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1966 1972
❖ Crítica Semiológica dos anos 1960
❖ Natureza linguística e comunicativa do fato
arquitetônico
❖ Arquitetura Moderna: incapaz de transmitir
significados e valores simbólicos, abandonou os
códigos múltiplos.
Não existe maneira de separar a forma do significado; uma coisa não pode
existir sem a outra. [...] o agente operante pertinente nesse processo do
cérebro humano é a memória: tanto a empatia quanto a identificação de
sinais são respostas aprendidas, o resultado de experiências culturais
específicas. (Vincent Scully, XXI)
A proposta de Rossi se articulará sobre essa questão: a memória é o
instrumento chave que permite relacionar o mundo da cultura
arquitetônica com a sociedade, na medida em que, usando elementos da
memória urbana coletiva, cada nova obra relembra uma riqueza de
conhecimentos e referências conhecidas. (Montaner, 152)
Casa Steiner (Adolf Loos, 1910)
Gerrit Thomas Rietveld. Cadeira vermelho e azul. 1928
Guido Drocco and Franco Mello. The Cactus. 1972
Gaetano Pesce. Up 5 + Up6. 1969
Studio 65Bocca (tributo a Salvador Dali)
1971
Claes Oldenburg
Jasper Johns
Andy Warhol
Roy Lichtenstein
1963
LUIS FELIPE NOÉ1965
A pop art demonstrou que esses
elementos vulgares são, com
frequência, a principal fonte da
variedade e da vitalidade
ocasionais de nossas cidades
Abismo entre o mundo dos
especialistas ou cultura de elite e
o das pessoas comuns ou cultura
de massas (Colin Rowe)
MIES VAN DER ROHE: “Less is more”
ROBERT VENTURI: “L ess is bore”
Venturi está contra a intolerância da arquitetura
moderna que prefere mudar o ambiente existente
e os usuários ao invés de tentar interpretá-los e
revalorizá-los; que prefere suprimir as
complexidades e contradições inerentes a toda
obra de arte e experiência. Venturi, no entanto,
parte do deleite pela realidade. (Montaner)
Vancouver Public Library (Vancouver) - Moshe Safdie
Os arquitetos já não se podem deixar intimidar pela linguagem
puritanamente moralista da arquitetura moderna ortodoxa.
Gosto mais dos elementos híbridos do que dos "puros",
mais dos que são fruto de acomodações do que dos
"limpos", distorcidos em vez dos "diretos" [...] Sou mais
favorável à vitalidade desordenada do que à unidade
óbvia. Incluo o non sequitur e proclamo a dualidade. Sou
mais pela riqueza de significado do que pela clareza de
significado; pela função implícita, tanto quanto pela
função explícita. Prefiro "tanto... como" a "ou... ou",
preto e branco, e às vezes cinza, a ou preto ou branco.
B A R R O C O I T A L I A N O
San Carlo alle Quattro Fontane
Francesco Borromini
1638-1641
Casa Vanna Venturi1962-1964. Filadélfia
Este edifício reconhece complexidades e contradições: é complexo e simples, aberto e fechado, grande epequeno; alguns de seus elementos são bons em um nível e ruins em outro, sua ordem acomoda oselementos genéricos e a casa em geral, e os elementos circunstanciais de uma casa em particular "
Guild House / Robert Venturi1960-1963. Filadélfia
Piazza D'Italia / Charles Moore1978. New Orleans
Michael GravesDenver Central Library, South Facade, 1993
Michael GravesPortland Public Service Building
1982
Michael GravesChaleira 9093 da Alessi
1985
Philip JohnsonAT&T Building
1984
Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães / Éolo Maia e Sylvio de Podestá1992. Belo Horizonte
Centro de Participación Comunal Avenida Colón (Córdoba)Miguel Ángel Roca
1991. Cordoba
LAS
VEGAS
LAS VEGAS É ANALISADA AQUI SOMENTE
COMO UM FENÔMENO DE
COMUNICAÇÃO.
P A T O G A L P Ã O D E C O R A D O
1971
Edward RuschaEvery building on the Sunset Strip
1966
Edward RuschaEvery building on the Sunset Strip 1966
Fremont Street, Las Vegas, 1968
Las Vegas, 1968Photos by Robert Venturi & Denise Scott Brown.
Um mapa das ruas de Las Vegas revela duas escalas de
movimento dentro da trama urbana: a da Main Street e a
da Strip.
[...]
É significativo que a Fremont Street seja mais fotogênica
do que a Strip. Um único cartão postal pode conter uma
vista do Golden Horseshoe, do Mint Hotel, do Golden
Nugget e do Lucky Cassino. Uma única tomada da Strip é
menos espetacular; seus espaços enormes devem ser
vistos como sequências em movimento.
uma nova paisagem de grandes espaços,
altas velocidades e programas complexos.
Estilos e signos fazem conexões entre
muitos elementos, bem distantes e vistos
depressa. A mensagem é rasteiramente
comercial; o contexto é basicamente novo.