Empatia No Trabalho. LER!

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  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Empatia no TrabalhoO segredo biolgico da empatia profissional: a comunicao

    que parte do corao para o crebro

    200 1 Martin R. Prtner

    Aprenda a t rabalhar na batida do corao. o caminho m aiscurto e a m aneira m ais barata de f azer de sua carreira um a

    experincia bem-sucedida!

    Informaes sobre o autor e contato para palestras:

    Palavra.com

    I N D E X

    Comeo de conversa

    Primeiro Passo: Desarmando o lance

    Segundo Passo: Sent indo o Corao

    Terceiro Passo: Reduzindo a Marcha

    Quarto Passo: Empowerment

    Nada de Arm adilhas

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    Informaes

    PARA COMEO DE CONVERSA

    Minha especialidade procurar descomplicardeterminados temas da minha profisso.

    Para ter xito nessa empreitada, ut i l izo-m e deconhecimentos acumulados em vinte anos de trabalhoe p esquisa.

    Nessa rea, o conhecimento acerca do crebro eseus recursos so a alma do negcio. E a experinciaconta m uito.

    Porm com o tempo, verif iquei que o sucessodaqui lo que eu fazia no dependia somente doconhecim ento ou da experincia.

    No sei se cedo ou t ar de, por m acabeipercebendo que meu sucesso iria depender da maior

    ou menor facil idade com a qual eu era capaz de mecomunicar.

    Embora eu conhecesse tudo sobre os neurniosd o cr eb ro e f osse su ficien t em en te cap az dedemonstrar as vantagens desse conhecimento, euprecisava interagir de forma mais proveitosa com osm eus clientes.

    Clientes no tm interesse em checar os detalhesda form ao do profissional.

    Eles preferem saber como ele ou ela podem fazerajud-los.

    Clientes desejam saber de que form a eles podemfazer uso proveitoso da informao obtida para si epara suas famlias.

    Portanto, eu no precisava saber mais. Euprecisava saber comunicar de forma mais eficazaquiloque eu j sabia.

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    No devemos utilizar s de um, nem s do outro;a chave do sucesso est na combinao entre saber esaber mostrar.

    Dessa constatao em d iante, passei a meinteressar pelo fenmeno da empatia. A empatia oveculo perfeito para comunicar de forma eficaz o quevoc j sabe.

    Entretanto, eu no sabia como "ter" empat ia;nem sequer sabia como funcionava!

    Certo d ia, meio por acaso, ouvi falar de umaligao entre o corao e o crebro. Era uma conexo

    especfica, que acabara de ser descoberta.

    Os resultados de determinados experimentosrealizados por uma equipe de pesquisadores daCal ifrn ia teve o efei to de mudar para sempre aminha forma de pensar sobre comunicao eficaz notrabalho.

    Movido por intuio, passei a ler tudo o que eupodia sobre o assunto.

    Passo seguinte, passei a agir em conformidadecom o qu e eu ap ren der a. E d esse m om en to emdiante, tudo m udaria.

    Eu acab av a de d escob rir com o a em p at iarealmente funciona.

    Desse momento em diante, a empatia passou aser parte integrante e essencial do meu trabalho.

    Isso tambm acabou atraindo o interesse deoutros profissionais. E foi assim que passei a ensinar om todo que hoje chamo de empatia no trabalho.

    De t odos os t em as, esse o qu e m ais m eimpressiona. E voc poder aprender tudo sobre eleatravs d esse e-book.

    Eu agrupei todas as in formaes que reunidurante minhas pesquisas nesse texto. Dividi asinstrues em quatro passos.

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    Cada um dos quatro passos contm instruesprecisas. Porm h duas coisas importantes quedesejo mencionar de sada.

    Uma co isa ter empat ia; ou t ra, us- la noambiente de trabalho.

    Empat ia no Trabalho sobr e essas du asqualidades. sobre a arte de entender pessoas. ,tambm, sobre como interagir com clientes de formalucrativa.

    Voc vai poder aperfeioar a qualidade pessoalm ais importante para um a carreira bem- sucedida. Ela

    est diretam ente ligada inteligncia em ocional.

    Voc deve conhecer ou t er conhecidoprofissionais que esbanjam talento individual.

    Eles se valem de sua competncia para alcanaro sucesso.

    De onde v em a in telig n cia desses b em -su ced idos? Qu al o seg redo qu e f az com q ueprofissionais competentes alcancem o sucesso?

    Esse e-book contm respostas para essasperguntas. Elas vai ensin-lo a desenvolver suaprpria empatia no trabalho.

    Alm disso, voc vai conhecer exemplos desit u aes r eai s e v ai pod er ad ap t- los ao seuambiente de trabalho.

    Ao modif icar sua comunicao no ambiente detrabalho para um formato que contenha empatia, vocvai imprimir talento sua carreira profissional.

    Voc est pronto para o com eo?

    Antes, uma advertncia.

    Os resu ltados desse e-book so obt idos damaneira semelhante a uma prescrio mdica. Ouseja, as instrues aqui contidas foram elaboradaspara serem seguidas "como so".

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    Uma receita mdica escri ta em uma folha depapel condensa anos de informao e experincia. Aocontrrio do que alguns pensam, cada aspecto da

    receita elaborado com cuidado.

    Cada detalhe da posologia tem motivo especficopara ser desse ou daquele jeito

    a mesma coisa com esse e-book.

    Por exemplo, ele contm instrues especficasque envo lvem o funcionamento do corao e darespirao. Alguns anos de estudo e experinciamdica me permitem avalizar isso.

    Portanto, rena pacincia e fora de vontade evamos, juntos, por mos massa.

    Faa como eu fao e garanto que sua empatia v aibrotar de v oc como frut as do pom ar!

    Vamos comear uma caminhada. Comecemoscom o primeiro passo. Nele, voc vai aprender o queeu chamo de desarmar o lance.

    O Primeiro Passo:

    DESARMANDO O LANCE

    Ao f inal do pr imeiro passo, voc vai poderresponder s perguntas abaixo.

    Elas podem parecer difceis agora, mas no serodepois.

    As perguntas so:

    1. Como fazer para que o cl iente perceba meuvalor profissional sem que eu parea pretensioso?

    2. O que preciso fazer para ter empatia?

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    3. Que t ipo de abordagem devo ter em minhareunio ou entrevista de trabalho?

    4. Com o fazer par a que m inha reunioprofissional comece prontam ente com empatia?

    Depois de trabalhar por vrios anos na minhaprofisso, eu percebi como a empatia havia mudadominha carreira.

    O mais importante de tudo fo i perceber que aempatia ferramenta insubstituvel quando se desejaresultados profissionais.

    Os resultados obtidos pela empatia no ambientede t rabalho so incom parveis.

    Voc j dev e t er per ceb ido com o algu nsprofissionais exibem facilidade para comunicar suasidias em uma reunio de trabalho.

    Para esses, as idias fluem com clareza e semtitubeao.

    Mais, a argumentao dessas pessoas parece cair

    direto dentro de voc. Ela lhe causa uma espcie debem-estar que lhe convida a querer saber mais.

    Esse o efeito da empatia.

    Quando o efei to cessa, voc se pergunta: "Puxa, se pudesse explicar m inhas idias com essaclareza eu estaria realizado!"

    Na v er dad e, n o so t odos qu e possu emempatia.

    E muitos dos que a possuem no a ut i l izam notrabalho.

    Eu j ouvi dizer que empatia para quem precisacomunicar idias difceis, convencer pessoas sobrealguma teoria nova ou vender algum produto poucovendvel.

    De maneira nenhuma!

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    Empatia til para vender coisas vendveis paraum consumidor atento.

    Especialistas dizem que em patia um a qualidadeinata. Ou seja, que o sujeito nasce com ela.

    Vou discordar de novo. Vejam os por qu .

    Qualquer um pode desenvolver empatia. Empatiade boa qualidade, que conduz a resultados concretos.

    verdade, isso vai requerer t reino.

    Como se diz no mundo dos negcios, no existe

    almoo de graa.

    Apr ender a t er em pat ia requer t reino epersistncia.

    O au tot rein am en to ensin ado aqu i v isa aincorporar algumas diretr izes, de modo que elaspossam funcionar de form a automtica quando vocestiver concent rado no t rabalho.

    Lembre-se, voc no vai poder ficar monitorando

    sua empatia o tempo t odo.

    Essas dir etr izes sero descritas p asso a passo.

    Empatia um a ferramenta poderosa que permit ecom que duas ou mais pessoas interajam de formaproveitosa.

    Na verdade, a em patia permite a criao de u maponte de com unicao entre o profissional e o cliente.

    H muito pouca chance de uma comunicaoproveitosa ocorrer se uma boa dose de empatia noestiver pr esente.

    atravs da empat ia que algum vai agregarvalor pessoal a voc.

    Isso acontece porque valor pessoal no umaqualidade que possa ser m ostrada explicitament e.

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    Por exemplo, suponha que voc deseja dizer algode destaque sobre si mesmo. Alguma coisa que vocrealmente saiba fazer bem!

    Dependendo da forma com que voc organizasuas palavras, isso poder ser percebido como algoque voc desejaque os outros acreditem.

    Por outro lado, seu valor pessoal transparecerimediatamente se ele for percebido sem que voc omencione.

    Posto em outras palavras, a inteno funcionamelhor quando ela no for claramente intencional.

    A empat ia comea com essa mostra de valor.Empatia e valor pessoal andam de mos dadas.

    Elas se potencial izam mutuamente quandoprofissional e cliente tm um encontr o de resultados.

    A mesma coisa acontece na comunicao porcarta ou e-mail. Se voc possuir empatia, ela estarpresente nas linhas do texto.

    Empatia e valor pessoal so essenciais para acomunicao de resultados.

    Essa a chave para fazer com que o cl ientepossa confiar em voc.

    Vamos a um exemplo prt ico. Em que t ipo desituao desejaram os desemp enhar com empatia?

    A resposta : sempr e que desejamos sublinharque a soluo que o cliente busca est em nossasmos.

    Claro, sem diz-lo dessa forma.

    O segredo saber mostrar que voc bom emalguma coisa. Sem o ostentar.

    Seu cliente passa a confiar em voc quando eleou ela percebe que voc possui valor. (Sem que voctenha falado do seu valor).

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    E isso se faz de seguint e form a:

    Suponha que voc e eu estejamos tendo umaconversao.

    Eu quero que voc saiba que eu tenho o melhorknow-how de comunicao acerca dos recursoscerebrais para o pr ofissional m oderno.

    Eu poderia dizer: "Esse o meu negcio. para isso que estou aqui. Acredite-me, sou autoridaden o assun to. Dif icilm ent e v oc poder acharprofissional mais qualificado do que eu para essetrabalho."

    Ser que minha mensagem transmite crdito?Ela no lhe parece pretensiosa?

    Para mim, ela carece de credibilidade por causada nfase excessiva.

    O qu e t r an sp ar ece n o m i nh a qu al id adeprofissional, m as o esforo que estou fazendo paraque eu sej a convincente.

    Vej a a coisa pelo seguinte prisma:

    "Par ece qu e tem os um prob lem a aqui. Tenhocerteza que podemos fazer algo a respeito. Vamostr abalhar jun tos nisso, o que voc acha?"

    Percebe a diferena? O alcance ficou maior.

    A diferena que em vez de a nfase estar emvoc, ela est na aliana com o cliente.

    Vamos examinar isso mais de perto.

    Quando o cliente vai ao seu encontro, ela ou eletem um problema sobre o qual desejam ajuda.

    Durante o encontro prof issional, haver ummomento em que seu valor ser percebido.

    Essa percepo volto a insistir no se datravs da l inguagem. Ela mais sut il , ao mesmotempo em que mais poderosa.

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    Ela se d atr avs da empat ia.

    No momento em que seu valor percebido eisso se d p elo t ip o d e com u ni cao q ue v ocemprega tudo m uda.

    Voc se tr ansform a no provedor da soluo.

    Mas voc no precisar dizer que qualif icadopara isso. Voc estar se qualif icando atravs daempatia.

    E como se faz para ativ- la?

    Bem, ela passa a surgir no exato momento emqu e voc percebeas necessidades do seu cliente.

    A essa altura das coisas, pode ser que vocesteja pensando que tudo isso sobre uma questoformal de comunicao, uma questo de linguagem.

    De m an eir a n enh um a, n o se t r at a d e u m aquesto de linguagem.

    O que acontece aqui est alm dos l imites da

    comunicao verbal.

    Vou explicar isso melhor.

    Vamos supor que voc precisa telefonar paraalgum. O nmero do telefone dessa pessoa est naagenda de endereos.

    Voc l o nm ero par a si m esm o. Vocprovavelmente o repet ir internamente um par devezes, para ento disc-lo.

    Qu alqu er um pode m an ter u m n mer o detelefone na mem ria durante algum tempo.

    De acordo com pesquisadores, essa lembranaocorre porque o nmero foi tr ansferido para um a reade acesso rpido de informaes dentro do crebro.

    Essa rea chamada de rea de trabalho damemria.

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    Nm eros, pensam entos e idias sotemporariamente a locadas na rea de t rabalho damemria.

    Vam os cham -la de rea M.

    A rea M a zona cerebral que permanecedisponvel para o armazenamento temporrio deinformaes.

    Informaes na rea M so para uso imediato.

    Trata-se de uma parte do crebro que mantmdados ativos durante o tem po que for necessrio.

    Assim, eles no precisam ser t ransfer idos m emria de armazenamento definitivo (um processobem mais complexo), nem precisam ser recarregadosde l.

    Durante a maior parte das at iv idades dir ias,um a quantidade enorme de informao colocada narea M.

    Quando voc estiver trocando idias com seu

    cliente, por exem plo, sua rea M estartrem endamente ativa.

    Ela arm azena dados continuament e.

    I n for m aes p recisas t am b m p od em sertrazidas da mem ria de longo pr azo codinom e paraexperincia acum ulada para a rea M.

    Dessa forma, elas podero ser ut i lizadas nocontexto do cliente.

    A rea M tambm armazena dados fornecidospelo prprio cliente.

    E a melhor par te que ela armazena idiasoriginais desenvolvidas por sua mente no decurso daentrevista de trabalho.

    Ou seja, a rea M al imentada por mlt iplasfontes.

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    Tr at a- se d e u m a at iv id ad e cer eb ral nica,cuidadosamente elaborada. Um processo ativo deassim ilao, qu e produz idias concretas sobre o caso

    em que voc est t rabalhando.

    Esse processo se constitui na principal alavancapara que voc possa formu lar pergunt as objetivas.

    E as respostas do seu cliente passaro a atualizarsua rea M.

    I sso se r ep et e in m er as v ezes du ran te oencontro profissional.

    A articulao dentro da rea M por sua vez gerau m caldeir o de id ias, pr on tas p ar a ser emtransmitidas ao cliente.

    Mas esse tipo de processamento no o nicoem andamento.

    Alm da escolha " tcnica" das palavras n a rea M(aquelas que vo transmit ir as idias), as palavraspassam por um a outr a estao cerebral.

    Isso acontece antes que suas palavras sejamarticuladas!

    Trata-se do processo que atribui veracidade ounfase ao que dit o.

    Muitas vezes, ns achamos que as palavras queescolhemos para t ransmit i r uma idia tm, para ocliente, o m esmo significado que tiveram para ns nom oment o de sua escolha.

    Ledo engano! Elas podem ou no ter essesignificado.

    Com f reqncia, cl ien tes abandonam seusprof issionais porque no se sentem entendidosadequadamente.

    Pouco nos interessa saber, aqui, quem tem razoe quem no tem.

    I nteressa que o cliente esteja satisfeito!

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    Esta variao do impacto da informao ocorreporque ao deixar a rea de t rabalho M onde aspalavras foram supostamente bem escolhidas elas

    sofrem um a espcie de acabamento f inal.

    A idia aqui fornecer um lt imo polimento ssentenas.

    No pela vontade d e q uem as p rod uz, n emtampouco da formaque quem as produz quer.

    Esse processo fei to sem nenhum t ipo decontrole premeditado.

    E o problema que isso pode acabar reforandoou diminuindo o efeito das palavras.

    Por exemplo, ser que voc vai sorrir com umcer t o ar de g raa ao d izer p ar a o cl ien te qu e oproblema que ele ou ela lhe trouxe est efetivamentedentro de sua capacidade de ao?

    Ou ser que voc vai franzir a testa e dizer, "Hum, pode ser que possamos dar um jeito nisso."

    Nos dois casos, o teor da comunicao sermodificado, para um lado ou para outro.

    Essa modif icao ocorre em algum momentoentre a escolha das palavras e a sua decodificaopelo cliente.

    Voltem os ao exemplo acima.

    Qu an do v oc d iz: " Tenho cer t eza q uepoderemos fazer algo a respeito. Vamos trabalhar

    j un tos nisso, o qu e voc ach a?", um par de coisasest para acontecer.

    "O que voc acha?" a mesma coisa que dizer: "Com o voc se sente sobre isso?"

    Signif ica que voc est perguntando o q u e o cliente sente a respeito.

    Voc acaba de fazer um a pergunt a crucial.

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    Uma maneira a verbal. Ns a temos chamadode linguagem.

    Outra maneira, a no-verbal.

    Ela inclui coisas como a entonao da voz, aexpresso facial e a postura corporal.

    Essas formas de comunicao podem se ajustarperfeitamente dentro daquilo que voc pretende dizer.

    Ou no.

    Pode ocorrer uma mult ipl icao do efeito o

    que chamamos de potenciao , ou a sua perda. anegao involuntr ia daquilo que se est dizendo. Noh nada pior do que isso!

    Quando voc pergunta algo cuja resposta inclui aanl ise intu it iva pelo inter locutor , voc tambmexibir a expectativa de compreend-la, em bora vocno participe logicamente desse processo.

    Pesquisas cientf icas mostram que quando aresposta a uma pergunta vai ser acompanhada de

    reforos no-verbais, os o lhos de quem a escutapassam a ter um comportamento diferente.

    Eles se m ovem para os lados, e no para cim a epara baixo.

    As plpebras espalham o f luido das glndulaslacrimais de forma a dar mais brilho aos olhos.

    Os pequenos msculos ao redor da boca searticulam de forma a procurar exibir simpatia.

    Voc j se imaginou alguma vez olhando para ocliente com um sorriso suave, que transmita simpatia,ao m esmo tempo em que no d a impresso queseus problem as paream simples demais?

    Qu er o d izer , u m a esp ci e d e so rr iso t ipo"simpatia-sem-menosprezo".

    Como se faz isso?

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    Tarefa impossvel, posso garantir.

    Um sorriso naturalmente sim ptico s pode serexibido atr avs de genuna inteno.

    No pode ser fabricado. No h como.

    Portanto, essa ao precisa ser precedida de umapr-d isposio interior.

    O que acontece que as palavras passaminvoluntar iamente por uma rea que acrescentadetalhes antesque elas sejam remet idas ao cliente.

    Detalhes m enores, s vezes m aiores, s vezesfatais.

    O produto f inal ter o efe i to de reforo ou denegao sobre o que voc diz.

    Suas palavras sero enviadas com pinceladaspositivas ou negativas.

    Elas podem ser confusas porque dizem umacoisa, m as nas entr elinhas o cliente l out ra.

    E voc pode ter certeza que o aparato intuitivodo cliente vai perceber isso.

    Alm disso, voc poder cr iar problemas aotentar rearranjar isso por si mesmo.

    A melhor co isa a fazer t rabalhar com umacoalizo entr e linguagem e empat ia.

    Todavia, essa uma tarefa impossvel se ela for

    deixada para o setor de eu sei como fazer isso.A escolha das palavras pode ser operada de

    forma planejada.

    J coisas como a movimentao dos olhos ou ospequenos m scu los da face so t ot alm ent eimprevisveis.

    Isso sem mencionar os componentes chamadosviscerais, com o o brilho dos olhos e a um idade labial.

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    Acredite, a zona do crebro que se ocupa de daracabamento final s palavras vai funcionar em modoautomtico e vai impedir qualquer intromisso lgica

    no setor de planejamento.

    O r esu lt ado d esse acab am en to qu an dopositivo a empatia.

    OK, tem os um a definio.

    Em p at ia u m acabamento do processo decomunicao verbal. Ela visa a dar credibilidade ssuas idias. Ela no opera de forma lgica.

    Como podemos t rabalhar sem pensar em terempatia, t endo-a m esmo assim?

    Voc precisa saber desarm ar qualquer estadointerior capaz de atrapalhar a eficincia da em patia.

    A primeira coisa a fazer para estabelecer umaco m un icao de r esu lt ad os com seu clien t e desarmar qualquer pr-disposio interior que noseja a de conhecer a percepo in tui t iva de seucliente.

    OK, eu sei que isso chegou como uma surpresa.

    J v amos m elhorar isso.

    Eu qu ero dizer que a zona cerebral que vai cuidarde dar empatia s palavras deve estar v azia.

    Vazia?

    Sim, vazia. Mas ela no deveria conter elem entospositivos, de veracidade?

    verdade, mas no momento importa sublinharque ela deve estar vazia, para comeo de conversa.Depois as coisas vo mudar.

    Somente dessa forma voc pode comear oencontro de trabalho preparado para encontrar asnecessidades do seu client e.

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    Se voc pretendia estabelecer um nvel desuper ior idade, de form a a m ost rar qu e est qualificado para a tarefa, esquea isso.

    Se voc pretendia at ivamente fabricar certasimpatia, m esm o no bom sentido, esquea isso.

    Abandone qualquer idia nessa direo e pr ocureconcentrar- se em saber quais so as idias pessoaisdo seu cliente.

    Procure por opinies intuitivas, o que ele ou elapensam sobre o pr oblema.

    No exemplo acima, eu sugeri que voc dissessealguma coisa como "Vamos trabalhar juntos nisso,o que voc acha?"

    O que eu quero dizer que voc realmente devequerer saber acerca desse problema do cliente.

    E voc deve realmente querer saber o que ele ouela sentem sobre isso.

    No m om en t o em qu e v oc ag e assim , v oc

    estar constru indo uma segunda rea de t rabalhocerebral.

    Essa r ea esp ecif icam en te cr iad a p ar agerenciar a empatia. Para diferenci-la da rea M, voucham-la d e rea E.

    Nesse momento, sua rea E estar comeando atrabalhar para voc.

    claro que voc precisa enriquec-la com umadose extr a de persuaso. sobre isso que vam os nosaprofundar nos captulos seguintes.

    Contudo, h algo que desejo enfatizar agora.

    Voc deve de forma ativa, decidida deixarpara trs qualquer tipo de ruminao emocional antesde comear a conversar com o cliente.

    Isso precisa acontecer antes de voc receb-lo.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    No um a coisa de m enor im portncia, seno euno a teria deixado para o comeo do e-book.

    Ela vai fazer toda a diferena. uma pea-chavepara voc elaborar sua rea E.

    No passo seguinte, vou mostrar, com detalhes,como se faz para desarmar qualquer pr-inclinaoemocional ao comear a tr abalhar.

    Assim, voc poder enriquecer sua comunicaocom empatia.

    Mas voc precisa lembrar que no h como

    enriquecer alguma coisa se ela ainda no existe!

    No m om ent o em que sua r ea E est iveroperante, voc poder pr osseguir com as palavras.

    As coisas vo andar bem.

    A propsito, peo que nesse momento voc faauma pausa.

    Como voc est se sentindo sobre tudo isso?

    Contente com a perspect iva de aprender umtema original, ou aborrecido por achar que no temimportncia?

    Voc acha que vai pr em prtica isso tudo, ouest achando que se trata de um curso convencional,desses de lingstica?

    No tire concluses precipitadas.

    Posso garantir que ao final do e-book voc serum profissional habilitado a trabalhar com empatia.

    Para com eo de conversa, voc temcompetncia. Chegou at onde chegou no por obrado acaso.

    Mas estamos falando de um a outr a coisa.

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    J imaginou como as coisas poderiam f icar sevoc empregasse doses certas de empatia em seutrabalho?

    E m ais ao can alizar su a em p at ia par a oambiente de trabalho, voc poder ganhar dinheiro,prestgio, prom oo e out ras qualidades.

    O que lhe parece?

    A proposta t entadora, t enho certeza disso.

    Ento vamos prosseguir para o segundo passo.

    O objetivo do segundo passo aprender a sentiro corao...

    O Segundo Passo:

    SENTI ND O O CORAO

    Essas so as perguntas para voc responderdepois de completar o segundo passo:

    1. O profissional deve uti l izar as palavras e osgestos do cliente?

    2. De que forma as palavras t ransportam osestados interiores?

    3. possvel que o crebro possa escutar ocorao durante um encontro de trabalho?

    4. Como posso ligar minha ateno ao coraodurante o encontro de trabalho?

    Houve lugares em que escutei uma instruoestranha.

    Ela dizia que quando eu estivesse falando comalgum e quisesse cativar sua ateno, eu deveriacomportar -m e de acordo com essa pessoa.

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    Significa que eu deveria procurar im itar os gestosdo meu cliente.

    Adotar seu jeito de falar.

    Especialmente seu comportamento geral, o queinclui coisas como a forma de sentar-se, de cruzar aspernas, de gesticular com as mos etc.

    A premissa seria que a comunicao maisaberta entre pessoas semelhantes. A semelhana v iriada impresso visual que uma tem da outra.

    Eu n o acho que seja bem assim.

    Minha atuao como profissional liberal ao longode muitos anos e as pesquisas que conduzi a esserespeito no se encaixam nessa definio.

    Ela muita limitada, porque no d espao paraa criativ idade individual.

    Vou explicar por qu.

    Os que advogam essa forma de comunicao

    esquecem-se do enorme dispndio de energia que issoacarreta.

    Essa forma de monitorar o cl iente ocupa boaparte dos nossos sensores. E os ocupa por um tempomuito prolongado.

    Os sen sor es cer ebr ais t er iam d e est ar disposio para possibil i tar essa imensa coleta dedados sobre o perfil da comunicao do cliente.

    Pense nisso.

    Seu cliente est falando com voc. Sem que elesaiba, seus o lhos examinam a face, os gestos, apostura.

    No s examinam, mas perscrutam, identificamdetalhes.

    Ao m esm o t em p o, seu s ou vidos p recisamrecolher as palavras que esto sendo ditas pelo cliente

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    porque o crebro precisa decodificar o significado dassentenas.

    No entanto, ao invs de procurar "sentir" o queseu cliente diz, voc procura por significados emitidospela linguagem corporal.

    Ao mesmo tempo, voc precisa se preocupar emno parecer meio estpido fazendo isso.

    Em sntese, precisa dissimular. Voc acha queisso agir com bom- senso?

    No , eu lhe asseguro.

    Em vez de direcionar sua mente para captar oproblema do cliente, voc acaba se concentrando emimitar sua linguagem corporal.

    O segu ndo p ro blem a com i sso q ue ao secomportar dessa forma voc perde autenticidade.

    Voc est tentando ser algum que na verdadeno . Voc est atuando. Um ator ou uma atriz emcena.

    Esse o golpe fatal para a empatia no tr abalho.

    A elaborao da rea E exige que voc sejaabsolutamente autntico.

    Nada a ver com analisar e im itar ocomportamento do cliente.

    Voc precisa demonst rar que voc v oc durante todo o tempo.

    OK, ento vejamos como a empatia no trabalhorealmentefunciona.

    J vimos acima como o crebro e labora suaspalavras na r ea M.

    Vimos, tambm, que ele remete esse contedopara uma rea suplementar, uma espcie de zona deacabamento final da com unicao.

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    Essa segunda tarefa compete rea E.

    Ela instalada assim que voc se comunica.

    A rea E a zona cerebral onde as palavras soenriquecidas ou empobrecidas. Ela processa aspalavras unindo-as a determinadas impressesinteriores residentes em voc.

    I m presses interiores?

    Certo, impr esses interiores.

    Trata-se de certas inclinaes emocionais que

    voc possui naquele m om ento.

    So estados de alegria ou tristeza, de agitaoou serenidade, quest ionamentos que se passamdentro de voc e que na maior parte do tempo vocdeixa de perceber.

    Porm esse link condio crucial para que aempatia trabalhe por voc.

    Mais: no somente essa amarrao entre as

    palavras e os estados interiores que precisa ocorrer.

    A unio deve ser a m elhor possvel.

    Por exemplo , suas palavras podem ter umaentonao l igeiramente amarga por causa de umr p ido abor r ecim en t o n o sagu o do p rd io doescrit rio, pouco ant es de voc chegar l.

    Alguns poderiam dizer que isso bobagem,somos capazes de estar em contro le sobre essascoisas.

    Ns no somos.

    E eu posso garantir que seu cl iente perceberisso.

    Claro, ele ou ela no manifestaro isso de formaexplcita.

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    O cliente no t er um pensamento claro do t ipo: "Hum ..., o dout or parece est ar ir r it ado. "

    Isso mais provavelmente surgir na forma dealgum desconforto.

    Cruzando e descruzando as pernas, por exemplo.Ou falando e olhando para o cho.

    Coisas que r ef let em o est ado in ter no deintr anqilidade do client e.

    Muitas vezes o cliente "sente" que o profissionalque o atende tem pequena agitao no- resolvida.

    Nenhum profissional competente deseja que seucl ien t e f iqu e in t ran q ilo d ev id o a su a p rpr iaintranqilidade!

    por isso que voc deve abrandar qualquerestado emocional antes de dirigir- se ao cliente.

    Mesm o qu e sej a algo pequeno, d iscr et o,subliminar, invisvel.

    E n o se t rat a de se v er liv re d e est adosinteriores inquietant es.

    Mesmo uma espcie de euforia pode transmit iruma mensagem fora de contexto.

    Voc precisa trazer a sua mente para um estadode neutralidade.

    De repouso. Serenidade.

    Voc deve procurar criar um a espcie de folhaem branco dentro de voc, onde os estados interioresdo clientepossam ser rascunhados.

    Assim, voc saber quais so suas verdadeirasnecessidades.

    A percepo de estados interiores a alma doprocesso de comun icao.

    a alma da empatia.

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    E a rea E que se encarrega de acoplar esseestado s suas palavras.

    Como ela faz isso?

    Atravs de uma cuidadosa pea de engenhariacerebral.

    E os resultados so impressionantes.

    Vej amos como.

    Um das descobertas mais importantes durante osanos noventa m ostra como isso acontece.

    Na realidade, a empatia no tem tanto assim aver com o crebro.

    Ela tem a ver com o corao. O corao?

    I sso m esm o, o corao.

    Vou explicar detalhadamente com o.

    Meu propsito no cans-lo com detalhes de

    mecanismos biolgicos complexos.

    Nem pretendo listar resultados de pesquisas eteorias, embora elas sejam importantes.

    Tomei providncias para que voc pudesseencontr ar font es de inform ao no final desse e-book.

    L voc vai encontrar endereos da Internet esugestes de livros.

    Vou, por m, explicar o cerne da questo.

    Primeiro, o corao se comunica com o crebro.

    I sso novidade? . Uma grande novidade.

    Trata-se, mesmo, de uma grande novidade!

    O contrrio que o crebro se comunica com ocorao j era sabido h bastante mais tempo.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    A pista crebro-corao dessa auto-estrada utilizada o tempo todo.

    No entanto, pesquisas cientficas indicam que ocrebro prefere confiar na pista contrria, aquela queflui do corao para o crebro.

    Para coisas concretas informaes sobre omeio ambiente, por exemplo o crebro se ut i l izadiretam ente de seus prprios sensores.

    Mas com a comunicao pessoa-pessoa d if er en t e. E isso t em t u do a v er com a r el aoprofissional-cliente.

    O crebro, nesse caso, espera um pouco maispara avaliar o trfego pela pista de retorno.

    A pista da sinalizao corao-crebro.

    Essa descoberta foi surpreendente e at hojecausa polmica.

    O cor ao er a supost am en te um a bom basangunea, e muito ef iciente, mas no mais do que

    isso. Que receb ia inst rues cerebrais, emboradisponha de uma autonomia incrvel.

    Porm isso mudou.

    H pr ov as agor a de que o cor ao podepart icipar do processo de decod if icao do queacontece ao nosso redor.

    Diz- se, at, que o corao possui m emria!

    O que perfeitamente compreensvel, dado aprofuso de nerv os que possui.

    A segunda chave para entender como issofunciona chama-se o pr incp io da h ierarqu ia daconexo corao-crebro.

    Essa hierarquia segue a seguinte regra: sem preque qualquer tenso emocional estiver presente, asprovidncias tomadas pelo crebro vm em primeirolugar.

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    Som ente qu ando os sensores cerebrais de t ensoestiverem inativos que o crebro passa a escutar ocorao.

    Curiosamente, so os sensores do corao quepercebem a existncia de estresse social ou cultural.

    Os sensores do crebro so especializados emcaptar calor, u m idade, luminosidade, barulho.

    Depois, retiram informaes sobre o contedo deestresse que essas fontes geram.

    J os sensores do corao percebem o estresse

    contido na comunicao. Especialistas chama isso derudo ( chiado) na comun icao.

    Quando alguma forma de estresse detectado,independente dos sensores que o or ig inaram, aprimeira providncia a ser tomada repass-la aocrebro.

    No m esm o m om ent o, o crebro passa ainterr omper as atividades consideradas "suprfluas".

    Para ele interessa o aqui e o agora.

    Por at ividades suprf luas leia-se a criao deidias, pensamentos produtivos e, acima de tudo, astnues porm preciosas impresses sobre os estadosinteriores, os palpites intuitivos.

    Qualquer at iv idade cr iat iva em andamento posta em suspenso.

    Nesse momento, o crebro entra em modo defuncionamento do tipo "fazer o bsico ".

    " Bsico" qu er dizer " o que a ex per in ciaensinou".

    Isso claramente compreensvel do ponto devista biolgico.

    Sob t enso, som os for ados a agir emconformidade com os ensinamentos legados pelasobrevivncia de nossos ancestrais.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Nessas ci rcu nst n cias, n o h lu gar p ar aexperiment ao criativa.

    Portanto, a mente s entra em estado criat ivouma vez que tenha sido liberada pelo corao.

    Esse o todo-poderoso efeito do corao sobre acriatividade.

    Vou explicar melhor o que exatamente acontececom o corao no caso de haver estresse do t iposocial, cultural ou profissional.

    O que acontece que a batida do corao passa

    a ser um pouco m ais rpida, ao mesmo tempo em queocorrem m udanas horm onais na corrente sangnea.

    Essas mudanas cancelam de imediato o estadode criatividade.

    O mais importante que enquanto os sensoresd o cor ao est iv er em b loqu eado s, os est ad osinteriores das pessoas deixam de ser percebidos.

    O processo de comunicao fica truncado. Tudo o

    que escutamos so palavras e f rases. No temoscomo captar as nuances da comunicao do cliente.

    Conseqentemente, s podemos desenvolveruma escuta completa se ut i l izarmos o corao paraisso.

    Isso precisamente o que devemos fazer noambiente profissional.

    Ou seja, durante a entrevista profissional, vocdeve escutar com o corao!

    J sou capaz de imaginar o que voc est seperguntando: "Mas no ser justamente esse ocam inho m ais cu rt o par a enfr aquecer m inhacapacidade tcnica duramente adquirida? Parececonversa de poeta!

    No h r azo para preocupar- se.

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    An os d e ex per in cia m e en sin ar am q ue oprofissional que trabalha com o corao o que estmais perto do sucesso.

    A per gu nt a : com o possv el con ci liar otrabalho profissional com escuta do corao?

    Eu no pretendo aqui ensin-lo a ser gentil como seu cliente.

    m u it o im por tan te t rat - lo com apr eo econsiderao. nobre e recompensador.

    Esse um prob lema do qual o meu lei tor ou

    leitora vai tom ar conta.

    O que eu quero explicar aqui como voc fazisso fisicamente. Quero dizer, como escutar o coraoque voc leva dentro do seu peito.

    Francamente falando, h um modo fsico atravsdo qual voc pode operar no modocorao.

    Quando falo em modo corao, voc j sabe queestou m e referindo ao estado de sintonia f ina corao-

    crebro.

    Quando a pista corao-crebro da auto-estradaestiver operante, dizemos que estamos no estado desintonia fina corao-crebro.

    Ela se desenvolve quando trabalhamos afinadoscom o corao.

    Nesse caso, qualquer um de ns desenvolveidias criativas.

    Isso ocorre porque estamos trabalhando sob apoderosa influncia do corao.

    a linguagem dos estados interiores.

    A decodif icao apropriada daquilo que o seucliente est lhe contando depende do que o coraorepassa ao crebro.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Quando a com unicao corao-crebro estiverem sintonia fina, a zona de conexo entre as palavrase os estados interiores na rea E estar operando em

    velocidade mxima.

    Vou exp licar em termos pr ticos como vocexecuta essa operao.

    Voc se senta, escuta seu cliente e deixa o seucorao fazer a escuta.

    Parece fcil de falar assim.

    E como fazer isso, de verdade?

    Bem, o seu trabalho sentiro corao.

    Quero d izer, voc deve sent ir a presena docorao dentro do peito.

    Isso soa um pouco estranho porque estamoshabituados a pensar que o corao no foi feito paraser sentido.

    No verdade.

    Ns podemos t re inar ter a conscincia docorao.

    Essa percepo fsica do corao um poucodifcil no princpio.

    Mas ela vai sendo desenvolvida, porque se tratade uma qualidade treinvel. Ela requer persistncia, oque sempr e pr ecede qualquer r ecompensa.

    Veja s, no verdade que o corao ocupagrande poro no centro e no lado esquerdo do peito?

    Tr at a- se d e u m r go i nq uiet o e r uid oso,bombeando litros de sangue para todo o corpo, semrepousar nunca.

    Essa atividade t oda no m erece r econheciment o?

    No princp io , t rata-se de lembrar que h umcorao dentro do peito.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Com alguma prtica voc estar com ele sempreque precisar.

    Ao m anter sua percepo com o corao, vocficar ao abrigo do estresse.

    Alm disso, voc far com que a rea E sejacapaz de ligar os estados interiores positivos s suaspalavras.

    Lembre-se, a razo para acrescentar os estadosinteriores s palavras a ativao da sintonia fina.

    Assim, voc vai captar a comunicao no-verbal

    do seu cliente.

    Ao perguntar : "O que voc acha?", vocestar buscando a maior quant idade possvel deinformao.

    Seus olhos focalizam seu cliente de uma formal iteralmente impossvel de ser obt ida por l iv re eespontnea vontade.

    Voc estar operando no m odo empat ia.

    A boa parte disso tudo que voc se l ivrou deter que observar o comportamento do cliente.

    Assim, ao sentar-se no escritrio e conversarcom seu cliente com empatia, v oc n o vai precisarprestar at eno para como ele ou ela falam com voc.

    Significa escut-lo enquanto voc sente o seucorao.

    As vezes meus alunos ficam perplexos com isso.

    Para sair da perplexidade, eles pensam que setrata de a lgo como sent ir a bat ida do corao noouvido.

    No se trata disso. Trata-se de sentir que h umcorao dentro do peito, diferente.

    Um corao que promove uma revoluo enormedentro de voc.

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    Ns no podemos simplesmente deixar de senti-lo.

    algo muito poderoso para passar despercebido.

    Ento, vam os por degraus.

    Voc sabe que tem um corao. Que ele est alimesmo, dentro do seu peito.

    Voc passa a prestar ateno nele. Passa a senti-lo.

    Ao apr opr iar -se dessa qualidade, v oc

    desenvolve uma ferramenta muito poderosa.

    o modo mais seguro (e mais barato) de fazersua empatia trabalhar por voc.

    Aqui est a frm ula como se faz isso:

    Voc est em seu escri tr io e seu cl iente sesenta sua frente.

    Voc o escuta, sem preocupar-se com seus

    gestos ou com sua postur a.

    Seu corao est dentro do peito e voc capazde senti-lo.

    Nessa hora, sua m ente est livre para possibilitara un io dos estados interiores s palavras.

    Voc est em sintonia f ina, operando no modocorao.

    Sua empatia est em ao.No en t an t o, p reciso acr escen tar al gu ns

    detalhes a essa receita.

    Qu em est no in cio, pr ecisa r ealm en tedesenvolver essa capacidade.

    Sua empatia precisa ser robustecida.

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    E voc a robustecer com os ensinamentoscontidos no terceiro passo desse e-book.

    O terceiro passo ensina a reduzir a marcha param anobrar no t erritrio da empatia.

    O Terceiro Passo:

    REDUZI NDO A M ARCHA

    Essas so as perguntas que voc responder aoler o terceiro passo:

    1. Que t ipo de estados interiores posit ivos euposso comunicar?

    2 . Qu an to t em p o l ev a p ar a qu e eu v olt e aonormal depois de ter-me irritado com alguma coisa?

    3. De que forma os estados interiores negativospodem ser apagados da rea E?

    4. Como devo fazer para desenvolver idiascriativas se eu estiver sob tenso?

    Vimos que no incio da reunio profissional, ocrebro passa a elaborar sua rea E.

    Essa zona cerebral onde as palavras recebem overniz for m ado pelos estados int eriores positivos.

    Quando os estados interiores disponveis forem

    de apreo, suas palavras transportaro em patia.Os estados interiores por sua vez so gerados

    por zonas cerebrais complexas e articuladas.

    Porm o ncleo dessa articulao o corao.

    O resultado dessa interao resulta na empatiano trabalho.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Palavras contendo empatia fazem parte de umacomplexa comunicao que envolve a face, os gestos,tonalidades de voz, brilhos viscerais e linguagem.

    O teor emocional dessa comunicao pode ser deum tipo bvio ou mais sutil.

    Sutileza, no ent anto, algo muit o m ais eficaz.

    Isso ocorre porque a sutileza tem maior poder depersuaso.

    Por exemplo, voc pode entristecer-se junto como cliente.

    Ele seguramente perceber isso.

    Voc pode quase entrar em depresso, o quedificilmente pode ser considerado um upgrade, no verdade?

    Isso vai variar de acordo com o seu repertrioemocional e com sua capacidade verbal.

    Uma caracterst ica importante, aqui, que as

    palavras no adquirem empat ia pelo processo deserem enviadas aos ext ensos arquivos da m emria.

    Isso consumiria m uito t empo.

    As palavras so enviadas para a rea E, onde oacoplamento imediato.

    uma espcie de operao por contaminao.

    As palavras so contaminadas a par t ir dos

    estados interiores residentes na rea E.De l, as p alav ras saem em o cion al m en t e

    carregadas.

    Como a rea E abastecida pelos estadosint er ior es dur ant e a j or nada de t rabalho doprofissional, podemos perguntar o que acontece seno houver estados inter iores posit ivos naquelemomento.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Nesse caso, a rea E utiliza quaisquer estadosinteriores deixados para tr s.

    Em essn ci a, a r ea E u til iza os est ad osint er ior es " salv ados" por lt im o na r ea deprocessamento.

    Essa a razo pela qual as palavras saem com osignif icado emocional que pode no t er sido odesejado.

    Suponha que algum no quei ra d izer algodesagradvel, m as term ina fazendo isso.

    Isso acontece justamente porque os estadosinteriores experimentados por ltimo eram de um tipodesagradvel.

    Novamente, preciso enfatizar a sutileza dessemecanismo.

    Estados in ter io res presos s palavras soinvoluntar iamente env iados e invo luntar iamentepercebidos.

    A vontade simplesmente deslocada tanto naponta inicial como na ponta f inal do processo decomunicao.

    por isso que dizemos e com razo! "masno foi isso que eu quis dizer!"

    Portanto, para t i rar vantagem da empat ia notrabalho, voc precisa providenciar para que sua reaE contenha os estados interiores apropriados.

    Esse o nico jeito de assumir algum contr ole desua empatia.

    Para gerar esse efeito f inal, o crebro realizaextensas e complexas articulaes.

    Contudo, h duas preciosidades que eu posso lheadiantar com maior detalhe.

    So os aspectos mais importantes e decisivos daempatia.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    A rea E recorre a duas fontes para formar osestados interiores.

    A prim eira a amgdala cerebral.

    Amgdala cerebral?! Mas que nome estranho!

    Trata-se da zona cerebral onde a agressividade eas est rat gias com r espeit o a um a sit uaodesafiadora so elaboradas.

    A outra fonte o corao.

    No entanto, a amgdala tem supremacia sobre o

    corao. Sem pre que o crebro percebe um a situaode estresse, a amgdala posta em contr ole.

    Ela, ento, provoca algumas reaes especficas.

    Primeiro, a batida do corao se transforma emum a batida acelerada.

    Durante estresse, a amgdala aumenta o nmerode batidas do corao.

    Ele t am b m r edu z a r egu lar id ad e en t re asbatidas.

    A bat ida do corao , p rimeiro , levementeacelerada; depois, a amgdala estabelece umaoscilao levemente irregular entre as batidas.

    como um trem que puxa vages.

    No verdade que as distncias entre os vagesencurtam e aumentam a cada pequena acelerao ou

    desacelerao do trem? a mesma coisa com o corao.

    Uma batida rpida e irregular a resposta docorao ao incmodo operado a partir da am gdala.

    Por outro lado, quando a am gdala est serena, abatida do corao tambm muda.

    O ritmo fica mais lento, mais pausado.

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    Mais importante, o intervalo entre uma batida eoutra fica regular.

    Esse estado tem vantagem sobre o pr imeiro.

    O intervalo regular entre uma batida do coraoe a seguin te faz com que o crebro t rabalhe emsintonia com o corao.

    A regularidade entre uma batida do corao e aprxim a aciona um a espcie de afinao.

    como se o ritmo do crebro entrasse no rastroda batida do corao.

    Im agine um piano e um violo afinados, tocandona mesma sala.

    Sabe-se que, mesmo em repouso, as cordas doviolo micro-vibraro quando as teclas do piano foremtocadas.

    Se os dois instrumentos tocam juntos, o som deu m som a- se ao ou t ro e, ain da, um in st r um en toestabelece modificaes nos sons produzidos pelo

    outro.

    Sabemos por exper incia que a qual idademusical diretamente proporcional ao grau de fusodos sons que a compem .

    E que a qual idade musical capaz de at ivaremoes hum anas.

    A mesma coisa acontece entre o corao e ocrebro.

    Quando o corao t rabalha sob o taco daamgdala, h pouca ou nenhuma fuso de ritmos.

    Isso compreensvel, porque a tenso dispensafuso entre ritmos no se espera nenhum esforocriativo naquele momento.

    Isso o que acontece durante qualquer tipo detrabalho no-criativo.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    O corao faz seu trabalho, bombeando sanguepelo organismo.

    Mas ele no ent ra em r itmo de fuso com ocrebro.

    Eles trabalham dissociados, cada um fazendo asua parte.

    Essa a lio decisiva desse passo.

    Voc no deve deixar isso acontecer se a suainteno a de realizar um trabalho criativo.

    Esse o momento para inverter a mo crebro-corao da auto-estrada. Voc precisa estabelecerum ritmo corao-crebro.

    Para isso, voc precisa ir ao corao.

    Eu explicarei como se faz isso.

    Eu tenho seguido essa receita f ielmente poralgum tempo e tenho prosperado com ela!

    Vamos assumir que voc est no seu escritrio eseu client e acaba de entrar.

    Digamos que ele se chama Paulo.

    Paulo entra e o cumprimenta, ao mesmo tempoem que olha para o cho.

    "As coisas est o ruins desde a lt im a vez qu enos vimos", ele diz.

    Ele quer dizer que as coisas no estiveram bemcom eledesde a sua ltima visita.

    Mas voc no consegue evitar a sensao ruimpelo fato de ele t er dito "desde a lt ima vez que nosvimos".

    Essa a fasca perfeita para acionar o todo-poderoso sistema de ignio da amgdala!

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Ela provoca uma pequena elevao da tensoemocional. Pequena, m as suficientement e pr ejudicial.

    Sua bat ida do corao sobe umas 10 ou 20batidas por minuto e a distncia entre elas passa aapresentar ligeira oscilao.

    Como os v ages de um trem batendo uns contraos outros na entrada de uma curva.

    Voc no sentir nada disso, porque nada disso perceptvel.

    Voc simp lesm ente continua com seu tr abalho.

    Porm, sem saber, voc foi transformado em umprofissional no-emptico.

    Como voc no est mais trabalhando no modoempatia, pouco daquilo que voc diz v ai realmentealcanar Paulo.

    Assim o que voc faz?

    H p ou co a f azer aq ui p ar a r ev er t er essa

    situao.

    A m enos que voc sej a algum t ipo depsicanalista.

    O que tem que ser feito precisa ser feito antesdisso t udo com ear.

    E o segredo est em seu corao.

    Quero dizer, f isicamente. Com o corao que

    bate no seu peito.Im aginemos que quando Paulo entra na sala,

    voc tenha sido capaz de erradicar qualquer estadointerior negativo r esidente na rea E.

    Talvez voc realmente tenha cruzado com osndico super-chato no saguo do prdio.

    Pode ser pouco, mas voc j aprendeu que s dev-lo seu estmago comea a embrulhar.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Suponhamos, contudo, que isso no o afetou ouque talvez voc tenha feito algo para superar esseefeito desagradvel, e agora v oc est num a boa.

    I sso quer dizer que sua rea E no corre o perigode pegar carona nas idias ruins dos out ros.

    Sua rea E est l iv re de estados in ter io resnegativos.

    Nesse caso, ao ouvir Paulo dizer que ele no estbem desde a l t ima vez que o v iu, mais provvelque voc decodifique isso como "mas porque ser queesse sujeito no conseguiu se recompor durante esse

    tempo?"

    Melhor ainda, essa idia ser seguida por um"deixe-me ver o que podemos fazer sobre isso".

    Voc percebe a diferena?

    I sso t er u m im p act o t r em en do sob re su aempat ia porque amgdala no foi at ivada e noiniciar nenhum alarm e biolgico.

    Ns temos de nos lembrar que no temos opoder de instruir a amgdala para deflagrar alarmes equando no deflagr- los.

    A amgdala uma das zonas mais autnomas docrebro humano.

    Ela age quando quer e do j eito que quer durantea m aior parte do t empo.

    Conseqentement e, qualquer reunio pr ofissionalprecisa comear "de amgdala t ranqila".

    Alm disso, ela precisa permanecer tranqila ato final!

    Uma reunio prof issional prspera comea eterm ina com a amgdala em estado de serenidade.

    Agora, qual a forma certeira de assegurar-seque a amgdala est em estado de serenidade?

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    Voc adivinhou, a batida regular do corao.

    I sto acontece porque o intervaloaproximadamente igual entre uma batida do corao ea prxima tem o efeito de serenar a amgdala.

    E, como vimos, esse estado gera a fuso deritmos.

    Ao n o per ceber dan o v ist a, o cr ebr oprossegue operando no modo empatia.

    Se verdade que o corao obedece amgdaladurante os estados de tenso, ento o contrr io

    verdadeiro durant e os estados de repouso.

    Conseqentemente, voc pode si lenciar aamgdala com o poder do corao.

    E voc faz isso de form a m uito sim ples.

    Voc usa a sintonia do corao antes de com eara conversar com o cliente.

    Primeiro, durante uma pequena frao de tempo,

    voc busca sentir o corao que bate em seu p eito.

    A segunda coisa a fazer enquanto voc prestaateno ao corao resp irar com um r itmo umpouco mais lento que habitual.

    Voc inspira contando at dez e expira contandonovamente at dez.

    Contando devagar.

    Isso vai r esultar em ciclos que duram cerca dedez segundos.

    O que vai dar entr e aproximadamente seis e oitorespiraes por minuto.

    O efei to de respirar devagar enquanto vocdesloca a sua ateno para o corao de grandeimportncia.

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    Nenhuma out ra combinao tem o poder deacalmar a amgdala em to pouco tempo.

    Ao mesmo tempo, e la apaga os rast ros dosestados int eriores negativos r esidentes na rea E.

    Ao respirar devagar e transferir sua ateno paraa rea do corao, digamos por dois minutos, vocestar construindo uma rea E nova e mais receptiva.

    E dessa forma, voc passar a escutar o quePaulo diz com a escuta da empatia.

    Voc estar em uma posio de reduzir a tenso

    do encontro e fazer com que seu cl iente se sintaconfortvel.

    No nos esqueamos que isso que os clientesbuscam.

    Muitas vezes, cl ien tes vo ao escr itr io doprof issional para serem reassegurados que suaspreocupaes esto tendo a at eno que m erecem.

    I sso com o u m p rof ission al com p et en t e,

    empt ico, controla a situ ao.

    I sso com o v oc pr ecisa contr olar a situao emtodas as h oras.

    E isso vai tomar no mais de dois minutos do seutempo.

    Se a reunio for de uma hora, dois minutosrepresentam menos de 4%.

    Voc da opinio que 4% de seu tempo valem100% de empatia?

    Pense nisso.

    Alis, faa o seguinte: respire lentam ente.

    Faa com que a inspirao do ar e sua expiraoocupem cerca de dez segundos.

    Pode ser mais, no menos.

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    V respirando devagar.

    Enquanto respira, procure sentir seu corao.

    Voc pode sentir seu corao?

    Voc no precisa fechar seus olhos.

    Pode ser que fechar seus olhos seja de certaajuda nas primeiras tentativas, mas no se trata defech-los para "entrar em estado de meditao".

    Simplesmente perceba seu corao em vez deimagin-lo.

    Voc pode achar que tudo isso sobre comodesenvolver um a idia im aginria sobre o corao.

    Mas no . Trata- se de sent ir o corao no peito.

    No h nada t ranscendent al ou h ipntico aqui.

    sim plesment e algo sobre a percepo de partesou component es do corpo.

    OK, respire lentamente e experimente sentir seucorao.

    Agora, ao resp irar len tamente e sent ir seucorao por un s dois minut os, deixe sua ment e pensarna seguinte pergunta:

    Voc acha que 2 minutos de seu tempo valem oingresso no domnio da empatia no trabalho?

    Voc se sente satisfeito com a perspectiva de ter

    seus clientes prximos de voc durante todo o tempo?Voc concorda que ao acrescentar empatia

    competncia voc ter uma combinao capaz deconduzir sua carreira ao sucesso?

    Um sor riso d e- can to- de- boca indica u m aresposta positiva. Que veio diretamente de sua reaE!

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Estamos perto do f inal. H, ainda, um quarto eimportante passo.

    Vamos a ele. Juntos, esses passos vo deix-locom a empatia realmente afinada!

    O Quarto Passo:

    EMPOWERMENT

    As pergunt as para o quarto passo so:

    1. Coerncia e empatia andam juntas?

    2. Cientes percebem preocupao, mesmo se euaparentar tranqilidade?

    3. H evidncia cientf ica que comprova que ocorao estabelece conexo com a mente?

    4. Como posso expandir m inha rea E?

    A base do encontro prof issional baseado naempatia pressupe que a amgdala cerebral esteja emestado de repouso.

    Quando a mente trabalha com a amgdala emestado de repouso, idias de contedo cr iat ivopodero vir tona.

    claro que a criativ idade profissional depende decoisas como competncia e recursos pessoais.

    O que eu quero d izer que no h reunioprofissional prspera se voc no apresentar suasidias de forma agradvel, atraente, ligante.

    Esse o domn io da empat ia. isso que aempatia faz por voc.

    Empatia essencialmente um balco sobre oqual voc expe e vende competncia e sucesso.

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    Estudos cientficos demonstraram que a empatiaest presente sempre que h sintonia entre o coraoe o crebro.

    Essa sinton ia obt ida quando as r itmos docorao e do t rabalho intelectual se harm onizam .

    Voc pode propiciar essa harmonia ao focalizarsua ateno sobre a rea do corao.

    E ao reduzir a taxa de respirao durante doism inutos antes de passar a se ocupar com seu cliente.

    Esse grau de harmonia corao-crebro pode ser

    visualizado em form a de grfico.

    Trata- se do grfico cham ado de HRV(v ariabilidade da freqncia do corao, em ingls).

    O grfico HRV permitiu mostrar claramente aospesquisadores quando uma pessoa est em sintoniacorao-crebro e quando no est.

    No exemplo abaixo, obtido pelos pesquisadoresdo Inst itute of HeartMath, a metade esquerda de

    uma pessoa em estado de trabalhar conforme d e ametade direita aplicando o exerccio de sentir ocorao e r espirar devagar. Vej a a diferena.

    Tambm foi demonst rado que este estado acompanhado do acionamento das zonas cerebraisrelacionadas ao tr abalho criativo.

    Isso no algo que a mente cria artificialmente.

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    um estado fisiolgico especial por meio do qualsua m ente criativa produz idias originais.

    Idias criat ivas originais surgem desde que ossensores do corao no sejam paralisados pelasfontes de estresse que habitualm ente nos circundam.

    Quando estamos sob tenso, todo e qualquerpotencial criativo fica na sombra.

    No ent ant o, ao in iciar mos um a r eunioprofissional em estado de sintonia corao-crebro, asidias originais sero trazidas superfcie da mente eficam disponveis na rea de tr abalho.

    Ao mesmo tem po, a rea E ser acionada.

    Isso far com que suas idias criativas possamser t ransmit idas de forma simpt ica, agradvel ,atraente, ligante.

    Que tudo o que o profissional bem-sucedidodeseja.

    Com o r egr a, q ualqu er clien te capaz de

    decodificar palavras veiculadas com empatia.

    Quando isso acontece, o alcance das suaspalavras vai ser muito maior.

    Por isso que a focalizao sobre o rea docorao e a reduo do ritmo da respirao so toimportantes.

    Ao conectar- se com o corao e respirar porvolta de 6-8 ciclos por minuto, sua rea E ser zerada.

    Ela ser l ibertada dos resqucios de estadosinteriores pr vios.

    I sso n o significa que ela perm anecer v azia.

    Signif ica que voc executou uma espcie deapagamento para reiniciar com estados interioresoriginais.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Na l inguagem da in formt ica isso se chamareinicializao. Por meio dela, o computador temsuas operaes zeradas para comear tudo de novo.

    Desse modo, pela reinicializao da rea E vocfica r eassegurado que resqucios de estados int erioresprvios no vo int erferir com sua comun icao.

    Eles tero sido apagados dela.

    O passo seguinte repovo-la.

    Sabemos ser necessrio que a rea E contenhaestados interiores positivos. Dessa forma, eles podem

    ser retr ansmitidos comun icao verb al.

    Um terceiro e lt imo esforo necessrio paraque voc possa elaborar uma rea E verdadeiramenteenriquecida.

    N s v am os ex am i nar isso ag or a com m aisdetalhe.

    Suponha voc esteja falando com seu cliente aomesmo tempo em que reflete sobre as contas do ms.

    evidente que qualquer pessoa pode, durantecerto tempo, preocupar-se com alguma coisa e, aindaassim, falar coerentemente sobre outra.

    No h nenhum problema em fazer as duascoisas ao mesmo tempo.

    Em termos, porque vai haver um problema coma qualidadede sua comunicao.

    Posso garantir que ela deixar de t er em patia.

    E voc estar suf icientemente d istrado paraevitar que a rea E repasse essa preocupao comunicao.

    O resultado uma comunicao anti-emptica.

    D p ar a im agin ar o cr ebr o cr iando u m acomunicao lucrativa com seu cliente se os seuspensamentos esto centrados em despesas?

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    A resposta : coerncia nada tem a ver comempatia.

    Uma conversa sem empatia pode fazer com queseu cl ien te sorr ia, seja amvel, agradea peloconselho dado e v pensar sobre o assunto.

    Ele faz isto educadamente.

    Chances so de que ele vai, mesmo, s pensarno assunto!

    No haver ao. Aes so desencadeadas pelafora em ptica de sua comunicao.

    A empatia uma qualidade positiva, que reforaa competncia profissional. Ela tem a misso de daracabamento s suas palavras.

    O que produz um efei to g lobal que nenhumaoutr a frm ula m ostrou ser capaz de alcanar.

    Profissionais seguros empregam a empatia acada vez que se encontram com seus clientes.

    Eles agem assim porque tem certeza que elatrabalha a seu favor.

    por isso que esses profissionais esto entre osmais qualificados.

    Por isso, ganham dinheiro.

    Sua empatia tambm trabalhar para voc.

    Para alcanar o estado pleno de sintonia, voc

    precisa empregar uma terceira ferramenta.Voc faz isso com a sua face.

    A f ace? Sim , com os m sculos f aciais.Novamente, t rata-se da apl icao de um achadocientfico muito importante.

    Descobriu-se existir uma ligao estreita entre aszonas cerebrais que pem o corao em estado de

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    regular idade entre os bat imentos cardacos e osmsculos faciais. 2

    O crebro recebe suas instrues primordiais, aquelas que controlam seu hardw are ( os neurnios, asligaes entre eles e as alianas que determinadosgrupos d e n eurnios estabelecem) atravs do DNA.

    Uma das instrues do DNA estabelece que acomunicao facial f ina s pode funcionar quando ocorao est em ritmo regular.

    O rit mo irregular sinaliza estresse.

    Durante estresse, no precisamos de articulaofacial fina. Precisamos de carranca.

    A carranca est presente em nosso hardwarecerebral by default . Todos podem apresent-la, aqualquer tempo e em qualquer lugar.

    J a empatia facial representada por detalhescomo o sorriso t ipo "simpatia-sem- menosprezo", aincrvel e discreta umidade visceral dos lbios e dosolhos e a pluri-articulao das centenas de milhares

    de fibras musculares em torno do nariz e da boca essa no est presente by default.

    Ela precisa ser criada e re-criada a cada vez queprecisamos dela.

    Ento, voc precisa criar um clima facial. Vocfaz isso relaxando os msculos da face.

    Esse relaxamento, porm, de um tipo especial.Por exemplo, no se t rata de um relaxamento dequem se prepara para receber uma massagem.

    Voc precisa sorrir sem sorrir.

    Vamos ver como se faz isso.

    Precisamos imaginar um ator. O meu predileto Clint Eastwood.

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    Im agine o seu ator apresentando-se a algumque m andou cham-lo(a) para executar uma tarefaespecial.

    Um a cena assim acontece no filme Cowboys doEspao. Ele chamado pela NASA para uma tarefadifcil. No h, entre as equipes da Agncia Nacionalde Aviao e Espao, algum com a qualificao eousadia dele.

    A chave da questo, aqui, que ele sabedisso.

    Quando o diretor da Agncia tenta explicar-se,Clint Eastwood exibe o sorriso. Um sorriso de quem

    bom na coisa e sabeser bom na coisa.

    um sorriso to fino, que praticamente s vocsabe que est sorrindo. Em suma, um sorriso quevem de dentro, que revela um estado de esprito, desegurana.

    Em algumas regies do Brasil d-se um nomepara esse tipo de sorriso. Chama-se de matreiro, oque quer dizer sem-vergonha, no bom sentido.

    O sorriso matreiro sempre o sorriso de quem,afinal, sente-se seguro sobre alguma coisa.

    Esse o sorr iso que voc precisa dar luz.Ateno, ele no precisa ser m ontado. Basta quevoc relaxe e se sinta como quem sabe o que estfazendo e por queo est fazendo.

    Isso precisa ser feito junto com a percepo docorao e com a respirao torn ada mais lenta.

    Portanto, uma tarefa que consiste de t rspassos.

    Pr imeiro, voc desloca sua ateno para ocorao.

    Segundo, voc inspira e expira contando at dez.

    O que dar aproximadamente seis respiraespor minuto.

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    Terceiro, voc sorri o sorriso do Clint Eastwood.Ou do ator que voc tiver identificado como detentorde um sorriso eu sei que eu sei e tambm sei que

    eles sabem que eu sei.

    Voc permanece ativando essa trade por umbreve tempo.

    Por dois m inutos.

    E voc est pr onto.

    Toma-nos aproximadamente dois minutos paraque o estado de sintonia seja inst alado na rea N.

    Assim como o desvio da ateno para o coraoe a respirao mais lenta so coisas simples de fazer,a experincia de descont rair a f ace t ambm .

    En to, su a r eun io com o clien te poder comear.

    Agora tempo de voc voltar sua ateno aosproblemas dele ou dela.

    A reunio prof issional com seu cl iente umasituao altam ente dinm ica.

    Onde muitas coisas podem acontecer.

    Contudo, voc lembrar que eu mencionei noincio do e-book que no h nenhuma necessidade devoc se concentrar nos gestos ou na postura de seucliente.

    Esse um desperdcio de tempo e energia.

    Eu reforcei a necessidade de voc se concentrarnos estados interiores, int uitivos, do cliente.

    Du ran te a r eun io, v oc pode t r azer su aconscincia do corao mente sempre que quiser.

    No h nenhum problema nisso.

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    A percepo do corao pode ser um aex per in cia qu ase in in ter rup ta du ran te u m aconversao.

    Voc usa essa propr iedade para uni r seusestados int eriores positivos at uais.

    Por exemplo, suponha que seu cliente lhe diz queele ou ela est insegura sobre a transao que vocprops.

    Desconfiana? No, trata-se de um incio deconfiana em voc.

    A incerteza de seu cliente significa que ele contacom um conselho adicional.

    Ele deseja sua ajuda para decidir sobre isso.

    No recompensador?

    Isso cria imediatamente um sentimento positivo.

    Como voc est conectado ao seu corao, essasensao recompensadora substitui o processo do

    sentimento lembrado.

    Pode acontecer uma vez, duas ou muitas vezesdurante sua reunio com o cliente.

    Na realidade, isso significa voc pode ler seusprprios estados interiores o tempo todo.

    Tambm significa que voc pode coloc-los narea E.

    Qual o resultado disso? O resultado que vocatualiza os estados interiores positivos dentro da reaE.

    No timo?

    Tudo o que voc precisa estar conectado a seusestados interiores.

    Signif ica estar no modo corao, em sintoniacorao-crebro.

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    Seu s est ados in ter ior es posit iv os ser oautom aticam ente conectados s palavras.

    Voc no precisa pensar em transfer ir seusestados interiores.

    Eles ser o t r an sf er idos s su as p alav rasdiretamente da rea E.

    Neste momento, voc pode intuir que esse longoprocesso de unir a percepo do corao, a respiraomais lenta, a lembrana de uma emoo posit iva dopassado e a sua transformao em estados interioresp osit iv os em t em p o r eal t u do isso du ran t e o

    trabalho! pode parecer muito complicado para serexecutado.

    Voc pode pensar que isso vai distra-lo do realmot ivo da reunio.

    OK, pode ser que no seja to fci l assim noprincpio. Toda nova experincia exige pacincia.

    Quando eu comecei a prat icar a sintonia docorao durante o trabalho, no tive sucesso a cada

    vez.

    Levou-me um bom par de semanas.

    Agora, no entanto, minha sintonia do coraoentra em operao sem que eu precise m e esforar!

    Esse o nico modo por meio de qual vocsubst i tu i a estranha recomendao de imitar seucl ien te por algo que vai fazer com que voc secomunique com eficincia no seu negcio.

    Dentro de algum tempo, a sintonia do coraop assa a f azer p ar t e d o seu m o do d e t r ab alh arconfortavelmente.

    Ela comea a fazer parte da experincia detrabalhar com prazer.

    Voc pod e acr ed it ar sem sust os qu e v ocaprender mui to depressa a t rabalhar com seu

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    corao e se sentir muito melhor ao faz-lo dessaforma.

    Os resultados o levaro longe.

    i ncr v el com o esse sim p les ex ped ien t efisiolgico pode acordar a empatia.

    E a empatia traz resultados imprevisveis aosnegcios. Voc adquire o poder de trabalhar pararesultados.

    Isso o que os norte-americanos chamam deempowerment.

    Que, em resumo, o objetivo desse e-book.

    Eu sei que bastante provvel que voc j sejamuito competente naquilo que faz.

    E isso um argumento slido para que vocconte mais ainda com a empatia, em vez de ach-lasuprflua.

    A combinao entre competncia e empatia

    insubstituvel.

    Ela j abriu a porta para o sucesso de muitosgigantes dos negcios.

    Ela seguramente est abrindo as portas paramim.

    E eu espero que essa porta se abra para voc!

    A seguir, vou sublinhar o fato de que mesmo

    estando em modo corao

    algumas armadilhaspodem estar sua espreita.

    Para poder passar ao largo delas, h algumasrecomendaes que voc precisa seguir. Essasarmadilhas no podem e nem devem distra- lo dom odo corao...

    Recomendaes:

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    NADA DE ARMADI LHAS

    As pergunt as para o passo final do e-book so:

    1. O que fazer com palavras indesejadas naminha conversao profissional?

    2. Por que importante no usar vocbulos queintroduzam negao ou condio?

    3. Posso usar minha empatia imediatamente?

    4. Como posso aprender m ais sobre isto?

    Estamos entr ando no captulo final do e- book.

    At agora vimos que empatia um processo deacabamento final que os estados interiores positivosdo s palavras dur ante um a conversaoprofissional.

    Quando voc trabalha com estados interioresposit ivos l igados s suas palavras, voc trabalha ecomunica com empatia.

    Portanto, empat ia algo que no pode serproduzido atravs de com andos diretos.

    Trata-se de uma qualidade involuntria.

    Voc ou tem ou no tem empatia.

    Porm, tambm vimos que h uma sada pelomeio.

    Voc pode cr iar em pat ia at r av s de u m a

    mudana de atitude durante o trabalho.Trata-se de um estado fisiolgico promovido pela

    si nt on ia en t re a b at id a do cor ao e o r it m o docrebro.

    Ao d ir ecionar a at en o p ar a o cor ao,inspirando e expirando mais lentamente, e trazendouma forma especial de relaxamento musculatura daface, voc entrar no estado de sintonia corao-crebro.

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    Ao ser seguido da conversao profissional, omodo corao far com que suas palavras sejamtransferidas rea E.

    L, elas adquiriro tonalidades que geraro anecessidade da tomada de aes por parte de seucliente.

    Durante a conversao prof issional, o modocorao far com que as palavras sejam transferidas rea N.

    L, elas adquiriro tonalidades que geraro anecessidade da tomada de aes por parte de seu

    cliente.

    Vamos supor que voc comeou sua entrevistade trabalho com 2 minutos de focalizao no coraoe respirao 6- 8.

    Voc est em sintonia corao-crebro.

    Voc entrou no estado de sintonia corao-crebro.

    Seu cliente veio cuidar de um projeto de web-design.

    Voc pode perceber o estado de sat isfaoquando ele passa os olhos pelas imagens que voctm sobre a mesa.

    Voc bom nisso, e trabalhou com afinco nesseprojeto.

    Nesse momento voc tentado a mostrar suasatisfao falando do esforo investido no projeto, eisso e aquilo.

    Porm voc no faz isso.

    s vezes, um a fora irresistvel nos empu rra paraagir do m odo m ais previsvel possvel!

    Temos a tendncia de esquecer que aes som ais poderosas do que as palavras.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    O que faz um comunicador emptico?

    Ele ou ela agem de outra forma. O profissionalemptico espera pela satisfao do cliente.

    Essa satisfao, por sua vez, repassada paravoc.

    E voc a t ransfere para o corao.

    l que elas devem estar. seu corao quedeve apreciar essas sensaes.

    Portanto, voc troca a m ente pelo corao como

    local de apreciao da satisfao profissional.

    Voc desfrut a, t ambm , da sensao gerada peladistribuio da satisfao ao longo de toda a economiacorporal.

    Voc a distribui mentalmente atravs dos canaisdo corao.

    Isso, meu amigo, vai impulsionar sua empatiapara o teto!

    Algum poderia m e perguntar: qual a razo deter empatia a essa altura do cam peonato, j que t udoest indo to bem com a aprovao do projeto pelocliente?

    H duas razes.

    A primeira : se voc est sat isfei to com aaprovao de seu cliente, muito m ais profissionaldemonstrar sua satisfao atravs da empatia do quefazer uma declarao solene sobre isso.

    Alm disso, como profissional voc deseja aes,no elogios.

    Est and o em sin t on ia com seu co rao, aspalavras que partem de v oc estaro carregadas deempatia.

    Voc substitui palavras amveis por palavrasempticas. So elas que conduzem a aes.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Elas sero muito mais apreciadas.

    A segunda r azo um a questo de sade.

    Ns v iv em os em u m a er a d e g ran de au to-cuidado com a sade.

    Uma relao nt ima entre mente e corpo estcient ificam ente dem onstr ada.

    Mdicos experientes sabem que trabalhar comantipatia um atalho para adoecer.

    Trabalhar com empatia tem o efeito oposto.

    O mantm saudvel!

    Quando a pessoa t rabalha unindo estadosinteriores positivos s palavras e distribuindo estadosde satisfao ao longo do corpo pelo corao, umapoderosa fora curat iva engendrada.

    Molculas de emoo (cham adas de peptdeospela comunidade cient f ica) so sin tet izadas eenviadas a todas as clulas do corpo.

    Voc no pode imaginar quo poderoso isso at que o tenha praticado.

    Um estilo saudvel tambm tem efeito poderososobre a empatia.

    Ento, cada um de ns deve ter todas as razesdo mundo para trabalhar com empatia.

    Porm, h algumas armadilhas para as quais

    necessrio estar atento mesmo estando no modoempatia.

    Pode acontecer que voc tenha pequenos lapsosde "sada" do estado de sintonia.

    Det er m in ad as p alav ras podem p or isso adescoberto.

    Por exemplo, tomemos a palavra "mas".

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    Se voc utiliza "mas" durante sua conversa como cliente, h grande probabilidade de que voc estejafalando sem empatia.

    A palavra "mas" carrega forte tendncia de negartudo o que vem antes dela.

    Quando voc diz, "Sem dvida, trata-se de umaboa idia, m as temos de considerar que...", vocestar, de fato, d izendo que "essa no uma boaidia"!

    Outro exemplo: Eu escr evi um t ext oexcelente aqui, mas pode ser que no funcione

    adequadamente com alguns de meus leitores.

    Isso pode signi ficar que, no fundo, eu noacredito que o texto ser incondicionalmente t i l atodos os leitores.

    Ao preparar esse e-book, eu o fiz com o coraoligado ao texto o t empo todo.

    Minha inteno estabelecer uma transm issodupla: o melhor do crebro e o melhor da sintonia do

    corao.

    O seu su cesso pod e ser m ed id o pela su acapacidade de driblar o v ocbulo " m as".

    O mesmo aplica palavra "se".

    "Se" condiciona o que voc diz. Usando "se",voc intr oduz um a condio.

    Suponha que eu tenha entrado em sintonia docorao antes do comprom isso com m inha cliente.

    Ela veio contratar meus servios para que eupossa represent-la na Justia do Trabalho.

    L pelas tantas eu digo algo como "sim, possorepresent-la se voc acha que estou al tura docaso".

    Voc introduziu uma condio desnecessria.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    "Sim, seguramente posso represent-la", nosoa bem melhor?

    Essa segurana o que o cliente deseja.

    Ao usar "se", voc estar deixando de procurarpelos estados intu itivos de seu cliente.

    Lembr a como eu reforcei isso no prim eiro passo?

    Os estados intuitivos do cliente devem ser seuobjetivo principal.

    O uso excessivo de "mas" e "se" significam que

    voc no est suficientemente focado no objetivo.

    Agora, preste ateno, h uma armadilha aqui naqual eu no desejo que voc caia.

    Eu no quero que voc se preocupe com suasfrases o tempo todo.

    "Puxa, esqueci que eu no deveria ter usado apalav ra m as, com o acabei de fazer ! Vou m econcentrar melhor para evitar isso."

    No, no isso que quero que voc faa.

    Caso acontea, use-o como um sinal de des-sintonia, no m ais do que isso.

    V para seu corao, respire devagar e apanhe osorriso eastwoodiano para constr uir sua intuio.

    Essa a forma de se manter no modo intuiodurante todo o tempo.

    Essa a estrada para o sucesso.

    O que nos traz ao final do e-book.

    Eu n o t en ho d vid a qu e as d ir et r izes q ueapresentei ao longo desse e-book o conduziro prosperidade, no importando exatamente o que vocfaz.

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    A nica coisa verdadeiramente importante quevoc trabalhe com o corao.

    Tenha-o consigo todas as horas.

    Alce sua carreira para o topo usando a empatiado corao!

    Faa como as pessoas talentosas fazem: divirta-se enquanto tr abalha.

    E compart ilhe sua empat ia com seus clientes.

    No se esqu ea: em p at ia e com p et n cia,

    combinadas, asfaltam a estrada para o sucesso.

    Voc trabalhou duro para se tornar competente.

    A empatia no trabalho, por outro lado, no todifcil de ser desenvolvida.

    certo que ela no cair gratuitamente em seucolo. Por isso, voc deve seguir essas d iretr izesfielmente.

    Faa assim, e voc alcanar seus objetivos devida.

    Mais ad iante, talvez voc que ira ent rar emcontato comigo para dirimir dvidas sobre o e-book.

    timo. Abaixo, voc encontrar meu endereo dee-mail. Basta me escrever.

    Voc tambm encontrar o endereo do Inst ituteof HeartMath, caso voc queira aperfeioar-se sobre o

    assunto.Desejo-lhe parabns pelo e-book que voc acaba

    de concluir.

    Tenho exper incia no assunto e sei quantofosfato suas clulas cerebrais queimaram para chegarat aqui!

    Ser por um a boa cau sa, eu gar an to. Decorao!

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    Martin R. Prtner

    Mais I nform aes:

    EXPANDI NDO SUA EMPATI A DE TRABALHO

    As instrues contidas nesse e-book vo turbinarsua empatia no trabalho.

    Nat uralm ent e, necessr io prt ica eperseverana, como todas as coisas que se desejafazer com perfeio na vida.

    Depois de estar famil iarizado com os passosbsicos, voc vai querer m uniciar- se melhor.

    Os seguintes endereos na Internet contminformaes de grande uti l idade para expandir suaempatia no trabalho.

    Visite-os, leia mais, pratique com seu corao eseja um profissional emptico e bem sucedido!

    1. O Institut e of HeartMath o bero e a fbrica dom todo aqui descrito. L voc vai encont rar link s einform aes de peso sobre a sintonia crebro-corao:

    http://www.heartmath.com/

    2. Para conhecer os resultados de pesquisascient ficas, dir ija seu br owser para o link abaixo e

    consulte o I HM Research Overview and Summ arieshttp://www.heartmath.org/RO.html

    3. O IHM desenvolveu um software de computadorcapaz de auxili-lo a desenvolver o estado de sintonia,denominado Freeze- Fram er . I nform aes obre osoftware e dicas preciosas esto em:

    http://heartmath.com/freezeframer/index.html

  • 7/31/2019 Empatia No Trabalho. LER!

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    4. As pesquisas do mdico e pesquisador StephenPorges estabeleceram a conexo entre os nervos docorao e os cent ros neurolgicos que contr olam os

    m sculos faciais. Voc encontrar os text os a respeito(em ingls) em:

    http://www.wam.umd.edu/~ sporges/welcome.htm

    5. Meu email para contato [email protected] e sob qualquer pretext o.

    6. Alm de autor, sou palestrante da Palavra.com; lvoc encontr ar inform aes sobre palestr as, m eucurrculo e artigos diversos. Dirija o browser para:

    http://www.portalpalavra.com.br/sites/site_palestrante_plus4/ pal_site_plus4.cfm?id_palestrante= 234