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VALIDAÇÃO DO USO DO MODELO DE CARBOIDRATOS PARA RALEIO QUÍMICO NO BRASIL: PRIMEIRO ANO DE AVALIAÇÃO
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VALIDAÇÃO DO USO DO MODELO
DE CARBOIDRATOS PARA RALEIO
QUÍMICO NO BRASIL:PRIMEIRO ANO DE AVALIAÇÃO
Introdução
• Variações na resposta ao raleio químico que ocorrem
entre os anos e dentro do mesmo ano dificultam a
indicação da melhor época e das doses a serem
usadas
• Dificuldade em ralear está relacionada com baixas
temperaturas (principalmente noite) e alta radiação
solar
• Melhor raleio quando as temperaturas são altas
(especialmente as noturnas) com baixos níveis de
radiação
Introdução
• Modelo de acúmulo de carboidratos para a
previsão de raleio consiste na oferta e
demanda dos mesmos pela planta
– Lakso et al (2001)
• Utiliza temperaturas mínimas e máximas e
a radiação solar diárias ocorridas a partir
de “ponta verde” para estimar a taxa de
raleio
Introdução
• Baseado na previsão do tempo gera um
gráfico com déficit ou acúmulo de
carboidratos na planta
• Períodos de balanço de carboidratos
negativos: raleio mais severo
• Períodos com balanço de carboidratos
positivo: raleio mais brando
PARÂMETROS PARA QUANTIFICAR A
RADIAÇÃO SOLAR EM FUNÇAO DA PREVISÃO DO
TEMPO
FORECAST
PICTUREWEATHER FORECAST
RADIATION PREVIEW
(MJ M -2 DAY -1 )
SUNNY 25
MOSTLY SUNNY 21
PARTLY SUNNY 17
PARTLY CLOUDY 15
MOSTLY CLOUDY 13
CLOUDY 9
SHOWERS 7
RAIN 5
THUNDERSTORMS 5Bortoluz, L.
O modelo de carboidratos
Vacaria 2009/2010
Vacaria 2010/2011
Vacaria 2011/2012
São Joaquim 2011/2012
Fraiburgo 2011/2012
Taxa de raleio (g dia-1) Recomendação
> 20 Pequeno ou nenhum raleio com as doses padrão dos raleantes químicos. Pode-se necessitar raleio químico mais “agressivo” do que o normal.
+ 20 até - 20 Resposta ao raleio químico dentro da normalidade com as doses padrão dos raleantes químicos
- 20 até -40 Resposta ao raleio químico dentro da normalidade ou um pouco mais agressivo com as doses padrão dos raleantes químicos.
- 40 até - 60 Raleio intenso com as doses padrão dos raleantes químicos. Talvez seja o caso de considerar a redução de doses para evitar sobre-raleio.
- 60 até -80 Raleio muito intenso com as doses padrão dos raleantes químicos. Reduzir as doses para evitar sobre-raleio.
< - 80 As doses padrão dos raleantes químcios poderão resultar em sobre-raleio severo. Reduzir as doses em 50%.
(Tabela desenvolvida pelo Dr. Steve McArteney (NCSU). Dados adicionais do Dr. Alan Lakso e Greg Peck)
Pouco ou nenhum raleio
Normalidade
Normal ou pouco superior
Raleio intenso
Raleio muito intenso – redução de doses
Raleio muito intenso – 50% da dose
Objetivo
• Validar o modelo de carboidratos paraprevisão da resposta ao raleio químico paraas condições de Vacaria, RS
• Avaliar o efeito de duas combinações de produtos e diferentes épocas de aplicaçãona eficiência do raleio
Metodologia
• Área experimental: propriedade particular
• Cultivares: Maxi Gala e Kiku 8
• Porta-enxertos: EM9 e „Marubakaido com
filtro de EM9‟
• Instalação do experimento: agosto de
2011
Maxcel + Sevin
100 mg L-1 + 1,25ml L-1
Volumes de aplicação
• Volume de calda: 1000 L ha -1
• Maxcel: 5 L 1000 L-1
• ANA: 7,45 g 1000 L-1
Tratamentos empregados
Maxcel + Sevin
Tratamento Descrição DAPF DAQP
1 Testemunha (sem raleio químico)
2 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
3 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
4 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
5 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
6 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
7 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
8 100 mg L-1 maxcel + 1,25ml L-1 sevin
- -
9 Na queda das pétalas
13 4
16 7
20 11
23 14
27 18
30 21
Controle (sem raleio) 9 DAPF
13 DAPF 16 DAPF 20 DAPF
Maxi Gala – Maxcel + Sevin
Controle (sem raleio) 23 DAPF
27 DAPF 30 DAPF
Maxi Gala – Maxcel + Sevin
ANA + Sevin
7.5 mg L-1 + 1,25 ml L-1
Tratamentos empregados
Tratamento Descrição DAPF DAQP
1 Testemunha (sem raleio químico)- -
2 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin9 Na queda de pétala
3 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin13 4
4 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin16 7
5 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin20 11
6 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin23 14
7 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin27 18
8 7.5 mg L-1 ANA + 1,25 ml L-1 sevin30 21
ANA + Sevin
VOLUMES DE APLICAÇÃO
• Volume de calda: 1000 L ha -1
• ANA: 7,45 g 1000 L-1
• Sevin: 1,25 L 1000 L-1
9 DAPFControle (sem raleio)
13 DAPF 16 DAPF 20 DAPF
Maxi Gala – ANA + Sevin
23 DAPF
27 DAPF
Controle (sem raleio)
30 DAPF
Maxi Gala – ANA + Sevin
Considerações
• Modelo MaluSim pode ser aplicado no Brasil
• Ajustes são necessários em função das diferenças climáticas entre Brasil e EUA
– Comportamento fenológico diferente
• Para resultados consistentes é necessáriocontinuar o estudo por alguns anos
• Pretende-se validar o modelo para as demaisregiões produtoras de maçã
Agradecimentos
• Proprietários do Pomar Cambará
• Dr. Terence L. Robinson
• Equipe de pós-graduação do CAV/UDESC
• Equipe da Embrapa Uva e Vinho