Apresentação de Casos e Debate PROBLEMAS ACTUAIS …paginas.fe.up.pt/construcao2004/c2004/docs/SAT_OPUBLICAS.pdf · dos processos e das equipas, ... SESSÃO TÉCNICA ... Plano e

Embed Size (px)

Citation preview

  • A p r e s e n t a o d e C a s o s e D e b a t e

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS Lus Loureiro Tavares Instituto Superior de Engenharia do Porto

    Pedro Vasconcelos Cotta REFER EP

    Pedro Carvalho BRISA, Engenharia e Gesto SA

    J. C. Tentgal Valente guas do Cavado SA

  • 1

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS OU COMO REPENSAR A GESTO DA CONSTRUO

    2 CONGRESSO NACIONAL DA CONSTRUO

    CONSTRUO 2004 Lus Loureiro Tavares Prof. Coordenador ISEP/IPP Porto | Faculdade de Engenharia | 2004.Dezembro.13

    1. PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS - APRESENTAO DE CASOS E DEBATE O sub-sector das Obras Pblicas possui uma importncia incontornvel no panorama da construo civil portuguesa. A dimenso dos investimentos e o impacto que os mesmos tm na qualidade de vida das populaes recomenda uma abordagem rigorosa e sistemtica.

    No entanto, a imagem que transparece para a opinio pblica de um nmero aprecivel destas realizaes coloca em causa essa exigncia. Descontrolo de custos e de prazos so situaes frequentes e a prpria qualidade do produto final, tambm com alguma regularidade, colocado em causa.

    Mas existem tambm casos de sucesso. Empresas pblicas que assumem os objectivos e condicionantes derivados de planeamentos escala nacional e meios financeiros disponibilizados pelos oramentos de estado e comunitrios com um rigor e profissionalismo adequados, com resultados que, muitas vezes, apenas so conhecidos em meios restritos.

    Neste espao contemplado no Construo 2004 pretende-se dar a palavra a alguns dos actores dessas pequenas e grandes vitrias. Comeando pela exposio de casos reais, muitos deles recentes e abrangendo diversos tipos de empreendimentos, e passando posteriormente a um debate, procurar-se- colher a experincia de entidades pblicas na sua relao com os seus fornecedores e entender o modo como a atitude e procedimentos de gesto adoptados puderam fazer a diferena.

    2. INICIATIVAS BRITNICAS GOVERNO/INDSTRIA UMA RESENHA

    O tema deste Congresso Repensar a Construo encontra inspirao no trabalho desenvolvido pela Construction Task Force constituda pelo Governo Britnico com o objectivo expresso de melhorar a qualidade e a eficincia da construo no Reino Unido, tendo resultado no Relatrio coordenado por Sir John Egan e apresentado em 1998, no mbito do respectivo Departamento do Comrcio e Indstria.

    Ao longo dos ltimos anos, tm-se desenvolvido no Reino Unido diversos trabalhos de anlise dos problemas do sector da construo, atravs de iniciativas conjuntas de departamentos governamentais e de representantes da indstria, dos clientes e de outros interesses.

    Passa-se de seguida em revista um conjunto de experincias governamentais britnicas na ltima dcada, onde se apresentam diagnsticos, se formulam objectivos ambiciosos e se avana com propostas de interveno e cooperao entre Governo, Indstria e demais parceiros do sector da Construo.

    Apesar das grandes diferenas entre a Indstria Britnica e a Portuguesa, consideramos oportuno debruarmo-nos sobre o tema no mbito deste Congresso.

    2.1 RELATRIO LATHAM

    No incio da dcada de 1990 foi constituda, por iniciativa do Departamento do Ambiente do Ministrio da Construo, uma Comisso conjunta Governo/Indstria visando promover a qualidade e a competitividade no sector da construo com incidncia nos procedimentos a adoptar nas compras pblicas, nas adjudicaes e nos contratos, dando origem ao Relatrio Constructing the Team (HMSO; London, 1994) tendo como relator Sir Michael Latham.

    Neste Relatrio concluiu-se que:

    a) No est provado que a certificao da qualidade contribui necessariamente para elevar os nveis de qualidade dos projectos e das obras;

    b) Dever ser dada maior importncia a uma abordagem pela via da Qualidade Total, centrando-se no papel do trabalho em equipa e na cooperao.

    No que se referia Garantia da Qualidade em ligao com a Produtividade, na sua Recomendao 24, propunha o Relatrio Latham uma meta de produtividade de reduo de 30% no custo real da construo num perodo de 5 anos (at 2000), advogando que essa meta devia ser aceite como objectivo pelos Ministros e pela

  • 2

    Indstria, sendo essa uma das tarefas principais de uma eventual Agncia para o Desenvolvimento da Indstria da Construo que pudesse vir a ser criada no futuro, como veio de facto a acontecer com a designao de Construction Industry Board.

    Entretanto, ainda em 1994 foi criado pelo Ministro da Construo o Quality Liaison Group (QLG) com a incumbncia de elaborar um documento de estratgia tendo identificado quatro temas chave: a) Poltica de compras; b) Crtica dos referenciais utilizados na avaliao/certificao da qualidade das empresas; c) A Qualidade nas pequenas empresas; d) Educao, sensibilizao, formao e treino.

    Deste trabalho resultou um conjunto de sete importantes Recomendaes (Quality Liaison Group Constructing Quality a strategy for Quality in Construction, London, Nov. 1995).

    2.2 RELATRIO EGAN

    Passados alguns anos aps o Relatrio Latham, foi constituda uma Construction Task Force to the Deputy Prime Minister (John Prescott) com o objectivo de melhorar a qualidade e eficincia da construo no Reino Unido, originando a elaborao do chamado Egan Report, culminando com um conjunto de propostas que desencadearam, nos ltimos anos, um vasto movimento em torno do lema Rethinking Construction. (www.rethinkingconstruction.org/rc/report).

    A Construction Task Force assenta o seu diagnstico no pressuposto de que a indstria de construo tem capacidade para grandes melhorias na sua qualidade e eficcia, a exemplo de outros sectores industriais de ponta.

    Neste sentido, os membros da Comisso identificaram cinco vectores da mudana (key drivers) a considerar em toda a fieira da indstria da construo: empenhamento da liderana, focalizao no cliente, integrao dos processos e das equipas, agenda orientada para a qualidade e envolvimento das pessoas. Ou seja, apontam-se aqui 5 dos 8 princpios de gesto da qualidade contidos nas normas da srie ISO 9000:2000, alinhados com os conceitos do modelo da excelncia da EFQM (European Foundation for Quality Management).

    Ao longo deste Relatrio, e a partir do referido diagnstico, so feitas propostas e estabelecidos indicadores mensurveis de desempenho do sector, apontando para uma lgica de parceria entre os vrios intervenientes e para o recurso ao benchmarking de forma a que a construo possa aprender dos mtodos e da organizao de outros sectores industriais mais evoludos.

    O Relatrio estabelece o objectivo de fazer redues anuais de 10% nos custos e nos prazos das construes, propondo-se ainda redues anuais de 20% nos defeitos dos projectos/empreendimentos.

    E para atingir estes objectivos, a Indstria ter de fazer mudanas profundas nos seus processos as quais devem ser explcitas e transparentes para a prpria Indstria e para os Clientes, devendo criar um processo integrado de (gesto de) projecto, em torno dos seguintes quatro elementos chave: desenvolvimento do produto, implementao do projecto, parcerias na cadeia de fornecedores e produo de componentes.

    3. NOTAS FINAIS PARA UM DEBATE

    A proposta feita pela Comisso Organizadora muito estimulante ao proporcionar-nos este forum de discusso sobre os sucessos e insucessos em vrios domnios da construo, nomeadamente no que se refere aos processos de gesto com reduzida eficincia e em parte responsveis pela baixa produtividade do sector.

    Com este objectivo, convidmos altos quadros de trs empresas de Obras Pblicas

    (Refer, Brisa e guas do Cavado) a quem solicitmos a apresentao das suas experincias na gesto dos empreendimentos dos sectores Ferrovirio, de Estradas e das guas, considerados como casos recentes de sucesso no panorama nacional dos respectivos sectores.

    Com vista a estimular os intervenientes no debate, sugerimos aos nossos convidados que fosse esboada uma anlise de tipo SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), na perspectiva de uma melhoria contnua das respectivas organizaes. Com efeito, estamos certos que haver pontos fracos e desafios, mas tambm oportunidades a explorar.

    No final do debate esperamos poder apontar ou aflorar algumas pistas para actuao dos intervenientes neste importante sector da Gesto de Obras Pblicas em Portugal.

    Alguns desafios ficaram lanados, ao citarmos, por exemplo, Sir Michael Latham com o seu objectivo (1994) de reduo em 30% do custo real da construo em 6 anos no seu pas ou Sir John Egan (1998) ao estabelecer a meta de fazer redues anuais de 10% nos custos e nos prazos das construes! E, para tal, apontaram medidas e propostas concretas aos diversos agentes a nvel do Governo e dos restantes parceiros da Indstria da Construo.

  • 3

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS 2 CONGRESSO NACIONAL DA CONSTRUO

    CONSTRUO 2004 Pedro Cotta Eng Civil, Director da Delegao da REFER no Norte Porto | Faculdade de Engenharia | 2004.Dezembro.13

    A EXPERINCIA RECENTE DA REFER NA GESTO DOS INVESTIMENTOS FERROVIRIOS E AS PERSPECTIVAS DE EVOLUO

    O sucesso de qualquer organizao pressupe um contnuo ajustamento evoluo social, econmica e tcnica do meio envolvente, requerendo, para tal, que disponha de capacidades de gesto que lhe permitam responder, de forma estruturada, aos novos desafios e estratgias de mudana.

    Criada pelo Decreto-Lei n 104/97, de 29 de Abril, a REFER resulta da adaptao da rede de caminho de ferro nacional s exigncias do mercado nico europeu de separao da gesto da infra-estrutura da explorao dos servios de transporte ferrovirio.

    Como entidade gestora da infra-estrutura ferroviria, a REFER tem como principais objectivos garantir a sua modernizao, conservao e explorao, desenvolvendo e orientando as actividades no sentido de disponibilizar ao mercado uma explorao eficiente e fivel da via frrea, numa perspectiva de optimizao do servio ao cliente e de respeito pelo meio ambiente.

    Dando continuidade poltica de modernizao da infra-estrutura ferroviria, iniciada nos anos oitenta pelos Gabinetes dos Ns Ferrovirios de Lisboa e Porto, a REFER constitui, em 1997, Equipas de Projecto de dimenso e composio varivel, com capacidade para gerirem os processos de construo e de remodelao dos principais eixos ferrovirios nacionais, a saber: Linha do Norte, Eixo Norte/Sul, Ligao ao Algarve, Linha de Sintra, Eixo Porto/Braga, Linha de Guimares e Linha do Douro.

    O CASO DA REFER NORTE E O SEU MODELO DE GESTO

    No que respeita regio Norte, foram constitudas duas equipas de projecto responsveis pelos investimentos nas infra-estruturas do caminho de ferro de suporte s ligaes ferrovirias que irradiam do Porto e da sua rea envolvente em direco a Braga, Guimares, Marco de Canaveses e Leixes, esquematicamente representadas no seguinte diagrama geral.

    Penafiel

    Vila Me

    Livrao

    Marco deCanaveses

    Gaia

    LousadoTrofa

    Braga

    Leixes Rio TintoContumil

    S. Gem

    il

    S. Mam

    edeLe

    a

    Rio Douro

    Valena

    Rgua

    Lisboa

    TadimArentim

    Famalico

    So Romo

    Campanh

    Ermesinde

    So Bento

    Vila das Aves

    Guimares

    Vizela

    LordeloS. Tirsoto

    OficinasValongo

    Canios

    Recarei

    CteParedes

    Cade

    Nine

    Grande Porto

    Minho e Vale do Ave

    Douro

    DiagramaGeral

    Projectos Nortee Porto / Braga

  • REFER, EP

    2 CONGRESSO NACIONAL DA CONSTRUO

    SESSO TCNICA

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DAS OBRAS PBLICAS

    A EXPERINCIA RECENTE DA REFER NA GESTO DOS

    INVESTIMENTOS FERROVIRIOS E AS PERSPECTIVAS DE EVOLUO

    REFER, EP

    O sucesso de qualquer organizao pressupe um contnuo

    ajustamento evoluo social, econmica e tcnica do meio

    envolvente, requerendo, para tal, que disponha de capacidades

    de gesto que lhe permitam responder, de forma estruturada, aos

    novos desafios e estratgias de mudana.

  • REFER, EP

    Criada pelo Decreto-Lei n 104/97, de 29 de Abril, a REFER resulta

    da adaptao da rede de caminho de ferro nacional s

    exigncias do mercado nico europeu de separao da gesto

    da infra-estrutura da explorao dos servios de transporte

    ferrovirio.

    REFER, EP

    Como entidade gestora da infra-estrutura ferroviria, a REFER tem

    como principais objectivos garantir a sua modernizao,

    conservao e explorao, desenvolvendo e orientando as

    actividades no sentido de disponibilizar ao mercado uma

    explorao eficiente e fivel da via frrea, numa perspectiva de

    optimizao do servio ao cliente e de respeito pelo meio

    ambiente.

  • REFER, EP

    Administrao

    Secretrio Geral

    Comunicao e Imagem

    Jurdico e Contencioso

    Relaes Internacionais

    Segurana

    Auditoria e Sistemas de Qualidade

    Plano e Controlo

    Planeamento Estratgico

    Recursos Humanos

    Aprovisionamentose Logstica

    Delegao da REFER no Norte

    Ambiente

    Sistemas e Tec. de Informao

    Economia e Finanas

    Direco Geralde Engenharia

    Dir. Geral Expl. e Conservao

    Conservao e Manuteno

    Explorao

    Patrimnio Imobilirio

    Engenharia

    Investimentos

    Inovao e Normalizao

    Atrav. e Gesto Passag. Nvel

    Orgos de Apoio ao CA

    Orgos Corporativos

    Orgos Operacionais

    REFER, EP

    Dando continuidade poltica de modernizao da infra-estrutura

    ferroviria, iniciada nos anos oitenta pelos Gabinetes dos Ns

    Ferrovirios de Lisboa e Porto, a REFER constitui, em 1997, Equipas

    de Projecto de dimenso e composio varivel, com

    capacidade para gerirem os processos de construo e de

    remodelao dos principais eixos ferrovirios nacionais, a saber:

    Linha do Norte, Eixo Norte/Sul, Ligao ao Algarve, Linha de Sintra,

    Eixo Porto/Braga, Linha de Guimares e Linha do Douro.

  • REFER, EP

    O CASO DA REFER NORTE

    E O SEU MODELO DE GESTO

    REFER, EP

    No que respeita regio Norte, foram constitudas duas equipas

    de projecto responsveis pelos investimentos nas infra-estruturas

    do caminho de ferro de suporte s ligaes ferrovirias que

    irradiam do Porto e da sua rea envolvente em direco a Braga,

    Guimares, Marco de Canaveses e Leixes, esquematicamente

    representadas no seguinte diagrama geral.

  • REFER, EP

    Penafiel

    Vila Me

    Livrao

    Marco deCanaveses

    Gaia

    LousadoTrofa

    Braga

    Leixes Rio TintoContumil

    S. Ge

    mil

    S. Mam

    edeLe

    a

    Rio Douro

    Valena

    Rgua

    Lisboa

    Tadim

    Arentim

    Famalico

    So Romo

    Campanh

    Ermesinde

    So Bento

    Vila das Aves

    Guimares

    Vizela

    LordeloS. Tirsot o

    OficinasValongo

    Canios

    Recarei

    CteParedes

    Cade

    Nine

    G ran de P orto

    Min ho e Vale do Av e

    Dour o

    DiagramaGeral

    Projectos Nortee Porto/Braga

    REFER, EP

    O Projecto Porto / Braga, integrado na Direco do Eixo Atlntico,

    da Direco Geral de Engenharia, numa ptica de subordinar a

    uma mesma orientao todas as intervenes a realizar no eixo

    ferrovirio Braga Faro, com competncia para assegurar a

    coordenao dos trabalhos em termos tcnicos e a disciplina da

    gesto administrativa e financeira dos investimentos na Linha do

    Minho e no Ramal de Braga.

  • REFER, EP

    RESPONSVEL OPERACIONAL PORTO / BRAGA

    DIRECO GERAL DE ENGENHARIA

    PROJECTO PORTO / BRAGA

    NCLEO DE GESTO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

    COORDENADORES DE CONSTRUO CIVIL

    COORDENADOR DE INSTALAES ELCTRICAS E CATENRIA

    REFER, EP

    O Projecto Norte, na dependncia do Conselho de

    Administrao, com competncias administrativas e operacionais

    de controlo de gesto dos investimentos nas Linhas de Leixes,

    Guimares e Douro.

  • REFER, EP

    COORDENADORES DE CONSTRUO CIVIL

    COORDENADORES DE SINALIZAO E TELECOMUNICAES

    CONSELHO DE ADMINISTRAO

    PROJECTO NORTE

    NCLEO APOIO GESTO EXPROPRIAES

    RESPONSVEL OPERACIONAL SINALIZAO E

    TELECOMUNICAES

    RESPONSVEL OPERACIONAL PORTO / NORTE

    REFER, EP

    A gesto dos investimentos na infra-estrutura ferroviria, pelas

    suas caractersticas muito prprias, obriga, desde logo, a

    cuidados especiais na fase de projecto associados ao

    planeamento da obra, faseamento das intervenes e aplicao

    de solues tcnicas construtivas que minimizem, tanto quanto

    possvel, o seu impacto nas condies de explorao acordadas

    entre a REFER e o Operador.

  • REFER, EP

    A difcil convivncia das obras com a circulao dos comboios,

    tem reflexos imediatos na concesso dos perodos de interdio,

    nas rigorosas medidas de segurana a observar, na articulao

    das especialidades de via, catenria, sinalizao e

    telecomunicaes, bem como na diminuio da rentabilidade

    dos trabalhos de construo civil, designadamente

    movimentao de terras, drenagens, obras de arte e muros de

    conteno.

    REFER, EP

    O projecto constitui para a REFER, sem margens para dvidas, o

    calcanhar de Aquiles do sucesso dos seus empreendimentos,

    estando a Empresa hoje orientada no sentido de promover a

    reviso das peas escritas e desenhadas de todas as

    especialidades, para deteco de eventuais incompatibilidades,

    erros e omisses decorrentes de uma deficiente coordenao

    dos estudos desenvolvidos.

  • REFER, EP

    A REFER dispe de rgos operacionais nas vertentes

    expropriaes, fiscalizao e execuo de obra, vocacionados

    para assegurarem as actividades de concurso, adjudicao,

    coordenao, controlo de gesto, segurana, qualidade e

    controlo ambiental dos empreendimentos, recorrendo, por

    norma, contratao, no mercado nacional e internacional, dos

    mais qualificadas e experientes.

    REFER, EP

    As actividades de construo so desenvolvidas por consrcios

    de empreiteiros, que tendencialmente se tm vindo a posicionar

    como gestores de contratos, socorrendo-se da subcontratao

    de empresas especialistas, geralmente de menor dimenso, com

    todos os problemas e potencialidades da decorrentes.

  • REFER, EP

    Dada a concentrao e volume dos investimentos, a REFER tem

    vindo a confiar a fiscalizao das obras a empresas vocacionadas

    para essa rea de actividade, que asseguram a sua execuo

    dentro dos objectivos de preo, prazo e qualidade definidos nos

    respectivos cadernos de encargos, mediante a alocao de

    recursos que se pretendem experientes e dotados de um elevado

    grau de conhecimento da organizao onde se inserem e dos

    processos mais relevantes relacionados com a sua actuao.

    REFER, EP

    AS PERSPECTIVAS DE EVOLUO

  • REFER, EP

    Reconhecendo ter este modelo de gesto correspondido a uma

    fase de grande actividade de investimento, mobilizao de

    recursos e reorientao estratgica da Empresa, hoje ultrapassada,

    est em curso a reorganizao da rea de Investimentos.

    REFER, EP

    Esta reorganizao visa posicionar a Direco Geral de Engenharia

    e a Delegao da REFER no Norte como centros de competncia

    dotados de massa crtica para assegurarem o desenvolvimento

    contnuo das valncias tcnicas e garantir uma resposta efectiva s

    necessidades de investimento, explorao e conservao da infra-

    estrutura.

  • REFER, EP

    Visa ainda maximizar as sinergias da organizao, optimizar os

    recursos disponveis e a eficcia dos processos, face aos desafios

    futuros resultantes da construo da rede ferroviria do sculo XXI.

    REFER, EP

    Com a criao, em Junho de 2004, da Delegao da REFER no

    Norte, iniciou-se a primeira fase dessa reestruturao, ao nvel do

    modelo organizacional e dos procedimentos a adoptar, tendo

    como ponto de partida a experincia colhida ao longo dos ltimos

    anos na promoo, gesto e coordenao dos projectos de

    investimento atrs referidos.

  • REFER, EP

    Na fase actual, as perspectivas de evoluo orientam-se para a

    criao ou consolidao de competncias na rea da engenharia

    ferroviria e de gesto nas componentes de planeamento e

    controlo de custos e prazos, no respeito pelas exigncias da

    qualidade, da segurana e do ambiente, tendo em conta as

    caractersticas actuais de mercado das empresas de projecto,

    fiscalizao e construo que actuam no nosso pas.

    REFER, EP

    Estao de Nine

  • REFER, EP

    Estao de Nine

    REFER, EP

    Estao de Braga

  • REFER, EP

    Estao de Famalico

    REFER, EP

    Lousado - Nine

  • REFER, EP

    Estao de Paredes

    REFER, EP

    Estao de Cade

  • REFER, EP

    Estao de Penafiel

    REFER, EP

    Estao de Vila das Aves

  • REFER, EP

    Estao de Guimares

    REFER, EP

    Estao de Lordelo

  • 4

    O Projecto Porto / Braga, integrado na Direco do Eixo Atlntico, da Direco Geral de Engenharia, numa ptica de subordinar a uma mesma orientao todas as intervenes a realizar no eixo ferrovirio Braga Faro, com competncia para assegurar a coordenao dos trabalhos em termos tcnicos e a disciplina da gesto administrativa e financeira dos investimentos na Linha do Minho e no Ramal de Braga.

    O Projecto Norte, na dependncia do Conselho de Administrao, com competncias administrativas e operacionais de controlo de gesto dos investimentos nas Linhas de Leixes, Guimares e Douro.

    A gesto dos investimentos na infra-estrutura ferroviria, pelas suas caractersticas muito prprias, obriga, desde logo, a cuidados especiais na fase de projecto associados ao planeamento da obra, faseamento das intervenes e aplicao de solues tcnicas construtivas que minimizem, tanto quanto possvel, o seu impacto nas condies de explorao acordadas entre a REFER e o Operador.

    A difcil convivncia das obras com a circulao dos comboios, tem reflexos imediatos na concesso dos perodos de interdio, nas rigorosas medidas de segurana a observar, na articulao das especialidades de via, catenria, sinalizao e telecomunicaes, bem como na diminuio da rentabilidade dos trabalhos de construo civil, designadamente movimentao de terras, drenagens, obras de arte e muros de conteno.

    O projecto constitui para a REFER, sem margens para dvidas, o calcanhar de Aquiles do sucesso dos seus empreendimentos, estando a Empresa hoje orientada no sentido de promover a reviso das peas escritas e desenhadas de todas as especialidades, para deteco de eventuais incompatibilidades, erros e omisses decorrentes de uma deficiente coordenao dos estudos desenvolvidos.

    A REFER dispe de rgos operacionais nas vertentes expropriaes, fiscalizao e execuo de obra, vocacionados para assegurarem as actividades de concurso, adjudicao, coordenao, controlo de gesto, segurana, qualidade e controlo ambiental dos empreendimentos, recorrendo, por norma, contratao, no mercado nacional e internacional, dos mais qualificadas e experientes.

    As actividades de construo so desenvolvidas por consrcios de empreiteiros, que tendencialmente se tm vindo a posicionar como gestores de contratos, socorrendo-se da subcontratao de empresas especialistas, geralmente de menor dimenso, com todos os problemas e potencialidades da decorrentes.

    Dada a concentrao e volume dos investimentos, a REFER tem vindo a confiar a fiscalizao das obras a empresas vocacionadas para essa rea de actividade, que asseguram a sua execuo dentro dos objectivos de preo, prazo e qualidade definidos nos respectivos cadernos de encargos, mediante a alocao de recursos que se pretendem experientes e dotados de um elevado grau de conhecimento da organizao onde se inserem e dos processos mais relevantes relacionados com a sua actuao.

    AS PERSPECTIVAS DE EVOLUO

    Reconhecendo ter este modelo de gesto correspondido a uma fase de grande actividade de investimento, mobilizao de recursos e reorientao estratgica da Empresa, hoje ultrapassada, est em curso a reorganizao da rea de Investimentos.

    Esta reorganizao visa posicionar a Direco Geral de Engenharia e a Delegao da REFER no Norte como centros de competncia dotados de massa crtica para assegurarem o desenvolvimento contnuo das valncias tcnicas e garantir uma resposta efectiva s necessidades de investimento, explorao e conservao da infra-estrutura.

    Visa ainda maximizar as sinergias da organizao, optimizar os recursos disponveis e a eficcia dos processos, face aos desafios futuros resultantes da construo da rede ferroviria do sculo XXI.

    Com a criao, em Junho de 2004, da Delegao da REFER no Norte, iniciou-se a primeira fase dessa reestruturao, ao nvel do modelo organizacional e dos procedimentos a adoptar, tendo como ponto de partida a experincia colhida ao longo dos ltimos anos na promoo, gesto e coordenao dos projectos de investimento atrs referidos.

    Na fase actual, as perspectivas de evoluo orientam-se para a criao ou consolidao de competncias na rea da engenharia ferroviria e de gesto nas componentes de planeamento e controlo de custos e prazos, no respeito pelas exigncias da qualidade, da segurana e do ambiente, tendo em conta as caractersticas actuais de mercado das empresas de projecto, fiscalizao e construo que actuam no nosso pas.

  • 23

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS 2 CONGRESSO NACIONAL DA CONSTRUO

    CONSTRUO 2004 Pedro Carvalho Eng Civil, Administrador da BRISA Engenharia e Gesto Porto | Faculdade de Engenharia | 2004.Dezembro.13

    A GESTO DE EMPREENDIMENTOS, NA BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

    Resumo

    Para concretizao do objecto estabelecido no Contrato de Concesso estabelecido entre o Estado Portugus e a Brisa, foram reunidas, desde 1972, as necessrias competncias tcnicas para a gesto integrada de grandes empreendimentos rodovirios - reas da Coordenao de Projectos, Gesto dos Processos de Expropriaes e da Construo - as quais foram fundamentais na materializao da actual rede de auto-estradas da Brisa, a qual totalizar, no inicio de 2005, cerca de 1100 km.

    Estas competncias tcnicas, que originalmente integravam a Direco Geral Tcnica da Brisa Auto-Estradas de Portugal (DGT), encontram-se presentemente integradas numa nova empresa, a Brisa Engenharia e Gesto (BEG), a qual foi constituda com base nos quadros tcnicos existentes na citada Direco.

    A Gesto de qualquer dos empreendimentos Rodovirios em causa tem como ponto de partida o desenvolvimento dos estudos e projectos respectivos, para os quais a Brisa assume a coordenao de todos os trabalhos e respectivas especialidades tcnicas (Obra Geral, Obras de Arte, Ambiente), desde as fases iniciais de Estudos de Viabilidade, at ao detalhe correspondente aos Projectos de Execuo, realizando-se, igualmente, o necessrio acompanhamento ao longo dos processos de validao pelas diversas entidades Instituto de Estradas de Portugal (entidade tutelar da BRISA), Instituto do Ambiente, Autarquias os quais culminam com a organizao dos correspondente processos de concursos / consultas de empreitadas para a construo e posterior apreciao das propostas.

    A metodologia tradicional seguida pela Brisa consiste em lanar a concurso empreitadas com os projectos de execuo perfeitamente definidos, incluindo Programas de Concurso e Cadernos de Encargos desenvolvidos internamente, com o objectivo de partida, definir claramente a metodologia de execuo e a forma como o controlo de qualidade deva ser efectuado. Nalguns casos particulares, a Brisa optou pelo lanamento de concursos concepo / construo.

    Como interveno consequente, deve-se destacar as fases associadas obteno dos terrenos necessrios para a construo das diversas empreitadas, onde a Brisa assume a gesto de todos os processos de expropriao, os quais determinam as necessrias aquisies, amigveis e litigiosas, tendo como objectivo a sua disponibilizao atempada, para no comprometimento dos prazos das empreitadas.

    Nos processos relativos Gesto da Construo de salientar a constituio de equipas de Fiscalizao da prpria Brisa, sediadas no local das obras, que realizam todo o acompanhamento tcnico e administrativo das empreitadas, com especial destaque para a Gesto dos Contratos, o controlo de qualidade dos trabalhos (nos quais esto tambm envolvidos os laboratrios tcnicos da prpria Brisa) e o controlo da facturao e de eventuais reclamaes de trabalhos adicionais.

  • 25

    PROBLEMAS ACTUAIS DA GESTO DE OBRAS PBLICAS 2 CONGRESSO NACIONAL DA CONSTRUO

    CONSTRUO 2004 Jos Carlos Tentgal Valente Eng Civil, Administrador de guas do Cvado SA Porto | Faculdade de Engenharia | 2004.Dezembro.13

    O CASO DE GUAS DO CVADO, SA

    Resumo

    guas do Cvado, SA, uma Empresa integrada na holding guas de Portugal, sgps e a concessionria do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de gua rea Norte do Grande Porto, que integra a rea geogrfica dos Municpios de Barcelos, Esposende, Maia (parte), Pvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde e Vila Nova de Famalico, num total de populao actual a abastecer de cerca de 650.000 habitantes, com um crescimento previsvel para cerca de 900.000, num horizonte de 25/30 anos. O Capital Social repartido em 51% por guas de Portugal e 49% pelos Municpios integrantes, que so simultaneamente os nicos utilizadores do Sistema.

    A Concesso, outorgada em Agosto de 1995, foi realizada por perodo de 30 anos e inclui como actividades principais a concepo, construo, operao e conservao de um conjunto de infra-estruturas capazes de fornecer as quantidades de gua necessrias ao bem estar das populaes e outros consumos inerentes rea geogrfica em causa, assim com a garantia de uma qualidade de gua de acordo com os princpios de salvaguarda de sade pblica consagrados na legislao comunitria e nacional para este domnio.

    As infra-estruturas que integram a Concesso implantam-se por toda a rea geogrfica dos concelhos acima citados e so constitudas por 1 estao de tratamento de gua ( com capacidade de 140.000 m3/dia), cerca de 220 km de condutas adutoras ( com dimetros compreendidos entre 1000 mm e 300 mm), 17 estaes elevatrias e 57 reservatrios. Todas as infra-esruturas foram, praticamente, construdas de raiz, no perodo compreendido entre 1996 e 2000. A este perodo e fase primeira, tem-se seguido uma fase de menor dimenso e de menor investimento que corresponde implantao de infra-estruturas de menor dimenso e que se desenvolver at final de 2010. O investimento realizado at data ascende a cerca de 120.000 milhes de euros, dos quais cerca de 100.000 milhes de euros foram subsidiados pelo Fundo de Coeso da Comunidade Europeia.

    data da sua constituio, guas do Cvado teve de reunir todas as competncias necessrias para a gesto integrada do planeamento, do projecto e da construo de todo o conjunto indicado das infra-estruturas. Com efeito, na altura, quer a Empresa quer a prpria holding e de certo modo o Pas, no dispunha de quadros tcnicos nem de competncia tcnica especfica global para tal, pelo que o caminho seguido foi a externalizao de servios desde a elaborao de projectos, concursos pblicos, empreitadas, fiscalizaes e demais assessorias. Empresa coube a Misso de coordenar e superintender todas as actividades que conduzissem ao objectivo final pretendido, ou seja, fornecer gua - com qualidade, quantidade e segurana, custa da realizao de obras com qualidade de construo e sem desvios dos prazos estabelecidos e dos custos estimados e previstos, sabendo que a ocorrncia de tais situaes conduziriam a agravamentos de tarifas para alm do contratualmente estabelecido e com interferncia no plano econmico e social das populaes em causa.

    Em sequncia, a Empresa teve de dotar-se de um conjunto, cerca de uma dezena, de engenheiros civis, alguns em incio de carreira, devidamente auxiliados por outros componentes que completassem as partes relativas ao ambiente, electricidade e hidro-mecnica que coordenassem e superintendessem toda a fase de desenvolvimento desde os projectos at construo e incio de explorao.

    A gesto dos empreendimentos ou das suas componentes a construir, teve, portanto e como ponto de partida, o desenvolvimento dos estudos e projectos das diferentes partes constituintes do Sistema, inicialmente idealizados a um nvel de Programa Base, com a finalidade de obteno de Projectos de Execuo. passando por fases de Estudo Prvio, nalguns casos com necessidade de realizao de Anlises de Viabilidade tcnicas, econmicas e financeiras. Em todo este desenvolvimento, sobretudo na fase de Estudo Prvio, houve necessidade de validar solues com mltiplas entidades ( Autarquias, antiga Junta Autnoma das Estrada, Direco Regional do Ambiente, Reserva Agrcola, Instituto de Patrimnio e Juntas de Freguesia e ...). De realar a componente, no muito ampla, mas sempre complicada, inerente aquisio de terrenos ( cerca de 90 parcelas), que foi totalmente realizada no interior da Empresa com tcnico especializado.

  • 26

    A elaborao dos Projectos de Execuo culminou com a organizao dos diferentes processos de concurso para realizao das consultas pblicas com vista realizao das empreitadas de construo. De referir que, nalguns casos pontuais, guas do Cvado lanou concursos ( apenas um), de concepo/construo. Foi o caso da Estao de Tratamento de gua, que atendendo elevada componente de solues de processo de tratamento e equipamentos patenteadas por diferentes instaladores a isso condicionou.

    A anlise das propostas presentes aos concursos, foi sempre realizada internamente, por tcnicos da Empresa, com apoios pontuais de consultores especializados em algumas reas consideradas especficas e crticas para o desenvolvimento da empreitada e para a futura explorao, tais como as do processo de tratamento de gua, da garantia e da credibilidade de preos e prazos, assim como a anlise de sensibilidade a possveis efeitos imprevisveis de variabilidade de algumas componentes da obra consideradas relevantes como movimentos de terras, reposio de pavimentos, fundaes nos reservatrios, atravessamentos de obras de arte, descargas de fundo de condutas.

    A fase correspondente gesto das empreitadas de construo, foi conduzida com recurso a equipas de Fiscalizao contratadas externamente. Constituram as suas tarefas, a gesto dos contratos com as construtoras atravs da realizao de todo o acompanhamento tcnico e administrativo das mesmas, do controlo da qualidade dos trabalhos e dos fornecimentos, o controlo de facturao e de eventuais reclamaes sobre trabalhos adicionais. A Empresa dispunha e dispe nos casos actuais, de um coordenador que acompanha a empreitada e articula com as restantes equipas, internas e externas, todos os assuntos inerentes ao seu eficaz desenvolvimento.

    As questes fundamentais e de maior importncia que no desenvolvimento deste processo conduziram a maiores problemas, podem descrever-se, de modo muito resumido, como essencialmente estruturais. Com efeito e o tempo veio a demonstrar que hoje em dia j tudo diferente e para melhor, desde a dificuldade e at alguma passividade dos gabinetes projectistas responsabilizarem-se por um projecto bom, at s dificuldades das construtoras interpretarem com rigor e adequadamente as regras dos contratos e, ainda, ser entendido que a fiscalizao o verdadeiro representante do Adjudicatrio, constituram um problema.

    Por outro lado e tambm, a especificidade deste tipo de obras pblicas, conduziu a que certos aspectos de peso muito significativo no desenvolvimento da empreitada fossem problemas. Refere-se, primordialmente, o caso das escavaes e seu relacionamento com as caractersticas dos terrenos. Ainda, o efeito gravoso da necessidade de atravessamento, nas via pblicas, de infra-estruturas existentes, sobretudo hidrulicas, aquedutos ou outros. Ainda, no caso dos reservatrios de gua, as fundaes que nem sempre so devidamente estudadas. Finalmente, os problemas relacionados com a segurana durante a obra e os aspectos ambientais decorrentes das mesmas.

    A acrescentar aos procedimentos de gesto enunciados, importa referir que todas as empreitadas conducentes construo das infra-estruturas do Sistema Multimunicipal, foram submetidas aos procedimentos da Marca Qualidade LNEC, de acordo com o estipulado no Decreto- Lei n 310/90, o que, frisa-se, muito contribui para a obteno de resultados que se consideram como prximos dos objectivos pretendidos. Tambm, o facto da Empresa ter, praticamente desde o incio da sua actividade, encetado o objectivo de certificao de procedimentos segundo a metodologia das Normas ISO 9001, ajudou, de modo muito significativo, a um eficaz controlo de muitos aspectos e procedimentos que numa empreitada so crticos e ajudaram a melhorar a perfomance global.

    Sobre o presente e o futuro prximo, salienta-se que, recentemente e h cerca de trs anos, o Grupo guas de Portugal decidiu implementar a ferramenta de gesto SAP em todas as Empresas do Grupo, onde o mdulo especfico PS ( Project System), permite o acompanhamento da gesto dos investimentos nas empreitadas. Ultrapassada a fase de instalao e de preparao, dispe guas do Cvado e nesta data importante ajuda de apoio gesto integrada e global de uma empreitada. Desse modo e para cada empreitada, o SAP permite dar resposta correspondente gesto ( ao longo do projecto, concursos, desenvolvimento da obra), em aspectos to importantes como: i) caractersticas e componentes da proposta adjudicada; ii) compromissos financeiros; iii) autos de medio e seu carregamento automtico; iv) relatrios mensais de carcter financeiro e de prazos; v) custos com trabalhos a mais; vi) reviso de preos; vii) novas propostas; viii) alertas vrios; etc.