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V Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí “O cuidar em Saúde Mental: desafios e perspectivas” APRESENTAÇÕES EM PÔSTER

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ID: 01 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA SÍNDROME DE LISE TUMO RAL Introdução : A característica invasiva dos tumores ou o tipo de tratamento antineoplásico podem contribuir para a ocorrência de situações emergenciais que submetem o paciente com câncer a situações de risco clínico denominadas emergências oncológicas. Dentro das emergências oncológicas, temos a Síndrome da Lise Tumoral (SLT), uma situação que pode acontecer tanto de maneira espontânea em pacientes com câncer avançado, como também ocorrer após o início do tratamento com agentes antineoplásicos. Objetivos : obter conhecimentos sobre a Síndrome de Lise Tumoral e elencar os principais diagnósticos de enfermagem, bem como, a partir de Nursing Intervention Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC) quais as intervenções sugeridas e os resultados esperados. Método Estudo do tipo revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizado através de busca em artigos de periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, no portal SCIELO e nas bases de dados LILACS e Medline. O recorte temporal para a seleção foi de 2008-2014. Resultados: A SLT é uma emergência oncológica metabólica caracterizada pela destruição maciça de células malignas e consequente liberação do seu conteúdo no espaço extracelular. Uma vez liberados, estes metabólitos podem diminuir os mecanismos homeostáticos resultando em hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, e hipocalcemia. Estas alterações biológicas podem levar à ocorrência de diversas manifestações clínicas, incluindo lesão renal aguda (LRA), convulsões e morte súbita. A lesão renal aguda pode levar a uma sobrecarga de líquido e a edema pulmonar; a hipercalemia ou hiperfosfatemia, intensificadas por insuficiência renal, podem induzir arritmias cardíacas e morte súbita. Finalmente, anomalias de cálcio e fósforo frequentemente podem levar a câimbras musculares ou a convulsões. Os diagnósticos de enfermagem que se aplicam a essa situação clínica são: Risco de perfusão renal ineficaz relacionado à lesão renal aguda; Risco de desequilíbrio do volume de líquidos relacionado à lesão renal aguda; Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado à quimioterapia e patologia de base. Debito cardíaco diminuído caracterizado por arritmias e alterações no ECG relacionado a distúrbio eletrolítico. As intervenções propostas pela NIC são a identificação dos riscos a partir do controle hídrico; controle hidroeletrolítico e cuidados circulatórios. Os resultados esperados com essas intervenções segundo a NOC são a manutenção do estado cardiopulmonar e circulatório, o equilíbrio eletrolítico e acido básico, o equilíbrio hídrico e a manutenção da perfusão renal. Conclusão : Entender os mecanismos que desencadeiam a SLT e as complicações agudas decorrentes desse agravo, proporcionam ao enfermeiro uma ampliação da visão em relação às medidas que devem ser adotadas a fim de prevenir ou minimizar as consequências dessa emergência oncológica para o paciente. Os diagnósticos de enfermagem foram baseados apenas nas situações clínicas e não nas necessidades individuais, já que o estudo é uma revisão de literatura. Acreditamos que a partir desse conhecimento prévio, o enfermeiro possa subsidiar a sua tomada de decisão incorporando a esta proposta de intervenção, diagnósticos a partir da sua avaliação clínica, favorecendo assim a assistência individualizada.

Descritores: Síndrome da Lise Tumoral; assistência de enfermagem; Emergências; Oncologia. Autores : Mariana Franco Ferreira, Maxsuell Ribeiro da Silva, Rita de Cássia de Aguirre Bernardes Dezena.

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ID: 02 FATORES DESENCADEANTES DE SOBRECARGA EM FAMILIARES CUIDADORES DE PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOS

Introdução : A desinstitucionalização promovida após o advento da reforma psiquiátrica inseriu as famílias no tratamento e no cuidado ao paciente psiquiátrico. Essa inserção ocorreu sem levar em conta o preparo e o conhecimento específico necessário para o cuidado a esse tipo de paciente. Dentre os distúrbios de saúde mental, a Esquizofrenia é atualmente um dos principais problemas de Saúde Pública. O ajustamento familiar após o início da doença cursa com um período de crise e instabilidade, seguidos pela busca da estabilidade e adaptação a essa nova condição. Esse processo de adaptação vem, muitas vezes, acompanhado de sobrecarga para o cuidador. Objetivo: identificar quais os fatores relacionados ao desenvolvimento da sobrecarga em familiares cuidadores de portadores de esquizofrenia, e quais medidas podem ser implantadas pelos serviços de saúde visando minimizar essas sobrecargas. Método : Estudo do tipo revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizado através de busca em artigos de periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, no portal SCIELO e nas bases de dados LILACS e Medline. O recorte temporal para a seleção foi de 2009-2014. Resultados: A sobrecarga familiar é o impacto causado pela convivência com o doente mental. Envolve aspectos econômicos, práticos e emocionais aos quais os cuidadores familiares são expostos. Essa sobrecarga classifica-se em objetiva e subjetiva. A sobrecarga objetiva está relacionada às inúmeras tarefas de assistência aos pacientes, às perdas financeiras e as perturbações na rotina, na vida social e na vida profissional das famílias. É desencadeada pela frequência de assistência ao paciente, a supervisão do seu comportamento e ao impacto na rotina diária da família cuidadora. Já a sobrecarga subjetiva é traduzida pelos sentimentos de pesar por carregar a função de cuidador. Engloba os distúrbios emocionais vivenciados pelo cuidador, suas preocupações e sentimentos tanto negativos quanto incômodos relacionado ao caráter imutável da obrigatoriedade de ter que cuidar de um paciente esquizofrênico, já que o cuidar de um paciente com transtorno psiquiátrico não é visto pelos cuidadores como uma escolha . As mulheres apresentam maior grau de sobrecarga subjetiva, pois acumulam excesso de tarefas com os afazeres domésticos e os cuidados com o paciente. A doença mental não atinge apenas o paciente, mas toda a sua família. Identificar situações que geram sobrecarga nos familiares cuidadores, proporciona à equipe de saúde elaborar estratégias para a promoção de saúde deste grupo de pessoas tais como a implantação de grupos, visita domiciliar, atividades ocupacionais e oficinas de artes, com o objetivo de fornecer informações sobre a esquizofrenia e melhorar a relação entre familiar e paciente. Conclusão : A família precisa ser preparada para receber e cuidar do doente mental no ambiente familiar a fim de minimizar os fatores que lhe causam sobrecarga. Para isso, necessita ser orientada pelos profissionais de saúde mental a fim de que possa expor livremente seus medos e angustias, podendo criar mecanismos de superação para enfrentar as situações complicadas, relacionadas a convivência com o portador do sofrimento psíquico, sem que se torne ela própria um novo cliente da saúde mental. Descritores : Esquizofrenia; cuidadores; sobrecarga de familiares. Autores: Djeane Paulazini Chrisostomo dos Santos; Maxsuell Ribeiro da Silva; Rita Aguirre Bernardes Dezena

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ID 03 A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM GRUPO DE APOIO PARA CESS AÇÃO DO HÁBITO DE FUMAR

Introdução : O tabagismo é considerado um grave problema de Saúde Pública devido à alta prevalência de fumantes e da mortalidade decorrente das mais de 50 doenças provocadas pelo hábito. Estratégias voltadas não só para a diminuição da iniciação, mas também para a promoção da cessação do tabagismo, visam amenizar o impacto da epidemia no mundo. Neste contexto é que se enquadram os grupos de apoio (formados por equipes multidisciplinares devidamente preparadas) tendo como foco o perfil do fumante, seu grau de dependência e sua motivação para deixar de fumar. Objetivo : Descrever as ações de um enfermeiro em um grupo de apoio multidisciplinar para cessação do tabagismo. Material e Método : Trata-se de um relato de experiência por meio da observação participante como estratégia metodológica para sistematização das informações observadas pelo pesquisador, ocorrido em um grupo de apoio para cessação do tabagismo, inserido num Centro de Promoção da Saúde, ligado ao Serviço de Clínica Geral do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O método de observação participante é considerado uma ferramenta importante para a construção do conhecimento nas pesquisas em Saúde, onde o pesquisador é inserido no interior do grupo observado, integrando-se a ele, interagindo por determinado tempo com os sujeitos, com o objetivo de sentir o significado de estar naquela situação. A estratégia é reconhecida por proporcionar uma visão ampla e, ao mesmo tempo, detalhada da situação a ser analisada. Resultado: Durante os sete encontros observados a participação do enfermeiro foi de fundamental importância, seja nos aconselhamentos, na multiplicação de informações ou nas técnicas de relaxamento. A participação de ex-fumantes e de um agente multiplicador, também ex-tabagista, funcionam como estratégia de estímulo à adesão ao grupo. Conclusão: A união dos integrantes e o estímulo à persistência em busca da cessação do tabagismo foram características em destaque no grupo cujo mérito, em parte, pertence ao enfermeiro atuante e qualificado que se torna peça-chave para o sucesso do serviço. Descritores: Hábito de Fumar; Educação em Saúde; Grupos de Autoajuda; Enfermagem em Saúde Pública. Autores: Maria Manoela Duarte Rodrigues, Alfredo Almeida Pina de Oliveira, Ângela Cristina Yano , Silvia Maria Ribeiro Oyama.

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ID 04 IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO E O PAPEL DO ENF ERMEIRO EM SEU INCENTIVO Introdução: O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais evita mortes infantis, além de promover saúde física, mental e psíquica da criança e da mãe. Apesar dos índices do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no Brasil terem melhorado nas últimas três décadas, a prática continua sendo pouco frequente e de muito curta duração. Neste sentido, existe a necessidade de rever a efetividade das medidas de proteção, promoção e apoio praticadas pelos profissionais de Saúde, em especial pelo enfermeiro para que o sucesso seja alcançado. Objetivo: Identificar na literatura consultada, a importância das ações do enfermeiro e da equipe de enfermagem para o estímulo à amamentação, desde o período pré-natal até o puerpério, em ações pré, intra e pós-hospitalares, descrevendo o conhecimento produzido na temática. Método: Levantamento bibliográfico descritivo, via online, de publicações em periódicos, indexados na Lilacs e SciELO, sobre a importância do aleitamento materno e das ações do enfermeiro e de sua equipe para o estímulo à amamentação. Utilizou-se como descritores: amamentação, cuidados de enfermagem, leite humano, recém-nascido e promoção da saúde. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos publicados em Língua Portuguesa, no período de 1997 a 2013 que atendessem aos objetivos da pesquisa e acessibilidade por meio virtual. Como critério de exclusão adotou-se artigos não disponíveis na íntegra. Dos 17 artigos selecionados, 11 foram produzidos por meio de pesquisas de campo, quatro por revisões bibliográficas e dois por meio de revisões reflexivas. Para a análise e posterior síntese dos artigos que atenderam os critérios de inclusão foi desenvolvido um fichamento. O fichamento contempla informações sobre identificação do artigo e autores; objetivo do estudo; procedimentos metodológicos, análise dos dados e discussão, conclusões e ações de enfermagem no contexto. Discussão e Resultados : Após análise temática, destacaram-se quatro categorias de assuntos: 1) Benefícios do aleitamento materno para mães e bebês; 2) Os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno; 3) Dificuldades encontradas para a amamentação e 4) O papel do enfermeiro e de sua equipe no incentivo ao aleitamento materno. Considerações Finais : O desenvolvimento de ações educativas junto à gestante e à sua família, desde o início do pré-natal, como o acompanhamento durante o puerpério e nos primeiros dois anos da criança são fatores que favorecem e estimulam a amamentação.

Descritores: Amamentação, Cuidados de Enfermagem, Leite Humano, Recém-Nascido, Promoção da Saúde.

Autores: Fernanda Alves da Silva, Rosemeire Carminda Ferreira, Maria Manoela Duarte Rodrigues

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ID 05 A CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ACOMETIDOS POR ESCLEROSE SISTÊMICA Introdução: A Esclerose Sistêmica (ES) ou Esclerodermia está classificada como uma doença rara, crônica e de etiologia desconhecida. É uma doença do tecido conjuntivo caracterizada por lesões vasculares e microvasculares generalizadas e pelo aumento da deposição de componentes da matriz na pele e nos órgãos internos, particularmente nos pulmões, coração, rim e trato gastrointestinal. A qualidade de vida, especialmente nos pacientes com esclerodermia, é afetada pela falta ou perda de autonomia aos aspectos crônica, progressiva, degenerativa e fatal da doença, sendo o diagnóstico precoce uma necessidade nesse processo. Objetivos: Descrever o impacto na qualidade de vida e as limitações dos portadores de esclerodermia. Analisar a percepção dos portadores de esclerodermia quanto ao estado de saúde. Método: Trata-se de pesquisa de campo, quantitativa, descritiva e transversal. A amostra do estudo foi constituída por 32 participantes portadores de esclerodermia, que fazem parte de um grupo criado na “rede social facebook” por uma portadora de esclerodermia, intitulado “Esclerodermia Causa Nobre”. Os critérios de inclusão foram: ter idade maior de 18 anos, ser membro do grupo da “rede social”, aceitar participar voluntariamente da pesquisa e ser portador de esclerodermia. A coleta de dados ocorreu após a aprovação do projeto de pesquisa pelo comitê de ética em pesquisa da FACCAMP (070162/2014). Os convites aos membros foram divulgados na “rede social” e os participantes encaminharam seus e-mail’s pessoais para as pesquisadoras, que enviaram os questionários SF-36 (traduzido e validado para o português por Ciconelli em 1999) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) sendo garantido o sigilo de informações pessoais dos participantes, a colaboração voluntária e garantindo o anonimato sobre as respostas. Os questionários foram respondido individualmente e retornaram por e – mail para as pesquisadoras. Resultados: No presente estudo, podemos observar que 18 (56,25%) dos participantes, tanto diminuíram a quantidade de tempo dedicada ao trabalho, quanto estiveram limitados ao tipo de atividade exercida em consequência de sua saúde física, 22 (68,75%) realizaram menos tarefas do que gostariam, enquanto 17 (53,13%) teve dificuldade de fazer o seu trabalho ou outras atividades. Quanto os relatos de portadores de ES sobre o enfrentamento da doença, cuja questão refere-se à percepção do individuo quanto ao seu estado de saúde traz resultados como 11 (34,38%) dos indivíduos acham que adoecem mais facilmente que outras pessoas, o mesmo percentual acredita que é tão saudável quanto qualquer pessoa que conheça, há ainda 10 (31,25%) que não sabem se sua saúde vai piorar, enquanto 11 (34,38%) acreditam que sua saúde é excelente e outros 11 (34,38%) acreditam que essa afirmativa é falsa na maioria das vezes, o que mostra um resultado positivo quanto à percepção de alguns indivíduos em relação à doença, porém, há uma expectativa quanto ao futuro de sua saúde por não saber como evoluirá a doença. Conclusão: Conforme o presente estudo observamos que embora os portadores de esclerodermia considerem ter boa saúde, os aspectos físicos e emocionais influenciam significativamente em sua qualidade de vida.

Descritores: esclerodermia; qualidade de vida; reumatologia.

Autores : Aparecida Fatima de Souza, Sonia Maria dos Santos Pereira, Danila Soares Tambalo

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ID 06 O AUMENTO NO USO DE PSICOTRÓPICOS EM CRIANÇAS EM ID ADE ESCOLAR Introdução: A maturação, o crescimento e o desenvolvimento dependem dos processos de formação da vida psíquica da criança e são diretamente influenciados pelos responsáveis por seus cuidados e por sua evolução. As dificuldades emocionais e comportamentais na primeira infância podem não ser fases transitórias normais do desenvolvimento, podendo representar risco para psicopatologia ao longo da vida. Transtornos mentais que surjam durante o desenvolvimento, podem interferir tanto na aprendizagem, quanto na socialização e formação da personalidade. O uso de medicamentos psicotrópicos ou psicofármacos em elevada escala para tratar essas crianças leva a um questionamento sobre a segurança através dos anos de tratamento, eficácia e adequação destas drogas para as determinada faixa etárias por se tratar de substâncias que causam dependência física ou psíquica. Objetivos : Identificar na literatura os aspectos que levaram ao aumento de uso de psicotrópicos em crianças em idade escolar e as estratégias de enfrentamento. Método : Pesquisa bibliográfica para identificar o aumento de uso de psicotrópicos em crianças em idade escolar. Para tanto, utilizou-se os bancos de dados Sacie-lo (Cientifica Eletronic Library Online, Lilás (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), bem como bibliotecas digitais de teses e dissertações. Através dos Descritores em Saúde: “Psicotrópicos”, “Crianças” e “Transtornos de Comportamento Infantil” foi realizado busca nas respectivas bases de dados no período aproximadamente de 2000 a 2015. A busca resultou em um total de 191 publicações, que após leitura seletiva, optou-se por 42 artigos disponíveis na íntegra. Após leitura crítica do material, foram selecionadas 10 publicações científicas que respondiam aos critérios de inclusão do estudo. Resultados : Os resultados foram divididos em categorias, que verificaram alguns aspectos principais, envolvendo o uso de psicotrópicos em crianças, como: o tratamento medicamentoso se tornou o centro da assistência dos problemas psíquicos; a indústria farmacêutica que disponibiliza e impõe o uso maciço de psicotrópicos, juntamente com a valorização das concepções biológicas do sofrimento psíquico; o ambiente escolar e a mídia que divulga os transtornos da infância nem sempre de forma adequada. Como estratégia de enfrentamento desse excesso de uso de psicotrópicos, atribui-se como fundamental a avaliação criteriosa do quadro clínico, dos possíveis efeitos colaterais, efeitos em longo prazo das medicações para tratamento realmente efetivo, avaliando também as condições de vida da criança, a relação com a família e escola, pois os sintomas podem estar diretamente relacionados a essas condições. Conclusão : Existe na sociedade moderna uma urgência de preencher o vazio e as necessidades emocionais, e nessa tentativa desenfreada de aplacar as dores da alma, profissionais de saúde e responsáveis pelas crianças em idade escolar aderem ao uso de psicotrópicos esquecendo-se que conflitos cotidianos fazem parte do crescimento e desenvolvimento de todo ser humano e que essa fase é um momento decisivo e singular para a constituição da subjetividade da criança não devendo ser influenciada sem necessidade por fatores externos.

Descritores : Psicotrópicos; Crianças; Transtornos De Comportamento Infantil.

Autores : Karina Soares de Oliveira, Leticia Andermarchi Prado,Marta Medes Gouvea, Fernanda Camposilvan, Silvia Maria Ribeiro Oyama

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ID 07 A INFLUÊNCIA DO TABAGISMO PASSIVO NOS NÍVEIS SÉRICO S DE TESTOSTERONA E ESTRADIOL NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁR IAS Introdução : O desenvolvimento e manutenção da próstata dependem da interação de hormônios como andrógenos e estrógenos que apresentando desequilíbrio nosníveis circulantes, quer na fase intrauterina ou pós-natal, podem resultar em alterações na estrutura da próstata. A fumaça do cigarro considerada um importante agente tóxico pode desencadear alterações da homeostase dos hormônios esteroides, especialmente durante o estágio de maturação sexual. Objetivo : Avaliar a influência do tabagismo passivo experimental sobre os níveis séricos de testosterona (T) e estradiol (Es). Método : Parecer favorável do Comitê de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Medicina de Jundiaí (processo nº 285/2013). Quarenta e quatro ratos Wistar machos foram divididos em três grupos: controle (GC), fumantes (GT) e abstinentes (GTA). O GT e GTA foram expostos à fumaça de vinte cigarros por dia desde o período intrauterino até as fases: pré-adolescência (42 dias), adultos jovens (63 dias) e sexualmente maduros (128 dias). O GC permaneceu em ambiente livre de poluição. Foram coletadas 27 amostras de sanguepara a análise dos níveis séricos hormonais através do teste Elisa Direct. Foram calculados, média e desvio padrão e os dados foram submetidos à análise de variância ANOVA. A suposição de homogeneidade de variância foi verificada por meio de aplicação dos testes de comparação múltipla pelo método Tukey. O nível de significância assumido para todos os testes utilizados foi de 5% (P <0,05). O software utilizado para a análise foi o Biostat 5.3. Resultados : No GTA e GT de 42 dias os níveis mais baixos de T demonstraram o efeito negativo da fumaça do cigarro nesta fase quando comparados ao GC. Níveis de T na adolescência são relativamente elevados para assegurar o crescimento e a maturação sexual, o que pode ser confirmado no GC 42 dias. Os níveis não recuperadosno GTA 42 dias podem indicar o elevado grau de interferência dos componentes do tabaco no metabolismo hormonal. Já no GT e GTA 63 e 128 dias a relação foi inversa, os níveis de T foram maiores quando comparados ao GC. O tabagismo impede a conversão da T na sua forma mais ativa, a di-hidrotestosterona, o que pode elevar os níveis circulantes no GT. No GTA os níveis de T semelhantes ao GT podemindicar que a transferência do animal para um ambiente livre da poluição não recuperou seu metabolismo hormonal. Quanto aos níveis de Es nos grupos GT nos respectivos tempos de 42, 63 e 128 dias foram maiores quando comparados aoGC e GTA.A literatura também descreve que os níveis de Es são aumentados em fumantes. Os níveis de Es em GTA foram semelhantes ao GC, mostrando recuperação do metabolismodo Es após remoção do animal do ambiente poluído. Conclusão: Este estudo demonstrou que a exposição à fumaça do cigarro foi capaz de alterar o metabolismo hormonal, assim como nos fumantes crônicos e pode influenciar negativamente a morfologia e função da glândula prostática considerando que T e Es são fundamentais para o desenvolvimento, a maturação e manutenção da próstata.

Descritores : testosterona, estradiol, tabagismo passivo, próstata

Instituição de fomento : CAPES, FAPESP e CNPq.

Autores: Fernanda Dorce Camposilvan, Juliana Gatti Loboda, Ana Lúcia Bergamasco Galastri, Andréa Cristina Botelho Silva, Roney Luciano Mamoni, César Alexandre Fabrega Carvalho

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ID 08 PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIO VASCULARES ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA DE SÃO PAULO Introdução : A mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) no Brasil se mantem elevada desde 1990. São responsáveis pela maior taxa de morbimortalidade, representando altos custos sociais, econômicos e com a saúde. Os comportamentos como alimentação, sedentarismo, tabagismo e estresse interferem na probabilidade de desenvolver as DCV. Identificar o perfil dos comportamentos associados ao estilos de vida dos acadêmicos, é condição necessária para poder intervir adequadamente em estratégias preventivas. Neste contexto, o presente estudo teve o objetivo de identificar fatores de risco para DCV em acadêmicos de enfermagem de uma Universidade privada de SP. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal, realizado entre 152 acadêmicos de uma das unidades da Universidade Nove de Julho, localizada na cidade de São Paulo, em 2014, após aprovação do CEP. Foi analisado prevalência de tabagismo, sedentarismo, estresse e a qualidade da alimentação. Resultados: Entre os 152 acadêmicos, 105 (69%) são do sexo feminino e 47 (31%) do sexo masculino. A idade variou de 19 até 68 anos, sendo a média 31,3 dp=7,7. Houve predomínio de indivíduos solteiros 73 (48%), com estrutura familiar formada pelo convívio com a família 52 (34,2%). Em relação ao tabagismo 16 (10,5%) são fumantes, 15 (9,8%) são ex fumantes e 121 (79,6%) nunca fumaram. Em relação ao sedentarismo, 30 (19,7%) não praticam nenhum tipo de atividade física, 44 (28,9%) praticam menos de 150 min/semana (média 72 min dp 46) e 78 (51,3%) praticam mais de 150 min/sem (média 475 min, dp 341). Em relação ao estresse percebido, a média foi 30,8, dp=11,6. O valor médio considerado satisfatório é de 28. Em relação a alimentação, houve predomínio de acadêmicos que ingerem doces mais de 3x/sem 88 (57,9%), 29 (19%) consomem alimentos gordurosos todos os dias, 34 (22,4%) acrescentam sal no prato já feito e 46% consomem frutas no máximo em 3 dias na semana. Esses dados ressaltam a importância da implementação de ações de saúde que englobem assuntos relacionados a prevenção das DCV. Conclusão: O conhecimento dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares são essenciais para implementação de estratégias preventivas. O conhecimento desses fatores, somados a construção de comportamentos mais saudáveis trarão benefícios para os acadêmicos de enfermagem, como para sua futura clientela, uma vez que este futuro profissional poderá atuar como educador em saúde, promovendo a saúde da população atendida. Descritores: Prevenção, doenças cardiovasculares, estilo de vida. Autores: Silvia Maria Ribeiro Oyama, Vanessa Kelly Gonçalves, Ana carolina Rosa Santos, Angelica Evangelista, Andrea Vieira Martins, Andreia Pereira Rodrigues

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ID 09 EFEITOS LOCAIS E SISTÊMICOS COMPARATIVOS DA PLEUROD ESE POR ABRASÃO, ABRASÃO + COLA BIOLÓGICA E PLEURECTOMIA EM MODELO EXPERIMENTAL DE PNEUMOTÓRAX Introdução: O pneumotórax é doença frequente na prática clínica, e quando sintomático e recidivante exige tratamento cirúrgico com indução de aderências pleurais (pleurodese) para completa obliteração do espaço pleural. No entanto, é desejável que a técnica de pleurodese seja eficaz e com mínimos efeitos sistêmicos para minimizar o risco pós-operatório. Objetivos: Comparar os efeitos locais e sistêmicos de três tipos de pleurodese habitualmente utilizadas na prática clínica em um modelo experimental de pneumotórax. Método: Vinte e oito coelhos machos New Zealand com idade média de quatro meses pesando entre 2,5 a 3,0 kg (4 grupos de 7 animais) foram anestesiados com cetamina + xilasina e submetidos à videotoracoscopia sem pleurodese (grupo controle intervenção), com pleurodese apical por abrasão com gaze (Ab Gaze), abrasão com gaze + instilação local de cola (Ab + Cola) composta de trombina e cloreto de cálcio + fibrinogênio (EVICEL®; Ethicon, Johnson & Johnson, Somervile, NJ, USA) e pleurectomia apical (Pleurect). Nos tempos pré-intervenção (Contr Interv) e após 48 horas foram colhidas amostras de sangue para contagem do total de leucócitos, neutrófilos, linfócitos e da dosagem de interleucina 8 (IL-8). Após 28 dias os animais foram eutanasiados e o tórax foi aberto para avaliação macroscópica do grau de aderência pleural no local da intervenção (escore de 0-4). Estatística: ANOVA complementado por teste de Dunn para identificação das diferenças. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética CEUA-FMJ n° 278/2013. Resultados: Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos nos valores de leucócitos, neutrófilos ou linfócitos séricos. Entretanto, os valores séricos de IL-8 se elevaram somente no grupo pleurectomia (170 ± 66; p < 0,05) em relação ao controle pré-operatório (31 ± 18; p < 0,05). Já o grau de aderência foi significativamente maior nos grupos abrasão + cola (2,1 ± 0,3; p < 0,05) e pleurectomia (2,1 ± 0,2; p < 0,05), quando comparado aos grupos controle-intervenção (0 ± 0; p < 0,05) e abrasão com gaze (0,8 ± 0,6; p < 0,05). Conclusão: Tanto a abrasão com gaze + cola quanto a pleurectomia foram mais eficazes na indução de pleurodese (aderência). No entanto, o grupo da pleurectomia produziu elevação sistêmica não desejável da IL-8, enquanto a pleurodese por abrasão com gaze + cola foi igualmente eficaz sem produzir os efeitos sistêmicos.

Descritores: Pleurodese; modelos animais; inflamação; hemostáticos.

Fonte de financiamento: FAPESP 12/21192-2 e Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAPED) da Faculdade de Medicina de Jundiaí/SP.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Marcus Vinícius Henriques de Carvalho; Evaldo Marchi; Thayssa Araújo de Sá Barreto, Ewerton Alexandre Galdeano, Geovane Ribeiro dos Santos; Milena Marques Pagliareli Acencio; Marcelo Rodrigues da Cunha.

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ID 10 A EFETIVIDADE DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE E NFERMAGEM À LUZ DOS ENFERMEIROS DO INTERIOR DE SÃO PAULO

Introdução: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), é um processo complexo que detém etapas, requerendo assim uma metodologia para ser implementada, como prática assistencial, relacionando a prática e a teoria, proporcionando uma assistência humanizada, segura, com qualidade e autonomia. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) em sua resolução 358/2009 garante isso e ainda prega que o processo de enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que o enfermeiro atual. Objetivo: Identificar se o enfermeiro considera que a execução da SAE é eficaz na prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde do paciente. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório com base na teoria de Representações Sociais, seguindo as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo. A amostra foi composta por 20 enfermeiros do hospital de Itatiba e 80 enfermeiros da Unicamp, que responderam a uma pergunta referente ao objetivo proposto. Aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Padre Anchieta sob o número de parecer: 1.184.256. Resultados: os enfermeiros que consideraram a sistematização eficiente tiveram ideias centrais referentes a “Processo”; “Holístico”; “Documento”; “Falta de Colaborador”; “Eficiente, mas está em segundo Plano” e “Quando sabe Fazer”. Para aqueles que não consideraram a sistematização eficiente apreenderam a seguinte ideia central “SAE em segundo plano”. Conclusão: A maior parte dos enfermeiros identifica a efetividade da sistematização. Ressalta-se assim que, estão considerando a SAE como documento ou processo e por isso cumpre o que o COFEN determina. Para outros a falta de profissionais para compor a equipe interfere na sua plenitude e a deixa, também, em segundo plano pois a rotina burocrática se sobressai, mas ainda assim é eficiente. No tocante a ideia central negativa, é colocado que o enfermeiro tem que realizar mais de uma função, fazendo com que a SAE não seja a prioridade.

Descritores: equipe de enfermagem; continuidade da assistência ao paciente; avaliação em enfermagem.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Elialda C. S. Souza; Michelli C. Canuto

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ID 11 A SÍNDROME DE DOWN NA PERCEPÇÃO DE DISCENTES E DOCE NTES DE ENFERMAGEM

Introdução : A síndrome de Down (SD) é uma condição crônica, provocada por uma anomalia cromossômica que ocorre, em média, em um para cada 700 a 800 nascidos vivos. Os problemas de saúde mais comuns entre as pessoas com SD são as cardiopatias congênitas, os problemas respiratórios, visuais, auditivos, hipotireoidismo e distúrbios emocionais e de crescimento. Intervenções precoces e estimulações estão diretamente relacionadas ao maior ganho no desenvolvimento. A atuação dos profissionais de Saúde, em especial os enfermeiros, junto a essas famílias esclarecendo e incentivando a precocidade dos estímulos adequados é de fundamental importância Objetivo: O objetivo deste estudo foi levantar dados sobre como os alunos do último ano do curso de Enfermagem analisam seus conhecimentos acerca do tema Síndrome de Down (SD) e de que forma estes conteúdos foram transmitidos durante a graduação. Material e Método : Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de natureza qualitativa realizada nas dependências de uma Instituição de Ensino Superior, privada, do Estado de São Paulo, envolvendo 20 alunos do 8º semestre e 10 docentes da mesma instituição, após aprovação de seu projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Padre Anchieta (Parecer nº 771.413), conforme as normas que regulamentam pesquisas envolvendo seres humanos. Resultados e Discussão : A análise dos dados revelados pelos discentes mostrou que todos concordaram ao afirmar que durante a graduação o tema SD foi abordado, principalmente, nas disciplinas da área de Ciências Biológicas e da Saúde. No entanto, a maioria dos entrevistados não se sente totalmente preparada para abordar o tema com clientes e equipe. Quanto aos docentes, 30% disseram ter o conhecimento suficiente para abordar o tema SD com os alunos e todos afirmaram saber da existência da cartilha ‘Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down’, do Ministério da Saúde. Conclusão: A conclusão aponta que, para existir uma rede capacitada e atuante no sentido de apoiar a pessoa com SD e seus familiares, formada em especial por enfermeiros, é necessária uma sólida formação, não apenas voltada aos aspectos tecnicistas e biologicistas, mas também direcionada aos aspectos sociais e éticos, pautada na formação humanística. A disponibilidade do enfermeiro em capacitar-se, aprofundando-se mais no assunto e a aproximação do mesmo com entidades que atuem na área, só trará ganhos ao profissional, à pessoa com SD e aos familiares.

Descritores: Síndrome de Down. Cuidados de Enfermagem. Educação em Enfermagem. Currículo.

Autores: Andrea Oliveira Sabino da Silva, Cristiane Nogueira dos Santos Negrão, Ila Bueno Schelotag Silva, Maria Manoela Duarte Rodrigues.

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ID 12 GRAVIDEZ NA VIGÊNCIA DO CÂNCER E OS CUIDADOS DE ENF ERMAGEM

Introdução: Estima-se que a incidência de câncer no Brasil, para o ano de 2014, tenha sido de aproximadamente 576 mil casos novos. Dentre os tipos de câncer que acometem as mulheres, dois merecem destaque quando associados à gestação: o de colo de útero e o de mama. Objetivo: Identificar na literatura consultada o conhecimento produzido acerca de como a gravidez na vigência do câncer é retratada e de que forma os cuidados de enfermagem acontecem. Método: Levantamento bibliográfico descritivo, via online, de publicações em periódicos indexados na BIREME, Lilacs e SciELO e nos portais do INCA e do Instituto Oncoguia, utilizando-se descritores como neoplasias, gravidez, prognóstico e cuidados de enfermagem. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos publicados em Língua Portuguesa, no período de 2002 a 2014 que atendessem aos objetivos da pesquisa e acessibilidade por meio virtual. Como critério de exclusão adotou-se artigos não disponíveis na íntegra. Dos 13 artigos selecionados, seis foram produzidos por meio de pesquisas de campo e sete por revisões bibliográficas. Para a análise e posterior síntese dos artigos que atenderam os critérios de inclusão foi desenvolvido um fichamento. Discussão e Resultados : Após análise temática, destacaram-se quatro categorias de assuntos: 1. O câncer associado à gestação; 2. O prognóstico de câncer na gravidez; 3. O tratamento do câncer durante o período gestacional e 4. Evidências para o cuidado de Enfermagem. Considerações Finais : São poucos os trabalhos científicos publicados acerca do que é o câncer na gestação, seu prognóstico e tratamentos, principalmente baseados em dados nacionais. Apesar de ser considerada uma ocorrência rara, a incidência de câncer na gestação tem apresentado relativo aumento. É evidente a importância da atuação do enfermeiro no cuidado prestado diretamente à mulher em todos os níveis de atenção, principalmente no que diz respeito às técnicas de diagnósticos precoces, como o exame clínico das mamas e a coleta de Papanicolaou. Tanto nas ações de prevenção, detecção precoce e tratamentos, o enfermeiro deve estar apto a proporcionar uma assistência segura, digna, humanizada e individualizada.

Descritores: Neoplasias. Gravidez. Prognóstico. Cuidados de enfermagem.

Autores : Bruna Cristina Adorno, Bruna Fernanda Rocha do Prado, Maria Goreth Fonseca de Oliveira Alves, Maria Manoela Duarte Rodrigues

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ID 13 O ENFERMEIRO E OS DILEMAS ÉTICOS PERANTE O FIM DA V IDA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Introdução : No decorrer do século XX a Medicina evoluiu com novas modalidades terapêuticas em decorrência de um grande avanço tecnológico, o que permitiu não só um aumento da eficiência nas terapias, mas também um prolongamento nos limites da vida. Um exemplo disso é a ação especializada desenvolvida em Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) levando, muitas vezes, a investimentos exagerados em pacientes fora das possibilidades terapêuticas o que tem gerado muitos dilemas éticos, principalmente no que se refere à distanásia. Objetivo : O objetivo deste estudo é o de identificar na literatura consultada, as ações do enfermeiro nas decisões frente ao paciente fora das possibilidades terapêuticas, internados em UTI, assim como avaliar como a obstinação terapêutica afeta este profissional e sua equipe. Método : Levantamento bibliográfico descritivo, via online, de periódicos, indexados na Literatura Latino Americana e do Caribe em Saúde (Lilacs), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se como descritores: doente terminal, enfermagem, UTI, cuidados intensivos, bioética e morte. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos publicados em Língua Portuguesa, no período de 2002 a 2013 que atendessem aos objetivos da pesquisa e acessibilidade por meio virtual. Foram excluídos artigos não disponíveis na íntegra. Dos 17 artigos selecionados, 12 foram produzidos por meio de pesquisas de campo e cinco por revisões bibliográficas. Para a análise e posterior síntese dos artigos que atenderam os critérios de inclusão foram desenvolvidos fichamentos. Discussão e Resultados : Após análise temática, identificou-se três aspectos estudados: 1) Critérios para admissão em UTIs e obstinação terapêutica; 2) Ortotanásia, distanásia, eutanásia, paciente terminal/cuidados paliativos e a legislação brasileira e 3) O papel do enfermeiro diante do paciente fora das possibilidades terapêuticas internado em UTI. Considerações Finais : O receio de contrariar a legislação vigente e a dificuldade em lidar com familiares envolve de forma negativa médicos e enfermeiros. O pouco conhecimento sobre a temática e as raras oportunidades de debater dilemas éticos neste contexto faz com que o enfermeiro tenha uma participação quase nula no processo de decisão. Há a necessidade de uma maior fundamentação teórica, ainda nos meios acadêmicos, que respalde não só a ação do enfermeiro neste contexto, mas também de sua prática assistencial cotidiana visando a ética e a humanização. O suporte psicológico aos profissionais e familiares são medidas que podem indicar um caminho para uma nova forma de convivência com a morte. Descritores : doente terminal, enfermagem, UTI, cuidados intensivos, bioética e morte Autores: Graciele da Silva Lima, Cristiano José Mendes Pinto, Maria Manoela Duarte Rodrigues

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ID 14 A ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO ENFERMEIRO NO CUIDADO P ALIATIVO Introdução: O termo “cuidados paliativos” de acordo com a Organização Mundial da Saúde é utilizado para designar a ação de uma equipe multiprofissional a pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura, ou seja, enfoca tratamentos que não têm como alvo alcançar a cura do paciente, mas por outro lado, substitui o “não há mais nada a fazer” por “há muito que podemos fazer por nossos pacientes”. É nesse espaço que a enfermagem pode fazer a diferença. A enfermagem possui longa história em cuidados prestados aos pacientes e atenção aos familiares na fase terminal de vida. Entretanto, no Brasil a história dos cuidados paliativos é considerada recente, tendo se iniciado na década de 1980 no Rio Grande do Sul em 1983, seguidos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em 1986, e logo após em Santa Catarina e Paraná. Um dos serviços que merece destaque é o Instituto Nacional do Câncer – INCA, do Ministério da Saúde, que inaugurou em 1998. Portanto, o tema é destaque pois em nosso pais não há ainda em muitos hospitais unidades e profissionais preparados para atender e prestar tal assistência. Objetivo: Identificar e compreender por meio de revisão de literatura, o papel do enfermeiro que atua em cuidados paliativos. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem do tipo integrativa em bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e biblioteca virtual da Scientific Eletronic Library Online (Scielo). O recorte de tempo estabelecido para a inclusão dos artigos foi entre 2010 e 2015. Também fizeram parte do trabalho, artigos publicados em português e que esclareceram o objetivo proposto. Não foram inclusos resumos e editoriais. Resultado: Foram selecionados o total de 51 artigos, porém somente sete foram utilizados. Conclusão: Há na literatura dois aspectos que sobressaem ao considerar o papel do enfermeiro na assistência ao paciente que precisa dos cuidados paliativos. O primeiro relacionado a assistência ressaltando que é necessário conhecimento da fisiopatologia da doença maligna degenerativa, anatomia e fisiopatologia humana, farmacologia dos medicamentos e técnicas de conforto no que se refere a prática. Em segundo, a administração no sentido de propor estratégias para favorecer o processo do morrer com dignidade. Isso incluindo a família no conhecimento da doença e acompanhamento dos cuidados, por vezes até assumidos pelo próprio familiar. O enfermeiro precisa implementar na sua assistência alternativas e estratégias para cuidar de pacientes na fase paliativa já que nem todo serviço tem esses cuidados de forma especializada.

Descritores: enfermagem; paliativos; profissionais.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Josiane da Silva França Martins; Alessandra Vieira Braga

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ID 15 ATENDIMENTO AO DOENTE MENTAL EM HOSPITAL: AS REPRES ENTAÇÕES SOCIAIS DOS ENFERMEIROS DE JUNDIAÍ/SP

Introdução: Com a diminuição dos leitos psiquiátricos os pacientes passaram a ser atendidos na rede de atenção à saúde mental com suporte em alguns casos dos hospitais. Torna-se importante que a equipe de enfermagem dos hospitais gerais tenha competência para desenvolver cuidados que deem suporte às necessidades físicas e psíquicas dos pacientes. Entretanto, historicamente a formação do enfermeiro é generalista e não em ações específicas da prática diária da Enfermagem Psiquiátrica. Assim, a realidade que temos são ações focadas na assistência integral, comum a qualquer diagnóstico desconsiderando a responsabilidade de um cuidado específico à doença. Objetivo: identificar se os enfermeiros se consideram preparados do ponto de vista técnico e científico para atender pacientes com transtornos mentais em hospital. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório com base na teoria de Representações Sociais, seguindo as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo. A amostra foi composta por 30 enfermeiros do hospital São Vicente de Paulo de Jundiaí/SP, que responderam a uma pergunta referente ao objetivo proposto. Aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Padre Anchieta sob o número de parecer: 1.184. 265. Resultados: as ideias centrais relacionadas aos enfermeiros que se consideram preparados foram a “Experiência profissional”; “Treinamento”; “Conhecimento” e “Identificação com a área”. Os enfermeiros que não se consideram preparados estão representados pelas ideias centrais “Falta de estrutura”; “Falta de conhecimento”; “Dificuldade em lidar com o paciente”; “Falta de treinamento” e “Hospital não é referência”. Conclusão: os enfermeiros que detém segurança para atender o paciente com transtorno mental estão ancorados na vivência e conhecimentos prévios e em treinamentos que o setor oferece. Já a maioria entende que a falta de estrutura, experiência profissional, a falta de conhecimento e a dificuldade em lidar com os pacientes entre outros fatores, têm contribuído para que não se considerem preparados para atender o paciente. Percebe-se que a instituição tem demanda mesmo não sendo referência, como citado, entretanto não tem preparado os enfermeiros para o atendimento. E estes por sua vez estão percebendo a dificuldade.

Palavras chave: transtornos mentais; saúde mental; assistência à saúde mental.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Melissa Ramos Faccio; Evandro Trivelato.

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ID 16 AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO: PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DE UM C URSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃ O PAULO

Introdução: O estágio curricular supervisionado é o período de transição da sala de aula para a realidade do trabalho de Enfermagem, sendo um espaço de desenvolvimento profissional, moral, ético, necessário na área da saúde, assim graduando um enfermeiro curricularmente competente. O graduando pode vivenciar situações que o leva a realidade concreta, e com essas experiências, valorizar seu conhecimento e sua prática. O indivíduo maduro, apresenta um comportamento diferenciado frente ao campo de estágio e isso não é ensinado em sala de aula e sim atribuído ao convívio social. Pessoas mais maduras psicologicamente, tem fácil aprendizagem, aceita críticas construtivas que venha a receber. Objetivo: identificar se o aluno concluinte do curso de graduação em enfermagem se considera avaliado no campo de estágio curricular. Método: O estudo obedeceu a uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. A pesquisa baseia-se na teoria das Representações Sociais, seguindo as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo. A amostra foi composta por 30 alunos do 7° ou 8° semestre do curso de graduação de Enfermagem do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí/SP, ocasião em que estão em pleno estágio curricular supervisionado. A coleta de dados ocorreu após aprovação no Comitê de Ética do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí parecer número: 1.103.553. Os alunos responderam a uma pergunta referente ao objetivo do estudo. Resultados: Todos os participantes relataram que foram avaliados todos os dias de estágio e as ideias centrais foram representados por “Avaliação de comportamento”; “Técnico-científico”; “Avaliação teórica”; “Disciplina desnecessária”; “Professor responsável pelo módulo” e “Insatisfação”. Conclusão: Os alunos estão se sentindo avaliados, entretanto há uma variação, pois, alguns percebem maior cobrança quanto ao comportamento apenas, já outros da prática e/ou conteúdo teórico. Três ideias chamam a atenção pois há aqueles que consideraram uma das disciplinas ofertadas no estágio desnecessária na matriz curricular. Outros que se sentiram avaliados somente pelo fato de ter a presença do professor, mas não que ele tenha cobrado algo e por último a percepção de estarem avaliados, mas não com equidade no grupo.

Descritores: avaliação educacional; ensino; educação superior; aprendizagem; estágios. Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Janaína Ramos de Almeida; Jussara Pauliana Pena Maia.

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ID 17 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ENTRE CRIANÇAS PARA CONTROLE DA D ISLIPIDEMIA DOS PAIS Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se uma intervenção multidisciplinar de educação em saúde cardiovascular, entre estudantes de 6 a 10 anos de idade, pode auxiliar os pais a melhorar os níveis séricos de triglicérides (TG), colesterol total (CT) e frações HDL-colesterol e LDL-colesterol. Método: O estudo foi realizado em duas escolas públicas de Campo Limpo Paulista-SP, na escola grupo controle (GC) foram entregues três folhetos informativos sobre saúde cardiovascular, na escola grupo intervenção (GI), além dos folhetos, as crianças participaram semanalmente da intervenção educativa em saúde. A primeira coleta de dados ocorreu em fevereiro/março e a segunda em outubro/novembro de 2013. Um laboratório de análises clínicas realizou a coleta do material por punção venosa, a análise e emissão dos resultados dos exames. Foram sujeitos do estudo 418 pais (média 38,6 anos; 66,0%mulheres), 216 no GC e 202 no GI. Resultados: A análise das médias de Triglicérides, da primeira/segunda coleta, mostrou GC com aumento significativo de 118 mg/dL para 136 mg/dL(p=0.0038), no GI não foi significativo o aumento de 129mg/dL para 138mg/dL(p=0.0868). Não houve diferença significativa nos níveis de CT nos dois grupos: GC 183mg/dL para 181 mg/dL(p=0.0910) e GI 193mg/dL para 190 mg/dL(p=0.3008). Os níveis de LDL tiveram aumento significativo no GI 115mg/dL para 122mg/dL(p=0.0107) e não significativo no GC 108mg/dL para 114mg/dL(p=0.6168). Os níveis de HDL tiveram queda significativa nos dois grupos: GC 52mg/dL para 47mg/dL(p<0.0001) e GI 53mg/dL para 46mg/dL(p=0.0107). Conclusão: Portanto, a intervenção durante dez meses não proporcionou redução significativa dos níveis de triglicérides, CT e frações, contudo, a pressão arterial e outros fatores de risco analisados nesta pesquisa e publicados separadamente tiveram melhora significativa, sendo assim, sugere-se que novos estudos com período mais prolongado sejam realizados para avaliar a eficácia do método para estes fatores de risco. Descritores: Dislipidemias; Doenças Cardiovasculares; Educação em Saúde. Autores : Cristiano José Mendes Pinto, Silvia Maria Ribeiro Oyama, Maria Manoela Duarte Rodrigues, Taciana Davanço, Bruno Caramelli, Luciana Savoy Fornari.

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ID 18 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ENTRE CRIANÇAS PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL DOS PAIS Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se uma intervenção multidisciplinar de educação em saúde cardiovascular, entre estudantes de 6 a 10 anos de idade, pode contribuir para a melhora dos níveis de pressão arterial dos pais. Método: O estudo foi realizado em duas escolas públicas de Campo Limpo Paulista -SP, na escola grupo controle (GC) foram entregues três folhetos informativos sobre saúde cardiovascular, na escola grupo intervenção (GI), além dos folhetos, as crianças participaram semanalmente da intervenção educativa em saúde. A primeira coleta de dados ocorreu em fevereiro/março e a segunda em outubro/novembro de 2013. A técnica para medida da pressão arterial (PA) seguiu as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão e considerou-se hipertensão: PA sistólica ≥140mmHg e/ou PAD ≥90mmHg. Foram sujeitos do estudo 418 pais (média 38,6 anos; 66,0%mulheres), sendo 216 no GC e 202 no GI. Resultados: Observou-se no início do estudo um total de 104 hipertensos (24,9%), no GI havia 62 hipertensos e no GC 42. Ao final do estudo haviam reduzido a pressão para níveis normais: no GI 31(50%) dos hipertensos e no GC 08 (19%), a comparação entre os grupos evidenciou que a melhora dos níveis pressóricos no GI foi maior e estatisticamente significante (p=0.0014). Dentro os hipertensos, a análise das médias da PA sistólica evidenciou os seguintes valores, do início/final do estudo: GC 136,6mmHg / 139,2mmHg e no GI 135,8mmHg / 127,8mmHg, e a análise das médias da PA diastólica do início/final evidenciou: GC 88,4mmHg / 90,1mmHg e no GI 95,7mmHg / 86,5mmHg. Conclusão: Os resultados evidenciam que intervenção de educação em saúde cardiovascular entre as crianças, realizada por uma equipe multidisciplinar de saúde, contribui significativamente para a redução da hipertensão dos seus pais, permitindo inferir que esta estratégia é uma grande aliada na prevenção e controle da hipertensão arterial. Descritores : Doenças Cardiovasculares; Educação em Saúde; Hipertensão. Autores: Cristiano José Mendes Pinto, Silvia Maria Ribeiro Oyama, Maria Manoela Duarte Rodrigues, Taciana Davanço, Bruno Caramelli, Luciana Savoy Fornari.

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ID 19 CHUVEIRO PORTÁTIL PARA HIGIENIZAÇÃO HUMANA: UMA NOV A OPÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Introdução: O cuidado corporal para a higiene ou conforto físico é atribuído à equipe de enfermagem. As citações na enfermagem moderna são contribuições deixadas por Florence Nightingale reforçando a fundamentação destas técnicas. Dentre os propósitos do banho estão: limpeza da pele, estimulação da circulação, melhora da auto-imagem, redução dos odores corporais, promoção da amplitude do movimento, alívio do desconforto e relaxamento muscular. Entretanto, apesar de se conhecer muito bem os benefícios do banho que são exaustivamente pesquisados pela enfermagem, a profissão pouco evoluiu em relação a equipamentos para facilitar e melhorar o procedimento, de forma a beneficiar a eficiência do profissional e aceitação do paciente. Dessa forma, trabalhos que prestigiam e entram nesta seara devem ser divulgados, pois valorizam o corpo próprio de conhecimentos da profissão. Outro aspecto é que toda tecnologia possui um ciclo de vida, composto de inovação, difusão precoce, incorporação, larga utilização e abandono. O abandono normalmente ocorre devido aos custos, os riscos e o desenvolvimento de melhores tecnologias. Sendo assim, o que temos para o procedimento do banho pode ser substituído, basta surgir a tecnologia certa e com atributos que o momento da sociedade almeja. Objetivo: divulgar o dispositivo de higienização descartável que se apresenta como uma grande alternativa para a higienização e banho de pacientes. Método: Relato de experiência. O professor de estágio curricular do curso de graduação em enfermagem, tem grande experiência na assistência de enfermagem e desenvolveu um dispositivo que tem como objetivos ser de fácil aquisição mundialmente, baixo custo, de material reciclável e sustentável e também, grande impacto para o banho ou higienização de pacientes por ser individualizado, de fácil manipulação, uso simplificado e acessível a profissionais de saúde, cuidadores e até mesmo o público em geral. Resultado: o dispositivo desenvolvido foi inscrito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com patente número: B. R. 20.2015.005418-7 e denominação de “chuveiro portátil para higienização humana”. Está formado por um corpo principal de material plástico e possui um campo com orifícios. Quando preenchido de líquido e comprimido em sua parte central, permite o direcionamento de fluxo de líquido para a região que precisa ser higienizada. É um produto de uso único, que gera economia de água e após o uso permite higienização em água corrente. Considerações Finais: Eventos científicos são uma grande oportunidade de atingir importantes profissionais da área da saúde. Ademais, há uma grande concentração de alunos, fato que, contribuirá para divulgar o invento, e ao mesmo tempo, estimular os discentes de que é possível desenvolver produtos hospitalares por mais tradicionais que os procedimentos se apresentem. Isso posto, com a divulgação, espera-se que ocorra no futuro próximo a inserção do dispositivo na rotina da assistência de enfermagem das instituições de saúde e pesquisas que fomentem sua eficiência.

Descritores: difusão de inovações; inovação; tecnologia; cuidados de enfermagem; assistência ao paciente.

Autores: José Paulo Muniz Junior; Bruno Vilas Boas Dias; Daiana Silva Barbosa; Alexandre Tomé dos Santos; Tatiana Mauro; Joyce Daiane Freitas de Lima; Carlos Roberto de Oliveira Sauer; Ariana Helena Xavier.

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ID 20 INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DO GRADUANDO DE ENFERMAG EM EM PROVA PRÁTICA Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem reforçam que o Enfermeiro é o profissional com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificado para o exercício de Enfermagem com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos. Para tal, as Diretrizes estabelecem que façam parte dos projetos pedagógicos dos cursos de enfermagem competências relacionadas ao conhecimento, habilidades e atitudes, afim de promover a resolutividade para o cuidado e promoção da saúde de todos. Compete, portanto, a cada Instituição de Ensino Superior planejar e implementar o ensino e avaliar a aprendizagem dos acadêmicos. Fato é que, não necessariamente as mudanças precisam ou são vultuosas. Na verdade, o que se espera de um curso em andamento são ajustes pontuais, reformulações e adequações mediante cada contexto apresentado. Objetivo: Elaborar um instrumento simplificado para avaliação do aluno de enfermagem na realização de prova prática. Método: Relato de experiência. O professor da disciplina baseado nas necessidades encontradas para elencar itens relevantes na avaliação do aluno em prova prática, determinou etapas que subsidiaram o instrumento de avaliação usado nas provas de semiologia e semiotécnica de enfermagem. Os alunos de monitoria e outra professora da mesma disciplina ajudaram na aplicação do instrumento, que assim, foi testado com mais de 400 acadêmicos de graduação. Resultado: o instrumento está composto por seis etapas, que abordam a identificação do aluno, a técnica a ser realizada que é sorteada pelo próprio aluno, desempenho na execução e na resposta à eventual pergunta sobre o procedimento realizado e também a nota estabelecida. Diante da vasta aplicação, o instrumento está implementado. Considerações Finais: Foi possível elaborar um instrumento básico, porém eficiente, pois o professor deixa o aluno desenvolver a técnica e foca somente nos pontos necessários à melhoria e assim, com os campos preparados, pode anotar tudo que considerar necessário enquanto o aluno segue com a técnica. Isso tornou o processo rápido, organizado e completo no retorno ao acadêmico sobre seu desempenho seguidamente à prova. Tudo em apenas uma página, o que proporcionou economia de recursos e tempo, sem prejuízo de sua eficácia.

Descritores: avaliação educacional; aprendizagem; laboratórios; estudantes de enfermagem.

Autores: Bruno Vilas Boas Dias; Eula Carolina M. Lemes; Guilherme Conrado Pierazo; Cícera Mayara B. de Oliveira; Gláucia Cristina V. Borges; Leomar dos Santos.

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“O cuidar em Saúde Mental: desafios e perspectivas”

ID 21 FATORES FACILITADORES E COMPLICADORES PARA O ALEITA MENTO MATERNO, SEGUNDO A VIVÊNCIA DE MÃES DE CRIANÇAS DE ATÉ TRÊS ANOS

Introdução : O aleitamento materno (AM) fornece substâncias e nutrientes para que a criança cresça e se desenvolva com saúde. É considerado, também, a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mãe. Apesar do Ministério da Saúde recomendar a amamentação exclusiva até o 6º mês de vida, complementando até os dois anos ou mais, no Brasil, a média de meses que as crianças são amamentadas exclusivamente com leite materno é de apenas 1,4 meses, sendo que o desmame precoce sofre influência de variáveis. Objetivos : Identificar fatores facilitadores e complicadores para o aleitamento materno, de acordo com a vivência de mães de crianças de até três anos de idade, promovendo também uma reflexão sobre o papel do enfermeiro neste contexto. Material e Métodos : Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de natureza qualitativa realizada numa entidade beneficente do interior do Estado de São Paulo, que atende a 75 crianças, com acompanhamento social e educacional. O estudo teve aprovação de seu projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Padre Anchieta (Parecer nº771.406), conforme as normas que regulamentam pesquisas envolvendo seres humanos. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários auto-aplicativos e semiestruturados, entregues pelos pesquisadores e respondidos pelas mães, durante o mês de setembro de 2014 Participaram da pesquisa 30 mães. Resultados e Discussão : A análise dos resultados revelou que todas as mães entrevistadas fizeram pré-natal e amamentaram seus filhos. Quanto ao tempo de amamentação, sete (23,3%) das crianças tiveram desmame precoce; quatro (13,3%) crianças foram amamentadas até seis meses; cinco (16,6%) receberam leite materno no período de sete meses a um ano e 14 (46,6%) continuaram mamando entre um ano e um mês a três anos. Das 30 mulheres entrevistadas, a maioria (21 – 70%) apresentou problema nas mamas. Dois fatores complicadores prevaleceram: à volta ao trabalho (oito - 26,6%) seguido por dor e desconforto (sete – 23,3%). Entre os fatores facilitadores, a informação sobre os benefícios do AM tanto para o bebê quanto para a mãe, força de vontade e tempo disponível foram os elementos mais citados. Conclusão : Faz-se necessário uma participação mais intensa do enfermeiro como multiplicador de informações sobre os direitos da mãe trabalhadora e de técnicas que evitem transtornos causados por posicionamento incorreto do binômio, má pega e ingurgitação da aréola, fatores que devem ser amplamente trabalhados durante o pré-natal, no puerpério imediato e durante acompanhamento em visitas domiciliares.

Palavras-chaves: Aleitamento materno. Cuidados de enfermagem. Transtornos da lactação. Desmame precoce. Período pós-parto.

Autores : Jéssica Taciane Sena, Lucas da Silva Nicolau, Luciana Braga de Godoy, Maria Manoela Duarte Rodrigues

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V Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

“O cuidar em Saúde Mental: desafios e perspectivas”

ID 22 ELABORAÇÃO DE FERRAMENTA PARA ORIENTAÇÃO DE GESTANT ES NA REDE E MÍDIA SOCIAL

Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, a melhoria do acesso, cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal tem levado à redução das taxas de morbimortalidade materna e perinatal. O atendimento de pré-natal tem como meta oferecer acolhimento a gestante desde o início da gravidez até o 42° dia de puerpério. No Brasil observa-se um aumento no número de consultas de pré-natal pelo Sistema Único de Saúde. De acordo com o Decreto 94.406/87, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro. Objetivo : Criar ferramenta da internet, rede e mídia social. Método: Trata-se de um estudo de pesquisa-ação. O método da pesquisa-ação foi seguido durante todo processo de desenvolvimento do material. A primeira etapa foi a elaboração do material educativo com a produção das páginas por intermédio da revisão bibliográfica dos temas a serem abordados. Para isto, foram utilizadas as seguintes fontes de informação: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Revista Eletrônica de Enfermagem. Os critérios estabelecidos para a seleção do conteúdo foram: textos que abordassem as orientações de Saúde para o atendimento de pré-natal as gestantes. A segunda etapa foi a da escolha das principais informações, após a revisão da literatura sobre o tema. Deu-se então a organização das informações e a criação do layout da página. Como divulgação foram escolhidas a rede social Facebook a mídia social blogger. Resultado : O trabalho resultou na criação da página na rede social facebook/blogsaudedamuher e na mídia social, blog/blogsaudedamulher1.blogspot.com. Conclusão : A rapidez e facilidade tanto de acesso à informações seguras via online, como na atualização de conhecimentos e fontes faz dessa proposta de ação uma importante ferramenta de trabalho para o enfermeiro no que tange às ações educativas durante pré-natal e puerpério que visam o empoderamento e auto-cuidado da mulher. Palavra chave : Gestante, pré-natal, internet, enfermeiro.

Autores: Roseli de Lima, Pâmella Valéria Magiari Silva de Oliveira, Rita Aparecida Pimenta Passaretti.