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Cálculo Básico
Professores Ana Clara da Mota
Áureo Pereira de Melo Maria de Fátima dos Santos Monteiro Lemke
São José dos Campos Janeiro – 2008
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 1 -
ÍNDICE
Introdução
Porque estudar matemática?
• As catenárias e as curvas parabólicas 04
• O Teto parabólico do Capitólio 05
• Os flocos de Neve 05
• A Pele 06
• Os sismos 06
• As bolas de sabão 07
• Desintegração radioativa 07
• As ondas da praia. 08
Aula 1
1. Funções 10
1..1 – Definição 10
1.2 – Domínio e Imagem. 11
1.2.1 – Domínio – Conjunto A 11
1.2.2 – Imagem – Conjunto B 12
1.3 – Definição Formal 14
1.4 – Gráfico de uma função 16
1.4.1 – Sistema Cartesiano 17
Aula 2
2. Funções do 1° grau 19
2.1. Função Constante 19
2.2. Função Identidade 20
2.3. Função Linear 20
2.4. Função Afim 21
Aula 3
3. Coeficientes e zero da função afim 24
3.1 – Exercícios 24
3.2 – Funções crescentes e decrescentes 25
3.3 – Sinais de uma função 26
3.4 – Equação de uma reta 29
3.5 – Retas paralelas e perpendiculares 30
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
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3.6 – Intersecção entre duas retas 30
Aula 4
4. Tipos de Função 32
4.1 – Função Par e Função Ímpar 32
4.2 – Função Composta 33
4.3 – Função Injetora, sobrejetora e Bijetora 34
4.4 – Função Inversa 36
4.5 – Exercícios 39
Aula 5
5. Inequações 2° grau e Função Modular 43
5.1 – Conceitos iniciais 43
5.2 – Exercícios Propostos 46
5.3 – Resolução de Inequação do 2° grau 46
5.4 – Função definida por várias sentenças 48
5.5 – Função Modular 48
5.6 – Exercícios propostos 49
Aula 6
6. Função Exponencial e Logarítmica 50
6.1. Função Exponencial 50
6.2. Função Logarítmica 51
Aula 7
7. Exercícios Propostos 53
Aula 8
8. Trigonometria 56
8.1 – Introdução – Dados Históricos 56
8.2 – Arcos e Ângulos 56
8.3 – Ciclo Trigonométricos 57
Aula 9
9.Função Periódicas – Função Seno e cosseno 60
9.1 – Função Seno 61
8.2 – Função Cosseno 63
Aula 10
10. Função Tangente e Função Cotangente 66
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 3 -
10.1 – Função Tangente 66
10.2 – Função Cotangente 69
Aula 11
11. Função Secante e Cossecante 71
Aula 12
12. Relações Fundamentais 75
Aula 13
13. Exercícios de Revisão 82
Aula 14
14. Exercícios complementares 87
14.1 - Domínio das funções 87
14.2 – Funções do 1º Grau 88
14.3 – Função do 2º grau 90
14.4 – Funções Compostas 91
14.5 – Inequações produto e quociente 92
14.6 – Função Modular 93
14.7 – Exponencial: Funções e Inequações 93
14.8 – Equações Exponenciais 94
14.9 – Logaritmos: Introdução 95
14.10 – Logaritmos : Equações 96
14.11- Trigonometria 97
Referências bibliográficas 99
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
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Introdução - Porque estudar Matemática?
• As catenárias e curvas parabólicas
Uma corrente presa nos dois extremos e pendendo livremente dá origem a uma curva catenária. Esta
curva assemelha-se muito à parábola e até Galileu acreditou ao princípio tratar-se,
de fato, de uma parábola.
Quando se aplicam cargas, distribuídas em intervalos iguais, a uma curva
catenária, a corrente adapta a forma de uma parábola. É o que se sucede nas
pontes suspensas por cabos, como a ponte 25 de Abril, em Lisboa. A parábola
apenas se forma quando são adicionados à catenária os cabos de tração verticais.
Quando observamos os cabos elétricos suspensos dos postes de uma ponte reparem
que desenham uma curva que parece um arco de parábola, porém não é o gráfico de uma função
polinomial. O seu nome é catenária, do latim cadena, cadeia.
Trata-se do gráfico de uma função exponencial, transcendente (não–algébrica), de equação
( )axax eea21y −+= em que a é constante positiva.
Quais são as principais características desta função? Se dois postes
com mesma altura e afastados de 50m suportam um cabo o qual desenha uma catenária em que a = 0,08.
Qual a distância mínima do cabo ao solo? Qual é a altura dos postes?
Até ao séc. XVII suponha-se que era um arco de parábola; até mesmo Galileu o pensava. Mas em 1647
um jovem com 17 anos, Christiaan Huygens, provou com argumentos físicos que essa hipótese era falsa,
sem, contudo descobrir a expressão analítica da curva. Huygens foi um matemático e físico holandês
(1629-1695), construtor do primeiro relógio de pêndulo. Huygens retomou mais tarde o estudo da
catenária e publicou, já com mais de 60 anos, a solução do problema. Simultaneamente surgiram
trabalhos independentes, sobre a catenária, dos irmãos Bernoulli (Basileia) e de Leibniz (Hanover).
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• O teto parabólico do Capitólio
É curioso verificar que no século XIX, o Capitólio foi projetado de modo a dispor de mecanismos de
escuta não eletrônicos. Projetado em 1792 pelo Dr. William Thornton, a
sua estrutura reconstruída em 1819, após ter sido incendiada pelas tropas
invasoras britânicas em 1814. A Câmara dos Representantes costumava
reunir no Stattuary Hall até 1857. Foi neste local que John Quincy Adams
descobriu o fenômeno acústico. Verificou que, em certos pontos, era
possível ouvir distintamente as conversas que estavam a ter lugar no ponto
oposto da sala, ao passo que as pessoas situadas ao meio nada ouviam e o barulho que produziam não
interferia com os sons provenientes do outro extremo. A secretária de Adams estava localizada sob o
ponto focal de um dos tetos que funcionava como refletor parabólico. Assim, podia facilmente ouvir as
conversas privadas dos outros membros da Câmara que estivessem sob o ponto focal.
• Os flocos de Neve
Qual é a relação entre um floco de neve e uma crise cardíaca?
A formação dos flocos de neve, as flutuações de certas populações animais, a freqüência das erupções
vulcânicas, a propagação das epidemias, as variações do clima, as irregularidades dos
batimentos cardíacos ... todos estes fenômenos são descritos pela teoria do caos, uma
teoria que procura a ordem na desordem , e a desordem na ordem. Hoje sabemos que
os batimentos cardíacos seguem uma curva irregular e aleatória e que o ritmo de um
coração normal tem uma natureza caótica.
Veja no exemplo o estudo do crescimento da populações de coelhos.
Fugiram 8 coelhos de um barco atracado em Kori, uma pequena ilha onde não havia coelhos nem
predadores; tendo bom clima e muito alimento reproduziram-se exponencialmente
e, passados uns tempos, davam um tal prejuízo à agricultura que o governador
mandou fazer a contagem de quantos coelhos havia para estudar as medidas a
adaptar. Contarem 4500 coelhos; três meses depois, nova contagem deu 9900
coelhos. Acreditando nas contagens, descreva uma fórmula que traduza o
crescimento desta população de coelhos. Quanto tempo passou desde a fuga dos coelhos até à realização
da 1ª contagem? Se não forem tomadas medidas, quantos coelhos haverá um ano depois da 2ª contagem?
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• A pele
Porque é que a pele de alguns animais é malhada e a de outros é riscada? Porque é que o leopardo tem
malhas e o tigre tem riscas? Porque é que o rato e o elefante não têm malhas nem riscas?
Todas estas questões têm hoje uma “resposta” matemática.
O modelo matemático descreve o modo como reagem e se propagam sobre a pele
dois produtos químicos diferentes: um que faz a coloração da pele e outros que não
faz essa coloração; ou mais precisamente, um que estimula a produção de melanina
(uma proteína que dá coloração à pele) e outro que bloqueia essa produção.
A equação matemática mostra que os diferentes motivos da pelagem, dependem
unicamente do tamanho e da forma da região onde se desenvolvem. Dito de outra
maneira, a mesma equação de base explica todos os motivos.
Mas então, porque razão os tigres e os leopardos têm motivos diferentes uma vez que os seus corpos
são muito semelhantes? Porque a formação dos motivos não se produz na mesma altura durante o
crescimento do embrião. No primeiro caso, o embrião será muito pequeno e, no outro caso, será já
muito maior. Mais precisamente, a equação mostra que não se forma nenhum motivo se o embrião é
muito pequeno (rato), que se forma um motivo com riscas se o embrião é um pouco maior (tigre,
zebra), um motivo com malhas se é ainda um pouco maior (leopardo, girafa), e ... nenhum motivo se
for demasiado grande (elefante).
• Os Sismos
Parece existir uma necessidade humana de descrever os fenômenos naturais em termos matemáticos.
Talvez isto se deva ao fato de pretendermos descobrir métodos através dos quais
possamos ter algum controlo sobre a natureza – nomeadamente, por meio da previsão. É
o que se passa com os tremores de terra.
À primeira vista, parece pouco usual relacionar os sismos com os logaritmos, mas o
método utilizado para medir a intensidade de um tremor de terra estabelece essa relação.
A escala de Richter foi concebida em 1935 e mede a magnitude de um sismo calculando
a quantidade de energia libertada no epicentro.
Trata-se de uma escala logarítmica e, por isso, sempre que um valor nessa escala aumenta 1 unidade, a
amplitude da curva sismo gráfica aumenta 10 vezes e a energia libertada pelo sismo aumenta cerca de
30 vezes.
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• As bolas de Sabão
Que tipo de conceitos matemáticos poderá estar relacionado com as bolas de sabão? Os efeitos que as
películas de água de sabão formam são determinados pela tensão
superficial. Esta tensão diminui, tanto quando possível, a área da
superfície. Consequentemente, cada bola de sabão contém uma certa
quantidade de ar de maneira a que a área da superfície, para esse
volume, seja minimizada. Este fato explica a forma esférica das bolas
isoladas, enquanto num conjunto de bolas ligadas, como na espuma,
têm uma forma diferente. Na espuma, as arestas das bolhas fazem ângulos de 120°, no que se designa
por junções triplas. Essencialmente, uma junção tripla corresponde ao ponto onde se unem três
segmentos de reta, sendo de 120° a medida da amplitude de cada um dos ângulos da intersecção. Vários
outros fenômenos naturais apresentam junções triplas que corresponde a pontos naturais de equilíbrio.
Alguns exemplos são as escamas de um peixe, o interior de uma banana, a formação de grãos de cereal
e as placas da carapaça da tartaruga.
• Desintegração radioativa:
Uma porção de substância radioativa desintegra-se espontaneamente, segundo uma lei de decrescimento
exponencial dada pela expressão kt0emm −= onde m0 é a massa inicial (a massa no instante t = 0), k é
uma constante positiva de proporcionalidade que depende da substância radioativa em causa, t é o tempo
expresso em anos e e é o Número de Neper.
Um conceito importante no estudo da desintegração radioativa é o de "vida-média" de uma substância,
que se define como sendo o tempo necessário para que a sua massa inicial se reduza a metade e se
represente por T.
Através de cálculos adequados, chega-se à fórmula: -kteœ = que, mediante a substituição da constante K
pelo valor que ela tem para cada substância, permite determinar a vida média T dessa substância
radioativa.
Podemos assim saber que a vida média do rádio (elemento químico radioativo descoberto em 1899), pelo
célebre casal Curie) é de 1590 anos.
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• As ondas da praia
Nós vemos uma diversidade de ondas na nossa experiência diária. As ondas eletromagnéticas trazem a
televisão e o rádio até às nossas casas, as ondas de ultra-sons são usadas para acompanhar através de um
ecrã o crescimento de um bebe no útero da mãe, e uma variedade de
ondas na superfície dos rios, lagos e oceanos afetam o ambiente costeiro.
Os modelos matemáticos ajudam-nos a compreender estes diversos
fenômenos.
Muitos fenômenos de ondas são caracterizados por uma oscilação
simples, como a de um acenar de mão para cumprimentar. Visto ao longo de um estádio de futebol, uma
onda executada pelos corpos humanos parece propagar-se à volta do estádio, e é assim que as ondas de
som transportam a sua voz através de um quarto.
Um tipo especial de ondas que se podem propagar por longas distâncias sem dispersão significativa, as
ondas solitárias, foi observado pela primeira vez por Scott Russell, em 1844, na superfície de um canal.
Muitas vezes iniciadas por sismos oceânicos, mas também susceptíveis à criação por erro humano,
ondas semelhantes propagam-se pelo oceano à velocidade de um jacto comercial e causam a devastação
quando colidem com a costa. Apelidado de tsunami pelos Japoneses que têm de enfrentar os seus efeitos
destrutivos, estas ondas podem propagar-se sem serem detectadas devido ao seu grande comprimento de
onda e pequena amplitude. Contudo, a diminuição de profundidade junto à linha costeira leva-as a
transformarem-se em ondas gigantescas que podem inundar uma região costeira. A sua forma especial
permite-lhes percorrer grandes distâncias sem se dispersarem tão depressa quanto as outras ondas.
Até recentemente, questões críticas sobre a teoria matemática para a existência de soluções da equação
estavam por resolver, e a solução desta equação estendeu ao limite os recursos dos mais poderosos
computadores. Contudo, os avanços matemáticos tornaram a sua solução uma rotina, permitindo
previsões corretas acerca da evolução das ondas. As primeiras técnicas numéricas para resolver a
equação eram lentas e pesadas. Mas agora, existem várias técnicas eficientes que podem produzir
resultados de confiança.
Não só a teoria matemática das ondas aquáticas nos ajudaram a compreender e a proteger o nosso
ambiente, mas o seu discernimento tem tido também um impacto significativo no desenvolvimento
tecnológico. Embora a onda solitária seja agora bem compreendida, outras ondas da água têm ainda
efeitos misteriosos no nosso ambiente e permanecem objetos de ativa investigação matemática.
A Matemática tem um papel fundamental nos estudos e modelos do ambiente. Matemáticas básicas
– cálculo, percentagens, proporções, gráficos, sucessões, amostras, médias, modelos de crescimento de
populações e probabilidade – todas estão relacionadas com questões atuais e críticas, como a poluição,
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a disponibilidade de recursos, limpeza do meio ambiente, reciclagem, CFC’s e crescimento de
populações.
"Mathematics & the environment" - Joint Policy Board for Mathematics
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- 10 -
Aula 1
1. Funções
1.1 - Definição
Uma Relação é um conjunto de pares ordenados (x, y) de números reais. Veja no exemplo abaixo:
( ) ( )⎭⎬⎫
⎩⎨⎧
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −− 6,0;0
52;38;
23;2 π
Encontramos em nosso cotidiano diversas relações que envolvem grandezas, sendo que o valor que se
obtém para uma delas depende do valor de uma ou mais outras grandezas. Aqui, vamos trabalhar com
situações que relacionem entre si apenas duas grandezas.
Observe os exemplos
a) O valor de imposto a ser pago ( I ) (ISS - Imposto Sobre Serviço) sobre um serviço depende do seu
preço ( p ).
Reflita: Como o valor do Imposto ( I ) depende do preço do Serviço ( p )?
b) O preço a ser pago por uma refeição em um self--service ( P ) depende da quantidade de comida
colocada no prato ( k ).
Reflita: Como o preço a ser pago ( P ) depende do peso ( k )?
c) A receita obtida na venda de uma mercadoria ou serviço ( R ) depende da quantidade vendida dessa
mercadoria ou desse serviço ( q ).
Reflita: Como a receita ( R ) depende da quantidade ( q )?
As letras I, P e R são chamadas de VARIÁVEIS DEPENDENTES, pois seus valores dependem dos
valores de p, k e q.
As variáveis p, k e q recebem o nome de VARIÁVEIS INDEPENDENTES.
As situações descritas nos exemplos acima estabelecem uma relação de DEPENDÊNCIA entre duas
variáveis.
Substituindo, nas frases, a palavra DEPENDE pela palavra FUNÇÃO , temos:
a) O Imposto (I) é FUNÇÃO do seu preço de venda (p);
b) O preço da refeição (P) é FUNÇÃO de seu peso (k);
c) A receita (R) é FUNÇÃO da quantidade vendida (q).
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Simbolicamente, usaremos uma notação que indica a existência de uma relação de dependência entre duas
variáveis.
Notação Interpretação
a ) p ( f I = O imposto ( I ) é função do preço ( p )
b ) k ( f P = O preço ( P ) é função do peso ( k )
c ) q ( f R = A receita ( R ) é função da quantidade( q )
Função é um modo especial de relacionar grandezas.
Logo abaixo vamos observar um gráfico que relaciona o consumo de feijão por habitante em função do
tempo.
1.2. Domínio e Imagem
Podemos agrupar as variáveis independentes e dependentes em dois conjuntos distintos.
1.2.1 Domínio - Conjunto A
É o conjunto formado pelas DIFERENTES quantidades q que podem ser vendidas de uma determinada
mercadoria ou serviço. Este conjunto formado pelas possíveis quantidades q (variáveis independentes)
recebe o nome de DOMÍNIO.
0 86 90 93 94 95
23 22 20 18 16 •
••
••
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Domínio – Variáveis Independentes
Variáveis Independentes = Quantidades Vendidas
1.2.2 Imagem - Conjunto B
O conjunto formado pelas diferentes RECEITAS obtidas da venda de possíveis QUANTIDADES de
mercadorias ou serviços recebe o nome de CONJUNTO IMAGEM.
A Receita recebe o nome de variável dependente (R), pois seus valores dependem das quantidades
vendidas (variáveis independentes).
Imagem – Variáveis Dependentes
Variáveis Dependentes = Receitas Obtidas
O uso das letras x e y.
• x é a variável independente da função.
• Domínio é o conjunto de todos os valores possíveis de x.
• y é a variável dependente da função.
• Imagem é o conjunto de todos os valores possíveis de y, isto é, todos os valores gerados pela
função por cada um dos valores do domínio.
• Um conjunto de dois números reais em uma determinada ordem forma um par ordenado.
Então o que é uma função?
Uma função é um conjunto de pares ordenados de números (x,y), no qual dois pares distintos não têm o
primeiro número do par em comum.
R1
R2 R3
R4
q1
q2 q3
q4
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Sejam os conjuntos A = a, b,c, d e B = e, f, g, h, i e as relações binárias R1, R2, R3, R4, R5 vamos
analisar cada uma delas:
a) i) (c, h), (b, g),(a, R1 =
O domínio da relação é D(R) = a, b, c A≠ e a imagem é o conjunto Im (R1)=g, h, i. O domínio dessa
relação é diferente de A, pois o conjunto A possui o elemento d e a relação R1 tem origem nos elementos
a, b, c. Observa-se, nesse caso, que nem todos os elementos dos conjuntos A (elemento d) e B (elementos
e e f) são usados.
.),/(!),( 11 RyxByRDx ∈∈∃∈∀
( !∃ significa “existe um único”)
b) i) (d, h), (c, g), (b, e), (b, f), (a, R2 =
O domínio da relação é D(R2) = a, b, c, d = A e a imagem é o conjunto Im(R2) = e, f, g, h, i = B. O
domínio dessa relação é igual a A, pois todos os elementos de A são originários da relação R2. Observa-
se, nesse caso, que todos os elementos dos conjuntos A e B são usados. O elemento b do conjunto A tem
duas imagens (e e g).
22 ),/(),( RyxByRDx ∈∈∃∈∀ ,
mas não é imagem única, pois (b , e) 2R∈ e (b, g) 2R∈ .
c) g) (d, i), (c, e), (b, f), (a, R3 =
O domínio da relação é D(R3)= a, b, c, d = A e a imagem é o conjunto Im(R3) = e, f, g, i. O domínio
da relação R3 é igual a A. Observa-se, nesse caso, que os elementos do conjunto A são todos usados e o
elemento h, do conjunto B, não é utilizado.
33 ),/(!),( RyxByRDx ∈∈∃∈∀ .
d) f) (d, g), (c, h), (b, i), (a, R4 =
Relação
Função
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- 14 -
O domínio da relação é D(R4) = a, b, c, d = A e a imagem é o conjunto Im(R4)=f, g, h, i. O domínio
da relação R4 é igual a A. Observa-se, nesse caso, que os elementos do conjunto A são todos usados e os
elementos do conjunto B não são utilizados.
.),/(!),( 44 RyxByRDx ∈∈∃∈∀
g) (d, g), (c, g), (b, g), (a, R5 =
O domínio da relação é D(R5)= a, b, c, d = A e a imagem é o conjunto Im (R5)=g. O domínio da
relação R5 é igual a A. Observa-se, nesse caso, que os elementos do conjunto A são todos usados e
somente o elemento g do conjunto B é utilizado.
.),/(!),( 55 RyxByRDx ∈∈∃∈∀
As relações R3, R4, R5 apresentam a particularidade de, para todo elemento de A, associar um único
elemento de B. Essas relações recebem o nome de aplicação de A em B ou função definida em A com
imagens em B ou, simplesmente, função de A em B.
1.3 Definição Formal
Dados dois conjuntos ℜ⊂ B A, , não-vazios, uma relação f de A em B recebe o nome de aplicação de A
em B ou função definida em A com imagens em B ou, simplesmente, função de A em B se, e somente se,
para todo elemento x de A existir um único elemento y em B, tal que .f y) (x, ∈
Notação:
f é função de A em B .),/(!, fyxByAx ∈∈∃∈∀⇔
Como toda função é uma relação binária de A em B, existe, geralmente, uma sentença aberta y = f(x) que
expressa a lei de correspondência entre os elementos dos dois conjuntos.
Para indicarmos uma função f, definida em A com imagens em B, segundo a lei de correspondência
f(x)y = , usamos a notação:
yxfxBAf
=ℜ⊂→ℜ⊂
)(:a
Por motivo de simplificação, muitas vezes usamos somente a lei de correspondência, y=f(x), para
indicar a função, ficando claro que ℜ⊂∈ Ax e ℜ⊂∈ By , sendo f uma função de A em B.
Exemplos:
1) xyxfx
BAf7)(
:==
ℜ⊂→ℜ⊂a
2) 42
1)(
:
+==
ℜ⊂→ℜ⊂
xyxfx
BAf
a
3) 1)(
:3 −==
ℜ⊂→ℜ⊂
xyxfxBAf
a 4)
8)(
:
−==
ℜ⊂→ℜ⊂
xyxfx
BAf
a
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Observações:
x é denominada variável independente da função (varia sem depender de nenhuma outra variável).
y é chamada variável dependente da função (como f(x)y = , temos que y depende da variável x).
Seja )x(fy = uma função. Definimos AD(f) = como o domínio, BCD(f) = , o contradomínio e
B)f(CD Im(f) =⊂ , o conjunto imagem da função f.
Como a função é uma relação, esse conceito é uma extensão do anterior. Para determinarmos o domínio
(leia “o maior domínio”) de uma função, estaremos procurando qual o maior conjunto possível ℜ⊂A
que satisfaça a lei de correspondência definida (lembrete: para termos uma função, todos os elementos
do conjunto A têm de estar associados a um elemento em B).
Exemplos:
Seja )x(fy = uma função. Vamos determinar o (maior) domínio das seguintes leis de correspondência:
a) 7x y f(x) ==
Nesse caso, não existe nenhum valor de x ℜ∈ que não possa ser multiplicado por 7. Logo, qualquer x
ℜ∈ terá um valor ℜ∈y associado a ele. Daí,
D(f)=A= ℜ .
b) 4x2
1)x(f+
= . Como a divisão por zero é impossível, 2x + 4 0≠ . Temos, então, que x .2−≠ Logo,
D(f)= A = .2−−ℜ
c) 1-x y 3= . Da mesma forma que no exemplo da letra (a), não existe nenhuma restrição para x. Então,
D(f)= A= .ℜ
d) 8x f(x) −= . Sabe-se que só existe raiz de índice par (no caso 2) de números positivos ou iguais a
zero. .8x08x ≥⇒≥− Daí, D(f) = A = [8, ).∞+
Observação:
Uma função f com valores em ℜ só está bem definida quando sabemos seu (maior) domínio e sua lei
de correspondência.
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Exemplo
senxy =
ℜ=)f(D
11|)Im( ≤≤−ℜ∈= yyf
1.4 Gráfico de uma função:
Dada a função )x(fy = , construir seu gráfico é representar, no sistema cartesiano ortogonal (ou plano
x y), o conjunto de pontos )x(fy e Ax/)y,x( =∈ .
Faremos, agora, alguns exemplos apenas como ilustração.
Exemplos:
Construir os gráficos das funções:
1) 2xy)x(f == . O gráfico dessa função é uma reta, onde D(f) = ℜ e Im(f) = .ℜ
2) 2xy
2
= . O gráfico dessa função é uma curva chamada parábola, onde D(f) = ℜ e Im (f) = ℜ +.
3) )x(fy = , onde ⎪⎩
⎪⎨
⎧
>≤<−
−≤−=
1x,21x1,1
1x,2)x(f . O gráfico dessa função é um conjunto de retas, ou seja, para
valores de x 1−≤ , o valor da função é -2; para valores de x entre -1 e 1, o valor da função é 1; e para
valores de x > 1, o valor da função é 2, podendo ser visualizado no gráfico ( esboce!), onde D(f) = ℜ e
Im (f) = -2, 1, 2.
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1.4.1 Sistema Cartesiano
Par Ordenado e Plano Numérico
Um conjunto de dois números reais em uma determinada ordem forma um par ordenado.
Exemplos: )y;x( ),53;2( ,)2;1( −−
O conjunto de todos os pares ordenados, formados por números reais, chama-se Plano Numérico, 2lR .
Cada par ordenado (x, y) denomina-se Ponto do Plano Numérico.
A distância entre )y ,(xP e )y ,(xP 222111 é dada por 212
21221 )yy()xx(PPD −+−==
Essa distância é chamada de distância euclidiana.
Veja o exemplo
O Payssandu Sport Club está precisando contratar um volante. Seu “olheiro” recebeu uma fita de vídeo da
atuação de um jogador do Juiz de Fora Sport Club em um jogo contra o Cruzeiro no estádio do Mineirão.
P1
D=?
P2
12 yy −
⎪⎪⎭
⎪⎪⎬
⎫
( ) ( )21y2y21x2x2D −+−=
4 34 21
12 xx
−
x
y
1o Quadrante
ordenada
abscissa
(x,y) 2o Quadrante
4o Quadrante 3o Quadrante
Sejam P1 e P2 dois pontos em R2 representados
pelos pares ordenados (2 ; 6) e (4 ; 10),
respectivamente, encontre a distância entre eles.
Sugestão: Lembre-se do Teorema de Pitágoras.
Em um triangulo retângulo, a soma dos
quadrados de seus catetos é igual ao quadrado
de sua hipotenusa.
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- 18 -
Nesse jogo, o volante fez diversos lançamentos para o centroavante de seu time, deixando-o cara a cara
com o goleiro adversário. O lance que mais chamou a atenção dos dirigentes do Payssandu foi um
lançamento, em profundidade, que resultou em um belíssimo gol para o Juiz de Fora.
Com auxílio de recursos computacionais, determinou-se que o volante estava a 20 metros da linha de
fundo do gol de seu time e a 15 metros da linha lateral esquerda do campo. O passe foi recebido pelo
centroavante de seu time, que estava localizado a 70 metros da linha de fundo do gol de seu time e a 40
metros da linha lateral esquerda do campo.
Você saberia calcular o comprimento do passe feito por esse jogador?
Esquema de Lançamento Cálculo da Distância
2yyy
2xxx 21
m21
m+
=+
=
1
20
40
70
volante
centroavante
P1
P2
y
x
15
P1
P2
Pmédio
m90,553125
)50()25(
)2070()1540(
)yy()xx(PPD
22
22
212
21221
==
+=
−+−=
−+−==
Ponto Médio
As coordenadas do ponto médio são dadas pela média
aritmética das coordenadas dos pontos extremos do
segmento de reta
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- 19 -
Aula 2
2. Funções do 1º grau
Objetivo: Trabalhar com a reta sob várias formas de apresentação.
Definição 1: Sejam ℜ∈ba, , com .0a ≠ Chama-se função polinomial do 1º grau a função
baxyxfxBAf
+==ℜ⊂→ℜ⊂
)(:a
.
Observação:
O domínio de uma função polinomial do 1º grau é .ℜ
Exemplos:
Seja yxfxBAf
=ℜ⊂→ℜ⊂
)(:a
.
1) f(x) = y = 3x + 15, onde a = 3 e b = 15.
2) f(x) = y = -7x, onde a = -7 e b = 0.
2.1. Função Constante:
Definição 2: Seja baxy += . Se, particularmente, a = 0, essa função polinomial se torna de grau zero e é
chamada função constante.
Observações:
O domínio da função é o conjunto ℜ e a imagem da função, o conjunto b. Seu gráfico é uma reta
paralela ao eixo x, passando pelo ponto (0, b).
Exemplo:
Determine o domínio, a imagem e esboce o gráfico da função 6y = .
Resolução:
Como o valor da função é 6, independente do valor de x, o domínio é ℜ e a imagem, 6.
Gráfico:
x
y
6
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2.2. Função Identidade
Seja a função baxy += . Se a = 1 e b = 0, a função se torna xy = , e é chamada função identidade.
Observações:
Essa função tem uma importância muito grande para o estudo de outras funções. Seu gráfico é uma reta
que contém as bissetrizes do 1º e 3º quadrantes e Im(f) = .ℜ
2.3. Função Linear
Seja a função baxy += . Se 0≠a e b = 0, a função se torna axy = , e é chamada função linear.
Exemplos:
1) f(x) = y = 3x, onde a = 3.
2) f(x) = y = -5x, onde a = -5.
3) f(x) = y= -x, onde a = -1.
4) f(x) = y = 32x , onde a =
32 .
Observações:
A função identidade é um caso particular de função linear, onde a = 1.
O gráfico de uma função linear é uma reta que passa pela origem.
D(f) = ℜ e Im(f) =ℜ .
Gráfico é uma reta que passa pela origem, basta determinar outro ponto além de (0, 0).
Exemplo:
f(x) = y = 3x.
Solução:
Como o gráfico é uma reta que passa pelo ponto (0, 0), determina-se um segundo ponto pertencente a essa
função, por exemplo, (para x = 1 o valor da função é y = 3.1= 3) o ponto (1, f(1)) = (1, 3) e, unindo esses
x
y
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- 21 -
dois pontos, obtém-se o gráfico:
2.4. Função Afim
Definição 5: Seja a função baxy += . Se a 0≠ , ela é chamada função afim.
Exemplos:
1) f(x) = y = 3x -5, onde a = 3 e b = -5.
2) f(x) = y = -2x + 3, onde a = -2 e b = 3.
3) f(x) = y = 2− x, onde a = 2− e b = 0.
4) f(x) = y = x, onde a= 1 e b = 0.
Observações:
As funções identidade e linear são casos particulares da função afim.
O gráfico de uma função afim é uma reta inclinada.
D(f) = ℜ e Im (f) = ℜ .
A função afim é também denominada função do 1º grau. Para esboçar seu gráfico, que é uma reta, basta
determinar dois pontos da função.
x
y
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- 22 -
Exemplo:
1) Seja xy = . Determine o domínio, imagem e esboce o gráfico da função, sendo: 6. - 3x f(x) y ==
Solução:
Como o gráfico é uma reta, determina dois pontos dessa curva:
x 0 2
y = f(x) 3.0 – 6 = -6 3.2 – 6 = 0
Unindo esses dois pontos, temos o gráfico:
D(f) = ℜ e Im (f) = ℜ .
2 ) 6 2x- f(x) y +==
Solução:
Como o gráfico é uma reta, determina dois pontos dessa curva:
x 0 3
y = f(x) 6 0
Esboce o gráfico.
- 6
2 x
y
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- 23 -
3) 7 2x (x) f y +==
Solução:
Como o gráfico é uma reta, determinemos dois pontos dessa curva:
x 0 -1
y = f(x) 7 5
Unindo esses dois pontos, esboce o gráfico.
4) Dada a função 1 - 3x f(x) y == , calcular:
a) f(4) b) 1) f(2x +
Solução:
a) 11 = 1 - 12 = 1 - 3.4 = f(4) 1 - 3x = f(x) ⇒
b) 2. + 6x = 1 - 3 + 6x = 1 - 1) + 2x ( 3. = 1) + f(2x 1 - 3x = f(x) ⇒
5) Seja 9 4x - 7) f(2x +=+ . Determinar f(-5) .
Solução:
2x + 7 = -5 ⇒ 2x = -12 ⇒ x = -6
Assim, f(-5) = -4.(-6) + 9 = 24 + 9 = 33.
6)Seja 5 - 2x 8)- f(x = . Determine, em função de x, 1) f(4x + .
Solução:
Seja w = x – 8 ⇒ x = w + 8.
Assim, f(x – 8) = f(w) = 2. (w + 8) – 5 = 2w + 16 – 5 = 2w + 11.
Logo, f(x) = 2x + 11.
Daí, f(4x + 1) = 2.(4x + 1) + 11 = 8x + 2 + 11 = 8x + 13.
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- 24 -
01
01
xxyytgm
−−
== α
Aula 3
3. Coeficientes e zero da função afim
Seja baxy += uma função afim. O número real a é denominado coeficiente angular ou declividade da
reta e o número real b é dito coeficiente linear.
Observação: O coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo y, ou seja, (0, b).
Seja baxy += ou y = mx + n Chama-se zero ou raiz da função do 1º grau ao valor de x para o qual f(x)
= y =0.
Assim, f(x) = y = 0 ⇒ ax + b = 0 ⇒ ax = - b ⇒ x = ab− , isto é, o zero ou raiz de uma equação de 1º grau
é o ponto .0, ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
ab
Graficamente falando, o zero de uma função do 1º grau é o ponto onde a reta corta o eixo das abscissas.
Função de 1º Grau: f: nmxy|:f +=ℜ→ℜ
3.1. Exercícios:
1)Determinar a equação da reta que passa pelo ponto (2, 1) e tem coeficiente angular igual a 3.
2)Determinar a equação da reta que passa pelo ponto (-3, -1) e tem coeficiente linear igual a 1.
3) Calcule o zero da função f(x) = -7x + 2.
4)Determinar o ponto (x, y) em que o gráfico da função f(x) = 32
5−
x corta o eixo x.
m é o coeficiente angular da reta
n é o coeficiente linear da reta (x = 0, y = n)
x
y
α x0
y0
x1
y1
α n
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- 25 -
3.2. Funções crescentes e decrescentes
A função )x(fy = é crescente em um intervalo AI ⊂ se, ,, 21 Ixx ∈∀ se ).()( 2121 xfxfxx <⇒<
A função )x(fy = é decrescente em um intervalo AI ⊂ se, ,, 21 Ixx ∈∀ se )()( 2121 xfxfxx >⇒< .
Exemplo:
Seja a função )x(fy = cujo gráfico é:
f é crescente em ).,(),( 210 xxx ∪−∞ f é decrescente em ).,(),( 210 +∞∪ xxx
A função afim baxy += é crescente (decrescente) se, e somente se, o coeficiente angular for positivo
(negativo), isto é, se, e somente se, a>0 (a<0).
Exemplos:
a) Seja f(x) = y = 5x - 3.
Solução:
É uma função crescente, pois a = 5 > 0. Esboce o gráfico.
b) Seja f(x) = -2x + 7.
Solução:
É uma função decrescente, pois a = -2 < 0. Esboce o gráfico.
c) Determine p para que a função f(x) = (2p + 3) x + 2 seja decrescente.
Solução:
Para que uma função seja decrescente, o coeficiente angular tem de ser negativo. Logo, 2p + 3 < 0
.23−
<⇒ p
c) Seja a função f(x) = y = 3x + 4. Analise a função e esboce seu gráfico.
Solução:
É uma função linear crescente, pois o coeficiente angular é positivo. O domínio e a imagem da função é o
conjunto dos números reais. Esboce o gráfico!
x0
x1
x2
x
y
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d) Seja a função f(x) = y = 321
−x . Analise a função e esboce seu gráfico.
Solução:
É uma função linear crescente, pois o coeficiente angular é positivo. O domínio e a imagem da função é o
conjunto dos números reais. Esboce o gráfico!
3.3. Sinais de uma função
Seja a função )x(fy = . Para que valores de x se tem f(x) > 0, f(x) = 0 ou f(x) < 0?
Resolver essa questão é estudar o sinal da função.
Para saber quando f(x) > 0 se determina os valores de x, onde y > 0, ou seja, os valores de x em que o
gráfico está acima do eixo x.
Para saber quando f(x) = 0 se deve determinar as raízes da função, ou seja, os valores de x onde o gráfico
corta esse eixo.
Para saber quando f(x) < 0 se determina os valores de x onde y < 0, ou seja, os valores de x onde o gráfico
está abaixo do eixo x.
Exemplo:
Conclusão:
f(x) = 0 ax =⇔ ou x = b ou x = c ou x = d ou x = e.
f(x) > 0 ⇔ x < a ou c < x < d ou d < x < e.
f(x) < 0 ⇔ a < x < b ou b < x < c ou x > e.
Quando fala-se, especificamente, da função afim baxy += , considerando-se que o zero da função
0 f(x) = seja x = ab− , pode verificar que:
a) Se a função for crescente, isto é, se a > 0:
+ + - - - - - - - -
x
y
a
b
c d e
+ + + + + + +
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⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
−<⇔−<⇔<+=
−>⇔−>⇔>+=
abxbaxbaxxf
abxbaxbaxxf
0)(
0)(
b) Se a função for decrescente, isto é, se a < 0:
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
−>⇔−<⇔<+=
−<⇔−>⇔>+=
abxbaxbaxxf
abxbaxbaxxf
0)(
0)(
Exemplos:
a)Estudar o sinal da função f(x) = 4x – 5.
Solução:
Para se estudar o sinal de uma função, deve-se, inicialmente, determinar o (s) valor (es) de x que anula
(m) a função, ou seja, fazer f(x) = 0, que é o ponto que a função corta o eixo x.
f(x) = 0 ⇒ 4x – 5 = 0 ⇒ x = 45 .
Deve-se, então, verificar qual o sinal da função à direita e à esquerda desse ponto. Considere à direita o
ponto x = 2 (pois 2 > )45 . Substituindo x = 2 na expressão y = 4x – 5, tem-se y = 4.2 – 5 = 3, que é um
ab−
- - - - - -+ + + + + + +
+ + + + +
ab−
- - - - - -
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- 28 -
número positivo. Pode-se, então, afirmar que, à direita de x = 45 , a função é positiva.
Do mesmo modo, toma-se um valor à esquerda de x = 45 , por exemplo, x = 0 (pois 0 <
45 ). Substituindo
na expressão y = 4x – 5, tem-se y = 4.0 – 5 = -5 que é um número negativo. Pode-se, então, afirmar que à
esquerda de x = 45 , a função é negativa.
Também poderia ser visto usando-se o coeficiente linear positivo. Como a = 4 > 0, a função é crescente e:
Assim,
⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪
⎨
⎧
>>
==
<<
45x,0)x(f
45x,0)x(f
45x,0)x(f
b) Estudar o sinal da função f(x) = y = -4x + 5.
Solução:
f(x) = 0 45054 =⇒=+−⇒ xx .
Como a = -4 < 0, a função é decrescente e:
Assim,
⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪
⎨
⎧
><
==
<>
45x ,0f(x)
45x ,0f(x)
45x ,0 (x)f
- - - - - - - - + + + + + + + +
45
x
+ + + + + + + - - - - - - - - -
45
x
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c) Para que valores de ℜ∈x , a função f(x) = y = 7x + 5 é negativa?
Solução:
f(x) < 0 ⇒ 7x + 5 < 0 ⇒ x < -75 .
3.4. Equação de uma reta
Toda reta está associada a uma equação da forma ax + by + c = 0, chamada equação geral da reta, onde
a, b, c são números reais, a 0≠ ou b 0≠ e (x, y) representa um ponto genérico da reta.
Determina-se a equação de uma reta a partir de algumas situações.
1) Dois pontos
A equação da reta que passa pelos pontos (x1, y1) e (x2, y2) é dada por:
12
12
1
1
xxyy
xxyy
−−
=−− ou )( 1
12
121 xx
xxyyyy −
−−
=−
Exemplo:
1) Determine a equação da reta que passa pelos pontos (4, 3) e (-3, 2).
Solução:
(x1, y1) = (4, 3) ⇒ x1 = 4 e y1 = 3.
(x2, y2) = ( -3, 2) ⇒ x2 = -3 e y2 = 2.
717
7)4(
713
71
43
4332
43
+=⇒−=−⇒=−−
⇒−−
−=
−− xyxy
xy
xy .
O coeficiente angular (ou declividade) é .71 Esboce o gráfico!
2) Um ponto e o coeficiente angular
A equação da reta, que passa por um ponto (x1, y1) e tem coeficiente angular m, é dada por:
y – y1 = m (x – x1).
Exemplo:
Determine a equação da reta que passa pelo ponto (4, 2) e tem coeficiente angular m = 56 .
Solução:
(x1, y1) = (4, 2) ⇒ x1 = 4 e y1 = 2 e m = 56 .
y – 2 = 56 (x -4)
514
56
−=⇒xy .
Esboce o gráfico!
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- 30 -
3.5. Retas paralelas e perpendiculares
Dadas às retas y1 =m1x + b1 e y2 = m2x + b2, tem-se as seguintes definições:
Definição 1: Duas retas, não verticais, são paralelas se, e somente se, elas têm o mesmo coeficiente
angular, isto é, m1 = m2.
Definição 2: Duas retas, não verticais, são perpendiculares se, e somente se, seus coeficientes angulares
são simétricos e inversos, isto é, m1= 2
1m− .
Exemplos:
1)As retas y1 = 3x + 2 e y2 = 3x -2 são paralelas (o coeficiente angular das duas é 3). Esboce o gráfico!
2)As retas y1 = 3x + 2 e y2 = 231
+− x são perpendiculares (os coeficientes angulares são 3 e -
31 ). Esboce
o gráfico!
3)Determinar a equação da reta, perpendicular à reta y = 4x + 5, que passa pelo ponto (1, -3).
Solução:
O coeficiente angular da reta dada é m1= 4. Logo, o coeficiente angular da reta perpendicular à reta dada é
41 - =
m1 - =m
12 .
A equação da reta, que passa por um ponto (x1, y1) = (1, -3) e tem coeficiente angular m = 41− dado, é:
y – y1 = m (x – x1) ⇒ y + 3 = )1(41
−− x ⇒ y=
411
41
−− x . Esboce o gráfico!
3.6. Interseção entre duas retas
A interseção entre duas retas é o ponto onde as retas se interceptam, se existir tal ponto.
1y
2y
Interseção entre as retas
x
y
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Exemplo:
Dadas as retas y1 = 3x + 1 e y2 = -4x + 1, a interseção entre elas é o ponto do plano onde y1= y2, ou seja:
3x + 1 = - 4x + 1 ⇒ 7x = 0 ⇒ x = 0 ⇒ y = 1.
(pode-se substituir em qualquer das equações, já que o ponto é a interseção de ambas).
Daí, o ponto (0, 1) e a interseção das duas retas. Esboce o gráfico!
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- 32 -
Aula 4
4. Tipos de Função
Objetivo: Estudar vários tipos de função e seus respectivos gráficos: funções par e ímpar, função x3,
funções recíproca e máximo inteiro. Introduzir os conceitos de função composta, funções injetora,
sobrejetora e bijetora e funções inversas e simétricas.
4.1. Função par e função ímpar.
Seja )x(fy = .
Definição 1: Chama-se função par aquela em que f(x) = f(-x). Geometricamente, o gráfico de uma
função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas (y).
Definição 2: Denomina-se função ímpar aquela em que f(x) = - f(-x). Geometricamente, o gráfico de
uma função ímpar é simétrico em relação à origem do sistema.
Exemplos:
1) f(x) = y = x4 – 10x2 + 9 é uma função par, pois: f(- x) = (- x)4 – 10 (-x)2 + 9 = x4 – 10 x2 + 9 = f(x).
Esboce e observe graficamente a simetria em relação ao eixo y.
2) f(x) = x5-10x3 + 9x é uma função ímpar, pois: f(-x) = (-x)5 – 10(-x)3 + 9(-x) = -x5 + 10 x3 – 9x = - f(x).
Esboce e observe graficamente a simetria em relação à origem.
3) f(x) = x4 - 4x3 – 7x2 + 10x não é nem par nem ímpar, pois: f(-x) = (-x)4 – 4(-x)3 – 7(-x)2 + 10 (-x) = x4 +
4x3- 7x2 - 10x. Essa expressão não é igual a f(x) nem a (-f(x)). Esboce e observe graficamente como não
há simetria em relação ao eixo y nem à origem.
Função f(x) = x3.
Seja f(x) = x3. Essa função é muito utilizada ao se estudar o cálculo. Serve de exemplo e contra-exemplo
em diversas situações.
Verifique inicialmente, que:
a) D(f) = ℜ .
b) x1 < x2 ⇒ (x1)3 < (x2)3 ⇒ f(x1) < f(x2), o que significa que f é crescente.
c) Im(f) = ℜ , pois 3/, xyxy =ℜ∈∃ℜ∈∀ (ou x = 3 y ).
d) f(-x) = (-x)3 = - x3 = - f(x). Portanto, ela é ímpar (simétrica em relação à origem).
e) Esboce e observe no gráfico a simetria.
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- 33 -
Função x1)x(f = ou função recíproca.
Seja f(x) = y = x1 , onde D(f) = *ℜ . Essa função recebe o nome de função recíproca.
A imagem da função é Im(f) = *ℜ .
A função é ímpar, pois f(-x) = )(1 xfx
−=−
, isto é, simétrica em relação à origem.
Seu gráfico é uma hipérbole eqüilátera. Esboce.
4.2. Função Composta
Sejam )x(fy1 = e )x(gy2 = . Chama-se função composta de g e f à função
fog)x)(fog())x(g(f)x(h === .
Observações:
1) A expressão h(x) = (fog)(x) = f(g(x)), se lê: f composta com g ou f círculo g ou, simplesmente,
fog.
2) A composta fog só está definida quando o contradomínio da g é igual ao domínio da f (conjunto
B).
3) Em geral, fog ≠ gof.
Exemplos:
1)Sejam as funções f(x) = x + 1 e g(x) = 2x + 1.
(fog)(x) = f (g(x)) = f (2x + 1) = 2x + 1 + 1 = 2x + 2.
(gof)(x) = g (f(x)) = g(x + 1) = 2(x + 1) + 1 = 2x + 3.
(fof)(x) = f (f(x)) = f (x + 1) = x + 1 + 1 = x + 2.
(gog)(x) = g (g(x)) = g(2x + 1) = 2(2x + 1) + 1 = 4x + 3.
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- 34 -
2)Sejam as funções f(x) = x2 – 1 e g(x) = -x + 1.
(fog)(x) = f(g(x)) = f(-x + 1) = (-x + 1)2 – 1 = x2 -2x + 1 – 1 = x2 – 2x.
(gof)(x) = g(f(x)) = g(x2 - 1) = - (x2 – 1) + 1 = - x2 + 1 + 1 = -x2 + 2.
(fof)(x) = f(f(x)) = f(x2 – 1) = (x2 – 1)2 – 1 = x4 – 2x2 + 1 – 1 = x4 – 2x2.
(gog)(x) = g(g(x)) = g(-x + 1) = - (-x + 1) + 1 = x – 1 + 1 = x.
3)Sejam as funções f(x) = x – 6 e g(x) = - x2 + 1.
(fog)(x) = f(g(x))= f(-x2 + 1) = (-x2 + 1) – 6 = -x2 – 5.
(gof)(x) = g(f(x)) = g(x -6) = - (x – 6)2 + 1 = - (x2 – 12x + 36) + 1 = -x2 + 12x – 36 + 1 =
-x2 + 12x – 35.
(fof)(x) = f(f(x))= f(x – 6) = (x – 6) – 6 = x – 12.
4.3. Funções: injetora, sobrejetora e bijetora.
Definição: Uma função yxfxBAf
=ℜ⊂→ℜ⊂
)(:a
pode ser injetora ou injetiva se, e somente se, Axx ∈∀ 21 , se
).()( 2121 xfxfxx ≠⇒≠
Analogamente, se f(x1) = f(x2) ⇒ x1 = x2.
Exemplos:
a)f(x) = 3x é injetora, pois: ).5()2(1565.32.352
)()(33 212121
ffxfxfxxxx≠⇒≠⇒≠⇒≠
≠⇒≠⇒≠
b)f(x) = x2
1 é injetora, pois: ).3()1(
61
21
3.21
)1(2131
)()(21
21
2121
21
ff
xfxfxx
xx
≠−⇒≠−⇒≠−
⇒≠−
≠⇒≠⇒≠
c)f(x) = x2 não é injetora, pois, por exemplo, se x1 = 2 ≠ x2 = -2, temos que 22 = (-2)2 = 4
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- 35 -
.4)()( 21 ==⇒ xfxf
Definição: Uma função )x(fy = pode ser sobrejetora ou sobrejetiva se, e somente se,
.)(/, yxfAxBy =∈∃∈∀ Significa que, para ser sobrejetora, Im(f) = CD(f).
Exemplos:
Seja )x(fy = .
a) f(x) = 3x é sobrejetora, pois: .3)(/, xyxfxy ==ℜ∈∃ℜ∈∀
b) f(x) = x2 não é sobrejetora (se considerarmos o contradomínio como o conjunto dos reais), pois,
por exemplo, se y = -2, não existe x ℜ∈ , tal que f(x) = y = x2.
Definição: Uma função )x(fy = pode ser bijetora ou bijetiva se, e somente se, ela for injetora e
sobrejetora (ao mesmo tempo). Diz-se que uma função é bijetora se ela tem uma relação um a um. Veja o
conjunto a seguir:
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 36 -
4.4. Função inversa
Como toda função é uma relação, podemos determinar a relação inversa de uma função, da mesma
maneira que fizermos com a relação. Essa relação inversa também será uma função, somente quando a
função for bijetora (a inversa também será bijetora).
Exemplos:
a) Neste exemplo, f: BA → , D(f) = A, Im(f) = 6, 7, 8, 9, 11 .B≠
A relação inversa f-1: B AfBfDA =≠→ −− )Im(,)(, 11 não é uma função (o elemento 10 não tem
imagem).
A função f é injetora, pois Axx ∈∀ 21 , se ).()( 2121 xfxfxx ≠⇒≠ Ela não é sobrejetora, pois não existe
x .10)(/ =∈ xfA Logo, não é bijetora.b) Neste exemplo, .)Im(,)(,: BfAfDBAf ==→
A relação inversa AfBfDABf ==→ −−− )Im(,)(,: 111 não é uma função (o elemento 6 tem duas
imagens).
A função f não é injetora, pois para x1= 1 e x2= 2, f(x1) = f(x2). Ela é sobrejetora, pois
.)(/, yxfAxBy =∈∃∈∀ Logo, não é bijetora.
B A 6 7 8 9 10 11
1 2 3 4 5
f-1
A B 1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11
f
6 7 8 9
B A 1 2 3 4 5
f -1
1 2 3 4 5
6 7 8 9
A Bf
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 37 -
c) Neste exemplo, .)Im(,)(,: BfAfDBAf ==→
A relação inversa AfBfDABf ==→ −−− )Im(,)(,: 111 é função. A função f é bijetora, pois ela é
injetora e sobrejetora.
Teorema: Seja f: BA → é uma função. A relação ABf →− :1 é uma função se, e somente se, f for
bijetora.
Definição: Se f: BA → é uma função bijetora, a relação inversa de f é uma função de B em A que
denominamos função inversa de f e indicamos por f-1.
Para determinarmos a função ou relação inversa, temos de explicitar x em relação a y.
Propriedades:
1)D(f-1) = Im(f) = B
2)Im(f-1) = D(f) = A
3)(f-1)-1= f.
Exemplos:
a) f(x) = 3x + 2. Nesse caso, a função f é bijetora com A = B = ℜ . Assim, ela admite uma inversa que é
função.
).y(f3
2yx2yx3 2 3x y 1−=−
=⇔−=⇔+= Daí, a inversa da função f é a função
32yx)y(f 1 −
==− .
b) f(x) = y = (x-1)2.
f(x) = y = (x -1)2 ⇔ ).(11 1 yfyxxy −=+=⇔−= Para essa função, admitir uma inversa que seja
função, temos de limitar o domínio. Assim, 2)1x(y)x(f −== será bijetora e sua inversa será a função
1yx)y(f 1 +==− .
c) f(x) = y = 3+− x
x .
B A6 10 7 8 9
1 2 3 4 5
f -1
1 2 3 4 5
6 10 7 8 9
A B f
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- 38 -
f(x) = y = .333
yxxyxyxyxx
=+⇔=+−⇔+−
Colocando x em evidência, temos:
).(1
33)1( 1 yfy
yxyyx −=+
=⇔=+ Assim, 1y
y3x)y(f 1
+==− .
Seja x)y(f 1 =− a função inversa de uma função f. Se trocarmos, nessa função, a variável x por y e a
variável y por x, teremos uma nova função, que chamaremos função simétrica.
A função inversa g de uma função real de variável real f obtém-se de f por uma simetria em relação à recta y=x. Exemplos:
a) Seja .3
2yx)y(f 1 −==− A simétrica dessa função é a função .
32xy)x(g −
==
b)Seja .1yx)y(f 1 +==− A simétrica dessa função é a função 1xy)x(g +== .
c)Seja ( ) .1y
y3xyf 1
+==− A simétrica dessa função é a função .
1xx3y)x(g
+==
Observação:
Chamamos a função g de função inversa da função f.
Geometricamente, os gráficos da função f e da função simétrica g são simétricos em relação à reta f(x) =
y = x.
Exemplos:
a) 2x3y)x(f +== e .3
2xy)x(g −== Esboce os gráficos.
b) 2)1x(y)x(f −== e .1xy)x(g +== Esboce o gráfico.
c)3x
xy)x(f+−
== e .1x
x3y)x(g+
== Esboce o gráfico.
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 39 -
4.5. Exercícios propostos
Determine o domínio e a imagem de cada relação e verifique quais delas são funções.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
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- 40 -
2) São dados os gráficos de dias relações. Qual destas relações é uma função? Determine o domínio e a
imagem de cada uma.
a) b)
3) Encontre o Domínio de cada uma das funções abaixo:
a) 2x
x)x(f+
=
b) x3)x(g −=
c) 2x
3)x(h+
=
d) 1x
x7)x(k 2 −
−=
e) x33)x(m =
f) x32x
1)x(t −++
=
g) x5)x(u =
4) Sendo f: IR→IRy = x + 2, pede-se:
a) f(-1), f(0), ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛−
31f , ( )3f , f(-7) e ( )22 −f
b) valores de x para que se tenha f(x) = -2, f(x) = 0 e f(x) = 2
5) Sendo f(x) = x2 – 5x + 6 e g(x) = 2x + 1, encontre o valor de x na equação abaixo:
)0()2(
)2()()1(
ff
gxgf
=−
6) Sabendo que a reta t passa pelos pontos A(1; 3) e B(-3; 1) e a reta r passa pelos pontos C(-2; 5) e
D(2; 1), pede-se:
a) equação da reta t;
b) equação da reta r;
c) A abscissa do ponto de intersecção entre as retas t e r
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- 41 -
7) Os registros de temperatura T (T em °F) foram tomados a cada duas horas a partir da meia noite até o
meio dia em Atlanta, na Geórgia, em 18 de março de 1996. O tempo t foi medido em horas após a meia
noite.
t 0 2 4 6 8 10 12T 58 57 53 50 51 57 61
a) Use os registros para esboçar um gráfico de T em função de t.
b) Use o gráfico para estimar a temperatura ás 11 horas da manhã.
8) A população P (em milhares) de uma cidade, de 1984 a 1994, está mostrada na tabela. (São dadas
estimativas intermediárias).
t 1984 1986 1988 1990 1992 1994P 695 716 733 782 800 817
a) Esboce um gráfico de P em função do tempo.
b) Use o gráfico para estimar a população em 1991.
9) Se 4x3x2)x(f 2 −+= , encontre )0(f , )2(f , )2(f , )21(f + , )x(f − , )1x(f + , )x(f2 , e
)x2(f .
Respostas:
1) a) ID(f) = Im (f) = - 2, -1, 0, 1, 2, 3, 4 b) ID(f) = - 3, - 2, -1, 0, 1, 2, 3, 4 Im (f) = 3
c) ID(f) = 22| ≤≤−ℜ∈ xx Im (f) = 40| ≤≤ℜ∈ yy d) ID(R) = 5 Im (f) = 50| ≤≤ℜ∈ yy e) ID(f) = 50| ≤≤ℜ∈ xx Im (f) = 50| ≤≤ℜ∈ yy f) ID(R) = 40| ≤≤ℜ∈ xx Im (f) = 40| ≤≤ℜ∈ yy São funções: a, b, c, e 2) A relação b é uma função porque a todo elemento do domínio está associado um único elemento
da imagem. ID(a) = ID(b) = 71| ≤≤−ℜ∈ xx Im(a) = Im(b) = 41| ≤≤ℜ∈ yy 3) a) ID(f) =x∈IRx ≠ -2 b) ID(g) =x∈IRx ≤ 3 c) ID(h) = x∈IRx > -2 d) ID(k) = x∈IRx ≠ ±1 e) ID(m) = x∈IRx >0 f) ID(t) = x∈IRx ≤ 3 e x ≠ - 2 g) ID(u) = IR
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- 42 -
4) a) f(-1) = 1, f(0) = 2, ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛−
31f =
35 , ( )3f = 23 + , f(-7) = 5,
( )22 −f = 2 b) x = - 4, x = -2 e x = 2 - 2
5) x = 1/2
6) a) t: 25
21
+= xy b) r: 3+−= xy c) 31
=x
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- 43 -
Aula 5
5. Função do 2º grau e Função Modular
Objetivo: Definir e encontrar a solução de uma inequação do 2º grau, utilizando conceitos de funções do
2º grau. Definir e construir gráficos da função modular.
5.1. Conceitos iniciais:
Para estudarmos as inequações do 2º grau, precisamos, inicialmente, estudar a função do 2º grau cujo
gráfico é uma parábola.
A função quadrática cbxaxy 2 ++= , a 0≠ , tem as seguintes características:
Concavidade:
Se a > 0, a concavidade está voltada para cima;
Se a < 0, a concavidade está voltada para baixo.
Onde corta o eixo y:
(0, f(0)) = (0, c)
Raízes ou Zeros:
(x, 0) .00)( 2 =++⇒=⇒ cbxaxxf Esse item já vimos na Aula 5, quando falamos em “equação
do 2º grau”. Conclui-se que a
acbba
bx2
42
2 −±−=
∆±−= , isto é,
abx
21∆+−
= e
abx
22∆−−
= .
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- 44 -
Como a equação do 2º grau, temos exatamente duas raízes que podem ser:
Reais e distintas, se .0>∆
Reais e iguais, se .0=∆
Complexas conjugadas, se .0<∆
Como o eixo x é um eixo real, significa que:
Corta o eixo em 2 pontos distintos, se .0>∆
Tangencia o eixo x (toca em apenas um ponto), se .0=∆
Não cruza nem toca o eixo x, se .0<∆
Vértice:
- O gráfico da parábola é simétrico em relação à reta que passa pelo vértice. Significa que a abscissa do
vértice é o ponto médio das abscissas das raízes da parábola.
.24
22
222
21
abx
abxa
ba
b
xxxx vvvv −=⇒−
=⇒
∆−−+
∆+−
=⇒+
=
Como o vértice é um ponto da parábola, ele satisfaz a sua equação. Daí,
cabb
abay
abfyxfy vvvv +⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −
+⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
=⇒−=⇒=22
)2
()(2
ca
ba
bayv +−=24
2
2
2
ay
aacby vv 44
42 ∆−=⇒
−−=
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- 45 -
Sinal:
Observação:
Dada a equação f(x) = ax2 + bx + c = 0, sejam x = x1 e x = x2 suas raízes. Daí, x – x1= 0 e x – x2 = 0.
Logo, (x – x1)(x – x2) = 0.
Escreve-se também: f(x) = y = ax2 + bx + c = (x – x1)(x – x2) = 0 1xx =⇔ ou x = x2.
Exemplos:
Seja cbxaxy ++= 2 .
a)f(x) = y = x2 – 4x + 3.
Se f(x) = 0 ⇒ x2 – 4x + 3 = 0 e se tem as raízes:
aacbbx
242
1−+−
= e a
acbbx2
42
2−−−
= .
Como a = 1, b = - 4 e c = 3, as equações se tornam:
11.2
3.1.4)4()4( 2
1 =−−+−−
=x e 31.2
3.1.4)4()4( 2
2 =−−−−−
=x
Daí, f(x) = x2 – 4x + 3 = (x – 1)( x – 3) = 0 ⇒ x – 1 = 0 ou x – 3 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 3.
b)f(x) = y = x2 + 2x – 3
Se f(x) = 0 ⇒ x2 + 2x – 3 = 0 e se tem as raízes:
aacbbx
.242
1−+−
= e a
acbbx.2
42
2−−−
= , onde a = 1, b = 2 e c = -3.
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- 46 -
Assim,
11.2
)3.(1.4)2(2 2
1 =−−+−
=x e 31.2
)3.(1.4)2(2 2
1 −=−−−+−
=x .
Logo, f(x) = x2 + 2x – 3 = (x – 1) (x + 3) = 0 ⇒ x – 1 = 0 ou x + 3 = 0 ⇒ x = 1 ou x = -3.
5.2. Exercícios Propostos
Encontre a lei que define a função do segundo grau (equação da parábola) nos seguintes casos:
a) A parábola passa pelos pontos A(1; 3) B(-1;9) e C(2; 6)
b) A parábola passa pelos pontos A(0; 0) B(1;3) e C(-1;-5)
c) A parábola passa pelos pontos A(0; -4) B(1;3) e C(-1;3)
d) Corta o eixo Oy em y =2 e passa pelos pontos A(1; 0) e B(-1; 6)
5.3. Resolução de inequação do 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau a toda expressão que pode ser reduzida a uma das seguintes formas:
ax2 + bx + c > 0; ax2 + bx + c 0≥ ; ax2 + bx + c < 0; ax2 + bx + c ≤ 0 .
A resolução decorre do estudo da variação de sinal de um trinômio do 2º grau, visto no item anterior.
Exemplos:
a) Estudar seus pontos principais, esboçar seus gráficos e determinar suas imagens:
f(x) = y = x2 – 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3.
Como a = 1 > 0, o gráfico tem a concavidade voltada para cima. Ele corta o eixo y em x = 0.
Fazendo x = 0 em f(x) = x2 – 4x + 3⇒ f(0) = 02 – 4.0 + 3 = 3. Daí, (0,f(0)) = (0, c) = (0, 3).
Como 043.1.4)4(4 22 >=−−=−=∆ acb , existem duas raízes reais e distintas.
As raízes são .32
241.2
4)4(2
=±
=±−−
=∆±−
=a
bx O vértice da parábola é o ponto
).1,2(1.4
4,1.24
4,
2−=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −
−−=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ ∆
−−=aa
bV A partir do esboce o gráfico, Im(f) = ).,1[ +∞− Como o gráfico
tem a concavidade voltada para cima e possui duas raízes reais e distintas, a função é negativa para
valores de x compreendidos entre as raízes e positiva para os demais valores de x. As raízes
determinadas: 1 e 3.
Logo, f é positiva em ),3()1,( +∞∪−∞ e f é negativa em (1, 3).
b) f(x) = y = 3x2 – 7x + 2. a = 3; b = -7; c = 2.
Como a = 3 > 0, o gráfico tem a concavidade voltada para cima. Ele corta o eixo y em x = 0. Fazendo x =
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- 47 -
0 em f(x) = 3x2 – 7x + 2, tem f(0) = 3.02 – 7.0 + 2 = 2.
Daí, (0,f(0)) = (0, c) = (0, 2).
Como ,0252.3.4)7( 2 >=−−=∆ existem duas raízes reais e distintas.
As raízes são 6
573.2
25)7(2
±=
±−−=
∆±−=
abx , isto é:
31
657
1 =−
=x e .26
572 =
+=x O vértice da parábola é o ponto
.1225,
67
3.425,
3.27
4,
2⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ ∆−−=
aabV Esboce o gráfico e verifique que Im(f) = ).,
1225[ +∞− Como o
gráfico tem a concavidade voltada para cima e possui duas raízes reais e distintas, a função é negativa
para valores de x compreendidos entre as raízes e positiva para os demais valores de x. As raízes
determinadas são: .2,31
Logo, f é positiva em ( )+∞∪⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ ∞− ,2
31, e f é negativa em ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ 2,
31 .
c)Resolva as inequação 0432 >+− xx
Considerando f(x) = x2 – 3x + 4, tem que a > 0, então o gráfico tem a concavidade voltada para cima.
Como ,074.1.4)3( 2 <−=−−=∆ não existem reais. Daí, f(x) .,0 ℜ∈∀≥ x
d)Resolva a iniquação produto (x2 – x – 6)(-x2 + 6x – 5) > 0
Sejam f(x) = x2 – x – 6 e g(x) = -x2 + 6x – 5. Queremos determinar, para que valores de x
f(x). g(x) > 0. Primeiro determinaremos as raízes de f(x) e g(x). Para f(x), temos: como
025)6(1.4)1( 2 >=−−−=∆ , existem duas raízes reais distintas.
x = 2
511.2
25)1(2
±=
±−−=
∆±−a
b , isto é: 32
511 =
+=x e .2
251
2 −=−
=x
Como a > 0, f é positiva em ),,3()2,( +∞∪−−∞ f é negativa em (1, 3) e f é nula em -2, 3.
Para g(x), tem:
Como ,016)5)(1(462 >=−−−=∆ existem duas raízes reais e distintas.
246
)1(2166
2 −±−
=−
±−=
∆±−=
abx , isto é: .5
246
2 =−
−−=x Como a < 0, g é negativa em
( ) ),5(1, +∞∪∞− e g é positiva em (1, 5) e g é nula em 1, 5.
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- 48 -
As retas tracejadas em x = -2, x = 1, x = 3 e x = 5 indicam que esses valores de x não farão parte da
solução, pois a inequação não poderá ser nula. Assim, S = (-2, 1) ).5,3(∪
5.4. Função definida por várias sentenças
Uma função pode ser dividida em várias sentenças, onde o domínio dela é a união dos domínios das
sentenças.
Exemplos:
a) ⎪⎩
⎪⎨
⎧
≥<≤−−
−<−=
2,421,23
1,5)(
xxx
xxf
D(f) = ℜ e Im(f) = [-5, 4].
5.5 .Função Modular
Uma função de lR em lR recebe o nome de função modular ou função módulo se, lRx ∈∀ e associarmos
o elemento lRx ∈|| , isto é,
|| xy =
Note que o domínio da função é o conjunto lR e a imagem da função é o conjunto lR+.
-2 1 3 5
+ - - + +f(x)=x2-x-6
g(x)= -x2 + 6x - 5
f(x) . g(x)
- - + + -
- + - + -
x
y
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- 49 -
5.6. Exercícios Propostos
Esboce os gráficos:
a) f(x) = y = |-x +7|.
b) f(x) = y = |5x +1|.
c) f(x) = y = |3x + 4|.
d) f(x) = y = |x2 + 3x -10|.
e) f(x) = y = |x -3| + 2.
f) f(x) = y = |x + 5| + x -2.
y
x
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- 50 -
Aula 6
6. Função Exponencial e Função Logarítmica
Objetivo: Essas funções são utilizadas em várias funções econômicas, e suas respectivas representações gráficas.
Veja como diferenciar os gráficos das funções logarítmica e exponencial a partir da palma da sua mão direita.
6.1. Função Exponencial
Seja a ℜ∈ , tal que a > 0 e a .1≠ Chamamos função exponencial de base a a função xay)x(f == .
Exemplos:
a) x3 f(x) = b) xx
331y −=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛= c) x5 f(x) = d) x)5( f(x) = e) x)
25(y =
Observações:
1) a f(x) x= 1 a f(0) 0 ==⇒ , isso significa que o par ordenado (0, 1) pertence a toda função exponencial.
2) Como a > 0 e a 1≠ , então ax > 0, .ℜ∈∀x Daí, Im(f) = *+ℜ (a função exponencial é estritamente
positiva).
3) Como a > 0 e a ,1≠ temos duas possibilidades: a > 1 ou 0 < a < 1.
a) a > 1
).()( 212121 xfxfaaxx xx <⇒<⇒< Daí, f é crescente.
b) 0 < a < 1
).()( 212121 xfxfaaxx xx >⇒>⇒< Daí, f é decrescente.
c) Na representação gráfica da função exponencial, tem-se uma reta horizontal assíntota ( y = 0), que
representa o limite inferior da função.
Exemplos:
a) 13y x −=
D(f) = ℜ . Como 3x > 0, então 1 - 1 -3 y x >= , isto é, ) (-1, Im(f) ∞+= . A função é crescente, pois 1 a > . A
reta assíntota é a reta y = -1. Esboce o gráfico.
b) 753y
x
+⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=
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- 51 -
D(f) = ℜ . Como x
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
53 > 0, então 77)
53(y x >+= > 7, isto é, ) (7, Im(f) ∞+= . A função é decrescente,
pois 1 a 0 << . A reta assíntota é a reta y = 7. Esboce o gráfico.
6.2. Função Logarítmica
Definição: Seja a ℜ∈ , tal que a > 0 e a .1≠ Chamamos função logarítmica de base a a função
xlogy)x(f a== .
Exemplos:
a) xlog f(x) 5= b) xlog f(x)31= c) logx xlog f(x) 10 == d) lnx xlog f(x) e ==
Observações:
xa xlog y ya =⇔= . O significado dessa expressão é que a função logarítmica e a função exponencial
são inversas uma da outra.
.01log)1(f x log f(x) aa ==⇒= Isso significa que o par ordenado (1, 0) pertence a toda função
logarítmica.
Como a > 0 e a 1≠ , tem-se duas possibilidades: a > 1 ou 0 < a < 1.
a) a > 1
).()(loglog 212121 xfxfxxxx aa <⇒<⇒< Daí, f é crescente.
b) 0 < a < 1
).()(loglog 212121 xfxfxxxx aa >⇒>⇒< Daí, f é decrescente.
Na representação gráfica da função logarítmica, tem-se uma reta vertical assíntota ( x = 0), que representa
o limite esquerdo ou direito da função quando a mesma for decrescente ou crescente, respectivamente.
Esboce e observe os gráficos das funções:
a) x5 5 y e xlog y == y = log5x e y = 5x
b) xx
51 5
51 =y e x log =y −=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ .
Essas funções são simétricas em relação à reta y = x.
Os gráficos de xlogy 9= e xlogy72= . Esboce e observe que os dois gráficos possuem a mesma reta
assíntota x = 0.
A primeira função f é crescente, pois a = 9 já a segunda é decrescente, pois a = 72 .
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- 52 -
Esboce os gráficos a seguir, identificando: o domínio e imagem, a reta assíntota, se a função é crescente
ou decrescente.
a) (7x)log f(x) 3=
b) ln(4x) y = .
c) log(7x) f(x) =
d) xlog y61=
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- 53 -
Aula 7
7. Exercícios Propostos
1) Resolva em IR as seguintes equações e sistemas de equações:
a) 4822 2n1n =+ ++
b) 2544 yy =+ −
c) ⎪⎩
⎪⎨⎧
=
=+− 82
1822yx
yx
d) 1)3x(logxlog 44 =−+
e) 0)6x(logxlog.2 22 =+−
f) ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=−
2xlog2log5xlog3
g) ⎩⎨⎧
=+−=−
1ylog)1x(log164
22
yx
2) Um capital aplicado durante 4 anos produziu um montante igual ao dobro do capital aplicado. Qual é a
taxa de juro anual de aplicação?
3)Carla aplicou R$ 1.500,00 hoje em um banco e vai retirar todo montante de R$ 1715,10 alguns meses
depois. Se a taxa de juro da aplicação dor de 1,5 % ao mês, durante quantos meses o dinheiro deverá ficar
aplicado?
4) Durante quantos meses uma pessoa deve deixar aplicado um capital de R$ 980,00, à taxa de juro de
1,2% ao mês, para pagar um curso que vai lhe custar R$ 1066,00?
5) A população de uma certa espécie em um ambiente limitado, com população inicial igual a 100 e
capacidade para suportar 1000 indivíduos, é te
tP − +=
900100000.100)( , onde t é medido em anos.
a) Faça o gráfico dessa função e estime quanto tempo levará para a população atingir 900 indivíduos.
b) Encontre a inversa dessa função e explique seu significado.
c) Use a função inversa para encontrar o tempo necessário para a população atingir 900 indivíduos.
Compare o resultado com o item a.
6) Esboce o gráfico das seguintes funções:
a) xay = , se ea ,21,2= b) xy
1
10= c) 2xey −= d) xy 2−= e) )ln( xy −= f) )1ln( += xy
g) )ln(xxy =
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Respostas:
1) a) n = 3 b) 21
−=y ou 21
=y c) x = 4 r y = 1 d) S = 4
e) S = 3 f) S = 4 g) S = 3, 1
2) i=18,93% 3) n = 9 meses 4) n = 7 meses
5) t P(t) 0 100 1 232 2 451 3 691 4 859
10 999,59
tetP − +
=900100000.100)( 900)( =tP
te− +=
900100000.100900
91000.900100 = + −te
01234,0=−te )01234,0ln(=− t 395,4≅t
6) a)
b)
Através do gráfico percebemos que para a população atingir 900 indivíduos é necessário pouco mais de 4 anos (aproximadamente 4 anos e meio). Abaixo está a resolução algébrica.
Algebricamente encontramos 4 anos e 5 meses aproximadamente
Algebricamente encontramos 4 anos e 5 meses aproximadamente
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = 2^x
y = 0.5^x
y = e^x
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = 10^(1/x)
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c)
d)
e) f)
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = e^(-x^2)
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = -2^x
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = ln(-x)
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
yy = ln(x+1)
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−4
−3
−2
−1
1
2
3
4
x
y
g)
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Aula 8
8. Trigonometria
8.1.Introdução – dados históricos:
A palavra trigonometria vem do grego (tri + gonos + metron, que significa três + ângulos + medida) e nos
remete ao estudo dos lados, ângulos e outros elementos dos triângulos.
Os primeiros estudos sobre o assunto são muito antigos. Hiparco, um grandes astrônomo e matemático
grego, já no século II a.C., lança alguns fundamentos de trigonometria ao construir tabelas de números
para cálculos astronômicos, equivalentes às tábuas de senos. Somente no século XVIII, o matemático
suíço Euler conseguiu desvincular a trigonometria da astronomia, transformando-a em um ramo
independente na matemática.
8.2.Arcos e Ângulos:
Seja uma circunferência de centro em 0 e raio r. α é chamado ângulo central e tem a mesma medida do
arco de circunferência que ele determina. Sendo assim, verifica-se que a circunferência toda mede 360º.
Se pode então definir:
1) Grau – é um arco unitário igual a 3601 da circunferência que contém o arco a ser medido.
2) Radiano – é um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência que contém o
arco a ser medido, isto é, corresponde a π21 da circunferência.
3) Grado – é um arco unitário igual a 4001 da circunferência.
Logo, um ângulo pode ser medido em graus ou radianos. Como existem π2 radianos em um círculo
(lembre-se que o comprimento de uma circunferência é igual a π2 r), se tem as seguintes relações:
ooo 902
;180;3602 ===πππ , e assim sucessivamente.
(π é um número irracional cujo valor é 3,14159...).
0 α
α
0
r
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Pode então, por meio de uma simples regra de três, exprimir qualquer ângulo em radianos e vice-
versa.
Exemplos:
1) Exprimir 160º em radianos:
180º - π rad
160º - x rad
Daí, radx9
8180
160 ππ==
2) Exprimir rad6
5π em graus:
radx
rad
o
o
65
180ππ
−
−
Daí, ox 15065180
==π
π
.
8.3.Ciclo trigonométrico
O conceito expresso pela palavra ciclo foi introduzido pelo matemático francês Laguerre. Significa
uma circunferência com uma direção predefinida, isto é, orientada. Pode-se trabalhar nos sentidos
horário ou anti-horário.
O ciclo trigonométrico é um ciclo no sentido anti-horário (sentido positivo); sua origem é o ponto A;
o centro da circunferência coincide com a origem do sistema cartesiano ortogonal; o raio da
circunferência é igual a 1 unidade; os eixos dividem o círculo em 4 quadrantes.
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Tem-se os pontos da circunferência A(1,0), B(0, 1), A’(-1, 0) e B’(0, -1).
O comprimento da circunferência é π2 (pois r = 1).
Para cada número real x, associa-se um ponto P na circunferência, da seguinte forma:
a) se x = 0, então P = A;
b) se x > 0, parte-se de A e realiza sobre a circunferência um percurso de comprimento x, no sentido
anti-horário. O ponto final do percurso é o ponto P;
c) se x < 0, faz-se o percurso no sentido horário.
Exemplos:
Associa-se ao número:
Observação:
Verifica-se que é possível associar a cada número real x um ponto P do ciclo trigonométrico. Se o
ponto P é a imagem de um número real x0, então, P é a imagem dos seguintes números:
1º Q 2º Q
3º Q 4º Q
+
x
A
B
A’
2π
π
23π
π2
+
2π
−
-π
23π
−
-
y
B’
Sentido anti-horário
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x0 + 2π (x0 mais uma volta)
x0 + 4π (x0 mais duas voltas)
x0 + 6π (x0 mais três voltas)
x0 - 2π (x0 menos uma volta)
x0 – 4π (x0 menos duas voltas)....
Resumindo, P é a imagem dos números x pertencentes ao conjunto:
.,2/ 0 Ζ∈+=ℜ∈ kkxxx π
P
x
y
A
⎪⎪⎪⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
−−
+++
.
..4
2..
.642
0
0
0
0
0
0
ππ
πππ
xx
xxxx
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Aula 9
9. Funções Periódicas – Função Seno e Cosseno
Definição
Uma função yxf =)( é dita periódica se existir um número real p > 0, tal que
f(x + p) = f(x), .Ax ∈∀ O menor valor de p que satisfaz a igualdade é chamado período de f.
De maneira simples, pode-se dizer que uma função periódica é aquela cujo gráfico, a partir de certo
instante, se repete. É como se fizéssemos um carimbo com um desenho e carimbássemos uma folha
seguidamente. Esse carimbo é denominado período.
Exemplo:
1) Seja )(xfy = , tal que f(x) = x – n, onde n Ζ∈ e x .n≤ Assim, tem:
⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
<≤−<≤−<≤−<≤−=−
−<≤−+=−−−<≤−+=−−
=
32 ;321 ;210 ;101 ;0
12 ;1)1(23 ;2)2(
...
)(
xxxxxxxxxxxxxxx
xf
Observe que essa função é periódica (a cada intervalo p, ela se repete) com um período p = 1.
Funções Trigonométricas ou circulares
Considere um ciclo trigonométrico de origem A. Para estudar as funções circulares, dar-se-á “nomes”
aos quatro eixos desse ciclo.
a) ⇒OB eixo dos senos;
b) ⇒OA eixo dos cossenos;
x
y
P F
C G
A E
α
D
B
A’ O
B’
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c) ⇒AC eixo das tangentes;
d) ⇒BC eixo das cotangentes.
Assim sendo, define-se:
.)(cot;)(;)cos(;)( BGgAFtgOEODsen ==== αααα
9.1. Função Seno:
Dado um ângulo α e um ponto P da circunferência, associado a α , faz-se a projeção desse ponto no
eixo dos senos ( )OB e encontra o ponto D. A medida ( )OD é o seno de α ou, simplesmente, sem(α ).
Assim, verifica que: Pode-se então, escrever:
α P Projeção no eixo dos senos Sen(α ) α Sen(α )
0 P = A 0 000 = 0 0
2π P = B B 1=OB
2π 1
π P = A’ 0 100 −= π 0
23π P = B’ B’ 1' −=OB
2
3π -1
2π P = A 0 000 = π2 0
Propriedades:
a) Como a projeção do ponto P está no círculo trigonométrico, e este tem raio igual a 1, a imagem da
função seno é o intervalo [-1, 1], isto é, -1 1)( ≤≤ αsen (significa que essa função é limitada).
b) Nos 1º e 2º quadrantes, como a projeção de P está acima do eixo x, o seno é positivo;
αA x
y
P
B
D
)(αsen
A’
B’
0 A
y
B
A’
B’
+ +
- -
x
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equivalentemente, nos 3º e 4º quadrantes, a projeção está abaixo do eixo x, logo o seno é negativo.
c) Nos 1º e 4º quadrantes, à medida que o ângulo cresce, o seno também cresce; logo a função é
crescente aí. Equivalentemente, nos 2º e 3º quadrantes, o seno é decrescente.
d) Como, a partir de π2 (uma volta inteira no ciclo), o seno se repete, a função é periódica de
período π2 .
Esboce o gráfico da função )()( xsenxf = , chamada senóide. Utilize um software gráfico.
A função seno é uma função ímpar, isto é, sen(-x) = - sen(x) (seu gráfico é simétrico em relação à
origem).
Exemplo:
Esboçar um período da função ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛=
23 xseny , determinando sua imagem.
Solução:
Primeiramente, sabe-se que -1 1)( ≤≤ αsen , isto é, .1)2
(1 ≤≤−xsen Daí, .3)
2(33 ≤≤−xsen Logo, Im (f)
= [-3, 3].
Tabela dessa função:
α Sen(α )
2x
=α x ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
2xsen
x 3. ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛
2xsen
0 0 0 0 0 0 0
2π 1
2π π 1
π 3
π 0 π π2 0 π2 0
23π -1
2
3π π3 -1
π3 -3
π2 0 2 π π4 0 π4 0
Percebe-se que o período dessa função é π4 ( π4 - 0).
Utilizando a última tabela, esboce o gráfico dessa função.
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- 63 -
9.2. Função Cosseno
Dado um ângulo α e um ponto P da circunferência, associado a α , se faz a projeção desse ponto no
eixo dos cossenos ( )OA e encontra-se o ponto E. A medida OE é o cosseno de α ou, simplesmente,
cos(α ).
Verifica-se que: Pode-se, então, escrever:
α P Projeção no eixo dos cossenos cos(α ) α cos(α )
0 P = A A 10 =A 0 1
2π P = B 0 0=OO
2π 0
π P = A’ A’ 1'0 −=A π -1
23π P = B’ 0 0=OO
2
3π 0
2π P = A A 10 =A π2 1
Propriedades:
a) Como a projeção do ponto P está no cálculo trigonométrico, e este tem raio igual a 1, a imagem da
função cosseno é o intervalo [-1, 1], isto é, 1)cos(1 ≤≤− α (significa que essa função é limitada) .
b) Nos 1º e 4º quadrantes, como a projeção de P está à direita da origem, o cosseno é positivo;
equivalentemente, nos 2º e 3º quadrantes, a projeção está à esquerda da origem, logo o cosseno é
negativo.
c) Nos 3º e 4º quadrantes, o cosseno é crescente e nos 1º e 2º quadrantes, ele é decrescente.
d) Como, a partir de 2π (uma volta inteira no ciclo), o cosseno se repete, a função é periódica de
x
y
P
A Cos( )α
α
B
A’
B’
E O x
y
A
B
A’
B’
+
+ -
-
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período 2π .
e) D(f) = ℜ .
Esboçar o gráfico da função )cos()( xxfx =a , chamado cossenóide. Utilize um software para traçar
gráficos.
Gráfico da função seno e cosseno:
Nota-se que a função cosseno é uma função par , isto é, cos(-x) = cos(x) (seu gráfico é simétrico em
relação ao eixo das ordenadas).Exemplo:
Esboçar um período da função ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=
42cos
41 πxy , determinando sua imagem:
Solução:
Primeiramente, sabe-se que 1)cos(1 ≤≤− α , isto é, 14
2cos1 ≤⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −≤−
πx . Tem-se:
.41
42cos
41
41
≤⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −≤
− πx Assim, Im(f) = [ ]41,
41− .
Tabela dessa função:
α cos(α )
42 πα −= x x ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −
42cos πx
x ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −
42cos
41 πx
0 1
0 8π 1
8π
41
2π 0
2π
83π 0
8
3π 0
π -1
π 8
5π -1
85π
41
−
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23π 0
2
3π 8
7π 0
87π 0
π2 1
2 π 8
9π 1
89π
41
O período dessa função é ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
889 πππ .
Esboce o gráfico, utilizando a última tabela.
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Aula 10
10. Função Tangente e Função Cotangente
10.1. Função Tangente
Dado um ângulo α e um ponto P da circunferência, associado a α , estendendo a reta OP até encontrar o
eixo das tangentes ( )AF e encontramos o ponto F. A medida ( )AF é a tangente de α ou, simplesmente,
tg(α ).
α
P
Tg ( )α
O x
y
B
A’
F
B’
x
y
A
B
A’
B’
+
-+
-
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Assim, se verifica que: Pode-se, então, escrever:
α P Ponto F tg(α ) α tg(α )
0 P = A A 0=AA 0 0
2π P = B Não Existe Não Exsite
2π Não existe
π P = A’ A 0=AA π 0
23π P = B’ Não Existe Não Existe
23π Não existe
2π P = A A 0=AA π2 0
Repare que, de 0 a 2π ,a tangente vai crescendo até a reta ficar paralela ao eixo das tangentes, o mesmo
acontecendo de π a 2
3π ; de π a 2π , assim como de 0 a
23π (no sentido horário), a tangente é sempre
negativa e vai se tornando cada vez menor, até a reta ficar paralela ao eixo das tangentes também.
Propriedades:
a) Como o eixo das tangentes é tangente ao ciclo trigonométrico, a tg(α ) pode assumir qualquer valor
real, isto é, Im(f) = ℜ (significa que essa função é não limitada).
b) Nos 1º e 3º quadrantes, como o ponto F está acima do ponto A, a tangente é positiva;
equivalentemente, nos 2º e 4º quadrantes, a tangente é negativa.
c) A função é monótona crescente, isto é, cresce em todo o seu domínio.
d) Como, a partir de π , a tangente se repete, a função é periódica de período π .
e) D(f) = .,2
/ Ζ∈+≠ℜ∈ kkxx ππ
Esboçar o gráfico da função )()( xtgxf = , onde A = D(f) = ;2
/ Ζ∈+≠ℜ∈ kkxx ππ , chamado
tangentóide.
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Note que a função tangente é uma função ímpar, isto é, tg(-x) = - tg(x) (seu gráfico é simétrico em relação
à origem).
Exemplo:
Esboce um período da função ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=
42 πxtgy , determinando sua imagem:
Solução: Primeiramente, sabe-se que Im(f) = ℜ .
Tabela dessa função:
α tg(α ) α =x-4π x tg(x -
4π ) x 2.tg(x -
4π )
2π− Não existe
2π−
4π
− Não existe 4π
− Não existe
0 0 0 4π 0
4π 0
2π Não existe
2π
43π Não existe
43π Não existe
Verifica-se, então, que o período dessa função é π .
Utilizando a última tabela, esboce o gráfico.
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- 69 -
10.2. Função Cotangente
Dado um ângulo α e um ponto P da circunferência, associado a α , estendemos a reta OP até encontrar
o eixo das cotangentes ( BG ) e encontramos o ponto G. A medida BG é a cotangente de α ou,
simplesmente, cotg(α ).
Verifica-se que: Pode-se, então, escrever:
α P Ponto G cotg(α ) α cotg(α )
0 P = A Não existe Não existe 0 Não existe
2π P = B B 0=BB
2π 0
π P = A’ Não existe Não existe π Não existe
23π P = B’ B’ 0'' =BB
2
3π 0
2π P = A Não existe Não existe π2 Não existe
α
A
x
y Cotg( )α
P
G B
A’ O
D
+
-
-
+x
y
B’
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- 70 -
Repare que, de 2π a 0, a cotangente vai crescendo até a reta ficar paralela ao eixo das cotangentes, o
mesmo acontecendo de 2
3π a π (no sentido horário); de 2π a π , assim como de
23π a 2π , a cotangente
é sempre negativa e vai ficando cada vez menor, até a reta ficar paralela ao eixo das cotangentes também.
Propriedades:
a) Como o eixo das cotangentes é tangente ao ciclo trigonométrico, a cotg(α ) pode assumir qualquer
valor real, isto é, Im(f) = ℜ (significa que essa função é não limitada).
b) No 1º e no 3º quadrantes, como o ponto G está à direita do ponto B, a cotangente é positiva;
equivalentemente, no 2º e no 4º quadrantes, a cotangente é negativa.
c) A função é monótona decrescente, isto é, decresce em todo o seu domínio.
d) Como, a partir de π , a cotangente se repete, a função é periódica de período π .
e) .;/)( Ζ∈≠ℜ∈= kkxxfD π
Esboçar o gráfico da função )(cot)( xgxf = , onde A = ,;/)( Ζ∈≠ℜ∈= kkxxfD π chamado
cotangentóide.
Pode-se notar que a função cotangente é uma função ímpar, isto é, cotg(-x) = - cotg(x) (seu gráfico é
simétrico em relação à origem).
Exemplo:
Esboçar um período da função ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ +=
43cot
52 πxgy , determinando sua imagem:
Solução:
Primeiramente, sabe-se que Im(f) = ℜ .
Tabela dessa função:
α cotg(α ) α =3x+4π
x cotg(3x+ 4π ) x
52 cotg(3x +
4π )
0 Não existe 0 12π
− Não existe 12π
− Não existe
2π 0
2π
12π 0
12π 0
π Não existe π 4π Não existe
4π Não existe
Verifica-se, então, que o período dessa função é .3π
Utilizando a última tabela, esboce o gráfico dessa função.
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- 71 -
Aula 11
11. Função Secante e Função Cossecante.
Essas duas últimas funções, diferentemente das outras funções trigonométricas, têm um eixo móvel, isto
é, para cada ponto P da circunferência, traçamos a reta tangente a ela no ponto P. Essa reta corta o eixo
dos cossenos no ponto R e o eixo dos senos no ponto S. A medida OR é denominada secante de α , ou
simplesmente sec(α ), e a medida OS é denominada cossecante de α , ou simplesmente cossec(α ).
α
P
A
x
y S
B
sec(α )
Cossec(α )
R
A’
B’
Sec( )α Cossec( )α
x
y
x
y
+
+-
- ++
--
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Verifica-se que: Pode-se, então, escrever:
α P Ponto R sec(α ) Ponto S cossec(α ) α sec(α ) cossec(α )
0 P = A A 1 Não existe Não existe 0 1 Não existe
2π P = B
Não
existe Não existe B 1
2π Não existe 1
π P = A’ A’ -1 Não existe Não existe π -1 Não existe
23π P = B’
Não
existe Não existe B’ -1
2
3π Não existe -1
2π P = A A 1 Não existe Não existe π2 1 Não existe
Repare que, de 0 a 2π , a secante vai crescendo até a reta ficar paralela ao eixo dos cossenos, o mesmo
acontecendo de 0 a -2π (no sentido horário); de π a
2π (no sentido horário), assim como de π a
23π , a
secante é sempre negativa e vai se tornando cada vez menor, até a reta ficar paralela ao eixo dos cossenos
também.
Faça essa análise para a função cossecante.
Propriedades:
a) O domínio da função secante é ;2
/)( Ζ∈+≠ℜ∈= kkxxfD ππ e da função cossecante,
.;/)( Ζ∈≠ℜ∈= kkxxfD π
b) Ambas as funções têm como imagem Im(f) = ).1,1(−−ℜ
c) As duas funções são periódicas de período 2π .
Esboçar ao gráfico da função )sec()( xxf = , onde A = ;2
/)( Ζ∈+≠ℜ∈= kkxxfD ππ , chamado
secantóide.
A função secante é uma função par, isto é, sec (-x) = sec(x) (seu gráfico é simétrico em relação ao eixo
das ordenadas).
Esboçar o gráfico da função )sec(cos)( xxf = , onde
A = .;/)( Ζ∈≠ℜ∈= kkxxfD π Chamado cossecantóide.
A função cossecante é uma função ímpar, isto é, cossec(-x) = - cossec (x) (seu gráfico é simétrico em
relação à origem).
Exemplos:
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- 73 -
Esboçar um período da função )3
2sec(3 π+= xy , determinando seu domínio e sua imagem.
Solução:
Tabela dessa função:
α Sec(α ) α =2x + 3π x Sec(2x +
3π ) x 3 Sec(2x +
3π )
2π
− Não
existe 2π
− 125π
− Não existe 125π
− Não existe
0 1 0 6π
− 1 6π
− 3
2π
Não
existe 2π
12π Não existe
12π Não existe
π -1 π 3π -1
3π -3
23π
Não
existe 23π
127π Não existe
127π Não existe
Verifica-se que o período dessa função é π .
O domínio da função é .;212
/)( Ζ∈+≠ℜ∈= kkxxfD ππ
A imagem da função é Im(f) = )3,3(−−ℜ .
Utilizando a última tabela, esboce o gráfico através de um software.
Esboçar um período da função )6
3sec(cos51 π
−= xy , determinando seu domínio e sua imagem.
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- 74 -
Tabela dessa função:
α cossec(α ) α =3x - 6π x
51 cossec(3x -
6π )
0 Não existe 0 18π Não existe
2π 1
2π
92π
51
π Não existe π 187π Não existe
23π -1
23π
95π -
51
2π Não existe 2π 18
13πNão existe
Verifica-se, então, que o período dessa função é 3
2π .
O domínio da função é ;318
/)( Ζ∈+≠ℜ∈= kkxxfD ππ .
A imagem da função é Im(f) = )51,
51(−
−ℜ .
Utilizando a última tabela, esboce o gráfico através de um software.
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 75 -
Aula 12
12. Relações Fundamentais
Introdução
Seja o ciclo trigonométrico a seguir:
Por meio, principalmente, de semelhança de triângulos, determina-se as relações das funções
trigonométricas.
a) OPE∆ é um triângulo retângulo de raio 1=OP , )cos(α=OE e EP = sen( )α . Daí, e pelo teorema
de Pitágoras,
1)(cos)( 22 =+ ααsen .
b) OPE∆ e OFA∆
)cos()()(
1)cos(
)()(
αααα
αα sentg
tgsen
=⇒=
E cos( )α O
sen( )α
P
1
A 1
F
tg( )α
α
α
C G
S
B
D
E
F
A
R A’
B’
O
P
x
O
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 76 -
c) OPE∆ e OBG∆
)(1)(cot
)()cos()(cot
)(cot)cos(
1)(
αα
ααα
ααα
tgg
seng
gsen
=⇒=⇒=
d) OPE∆ e OPR∆
)cos(1)sec(
1)cos(
)sec(1
ααα
α=⇒=
e) OPE∆ e OPS∆
O E
sen( )α
P
cos( )α
1
O
B cotg( )α
1
P
1)(αsen 1
)sec(cos α
O
)(αsen
E O
P
1
P
R
1)cos(α
G
O
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 77 -
)(
1)sec(cos)sec(cos
11
)(α
αα
αsen
sen=⇒=
f) Como 1)(cos)( 22 =+ xxsen , temos:
)(sec1)()(cos
1)(cos
)(cos)( 2222
22
xxtgxx
xxsen=+⇒=
+
e
)(seccos)(cot1)(
1)(
)(cos)( 2222
22
xxgxsenxsen
xxsen=+⇒=
+
Existem outras fórmulas, muito utilizadas em trigonometria, que apresentamos a seguir:
g) )cos().()cos().()( absenbasenbasen +=+
h) )cos()()cos().())(()( absenbasenbasenbasen −=−+=−
i) )().()cos().cos()cos( bsenasenbaba −=+
j) cos(a - b)=cos(a+(-b))= cos(a).cos(b) + )().( bsenasen
k) sen(2a) = sen(a + a) = 2.sen(a).cos(b)
l) cos(2a) = cos(a + a) = cos2(a) – sen2(a).
Além dessas fórmulas, existem muitas outras que poderíamos ressaltar. Basta, para isso, fazermos
combinações com as fórmulas anteriores. Como exemplo, do que acabamos de citar, temos:
)().(1)()(
)cos().cos()().()cos().cos(
)cos().cos()cos().()cos().(
)().()cos().cos()cos().()cos().(
)cos()()(
btgatgbtgatg
babsenasenba
baabsenbasen
bsenasenbaabsenbasen
babasenbatg
−+
=−
+
=−+
=++
=+ Daí,
)().(1)()()(
btgatgbtgatgbatg
−+
=+ .
E O )cos(α P S
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 78 -
Propriedades trigonométricas em triângulos
Seja o ciclo trigonométrico anterior (circunferência com raio 1) e um triângulo retângulo ABC,
semelhante ao triângulo BPE.
Assim, temos:
hipotenusatocatetoopos
absen
absen
==⇒= )(1)( αα
hipotenusacentecatetoadja
ac
ac==⇒= )cos(1)cos( αα
centecatetoadjatocatetoopos
cbtg
acab
sentg ==⇒== )()cos()()( α
ααα
E
P
C
A B
α
B
E O
P
1
cos( )α
sen )(α
α
A
C
α
c
a b
B
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 79 -
A partir dessas relações entre ângulos e lados de um triângulo retângulo, determina o seno, o cosseno e a
tangente dos ângulos: 30º , 45º e 60º .
Seja o triângulo eqüilátero a seguir:
23
43
42
22222
22 ahaaahhaa =⇒⇒−=⇒+⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛= .
Do triângulo retângulo AHB e das relações trigonométricas vistas anteriormente, tem-se:
212
6)30( ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
a
sensen o π ; 232
3
6cos)30cos( 0 ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
aπ
232
3
3)60( 0 ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
a
sensen π ; 212
3cos)60cos( 0 ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
aπ .
Seja o triângulo retângulo isósceles a seguir:
22
2222 aabbba ==⇒+= .
A B
C
a
b
c
45º
45º
A
H
h
C B
2a
a a
60º
30º
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- 80 -
Logo, 222
2
4)45( 0 ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
a
sensen π
222
2
4cos)45cos( 0 ==⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
a
aπ .
Na tabela a seguir, alguns valores trigonométricos para ângulos específicos:
grau radiano seno cosseno tangente cotangente secante cossecante
0 0 0 1 0 Não existe 1 Não existe
30 6π
21
23
33 3
332 2
45 4π
22
22 1 1 2 2
60 3π
23
21 3
33 2
332
90 2π 1 0 Não existe 0 Não existe 1
180 π 0 -1 0 Não existe -1 Não existe
270 2
3π -1 0 Não existe 0 Não existe -1
360 π2 0 1 0 Não existe 1 Não existe
Seja o ciclo trigonométrico a seguir:
Observe que yEPsen ==)(α .
Pode-se dizer que é um arco (ou um ângulo) cujo seno dele (de α ) mede y.
α
E A
α
P
B
B’
A’
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- 81 -
Transcrevendo:
(sen α ) = y )(yarcsen=⇔ α
Pode fazer essa mesma transcrição para todas as outras funções trigonométricas.
Exemplos:
1) 2
)1(12
ππ=⇔=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ arcsensen
2) 42
2arccos22
4cos ππ
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛⇔=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛
3) 3
)3(3)3
( ππ=⇔= arctgtg
4) 2
3)0(cot0)2
3(cot ππ=⇔= garcg
5) ππ =−⇔−= )1sec(1)sec( arc
6) 0)1sec(arccos1)0sec(cos =⇔=
Analisando os gráficos das funções trigonométricas, pode-se, restringindo seus domínios, determinar as
seguintes funções arco:
1) Seja )()(
]1,1[]2
,2
[:
xsenxfx
f
=
−→−
a
ππ
A função arco será definida por )()(
]2
,2
[]1,1[:
xarcsenxgx
g
=
−→−
a
ππ.
2) Seja )cos()(
]1,1[],0[:xxfx
f=
−→a
π.
)arccos()(],0[]1,1[:
xxgxg
=→−
a
π.
3)Seja )()(
)2
,2
(:
xtgxfx
f
=
ℜ→−
a
ππ.
)()(
)2
,2
(:
xarctgxgx
g
=
−→ℜ
a
ππ.
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- 82 -
Aula 13
13. Exercícios de revisão
1) A equação da reta dada a partir da informação fornecida é:
a) f(x) = 3x – 1
b) f(x) = - 3x +1
c) f(x) = - 3x – 1
d) f(x) = 3x + 1
2) O comprimento da diagonal de um quadrado como função do comprimento do seu lado s é:.
a) 2)( SSF = b) 3)( SSF = c) SSF =)( d) SSF 2)( =
3) Determine se o gráfico é o gráfico de uma função.
4) Dados 2x)x(f += e 6x8)x(g −= , ))x(g(f vale:
a) 628 − +x
b) −122 x
c) − 48 x .
d) +122 x
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 83 -
5) O gráfico da função x
41)x(f ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛= é:
a) b)
c) d)
6) Esboce o gráfico das seguintes funções. Determine o Período, o Domínio e o Conjunto Imagem de
cada uma delas:
a) y = sen 2x b) ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ +=
2cos πxy c) )( π−= xtgy d)
2xseny =
7) Considere as funções f e g de domínio reais tal que f(x) = sen x e g(x) = cos x. Calcule:
a) ( )πf - )(πg b) ⎟⎠⎞
⎜⎝⎛−⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛
43ππ gf c)
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛
6g
6f
π
π
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- 84 -
8) O gráfico ao lado representa a função
a) xcos.2y −=
b) 2xcosy =
c) senx.2y =
d) 2xseny =
x2sen.2y =
9) Determine o valor de x em cada figura
a) b) c)
10) Dentre as opções abaixo, a que melhor representa a região som-breada formada pelo conjuntos dos
pontos (x, y), tais que 3y – x ≤ 5 e y – x2 ≥ -3, é:
A)
B)
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- 85 -
C)
D)
E)
11) Um comerciante gastou R$ 250,00, adquirindo as mercadorias A e B para revender. Observando a tabela abaixo, calculou e comprou o número de unidades de A e B para obter o lucro máximo.
Com a venda de todas as unidades compradas, o lucro máximo, em reais, foi:
a) 225
b) 250
c) 275
d) 325
12) Considere o sistema ⎩⎨⎧
≤
>
2yxy
. A região do plano que melhor representa a solução do sistema é:
A)
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- 86 -
B)
C)
D)
13) Uma lâmpada incandescente tem resistência elétrica Ω = 120R e está ligada a uma fonte de corrente alternada. O gráfico que ilustra a variação da tensão(V) em função do tempo (t) é uma senóide.
a) Qual o período da tensão aplicada à lâmpada? b) Qual o valor da tensão máxima? c) Usando a relação máxmáx iRV = . , calcule o valor da máxima intensidade da corrente (imáx) que
percorre o filamento da lâmpada.
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- 87 -
Aula 14
14. Exercícios complementares
14.1 - Domínio das funções
1.O domínio da função real 7x2x)x(g
−−
= é:
a) 7x > b) 2x ≤ c) 7x2 <≤ d) 2x ≤ ou 7x > e) n d a
2.Dada a função 2x4
1)x(f−
= seu domínio ou campo de definição é:
a) x qualquer b) 2x ≤ c) 2x −≥ d) 2x2 ≤≤− e) nda
3.O domínio de definição da função 3x22x)x(f ++−= com valores reais é um dos conjuntos abaixo.
Assinale-o:
a) 1x −≤ ou 3x ≥ b) 13 <≤− x c) 3x −≤ ou 1x ≥
d) 31 ≤≤− x e) n d a
4. Sendo ⎟⎠⎞⎜
⎝⎛ −−= 2x1y uma função de valores reais, o seu conjunto de definição D é:
a) D = b) D = -1, 1 c) D = [ -1, 1 ] d) D = IR e) n d a
5. O conjunto de todos os valores de x, para os quais 2x1x
−+ é um número real, é:
a) 21 <≤− x b) 2≠x c) 2 ou x 1- x ><
d) 2 ou x 1- x >≤ e) 21 <<− x
6. Dada a função 1x
x)x(f−
= , o seu domínio é:
a) [ 1, ] ] 0 ,- ] ∞+∪∞ b) [ 1, ] [ 0 ,- ] ∞+∪∞ c) [ 1, [ ] 0 ,- ] ∞+∪∞
d) ] 1 0, [ e) [ 1 0, ]
7. Se ( ) 21
x3)x(f −= então o domínio de f é o intervalo:
a) ] 3 3,- [ b) ]3 , 3- [ c) ( )3 , 3-
d) 4) (-4, e) ] 4 4,- [
8. O domínio da função real de variável real ( )21
2 15x2x)x(f −+= é dado pelo conjunto:
a) 3 ou x 5- x >< b) 3ou x 5- x ≥≤ c) 3 x 5- << -5 < x < 3
d) 5ou x 3- x ≥≤ e) 5 ou x 3- x ><
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- 88 -
9. O domínio da função 1x
12x7x)x(f2
−+−
= é:
a) 1 < x 3 ou x 4 b) 1 < x < 3 ou x < 4 c) -1 < x 3 ou x 4
d) x < 1 ou x 4 e) -1 x 3 ou X > 4
10. O domínio da função 2xx
x21)x(f 2 −−−
= é:
a) -1 x 2 ou x 1/2 b) -1 x 2 e x 1/2 c) x 1/2 e x -1 e x 2
d) x -1 e x 2 e) x < -1 ou 1/2 x < 2
14.2 – Funções do 1º Grau
1.No gráfico a seguir estão representadas as funções (I) e (II) definidas por y=3-x e y= kx+t,
respectivamente. Os valores de k e t são, respectivamente:
a) 2 e 1
b) -2 e 1
c) 2 e 0
d) -1/2 e 0
e) 1/2 e 0
2. Assinale a alternativa que corresponde a função de acordo com o gráfico
a) f(x)= -x+2
b) f(x) = -x/2 + 1
c) f(x)= -x/2 + 2
d) f(x)=4x
e) f(x)= -x
3. Obtenha a função do 1º grau na variável x que passa pelos pontos ( 0, 1 ) e ( -3, 0):
a) y= x/3 b) y=-x/3 + 1 c) y= 2x d) y= x/3 +1 e) y= -x
4. O gráfico abaixo representa a função f(x)= ax + b . Assinale a alternativa correta:
a) a = 0 ; b = 0
b) a > 0 ; b > 0
c) a < 0 ; b > 0
d) a > 0 ; b = 0
e) a > 0 ; b < 0
5.A representação da função y = -3 é uma reta :
a) paralela aos eixo das ordenadas
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- 89 -
b) perpendicular ao eixo das ordenadas
c) perpendicular ao eixo das abscissas
d) que intercepta os dois eixos
e) nda
6.O gráfico abaixo é o da reta y = ax + b, quando :
a) a < 2
b) a < 0
c) a = 0
d) a > 0
e) a = 2
7.O gráfico abaixo pode representar qual das expressões ?
a) y = 2x - 3
b) y = - 2x + 3
c) y = 1,5 x + 3
d) 3y = - 2x
e) y = - 1,5x + 3
8.Uma função do 1o grau é tal que f(-1) = 5 e f(3)=-3. Então f(0) é igual a :
a) 0 b) 2 c) 3 d) 4 e) -1
9.A função que representa o valor a ser pago após um desconto de 3% sobre o valor x de uma mercadoria
é :
a) f(x)= x-3 b) f(x)= 0,97x c) f(x)=1,3x d) f(x)=-3x e) f(x)= 1,03x
10. Seja y = ax + b onde a e b são números reais tal que a< 0 e b > 0 . Assinale a alternativa que indica a
representação desta função:
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- 90 -
'
14.3 – Função do 2º grau
1. A função f(x) = x2 - 2x + 1 tem mínimo no ponto em que x vale:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
2. O valor máximo da função f(x) = - x2 + 2x + 2 é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
3. O maior valor que y pode de assumir na expressão y= - x2 +2x é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
4.Se x e y são as coordenadas do vértice da parábola y= 3x2 -5x + 9, então x + y é igual a:
a) 5/6 b) 31 /14 c) 83/12 d) 89/18 e) 93/12
5.O ponto (k, 3k) pertence à curva dada por f(x) = x2 - 2x + k; então k pode ser:
a) -2 b) -1 c) 2 d) 3 e) 4
6.O número de pontos comuns aos gráficos das funções f(x) = x2 - 2 e g(x) = - x2 - 4 é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
7. Considere a função IR IR :f → , definida por f(x) = x2 - 2x + 5. Pode-se afirmar corretamente que:
a) vértice do gráfico de f é o ponto (1; 4); b) f possui dois zeros reais e distintos;
c) f atinge um máximo para x = 1; d) gráfico de f é tangente ao eixo das abscissas.
e) n d a
8.Se f(x) = x - 3, o conjunto de valores de x tais que f(x2) = f(x) é:
a) 0; 1 b) - 1 ; 0 c) 1 d) - 2; 3 e) 3; 4
9.A imagem da função IR IR :f → , definida por f(x) = x2 - 1, é o intervalo:
a) [-1; ∞ ) b) (-1; ∞ ) c) [0; ∞ ) d) (- ∞ ;-1) e) (- ∞ ;-11 ]
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- 91 -
10.O custo para se produzir x unidades de um produto é dado por C = 2x2 - 100x + 5000. O valor do custo
mínimo é:
a) 3250 b) 3750 c) 4000 d) 4500 e) 4950
14.4 – Funções Compostas
1.Se f ) x ) = x2 + 1 então f ( f ( x ) ) é igual a:
a) x4 + 2x2 + 2 b) x4 + 2 c) x4 + 1 d) x + 1 e) 1
2. Sendo f ( x ) = x2 + 2x e g ( x ) = 3x + 4 a função fog é:
a) 9x2 + 20x + 24 b) x2 + 30 x + 24 c) 9 x2 + 30 x + 24 d) x2 + 20 x + 24 e) nda
3.Se f( x ) = 2x -1 então f(f(x)) é igual a:
a) 4x -3 b) 4x - 2 c) 4x2 + 1 d) 4x2 -1 e) 4x2 - 4x + 1
4.Se 1x
x ) x 1 ( g 2 +=+ então g ( 3 ) vale:
a) 0 b) 3 c) 1/2 d) 3/10 e) 2/5
5.Sendo 2-x12x ) x ( f +
= então f ( f ( x ) ) vale
a) -1 b) 1 c) 2
2-x12x
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ + d)
12x2-x
+ e) x
6.Dados os conjuntos A = 0; 1; 2 , B 1; 2; 3; 4 e C = 0; 1; 2; 3; 4 sejam as funções B A : f →
e C B : g → definidas por f ( x ) = x + 1 e g ( x ) = 4 - x. Nestas condições , a função gof é igual a:
a) ( 0, 2 ) ; ( 1, 3 ) ; ( 2, 1 ) b) ( 0, 1 ) ; ( 1, 2 ) ; ( 2, 3 )
c) ( 0, 3 ) ; ( 1, 2 ) ; ( 2, 1 ) d) ( 0, 3 ) ; ( 1, 1 ) ; ( 2, 2 )
e) ( 0, 1 ) ; ( 1, 3 ) ; ( 2, 2 )
7.Se f ( g ( x ) ) = 4 x2 - 8x + 6 e g ( x ) = 2x - 1, então f ( 2 ) é igual a:
a) -2 b) -1 c) 3 d) 5 e) 6
8.Considere as funções f ( x ) = 2x+1 e g(x) = x2 -1. Então, as raízes da equação f(g(x)) = 0 são:
a) inteiras b) negativas c) racionais não inteira
d) inversas uma da outra e) opostas
9.Sejam A = 1, 2, 3 e A A : f → definida por f ( 1 ) = 3, f ( 2 ) = 1 e f ( 3 ) = 2 . O conjunto solução
de 3 f(f(x)) = é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 1, 2, 3 e)
10.Sejam A 0, 1, 2, 3, 4 e A A : f → uma função dada por f( x ) = x + 1 se x 4 e f( 4 ) = 1. O
número Ax ∈ tal que 2 x)(fofofof)( = é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
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- 92 -
14.5 – Inequações produto e quociente
1.Resolvendo-se a inequação ( x-5) . ( x2 - 2x -15 ) 0 obtém-se:
a) S = x R / x < 3 b) S = x R / -3 x 5 c) S = x R / x 3 ou x 5
d) S = x R / x - 3 5 e)nda
2.A solução da inequação ( x - 3 ) . ( - x2 + 3x + 10 ) > 0 é:
a) -2 < x < 3 ou x > 5 b)3 < x < 5 ou x < -2 c) -2 < x < 5
d) x > 6 e) x < 3
3.A solução da inequação ( x - 2 ) . ( - x2 + 3x + 10 ) > 0 é :
a) x < - 2 ou 2 < x < 5 b) -2 < x < 2 ou x > 5 c) -2 < x < 2 d) x > 2 e)x < 5
4.A solução da inequação ( x2 -4 ) . ( 5 x2 + x + 4 ) 0 é:
a) x 0 b) -2 x 2 c) x -2 ou x 2
d) 1 x 2 e) qualquer número real
5.O conjunto solução da inequação ( x2 + 1 ) . ( - x2 + 7x - 15 ) < 0 é:
a) b) [ 3, 5 ] c) IR d) [ -1, 1 ] e) IR+
6.O conjunto solução da inequação 0523
≤++
xx em R é:
a) [ -3, 5/2 ) b) ( -3, 5/2 ) c) [-3 , 5/2 ]
d) ] -ºº , -3 ] e) ] -ºº, -3 ] [ 5/2. ºº[
7.Quantos números inteiros satisfazem a inequação 014
≥+−
xx ?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
8.As soluções de 01
22
2
<+
−x
xx são os valores de x que satisfazem
a) x < 0 ou x > 2 b) x < 2 c) x < 0
d) 0 < x < 2 e) x > 2
9.No universo IR o conjunto solução da inequação ( )( )( ) 04
2212 >
−+−+
xxxx é :
a) x IR / x > 2 b) x IR / x > -1 e x 2 c) x IR / -1 < x < 2
d) x IR / x < - 2 ou x > 2 e) nda
10.A inequação ( ) 012
2 >−+
xxx tem como solução :
a) x < -2 ou x > 1 ou -1 < x < 0 b) x < -2 ou x 1 c) x -2 ou x > 1
d) x -2 ou x 1 e) nda
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
- 93 -
14.6 – Função Modular
1.A soma das raízes da equação | 2x+5| = 6
a) -5 b) 9 c) 4,5 d) 6 e) 0,5
2.O conjunto solução da inequação |x| < 3, tendo como universo o conjunto dos números inteiros, é:
a) -3, 3 b) -1, 0, 1 c) -2, -1, 0, 1, 2
d) -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 e) 0, 1, 2, 3
3. A equação modular 14
2−=
− xx admite, como solução, somente:
a) uma raiz positiva e uma negativa b) duas raízes negativas
c) duas raízes positivas d) uma raiz positiva e) uma raiz negativa
4. No conjunto IR a desigualdade | x-5| < 7 é verdadeira para:
a) x < 12 b) x > -2 c) -2 < x < 12 d) -2 x 12 e) nda
5.Seja f a função definida no intervalo aberto ( -1, 1 ) por x
xxf−
=1
)( . Então f ( 1/2 ) é:
a) 1/2 b) 1/4 c) -1/2 d) -1 e) -2
6.As funções f ( x ) = |x| e g ( x )= x2 - 2 possuem dois pontos em comum. A soma das abscissas destes
pontos é:
a) 0 b) 3 c) -1 d) -3 e) 1
7. a solução da equação | 3x -5 | = 5x -1 é:
a) -2 b) 3/4 c) 1/5 d) 2 e) 3/4, -2
8.Quantos números inteiros não negativos satisfazem a inequação | x-2| < 5 ?
a) infinitos b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
9.SE | a - b | = 6 e | a + b | = 2 o valor de |a4 - 2a2b2 + b4| é:
a) 8 b) 12 c)24 d) 64 e) 144
10. A função definida por f ( x ) = |x|/x se x 0 e f ( x ) = 0 se x = 0 . Então podemos afirmar que a
imagem f ( x ) é:
a) -1, 0, 1 b) Real c) 0 d) -1,1 e) nda
14.7 – Exponencial: Funções e Inequações
1. Se x11
16 ) x ( f+
= x, então f ( -1 ) + f ( -2 ) + f ( -4 ) é igual a :
a) 11 b) 13 c) 15 d) 17 e) nda
2. Se⎪⎩
⎪⎨⎧
>
≤≤=
1 xpara x1
1x1- para 2)(
x
xf então f ( 0 ) - f ( 3/2 ) é igual a:
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
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a) 5/2 b) 5/3 c) 1/3 d) -1/2 e) -2/3
3. Se y = 10x é um número entre 1000 e 100 000, então x está entre:
a) -1 e 0 b) 2 e 3 c) 3 e 5 d) 5 e 10 e) 10 e 100
4. Seja a função f ( x ) = ax . É correto afirmar que :
a) ela é crescente se x > 0 b) ela é crescente se a > 0
c) ela é crescente se a > 1 d) ela é decrescente se a 1
e) ela é decrescente se 0 < x < 1
5. Assinale a afirmação correta:
a) ( 0,57 ) 2 > ( 0,57 ) 3 b) ( 0,57 ) 7 < ( 0,57 ) 8
c) ( 0,57 ) 4 > ( 0,57 ) 3 d) ( 0,57 ) 0,57 > ( 0,57 ) 0,50
e) ( 0,57 ) -2 < 1
6. Os números reais x são soluções da inequações 251-x < 1/5 se, e somente se:
a) x > -3/2 b) x > 3/2 c) -3/2 < x < 3/2
d) x < 3/2 e) x < -3/2
7. Seja a função IR IR :f → definida por f ( x ) = 2x . Então f ( a+1) - f (a) é igual a:
a) 2 b) 1 c) f ( a ) d) f ( 1 ) e) 2 f ( a )
8. Os valores de a IR que tornam a função exponencial f ( x ) = ( a - 3 )x decrescente são:
a) 0 < a < 3 b) 3 < a < 4 c) a < 3 e a 0
d) a > 3 e a 4 e) a < 3
9.Seja IR IR :f → onde 21
2 ) x ( f = . O conjunto de valores de x para os quais f ( x ) < 1/8 é:
a) ( 3, 8 ) b) ( - , -1/3 ) c) ( - , 3 )
d) ( - 1/3, 0 ) e) IR - 0, 8
10. Se f ( x ) = 4x+1 e g ( x ) = 4x, a solução da inequação f ( x ) > g ( 2 - x ) é:
a) x > 0 b) x > 0,5 c) x > 1 d) x > 1,5 e) x > 2
14.8 – Equações Exponenciais
1. Se 8x = 32, então x é igual a:
a) 5/2 b) 5/3 c) 3/5 d) 2/5 e) 4
2. Se 8x-9 = 16x/2, então é igual a:
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 e) nda
3. O valor de x que satisfaz a equação 33x-1 . 92x+3 = 273-x é:
a) 1 b) 3 c) 5/2 d) 1/3 e) 2/5
4. Sendo x = (22)3 , y = e z = , calcule x . y . z :
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
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a) 221 b) 210 c) 223 d) 24 e) 220
5. Se ( )001,0
1000.01,0.00001,0 2
=m , então :
a) m = 0,1 b) m = ( 0,1)2 c) m = ( 0,1 )3
d) m = ( 0,1 )4 e) m = ( 0,1 )5
6. Se 2x = 2048, então, x vale :
a) 7 b) 11 c) 13 d) 17 e) 19
7.Se913 32
=− xx , então os valores de x são :
a) 1 e 3 b) 2 e 3 c) 1 e 2 d) 1 e 4 e) 2 e 4
8. A solução da equação 0,52x = 0,251-x é um número x, tal que:
a) 0 < x < 1 b) 1 < x < 2 c) 2 < x < 3
d) x > 3 e) x < 0
9. Se3431 ) 7 ( 2x-3 =+ , x1/2 valerá:
a) 7 b) -9 c) 49 d) 3 e) 1
10. Se 2x = u e 3-x = t, o valor da expressão 12x + 18-x é:
a) tu
tu 22 + b) tu
tu 33 + c) 22
44
uttu +
d) 22 tu + e) 33 tu +
14.9 – Logaritmos: Introdução
1.Se log3 1/27 = x, então o valor de x é:
a) -9 b) -3 c) -1/3 d) 1/3 e) 3
2.Na base decimal, log 1000, log 10 e log 0,01 valem respectivamente:
a) 2, 1 e -3 b) 1, 0 e -2 c) 3, 1 e -2
d) 4, -2 e -3 e) 3, 0 e -2
3.A expressão mais simples para alogax é:
a) a b) x ( x > 0 ) c) logax d) logxa e) ax
4. Se log ( 2x -5 ) = 0, então x vale:
a) 5 b) 4 c) 3 d) 7/3 e) 5/2
5.O valor de log9 27 é igual a:
a) 2/3 b) 3/2 c) 2 d) 3 e)4
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6.Se⎪⎩
⎪⎨⎧
==
2log927
xy
yx
, então x + y é igual a:
a) 5/3 b) 10/9 c) 8/9 d) 2/3 e) 5/9
7. O valor numérico real da expressão ( )81log2
273
3
33
+−+−− é:
a) -5 b) 4 c) 5 d) 8 e) impossível
8.Se log16 N = - 1/2, o valor de 4N é:
a) 1 b) 4 c) 1/4 d) 16 e) 1/16
9.Se 2x - y = 1 e x - 3y = -7, log4 (xy+8y) é igual a:
a) 0,5 b) 2,5 c) 2,0 d) 1,5 e) 1,0
10.Em que base o logaritmo de um número natural n, n > 1, coincide com o próprio número n ?
a) nn b) 1/n c) n2 d) n e) n1/n
14.10 – Logaritmos : Equações
1.Se log ( 2x - 5 ) = 0 então x vale:
a) 5 b) 4 c) 3 d) 7/3 e) 5/2
2.A equação logx ( 2x +3 )= 2 apresenta o seguinte conjunto solução:
a) -1, 3 b) -1 c) 3 d) 1, 3 e) nda
3.É correto afirmar que no universo IR o conjunto solução da equação 2 )10x - x- ( log 23 = :
a) é b) é unitário c) tem dois elementos irracionais
d) tem dois elementos inteiros e) tem dois elementos racionais e não inteiros
4.O valor de x tal que log648 = x é:
a) 2 b) 3 c) 2/3 d) 1/2 e) 3/2
5.Quanto a solução da equação ( logx )2 - 3. log x + 2 = 0 é verdade que :
a) só uma delas é real b) a maior delas é 1000 c) a menor delas é 100
d) a menor delas é 10 e) a maior delas é 1
6.Sendo ( log2x)2 - 3 log2x - 4 = 0 então o produto entre as raízes da equação vale:
a) -8 b) 16 c) -1/4 d) 4 e) 8
7.A solução da equação log8x + log8 (3x-2) = 1 é dada por:
a) -4/3 b) 1/2 c) -2 d) 2 e) nda
8.O conjunto verdade da equação 2. log x = log 4 +log ( x + 3 ) é:
a) -2, 6 b) -2 c) 2, -6 d) e) 6
9.A soma das raízes da equação log2x - logx4 = 0 é:
a) 1000 b) 1001 c) 101 d) 10001 e) 11
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10.Indica-se por log x o logaritmo decimal do número x. Se 4 + log x = 4. log 4, então x é igual a:
a) 16 b) 2,56 c) 0,4 d) 0,256 e) 0,0256
14.11- Trigonometria
1. Determine a medida x do arco da segunda volta (360° ≤ x < 720°) que possui a mesma extremidade do
arco de:
a) 1850° b) 5
28π c) – 1110°
2.Calcular o valor da expressão )x(sen
x7cosx3senE−
+= , para
43x π
= .
3.Determinar o sinal do produto P = sen53°.cos100°.sen163°.cos220°
4.Determinar o sinal do produto P = sen1 . sen2 . cos3 . cos5 (note que as medidas estão em radianos)
5.Determine o valor da expressão o2oo
o2o
240sen70cos200sen300cos330senE
+++
= (DICA: 20° e 70° são
complementares)
6.Sendo cosα = 53 e π<α<
π 22
3 , calcule o valor de senα.
7.Determine o valor do cosx sabendo que 3sen²x – 4senx + 1 = 0 e que π<<π x2
.
8.Calcule:
a) cotg30° b) sec180° c) cossec2π d) tg(14
3π ) e) cossec720°
9.Sendo cossecx = -3 e 2
3x π<<π , calcule tgx, cotgx, secx.
10.Sabendo que sec²x – 3secx + 2 = 0, para π<≤ 2x0 , obtenha os possíveis valores de cosx.
a) tgx 3≥ b) tgx 33
−≤ c) tgx < 1 d) tgx 0≥
GABARITO DOMINIO DA FUNÇÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10D E D E D A B A A E FÇ DO 1 GRAU 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10E C D E B B C B C B FÇ DO 2 GRAU 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
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B B A E E A A A A D FUNÇÃO COMPOSTA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10A C A E E C C E B C INEQUAÇÕES DO 1 E 2 GRAUS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10C E A A A C B E A D INEQUAÇÃO PRODUTO QUOCIENTE 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10D B A C C A D D B A FÇ MODULAR 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10A C D C D A B E E A EXPONENCIAIS - EQUAÇÕES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10B E E C C B C A D B LOGARITMO - INTRODUÇÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10B C B C B B B A B E LOGARITMO - EQUAÇÕES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10C C D D D E D E D E GABARITO - TRIGONOMETRIA
1) a) 410° b) 648° c) 690°
2) 0 3) positivo. 4) negativo.
5) 31
− 6) 54
− 7) 3
22−
8) a) 3 b) –1 c) 1 d) 3− e) não existe
9) 42tgx = cotgx = 2 2 secx =
423
−
10) cosx = 1 ou cosx = 21
Pré-Cálculo ETEP-Faculdades
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Referencias bibliográficas:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B.. Cálculo A – Funções, Limite, Derivação, Integração. 6ª
edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
MEDEIROS, S.; Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002.
AYRES, F.; SHMIDT, P. A.. Teoria e Problemas de Matemática para Ensino Superior. 3ª edição. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
www.clinicadematematica.com.br
www.acervosaber.com.br/imagens/trab_escolar.gif
www.acervosaber.com.br/imagens/math.jpg
Se deseja mais informações sobre a catenária consulte: http://www.treasure-troves.com/math/Catenary.html
http://www-history.mcs.st-and.ac.uk/history/Curves/Catenary.html
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm17/images/Coelhos.gif&imgrefurl=http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm17/actexp.htm&h=358&w=391&sz=90&hl=pt-BR&start=1&tbnid=rDw-UaeqVaxhaM:&tbnh=113&tbnw=123&prev=/images%3Fq%3D%2522fun%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bexponencial%2522%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG