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06/05/2018 1 RECURSOS CIVIS RECURSOS CIVIS Aula 8 Temas: - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - AGRAVO INTERNO Prof.: Denis Domingues Hermida I- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 1) Previsão legal - Arts. 1022 a 1026 do CPC 2) Conceito - Espécie de recurso cabível contra qualquer espécie de decisão judicial [decisão interlocutória, sentença, acórdão, decisão monocrática no Tribunal ou até mesmo decisão de embargos de declaração anteriormente oposto] objetivando a integração ou complementação da decisão impugnada quando existente OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO ou ERRO MATERIAL.

Apresentação do PowerPointdenishermida.dominiotemporario.com/doc/Aula_8.pdf · Como se verifica da leitura da petição inicial, o Autor, ora Embargante, fundamentou seu pedido

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RECURSOS CIVIS

RECURSOS CIVIS

Aula 8

Temas: - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

- AGRAVO INTERNO

Prof.: Denis Domingues Hermida

I- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

1) Previsão legal

- Arts. 1022 a 1026 do CPC

2) Conceito

- Espécie de recurso cabível contra qualquer espécie de decisão judicial[decisão interlocutória, sentença, acórdão, decisão monocrática no Tribunalou até mesmo decisão de embargos de declaração anteriormente oposto]objetivando a integração ou complementação da decisão impugnadaquando existente OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO ou ERROMATERIAL.

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- OBSCURIDADE: texto de difícil compreensão e ininteligível na suaintegralidade, não havendo a possibilidade de apreensão total de seuconteúdo ou a há a possibilidade de pluralidade de compreensões

- CONTRADIÇÃO: existência de duas ou mais proposições inconciliáveis notexto decisório, falta de compatibilidade entre as premissas e a conclusão(extraída dessas premissas)

- OMISSÃO: falta de apreciação de matéria sobre a qual deveria manifestar-se a decisão judicial atacada

CPC. Art. 1022. (...) Parágrafo único. Considera-se omissa decisão que

I- deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casosrepetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao casosob julgamento

II- incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.

CPC. Art. 489. (...) § 1º. Não se considera fundamentada qualquer decisãojudicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que;

I- se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, semexplicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

II- empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivoconcreto de sua incidência no caso;

III- invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

IV- não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazesde, em tese, infirmar a conclusão adotado pelo julgador;

V- se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, semidentificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que ocaso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

VI- deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedenteinvocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no casoem julgamento ou a superação do entendimento

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- ERRO MATERIAL: dissonância flagrante entre a vontade do julgador e a suaexteriorização, num defeito mínimo de expressão, que não interfere nojulgamento da causa e na ideia nele veiculada (por exemplo, 2+2=5)

3) Características gerais

- trata-se de recurso de “fundamentação vinculada”, isto é, a motivaçãodeve estar baseada na existência de omissão, obscuridade, contradição ouem erro material;

CPC. Art. 1022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I- esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II- suprir omissão de ponto ou questão sobre a qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou arequerimento;

III- corrigir erro material

- não tem o objetivo de reformar a decisão judicial atacada (mas somentede vê-la integrada/complementada), entretanto, é possível que naintegração/complementação ocorra mudança do conteúdo efetivo(reforma) da decisão atacada

4) Interposição (art. 1023 do CPC)

a) Meio: por PETIÇÃO

b) Prazo: 5(cinco) dias

c) Direcionamento: - ao juiz que proferiu a decisão atacada;

- ao Relator do acórdão ou quem proferiu decisãomonocrática no Tribunal

d) Necessidade de indicação expressa da omissão, contrariedade,contradição ou erro material

e) Não se sujeitam a preparo

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5) Efeitos (art. 1026, caput e §1º)

Os embargos de declaração INTERROMPEM o prazo para a interposição ouoposição de outros recursos;

Os embargos não possuem efeito suspensivo, podendo, na forma do artigo1026, §1º, do CPC, a eficácia da decisão embargada ser suspensa pelorespectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento dorecurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano graveou de difícil reparação

6) Julgamento

a) Em regra, não há audiência (direito de manifestação) da parte contrária,salvo na hipótese do art. 1023, §2º, do CPC [“O juiz intimará o embargadopara, querendo, manifestar-se, no prazo de 5(cinco) dias, sobre os embargosopostos, caso seu eventual acolhimento implique em modificação da decisãoembargada”]

b) O julgamento caberá ao próprio órgão que proferiu o acórdão embargado

c) O juiz decidirá os embargos de declaração em cinco dias

d) Se o órgão a apreciar for colegiado, o relator apresentará os embargos emmesa na sessão subsequente. Se não houver julgamento nessa sessão, orecurso será incluído automaticamente na pauta

7) Prejudicialidade de recurso já interposto pela parte contrária

CPC. Art. 1024. (...)

§4º. Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificaçãoda decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recursocontra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suasrazões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15(quinze) dias,contado da intimação da decisão dos embargos de declaração;

§5º. Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem aconclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parteantes da publicação do julgamento dos embargos de declaração seráprocessado e julgado independentemente de ratificação.

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8) Embargos protelatórios

Protelatório= qualidade daquilo que tem o objetivo de adiar a realizaçãoe/ou o desenvolvimento de (alguma coisa); postergar: protelar um julgamento.

CPC. Art. 1026. (...)

§2º. Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, ojuiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante apagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valoratualizado da causa.

§3º. Na reiteração de embargos de declaração manifestamenteprotelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valoratualizado da causa, e a interposição de qualquer outro recurso ficarácondicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da FazendaPública e do beneficiário da gratuidade de justiça, que recolherão ao final.

§4º. Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2(dois)anteriores houverem sido considerados protelatórios.

9) MODELO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA Xa VARA CÍVEL DACOMARCA DE XXXXXXXXXX

Processo no. YYYYYYYYYYYY

Nome do Recorrente(Embargante), por seu advogado ao finalassinado, nos autos do processo em epígrafe que lhe é movido por Nomedo Recorrido (Embargado), vem à presença de Vossa Excelência para, nostermos do artigo 1.022, II, do CPC, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,tendo em vista a existência de omissão da r. sentença, como a seguirdetalhadamente exposto:

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I) DA OMISSÃO EXISTENTE NA SENTENÇA

Como se verifica da leitura da petição inicial, o Autor, ora Embargante,fundamentou seu pedido de condenação do Réu, ora Embargado, emindenização por danos materiais e morais com base na existência deresponsabilidade civil objetiva (nos termos do artigo 927, parágrafo único, doCódigo Civil) e, sucessivamente, na responsabilidade civil subjetiva do Réu,mais especificamente na prática de conduta imprudente.

Na r. sentença, ora embargada, que julgou improcedente o pedidoinicial, o Douto Juízo apreciou exclusivamente a fundamentação deimprocedência na inexistência de responsabilidade civil objetiva aplicável aocaso em tela, deixando de apreciar a existência de imprudência praticadapelo Réu e que conduziria à sua responsabilização civil sob a modalidadesubjetiva.

Tem-se, assim, claramente o enquadramento do caso em tela nahipótese do artigo 489, § 1º, IV, do CPC (abaixo transcrito), caracterizandofalta de fundamentação da sentença.

CPC. Art. 489. (...) § 1º. Não se considera fundamentada qualquerdecisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que;(...)

IV- não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazesde, em tese, infirmar a conclusão adotado pelo julgador;

E mais, é caracterizada também OMISSÃO da sentença, nos termos doatigo 1022, parágrafo único, II, do CPC, in verbis:

CPC. Art. 1022. (...) Parágrafo único. Considera-se omissa decisãoque; (...)

II- incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.

Há se ser, portanto, integrada a sentença para que seja solucionada aomissão existente.

II- CONCLUSÃO

Requer o Embargante o acolhimento dos presentes embargos dedeclaração a fim de que o Douto Juízo integre a sentença manifestando-seacerca da responsabilidade civil subjetiva do Réu-Embargado e maisespecificamente acerca da imprudência alegada em inicial.

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Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Local/Data

Nome do Advogado

OAB__________

II- AGRAVO INTERNO

1) Introdução

a) Possibilidade de solução de recurso através de decisão MONOCRÁTICADO RELATOR

CPC. Art. 932. Incumbe ao relator:

I- dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação àprodução de provas, bem como quando for o caso, homologarautocomposição das partes;

II- apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos decompetência originária do tribunal;

III- não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenhaimpugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

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IV- negar provimento a recurso que for contrário a:

a) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do própriotribunal;

b) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiçaem julgamento de recursos repetitivos;

c) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou deassunção de competência;

V- depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se adecisão recorrida for contrária a:

a) Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do própriotribunal;

b) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiçaem julgamento de recursos repetitivos;

c) Entendimento firmado em incidência de resolução de demandas repetitivas ou deassunção de competência.

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

CPC. Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandasrepetitivas quando houver, simultaneamente:

I- efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesmaquestão unicamente de direito;

II- risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica; (...)

CPC. Art. 977. O pedido de instauração de demandas repetitivas será dirigidoao presidente de tribunal:

I- pelo juiz ou relator, de ofício;

II- pelas partes, por petição;

III- pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição. (...)

CPC. Art. 978. O julgamento do incidente caberá ao órgão indicado peloregimento interno dentre aqueles responsáveis pela uniformização dejurisprudência do tribunal.

Parágrafo único. O órgão colegiado incumbido de julgar o incidente e de fixara tese jurídica julgará igualmente o recurso, a remessa necessária ou oprocesso de competência originária de onde se originou o incidente.

CPC. Art. 985. Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada:

a) a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idênticaquestão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivotribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais dorespectivo Estado ou região;

b) Aos casos futuros que versem idêntica questão de direito e que venham atramitar no território de competência do tribunal, salvo revisão na formado art. 986.

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Incidente de Assunção de Competência

*Mecanismo criado pelo CPC para permitir que, em causas em trâmite notribunal, relevantes questões de direito, com grande repercussão social, massem repetição em múltiplos processos, que sejam objeto de recurso, remessanecessária ou causa de competência originária, seja examinadas não peloórgão fracionário, mas por órgão colegiado indicado pelo regimento internodo tribunal, com força vinculante sobre os juízes, órgãos fracionários etribunais subordinados.

CPC. Art. 947. é admissível a assunção de competência quando o julgamento derecurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolverquestão de direito, com grande repercussão, sem repetição em múltiplosprocessos.

§1º. Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, deofício ou a requerimento da parte, do Ministério Público ou da Defensoria Pública,que seja o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência origináriajulgado pelo órgão colegiado que o regimento indicar.

§2º. O órgão colegiado julgara o recurso, a remessa necessária ou o processo decompetência originária se reconhecer interesse público na assunção decompetência.

§3º. O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes eórgão fracionários, exceto se houver revisão de tese.

§4º. Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante questão de direitoa respeito da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergênciaentre câmaras ou turmas do tribunal.

2) Normatização do agravo interno

a) Previsão Legal

Art. 1021 do CPC

b) Cabimento

Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para orespectivo órgão colegia

Objetivo Alterar a decisão monocrática proferida pelo Relator,buscando que tal alteração seja realizada pelo órgão colegiado a que seencontra vinculado o Relator

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c) Interposição

Prazo: 15 (quinze) dias

Forma: Petição que impugne especificamente os fundamentos da decisãoagravada Art. 1021, § 1º, do CPC

Direcionamento: ao Relator da decisão monocrática atacada

d) Procedimento e Julgamento

Relator intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazode 15(quinze) dias

Após o prazo para manifestação do Agravado, o Relator poderá retratar-se, alterado a decisão atacada

Se não houver retratação pelo Relator, o mesmo deverá levar o agravointerno a julgamento pelo órgão colegiado

É vedado ao Relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisãoagravada para julgar improcedente o agravo interno

e) Agravo Interno declarado manifestamente inadmissível ou improcedenteem decisão unânime

CPC. Art. 1021. (...)

§4º. Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ouimprocedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisãofundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixadaentre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

§5º. A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósitoprévio do valor da multa prevista no § 4, à exceção da Fazenda Pública e dobeneficiário da gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

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f) Modelo de Agravo Interno

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR_____________________ da Xa CÂMARA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEXXXXX

Processo: **************

Nome do Agravante, por seu advogado ao final assinado, nosautos do presente processo em que contende com Nome do Agravado, vemrespeitosamente à presença de Vossa Excelência interpor, com ase no artigo1021 do CPC, AGRAVO INTERNO, conforme razões anexas.

Em não entendendo o Relator pela retratação, requer seja oAgravado intimado para, querendo, apresentar suas contrarrazões, e,posteriormente, incluir o feito à pauta de julgamento pelo Órgão Colegiado.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Local/Data

Nome do Advogado

OAB____________

RAZÕES DE AGRAVO INTERNO

Agravante: __________________________

Agravado: _______________________

Processo: ________________________

Colenda Câmara,

Digníssimos Desembargadores!

A despeito do incensurável conhecimento do Relator que,em decisão monocrática, na forma do artigo 932, III, do CPC, não conheceudo recurso de apelação interposto, fundamentando o não conhecimentopela intempestividade da interposição, merece referida decisãomonocrática ser reformada.

Demonstremos:

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I) DO EQUÍVOCO DO RELATOR NA CONTAGEM DO PRAZO RECURSAL. NÃOOBSERVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE FERIADO NACIONAL NO CURSO DACONTAGEM

Entendeu o Relator por não conhecer do recurso de apelaçãointerposto sob o fundamento de que o mesmo fora interpostointempestivamente, mais especificamente no 16º dia a contar da publicaçãoda sentença.

Entretanto, como é de conhecimento público e notório, o dia__/__/___, referente ao 15º dia a contar da data da publicação da sentença,é feriado nacional, não sendo, portanto, computado como dia útil paraefeito de contagem do prazo recursal, gerando-se, por consequência, que oúltimo dia útil para a interposição tempestiva do recurso fora o dia__/__/__, isto é, exatamente o mesmo dia em que houve o devidoprotocolo da petição de interposição de recurso de apelação.

Não houve, portanto, a intempestividade que serviu defundamentação, na decisão monocrática ora atacada, para não conhecer dorecurso de apelação interposto.

Merece, dessa forma, urgente reforma, por este Colegiado, a decisãomonocrática atacada através do presente recurso de agravo interno.

II- CONCLUSÃO

Ante o todo exposto, REQUER o PROVIMENTO do presente recurso deagravo interno para o fim de, reformando-se a decisão monocráticaatacada, seja afastado o não-conhecimento do recurso de apelaçãointerposto, determinando-se o efetivo Juízo de Mérito do citado recurso deapelação.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Local/Data

Nome do Advogado

OAB____________