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PIS e COFINS Cumulativo - Exclusão Outras Receitas
Exclusão de outras receitas da base de cálculo
Por meio do artigo 79, inciso XII da Lei no 11.941/2009, foi revogado o parágrafo 1o do artigo
3o da Lei no 9.718/1998, que trata sobre a base de cálculo do PIS/COFINS sujeita ao regime
cumulativo:
“Artigo 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta da
pessoa jurídica.
Parágrafo 1º - Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa
jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil
adotada para as receitas.” (parágrafo revogado)”
Após essa alteração a Lei estabelece como base de cálculo do PIS/COFINS cumulativo, a
receita bruta apurada pela empresa. Assim entendemos que a partir de 28/5/2009, o conceito
de receita bruta deve seguir a mesma regra aplicada pelo Decreto-Lei nº 1598/1977, que
dispõe sobre o imposto sobre o lucro das pessoas jurídicas domiciliadas no País, que
estabelece em seu artigo 12:
“Artigo 12 - A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens
nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados.”
Ponderando os aludidos dispositivos legais entendemos que a partir de 28/5/2009, a tributação
do PIS/COFINS pelas empresas sujeitas ao regime cumulativo, devem considerar como base de
cálculo somente os valores da receita bruta, não se incluindo dentro desse conceito as demais
receitas auferidas pela empresa, tais como, recuperação de despesas, receitas financeiras e
receitas de aluguel não consideradas como operacionais.
Importante destacar que a Secretaria da Receita Federal pode ter entendimento divergente
sobre o assunto, assim também é recomendável a análise do assunto junto a assessoria
jurídica da empresa.
Comentário LUCRO REAL com PIS/COFINS Cumulativo
De acordo com a Lei 10.833/2003, artigo 10o., mesmo optando pelo lucro real, as empresas
que tiverem as atividades citadas abaixo terão a apuração do PIS e COFINS no formato
cumulativo, devendo apurar a recuperação dos créditos para as demais receitas no regime
não-cumulativo na proporção da receita bruta:
Art. 10. Permanecem sujeitas às normas da legislação da COFINS, vigentes anteriormente a
esta Lei, não se lhes aplicando as disposições dos arts. 1oa 8o: (Vide Medida Provisória no 252, de
15/06/2005).
I - as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6o, 8o e 9o do art. 3o da Lei no 9.718, de 1998, e na
Lei no 7.102, de 20 de junho de 1983;
II - as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou
arbitrado;
III - as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;
IV - as pessoas jurídicas imunes a impostos;
V - os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e
as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição;
VI - as sociedades cooperativas;
VI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária, sem prejuízo das deduções
de que trata o art. 15 da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e o art. 17
da Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003, não lhes aplicando as disposições do § 7o do art. 3o
das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e as
de consumo; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)
VII - as receitas decorrentes das operações:
a) referidas no inciso IV do § 3o do art. 1o;(Vide Medida Provisória n° 413, de 3 de janeiro de 2008)
b) sujeitas à substituição tributária da COFINS;
c) referidas no art. 5o da Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998;
VIII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;
IX - as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de
radiodifusão sonora e de sons e imagens;
IX - as receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; (Redação dada pela Lei
nº 10.865, de 2004)
X - as receitas submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei no
10.637, de 30 de dezembro de 2002;
XI - as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:
a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens
móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a
preço predeterminado, de bens ou serviços;
c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou
serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de
economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados
decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;
XII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário,
metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;
XIII - as receitas decorrentes do serviço prestado por hospital, pronto-socorro, casa de saúde e
de recuperação sob orientação médica e por banco de sangue;
XIII - as receitas decorrentes de serviços: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)
a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de
fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas;
e(Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
b) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de
sangue; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
XIV - as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos
fundamental e médio e educação superior.
XV - as receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas
referidas no art. 15 doDecreto-Lei no 1.455, de 7 de abril de 1976; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
XVI - as receitas decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros,
efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação
de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo; (Incluído pela Lei nº 10.865, de
2004)
XVII - as receitas auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de
informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de
telefonia; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
XVIII – as receitas decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola
inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB); (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)XVIII – as receitas decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);
XIX – as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center,
telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)
XX – as receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada,
de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006; (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)XX - as receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2008; (Redação dada pela Lei nº11.434, de 28 de dezembro de 2006)
XXI – as receitas auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e
de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da
Fazenda e do Turismo. (Incluído pela Lei nº 10.865, de 2004)XXI – as receitas auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo.
XXII - as receitas decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004)
XXIII - as receitas decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias
operadoras de rodovias; (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004)
XXIV - as receitas decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens
e turismo. (Incluído pela Lei nº 10.925, de 2004)
XXV - as receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das
atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso,
bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte
técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as
páginas eletrônicas. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)XXVI - as receitas relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quandodecorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31 de outubro de 2003; (Incluído pela Lei nº11.196, de 21/11/2005)
XXVII - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.196, de 21/11/2005)
Limites - Receita Federal
ATIVO IMOBILIZADO - De acordo com art. 301 do RIR/99 é de R$ 326,61.
LUCRO PRESUMIDO - Faturamento R$ 48.000.000,00 (Anual), Base de Cálculo do IRPJ 16% Serviços - Faturamento R$ 120.000,00 (Anual).
ADICIONAL IRPJ - R$ 20.000,00/Mês de Base de Cálculo - 10% s/ excedente.
SUPER SIMPLES - Faturamento R$ 2.400.000,00 (Anual)
Tributos na Importação
PIS- IMPORTAÇÃO E COFINS- IMPORTAÇÃO:Será devido o PIS- Importação e a COFINS- Importação pelo importador de bens e produtos
estrangeiros bem como pelo importador de serviços do exterior, conforme determina o art. 1º
da Lei 10.865/2004
As referidas contribuições, como regra geral, serão calculadas mediante aplicação, sobre a
base de cálculo de que trata o art. 7o da lei 10.865/2004, das alíquotas de:
I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para o PIS/PASEP-Importação; e
II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação.
RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE :Os rendimentos e demais proventos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos
por fonte situada no pais, à pessoa física ou jurídica residente no exterior, estão sujeitos a
incidência na fonte à alíquota de 25% sobre os rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo
empregatício e os da prestação de serviços, conforme disposto no art. 685 do RIR/99 (Decreto
3.000/99).
CIDEA Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), instituída pela Lei nº
10.168/2000 e regulamentada pelo Decreto nº 4.195/2002, é devida pela pessoa jurídica
detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como pela
signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes
ou domiciliados no exterior.
Essa contribuição incide, à alíquota de 10%, sobre as importâncias pagas, creditadas,
entregues, empregadas ou remetidas a cada mês a residentes ou domiciliados no exterior, a
título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a
fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de
uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes.
A CIDE deve ser paga até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência do
fato gerador, por meio de DARF, utilizando o código 8741.
Sendo assim, conclui-se que:
IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS – Haverá a incidência do PIS-Importação, COFINS-Importação e IRRF. Ademais, se nos serviços prestados por fonte no exterior, houver a transferência de tecnologia, haverá incidência da CIDE. – Haverá a incidência do PIS-Importação, COFINS-
Importação e IRRF. Ademais, se nos serviços prestados por fonte no exterior, houver a
transferência de tecnologia, haverá incidência da CIDE.
Importante mencionar que, na prestação de serviços com transferência de tecnologia, a
retenção do imposto de renda na fonte se fará mediante aplicação da alíquota de 15% bem
como haverá a incidência da CIDE, mediante aplicação da alíquota de 10%.
IRPJ - BASE 16%
Percentuais de Base de Cálculo do IRPJ Ano Base 2007No ano-calendário, são aplicados os seguintes percentuais na determinação do lucro
presumido:
a) 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento) sobre a receita bruta mensal auferida na
revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás
natural;
b) 8% (oito por cento) sobre a receita bruta mensal proveniente:
b.1) da venda de produtos de fabricação própria;
b.2) da venda de mercadorias adquiridas para revenda;
b.3) da industrialização de produtos em que a matéria-prima, ou o produto intermediário ou o
material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização;
b.4) da atividade rural;
b.5) de serviços hospitalares;
b.6) do transporte de cargas;
b.7) de outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços;
c) 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta mensal auferida pela prestação de serviços
de transporte, exceto o de cargas;
d) 32% (trinta e dois por cento)sobre a receita bruta mensal auferida com as atividades de:
d.1) prestação de serviços pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissão
legalmente regulamentada;
d.2) intermediação de negócios;
d.3) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis ou direitos de qualquer
natureza;
d.4) construção por administração ou por empreitada unicamente de mão-de-obra;
d.5) prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada anteriormente.
As atividades de corretagem (seguros, imóveis, etc.) e as de representação comercial são
consideradas atividades de intermediação de negócios.
No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente sobre a
receita proveniente de cada atividade.
Atenção:
A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita
financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a
venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da
comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em
contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34)
Determinação da Base de Cálculo do Imposto Por Meio de Percentual Favorecido - Base 16%As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, mencionadas nas
alíneas "d.2" a "d.5" retro, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00, podem utilizar,
para determinação da base de cálculo do imposto de renda trimestral, o percentual de 16%
(dezesseis por cento).
A pessoa jurídica cuja receita bruta anual acumulada até determinado trimestre do ano-
calendário exceder o limite anual de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) deve determinar
nova base de cálculo do imposto com a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por
cento), e apurar a diferença do imposto postergado em cada trimestre transcorrido, no
trimestre em que foi excedido o limite.
Esta diferença deve ser paga em quota única, por meio de Darf separado, no código 2089, até
o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Após este prazo,
a diferença será paga com os acréscimos legais.
Pessoas Jurídicas Obrigadas a optar pelo LUCRO REAL
Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999 - Decreto 3000/1999:
Art. 246. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998,
art. 14):
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro
milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze
meses; (limite alterado para R$ 48.000.000/ano);
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; (inclui
participar de PJ no exterior);
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à
isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-caledário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de
estimativa, na forma do art. 222;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar
e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring);
Comentário Opção ao Lucro Presumido
EMPRESAS QUE PODEM OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO
Poderão optar pelo Lucro Presumido, as pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do
Lucro Real, cuja receita bruta total no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a
R$ 48.000.000,00 (art. 46 da Lei nº 10.637/2002), ou ao limite proporcional de R$
4.000.000,00, multiplicados pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a doze (art.
516 do RIR/99).
O exercício da opção pelo pagamento trimestral com base no lucro presumido será
manifestado com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente
ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário e será definitivo para todo o período
(art. 26 da Lei nº 9.430/96 e § 1º do art. 13 da Lei nº 9.718/98).
As pessoas jurídicas que houverem iniciado atividades a partir do segundo trimestre
manifestarão a opção pelo lucro presumido com o pagamento da primeira ou única quota do
imposto devido relativa ao período de apuração do início das atividades.
EMPRESAS OBRIGADAS À TRIBUTAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL
Conforme Lei nº 9.718/98, arts. 13 e 14, estão obrigadas ao regime de tributação com base no
Lucro Real, as seguintes empresas:
Cuja receita bruta no ano-caledário anterior seja até R$ 48.000.000,00 (art. 46 da Lei nº 10.637/02);
Constituída sob a forma de Sociedade por Ações de Capital Aberto;
Cuja atividade seja de Banco, de Seguros Privados, de Previdência Privada e equiparadas;
Que tenham lucros, rendimentos ou ganhos de capital, auferidos no exterior;
Que pretendem usufruir benefícios fiscais;
Que no decorrer do ano-calendário tenha efetuado a suspensão ou redução do Imposto;
Empresa de fomento mercantil (FACTORING);
Empresa de construção civil com registro de custo orçado.
MP 252/2005 - Vencimento IRRF e PIS/COFINS/CSSL RET 2006
PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IRRF SEMANAL A PARTIR DE 2006
De acordo com a MP 252-2005 em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de
01/01/2006, os recolhimentos do Imposto de Renda Retido na fonte (IRRF) serão efetuados nos
seguintes prazos:
I - na data da ocorrência do fato gerador, no caso de:
a) rendimentos atrbiuídos a residentes ou domiciliados no exterior; e
b) pagamentos a beneficiários e não identificados;
II - até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores, no caso
de:
a) juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou
domiciliados no exterior, e títulos de capitalização;
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e
sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem (art. 70 da Lei No. 9.430/96);
III - até o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, no
caso de rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário;
e
IV - até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, nos demais casos.
Isso significa que o IRRF de apuração semanal passou a ser mensal, com vencimento até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.
PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS RETENÇÕES 4,65% PIS, COFINS E CSLL A PARTIR DE 2006
Em relação dos fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/2006, as contribuições a
PIS/COFINS e CSLL, retidas sobre serviços prestados por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas, deverão ser recolhidas até o último dia útil da quinzena subsequente àquela
quinzena em que tiverocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou
prestadora do serviço (esse prazo era até o último dia útil da semana subsequente àquela
quinzena em que tiver ocorrido o fato gerador)
IRRF - Fatos geradores Dezembro 2006 e 2007
DE OLHO NA LEGISLAÇÃO: Imposto de Renda Retido na Fonte
Prezado Cliente,
Sobre a Lei 11.196/2005, em seu Artigo 70, Parágrafo Único, excepcionalmente nas
competências de Dezembro de 2006 e Dezembro de 2007, os períodos de apuração
e os respectivos recolhimentos do Imposto de Renda Retido na Fonte serão
efetuados de forma diferenciada, a saber:
Apuração Dezembro de 2006
Para os pagamentos ocorridos entre 01/12/2006 e 10/12/2006, o recolhimento do
IRRF será efetuado até o 3º dia útil do 2º decêndio, ou seja, no dia 13/12/2006;
Para os pagamentos ocorridos entre 11/12/2006 e 20/12/2006, o recolhimento do
IRRF será efetuado até o 3º dia útil do 3º decêndio, ou seja, no dia 22/12/2006,
existe uma corrente que entende que o 3º dia útil seja dia 26/12/2006, considerando
que dia 23/12/2006 (sábado) não há expediente bancário;
Para os pagamentos ocorridos entre 21/12/2006 e 31/12/2006, o recolhimento do
IRRF será efetuado até o último dia útil do 1o decêndio do mês de janeiro de 2007,
ou seja, no dia 10/01/2007.
Apuração Dezembro de 2007
Para os pagamentos ocorridos entre 01/12/2007 e 10/12/2007, o recolhimento do
IRRF será efetuado até o 3º dia útil do 2º decêndio, ou seja, no dia 13/12/2007;
Pagamentos ocorridos entre 11/12/2007 e 31/12/2007 até o último dia útil do 1o
decêndio do mês subseqüente, ou seja, até o dia 10/01/2008.
Em tempo as versões dos sistemas Folha, G5, Jr, Adm e Gescon Phoenix, serão
liberados antes das respectivas datas de vencimento, sem a necessidade de nenhum
reprocessamento adicional, ou seja, caso o usuário já tenha processados dados, não
precisará reprocessa-los. Ex: caso já tenha processado folha de pagamento de
novembro, não precisará reprocessá-la.
DIRF 2006
De acordo com o disposto no Art. 8º da Instrução Normativa nº 670/2006 a entrega
da DIRF ano calendário 2006, deverá ser efetuada até as 20:00h do dia 31/01/2006.
Informamos que os sistemas Contmatic já estão sendo adequados ao novo layout.
Tributação de Prêmios de seguros recebidos
TRIBUTAÇÃO DE PRÊMIOS DE SEGUROS RECEBIDOS POR PESSOAS JURÍDICAS
A tributação de prêmios de seguros recebidos por pessoas jurídicas, só será feita, se o valor
recebido for superior ao valor do bem na contabilidade (ATIVO IMOBILIZADO), líquido de
depreciação. Caso isto ocorra à tributação de PIS E COFINS é isenta, e à tributação de IRPJ e
CSLL é somente sobre valor que ultrapassou o valor contábil atualizado do bem, com alíquota
de 15% de IRPJ e 9% de CSLL, sem a aplicação de percentual de base de cálculo de presunção.
Desta maneira, preciso que você identifique este veículo, para que possamos verificar nas
contas do ativo imobilizado, qual é o valor atual do bem para a contabilidade.
Exemplo da apuração dos impostos:
Preço de compra do veículo R$ 30.000,00
(-) Depreciação de 2 ano (30.000 x 40%) = R$ 12.000,00
(=) Valor atual do bem = R$ 18.000,00
Valor recebido de prêmio de seguro = R$ 22.755,00
(-) Valor atual na contabilidade = R$ 18.000,00
(=) Valor a tributar = R$ 4.755,00
IRPJ = R$ 4.755,00 x 15% = R$ 713,25
CSLL = R$ 4.755,00 x 9% = R$ 427,95
Pagamentos Quando Exclusão SIMPLES
Uma empresa do setor de produção de vídeo e filmes obteve no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3ª), em São Paulo, o direito de não recolher a diferença de tributos que deixou de pagar até ser excluída do Simples. A decisão é um importante precedente para as 80 mil empresas que foram desenquadradas do regime tributário no ano passado pela Receita Federal.
Ao julgar agravo de instrumento interposto pela empresa, o desembargador Lazarano Neto considerou que o fato da uma empresa ser excluída do Simples não a obriga ao pagamento retroativo dos impostos com base nas normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. Em sua decisão, o magistrado determinou que "surtirá efeito a partir do mês subsequente ao da exclusão, não sendo devidas as contribuições de forma retroativa".
O advogado Gilson Rasador, da Pactum Consultoria Empresarial, responsável pelo ajuizamento da ação, sustentou que o desenquadramento não poderia ter efeitos retroativos "sob pena de violação ao princípio constitucional", como determina Código Tributário Nacional.
Em setembro do ano passado, a Receita Federal enviou cartas informando a exclusão das empresas do Simples. Todas, baseadas na Lei nº 9.317/96, exerciam atividades vedadas de aderir ao sistema: manutenção de máquinas e equipamentos, organização de feiras e eventos, decoração, impermeabilização em obras de engenharia civil, instalações hidráulicas, entre outras.
Juntamente com este comunicado, as empresas também souberam que precisariam arcar com o pagamento retroativo dos tributos a partir de janeiro de 2002. Ou seja, uma dívida fiscal acumulada no período de um ano e nove meses, antes mesmo de saberem que não poderiam
estar no sistema.
IOF sobre operações FACTORING
Entre outras hipóteses de incidência do IOF encontra-se aquela relativa às operações de
crédito. Neste texto, discorreremos sobre o tratamento tributário que deverá ser observado
pelas empresas de factoring.
O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da
obrigação, ou da sua colocação à disposição do interessado.
A expressão operações de crédito compreende as operações de empréstimo sob qualquer
modalidade, inclusive abertura de crédito e desconto de títulos, e a alienação a empresa que
exercer as atividades de factoring, de direitos creditórios, resultantes de venda a prazo.
O contribuinte do imposto é a pessoa jurídica ou física que alienar o direito creditório
resultante de vendas a prazo a empresa defactoring.
A responsabilidade pela cobrança e pelo recolhimento do imposto será da empresa
de factoring adquirente do direito creditório.
Embora o contribuinte do imposto seja pessoa jurídica ou física que alienar o direito creditório
resultante de vendas a prazo, a responsabilidade pelo recolhimento é atribuída à empresa
defactoring, a exemplo do que ocorre nas operações de crédito, em que o tomador do
financiamento ou empréstimo é o contribuinte, porém a responsabilidade pelo recolhimento é
da instituição financeira.
O imposto será cobrado de acordo com as seguintes alíquotas:
a) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia;
b) mutuário pessoa física: 0,0041% ao dia.
Note-se que o IOF incidirá no período compreendido entre a data da ocorrência do fato
gerador e a data do vencimento de cada parcela do direito creditório alienado à empresa
de factoring.
A base de cálculo, nas operações de factoring, é o valor líquido entregue ou colocado à
disposição do alienante, correspondente ao valor nominal do direito creditório, deduzindo-se
os juros cobrados antecipadamente.
O IOF deverá ser recolhido por intermédio do Darf até o 3º dia útil da semana subseqüente à
de sua cobrança, utilizando-se o código de arrecadação 6895.
Suponhamos que uma duplicata de venda mercantil, sacada contra determinada empresa,
decorrente de operações comerciais, no valor de R$ 50.000,00, emitida em 06.07.2004, com
vencimento em 03.11.2004, tenha sido vendida, no mesmo dia de sua emissão, pelo credor a
uma empresa de factoring pelo valor líquido obtido de R$ 45.000,00:
0,0041% (alíquota) " 121 dias (de 06.07.2004 até 03.11.2004) = 0,4961%
R$ 45.000,00 " 0,4961% = R$ 223,24
O valor do IOF será de R$ 223,24 e deverá ser recolhido até o 3º dia útil da semana
subseqüente com o código do Darf 6895.
Suponhamos que o título fosse emitido para pagamento em 4 parcelas iguais, no valor de R$
12.500,00 cada uma, com vencimentos em 06.08.2004, 06.09.2004, 06.10.2004 e 03.11.2004,
respectivamente, e que tenha sido vendido à empresa de factoring pelo valor de R$
47.000,00.
1ª Parcela
0,0041% " 32 dias = 0,1312%
R$ 11.750,00 " 0,1312% = R$ 15,42
2ª Parcela
0,0041% " 63 dias = 0,2583%
R$ 11.750,00 " 0,2583% = R$ 30,35
3ª Parcela
0,0041% " 93 dias = 0,3813%
R$ 11.750,00 " 0,3813% = R$ 44,80
4ª Parcela
0,0041% " 121 dias = 0,4961%
R$ 11.750,00 " 0,4961% = R$ 58,29
O total do IOF que será recolhido é R$ 148,86, ou seja, a soma de: R$ 15,42 + R$ 30,35 + R$
44,80 + R$ 58,29 = R$ 148,86.
Receita Federal Fiscalizará Cartão Crédito
O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que 244.249 usuários de cartões de crédito, que movimentaram mais de R$ 90 milhões em 2003, serão intimados para explicar como realizaram transações superiores a R$ 5 mil, mesmo tendo declarado isenção de Imposto de Renda. Também serão chamadas a prestar contas 81.450 pessoas jurídicas que movimentaram R$ 583,3 milhões.
Rachid garantiu que a "Operação Cartão de Crédito", autorizada pela Justiça, não invadiu a privacidade dos consumidores. "A Receita não se preocupou em saber aonde se gastou. A questão é puramente fiscal", disse. Se houver recusa de informação ou comprovação de fraude, os acusados estarão sujeitos à cobrança de impostos, acrescidos de juros e multas que variam de 75% a 225% e ainda sofrerão representação fiscal para fins penais. O secretário
informou que a ação está prevista para começar nos próximos dois meses.
Créditos Pis Cofins s/ Imobilizado
Créditos de Cofins/PIS-Pasep sobre bens destinados ao Ativo Imobilizado
A apuração de créditos de Cofins e de PIS-Pasep relativos à aquisição de bens destinados ao
Ativo Imobilizado das empresas sujeitas à modalidade não cumulativa dessas contribuições já
era prevista tanto na Lei nº 10.637/2002 como na Lei nº 10.833/2003.
Conforme a redação original das referidas leis, os créditos de PIS-Pasep e de Cofins sobre a
aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado
adquiridos para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de
serviços, bem como sobre edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros
utilizados nas atividades da empresa, eram determinados exclusivamente mediante a
aplicação da alíquota das contribuições sobre o valor dos encargos de depreciação e
amortização desses bens.
Por meio da Lei nº 10.865/2004, a partir de 31.07.2004, passou a ser vedado o desconto de
créditos apurados sobre a depreciação ou amortização de bens e direitos do Ativo Imobilizado
adquiridos até 30.04.2004.Dessa forma, o aproveitamento dos créditos calculados sobre a
depreciação ou amortização de bens somente passou a ser permitido nos casos de bens
adquiridos a partir de 1º.05.2004.
A Lei nº 10.865/2004 deu nova redação às Leis nº 10.637/2004 e 10.833/2003, permitindo
mais uma forma de cálculo para os créditos relativos à aquisição de máquinas e equipamentos
destinados ao Ativo Imobilizado, deixando de fora as edificações e benfeitorias em imóveis
próprios que permanecem dando direito a créditos somente mediante a aplicação das
alíquotas das contribuições sobre os encargos de depreciação e amortização, como
mencionamos no parágrafo anterior.
A nova redação do § 14 do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, que se aplica tanto à Cofins como ao
PIS-Pasep (art. 15, II, da Lei nº 10.833/2003), apresenta essa nova forma de cálculo dos
créditos como uma opção a ser realizada pelo contribuinte, isto é, a pessoa jurídica sujeita ao
regime não cumulativo dessas contribuições.
Conforme essa nova modalidade de cálculo, os créditos de PIS-Pasep e Cofins podem ser
apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas das contribuições sobre o valor
correspondente a 1/48 do valor de aquisição de máquinas e equipamentos integrantes do
Ativo Imobilizado durante 4 anos.
IR Aplicações Financeiras
Os rendimentos auferidos em qualquer aplicação ou operação financeira, de renda fixa ou
variável, mesmo no caso das operações de cobertura (hedge) realizadas por meio de
operações de swap e outras, nos mercados de derivativos, inclusive os rendimentos
predeterminados obtidos em operações conjugadas, realizadas nos mercados de opções
de compra e de venda em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros (box), no mercado a
termo nas bolsas de valores, de mercadorias e de futuros, em operações de venda coberta e
sem ajustes diários, e no mercado de balcão, realizadas a partir de 1° de janeiro de 2005,
ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, às seguintes alíquotas:
I) 22,5%, em aplicações com prazo de até 06 meses;
II) 20%, em aplicações com prazo de 06 meses e um dia até 12 meses;
III) 17,5%, em aplicações com prazo de 12 meses e um dia até 24 meses;
IV) 15%, em aplicações com prazo acima de 24 meses.
No caso das aplicações existentes em 31 de dezembro de 2004, os rendimentos produzidos
até essa data serão tributados nos termos da legislação então vigente. Em relação aos
rendimentos produzidos em 2005, os prazos a que se referem os incisos “I” a “IV” retro serão
contados:
a) a partir de 1º de julho, no caso de aplicação efetuada até 09 de agosto de 2004;
b) da data da aplicação, no caso de aplicação efetuada após esta data.
No caso dos fundos de investimentos, os rendimentos apropriados semestralmente serão
tributados à alíquota de 15% . Por ocasião do resgate das quotas será aplicada alíquota
complementar de acordo com o previsto nos incisos “I” a “IV” retro, exceção feita aos fundos e
clubes de investimento em ações, cujos rendimentos são tributados exclusivamente no
resgate das quotas, à alíquota de 15% .
Os aspectos retro comentados não se aplicam aos ganhos líquidos auferidos em operações
realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros, e assemelhadas, inclusive "day
trade", que permanecem sujeitos à legislação vigente e serão tributados às alíquotas de:
a) 20%, no caso de operações "day trade";
b) 15%, nas demais hipóteses.
Operações isentas
Ficam isentos do imposto de renda:
a) os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado, à vista de
ações, nas bolsas de valores e em operações com ouro ativo financeiro, cujo valor das
alienações, realizadas em cada mês, seja igual ou inferior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
para o conjunto de ações e para o ouro ativo financeiro respectivamente;
b) a remuneração produzida por letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários e
letras de crédito imobiliário (na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas).
Não-aplicabilidade
As regras retro mencionadas não se aplicam:
a) às instituições financeiras (art. 77, I, da Lei n° 8.981/95);
b) ao investidor estrangeiro, residente ou domiciliado no exterior, individual ou coletivo, que
realizar operações financeiras nos mercados de renda fixa ou variável no País (artº 16, da MP
nº 2189-49/01);
c) às entidades de previdência complementar ou fundos optantes pelo regime especial de que
trata o art. 2º da MP nº 2.222/01, que permanecem sujeitos às normas previstas na legislação
vigente.
Todos esses aspectos comentados produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005.
Lucro presumido - alteração de regime
O art. 7° da MP determina que a pessoa jurídica submetida ao regime tributário de lucro
presumido poderá, excepcionalmente, em relação ao 3° e 4° trimestres do ano-calendário de
2004, apurar o Imposto de Renda com base no lucro real trimestral, sendo definitiva a
tributação pelo lucro presumido, relativa aos dois primeiros trimestres, observadas as normas
estabelecidas pela SRF.
Essa disposição produz efeitos a partir de 09 de agosto de 2004.
Carga Tributária - Comentário
As mudanças promovidas na legislação tributária entre o fim do ano passado e o início deste ano continuam rendendo dividendos ao governo. De acordo com os números do Sistema
Integrado de Administração Financeira (Siafi), a receita de julho das três contribuições que passaram por reformulações – Cofins, PIS/Pasep e CSLL – cresceu, em média, 63,2% em relação a 2003. Desta vez, a maior alta ocorreu por conta da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que aumentou 77,2% na comparação com julho do ano passado, enquanto a Contribuição de Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cresceu 66,7%.
No acumulado do ano, a Cofins já rendeu ao governo federal R$ 10,6 bilhões a mais do que no mesmo período de 2003. A contribuição ao Programa de Integração Social (PIS), R$ 1,5 bilhão, e a CSLL, R$ 2,2 bilhões. O crescimento da Cofins reflete três alterações legais: o aumento de alíquotas com o fim da cumulatividade, a taxação adicional sobre os bancos e a tributação dos produtos importados. Essa última mudança também atinge o PIS/Pasep, enquanto a CSLL passou por uma ampliação da base de tributação dos prestadores de serviços.
A receita líquida dos nove principais impostos e contribuições recolhidos pelo governo federal já soma R$ 156,8 bilhões em 2004. Esse valor é menor do que o registrado pela Receita Federal, que contabiliza as receitas brutas, sem deduzir as restituições e incentivos fiscais. Em média, o crescimento da receita foi de 26,4% na comparação com julho de 2003 e de 15,6% em sete meses.
Além do efeito da legislação, a arrecadação também já começa a refletir o reaquecimento da economia. Um dos principais indicadores é o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que cresceu 41,1% em julho e acumula alta de 19,6% no ano.
De acordo com técnicos do Congresso, esse aumento revela que o ganho obtido com o crescimento econômico está superando as perdas decorrentes da redução da alíquota sobre bens de capital, o que deu possivelmente tranqüilidade para que o governo anunciasse as medidas de incentivo aos investimentos, na semana passada.
Apesar desse primeiro movimento em relação ao IPI, o governo nada fez ainda em relação à Cofins e ao PIS. Há dois meses, quando os números da receita começaram a registrar a alta dessas duas contribuições, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, chegou a prometer uma futura recalibragem das alíquotas caso a arrecadação se mantivesse alta. Naquele momento, o ministro não admitia que o aumento de receita seria permanente, mas o último relatório da equipe econômica já passa a reconhecer essa tendência.
Os números do Siafi só não são mais favoráveis ao governo porque, no caso do Imposto de Renda (IR), o governo está acelerando o ritmo das restituições em relação ao ano passado. Dessa forma, o crescimento da receita líquida do IR (que é o principal item da arrecadação) parece mais tímido do que o de outros tributos. Mesmo no critério líquido, entretanto, o Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) já acumula um crescimento de 23,7% em relação a 2003.
Esse dado, conjugado com o crescimento da CSLL, indica que o lucro das empresas está em franco crescimento, em ritmo mais acelerado ainda do que o da renda das pessoas físicas. ( AE )
Fonte: Diário do Comércio
Incorp Imobiliárias Tributação Especial
A Lei 10.931, de 02/08/2004, trás os seguintes destaques:
a) Institui o regime especial de tributação aplicável às incorporações imobiliárias, em caráter
opcional e irretratável enquanto perdurarem direito de crédito ou obrigações do incorporador
perante os adquirentes dos imóveis que compõem a incorporação, a qual será efetivada
quando atendidos os seguintes requisitos (arts. 1o. e 2o.):
a.1) Entrega do termo de opção ao regime especial de tributação na unidade competente da
Secretaria da Receita Federal, conforme regulamentação a ser estabelecida; e
a.2) Afetação do terreno e das acessões objeto da incorporação imobiliária, conforme disposto
nos arts. 31-A a 31-E da Lei 4.591/1964, acrescido pelo art. 53 da Lei a seguir;
b) Estabelece que, para cada incorporação submetida ao regime especial de tributação, a
incorporadora ficará sujeita ao pagamento, até o 10o. dia do mês subsequente em que a
receita for auferida, de importância equivalente a 7% da receita mensal recebida, o qual
corresponderá ao pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições (arts.
4o., 5o. e 8o.):
b.1)IRPJ 2,2%
b.2)CSLL 1,15%
b.3)PIS 0,65%
b.4)COFINS 3%
c) Autoriza as intituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar no Brasil pelo
Banco Central do Brasil a emitir, independentemente de tradição efetiva, Letra de Crédito
Imobiliário (LCI), lastreada por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação
fiduciária de coisa imóvel, conferindo aos seu tomadores direito de crédito pelo valor nominal,
juros e, se for o caso, atualização monetária nela estipulados (art. 12);
d) Institui a Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) para representar créditos imobiliários, a ser
emitida pelo credor do crédito imobiliário;
e) Altera a Seção XIV da Lei 4.728/1965, que trata da alienação fiduciária em garantia no
âmbito do mercado financeiro e de capitais (art. 55);
f) Altera dispositivos do Capítulo VII (Condomínio de Edifício) da Lei 10.406/2002 - NCC - art.
58.
Pis e Cofins s/ Rec. financeiras
As empresas sujeitas ao regime não-cumulativo do PIS/Pasep e da Cofins estão dispensadas de
recolher essas contribuições sobre as receitas financeiras.
A redução das alíquotas a zero, segundo o decreto nº 5.164, assinado na semana passada pelo
presidente Lula e publicado na sexta-feira, vale desde o dia 2 deste mês e beneficia as
empresas tributadas pelo lucro real (as optantes pelo lucro presumido não são beneficiadas).
Antes do decreto, as empresas pagavam o total de 9,25% (1,65% de PIS/Pasep e 7,6% de
Cofins, mas com direito a crédito).
A redução das alíquotas vale também para as empresas que estão sujeitas ao PIS/Pasep e à
Cofins com parte de sua receita tributada por aquelas contribuições no regime não-
cumulativo.
De acordo com o decreto, a redução somente não se aplica em relação às receitas financeiras
decorrentes de operações de "hedge" (proteção contra a oscilação de moedas) e do
recebimento de juros sobre o capital próprio (que as empresas distribuem aos sócios ou
acionistas).
Segundo Edino Garcia, consultor da IOB Thomson, a concessão do benefício poderá diminuir a
carga tributária, ainda que o percentual seja pequeno, ajudando as empresas a investir no
setor produtivo, comercial e de prestação de serviços.
As maiores beneficiadas serão aquelas que possuem sobra de caixa em determinado período
do mês e investem esses recursos no mercado financeiro.
Folha de S.Paulo
Códigos de DARF
CIDE - ROYALTIES - REMESSAS AO EXTERIOR - 8741
COFINS CUMULATIVO - 3% - 2172
COFINS NÃO CUMULATIVO - 7,6% - 5856
CSLL PRESUMIDO - 2372
CSSL REAL - ESTIMATIVA MENSAL - 2484
CSSL REAL - BALANÇO TRIMESTRAL - 6012
IRPJ PRESUMIDO - 2089
IRPJ REAL - ESTIMATIVA MENSAL - OBRIGADOS AO LUCRO REAL - 2362
IRPJ REAL - ESTIMATIVA MENSAL - NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL - 5993
IRPJ REAL - BALANÇO TRIMESTRAL - OBRIGADOS AO LUCRO REAL - 0220
IRPJ REAL - BALANÇO TRIMESTRAL - NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL - 3373
IRRF FOLHA - 0561
IRRF AUTÔNOMOS - 0588
IRRF PJ - 1708
IRRF PJ (atividades assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração contas a pagar e a receber) -5944
IRRF PJ COOPERATIVA - 3280
IRRF ALUGUEL - 3208
IRRF OUTROS RENDIMENTOS - 8045
IRRF S/ JUROS EXTERIOR - 0481
IRRF S/ ROYALTIES - 0422
PIS CUMULATIVO - 0,65% - 8109
PIS S/ FOLHA - 8301
PIS NÃO CUMULATIVO - 1,65% - 6912
SIMPLES - 6106
CSSL, PIS E COFINS RETIDOS NA FONTE - 5952
SOMENTE CSLL - 5987
SOMENTE COFINS - 5960
SOMENTE PIS - 5979
Ganho de Capital - Empresas Optantes de Lucro Presumido
Base legal:RIR/1999 – Regulamento do Imposto de RendaArt. 521. Os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações
financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não
abrangidas pelo art. 519, serão acrescidos à base de cálculo de que trata este Subtítulo, para
efeito de incidência do imposto e do adicional, observado o disposto nos arts. 239 e 240 e no
§ 3º do art. 243, quando for o caso (Lei nº 9.430, de 1996, art. 25, inciso II).
§ 1º O ganho de capital nas alienações de bens do ativo permanente e de aplicações em ouro
não tributadas como renda variável corresponderá à diferença positiva verificada entre o valor
da alienação e o respectivo valor contábil.
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