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APRESENTAÇÃO Amados irmãos e irmãs, Paz e Bem! Investir nos órgãos colegiados é um importante caminho para fortalecer os mecanismos de participação da nossa Igreja. Mais que simples estratégias ou estruturas estas instâncias servem para fortalecer nossa comunhão e, em conseqüência, qualificam ainda mais o nosso trabalho. Ao mesmo tempo responde a uma das urgências escolhida na Assembléia Diocesana de 2011 e confirmada em 2015, que pedia a formação de lideranças. É importante lembrar que, neste momento desafiador da história, não daremos conta de responder às demandas de evangelização se não estivermos unidos, caminhando juntos, em busca de soluções. Ao incentivarmos a formação de órgãos colegiadas, enriquecemos os muitos processos que animam a missão da Igreja. Assim, precisamos nos empenhar na instituição destes órgãos, nos mais diversos níveis da nossa amada Diocese. Que o novo tempo de evangelização seja cultivado pela colegialidade das nossa ações. Com a imprescindível participação de todos, cumpriremos melhor o mandato do Senhor Jesus: fazei de todos os seus discípulos e discípulas. Ao convite de Jesus permaneçamos firmes no seu Amor, Com estima e apreço fraterno, + Frei Claudio Nori Sturm, OFMCap Bispo de Patos de Minas - MG

APRESENTAÇÃO · que brotam do sacerdócio comum dos fiéis ... , para participar da reunião do CPP, algumas pessoas que não sejam agentes de pastoral (professores

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APRESENTAÇÃOAmadosirmãoseirmãs,PazeBem!

Investir nos órgãos colegiados é um importante caminho para fortalecer os

mecanismos de participação da nossa Igreja. Mais que simples estratégias ou

estruturas estas instâncias servem para fortalecer nossa comunhão e, em

conseqüência,qualificamaindamaisonossotrabalho.Aomesmotemporespondea

umadasurgênciasescolhidanaAssembléiaDiocesanade2011econfirmadaem2015,

quepediaaformaçãodelideranças.

Éimportantelembrarque,nestemomentodesafiadordahistória,nãodaremos

conta de responder às demandas de evangelização se não estivermos unidos,

caminhando juntos, em busca de soluções. Ao incentivarmos a formação de órgãos

colegiadas,enriquecemososmuitosprocessosqueanimamamissãodaIgreja.Assim,

precisamos nos empenhar na instituição destes órgãos, nosmais diversos níveis da

nossaamadaDiocese.

Queonovotempodeevangelizaçãosejacultivadopelacolegialidadedasnossa

ações.Coma imprescindível participaçãode todos, cumpriremosmelhoromandato

doSenhorJesus:fazeidetodososseusdiscípulosediscípulas.

AoconvitedeJesuspermaneçamosfirmesnoseuAmor,

Comestimaeapreçofraterno,

+FreiClaudioNoriSturm,OFMCapBispodePatosdeMinas-MG

INTRODUÇÃOFundamentosbíblicos,teológicosepastoraisdosConselhos1.Desdeseu início,a Igreja-PovodeDeus-constitui-sedecomunidades irmanadaspela fé (At2,42-47).CadacomunidadenasciadoanúnciodoEvangelhoquecausavaadmiração,animavaedespertavaodesejodevidanova,pelobatismo,eabuscadaconversão diária à luz da Palavra de Deus (At 16,13-15.32-34; 17,12.34). Assim,mulheres e homens, entusiasmados com as palavras e ações de Jesus ecomprometidos com o Reino de Deus (At 1,14;5,14;12,12), assumiam juntos aresponsabilidade de cumprir a missão recebida do Mestre, participando das açõesevangelizadoras,testemunhandoecuidandodaqualidadedavidacristã.2. A dedicação de animadores/as e líderes aperfeiçoou essa rica experiência de féeclesial.Emcadacomunidade,organizavam-seedividiamastarefas;perseveravamnaescuta e no ensino da Palavra; na oração e na fração do pão; no cultivo do amorfraternoenapráticadajustiça;assumiamespecialcuidadoecarinhopelospequenos,doentesefamintos(At14,23;Rm16,1-15;Cl4,15).3.AexperiênciadoamorgratuitodeDeus(1Jo4,16.19),reveladopelavidadeJesus,permitia-lhesenxergaracomunidadede fé,à luzdoEspíritoSanto,comoo lugardeconcretizar o seguimento de Jesus e fazer a vontade do Pai. Ao se reunirem emmemória de Jesus, experimentavam a maravilha de ser “templos do EspíritoSanto”(1Cor3,16-17)eopróprio“CorpodeCristo”vivo(1Cor12,27).Talexperiênciadespertou-lhesodesejoprofundodadisponibilidadeparaoserviçomútuo,atraindoeacolhendo novos irmãos e irmãs. Nascia, assim, o senso da corresponsabilidade detodosnaconduçãodavidaemissãodaIgreja(Fl1,4.27b.30;2,4;3,2-3.14).4.OmodocomoviveuJesussetornou,desdeoinício,ograndereferencialdavidadecadabatizado/aedetodaacomunidadeeclesial.Assimacolheram,comoprópriasasliçõesbrotadasnacaminhadados/asdiscípulos/as,emsuaconvivênciacomoMestredeNazaré:

• No mandamento central do Senhor, fica-lhes claro que o critériodecisivo da vida cristã consiste em “caminhar como Jesus caminhou”(1Jo 2.6), “praticar a justiça” (1Jo 3,7.10) e concretizar o amor aopróximo: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 13,34;CfRom6,17-18;Jo15,12;1Jo2,7-11;4,7-12).

• No alerta do Profeta da Galileia sobre a tentação diante do poder,compreendemquenadinâmicadoReinoqueatodosigualaeirmananagrande família de Deus, não faz qualquer sentido a lógica do poder-dominação, mas o colocar-se diariamente em atitude de cuidado eserviçoamorosonavidaemcomunidade(Cf.Mc10,42-45);

• Na vivência eucarística do lava-pés, perceberam a importância doseguimentodeJesus,comomodelodevidacristã,quepropõeocultivodiáriodaatitudedeserviçoaosirmãoseirmãs(Cf.Jo13,6-8);

• Nos conflitos da convivência comunitária, aprendem a amar semmedida, a perdoar e a retomar o caminho da fraternidade, desafiosdiáriosdaquelesqueadotaramparasioscritériosdoReinodeDeus(Cf.Mat18,21-35).

5.Essamesmadinâmicadecorresponsabilidadesetraduz,hoje,nosdiversosserviçosque brotam do sacerdócio comum dos fiéis (Cf. 1Pd 2,4-5), cuja fonte perene é obatismo. Irmanados pelo mesmo Espírito, os/as batizados/as, ao participarem damissãodeJesus,crescemnaconsciênciaeclesialenaidentidadecristãeassumemosdesafiosestruturastesdascomunidadesatuais.6.Aindahoje,colocadaemtermosatuais,permaneceamesmaquestãoquedesafiouasprimeirascomunidades:comonosorganizardemodoquetodosos/asdiscípulos/asde Jesusencontremos instrumentosnecessáriosparaocumprimentodasuamissãoevangelizadora?7. No seio das comunidades cristãs e, em vista do bem de todos, também hoje, oEspíritoSantosuscitadiversidadededons,ministérioseatividades,aserviçodoPovodeDeus (Cf. 1Cor 12,4-7). Alguns exercemesse serviço pormeio do sacramento daOrdem,emseustrêsgraus-diaconato,presbiteriatoeepiscopado.Sãoosministériosordenados, com sua missão específica. Outros - a imensa multidão de leigos/as -atuam de variadas maneiras e nos mais diversos ambientes, especialmente,engajando-se em pastorais, movimentos e grupos apostólicos específicos ouconsagrando-senavidaReligiosa.8.Dentretodosesses,ungidospeloEspíritoSanto,noBatismo,paraserservidoresdomundo, alguns são chamados, por meio de eleição ou outra forma de escolha, aexercer liderança e atuar em um ou mais dos diversos Conselhos comunitários,paroquiais, Setoriais, ou diocesanos, sejam esses pastorais, administrativos ou deoutranatureza.9.OsdiversosórgãoscolegiadosdaDiocese-Assembléiaseconselhos-,entreosquaisdestacam-seosConselhosPastorais,nascemdabuscadeaperfeiçoamentodoprópriodinamismo da vida da Igreja, em espírito de comunhão, corresponsabilidade,organização, planejamento e auto avaliação. O Concílio Vaticano II havia pedido acriaçãodosConselhosPastoraisnasdioceses,regulamentando-oslogoemseguidanoCódigodoDireitoCanônico.10.Essesórgãosconcretizam,deformaeficaz,ocrescimentodaidentidadecristãedaparticipaçãoativadetodosnavidadaIgreja,comoinstrumentosimprescindíveisparaa participação dos leigos/as na ação evangelizadora da Igreja. Eles são chamados aperceberosanseioseouvirasexpectativasdoPovodeDeus,a iluminara realidadecomaluzdaPalavradeDeusecuidarparaqueoReinoaconteçanavidadaIgrejaedasociedade.11.TrabalhamorientadospeloBispoepadres,semprepautadosnasDiretrizesdaAçãoEvangelizadora da Diocese (Plano Pastoral), estabelecida pela Assembléia Diocesana

dopovodeDeus(ADPD).Aelescompete“examinareavaliarasatividadespastoraisnadioceseeproporconclusõespráticassobreelas”(Cf.CDC,cân511).12.Adotampráticase formasdeorganizaçãocapazesde favoreceraparticipação,odiálogo, a articulação, a comunhão na diversidade dos dons, das experiências, dasexpectativasedasopiniões.13.Colaboram,assim,paraconstruireefetivaraautênticarededecomunidades,pelaqual a fé cristã encontra ambiente favorável e fecundo para crescer e multiplicar.Formar, cultivar e integrar comunidades de fé acolhedoras, fervorosas ecomprometidascomoReinodeDeusémissãodetodos/asbatizados/as.

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ESTATUTODOCONSELHOPAROQUIALDEPASTORALDADIOCESEDEPATOSDEMINAS

CAPÍTULOIDOSOBJETIVOSDOCPPArt. 1 - § 1. Designado pela sigla CPP, o Conselho Paroquial de Pastoral, órgão denaturezaconsultiva,sinale instrumentodecomunhãopastoralnaParóquia,temporobjetivos: §2.Realizar,emnívelparoquial,oexercíciodacorresponsabilidade,atravésdaefetiva participação de todo o Povo de Deus (leigos religiosos e padres) na açãoevangelizadora, a)estudandoarealidadesócio-políticaereligiosadaParóquiaàluzdaPalavradeDeusedosdocumentosdaIgreja; b) identificandoeescolhendoosprojetoseobjetivosdaatividadepastoraldaParóquia,apartirdavisãodarealidadelocal; c)propondoorientaçõespráticasparaconformaravidadoPovodeDeuscomasexigênciasdoEvangelho,deacordocomasorientaçõesdaPastoralDiocesana,dosobjetivosdaParóquiaedaCNBB; d)arregimentandoasforçasvivasquejáatuam,emborademaneiradispersiva,ereforçandoaunidadeentreosdiversosserviços,ministériosepastorais; e) criando e estimulando a organização do Povo de Deus através de grupos,comunidades,movimentos,ministériosepastorais; f) acompanhando e revendo a execução do planejamento, preparando aassembleiaparoquial; g) apresentando sugestões ao Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos(COPAE), sobre aplicação de recursos econômicos, de acordo com as necessidadespastorais; h) formando a consciência missionária, vocacional e comunitária nacomunidade; i)promovendoeaprofundandoaformaçãodosAgentesdePastoral. §3.Serligaçãodabasecomosorganismossetoriaisediocesanosedessescomabase.

CAPÍTULOIIDACOMPOSIÇÃOArt.2-§1.SãomembrosefetivosdoCPPaspessoasenquadradasnasespecificaçõesabaixo. § 2. Membros natos: o Pároco ou Administrador Paroquial, os VigáriosParoquiaiseDiáconosempenhadosnaPastoralParoquial; § 3. Membros eleitos: os leigos, os (as) religiosos (as) e os seminaristas,escolhidosparatalfunção; § 4. Membros indicados, obrigatoriamente, dois elementos pertencentes aoCOPAE.§5.Evite-seapresençadeduaspessoasdamesmafamílialigadasporparentescoaté4ºgrau.Art.3-OsmembrosdoCPPdevemserpessoasquevivemseriamenteocompromissodoBatismonacomunidadeerepresentamasforçasatuantesnaParóquia.Porisso,éimportantequesejam: 1-testemunhasdefé; 2-pessoasdesejosasdeservir,disponíveiseresponsáveis; 3-pessoasquetenhamvisãodeconjuntoeespíritodeequipe; 4 - Pessoas integradas na comunidade, através de algum trabalho pastoral,ministério,ouparticipaçãoemmovimentoespecífico; 5-representantescapazesdelevaraoCPPasaspiraçõesdaequipedetrabalho,meio ambiente ou movimento que representam, e capazes de repassar aos seusrespectivosgruposasorientaçõeseproposiçõesdoCPP.Art. 4 -OnúmerodeparticipantesnoCPPdependedemuitos fatores, tais como:otamanhodaParóquia,onúmerodecomunidadeseclesiais,onúmerodepastoraisemovimentos. Todavia, há de se levar em consideração que um número pequenodemaisenfraqueceráarepresentatividade,enquantoumnúmeroexcessivodificultaráaparticipação,acomunhãoeofuncionamentodogrupo.Art.5 -Ométododeescolhaou indicaçãodos leigosquecomporãooCPPdependemuito de cada paróquia. Entretanto, deve-se procurar, sempre que possível, aparticipaçãodacomunidadenaescolhadessesleigos,conformeoArt.3.Art.6-§1.Aescolhaouindicaçãopodeserfeitadediversasmaneiras,taiscomo: *eleiçãoporassembléiaparoquial; * escolha pelas respectivas equipes de serviços pastorais,ministérios,comunidadeseclesiaisemovimentos; §2.Pode-seoptarporumasómaneiradeescolher. § 3.A indicaçãodosmembros será feitapeloPárocoe a suanomeaçãopeloBispo.

§ 4. É útil convidar, de vez em quando, para participar da reunião do CPP,algumaspessoasquenãosejamagentesdepastoral(professores,estudantes,agentesdos Meios de Comunicação Social, líderes sindicais, etc.). Tais pessoas podemcontribuirparaumavisãomaisamplaeconcretadarealidadelocal.CAPÍTULOIIIDADIREÇÃODOCPPArt.7-ApresidênciaeaanimaçãodoCPPcompetemaoPároco.Art. 8 - É recomendável escolher entre os membros do CPP um coordenador esuplente,umsecretárioeumsuplente.Art. 9 - Compete ao presidente, junto com o coordenador, convocar as reuniões eprever-lhesaorganização,horário, local,pautadeatividadeseomaisnecessárioaobomêxitodostrabalhos,bemcomopresidirecoordenarasreuniões,acompanhandoeavaliandooencaminhamentodoqueforproposto.Art. 10 - Compete ao presidente apresentar na abertura da reunião a pauta dostrabalhos,bemcomoosdemaisesclarecimentosnecessáriosecompeteaosecretáriolavraraatadasreuniões,nelafazendoconstararelaçãodospresentes,ezelarpelosdocumentos do CPP, providenciando-lhes o competente arquivamento no escritórioparoquial.CAPÍTULOIVDOFUNCIONAMENTODOCPPArt.11-§1.OCPPdeveocupar-seemfazercomquesecrieumamentalidadecomumao redor dos objetivos estabelecidos. Isso se realiza na medida em que cadaministério,equipepastoral,comunidadeemovimentosãocapazesdeapresentarseusprincipaisprojetosparaseremdiscutidos,analisadosecriticados. §2. Naspropostas,entretanto,queultrapassamacompetênciadecadapastoral,éoCPPquedevetomarasdecisões.Entreessasdecisõesincluem-se:festas,assembleias paroquiais, organizações de novas pastorais na paróquia, escolha derepresentantesparaasassembleiassetoriaisediocesanas.Art. 12 - § 1. Levando em consideração esses diversos aspectos para o bomfuncionamentodoCPP,devehaverespaçoparapropostaseparaanálisedosprojetosdasdiversaspastoraisemovimentos.

§ 2. Os membros do CPP devem passar à comunidade, após a reunião doConselho,asdecisõestomadas.Art. 13 - A frequência e a duração das reuniões do CPP devem permitir que osobjetivos supra mencionados sejam atingidos. Recomendam-se, dentro daspossibilidades,reuniõesmensais,comduraçãomáximadeduashoras.Art.14 -OmembrodoCPPque faltara três reuniõesconsecutivas, sem justificativaplausível,considerar-se-ádesligadodoConselho,semnecessidadequeselhefaçaumacomunicaçãooficial.CAPÍTULOV DOMANDATOEDURAÇÃODOSMEMBROSDOCPPArt. 15 - O CPP é uma instância necessária para atender os objetivos para aorganizaçãopastoraldaParóquia.Art.16-§1.OsmembrosdoCPP,eleitosouindicadoseaprovadospeloPároco,terãoaprovisãopor03 (três) anos, podendo ser reconduzidos somentepormais 01 (um)triênio. § 2. A cada eleição, renove-se a metade do Conselho, para assegurar certacontinuidade de trabalho e de programação de atividades. Os que permaneceremdevemocuparfunçõesdiferentes. § 3. Os membros do CPP que se candidatarem aos cargos políticos devemdeixarsuasfunçõesduranteacampanhaeleitoral. CAPÍTULOVIDISPOSIÇÕESFINAISArt.17-§1.OscasosomissosserãoresolvidospeloPárocooupeloBispo. § 2. Essas normas poderão ser complementadas e corrigidas pelo BispoDiocesano,quandoascircunstânciasopedirem.Art.18-Opresenteestatutoentraráemvigornadatadesuapublicação.

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ESTATUTODACOMISSÃOCOMUNITÁRIADEPASTORALDADIOCESEDEPATOSDEMINAS

CAPÍTULOIArt.1-CadacomunidadedeveformarumaComissãoComunitáriadePastoral"CCP",comrepresentantesdepastorais,ministériosemovimentos,compostade,nomínimo,05 (cinco) membros efetivos (e dois suplentes), para ajudar o Pároco na Pastoral,podendo, ocasionalmente, participarem de suas reuniões, pessoas atuantes naComunidade.Art.2-OpresidentedestaCCPésempreoPároco.Art.3-AlémdoPresidente,aCCPserácompostaporumCoordenador,umSecretário,umTesoureiro,umAnimadorLitúrgicoeumZelador. Art.4-§1.EstaCCPpodesereleitaouescolhidapelacomunidade,emconformidadecom o Pároco, com o mandato de 03 (três) anos, podendo alguns ou todos serreconduzidospormais01(um)triênio. §2.Cessaomandatodosfiéis,comomembrosdaCCP: a)nadatadotérminodomesmo,porrenúncia,ouquandoomembronãomaisresidirnacomunidade; b) quando o membro da CCP faltar a 03 (três) reuniões consecutivas, semjustificativaplausível; c)acritériodoPároco,quedevecomunicarsuadecisãoaointeressado. §3.Osubstitutodomembroqueperderseumandatodeformadefinitivaseráescolhidodeacordocomoart.4,desteEstatuto. § 4. O membro da CCP que se candidatar a algum cargo político, deixa,automaticamente,aComissãoenquantoduraroperíododecampanhaeleitoral.Art.5-AoPároco,competeocuidadoespiritualdacomunidade,zelarpelauniãodetodos, tomar decisão nos casos omissos nestas normas e empenhar-se pelo seuexemplarcumprimento.Art.6-Aocoordenador,compete: I - coordenar a comissão, organizandopelomenos uma reuniãomensal paracuidardosinteressesdaIgreja; II-proverotemploesuasdependênciasdetudooquefornecessário;

III - manter contato com outras comissões ou conselhos existentes nacomunidade,paraobomrelacionamentoentretodos; IV-realizarafesta,comaajudaeparticipaçãodosoutrosmembrosdaCCPedosfesteirosescolhidos; V-cuidarparaquenãofaltematerialparaacatequese. VI-representaracomunidadejuntoaoConselhoParoquialdePastoral(CPP).Art.7-AoSecretáriocompeteescreverasatasdasreuniões,registrandonasmesmaso movimento financeiro, colher as assinaturas e fazer-lhes a leitura para acomunidade, se for o caso, depois das celebrações (missas, celebração da Palavra,etc.).Art.8-AoTesoureiro,compete: I - elaborar, junto com o secretário, o Boletim do movimento financeiro dacomunidade; II-prestarcontasàcomunidade,juntamentecomosdemaismembrosdaCCP,sobreopatrimônioeodinheirodaIgreja,inclusiveoarrecadadonasfestas; III-pagarascontasmensaisegastoscomlivros,materialdelimpeza,luz,etc.,mediantereciboscomprobatórios; IV - acertar as despesas da viagem do padre ou do ministro da celebração,missaoucelebraçãodaPalavra,quandovieremdeoutracomunidade,edosagentesdePastoralenviadospeloPároco; V-fazeruminventárioecontroledosbensdacomunidade.Art. 9 - § 1. Ao animador litúrgico, compete, especialmente, formar uma equipe deliturgiaecanto,organizandoeincentivandooensaioeprogramandoascelebrações. § 2. Cabe-lhe, ainda, com dedicação e empenho, participar de encontrospromovidospelaParóquia,aprendereensinaraosoutrosaajudar condignamenteaSantaMissa.Art.10-Aozelador,compete: I-manterlimpaeemordemaigreja; II-abrirefecharaigreja,guardando-lhecuidadosamenteaschaves; III - comunicar ao coordenador a falta ou o estrago de algum materialnecessárioàmanutençãodaigrejaoudoculto. Art.11-TodososmembrosdaCCPsãocorresponsáveispelocumprimentodetodasasnormasacimadescritas.CAPÍTULOIIDASFESTAS

Art.12-§1.Festa,nosentidoaquireferido,écomemoraçãoreligiosa,écelebraçãodefé.Podeedevehavermuitaalegria,masalegriacristãe,não,desordem. § 2. A responsabilidade da festa é da CCP. A ela, compete comunicar o quepode e o que não pode haver nas festas, preservando um ambiente favorável aoencontrodasfamílias. § 3. Os festeiros são auxiliares da CCP, devendo seguir sua orientação, nadaimpedindo, porém, que colaborem com sugestões destinadas àmelhor organizaçãodoseventos.Art. 13 - Em todas as Capelas celebre-se, primordialmente, a festa do padroeiro. Arealizaçãodeoutrafestasomenteacontecerásenãoprejudicarocalendárioparoquialpré-estabelecidoedesdequehajaapresençadoPadre.Art.14-§1.Osgastosdevemsercontrolados,evitando-seabusoseexageros.Nãoéjustoesbanjar,enquantomuitospassamfome.Evitem-se,portanto,gastosexageradoscomfogosdeartifício,showsealuguéisdesom,etc. §2.Evite-seacomercializaçãoeoconsumodebebidasalcoólicasnosespaçosdacomunidade.“Especialmentenasfestasdospadroeiroseoutroseventosreligiosos,avendadebebidaalcoólicacontrastacomosprogramasdedefesadavidaecombateàdrogadiçãoqueaIgrejapromove”.(Cf.Documentonº100daCNBB). §3.Evitem-semúsicascomletraseróticasou indecentes,quenãopodemterespaçonumafamíliacristãemuitomenosnumafestareligiosaconformeoArt.12.Art.15-AoPároco,exclusivamente,cabeautorizarainstalaçãodeoutrasbarracasnoterrenodaIgreja.Art. 16 -Nashoras das celebrações religiosas, o som, as vendas e pregõesde leilãodevemserinterrompidos.Art.17 -NasFestasépermitidoo "JantarDançante".O "Forró"épermitidoquandonãosepagaingresso. Art. 18 - É proibido o empréstimo ou aluguel de dependências da Paróquia ouComunidade para terceiros, para a realização de bailes ou "Forrós", com ingressopago.Art.19 -Apresençadepoliciamento,casosejanecessária,éde responsabilidadedaParóquiaedevetertodadocumentaçãoexigidapelosórgãoscompetentes.Art. 20 -Osprogramasdas festasdevemanunciar JesusCristo. Evite-seneles, tantoquantopossível,apublicidadecomercial.

CAPÍTULOIIIDOSFESTEIROSArt. 21 - § 1. Para ser festeiro é preciso ser católico, residente no município eparticipantedavidadaComunidade. §2. AescolhadosfesteiroséfeitapeloPároco,quepoderáouviroCCPeosfesteirosqueencerramseucompromisso.Art. 22 - § 1. As pessoas convidadas para serem festeiros, antes de assumirem ocompromissoderealizarafesta,devemconhecerasseguintesnormas: 1-afinalidadedafestaéreligiosa; 2-aprogramaçãodafestaéderesponsabilidadedaCCP. 3-arendadafestateráadestinaçãoquelhedeterminaraCCP; 4-osfesteirosdevemprestarcontasàCCP,comoscomprovantesdeentradasesaídas,até35(trintaecinco)diasapósotérminodafesta. § 2. Somente serão admitidos como festeiros aqueles que afirmarem,publicamente,queaceitamcumprirfielmenteasnormasacima.Art. 23 - Sejam respeitadas as normas da Diocese de Patos de Minas, quanto àdestinação da renda líquida das festas: 80% serão destinados à comunidade; 10% àParóquiae10%àCúriaDiocesana.Art.24-Observem-se, igualmente,asprescriçõesdiocesanas,quantoàsdespesasdeconduçãodoPadreoudoMinistrodoCultoquevierdeoutraComunidade.CAPÍTULOIVDISPOSIÇÕESFINAISArt.25-AmovimentaçãofinanceiradacomunidadeserádentrodacontabancáriadaParóquia, salvaguardando o controle do que pertence à Comunidade, num livro deContasCorrentes.Art.26-QuantoàadministraçãodosbensdaComunidade,observe-seoqueprescreveoEstatutodoConselhoParoquialdeassuntosEconômicos(COPAE).Art. 27 - Os casos omissos obedecerão ao que determinar o Pároco ou o Bispo, aoseremconsultados.

Art.28-Opresenteestatutoentraemvigornadatadesuapublicação.

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ESTATUTODOCONSELHOPAROQUIALDEASSUNTOSECONÔMICOSDADIOCESEDEPATOSDEMINAS

CAPÍTULOIDADENOMINAÇÃO,NATUREZAEFINSArt. 1 - § 1. Seja instituído, em cada Paróquia, um CONSELHO PAROQUIAL DEASSUNTOSECONÔMICOS, destinado a auxiliar o PárocoouAdministrador Paroquial,naadministraçãodosbensmateriaisdaParóquiaeemtodososproblemasdeordemeconômicadavidaparoquial.§ 2. O Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos é designado pela siglaCOPAE.CAPÍTULOIIDACOMPOSIÇÃOEDOMANDATOArt.2 -§1.OCOPAEécompostode,nomínimo05(cinco),e,nomáximo07(sete),membros, denominados Conselheiros, escolhidos dentre os fiéis de vida paroquialativaedenotóriaidoneidade. § 2. A fixação do número de conselheiros, bem como sua escolha, competeexclusivamenteaoPároco,ouvidooConselhoParoquialdePastoral.AnomeaçãodosmesmosseráfeitapeloBispo. §3.Sãoimpedidosdeparticiparcomoconselheirososparentes,consanguíneosouafins,atéo4ºgrau,doPárocooudequalquersacerdoteemfunçãopermanentenaParóquia. São, também, impedidos de participar: duas pessoas da mesma família,unidasporparentescoatéo4ºgrau. §4. Igualmentenãopodemser conselheiroso contadoreos funcionáriosdaParóquia,oquenãoosimpededeparticipardareuniãocomoassistentes,seequandoforemconvocadospeloCOPAE. § 5. Dentre osmembros nomeados, um é escolhido e investido no cargo decoordenador,outro,nocargodetesoureiro,eoutro,nodeSecretáriodoCOPAE;umsuplentedetesoureiroeumsuplentedesecretário. §6.DeveparticipardoCOPAEummembrodaPastoraldoDízimo.

§7.DoismembrosdoCOPAEdevemparticipar,obrigatoriamente,doConselhoParoquialdePastoral.Art.3- § 1. O mandato de cada conselheiro é de 03 (três) anos, admitida arecondução,acritériodoPároco,pormais01(um)triênio. § 2. O exercício do mandato é gratuito, não gerando qualquer direito aremuneraçãoouvinculaçãotrabalhista. Art.4-§1.Extingue-seomandato,emdefinitivo: I-portranscursodoprazo; II-porrenúnciaoumortedoconselheiro; III-portransferiromandatáriosuaresidênciadomunicípio; IV-poratounilateraldoBispo,quedevecomunicaraointeressado,porescrito,adecisãotomada,fazendoconstararazãodessadecisão. V-pelafalta,semjustificaçãoplausívela03(três)reuniõesconsecutivas,semnecessidadedeumacomunicaçãodademissão,ao interessado,porpartedoPárocooudoBispo. §2-Paracumprirorestantedomandatoextintoemdefinitivo,oPárocoindicaeoBisponomeiaoutroconselheiro. CAPÍTULOIIIDAORGANIZAÇÃODASREUNIÕESECOMPETÊNCIAS Art.5-OCOPAEpossuiosseguintescargos:a)Presidência,exercidapeloPároco.b)Umcoordenador.c)Umtesoureiroesuplente.d)Umsecretárioesuplente. Art.6-CompeteaoCOPAE,comoentidadediferentedeoutras,tendoemvistaobemdavidaeconômicadaParóquia,cooperarcomoPároco: I-nolevantamentodasnecessidadeseconômico-financeirasdaParóquia; II-naelaboraçãodoplanoadministrativo(CDC-493e1284,§3º); III-naprogramaçãodosinvestimentosedasobrasparoquiais; IV - na supervisão das atividades econômicas, da execução do planoadministrativo, do orçamento e da contabilidade, através de balanços, balancetes edemonstrativosdascontasderesultado; V-namotivaçãodosparoquianosparaqueestescolaboremnasatisfaçãodasnecessidades econômico-financeiras da Paróquia, através de dízimo, campanhas,promoçõesefestas; VI-naimplantaçãoeacompanhamentodainstituiçãododízimo,quedeveserprioridadenaorganizaçãodascomunidades,bemcomonasuagestão;

VII-nosempreendimentosrelativosaconstruçõeseareformasnopatrimônioimobiliáriodaParóquia; VIII-naemissãodepareceressobreanecessidadeeoportunidadedealterarasituaçãodebenspertencentesàParóquia; IX - na emissão de pareceres sobre a compra ou venda de bens móveis eimóveis; X-organizaremanteratualizadooinventáriodosbensdaParóquia; XI-providenciaraescrituraeregistrodetodososimóveisdaParóquia; XII - zelar pelo cumprimento de todos os encargos e escrituração trabalhistadosfuncionáriosdaParóquia; XIII-aprovarreformaseconstruções,comvotodecisivo; XIV-emtudoquefornecessárioàvidaeconômicadaParóquia. Art.7-CompeteaoPároco: I-fixaronúmerodeconselheiros,observadososlimitesdesteEstatuto; II-escolhereindicarosnomesdosconselheirosparasuanomeaçãopeloBispo; III-determinaraconvocaçãodoCOPAEepresidirsuasreuniões; IV-estabelecerapautadosassuntosdasreuniões; V - investir, no respectivo cargo, o coordenador, o tesoureiro e o secretário,escolhidosentreosconselheirosnomeados; VI-retiraromandatodeconselheiro,obedecidoaodispostonoArt.4,itemIV,desteEstatuto. Art.8-Competeaocoordenador: I-auxiliaroPároconacoordenaçãodostrabalhosdoCOPAE; II-substituiroPároconapresidênciadasreuniões,quandoestehouverdeseausentar; III-formalizarasdecisõeseproposiçõesdoCOPAEeencaminhá-las,emtempohábil,aoPároco; IV - convocar, segundo determinação do Pároco, os conselheiros para asreuniõesordináriaseextraordináriasdoCOPAE; V-coordenarasatividadesdoCOPAE. Art.9-Competeaotesoureiro: I-assinar,emconjuntocomoPároco,osbalancetesmensaisquedeverãoserapresentadosaoordinário(C.1287§1)eaosfiéis(§2),comodispostonoArt.24; II - quando solicitado pelo Pároco, assinar cheques ou outros títulos deresponsabilidadedaParóquia,conformeasnormasdodireitofinanceiro. Art.10-Competeaosecretário: I-lavrarasatasdasreuniõesdoCOPAE; II-zelarpelosdocumentos,livroseresoluçõesdoCOPAE,providenciando-lhesodevidoarquivamento.Art.11-Competeaosconselheiros: I-participardasreuniões,darparecerevotarnasdecisõeseproposições; II-cooperaremtudoparaobemdavidaeconômicadaParóquia(Art.6).

Art.12-§1.OCOPAEdeveráreunir-seumavezpormês,ordinariamente,e,quandonecessário,emcaráterextraordinário. § 2. A convocação dos conselheiros se faz por ato do coordenador ou doPároco,queinformaadata,ahoraeolocaldareunião. §3.O"quorum"paraaaberturadareuniãoderesoluçãodosassuntoséde03(três)conselheiros,quandooConselhoforcompostode05(cinco)membros,ede04(quatro),setiver(sete)conselheiros. § 4. Todos os problemas econômicos da Paróquia devem ser tratados nareuniãoestabelecidanoparágrafoanterior. §5.OPárocoouoAdministradorParoquialéautônomoparadespesasaté30(trinta)saláriosmínimosvigentesnopaís. §6.OvotodoConselhoédecisivopara investimento igualousuperiora100(cem) saláriosmínimosvigentesnopaís,devendo,ainda, seroassunto submetidoàaprovaçãodoBispoDiocesanoedeseuColégiodeConsultores. § 7. O conselheiro que se candidatar a cargo político afasta-se,automaticamente,suafunçãonoCOPAEduranteacampanhapolítica.DOSASSUNTOSCONEXOSContasbancárias,depósitos,cheques,empréstimos,aplicaçõesfinanceirasedespesasparoquiais.Art.13 -§1.AscontasbancáriasdaParóquiadevemserabertasemnomedaMitraDiocesana, tendo a seguir o título da Paróquia e o nome do município ou distrito,sendomovimentadasexclusivamenteparaatenderaosdispositivosdoartigo6ºdesteEstatuto. § 2. Quaisquer depósitos em contas correntes da Paróquia deverão serefetuados através do escritório paroquial, onde serão conservados os respectivoscomprovantes. § 3. A emissão de cheques de conta corrente da Paróquia deve seracompanhada de correspondente cópia do cheque, a qual ficará arquivada noescritórioparoquial. §4.Todosospagamentossejamefetuadosàvistadenotafiscalouderecibode quitação, revestidos dos requisitos da legislação civil. Quando, por algumacircunstância especial, a consecução de tais documentos se verificar impossível, oPárocodeveemitiroutrodocumentodeigualvalorcomprobatório. § 5. Na medida do possível, todos os pagamentos sejam feitos mediantechequenominal.Art.14-ÉvedadoàParóquiaefetuarempréstimosaterceiros,deseusbensmóveisouimóveisdequalquernaturezaouvalor,aíincluídosrecursosfinanceiros.

Art. 15 - A aplicação de recursos financeiros da Paróquia só pode ser feita eminstituição de crédito legalmente estabelecida e devidamente reconhecida eautorizadapelasleisbrasileiras.Art. 16 - § 1 - A tomada, pela Paróquia, de empréstimos de bens de terceiros, dequalquernaturezaouvalor,sópodeserefetivadamedianteautorizaçãoexpressadoBispoDiocesano. §2-AfaltadareferidaautorizaçãoimplicaresponsabilidadepessoaldoPároconaliquidaçãodoempréstimoefetuado.Art. 17 - É expressamente vedado ao Presbítero emprestar bens pessoais seus, àParóquia.Art. 18 - § 1. Todas as despesas da Paróquia correm por conta dela própria, aíincluídas: a)despesasdaCasaParoquial; b)despesascomoveículoparoquial; c)despesascomapastoralesuasatividades; d)mensalidadedoPlanodesaúde. §2.CorremporcontadoPresbíterosuasdespesaspessoaiseaquelasrelativasàssuasviagensdecunhoparticular,coparticipaçãonoplanodaUNIMED.Nousodoveículo, as despesas com multas, danos ou em caso de perda do seguro pornegligênciadocondutor,mesmoseaserviçodaparóquia,remédios,férias,passeios,GPSouPrevidênciaSocial.Seção2ªConstruções,reformas,aquisições,alienaçõesecessõesArt. 19 - § 1. Exigem licençaprévia e expressadoBispoDiocesanoas construçõesetambém reformas que atinjam substancialmente os templos ou outros imóveis depropriedadedaParóquia. §2.Paraserconcedida,alicençaobedeceráàsseguintescondições: I-demonstraçãodanecessidadeeutilidadedaconstruçãooureforma; II-apresentaçãodeescriturapública,devidamenteregistrada,doimóvelondesepretenderealizaraconstrução; III-apresentaçãodoprojetotécnicoaprovadopeloórgãopúblicocompetente; IV - demonstração de capacidade técnica e econômico-financeira para aconstruçãooureforma. V - todaequalquermodificaçãoemprojetoouplantadefinitivadeobrasouconstruções da Paróquia deverá, igualmente, obter prévia autorização do BispoDiocesano. VI - as capelas a serem construídas por comunidades urbanas ou rurais nãopodemtermedidainferiora120m²deáreaconstruída.

Art.20- §1.AaquisiçãooualienaçãodebensmóveisouimóveispelaParóquiarequerobrigatoriamenteautorizaçãoexpressadoBispoDiocesano,quesempreassinaasrespectivasescriturasouosrecibosnasvendasdeveículos. § 2. Convém que os veículos sejam trocados após 02 (dois) anos de uso ou80.000(oitentamil)quilômetrosrodados;evita-se,assim,umagrandediferençaentreospreçosdoveículoemusoedaqueleaseradquirido. §3.TodososveículosdaMitraDiocesanadePatosdeMinassejamemplacadosnacidadedaParóquiaeosdocumentosdoDETRANdeAutorizaçãoparaTransferênciadeVeículosdevemficarguardadosnaCúriaDiocesana. § 4. Todos os veículos da Mitra Diocesana de Patos de Minas devem estarcobertospelosegurototalexceçõesacritériodobispoDiocesano. Art.22 -As compras, apartirdovalordeumsaláriomínimo, sejam feitasmedianterequisiçãoeapóslicitaçãodepreços.Art.21-ÉvedadoàParóquiaconstruiremterrenoquenãosejadesuapropriedade.AParóquiasópoderáconstruiremterrenoquesejadesuapropriedade,garantidoporescriturapública. §1.AspossíveisexceçõesficamacritériodoBispo.Art.23-OsbensdaIgrejanaParóquia,sejammóveisouimóveis,somentepoderãosercedidos para uso ocasional de terceiros, obedecidos os princípios da corretaadministraçãoegarantidaa integridadefísicaefuncionaldobemcedidomedianteacelebraçãodecontratodegarantia.Emcasodealuguel,quehajadoisavalistas. Seção3ªTaxasecontribuiçõesArt.24-§1.Mensalmente,atravésdoPároco,deveoCOPAEenviaràCúriaDiocesana,até o 10º dia útil, cópia do balancete de sua Paróquia, utilizando, para tanto, oformuláriopadronizadodaDiocese. §2.Juntamentecomobalancete,devemserenviadasascontribuiçõesde15%(quinzeporcento)domovimentomensaldaParóquia,mais15%(quinzeporcento)domovimento mensal das comunidades urbanas ou rurais, para a manutenção daDiocese. § 3. É compromisso, ainda, da Paróquia para comaDiocese, o envio à CúriaDiocesana de 10% (dez por cento) da renda líquida de cada festa realizada quer nasede,quernascomunidadesurbanasoururais,oquesefará,igualmente,juntocomacópiadobalancete. § 4. Das festas realizadas nos Santuários erigidos canonicamente serãoremetidosàCúriaDiocesana,20%(vinteporcento)darendalíquida,juntoàcópiadobalancete.NosSantuárioserigidoscanonicamente.Art. 25 - Para realização de festa, quer na sede, quer nas Comunidades urbanas oururais,éindispensávellicença,porescrito,doBispoDiocesano.

Art.26-Asdespesascomconstruçõesecomreformasdequetrataoinc.VIIdoartigo6º,nãoisentamaParóquiadesaldar,emtempohábil,seuscompromissoscomaCúriaDiocesana.Art.27-CadaComunidadeurbanaoururaldeveorganizarsuacomissãoprópria,coma finalidadedeauxiliaroPároconaadministraçãodopatrimônio comunitário, sobacoordenaçãodoCOPAE.Art. 28 - As Comunidades urbanas ou rurais devem apresentar ao Pároco e/ou aoCOPAEoBalancetemensaldesuasatividadeseconômico-financeirasatéo5ºdiaútildecadamêse,juntamentecomele,repassaràParóquia25%(vinteecincoporcento)dasuarendamensallíquida,queteráaseguintedestinação: a)10%(dezporcento)paraamanutençãodaParóquia b)15%(dezporcento)paraamanutençãodaDiocese.Art.29-Apóscadafestadecomunidadeurbanaourural,osfesteirosDEVEMprestarcontasaoConselhodaComunidade,noprazomáximode35(trintaecinco)dias,comosumária prestação de contas, cabendo ao Conselho da Comunidade repassar 20%(vinteporcento)darendalíquidaàsededaParóquia,quereterá10%parasieenviaráosoutros10%paraaCúriaDiocesana.Art. 30 - Para as viagens e visitas do padre às Comunidades rurais, o ConselhoComunitáriorepasse: 1.ÀParóquia,oequivalentea01(um)litrodecombustívelporcada05(cinco)quilômetrosrodados,atítulodereembolsodasdespesasdeviagem; 2.Aosacerdote,ovalorcorrespondenteaumaespórtula.Seção4ºManutençãodospresbíteros,DiáconostransitórioseacólitosArt. 31 - § 1. Os Presbíteros que recebem a Provisão de Pároco ou AdministradorParoquialnaDiocesedePatosdeMinastêmdireitoaumacôngruamensalequivalentea03(três)saláriosmínimos.§2.OsPresbíterosquerecebemProvisãodeVigárioParoquial,naDiocesedePatosdeMinas, têm direito a uma côngrua mensal equivalente a 2,5 (dois e meio) saláriosmínimos.§3.OsPresbíterosdiocesanosquerecebemusodeordenstêmdireitoaumacôngruade02(dois)saláriosmínimos.§ 4. Os sacerdotes que trabalham a tempo integral nos Seminários da Diocese têmdireitoaumacôngruamensalde04(quatro)saláriosmínimos.§ 5. Os Sacerdotes Diocesanos que completarem 75 anos e não têm nenhumaprovisão, recebem a côngrua de Pároco, pela Cúria Diocesana, de uma contribuiçãopartilhada, a cada mês, equitativamente entre as Paróquias assistidas pelo CleroDiocesano.

§6.Aquelesque,poriniciativadaDiocese,gozamapenasdousodeordens,recebemsuas côngruas conforme o parágrafo terceiro deste artigo, também pela CúriaDiocesana, de uma contribuição compartilha, a cadamês, equitativamente entre asParóquiasassistidaspeloclerodiocesano.§7.OsDiáconostransitórios,comusodeordensnaDiocesetêmdireitoa1,5(umemeio)saláriomínimoeosacólitostêmdireitoa01(um)saláriomínimopormês.§8.Osaláriomínimoaqueserefereodispositivoseráooficial,vigenteàépocadecadaumadassituaçõesmencionadas.Seção5ºDOSFUNCIONÁRIOSDADIOCESEArt. 32 - Todos os funcionários da Mitra Diocesana de Patos de Minas, antes deassumir suas funções, devem ser devidamente registrados pela CLT observando aslegislaçõesrelativasàPrevidênciaSocialeaoMinistériodoTrabalho.Art. 33 - A teor do Cânon 492 § 3 do Código de Direito Canônico, não podem sercontratados, como funcionário da Paróquia, parentes do Pároco, do AdministradorParoquial ou qualquer sacerdote em função permanente na Paróquia, até o quartograudeconsanguinidadeouafinidade.

DISPOSIÇÕESGERAISArt.34-AParóquiapodereceberajudadequalquerfielcristão,queélivreparadoarbensàmesma,deacordocomosCânones1259e1262doCódigodeDireitoCanônico.Art.35-ODízimoédenaturezaparoquial.Art. 36 - Além do que estabelece o presente Estatuto, o COPAE deve observar, emmatéria de administração de bens móveis e imóveis na Paróquia, o disposto nosCânonesde1259a1289doCódigodeDireitoCanônico. Art. 37 - Nos atos de administração que requerem celebração de contrato, deve-seobservar o que estipulam os Cânones 1290 a 1298 bem como o que estabelece alegislaçãocivilbrasileiracorrespondenteàmatéria.Art.38-§1.OscasosomissosobedecerãoaoquedeterminaroBispoDiocesano,aoserconsultado. § 2. Estas normas poderão ser complementadas e corrigidas pelo BispoDiocesanoquandoascircunstânciasopedirem.Art. 39 - Este Estatuto, devidamente examinado e aprovado pelo Colégio deConsultoresdaDiocesedePatosdeMinas,entraráemvigornodia01de janeirode2017. Dado e passado em Nossa Cúria Diocesana de Patos de Minas, aos 20 denovembrode2016.

SolenidadedeCristoRei.

Pe.EzequielMacedoGalvão +DomClaudioNoriSturmChanceler BispodePatosdeMinasi

iCf.noCódigodoDireitoCanônico(CDC)ocomentárioaocânon511.Cf.tambémoDecretoChristusDominus,parágrafon.27eo“MotuProprio”EcclesiaeSanctae(IgrejaSanta)capítuloI,parágrafo16.