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C A N I L C A R A Í B A S L T D A – M E ESPECIALISTA EM DETECÇÃO ÍNDICE ÍNDICE Impulsos inatos necessários para treinar um cão 03 Traduzido do Livro: Der Schutzhund de Helmut Raiser Conjunto de comportamentos do impulso de presa 18 O jogo 19 Tipos de cão 20 2

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C A N I L C A R A B A S L T D A M EESPECIALISTA EM DETECO

NDICEImpulsos inatos necessrios para treinar um co

03 Traduzido do Livro: Der Schutzhund de Helmut Raiser

Conjunto de comportamentos do impulso de presa

18O jogo

19Tipos de co

20Leis de aprendizagem

21Sequncia para a formao do co de faro

22 IMPULSO DE PRESA

IMPULSO DE PRESA PERTENCE PARTE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO DE AQUISIO DE COMIDA. AES COMO PERSEGUIR, TTICAS DE ASSUSTAR, APONTAR, CARREGAR OU TRAZER, RATREAR, SEGUIR RASTRO E UM TPICO SACUDIR PARA MATAR, QUE OS CES FAZEM ENQUANTO BRINCAM COMUM PANO, ASSIM COMO DAR O BOTE, MORDER, PUXAR PARA SI; CAEM NA CATEGORIA CONHECIDA COMO COMPORTAMENTO DE IMPULSO DE PRESA. A FIM DE COMPREENDER O QUE DISPARA ESTE COMPORTAMENTO DEVE-SE OBSERVAR AS AES E OS MOVIMENTOS DE UM ANIMAL-PRESA QUANDO O MESMO EST SENDO CAADO. A PRESA SEMPRE SE MOVE PARA LONGE DO CO, VA DELE EM PNICO E EST SEMPRE EM MOVIMENTO. AS AES INSTINTIVAS QUE FORAM DISPARADAS PELO COMPORTAMENTO DA PRESA SO AS SEGUINTES: ELE CAA A PRESA ABAIXO (CERCA, APARTA), ATACA, MORDE E PUXA PARA O CHO. SE A MORDIDA FRACA, A PRESA TENTA SE LIBERTAR E FUGIR. SE A MORDIDA FIRME E FORTE, A PRESA AUTOMATICAMENTE SE FINGE DE MORTA, DESISTE DA FUGA. ASSIM QUE O CO AFROUXA A MORDIDA, A PRESA TENTA NOVAMENTE TENTA SE LIBERTAR. O CO IR ENTO APERTAR A MORDIDA E SACUDIR PARTA MATAR. A PRESA ENTO CARREGADA. O IMPULSO DE CAA ENTO SATISFEITO PORQUE O SEU OBJETIVO FINAL FOI ALCANADO.

O IMPULSO DE PRESA NATO E J PRESENTE NO FILHOTE E SE INTENSIFICA COM A MATURIDADE.ESTE IMPULSO NATO EST ENTRE OS QUE PODEM SER ALTERADOS ATRAVZ DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E SEU DESENVOLVIMENTO PODE SER PROMOVIDO OU ESTANCADO. O IMPULSO DE PRESA EST SUJEITO AO ESTMULO ESPECFICO ASSIMCOMO EXAUSTO ESPECFICA DA AO.

NESTE IMPULSO J PODEMOS VER AS PRIMEIRAS ETAPAS DE COMPORTAMENTO QUE PODEM SER UTILIZADAS NO TREINAMENTO DE PROTEO: ARRANCAR O FIGURANTE DO BIOMBO, PERSEGUI-LO, ATAC-LO E SEGUR-LO;E,FINALMENTE, SACUDIR O BRAO DO FIGURANTE COMFORA TODAS AES QUE TODO CONDUTOR VALORIZA EM SEU CO.

O IMPULSO DE DEFESA E O COMPORTAMENTO DE EVITAO

IMPULSO DE DEFESA

O IMPULSO DE DEFESA PERTENCE PARTE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO DE AGRESSO E PODE APARECER EM CONJUNTO COM UMA VARIEDADE DE OUTROS COMPORTAMENTOS. AMEAAR, ENCARAR, DEFESA AGRESSIVA E MORDER; SO COMPORTAMENTOS TPICOS DE DEFESA. O ESTMULO QUE PE O CO EM COMPORTAMENTO DE DEFESA GERALMENTE UMA AMEAA DE NATUREZA FSICA OU PSICOLGICA OU UMA AGRESSO DIRETA. O OBJETIVO QUE O CO DESEJA ALCANAR COM O COMPORTAMENTO DE DEFESA SEMPRE O MESMO: COMPORTAMENTO DE EVITAO NO ATACANTE.

COMPORTAMENTO DE DEFESA PODE SER MOTIVADO POR VRIOS ESTMULOS DEPENDENDO DE QUAL CLASSE DE COMPORTAMENTO EST EM JOGO (RELACIONADA). QUANDO NO MODO DE AQUISIO DE COMIDFA, PODE TOMAR FORMA DE GUARDAR OU DEFENDER A PRESA CAPTURADA. O IMPULSO SATISFEITO QUANDO O RIVAL MOSTRA COMPORTAMENTO DE EVITAO; NO COMPORTAMENTO DE FUNO SEXUAL, A DEFESA SE EXPRESSA NA GUARDA DAS CRIANAS, OUTROS PETS DA CASA E DA PROLE. O IMPULSO NOVAMENTE SATISFEITO QUANDO O ATACANTE ENTRA EM EVITAO. FINALMENTE, PODE SER MOTIVADO EM SITUAES SOCIAIS. NESTE CASO SERVE PARA ESTABELECER POSIO HIERRQUICA COM O PROPSITO DE RETER CERTOS PRIVILGIOS COMO POR EXEMPLO ESPAO TERRITORIAL E PESSOAL, DEFESA CONTRA ESTRANHOS E DEFESA PRPRIA (MORDIDA POR MEDO).

O IMPULSO DE DEFESA NO EST SUJEITO ESTMULO ESPECFICO NEM EXAUSTO DA AO ESPECFICA E PODE, ALMDO MAIS SER ATIVADO PELO DESEJO E DEVERIA SER PARTE DO COMPORTAMENTO COMBATIVO DO CO DE PROTEO. NO TREINO DO CO DE PROTEO, COMPORTAMENTOS DE DEFESA: POR EXEMPLO, O CONTRA ATAQUE DO CO QUANDO ELE AMEAADO OU ESTRESSADO FISICAMENTE OU PSICOLGICAMENTE.

NA PRTICA, PROVOCAR O COMPORTAMENTO DE DEFESA NO CO PODE SER FEITO DA SEGUINTE MANEIRA: O FIGURANTE SE APROXIMA DO CO EO AMEAA, RESULTANDO EM COMPORTAMENTO AGRESSIVO DE AMEAA POR PARTE DO CO (ROSNAR, LATIR, MORDER). NESTE MOMENTO O FIGURANTE FOGE E O CO ATINGE O FINAL DO OBJETIVO DE SEU IMPULSO. INFELIZMENTE, UM CENARIO COMO ESTE RARAMENTE SE PARECE COM O DESCRITO, COM MAISFREQUENCIA DO QUE SE POSSA CRER, O CO SER QUEM FOGE A NO SER QUE ALGO MANTENHA SEU ENTERESSE E O FORCE NO COMPORTAMENTO DE DEFESA COMO: A PRESA, O TERRITORIALISMO OU A NO OPO DE FUGA; SITUAO QUAL ELE ESTA AMARRADO E NO PODE FUGIR. ISTO MOSTRA A RELAO ANTAGNICA ENTRE O IMPULSO DE DEFESA E O COMPORTAMENTO DE EVITAO AMBOS DISPARADOS PELOS MESMOS ESTMULOS. ISTO REPRESENTA UM GRANDE PERIGO PARA O CO E O TREINADOR QUANDO A PROMOO DOIMPULSO DE DEFESA ENCARADA.COMPORTAMENTO DE EVITAOANTES DE QUALQUER EXPLORAO MAIS AFUNDO DA RELAO ANTAGNICA ENTRE ESTAS DUAS DISPOSIES NATAS, AMBAS TO CRUCIAIS PARA O TREINAMENTO DE PROTEO MAS TO DELICADAS DE SE LIDAR, O COMPORTAMENTO DE EVITAO DEVE SER BREVEMENTE CARACTERIZADO. O ESTMULODISPARADOR PARA AMBOS IGUALMENTE A AMEAA DE NATUREZA FSICA OU PSICOLGICA OU A AGRESSO ABERTA. O OBJETIVO QUE O CO TENTA ALCANAR ATRAVZ DOCOMPORTAMENTO DE EVITAO A SEGURANA PESSOAL E FSICA E A EVITAO DOS INIMIGOS, PANCADAS E AMEAAS. OS COMPORTAMENTOS EXIBIDOS PELO CO EM EVITAO SO: FUGA, VIRAR-SE DE COSTAS, ENCOLHER-SE E ESCONDER-SE. ELE DEVE DESCONTINUAR QUALQUER ATIVIDADE QUE TENHA COMEADO SE CONFRONTADO POR UMMEMBRO SUPERIORDE SUA ESPCIE E PODE MOSTRAR SUBMISSO E INFERIORIDADE. O COMPORTAMENTO DE EVITAO PODE SER ATIVADO QUALQUER MOMENTO E ESTUMA DAS RAZES PELAS QUAIS ESTE COMPORTAMENTO TO EXPLORADO QUANDO SE TREINA UM CO PARA OBEDINCIA (TREINAMENTO POR COMPULSO).

A PARTIR DO EXPLANADO, DESENHAMOS A CONCLUSO DE QUE NECESSRIOUSAR AGRESSO ABERTA E AMEAAS SOMENTE EM DOSES BEM MEDIDAS PARA PRODUZIR COMPORTAMENTO DE DEFESA AO INVZ DE COMPORTAMENTO DE EVITAO NO CO. TAMBM POR ISTO IMPORTANTE QUE SE SAIBA QUAIS DO FIGURANTE QUE O CO PERCEBE COMO AMEAA OU AGRESSO ABERTA E AT QUE PONTO O FIGURANTE PODE USAR ESTAS AES DE MANEIRA A INDUZIR O COMPORTAMENTO DESEJADO NO CO.

AMEAA E OUTRO ESTMULO DISPARADOR PARA O COMPORTAMENTO DE DEFESAUM MTODO PARA UTILIZADO PARA ESTIMULAR COMPORTAMENTO DE DEFESA OU DE EVITAO A AMEAA DIRETA. BIOLOGICAMENTE, AMEAA FUNCIONA COMO INTIMIDAO DO ADVERSRIO E INTENCIONAL PARA CAUSAR COMPORTAMENTO DE EVITAO EM UM OPONENTE ANTES DE OCORRER UMA LUTA FSICA ENTRE DOIS ADVERSRIOS. OS DOIS TIPOS DE COMPORTAMENTO DE AMEAA MAIS PROEMINENTES SO: AUMENTO DA PERCEPO DO TAMANHO DO CORPO E A MOSTRA DE ARMAS. CES CONFIANTES QUE TEM ALTO LIMIAR DE EXCITAO PARA O ESTMULO DISPARADOR AFETANDO O COMPORTAMENTO DE EVITAO (=CORAGEM) IRO REAGIR MOSTRANDO COMPORTAMENTO DE DEFESA MAIS DO QUE O DE EVITAO.

A AMEAAPODE TAMBM APARECER DE OUTRAS MANEIRAS. POR EXEMPLO UMA ENCARADA PENETRANTE UMAOUTRA FORMA DE AMEAA. KONRAD LORENZ OPINA SOBRE O ASSUNTO: A MAIORIA DOS ANIMAIS QUE SOFISICAMENTE CAPAZES DE ENCARAR FIXAMENTE COM AMBOS OLHOS COMO PEIXES, RPTEIS, PSSAROS E MAMFEROS.FARO ISTO POR APENAS UMBREVE ESPAO DE TEMPO E APENAS EMMOMENTOS DE EXTREMA TENSO MESMO QUE ELES TEMAM O OBJETO DE SUA FIXAO OU SE TEMINTENES NO HONROSAS. CONSEQUENTEMENTE, ENTRE UNS AOS OUTROS,ANIMAIS ENCARAM COMO HOSTILIDADE OLHAR FIXAMENTE O OUTRO E EXTREMAMENTE AMEAADOR.. AQUI TAMBM SE TORNA EVIDENTE O QUO ANTAGNICA A RELAO ENTRE COMPORTAMENTO DE DEFESA E COMPORTAMENTO DE EVITAO.

A MARCAO TERRITORIAL POR URINA TAMBM UMA FORMA DE AMEAA. ENTRETANTO, NO DIRECIONADA ESPECIFICAMENTE ALGUEM EM PARTICULAR.

OUTRO MTODO PARA PROVOCAR DEFESA A SUPRESSO INTENCIONAL DOS GESTOS DE CUMPRIMENTO ISTO IGUAL AGRESSO ABERTA. PODEMOS OBSERVAR ISTO ENTRE NS QUANDO UM ESTRANHO FORA SUA PRESENA EM NOSSO GRUPO SEM NOS CUMPRIMENTAR NEM SE APRESENTAR PRIMEIRO. ELE VAI RAPIDAMENTE EXPERIMENTAR EVITAO OU ATE MESMO COMPORTAMENTO DE DEFESA POR PARTE DOS INTEGRANTES DO GRUPO. ENTO, UM CO ESTRANHO TEM PRIMEIRAMENTE QUE PASSAR POR TODO O RITUAL DE CUMPRIMENTO ANTES DE SER ACEITO EM UMA MATILHA. ISTO EXPLICA POR QUE NOSSO CO SE TORNA TO MAL TEMPERADO QUANDO UM ESTRANHO TOCA A CAMPAINHA.

OUTRO MTODO USADO PARA ESTIMULAR O COMPORTAMENTO DE DEFESA A AGRESSO ABERTA O QUAL APENAS CES MADUROS E MUITO CONFIANTES RESPONDEM COM COMPORTAMENTO DE DEFESA. EM TAL SITUAO O COMPORTAMENTO DE DEFESA FREQUENTEMENTE TOMA FORMA DE DEFESA EM DESESPERO SE O CO IMPEDIDO DE ESCAPAR QUANDO ISTO ACONTECE, ESTAMOS FALANDO DE MORDIDA POR MEDO QUE NA CINCIA DO COMPORTAMENTO DESCRITA COMO UMA REAO CRTICA. COMPORTAMENTO DE DEFESA TAMBM PODE SER INDUZIDO AMEAANDO TOMAR A PRESA DO CO.

INTERESSANTEMENTE, ESTUDOS MOTIVACIONAIS TEM DEMONSTRADO QUE COMPORTAMENTO DE AMEAA PODE TER MOTIVOS MISTOS CONSISTINDO PARCIALMENTE EM TENDENCIAS DE ATAQUE E FUGA AO MESMO TEMPO.ESTA MOTIVAO MISTA PODE SER VISTA NA AMBIVALNCIA DE COMPORTAMENTOS QUE SO CONSTRUIDOS DE ELEMENTOS INCOMPLETOS DE ATAQUE E FUGA. KONRAD LORENZ FEZ ESTA OBSERVAO: ESTA DEMONSTRAO A QUAL COMUMENTE CONHECIDA COMO AMEAA APENAS APARECE QUANDO A TENDENCIA AO ATAQUE SUPRIMIDA PELO MEDO, MESMO QUE POR UMA PEQUENA PARCELA DO MESMO. SEM ESTE MEDO O ANIMAL MORDERIA SEM NENHUMA DEMONSTRAO PRVIA DE AMEAA COM UMA CARA VIRTUALMENTE SEM EXPRESSO QUE DEMONSTRARIA APENAS UM POUQUINHO DE TENSO. QUANDO SE PENSA NO BARULHO QUE AQUELES CES FAZEM QUANDO MORDEM EM PLENO PNICO, ENTO SE DEVE CONCORDAR COM ESTA OPINIO.

A PARTIR DO DESCRITO, DE SUMA IMPORTNCIA QUE UM FIGURANTE NUNCA DEVE AMEAAR UM CO DE MANEIRA ALTO CONFIANTE; MAS ELE DEVE SEMPRE ATUAR EM UM MISTO DE EMOES CONSISTINDO EM MEDO E AGRESSO. QUANTO MAIS INSEGURO FOR O FIGURANTE AO AMEAAR O CO, MAIS CONFIANTE O CO DEMONSTRAR SEU COMPORTAMENTO DE DEFESA.

DIRECIONANDO COMPORTAMENTO DE DEFESA E EVITAOOS FATORES QUE DEFINEM QUAL DOS DOIS COMPORTAMENTOS DOMINA SO A CONFIANA E O TEMPERAMENTO DO AMEAADOR E DO AMEAADO. ANBOS SO DEPENDENTES DE UM GRANDE NMERO DE FATORES, GRANDE PARTE DELES, A IDADE DO ANIMAL, UMA VEZ QUE MUITOS COMPORTAMENTOS INSTINTIVOS NO AMADURECEM COMPLETAMENTE AT UM, DOIS OU AT MESMO TRS ANOS DE VIDA DO ANIMAL. POR EXEMPLO, IMPULSO DE DEFESA, DESEJO DE ATACAR A PRESA, O APONTAR DOS CES DE CAA E TAMBM EM ALGUNS CES O INSTINTO DE GUARDAR E DE PROTEGER.

INFLUNCIAS DO AMBIENTE TAMBM IMPRESSIONAM O CO ASSIM COMO AS EXPERINCIAS DE VIDA. CINTISTAS DO COMPORTAMENTO DETERMINAM QUE A URGNCIA DOS ANIMAIS DE PROTEGER SEU TERRITRIO DIMINUI DO CENTRO PARA AS MARGENS DO MESMO, ENQUANTO SUA PRONTIDO PARA A FUGA AUMENTA PELA MESMA MEDIDA. NO CENTRO, O IMPULSO DE DEFESA TO ALTO QUE O CO IR MANTER-SE FIRME MESMO CONTRA ATAQUES MUITO FORTES. ENTO NO DESEJADO QUE ESPECIALMENTE CES DE NERVOS FRACOS, OS QUAIS QUANDO EM CASA SE SENTEM AMEAADOS PELA MAIS SUTIL PROVOCAO E DEMONSTRAM TIMO COMPORTAMENTO AGRESSIVO (O BOM CO DE ALARME), DEMONSTRE COMPORTAMENTO DE EVITAO ANSIOSAMENTE E MEDO QUANDO EM UM AMBIENTE ESTRANHO. SE NESTA HORA ELES DEVESSEM DE FATO SEREM AMEAADOS E NO PUDESSEM FUGIR, REAGEM COM O FUGIR PRA FRENTE, COMO UM TPICO MORDEDOR DE MEDO.

OUTRAS INFLUNCIAS AMBIENTAIS COMO A PRESENA DE UMA PRESA CAPTURADA OU UM PARCEIRO SEXUAL, ETC. PODEM TAMBM MOTIVAR O CO EM FORTE COMPORTAMENTO DE DEFESA AO INVZ DE COMPORTAMENTO DE EVITAO. COMO EXPLICADO ANTERIORMENTE, COMPORTAMENTO DE DEFESA PODE APARECER EM CONJUNTO COM VRIAS OUTRAS TENDENCIAS COMPORTAMENTAIS.

UM CO COM NERVOS FORTES SEMPRE AQUELE QUE AUTO-CONFIANTE E PODE SER ESTRESSADO MAIS FORTEMENTE EM IMPULSO DE DEFESA. MESMO QUANDO FILHOTES OS CES TESTAM UNS AOS OUTROS PARA VER QUEM O MAIS CAPAZ DE SUPORTAR AMEAA, A QUAL NESSA FASE BEM PSICOLGICA. ELES FAZEM UM JOGO AO DESAFIAR UNS AOS OUTROS POR POR PEDAOS DE COMIDA. S SE PODE LAMENTAR POR AQUELE QUE FICA INTIMIDADO AO INVZ DE DEFENDER SUA PRESA DEFENSIVAMENTE OU DESESPERADAMENTE DEPENDENDO DO GRAU DA AMEAA, POR ELE RAPIDAMENTE SE TORNAR O CO INFERIOR.

DISTNCIA CRTICA, DISTNCIA DE FUGA E DISTNCIA INDIVIDUAL

EM CONEXO COM IMPULSO DE DEFESA E COMPORTAMENTO DE EVITAO OS TERMOS DISTNCIA CRTICA, DISTNCIA DE FUGA E DISTNCIA INDIVIDUAL TEM QUE SER EXPLANADOS

TODO ANIMAL, ESPECIALMENTE TODO MAMFERO DE GRANDE PORTE, FOGE DE UM OPONENTE SUPERIOR ASSIM QUE O MESMO SE APROXIMA DENTRO DE UMA CERTA DISTNCIA. A DISTNCIA DE FUGA, COMOOPROFESSOR HEDIGER, O HOMEM QUE DESCORIU ISTO, CHAMOU ISTO, AUMENTA COM O MEDO QUE O ANIMAL TEM DO OPONENTE EM QUESTO. A PARTIR DISTO, DISTNCIA DE FUGA PODE SER CLASSIFICADA COMOSENDO A MENOR DISTNCIA QUE UM ANIMAL INFERIOR PERMITIR QUE SEU INIMIGO BIOLGICO SE APROXIME, SEM FUGIR.

COM A MESMA REGULARIDADE QUE UM ANIMAL FOGE QUANDO A DISTNCIA DE FUGA ULTRAPASSADA, ELE SE PE PRONTO PARA A LUTA SE O INIMIGO AGORA SE APROXIMA AINDA MAIS PERTO, MAS APENAS COMO UMA DISTNCIA PREDETERMINADA. NA NATUREZA TAL PROXIMIDADE DA DISTNCIA CRTICA (HEDIGER) APENAS OCORRE EM TR S CASOS: QUANDO O INIMIGO TEMIDO SURPREENDE O ANIMAL, QUANDO OANIMAL ENCURRALADO E NO PODE FUGIR, OU QUANDO EM DEFESA DA PRLE. ESSA REAO CRTICA A MAIS FORTE E MAIS VIOLENTA FORMA DE COMBATE E FORTEMENTE MOTIVADA PELO MEDO, UM FUGIR PRA FRENTE OU UM ATAQUE COM A CORAGEM DO DESESPERO.

DE MANEIRA A SER COMPLETO, EU TAMBM GOSTARIA DE MENCIONAR A DISTNCIA INDIVIDUAL. ESTA A DISTNCIA QUE CADA ANIMAL PERMITE OUTROMEMBRO DE SUA ESPCIE SE APROXIMAR. ESTA FREQUENTEMENTE A MEDIDA DA FAMILIARIDADE ENTRE DOIS INDIVDUOS OU O HUMOR EM QUE SE ENCONTRAM. SENDO ASSIM GERALMENTE MENOR ENTRE INDIVDUOS DO SEXO OPOSTO DE MESMA ESPCIE, POR OUTRO LADO MAIOR ENTRE INDIVDUOS DO MESMO RESSOSEXO. DURANTE O CUIDADO COMOSJVENS ALGUMAS MATRIARCAS NEM MESMO PERMITEM QUE SEUS DONOS SE APROXIMEM DELAS, ESPECIALMENTE QUANDO AMAMENTANDO. PODE-SE TAMBM OBSERVAR EM CES MUITO DOMINANTES E CONFIANTES QUE FREQUENTEMENTE DESENCORAJAM TENTATIVAS DE CARCIAS PARA FAZER AMIZADE POR PARTE DE ESTRANHOS ATRAVZ DE REAES DEFENSIVAS, GERALMENTE ROSNANDO.

ESTE FATOENTRETANTO J NOS LEVA ALM, E FACILMENTE EXPLANADO ATRAVZ DOCOMPORTAMENTO DE AGRESSO COMO UM TODO, UMA VEZ QUE IMPULSO DE DEFESA , COMO J MENCIONADO, APENAS UMA PARTE DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO.O Impulso de Agresso

O termo impulso de agresso mais completo, uma vez que inclui a forma reativa (impulso de defesa) assim como a forma ativa (agresso social) do comportamento agressivo. Por hora no tenho a inteno de discutir em detalhes as teorias da agresso, uma vez que elas so assunto de opinies diversas no sentido do impulso de agresso de fato existir ou no como algo independente. As observaes exitentes no assunto a cerca de uma possvel espontaneidade da agresso no permitem a ningum desenhar qualquer concluso clara. At agora no foi comprovado que a agresso genuna, sem nenhuma razo-causa, pode ser gerada por um impulso indenpendente de agressividade. Por outro lado muitos indicadores apontam para a existncia da habilidade de se ter a agresso construda. A base gentica para a pr-disposio da agresso est comprovada. Existem trs maneiras de explicar os fatores determinantes do comportamento agressivo.

1. A teoria da resposta psicolgica aprendida embasa a agresso em processos de aprendizado que ocorrem em fases primrias de desenvolvimento. Aqui, a agresso aprendida por imitao ou atravs de experincias bem sucedidas.

2. A teoria da agressividade por frustao tende a conectar a agresso com experincias de privao em conjunto com outros instintos (impulsos).

3. O terceiro grupo dos cientistas do comportamento explicam a agresso como resultado de um impulso nato de agressividade. (Teoria de Lorenz-Freud).

Todas essas teorias e modelos so baseadas em observaes e experimentos, ento normal se surpreender com o quo unilaterais e idiossincrticos so os argumentos dos crentes em cada teoria. A agresso com certeza resulta dos trs processo mencionados.

Trumler nos d um exemplo acerca da primeira teoria: Eu sei que na maioria dos casos em que um co se torna agressivo contra sua prpria espcie ou contra seres humanos a causa o desenvolvimento no natural durante a juventude, que foi contrria maneira que a natureza dita. Atravs deste desenvolvimento o limiar para o estmulo disparador da agresso pode ser abaixado para um nvel em que at mesmo um mnimo evento pode disparar a agresso.

Mas pesquisas no campo da cincia do comportamento tambm fornecem prova para a segura teoria. Agressividade elevada que leva morte de um indivduo da prpria espcie tambm observada em animais selvagens em cativeiro, em animais mantidos em isolamento e animais criados em isolamento. Esta agressividade pode tambm resultar da escases de alimento, super populao e outras situaes estressantes.

Tambm h algumas observaes que suportam a terceira teoria. J foram criados grupos com diferentes nveis de predisposio para agressividade cruzando parentes prximos de ratos domsticos. A base gentica para essas diferenas foi comprovada atravs de certos experimentos hereditrios. Quando algum cruza os pais de diferentes linhas de sangue a agressividade da primeira gerao permanece no meio entre a agressividade das linhas dos pais.

Se ns queremos evoluir do impulso de agresso e utiliza-lo no treino de co de proteo, deveramos estar menos interessados nestas diferentes vises e suas causas e mais focados em atributos como o estmulo disparador, o objetivo do impulso e tambm o significado biolgico, assim como a possibilidade de criar isso atravs do treino, e at que ponto isso pode ser influenciado.

O estmulo disparado responsvel pela agressividade reativa, o impulso de defesa, foi considerado em detalhes no captulo anterior juntamento com o objetivo do impulso e at que ponto isso pode ser influenciado. O comportamento agressivo ativo sempre intraespecfico significando agressividade social e resulta exclusivamente da competio direta sobre objetos que incluem parte da rea habitada como na inabitada - (territrio, lugar de refgio, local de acasalamento, comida, etc). Mas tambm da competio por membros da espcie, especialmente casais. A agressividade intraespecifica ativada por rivais e competidores assim como pelo comportamento anti-social e comportamentos indevidos.

O objetivo do impulso de agresso social causar fuga, evitao, submisso e, ocasionalmente, ferir fisicamente ou matar o rival. Esta agresso social no leva extino da espcie mas tem um significado biolgico de extremo valor. Primeiro de tudo, isto garante que o territrio disponvel seja sempre distribudo entre os membros da especia e sendo assim, melhor aproveitado. Alm disto tambm garante que em caso de super populao o excesso de contingente de uma mesma espcie seja forado a migrar antes que a escazzes de alimento possa enfraquecer a populao inteira. Isso pode resultar na ocupao de reas previamente desabitadas. Graas a esta separao de membros competidos de uma espcie as condies necessria para a reproduo so asseguradas e isto dificulta o alastramento de epidemias.

Charles Darwin j reconheceu que a agresso social usada para a seleo sexual onde garantida a seleo de indivduos mais fortes e saudveis para reproduo. Em espcies que possuem uma hierarquia social, isto garante que esses indivduos, que so os mais experientes, sero os lderes da sociedade. Muitas espcies de animais desenvolveram comportamentos padro que resultam na supresso dos aspectos negativos da agresso e por isso garantem os resultados positivos. Esta categoria incluem comportamentos de ameaa, comportamentos de dominao, comportamentos territoriais, comportamentos de submisso, comportamento de acasalamento, distncia individual, e finalmente, a inveno de rituais de combate que no pem em risco a integridade fsica dos combatentes. Isto tem haver com estmulo disparador da agresso, o objetivo do impulso e o seu significado biolgico. Agora, algumas palavras sobre como isto pode ser treinado e at que ponto pode ser influenciado.

A chance de praticar tem um peso significativo na maturao e desenvolvimento das habilidades natas. Entretanto, mesmo atravs do processo de maturao separado e atravs da conquista e manuteno de uma posico elevada far a auto-confiana crescer. Significando que a certeza da vitoria vai crescer e com ela a intensidade da agresso. Considerando isto, a agresso social tambm um instinto treinvel. Atravs do treino na hora certa pode-se elevar ou diminuir a agresso social dentro de certos limites. Geralmente, a extrao de tendncias agressivas naturais levaram ao e treinamento do comportamento agressivo, onde especialmente o sucesso em combate aumentar a agresso posteriormente. A agresso tambm pode ser elevada atravs da dor (colar de grampo, eletrochoque) mas aqui os resultados podem variar dependendo de quanta dor aplicada. A disposio para agir agressivamente passvel de flutuaes, porque alm de outras coisas dependem dos nveis hormonais. Hormnio sexual masculino eleva a agresso de muitos mamferos durante a estao de acasalamento.

O limiar do estmulo que dispara a agresso mais baixo em lugares onde o animal est mais seguro significando que em lugares onde a agresso menos suprimida pelo comportamento de evitao. Conforme a distancia do quartel general aumenta, a disposio para combate diminui. Da mesma forma que quando os arredores se tornam estranhos e mais ameaadores para o animal. Este fato no somente se aplica ao impulso de defesa como tambm se aplica agresso social.

Existem dois outros fatores que influenciam grandiosamente a agresso que um figurante de proteo deveria estar parte de: 1. conhecimento pessoal bloqueia a agresso. 2 o principio que a aceitao passiva da agresso do co por parte do figurante causa uma profunda impresso no co e isso causa insegurana o fato de algum no se impressionar facilmente, geralmente deixa uma profunda impresso.

Em conexo com o assunto da agresso eu gostaria de brevemente mencionar a reduzida capacidade de aprendizado de ces agressivos. Ns sabemos que os ces de proteo deveriam ter fortes impulsos e tambm demonstrar alto nvel de treino. Para atingir este alto nvel de treino o co tem que passar por muitos processos de aprendizado. Mas stress em excesso significando muita presso nos nervos do co prejudicial a qualquer de processo de aprendizado. O co experimenta extremo stress nos nervos durante situaes de conflito, o que inevitvel durante o treino. A agresso e o medo caminham lado a lado com o alto stess nos nervos. Se tanto a agresso quanto o medo forem estimulados por exemplo, no caso do co agressivo que forado ao comportamento de evitao atravs de severas influencias quando se ensina o late revista ento o co vai experimentar um conflito de impulsos acompanhado de um extremo stress o qual o far incapaz de aprender. Apenas aqueles ces que os impulsos so menos fortes e aqueles que so menos confiantes, estaro aptos a serem forados no comportamento de evitao em tal situao (o latido resultante no resultado de treino e no possui objetivo, simplesmente uma reao substituta). Os ces com impulsos fortes e confiantes se tornam mais agressivos atravs de severas influencias e irao sempre quebrar as regras de novo. Alguns ces vo, atravs da influencia de hormnios liberados, ao estado de transe que faz dele insensveis a dor. Este fato pode ser observado durante briga de ces, especialmente entre fmeas represlias da parte do dono vo apenas incendia-las mais, porque severas influencias, como mencionei anteriormente, dentre outras coisas, aumentam a agresso.

Se o co tem que passar o processo de aprendizado nos quais o comportamento de evitacao est presente ento o impulso de agresso certamente uma m motivao.

Primeiramente, a agresso reduz a capacidade de aprendizado; em segundo lugar, a auto confiana do co ser com certeza adversamente afetada.

Impulso de luta

A questo de existir ou no um impulso de luta independente ainda no esta claro. Alguns especialistas defendem que deve um impulso de luta especial que tenha relao com o impulso de presa. Eu sou da opinio que o conceito conhecido como impulso de luta uma estupidez. O termo impulso descreve parte de um trato inerente que serve ao propsito de sustentar a vida e as espcies. Um impulso para lutar implica em esforos para machucar e destruir um adversrio e ao mesmo tempo representa um perigo para machucar a si mesmo. Mesmo no impulso de agresso o que sustenta a funo tem seu lado alto e lutas com danos so evitadas atravs de rituais. Alem disso, pode-se concluir do fato de que muitos desses combates ritualsticos demandam um uso de energia bem maior e consomem mais tempo do que as lutas interespecficas com danos e matana (neste caso, caar).

O quao forte as presses de seleo tem que ser que responsvel pelo desenvolvimento das formas de combate sem danos.

Apesar disto, acredito que para os nossos propsitos, o termo impulso de luta uma discrio bem til de um comportamento desejado em um co. Nos procuramos por um co que se divirta lutando com um figurante. Mas apenas um co que esta relativamente no estressado quanto lutando com o figurante e no sente que est constantemente lutando por sua vida pode-se divertir lutando com o figurante. Por causa disto, eu tambm sou de opinio de que o que chamamos de impulso de luta seja uma extenso de impulso de presa.

Se desejamos promover o impulso de luta significando, se queremos levar o co ao ponto em que ele espontaneiamente procure lutar com o figurante ento temos primeiramente que saber quais qualidades fazem um bom impulso de luta. Eu sei, por experincia prtica que caes que fazem o trabalho de proteo primariamente como resultado do impulso de defese podem ter uma substancial ausncia de um bom impulso de luta. Eu tenho repetidamente trabalhado ces em provas que falharam na proteao porque no viram nenhuma razo para lutar com o figurante no exerccio do late e revista e na fuga; mas quando ameaados demonstraram impulso de defesa forte e morderam forte. Na maioria dos casos, os condutores ficaram perplexos porque em ocasies anteriores seus ces repetidamente avaliados com impulso de luta alto classificados. Juntamente com o fato de eu deliberadamente ter tirado todo o estmulo de defesa (ajuda) os ces monstraram que perderam a esponeidade em procurar pela luta. Este deseja em procurar pela luta na minha opinio um ingrediente essencial do impulso de luta.

Mas por que alguns ces desenvolvem essa esponeidade? Em todos os ces em que encontrei impulso de luta pronunciado eu tambm encontrei impulso de presa pronunciado. Eu acredito que isso seja uma parte muito importante do impulso de luta. Caar um ato instintivo e prazeiroso que no ameaada verdadeiramente a vida de um co e consequentemente no estressa o co de uma maneira que possa disparar comportamento de evitao.

Entretanto, impulso de presa por si s tambm no a mesma coisa que impulso de luta. A bem sucedida utilizao do comportamento de defesa pelo co o segundo componente do impulso de luta.

O componente fundamental do impulso de luta, entretanto, a agressividade social que a parte ativa do impulso de agresso. Por isto, o co tem sempre que ver o figurante como um rival. O objeto da competio pode variar: pode ser a presa, o que provavelmente pode ser a razo pela qual ces com forte impulso de luta tenham pronunciado impulso de presa; ou pode ser uma motivao social significando, que o co do tipo dominador que tenha o desejo de subjugar o figurante que permenace aparecendo para o co como um combatente.

Ento com o objetivo de promover o impulso de luta, o impulso de caa do co tem que ser fortalecido e seu impulso de defesa construdo. Por um lado ele tem que aprender como conquistar sua presa atravs da luta e como defend-la. Por outro ele tem que aprender a se defender do figurante. Finalmente, o co tem que experimentar que ele pode dominar e intimidar o figurante.

Baseado nos requerimentos mencionados, se torna claro porque um co de 1 ano no pode ter seu impulso de luta completamente desenvolvido. Eu mencionei previamente que o impulso de defesa, assim como o aspecto espontneo do impulso de agresso, amadurece numa idade tardia porque a alto confiana necessria apenas se desenvolve junto com a maturidade, mas um pr-requisito indispensvel para o impulso de luta.

conjunto de comportamentos do

instinto de presaUma vez que o impulso de presa a principal ferramenta para se treinar um co de trabalho, importante saber a seqncia do conjunto de comportamentos do impulso de presa. Essencialmente pode-se resumir a seqncia da seguinte maneira:

BUSCA Procurar pelo rastro / cone de odor

Seguir o rastro / cone de odor

Perseguir (correr)

Morder

ATAQUE Segurar (at imobilizar a presa) Remorder (aps a imobilizao da presa)

MatarSACIAO Carregar

Comer

O JOGO

O Jogo com o condutor uma tentativa de saciar o impulso de presa do co de maneira padronizada atravs de uma brincadeira que facilite o treinamento e a conduo de um co de trabalho. Se durante o treino o co tem seu impulso de presa saciado ele vai executar em todo seu potencial o trabalho de faro . Uma vez que as principais raas usadas para o trabalho de faro e ataque so: pastor belga malinis, pastor alemo , pastor holands, labrador e golden retrivier; com exceo das duas ltimas, que so retrivieres, a parte mais importante do conjunto de comportamentos do impulso de presa o ataque. Sendo assim, o jogo, ou seja, a parte boa do trabalho (recompensa) no ponto de vista do co, ser a sequncia de comportamentos do ataque e a parte ruim do trabalho (trabalho) ser a sequncia de comportamentos da busca.

Ento o jogo consiste na seguinte sequncia:

PERSEGUIR

MORDER

CARREGAR SEGURAR

MATAR

REMORDERTipos de coEmbora todos os ces possuam impulso de presa, cada indivduo tem sua particularidade. Numa matilha, ao caar, cada indivduo executa uma parte do conjunto de comportamentos de presa, qual tem mais talento. Ento, cada co vai preferir mais ou menos cada parte do conjunto de comportamentos do impulso de presa. Levar isso em considerao fundamental para fazer com que o co goste do jogo com o condutor ao ponto de executar a busca somente pelo prazer de jogar.

Sendo assim, o jogo pode sofrer alteraes de acordo com o perfil do co em questo. A variao do jogo de co para co ser na valorizao especfica de um determinado comportamento do conjunto conforme o preferncia do co, uma vez que ele s executar a busca (que o que de fato nos interessa) se, e somente se, o jogo for agradvel para ele.

LEIS DE APRENDIZAGEMPara se ter eficcia no treinamento de um co de trabalho, devemos prestar ateno no somente aos estmulos que devemos aplicar ao co (de acordo com o conhecimento do impulso de presa e com a particularidade do co em questo) mas tambm e de igual importncia, ao momento em que aplicamos estes estmulos afim de que o treinamento faa sentido para o co.

O conhecimento acerca das leis de aprendizagem essencial para saber o momento exato da aplicao dos estmulos. Sugere-se ento uma pesquisa sobre o condicionamento clssico (Ivan Pavlov, fisiologista russo) e o condicionamento operante (B. F. Skinner, pai da psicologia comportamental). Na internet existem centenas de arquivos acerca do assunto.Sequncia padro para a formao do co de faro

1. Acostumar o filhote ao toque humano ainda no canil com a me junto e a apresentao do paninho (com ou sem a me).

1.1. Apresentar ambientes externos com a me usando a amamentao como motivador.

1.2. Repassar os mesmos ambientes sem a me usando comida como motivador.

1.3. Reapresentar os mesmos ambientes com o paninho, trabalhando em matilha a fim de propiciar disputa pelo pano entre filhotes (combate).

2. Novos ambientes

2.1. Com comida espalhada em matilha (introduo da utilizao do nariz para encontrar comida).

2.2. Com o paninho (promoo impulso de presa).

3. Poste fixo em matilha

3.1. Aprender a lidar com a corrente.

3.2. Morder amarrado.

3.3. Latir para morrer.

3.4. Aprender a travar a presa para ela no fugir.

3.5. Acessrios.

3.6. Morder diferentes tipos de brinquedos (bola, bola com corda, pvc, etc).

4. Retrivier no visual (jogo).

4.1. De perto, apresentar o jogo

4.2. De longe.

5. Usar o nariz (capim alto).

5.1. De perto (aprender usar o nariz para encontrar a bola).

5.2. meia distncia (aprender a seguir o cone de odor para chegar na bola).

5.3. De longe (aprender a procurar pelo cone).

6. Usar o nariz (ambientes internos).

7. Apresentao de resposta/indicao.

7.1. Na areia embaixo de uma tbua.

7.2. Embaixo de uma tbua no piso liso.

7.3. Na caixa de faro.

7.4. Em gavetas, armrio, etc.

8. Apresentao de odor.

8.1. Na caixa de faro.

8.2. Em gavetas, armrios, etc.9. Aumentar o nvel de dificuldade gradativamente, o tempo de busca, assim como o tempo de resposta. Lembrando sempre de diminuir a dificuldade eventualmente a fim de no sobrecarregar o co.

(Retrivier)

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