou ao cinema quer faa sol quer c1ova.

    !rincipais conjun8es alternativas: OuIou, oraIora, querIquer, j2Ij2.

    CO0CLU/&VA/- 3ervem para dar conclus8es As ora8es. xemplos: - studei muito por isso mereopassar. - stava preparada para a prova, portanto no fiquei nervosa. - oc4 me ajudou muitoJ ter2, poissempre a min1a gratido.

    !rincipais conjun8es conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

    E3*L&CA)&VA/- xplicam, do um motivo ou ra%o: - mel1or colocar o casaco porque est2 fa%endo

    muito frio l2 fora. - No demore, que o seu programa favorito vai comear.

    !rincipais conjun8es explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

    CLA//&F&CAO %A/ CO01U02E/ /UBOR%&0A)&VA/CAU/A&/- !rincipais conjun8es causais: porque, visto que, j2 que, uma ve% que, como (> porque).xemplos: - No pude comprar o ? porque estava em falta. - le no fe% o trabal1o porque no tem livro.- omo no sabe dirigir, vendeu o carro que gan1ou no sorteio.

    CO4*ARA)&VA/- !rincipais conjun8es comparativas: que, do que, toIcomo, maisIdo que,menosIdo que.

    - la fala mais que um papagaio.

    CO0CE//&VA/- !rincipais conjun8es concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bemque. Bndicam uma concesso, admitem uma contradio, um fato inesperado.Dra% em si uma idia de*apesar de+. - mbora estivesse cansada, fui ao s1opping. (> apesar de estar cansada)- $pesar de ter c1ovido fui ao cinema.

    CO0FOR4A)&VA/- !rincipais conjun8es conformativas: como, segundo, conforme, consoante - adaum col1e conforme semeia. - 3egundo me disseram a casa esta.

    xpressam uma idia de acordo, concord6ncia, conformidade.

    CO0/ECU)&VA/- xpressam uma idia de conseqK4ncia. !rincipais conjun8es consecutivas: que ( ap"s*tal+, *tanto+, *to+, *taman1o+). - 'alou tanto que ficou rouco. - stava to feli% que desmaiou.

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    F&0A&/xpressam idia de finalidade, objetivo. - Dodos trabal1am para que possam sobreviver.- iemos aqui para que voc4s ficassem feli%es. !rincipais conjun8es finais: para que, a fim de que, porque(>para que),

    *RO*ORC&O0A&/!rincipais conjun8es proporcionais: A medida que, quanto mais, ao passo que, A proporo que. - L medidaque as 1oras passavam, mais sono ele tin1a. - 7uanto mais ela estudava, mais feli% seus pais ficavam.

    )E4*ORA&/- !rincipais conjun8es temporais: quando, enquanto, logo que. - 7uando eu sair, vou passarna locadora. - 1egamos em casa assim que comeou a c1over. - Cal c1egamos e a c1uva desabou.

    Obs: Cal conjuno subordinativa temporal quando equivale a *logo que+. O conjunto de duas ou maispalavras com valor de conjuno c1ama-se loc#!"o con5#ntiva. xemplos: ainda que, se bem que, vistoque, contanto que, A proporo que. $lgumas pessoas confundem as circunst6ncias de causa e conseqK4ncia.Eealmente, As ve%es, fica dif#cil diferenci2-las. Observe os exemplos: - orreram tanto, que ficaramcansados. *7ue ficaram cansados+ aconteceu depois deles terem corrido, logo uma conseqK4ncia.'icaram cansados porque correram muito. *!orque correram muito+ aconteceu antes deles ficarem cansados,

    logo uma causa.1H. 7ntereio - B1 palavras que e!pressam surpresa, alegria, aplauso, emoes.'ssas palavras so as inter0eies. 6nter0eio & a palavra que procura e!pressar, demodo vivo, um sentimento.

    1H.1 Classificao de intereio - )s inter0eies classificam*se segundo asemoes ou sentimentos que e!primem% *)clamao% ivaI *)dvertncia% )tenoI*)gradecimento% JratoI *)fugentamento% )rredaI *)legria% )2I *)nimao% CoragemI*"ena% 72I

    2- inta$e

    67 FRA/E, ORAO E *ER8O%O

    Frase- 'rase todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma s" palavra ou por v2rias,podendo ter verbos ou no. $fraseexprime, atravs da fala ou da escrita:

    ideias emo8es ordens apelos

    $ frase se define pelo seu prop"sito co#nicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num interc6mbiolingu#stico, transmitir um conte0do satisfat"rio para a situao em que utili%ada.

    Exeplos- O Mrasil possui um grande potencial tur#stico.@ spantoso@ No v2 embora.@ 3il4ncio @ Otelefone est2 tocando.

    Observao: a frase que no possui verbo denomina-se&rase ominal.

    Na l#ngua falada, a frase caracteri%ada pela entoa!"o, que indica nitidamente seu in#cio e seu fim. $entoao pode vir acompan1ada por gestos, express8es do rosto, do ol1ar, alm de ser complementada pela

    http://www.infoescola.com/portugues/locucao-conjuntiva/http://www.infoescola.com/portugues/locucao-conjuntiva/
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    situao em que o falante se encontra. sses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muitosimples, formadas por apenas uma palavra. O$serve-

    Eua$i

    ssas palavras, dotadas de entoao pr"pria, e acompan1adas de gestos peculiares, so suficientes parasatisfa%er suas necessidades expressivas.

    Na l#ngua escrita, a entoao representada pelossinais de pont#a!"o, os quais procuram sugerir a melodiafrasal. ?esaparecendo a situao viva, o contexto fornecido pelo pr"prio texto, o que acaba tornandonecess2rio que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. ssa maior complexidadelingu#stica leva a frase a obedecer as regras gerais da l#ngua. !ortanto, a organi%ao e a ordenao doselementos formadores da frase devem seguir os padr8es da l#ngua. *or isso 9#e-$s meninas estavamalegres. onstitui uma frase, en9#anto-$legres meninas estavam as. No considerada uma frase da l#ngua

    portuguesa.

    )ipos de Frases

    Cuitas ve%es, as frases assumem sentidos que s" podem ser integralmente captados se atentarmos para ocontexto em que so empregadas. o caso, por exemplo, das situa8es em que se explora a ironia. !ense,

    por exemplo, na frase 7ue educao, usada quando se v4 algum invadindo, com seu carro, a faixa depedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contr2rio do que aparentemente di%.

    $entoa!"o um elemento muito importante da frase falada, pois nos d2 uma ampla possibilidade deexpresso. ?ependendo de como dita, uma frase simples como ela. pode indicar constatao, d0vida,surpresa, indignao, decepo, etc. Na l#ngua escrita, os sinais de pontuao podem agir como definidoresdo sentido das frases. eja:

    xistem alguns tipos de frases cuja entoao mais ou menos previs#vel, de acordo com o sentidoquetransmitem. 3o elas:

    a: Frases &nterro'ativas-ocorrem quando uma per'#nta feita pelo emissor da mensagem. 3oempregadas quando se deseja obter alguma informao. $ interrogao pode ser direta ou indireta.

    oc4 aceita um copo de suco9 ;&nterro'a!"o direta:?esejo saber se voc4 aceita um copo de suco. ;&nterro'a!"o indireta:

    $: Frases &perativas- ocorrem quando o emissor da mensagem d2 uma ordem, um consel1o ou fa% umpedido, utili%ando o verbo no modo iperativo. !odem ser afirmativas ou negativas.

    'aa-o entrar no carro ;Afirativa:No faa isso. ;0e'ativa:?4-me uma ajudin1a com isso ;Afirativa:

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    c: Frases Exclaativas- nesse tipo de frase o emissor exteriori%a um estado afetivo. $presentam entoaoligeiramente prolongada. *or Exeplo- 7ue prova dif#cil @ uma del#cia esse bolo

    d: Frases %eclarativas- ocorrem quando o emissor constata um fato. sse tipo de frase informa ou declaraalguma coisa. !odem ser afirmativas ou negativas. Obrigaram o rapa% a sair. ($firmativa)la no est2 em casa. (Negativa)

    e: Frases Optativas- so usadas para exprimir um desejo. *or Exeplo-?eus te acompan1eMons ventos o levem ?e acordo com a constr#!"o, as frases classificam-se em: Frase 0oinal- a fraseconstru#da sem verbos. Exeplos- 'ogo@ uidado @ Melo servio o seu@ Drabal1o digno desse feirante.Frase Ver$al- a frase constru#da com verbo. *or Exeplo- O sol il#inaa cidade e a9#eceos dias.Os casais sarapara jantar. $ bola rolo#escada abaixo.

    Estr#t#ra da Frase

    $s frases que possuem verbo so geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: s#5eito epredicado. Bsso no significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no m#nimo, por doisvoc2bulos. Na frase 3a#mos, por exemplo, 12 um sujeito impl#cito na terminao do verbo: no aor>, ou seja, o predicado, > eterno>. um predicado nominal, pois seu n0cleosignificativo o nome >eterno>= 2 na frase: Os rapa%es jogam futebol. O sujeito >Os rapazes>, queidentificamos por ser o termo que concorda em n0mero e pessoa com o verbo >5o'a>. O predicado >5o'a f#te$ol>, cujo n0cleo significativo o verbo>5o'a>. Demos, assim, um predicado verbal.

    Ora!"o-Pma frase verbal pode ser tambm uma orao. !ara isso necess2rio: - que o enunciado ten1asentidocompletoJ @ - que o enunciado ten1a ver$o(ou locuo verbal).

    *or Exeplo- - amila terino#a leitura do livro.

    Obs.: Na orao as palavras esto relacionadas entre si, como partes de um conjunto 1armQnico: elas so

    os termosou as unidades sintticas da ora'o. $ssim, cada termo da orao desempen1a umafun'osinttica.

    $teno:

    Nem toda frase orao.

    !or xemplo:

    7ue dia lindo

    sse enunciado frase, pois tem sentido.

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    sse enunciado no orao, pois no possui verbo.

    $ssim, no possuem estrutura sint2tica, portanto no so ora8es, frases como:

    3ocorro - om /icena - 7ue rapa% ignorante

    $ frase pode conter uma ou mais ora8es. Ve5a- Brin9#eino parque. (uma orao)Entreina casa e sentei-me. (duas ora8es) @ C?e'#ei, vi, venci= (tr4s ora8es)

    *erodo

    *erodo a frase constitu#da de uma ou mais ora8es, formando um todo, com sentido completo. O per#odopode ser siples ou coposto=

    *erodo /iples: aquele constitu#do por apenas #a ora!"o, que recebe o nome de ora!"o a$sol#ta.

    Exeplos- O amor eterno. @ $s plantas necessitade cuidados especiais. @ @#eroaquelas rosas.O tempo o mel1or remdio.@ !er#odo omposto: aquele constitu#do por d#asou ais ora!(es=

    Exeplos- 7uando voc4 parti#min1a vida fico#sem alegrias. @ @#eroaquelas flores para presentearmin1a me.@ Vo#'ritarpara todos o#vireque esto#sa$endoo que aconteceao anoitecer.C?e'#ei,5anteie fui dorir.

    /ai$a 9#e-

    omo toda orao est2 centrada num verbo ou numa locuo verbal, a maneira pr2tica de saber quantasora8es existem num per#odo contar os verbos ou locu8es verbais.

    O$5etivos da Anlise /inttica

    $ an2lise sint2tica tem como objetivo examinar a estrutura de um per#odo e das ora8es que comp8em umper#odo. strutura de um !er#odo. O$serve-

    on1ecemos mais pessoas quando estamos viajando.

    $o analisarmos a estrutura do per#odo acima, poss#vel identificar duas ora8es: on1ecemos mais pessoase quando estamos viajando.

    )eros da Ora!"o

    No per#odo on1ecemos mais pessoas quando estamos viajando, existem seis palavras. ada uma delasexerce uma determinada funo nas ora8es. m an2lise sint2tica, cada palavra da orao c1amada deteroda orao. Dermo a palavra considerada de acordo com a funo sint2tica que exerce na orao.

    3egundo a Nomenclatura Rramatical Mrasileira, os termos da orao podem ser: ;) ssenciais - Dambmcon1ecidos como termos fundamentais, so representados pelo s#5eitoe predicadonas ora8es.

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    : Acess

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    pronome, um numeral ou uma orao subjetiva. *or Exeplo-Os eninosesto gripados. )odoscantaramdurante o passeio. $: Coposto: $presenta dois ou mais n0cleos ligados diretamente ao verbo. )nisenata!"o so "timos exerc#cios f#sicos. c: &plcito: Ocorre quando o sujeito no est2 explicitamenterepresentado na orao, mas pode ser identificado. *or Exeplo- ?ispensamos todos os funcion2rios.

    Nessa orao, o sujeito siplese deterinado, poiso sujeiton"s indicado pela desin4ncia verbal - mos.

    D 7 /#5eito &ndeterinado: aquele que, embora existindo, no se pode determinar nem pelo contexto, nempela terminao do verbo. Na l#ngua portuguesa, 12 tr4s maneiras diferentes de indeterminar o sujeito deuma orao: a) om verbo na =S pessoa do plural: O verbo colocado na terceira pessoa do plural, sem quese refira a nen1um termo identificado anteriormente (nem em outra orao):

    *or Exeplo- *roc#raravoc4 por todos os lugares. Est"o pedindoseu documento na entrada da festa.

    b) om verbo ativo na =S pessoa do singular, seguido do pronomese: O verbo vem acompan1ado dopronome se, que atua como ndice de indeterina!"o do s#5eito. ssa construo ocorre com verbos queno apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligao). O verbo

    obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

    Exeplos-Vive7se mel1or no campo. (erbo Bntransitivo)*recisa7se de tcnicos em inform2tica. (erboDransitivo Bndireto)No casamento, semprese fica nervoso. (erbo de /igao)

    ntendendo a !art#cula: 3e

    $s constru8es em que ocorre a part#culasepodem apresentar algumas dificuldades quanto A classificaodo sujeito.

    eja:

    a) $provou-se o novo candidato.

    3ujeito

    $provaram-se os novos candidatos.

    3ujeito

    b) !recisa-se de professor. (3ujeito Bndeterminado)

    !recisa-se de professores. (3ujeito Bndeterminado)

    No caso a, o se uma part#cula apassivadora e o verbo est2 na vo% passiva sinttica, concordando com osujeito. Observe a transformao das frases para a vo% passiva anal#tica:

    O novo candidato foi aprovado.

    3ujeito

    Os novos candidatos foram aprovados.

    3ujeito

    No caso b, se #ndice de indeterminao do sujeito e o verbo est2 na vo% ativa. Nessas constru8es, o sujeito

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    indeterminado e o verbo fica sempre na =S pessoa do singular.

    CO0COR%0C&A VERBAL E 0O4&0AL

    ;. ver$o co s#5eito siples

    O verbo concorda em n0mero e pessoa, no interessando a posio.x.: le c?e'o#tarde. @ N"s voltareoslogo. @C?e'araos alunos. @

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    O professor e eu foto'rafaosv2rios tipos de p2ssaros.

    b) se o sujeito for formado de segunda e terceira pessoas do singular, o verbo pode ir para a

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    O marceneiro com o pintor terino#o servio combinado.

    V. s#5eito coletivo

    7uando o sujeito um coletivo, o verbo concorda com ele.

    xemplo: $ multido apla#di#o discurso do diretor.

    $s boiadas se'#iaseu camin1o pelo pantanal.

    O$serva!"o-se o coletivo vier especificado o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.

    xemplo: $ equipe de cinegrafistasacopan?o#o protesto dos professores pelas ruas do Eecife.

    $ equipe de cinegrafistas acopan?arao protesto dos professores pelas ruas do Eecife.

    W. s#5eito s#$stantivo 9#e s< te pl#ral=

    7uando o sujeito um substantivo usado somente no plural, 12 duas possibilidades:

    a) se o substantivo no vier precedido de artigo fica no singular.

    xemplo:Estados (nidosa maior pot4ncia econQmica do mundo.

    b) se o substantivo for precedido de artigo, o verbo vai para o plural.

    xemplo:AsCinas Rerais poss#egrandes paisagens naturais.

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    X. s#5eito # pronoe de trataento=

    7uando o sujeito um pronome de tratamento, o verbo vai para a =S pessoa.

    xemplo: ossa xcel4ncia a'i#corretamente.

    ossas xcel4ncias votaraa nova lei.

    ;H. s#5eito s"o os pronoes relativos @UE e @UE4

    a) se o sujeito for o pronome relativo 7P, o verbo concordar2 em n0mero e pessoa com o antecedente dopronome.

    xemplo: 'ui eu que li'#eio r2dio.

    'omos n"s que consertaosa D.

    b) se o sujeito for o pronome 7PC, o verbo fica na =S pessoa do singular.

    xemplo: No sou eu quem fazo jantar.

    'ui eu quem pa'o#o jantar.

    O$serva!"o-!opularmente comum o verbo concordar com o antecedente do pronome 7PC.

    xemplo: No sou eu quem fa!oo jantar.

    ;;. o s#5eito #a ora!"o

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    7uando o sujeito for representado por uma orao, o verbo fica na =S pessoa do singular.

    xemplo: $inda falta comprar vrios livros.

    No adiantavoc)s ficarem parados na fila.

    ;

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    )ra$al?a7semuito em Mras#lia.

    ;G. /#5eito forado por express(es

    Pm ou outro

    O verbo concorda no singular com o sujeito.

    xemplo: Pm ou outro jogador merecia cr#ticas.

    (m ou outro levavaa irm ao colgio.

    Pm e outro, nem um nem outro, nem... nem...

    O verbo concorda preferencialmente no plural.

    xemplo: (m e outroperaneciaaguardando a c1amada.

    em um nem outro 9#iseratomar ban1o.

    Pm dos que, uma das que

    O verbo vai, de prefer4ncia, para o plural.

    xemplo: $ntQnio um dos quemais est#damatem2tica.

    Cais de, menos de

    O verbo concorda com o numeral a que se refere.

    xemplo:"ais de um alunoapresento#a pesquisa de campo.

    "ais de cem menores f#'irado pres#dio.

    $ maior parte de, grande n0mero de

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    ssas express8es seguidas de substantivos ou pronome no plural, o verbo pode ir para o singular ou para oplural.

    xemplo: +rande nmero de empresriosse revolto#contra o governo.

    A maioria das pessoas protestaracontra o aumento da energia eltrica.

    7uais de v"s, quantos de n"s, alguns de n"s

    O verbo concordar2 com os pronomes n"s ou v"s ou concordar na =S pessoa do plural.

    xemplo:Alguns de nsc?e'ara1oje.

    "uitos de nsno con?eceosas leis.

    O$serva!"o

    3e o pronome indefinido ou interrogativo estiver no singular, o verbo ficar2 na =S pessoa do singular.

    xemplo:enhumade n"s o#vi#a not#cia.

    ;U. Ha5a vista

    !odem ocorrer as seguintes concord6ncias:

    $ expresso fica invari2vel

    xemplo:a/a vistaaos livros da escola. (atente-se)

    a/a vistaos livros da escola. (por exemplo)

    $ expresso vai para o plural

    xemplo:a/am vistaos livros da escola. (vejam-se)

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    ;V. ConcordIncia dos ver$os %AR, /OAR, BA)ER

    sses verbos concordam regularmente com o sujeito, a no ser que sejam usadas outras palavras comosujeito.

    xemplo:0atiamcinco 1oras quando o alarme tocou.

    1euquatro 1oras e ningum foi visto.

    ;W. ConcordIncia dos ver$os ipessoais

    'icam na =S pessoa do singular, pois no possuem sujeito.

    xemplo: Haviacinco anos que moravam em !ortugal.

    C?oviamuito naquela noite.

    Fazdois meses que recebemos a carta.

    O$serva!"o

    7uando acompan1ado de verbo auxiliar, esse fica invari2vel na =S pessoa do singular.

    xemplo: %eviahavercinco anos que no fal2vamos com Eita.

    erbos que exprimem fenQmenos da nature%a usados em sentido figurado deixam de ser impessoais.

    xemplo: C?ovial2grimas de seus ol1os.

    !opularmente comum usar o verbo DE como impessoal no lugar de 1aver ou existir.

    )ecinco anos que moravam em !ortugal.

    ;X. ConcordIncia do ver$o /ER

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    O verbo 3E ora concorda com o sujeito ora concorda com o predicativo.

    7uando o sujeito for um dos pronomes 7P ou 7PC o verbo 3E concordar2 obrigatoriamentecom o predicativo.

    xemplo: 7ue s"o ?oJnios9

    7uem fora os vencedores do capeonatoK

    O verbo 3E concordar2 com o numeral na indicao de tempo, dias, dist6ncia.

    xemplo: uma1ora da madrugada.

    /"o dezenove1oras em ponto.

    7uando o sujeito for os pronomes tudo, o, isso, aquilo, istoo verbo 3E concorda,preferencialmente, com o predicativo, mas poder2 concordar com o sujeito.

    xemplo: Dudo s"oflores no in#cio da rela'o.

    Bsto s"ofen2menos da natureza.

    7uando aparece nas express8es muito, pouco, bastante o verbo 3E fica no singular, quandoindicar quantidade, dist6ncia, medida.

    xemplo: 3uatro reais po#copara irmos ao cinema.

    4eis quilosde feijo aisdo que pedi.

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    O verbo !$EE concordar2 no singular, usando-se orao desenvolvida.

    xemplo: $s paredes pareceque esto estremecidas.

    C"5C"R#I5C7A 5"M75A3

    REMRA MERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em g4nero e n0mero com osubstantivo.

    -A pequena crian'a % uma gracinha.- * garoto que encontrei era muito gentil e simptico.

    CA/O/ E/*EC&A&/: eremos alguns casos que fogem A regra geral, mostrada acima.

    a) U ad5etivo ap

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    d) *ronoes de trataento

    ; & sempre concordam com a =S pessoa.

    8ossa santidade esteve no 0rasil.

    e) Anexo, incl#so, pr

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    j) 4enos, alerta

    ;- m todas as ocasi8es so invari2veis.

    7reciso de menos comida para perder peso.Estamos alerta para com suas chamadas.

    Y) )al @#al

    ;- *Dal+ concorda com o antecedente, *qual+ concorda com o conseqKente.

    As garotas so vaidosas tais qual a tia.*s pais vieram fantasiados tais quais os filhos.

    l) *ossvel

    ;- 7uando vem acompan1ado de *mais+, *menos+, *mel1or+ ou *pior+, acompan1a o artigo que precede asexpress8es.

    A mais poss#vel das alternativas % a que voc) e9p2s.*s melhores cargos poss#veis esto neste setor da empresa.

    As piores situa'

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    W. ntrar dentro. O certo: entrar em. eja outras redund6ncias: 3air fora ou para fora, elo de ligao,monop"lio exclusivo, j2 no 12 mais, gan1ar gr2tis, vi0va do falecido.

    X. enda A pra%o. No existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavramoda: 3alto A (moda de) /u#s [. Nos demais casos: $ salvo, a bordo, a p, a esmo, a cavalo, a car2ter.

    ;H. !orque voc4 foi9 3empre que estiver clara ou impl#cita a palavra ra%o, use por que separado: !or que(ra%o) voc4 foi9 @ No sei por que (ra%o) ele faltou. @ xplique por que ra%o voc4 se atrasou. !orque usado nas respostas: le se atrasou porque o tr6nsito estava congestionado.

    ;;. ai assistir o jogo 1oje. $ssistir como presenciar exige a: ai assistir ao jogo, A missa, A sesso.Outros verbos com a: $ medida no agradou (desagradou) A populao. @ les obedeceram (desobedeceram)aos avisos. @ $spirava ao cargo de diretor. @ !agou ao amigo. @ Eespondeu A carta. @ 3ucedeu ao pai. @ isavaaos estudantes.

    ;

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    T

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    GW. L medida em que a epidemia se espal1ava... O certo : L medida que a epidemia se espal1ava... xisteainda na medida em que (tendo em vista que): preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

    GX. No queria que receiassem a sua compan1ia. O i no existe: No queria que receassem a suacompan1ia. ?a mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (s" existe i quando o acento cai no e que

    precede a terminao ear: receiem, passeias, enfeiam).

    UH. les tem ra%o. No plural, t4m assim, com acento. Dem a forma do singular. O mesmo ocorre comvem e v4m e p8e e p8em: le tem, eles t4mJ ele vem, eles v4mJ ele p8e, eles p8em.

    U;. $ moa estava ali 12 muito tempo. Zaver concorda com estava. !ortanto: $ moa estava ali 1avia(fa%ia) muito tempo. @ le doara sangue ao fil1o 1avia (fa%ia) poucos meses. @ stava sem dormir 1avia(fa%ia) tr4s meses. (O 1avia se imp8e quando o verbo est2 no imperfeito e no mais-que-perfeito doindicativo.)

    U

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    VT. 3e eu ver voc4 por a#... O certo : 3e eu vir, revir, previr. ?a mesma forma: 3e eu vier (de vir),convierJ se eu tiver (de ter), mantiverJ se ele puser (de pQr), impuserJ se ele fi%er (de fa%er), desfi%erJ se n"sdissermos (de di%er), predissermos.

    VG. le intermedia a negociao. Cediar e intermediar conjugam-se como odiar: le intermedeia (oumedeia) a negociao. Eemediar, ansiar e incendiar tambm seguem essa norma: Eemedeiam, que elesanseiem, incendeio.

    VU. Ningum se adequa. No existem as formas adequa, adeqKe, etc., mas apenas aquelas em que oacento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

    VV. vite que a bomba expluda. xplodir s" tem as pessoas em que depois do d v4m e e i: xplode,explodiram, etc. !ortanto, no escreva nem fale exploda ou expluda, substituindo essas formas porrebente, por exemplo. !recaver-se tambm no se conjuga em todas as pessoas. $ssim, no existem asformas precavejo, precav4s, precavm, precaven1o, precaven1a, precaveja, etc.

    VW. Roverno reav4 confiana. quivalente: Roverno recupera confiana. Eeaver segue 1aver, mas apenasnos casos em que este tem a letra v: Eeavemos, reouve, reaver2, reouvesse. !or isso, no existem reavejo,reav4, etc.

    VX. ?isse o que qui%. No existe %, mas apenas s, nas pessoas de querer e pQr: 7uis, quisesse, quiseram,quisssemosJ pQs, pus, pusesse, puseram, pusssemos.

    WH. O 1omem possue muitos bens. O certo: O 1omem possui muitos bens. erbos em uir s" t4m aterminao ui: Bnclui, atribui, polui. erbos em uar que admitem ue: ontinue, recue, atue, atenue.

    W;. $ tese onde... Onde s" pode ser usado para lugar: $ casa onde ele mora. @ eja o jardim onde as

    crianas brincam. Nos demais casos, use em que: $ tese em que ele defende essa idia. @ O livro em que... @$ faixa em que ele canta... @ Na entrevista em que...

    W

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    WW. omprou uma D a cores. eja o correto: omprou uma D em cores (no se di% D a preto ebranco). ?a mesma forma: Dransmisso em cores, desen1o em cores.

    WX. ausou-me estran1e%a as palavras. Pse o certo: ausaram-me estran1e%a as palavras. uidado, pois comum o erro de concord6ncia quando o verbo est2 antes do sujeito. eja outro exemplo: 'oram iniciadasesta noite as obras (e no foi iniciado esta noite as obras).

    XH. $ realidade das pessoas podem mudar. uidado: palavra pr"xima ao verbo no deve influir naconcord6ncia. !or isso : $ realidade das pessoas pode mudar. @ $ troca de agress8es entre os funcion2rios foi

    punida (e no foram punidas).

    X;. O fato passou desapercebido. Na verdade, o fato passou despercebido, no foi notado. ?esapercebidosignifica desprevenido.

    X