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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA – CAMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO ANNA PAULA DA SILVA STOLF ISABELA MENDES SIELSKI LURDETE CADORIN BIAVA EDITORA PARÊNTESIS TCC 2010-1

Apresentação do TCC Livro-Objeto-que-Deseja

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Este projeto trata do desenvolvimento de um "Livro-Objeto-que-Deseja" que envolve, resumidamente, o conceito de não-senso e de desejo, além dos conceitos de livro-objeto e de objeto-de-desejo. Assim, propôs-se a construção de um livro para as pessoas e não das pessoas, para as palavras e não das palavras: que fosse alargada a relação entre o objeto-livro e a sociedade. Na tentativa de vivenciar uma nova teoria de formação do livro, foram estudados também o rizoma e o devir, de Deleuze e de Guattari, ambos os conceitos salientes enquanto materialização do projeto, pois ele se fez de seu desdobramento, não unicamente em seu desdobramento. Além da teoria abordada, foi formada uma parceria com a Editora Parêntesis, situada em Curitiba, que auxiliou principalmente em questões de detalhamento e de produção do livro, além de colaborar com inúmeras conversas também sobre os conceitos do projeto.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADE SANTA CATARINA – CAMPUS FLORIANÓPOLISDEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICACURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO

ANNA PAULA DA SILVA STOLFISABELA MENDES SIELSKILURDETE CADORIN BIAVA

EDITORA PARÊNTESIS

TCC 2010-1

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Este TCC foi desenvolvido em parceria com a Editora Parêntesis e propõe um “Livro-Objeto-que-Deseja” que relaciona conceitos como o nonsense, o livro-objeto e o objeto-de-desejo.

A proposta envolve a construção de um livro para as pessoas e não das pessoas, para as palavras e não das palavras, sugerindo um alarga-mento na relação entre o objeto-livro e a sociedade.

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INVESTIGAÇÕES

CONEXÕES

CONSTRUÇÕES

� sentido e não-senso � desejo � livro-objeto � objeto-de-desejo � objeto-que-deseja

� não-senso e desejo � livro-objeto e design de produto � livro-objeto-que-deseja e rizoma

� ideias iniciais � principais referências � editora parêntesis � ideia final � adaptações necessárias � processo de produção � livro-objeto-que-deseja

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� não-sensoIN

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Para entender a negação de sentido é indispensável o entendimento da definição do próprio sentido.

Deleuze propõe relações diferentes na proposição/sentença: � designação ou indicação: relação da proposição a

um estado de coisas exteriores, é o que faz a proposição ser verdadeira ou falsa � manifestação: relação da proposição ao sujeito que fala,

sendo de domínio pessoal, implica veracidade e engano � significado: relações da palavra com conceitos univer-

sais, a proposição não se interfere senão como elemento de uma “demonstração”, no sentido de premissa ou conclusão

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Deleuze sublinha que o sentido se diferencia tanto do objeto físico (designação), como do vivido psicológico e das representações mentais (manifestação) e dos conceitos lógicos (significação): o sentido é a quarta dimensão da proposição.

O sentido é o expresso da proposição, acontecimento puro que insiste ou subsiste na proposição.

Cabe sublinhar também que o sentido se desenvolve por meio de paradoxos. Segundo Deleuze (2007, p.3), “O paradoxo é, em primeiro lugar, o que destrói o bom senso como sentido único; mas, em seguida, o que destrói o senso comum como designação de identidades fixas”.

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- Pois bem, - explicou o Gato - um cachorro rosna quando está com raiva e balança a cauda quando está contente, compreende? Enquanto eu rosno quando estou satisfeito e balanço a cauda quan-do estou com raiva, está entendendo? Portanto, eu sou louco.- Não chamo isso rosnar, mas ronronar.- Chame como quiser. - disse o Gato [...](CARROLL, apud BASTOS, 2001, p. 25)

Notam-se os paradoxos do sentido expostos por Deleuze nessa relação entre o que uma coisa é e a maneira como é chamada, entre “rosnar” e “ronronar”, pois os paradoxos têm por característica percorrer dois sentidos ao mesmo tempo.

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E o não-senso trata de uma negação do sentido. Como uma negação remete a uma afirmação, o não-senso prova a existência do sentido paradoxalmente.

A ausência de sentido colabora por ser o oposto do que é o não- senso, revigorando-o por ser multiplicador de sentidos.

Portanto, o que se deve entender por não-senso é o oposto da ausência de sentido ao mesmo tempo em que não agrega à proposição nenhum sentido particular.

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� livro-objetoIN

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Silveira (2001, p. 25-26) coloca sobre o livro-de-artista ou o livro-objeto que:

� “A concepção e execução pode ser ape-nas parcialmente executada pelo artista, com colaboração interdisciplinar. [...] � Não precisa ser um livro, bastando ser a ele

referente, mesmo que remotamente.”

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“o livro é uma obra no sentido pleno do termo, ou seja, é concebido de tal maneira que todos os aspectos do livro participam da significação. O livro não é aí um simples continente ou suporte para uma mensagem que seria inde-pendente dele, como é o caso dos livros de literatura ou dos livros em geral.” (SILVEIRA, apud SOUSA, 2008, p. 1877)

A função como objeto de registro do conhecimen-to do livro se submete, portanto, a um processo de abstração, transformando-se em um objeto de linguagem artística.

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“Manual da ciência popular” de Waltercio Caldas. Primeiro Procedimento: “A imagem é cega – Aplicação de mertiolate incolor, com a ajuda de uma seringa hipodérmica,

no interior de uma bola de pingue-pongue”.

Caldas (2007) ressalta que o melhor das dúvidas é quando elas submetem a expectativa a dimensões improváveis.

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Livro-objeto Pepperminta Homo sapiens sapiens - boxa ludens de Pipilotti Rist, artista suíça

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“Dois Palitos” é um livro formado por 50 microcontos, de Samir Mesquita

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� objeto-que-desejaIN

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O objeto-de-desejo, afirma Baudrillard (2006), não lida com imagens reais, mas sim com imagens desejadas, ou seja, o objeto não é em essência o que deve ser, mas pode ser qualquer coisa que o indivíduo quer que ele seja por meio de como é percebido.

À medida que um objeto é adorado, o indivíduo passa a fazer parte de sua configuração e, ao depositar a sua personalidade e seus sentimentos nele, o objeto passa de algo a alguém, talvez isso configure um “objeto-que-deseja”, não mais um “objeto-de-desejo”.

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O objeto-que-deseja possui uma con-figuração poética, na qual, segun-do Chalhub (1990, p. 38), “a mensagem está voltada para si mesma”

A relação do código e da mensagem vai resultar na metalingua-gem das formas poéticas, ou seja, a mensagem indica sua própria estrutura por meio das funções relacionais de seus elemen-tos. Quando é dito da metalinguagem ser uma equação, equação é entre “dizer = fazer” (CHALHUB, 1990, p. 40).

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� parêntesisC

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A proposta da Editora Parêntesis é de “produzir, distribuir, fo-mentar e confeccionar livros de literatura, arte e design em edições semi-industriais e de baixa tiragem, dando ênfase ao produto final enquanto um artefato de leitura” (BECCARI, 2010).

Há também um interesse de, esporadicamente, trabalhar com produção teórica alternativa, isto é, “à margem dos sistemas e do alarde do mercado”.

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A parceria foi formada principalmente pelas afinidades do projeto com a Editora e também pela referência de qualidade estrutural e gráfica de produção da empresa.

Segue um trecho do site da Parêntesis (2009, s/p) que salienta a afinidade com o projeto:“O ato de ler transcende a percepção visual, sendo uma solidão compartilhada com um outro (o livro). Quem lê pode estar isolado, mas nunca está sozinho. O produto da Editora Parêntesis é a sensação gerada por este outro, configurado em um objeto de conhecimento tácito. [...] As palavras orga-nizadas de maneira diversa compõem um sentido diverso, sendo o nosso princípio a composição dos sentidos de maneira diversa para se produzir sensações diferentes.”

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44 17Projeto “Arte Emergencial”

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“Ser é aquilo que se perde”,de Marcos Beccari

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ES � ideias iniciais

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ES � ideia final

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ES � produção

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“Encadernação Copta”, estudo

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ES � produto

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� rizomaDeleuze e Guattari afirmam que um livro é um agenciamento, mas que não se sabe ainda o que o múltiplo implica quando é elevado ao estado de substantivo.

Explicam que o “fazer rizoma” é não se perguntar o que um livro quer dizer, significado ou significante, mas sim perguntar com o que ele funciona, quais suas conexões e em quais multiplicidades ele se introduz.

“Um livro existe apenas pelo fora e no fora” (DELEUZE, GUATTARI, 2000, p. 12).

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Deleuze e Guattari esclarecem o rizoma por meio de algumas características, entre elas:

� princípios de conexão e de heterogeneidade, em que qualquer ponto de um rizoma deve ser conectado a qualquer outro; � princípio de multiplicidade, definido pelo preenchimento

da realidade finita, a impossibilidade de haver outra dimensão sem que a multiplicidade se transforme, e a possibilidade/necessidade de juntar todas as multiplicidades em um mesmo plano (grade, plano de consistência ou de exterioridade);

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� princípio de ruptura a-significante, aponta a segmen-taridade das linhas do rizoma, pois sempre que as linhas de seg-mentaridade explodem em uma linha de fuga, acontece a ruptura no rizoma, mas as linhas de fuga fazem parte do rizoma, pois as linhas não param de se remeter umas às outras [...] não se trata de uma imitação, mas de uma captura de código, de um verdadeiro devir, por exemplo: “Albertine pode imi-tar uma flor o quanto quiser, mas é quando ela dorme, e compõe-se com as partículas do sono, que sua pinta e o grão de sua pele entram numa relação de repouso e movimento que a coloca na zona de um vegetal molecular: devir-planta de Albertine“ (DELEUZE, GUATTARI, 2002, p. 67).

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Segundo os autores, é a mesma situação que um livro e o mundo, pois o livro não é uma imagem segundo as crenças do mundo, ele faz rizoma com o mundo, ele afirma a desterritorialização do mundo; e este, contudo, age em uma reterritorialização do livro que, por sua vez, desterritorializa-se em si mesmo no mundo.

Apesar de o produto ter uma “(in)certa” continuação, ela é diluída, muitas vezes não contínua, qualquer texto com qualquer outro texto possui uma singularidade, cujas conexões podem ou não serem efetuadas (variando de acordo com a porosi-dade particular do pensamento de cada leitor).

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cadernodo livro

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Mandíbula 2:

Não é coisa de entender e também não precisa ser Como espuma de mar ou de suco: é descansar sobre a própria vida Quão espessa essa espuma dura, leve de sonho, de sono pesado

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