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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CONCEITO E FUNDAMENTO Cooperação internacional é o cumprimento de medidas judicias e extrajudiciais fora de território do Estado requerente. Fundamenta-se no princípio da solidariedade recíproca e na confiança mútua entre os diversos países.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

CONCEITO E FUNDAMENTO

Cooperação internacional é o cumprimento de medidas judicias e extrajudiciais fora de território do Estado requerente. Fundamenta-se no princípio da solidariedade recíproca e na confiança mútua entre os diversos países.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

O novo CPC traça algumas normas modernizadoras destinadas a facilitar e incrementar a cooperação internacional, aplicáveis tanto aos mecanismos tradicionais (cartas rogatórias) como à inovadora cooperação direta (realizável sem a solenidade das cartas rogatórias). Acham-se, tais normas, enunciadas nos arts. 37 a 41.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

No âmbito do processo civil brasileiro, os meios ou instrumentos de cooperação internacional são: a) o auxílio direto; b) a carta rogatória; c) a homologação de sentença estrangeira.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Art. 26. (...) § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática. § 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira. § 3o Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro. § 4o O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto: I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; II - colheita de provas e obtenção de informações; III - homologação e cumprimento de decisão; IV - concessão de medida judicial de urgência; V - assistência jurídica internacional; VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

AUXÍLIO DIRETO Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido.

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

CARTA ROGATÓRIA Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. § 1o A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

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O Poder Judiciário é composto dos seguintes órgãos: • Supremo Tribunal Federal • Superior Tribunal de Justiça • Tribunais Regionais Federais e juízes federais • Tribunais e juízes do trabalho • Tribunais e juízes eleitorais • Tribunais e juízes militares • Tribunais e juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

Comum Especial (CF) Federal (art. 109, CF)

Militar (penal)

Estadual (residual)

Eleitoral

Trabalhista

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

COMPETÊNCIA Competência é a medida de jurisdição de cada órgão judicial. Ela quantifica a jurisdição a ser exercida pelo órgão judicial

singularmente considerado.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

• A justiça brasileira tem competência apenas para as causas dos arts. 21 a 23 do CPC.

• Fora dessas hipóteses, o processo deve ser extinto sem resolução do mérito; o processo não será enviado ao país supostamente competente, sob pena de ofensa à soberania estrangeira.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I - de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. § 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo. § 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o. Modificação da competência em razão do valor e do território (art. 63).

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DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

COMPETÊNCIA CONCORRENTE (21,22) COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (23) • Réu, qualquer nacionalidade, domiciliado no

Brasil • Obrigação a ser cumprida no Brasil • FATO/ATO praticado no Brasil • Alimentos: credor domicílio Brasil • Alimentos: réu com vínculo no Brasil (ex.:

bens, renda) • Relação de consumo (consumidor com

residência no Brasil) • Ações que as partes se submetem, tácita ou

expressamente, à jurisdição nacional

• Imóveis situados no Brasil • Sucessão hereditária bens situados Brasil,

ainda que o autor seja estrangeiro ou tenha domicílio fora do Brasil

• Divórcio/ Separação/Dissolução UE com partilha de bens situados Brasil, ainda que o autor seja estrangeiro ou tenha domicílio fora do Brasil

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COMPETÊNCIA

• Objetivo (pessoa, matéria, valor da causa) • Funcional • Territorial (Foro geral/Foros especiais)

In (Competência)

RELATIVA (art. 63) - TERRITORIAL - VALOR DA CAUSA

ABSOLUTA (art. 62) - MATÉRIA - PESSOA - FUNCIONAL

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COMPETÊNCIA ABSOLUTA RELATIVA

É passível de apreciação de ofício, isto é, sem provocação das partes;

Pode ser questionada a qualquer tempo (art. 64, § 1º) e não há preclusão quanto à ausência de sua alegação;

Não se “prorroga” em nenhum caso, isto é, ela não pode ser modificada, nem mesmo por vontade das partes (arts. 54 e 62);

A decisão de mérito proferida por juízo absolutamente incompetente é passível de ação rescisória (art. 966, II);

É pressuposto de “validade do processo”.

Está sujeita a modificações (art. 54), inclusive pela vontade das partes pela chamada cláusula contratual de “eleição de foro” (art. 63) ou pela inércia do réu em argui-la em preliminar de contestação (art. 64, caput);

Não é passível de declaração de ofício; Seu reconhecimento depende de manifestação de

vontade do réu (art. 337, § 5º); Sua não observância não autoriza a rescisão da

decisão após seu trânsito em julgado. Não pode ser considerada pressuposto de validade

do processo.

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CRITÉRIO OBJETIVO Para fixação da competência, uma vez determinada a competência de foro, em razão do território, podem as normas de organização judiciária utilizar-se o critério do valor da causa para criarem normas especiais de competência → NÃO está disciplinado no CPC e sim e legislações esparsas.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA

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Exemplos de competência em razão do valor da causa: 1. Juizado Especial Cível Estadual, criado pela Lei nº 9.099/95. Conforme previsão do art. 3º, I, poderá julgar causas de valor igual ou inferior a 40 salários mínimos. 2. Juizado Especial Cível Federal, criado pela Lei nº 10.259/2001. Conforme previsão do art. 3º, poderá julgar causas que de valor igual ou inferior a 60 salários mínimos.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA

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CRITÉRIO OBJETIVO Considera o direito material (ratione materiae) discutido e em regra fixada a partir da análise do pedido formulado pelo autor. Justiças especializadas → militar, eleitoral e trabalhista. Varas especializadas → cível, família, infância.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA

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CRITÉRIO OBJETIVO Considera as partes envolvidas (ratione personae). Na Justiça Estadual de São Paulo, ações em que uma das partes é o Estado, é distribuída na Vara da Fazenda Pública.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA

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A Constituição Federal adota critérios para definir a competência civil da Justiça Federal em razão da matéria (ratione materiae) - artigo 109, incisos III a XI - e da pessoa (ratione personae) - artigo 109, incisos I, II e VIII. O artigo 114 da Constituição Federal determina a competência da Justiça do Trabalho → competência em razão da matéria, de natureza absoluta.

ANOTE!

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- Competência funcional pelas fases do procedimento, que é regulada pelo Código de Processo Civil, como por exemplo, a oitiva de testemunhas que se encontram fora da circunscrição territorial do juiz da causa. - Competência funcional originária e recursal dos tribunais, que é regida pelas normas das Constituições da República e dos Estados e pelas normas de organização judiciária.

COMPETÊNCIA FUNCIONAL

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COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS

Normalmente, as ações são propostas em primeira instância, relegando-se aos Tribunais apenas a competência recursal. Todavia, em certas hipóteses a competência é originária, isto é, as ações são ajuizadas diretamente nos tribunais. Os casos de competência originária do STF, no âmbito civil, previstos no art. 102 da CF.

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COMPETÊNCIA TERRITORIAL

O CPC regula exaustivamente a competência territorial estabelecendo um foro geral ou comum e diversos foros especiais.

Essa competência considera a divisão do território nacional em circunscrições judiciárias.

Foro é sinônimo de Comarca (São Paulo, Santos, Porto Alegre) Juízo é sinônimo de Vara (1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, 2ª Vara de

Família da Comarca de Porto Alegre). • Comarca no âmbito estadual designa-se Foro. • Comarca no âmbito federal designa-se Seção Judiciária.

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COMPETÊNCIA

Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

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COMPETÊNCIA

Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

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COMPETÊNCIA

Princípio da perpetuação da competência (art. 43). A competência é determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, culminando pela impossibilidade de sua alteração posterior, salvo: • supressão do órgão jurisdicional; • alteração de competência absoluta. Ex.: ação de alimentos proposta no domicílio do alimentando. Se posteriormente ele mudar de residência, não irá alterar a competência (art. 53, II).

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COMPETÊNCIA

Princípio da competência sobre a competência (kompetenzkompetenz). O juiz tem competência para reconhecer sua (in) competência de ofício.

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COMPETÊNCIA

Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

O caput do art. 45 busca disciplinar as hipóteses em que o art. 109 da CF define a competência da Justiça Federal em confronto com os casos em que o processo originariamente tramita perante a Justiça Estadual. Recuperação judicial e insolvência civil, por se tratarem de ações coletivas universais, que buscam unir todos os credores do devedor para “acertamento’ de seus créditos, deve ser considerado como competente o juízo universal e não a justiça federal.

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COMPETÊNCIA

Art. 45 (...) § 1o Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o qual foi proposta a ação. § 2o Na hipótese do § 1o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas.

§ 1º: se houver pedidos que envolvam as demandas estabelecidas nos incisos do art. 45, não será possível a remessa dos autos ao juízo federal. § 2º: havendo pedidos cumulados, se algum deles for da competência do juízo junto ao qual foi proposta a demanda (falência, por exemplo), não deverá ocorrer a remessa dos autos, cabendo ao juízo de origem julgar apenas aqueles pedidos que se incluem no âmbito de sua competência. → É vedada a apreciação do mérito (pelo juízo comum) do pedido em que exista interesse da União Federal, de suas autarquias ou de suas empresas.

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SÚMULA STJ

Sobre a insolvência civil, a súmula 270 do STJ já previa que o ingresso da União, para exercer o seu direito de preferência, não desloca a competência para a Justiça Federal.

Súmula 270 - O protesto pela preferência de crédito, apresentado por ente federal em execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a competência para a Justiça Federal.

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COMPETÊNCIA

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. § 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. § 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

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COMPETÊNCIA

Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

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COMPETÊNCIA

Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

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COMPETÊNCIA

Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.

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COMPETÊNCIA

Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente.

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COMPETÊNCIA

Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.

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COMPETÊNCIA

Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.

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COMPETÊNCIA

Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

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COMPETÊNCIA

Art. 53. É competente o foro: II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

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COMPETÊNCIA

Art. 53. É competente o foro: III - do lugar: a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;

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COMPETÊNCIA

Art. 53. É competente o foro: IV - do lugar do ato ou fato para a ação: a) de reparação de dano; b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

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COMPETÊNCIA

Art. 53. É competente o foro: V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

a) conexão → pedido ou causa de pedir (decisão conjunta, salvo trânsito em julgado) b) continência → identidade de partes + causa de pedir, com pedido mais amplo c) incompetência relativa → territorial/provocação d) prevenção → o que conhece primeiro – juiz prevento ( o que registrou ou distribuiu a PI – Art. 59) e) conflito de competência → suscitar ao tribunal f) impedimento g) suspeição

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. § 2o Aplica-se o disposto no caput: I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

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SÚMULA STJ

Súmula 235 - A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

QUANDO 2 OU MAIS AÇÕES TIVEREM CONEXÃO

PEDIDO OU CAUSA DE PEDIR

CONTINÊNCIA

PARTES + CAUSA DE PEDIR + PEDIDO DE UMA, MAIS AMPLO, ABRANGE DEMAIS

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

AÇÃO CONTIDA X AÇÃO CONTINENTE Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

ANOTE • Quando a ação continente (mais ampla) for proposta antes da

ação contida (menos ampla), esta será extinta através de sentença sem julgamento de mérito.

• Quanto a a ação continente (mais ampla) for proposta depois da ação contida (menos ampla), serão necessariamente reunidas.

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SÚMULA STJ

Súmula 489 - Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Prevenção ► Significa a definição prévia da competência de determinado órgão jurisdicional em razão de circunstâncias relativas à demanda ou recurso anteriormente a ele distribuído.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Prevenção ► Significa a definição prévia da competência de determinado órgão jurisdicional em razão de circunstâncias relativas à demanda ou recurso anteriormente a ele distribuído.

O Novo CPC em ser artigo 59 impõe que o registro (comarca com apenas um juízo competente) ou a distribuição (na mesma comarca há mais de um juízo competente) da petição inicial torna prevento o juízo.

Assim, abandona-se aquela dicotomia clássica do antigo CPC em que o artigo 106 normatizava que o juízo prevento era aquele que havia despachado positivamente em primeiro lugar (ordenando a citação) em caso de juízos com mesma competência territorial, ou, tratando-se de juízos com competências territoriais distintas, prevento era aquele onde primeiro havia ocorrido a citação válida.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Prevenção Consequências: i) Define o juízo para o qual serão distribuídas, por dependência, novas ações, unidas a demanda anteriormente ajuizada por um dos vínculos previstos no art. 286 do NCPC; ii) Determina o juízo que terá sua competência prorrogada em razão da conexão ou continência.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel. Prevenção e Imóvel Situação em Mais um Estado - A prevenção é utilizada também como critério de modificação da competência quando a ação versar sobre imóvel situado em mais de um estado ou comarca, hipótese em que será competente o juízo prevento (art. 60 do NCPC).

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal. Nessa categoria incluem-se, por exemplo, as antigas acessórias, como a

prestação de contas do inventariante, a restauração de autos, a habilitação incidente, a ação de depósito, ou de prestação de contas, contra o depositário do bem penhorado, e outras que respeitam ao terceiro interveniente (como a oposição e os embargos de terceiros); e as chamadas incidentais, como a reconvenção e as ações de garantia (nos casos de garantia da evicção ou de direito regressivo contra terceiros).

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TOME NOTA

Em tais casos será feita a distribuição pela regra da acessoriedade, assim como a demanda já em curso, a ação acessória será distribuída por dependência, aplicando-se a regra do art. 286 do NCPC.

Ressalta-se que inexiste relação de acessoriedade entre ação civil e ação penal. Entretanto, pode o juiz civil determinar a suspensão da ação, por no máximo um ano, para aguardar o pronunciamento da justiça criminal.

Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia (art. 315, § 1º do NCPC).

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Foro de Eleição - Este é aquele escolhido pelas partes. Prorrogação Voluntária: Convencional Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. § 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. § 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. § 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.

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DA INCOMPETÊNCIA

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. § 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. § 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. § 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

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DA INCOMPETÊNCIA

Prorrogação Voluntária: Tácita Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

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DA INCOMPETÊNCIA

Art. 66. Há conflito de competência quando: I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 3 - Compete ao Tribunal Regional Federal dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre juiz federal e juiz estadual investido de Jurisdição Federal.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Quanto ao tema da conexão, a previsão disposta na súmula 235 do STJ ("a conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado)" foi albergada pelo artigo 55, § 1º, do novo diploma processual. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 1 - O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 1 - O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 11 - A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 15 - Compete a Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 32 - Compete a Justiça Federal processar justificações judiciais destinadas a instruir pedidos perante entidades que nela tem exclusividade de foro, ressalvada a aplicação do art. 15, II da Lei 5010/66.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 33 - A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. Atenção → Súmula superada em parte: Art. 63 (...) § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 34 - Compete a Justiça Estadual processar e julgar causa relativa a mensalidade escolar, cobrada por estabelecimento particular de ensino.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 41 - O Superior Tribunal de Justiça não tem competência para processar e julgar, originariamente, mandado de segurança contra ato de outros Tribunais ou dos respectivos órgãos.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 42 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 58 - Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado não desloca a competência já fixada.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 66 - Compete a Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 82 - Compete a Justiça Federal, excluídas as reclamações trabalhistas, processar e julgar os feitos relativos à movimentação do FGTS.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 137 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vinculo estatutário.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 150 - Compete a Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas Autarquias ou Empresas públicas.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 161 - É da competência da Justiça Estadual autorizar o levantamento dos valores relativos ao PIS / PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 161 - É da competência da Justiça Estadual autorizar o levantamento dos valores relativos ao PIS / PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 363 - Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 367 - A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 368 - Compete à Justiça comum estadual processar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais da Justiça Eleitoral.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 374 - Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar a ação para anular débito decorrente de multa eleitoral.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 383 - A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STJ

Súmula 570 - Compete à Justiça Federal o processamento e julgamento de demanda em que se discute a ausência de ou o obstáculo ao credenciamento de instituição particular de ensino superior no Ministério da Educação como condição de expedição de diploma de ensino a distância aos estudantes.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência pelo foro da situação da coisa SÚMULA Nº 363 A pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no domicílio da agência, ou estabelecimento, em que se praticou o ato.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Federal SÚMULA Nº 501 Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Federal SÚMULA Nº 508 Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Federal SÚMULA Nº 517 As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Federal SÚMULA Nº 556 É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Federal SÚMULA Nº 689 O segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas federais da capital do estado-membro.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Estadual SÚMULA VINCULANTE Nº 27 Compete à justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.

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SÚMULAS IMPORTANTES - STF

Competência da Justiça Estadual SÚMULA Nº 516 O serviço social da indústria (SESI) está sujeito à jurisdição da Justiça Estadual.

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DA COOPERAÇÃO NACIONAL

O novo Código, na implantação de uma política de informalidade e agilidade, destinada a incrementar a eficiência do serviço judiciário – que leva em conta a necessidade de diligências fora da base territorial do foro –, instituiu o dever de recíproca cooperação aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, o qual deverá se efetivar por meio de seus magistrados e servidores (NCPC, art. 67). A cooperação preconizada pelo NCPC tem a função de permitir o intercâmbio e o auxílio recíproco entre juízos numa dimensão que vai além dos limites rígidos e solenes das cartas precatórias ou de ordem.

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DA COOPERAÇÃO NACIONAL

O pedido de cooperação entre os juízos poderá ser formulado para a prática de qualquer ato processual (art. 68) e deve ser prontamente atendido, sendo executado como:

(i) auxílio direto; (ii) reunião ou apensamento de processos; (iii) prestação de informações; ou (iv) atos concertados entre os juízes cooperantes (procedimentos informais e

sem rigorismos, previstos no art. 69, I a IV). A cooperação assumirá, também, maior rigor formal quando realizada

por meio das cartas de ordem, precatória e arbitral (arts. 260 a 268).

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DA COOPERAÇÃO NACIONAL

Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, segundo o Código, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:

(i) a prática de citação, intimação ou notificação de ato; (ii) a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos; (iii) a efetivação de tutela provisória; (iv) a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas; (v) a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial; (vi) a centralização de processos repetitivos; e (vii) a execução de decisão jurisdicional (art. 69, § 2º).

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TOME NOTA

As cartas de ordem, precatória e arbitral deverão observar o regime previsto nos arts. 260 a 268, de acordo com o § 1º do art. 69.

Sua expedição, todavia, tende a minimizar diante da abrangência que o novo CPC deu à cooperação nacional e à desformalização admitida neste tipo de comunicação.

O § 3º do art. 69, por fim, dispõe que o pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário, regra que, em rigor, deveria estar alocada no art. 67.(Bueno, Cassio Scarpinella – Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 85).

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