16
1 CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL LTDA CENTRO LITERATUS Rua Rio Içá, nº. 165 – Conj. Residencial Isaias Vieiralves. CEP. 69053-100 – Bairro: Nossa Senhora das Graças – Manaus - AM CNPJ: 11.301.060/0001-60/ Fone: (92) 3584-1925/ 3305-2229/ 3305-2230 CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS DE MEMBROS INFERIORES 1. ANATOMIA HUMANA 1.1. Definição A anatomia quando observada no seu conceito mais amplo, pode ser definida como a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Com a descoberta do microscópio desenvolveram-se ciências que, embora constituam especializações, são ramos da anatomia. Especificamente, a anatomia (ana = em partes; tomein = cortar) macroscópica é estudada pela dissecação de peças previamente fixadas por soluções apropriadas. 1.2. História da anatomia humana O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo. Um dos principais estudiosos da época era Aristóteles e Hipócrates. As dissecações humanas eram proibidas por razões éticas e religiosas. O conhecimento anatômico sobre o corpo humano era conhecido apenas através das dissecações as escondidas ou em animais. Já no século XVI um médico e anatomista belga Andrés Vesálio, após ter realizado várias dissecações em corpos humanos, as reproduziu perfeitamente em sua obra “De humaniscorpori fabrica” em 1453, e a partir dai foi consagrado o pai da anatomia humana moderna. Após este relato, diversos anatomistas surgiram e com eles novos nomes surgiram também, desta forma uma mesma estrutura anatômica possuía diversos nomes. E a fim de resolver este problema foi criada uma nomenclatura anatômica internacional. Em 1954 foi criada a “Paris Nomina Anatomica”, no congresso internacional de anatomia em Paris, sendo atualizada a cada 5 anos em congressos internacionais de anatomia. A última versão da nomenclatura anatômica foi feita em 1999 em Roma sendo

Apostila P.R.membros Inferiores

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila P.R.membros Inferiores

1

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL LTDACENTRO LITERATUS

Rua Rio Içá, nº. 165 – Conj. Residencial Isaias Vieiralves.CEP. 69053-100 – Bairro: Nossa Senhora das Graças – Manaus - AM

CNPJ: 11.301.060/0001-60/ Fone: (92) 3584-1925/ 3305-2229/ 3305-2230

CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS DE MEMBROS INFERIORES

1. ANATOMIA HUMANA

1.1. DefiniçãoA anatomia quando observada no seu conceito mais amplo, pode ser

definida como a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Com a descoberta do microscópio desenvolveram-se ciências que, embora constituam especializações, são ramos da anatomia.

Especificamente, a anatomia (ana = em partes; tomein = cortar) macroscópica é estudada pela dissecação de peças previamente fixadas por soluções apropriadas.

1.2. História da anatomia humanaO conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos

anos antes de Cristo. Um dos principais estudiosos da época era Aristóteles e Hipócrates. As dissecações humanas eram proibidas por razões éticas e religiosas. O conhecimento anatômico sobre o corpo humano era conhecido apenas através das dissecações as escondidas ou em animais.

Já no século XVI um médico e anatomista belga Andrés Vesálio, após ter realizado várias dissecações em corpos humanos, as reproduziu perfeitamente em sua obra “De humaniscorpori fabrica” em 1453, e a partir dai foi consagrado o pai da anatomia humana moderna.

Após este relato, diversos anatomistas surgiram e com eles novos nomes surgiram também, desta forma uma mesma estrutura anatômica possuía diversos nomes. E a fim de resolver este problema foi criada uma nomenclatura anatômica internacional. Em 1954 foi criada a “Paris Nomina Anatomica”, no congresso internacional de anatomia em Paris, sendo atualizada a cada 5 anos em congressos internacionais de anatomia. A última versão da nomenclatura anatômica foi feita em 1999 em Roma sendo traduzida para o português pela Sociedade Brasileira de Anatomia e publicada em São Paulo no ano 2000, esta é utilizada até o presente momento.

1.3. MorfologiaJá que a anatomia utiliza o corpo humano como material de estudo,

se torna necessário fazer alguns comentários sobre este material. Se nos atentarmos a simples observação de um grupo de seres humanos, de imediato se evidenciaria diferenças morfológicas (morfo = forma) entre

Page 2: Apostila P.R.membros Inferiores

2

cada pessoa que compões o grupo. E são estas diferenças morfológicas que são conceituadas como variações anatômicas.

1.3.1. NormalÉ um conceito estatístico representado pelo que ocorre na maioria

dos casos, o que é mais frequente.

1.3.2. Variação AnatômicaÉ uma alteração da forma ou posição do órgão, que não causa

prejuízo na função. Co-mo por exemplo: um caso de dextrocardia, onde o indivíduo possui o ápice do coração voltado para o lado direito, ao invés de estar voltado para o lado esquerdo que é o que ocorre na maioria das pessoas.

1.3.3. AnomaliaÉ uma alteração da forma ou posição do órgão, que causa prejuízo

na função, porem é compatível com a vida. Como por exemplo, um caso de fissura labiopalatal conhecida popularmente como lábio leporino. Que nada mais é que uma abertura na região do lábio e/ou palato do recém-nascido ocasionado pelo não fechamento destas estruturas na fase embrionária. A criança com este tipo de anomalia recebe tratamento cirúrgico, corretivo e estético o que torna possível a vida.

1.3.4. MonstruosidadeÉ uma alteração da forma ou posição de um órgão, que causa

prejuízo na função, e é incompatível com a vida. Como por exemplo, um caso de anencefalia, onde ocorre uma malformação da extremidade anterior do tubo neural, com ausência do cérebro.

1.4. Fatores de variação anatômicaAs variações anatômicas ditas individuais são acrescentadas a

alguns fatores decorrentes da idade, do gênero, da etnia e do biótipo.

1.4.1. IdadeDurante a vida notáveis modificações anatômicas ocorrem nas fases

intra-uterina e extra-ulterina.

1.4.2. GêneroÉ o caráter de masculinidade ou feminilidade. Onde é possível

reconhecer órgãos de um e de outro sexo, graças as suas características especiais.

1.4.3. EtniaÉ a denominação conferida a cada grupo de pessoas que possui

características físicas comuns, externa e internamente, pelos quais se destingem dos de mais. Como por exemplo, pessoas indígenas, japonesas, africanos entre outros.

1.4.4. Biótipo

Page 3: Apostila P.R.membros Inferiores

3

É o resultado das características herdadas e adquiridas por influência do meio em que vivem, podemos citar um exemplo clássico que represente os extremos: longilíneo com a figura de D. Quixote e o brevelíneo na figura de Sancho Pança.

Longilíneo apresenta aspecto magro, alto, pescoço longo, tórax muito achatado ânteroposteriormente, com membros longos em relação à altura do tronco.

Brevelíneos são indivíduos em geral baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro ânteroposteriormente, membros curtos em relação a altura do tronco.

Mediolíneos apresentam características intermediárias entre os dois tipos.

1.5. Níveis de organizaçãoComeçando pela célula que é a unidade básica, estrutural e

funcional do corpo humano, observamos que as células com mesma características se reúnem para formar os tecidos orgânicos, os tecidos por sua vez se reúnem para formar os órgãos, e da mesma forma os órgãos que desempenham atividades funcionais em comum, se reúnem para formar os sistemas orgânicos e os sistemas que possuem interdependências funcionais, constituem os apa-relhos.

1.5.1. Constituição  do  corpo  humanoDa menor até a maior dimensão de seus componentes, seis níveis

de organização são relevantes para a compreensão da anatomia e fisiologia: os níveis químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e organísmico.

Nível QuímicoInclui os átomos (menores unidades de matéria que

participam de reações químicas) e as moléculas (dois ou mais átomosligados entresi).

Nível CelularA união das moléculas formam as células. As células são as unidades básicas, estruturais e funcionais do corpo humano.

Nível Tecidual

Os tecidos são grupos de células e materiais em torno delas, que trabalham juntos para realizar uma determinada função

celular. Existem quatro tipos básicos de tecidos, em seu corpo: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

Nível OrgânicoOs órgãos são estruturas compostas por dois ou mais tipos de

tecido diferentes. Eles têm funções específicas e, usualmente,têm formas reconhecíveis.

Nível Sistêmico Um sistema consiste em órgãos relacionados quetêm a mesma função.

Nível OrganísmicoÉ o maior nível organizacional. O organismo é um indivíduo vivo. Todas as partes do corpo, funcionando umas com as outras, constituem o organismo total – uma pessoa viva.

Page 4: Apostila P.R.membros Inferiores

4

1.5..2. Quadrantes  abdominaisPara tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade

abdominopélvica, os anatomistas dividiram a cavidade abdominopélvica em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma: 

RegiãoAbdominopélvica

Superior

RegiãoAbdominopélvica

Média

RegiãoAbdominopélvica

Inferior

No nível da nona costela Entre as nonas costelas e osossos do quadril

No nível superior aosossos do quadril

Região Hipocondríaca Direita

Região EpigástricaRegião Hipocondríaca

Esquerda

Região Lateral DireitaRegião Umbilical

Região Lateral Esquerda

Região Inguinal DireitaRegião Púbica (Hipogástrica)

Região Inguinal Esquerda

Page 5: Apostila P.R.membros Inferiores

5

Outro modo mais simples de dividir a cavidade abdominopélvica é em Quatro Quadrantes. Esse método é frequentemente utilizado para localizar uma dor ou descrever a localização de um tumor. Os planos sagital, mediano e transversal passam através do umbigo e dividem a região abdominopélvica nos quatro quadrantes seguintes: 

Page 6: Apostila P.R.membros Inferiores

6

1.6. Divisão do corpo humanoO corpo humano se divide em cabeça, pescoço, tronco e membros. A

cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unido ao tronco por uma porção estreitada o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal se prolonga inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores e dois inferiores. Onde cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligado ao tronco, e uma parte livre.

1.6.1. Regiões do Corpoa. Cabeça = Região facial e Região cranianab. Pescoço = Região cervicalc. Tronco = Tórax, Abdome, Região pélvica (Região púbica –

Períneo - Região glútea).d. Membro Superior = Ombro, Braço, Antebraço e Mão.e. Membro Inferior= Quadril, Coxa, Perna e Pé.

1.7. Posição anatômicaA posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado

aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo.A fim de se evitar o uso de termos diferentes nas descrições

Page 7: Apostila P.R.membros Inferiores

7

anatômicas, considerando se que a posição pode ser variável criou se uma posição padrão. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem se a descrição anatômica considerando o indivíduo na posição padronizada. Observe adescrição anatômica abaixo.

Indivíduo em posição ereta (em pé, posição ortostática, ou bípede), com a face voltada para frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.

A posição anatômica serve como referência principal para estudos, porém, são utilizadas outras posições que servem de referência para as diferentes áreas da saúde.Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica.

1.7.1. Posição supinaou decúbito dorsal  O corpo está deitado com a face voltada para cima. 

1.7.2. Posição pronaou decúbito ventral O corpo está deitado com a face voltada para baixo. 

1.7.3. Decúbito lateral O corpo está deitado de lado.

1.7.4. Posição de litotomiaO corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de

90° de quadril e joelho, expondo o períneo. 

1.7.5. Posição de trendelemburg  O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça

sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. 

Page 8: Apostila P.R.membros Inferiores

8

1.8. Planos anatômicosPlano: Superfície em linha reta que une dois pontos.

1.8.1. Planos de delimitação do corpo humanoNa posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por

planos tangentes à sua superfície.

Plano Anterior: tangente à parte anterior do corpo; Plano Posterior: tangente à parte posterior do corpo; Plano Inferior: tangente à parte inferior do corpo; Plano Superior: tangente à parte superior do corpo; Plano Lateral Direito: tangente à parte lateral direita do corpo; Plano Lateral Esquerdo: tangente à parte lateral esquerda do

corpo.

1.8.2. Planos de secção do corpo humano

Corte: Uma superfície de "corte" ou "fatia". Termo usado em radiologia.

Plano Sagital Mediano: é paralelo aos planos laterais de delimitação, divide o corpo humano ao meio, em duas metades semelhantes (direita e esquerda).

Plano Horizontal (Axial): é paralelo aos planos superior e inferiorde delimitação, divide o corpo humano em parte superior e inferior.

Plano Frontal (Coronal): é paralelo aos planos anterior e posterior de delimitação, dividindo o corpo humano em parte anterior e posterior.

Plano oblíquo: Um plano oblíquo é um plano longitudinal ou transverso que está angulado ou inclinado e não paralelo aos planos sagital, coronal ou horizontal (axial).

1.8.3. Planos dos eixos do corpo humanoOs eixos do corpo humano são linhas imaginárias que ligam os

planos de delimitação, e determinam os movimentos.

Page 9: Apostila P.R.membros Inferiores

9

Eixo Transversal (látero-lateral): se estende entre os planos laterais direito e esquerdo.

Eixo Longitudinal (súpero-inferior): é o maior eixo do corpo, estende se do plano superior ao plano inferior.

Eixo Sagital (ântero-posterior): se estende entre os planos anterior e posterior.

1.9. Termos anatômicosO estudo da forma do órgão geralmente é comparado a formas

geométricas. Assim conforme os órgãos são descritos: faces, margens, extremidades ou ângulos, designados de acordo com os correspondentes planos fundamentais para os quais estão voltados. Por exemplo, uma face que olha para o plano mediano é medial, e que esta voltada para o plano de um dos lados é lateral. Com isso se observa a grande importância de conhecer os planos de delimitação e secção do corpo. Abaixo encontra-se os termos de posição e direção e suas des-crições.

1.9.1. Termos de relação Anterior/ventral/frontal: voltado ou mais próximo do plano

anterior; Posterior/ dorsal: voltado ou mais próximo do plano posterior;

Exemplo: O osso esterno e as cartilagens costais encontram-

se anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao coração.

Superior/ cranial: voltado ou mais próximo do plano superior; Inferior/ caudal: voltado ou mais próximo do plano inferior;

Exemplo: Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto

que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração.

Page 10: Apostila P.R.membros Inferiores

10

Medial: mais próximo do plano mediano; Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial; Lateral: mais próximo do plano lateral;

Exemplo:   Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está

localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana. 

MEDIANO INTERMÉDIO MÉDIO

EXATAMENTE SOBRE O EIXO SAGITAL MEDIANO

ENTRE MEDIAL E LATERAL

ESTRUTURA OU ÓRGÃO INTERPOSTO ENTRE UM

SUPERIOR E UM INFERIOR OU ENTRE

ANTERIOR E POSTERIOR.

1.9.2. Tremo de comparação

Proximal: mais próximo da raiz do membro; Distal: mais distante da raiz do membro; Médio: entre uma estrutura proximal, distal; superior, inferior;

anterior e posterior;

Exemplo: 

Page 11: Apostila P.R.membros Inferiores

11

O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular).

Superficial: mais próximo da superfície (acima da fáscia muscular);

Profundo: mais distante da superfície (abaixo da fáscia muscular);

Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade; Externo: externamente a um órgão ou uma cavidade;

Exemplo: 

A pele é uma estrutura superficial comparada às artérias ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial).

Homolateral/ ipsilateral: do mesmo lado; Contralateral: do lado oposto;

Exemplo: Se considerarmos a mão direita como referência, o membro inferior

direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência (mão direita).

Page 12: Apostila P.R.membros Inferiores

12

1.9.3. Termos de movimento Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou

partes do corpo.  Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou

partes do corpo.

Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal. 

Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal.  Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais

perto do plano mediano. Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano

mediano.

Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise púbica.

Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 

Page 13: Apostila P.R.membros Inferiores

13

Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro. 

Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro.

Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido.

Eversão: movimento da sola do pé para o plano lateral. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido.

Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. 

Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção àface plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos.

REFERÊNCIAS

Page 14: Apostila P.R.membros Inferiores

14

BONTRAGER, K.. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 7 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

DAMAS, Karina Ferrassa. Tratado prático de radiologia / Karina Ferrassa Damas. 3. Ed. – São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2010.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

ELLIS, Harold. Anatomia Seccional do Corpo Humano. 2 Ed. S. Paulo: Santos, 2001.

GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SCHÜNKE, M. et al. Prometheus: atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SINGER, C. Uma breve história da Anatomia e fisiologia desde os gregos até Harvey.Campinas: Editora da UNICAMP, 1996.

TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

WILLIAMS, P. L. et al. Gray anatomia. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. (2 vol.).