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Apuração e tributação dos resultados. 4. Forma Jurídica de exploração na agropecuária. 4.1 Pessoa Física X Pessoa Jurídica. Só há duas formas jurídicas

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  • Apurao e tributao dos resultados
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  • 4. Forma Jurdica de explorao na agropecuria. 4.1 Pessoa Fsica X Pessoa Jurdica. S h duas formas jurdicas possveis de explorao: pessoa fsica e pessoa jurdica. Pessoa Fsica a pessoa natural, todo ser humano, todo indivduo e a sua existncia termina com a morte. Pessoa Jurdica a unio de indivduos que por meio de um trato reconhecido legalmente, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros. As pessoas jurdicas podem ter fins lucrativos ou no. Normalmente as pessoas jurdicas so chamadas de empresas. As pessoas fsicas tidas como pequeno e mdio produtor rural no precisam para fins de Imposto de Renda, fazer escriturao regular em livros contbeis e podem utilizar apenas um livro-caixa e efetuar uma escriturao simplificada. As pessoas fsicas classificadas com grande produtor sero equiparadas s pessoas jurdicas para fins contbeis, devendo fazer escriturao regular por intermdio de profissional contbil qualificado, utilizando como base o mtodo das partidas contbeis.
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  • 4.2 Atividade rural no novo Cdigo Civil. At 2002, as sociedades eram divididas em Sociedade Comercial e Sociedade Civil. A partir do incio de 2003 entra em cena o atual cdigo civil, revogando parte do Cdigo Comercial Brasileiro de 1850. O atual Cdigo Civil define o termo empresrio como aquele que exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens ou servios. Dessa forma o produtor rural passa a ser chamado de empresrio rural, desde que se inscreva na junta comercial. Caso contrrio ser considerado apenas um produtor rural autnomo. Como Sociedade Empresria o novo Cdigo Civil reconhece como o grupo de pessoas que celebram contrato e reciprocamente se obrigam a contribuir com bens e servios, para o exerccio de atividades econmicas e a partilha, entre si, dos resultados, positivos ou negativos. O empresrio, cuja atividade rural constitua sua principal profisso, pode exercer essa atividade nas seguintes formas: Autnomo, sem registro na Junta Comercial; Empresrio Individual, quando inscrito na Junta Comercial (Optativo); e Sociedade Empresria, inscrita na Junta Comercial na forma de Sociedade Limitda ou Sociedade Annima.
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  • 4.3 Associao na explorao da atividade agropecuria (aspectos econmicos e no jurdicos) Nas exploraes agropecurias, encontram-se dois tipos de investimentos: Capital Fundirio terras, edifcios e edificaes rurais, benfeitorias e melhoramentos na terra, cultura permanente, pastos etc. So todos recursos fixos, vinculados terra e dela no retirveis. Capital de Exerccio (capital operacional ou capital de trabalho) gado para reproduo, animais de trabalho, mquinas e equipamentos, tratores etc. Esse capital pode ser permanente (no se destina venda e tem vida longa) ou circulante, ou de giro (recursos financeiros e valores que sero transformados em dinheiro ou consumidos em curto prazo). Observam-se tambm duas personalidades distintas nas associaes desses capitais: O proprietrio da terra, que participa no negcio com o capital fundirio; O empresrio, que participa com o capital de exerccio, explorando o negcio agropecurio independentemente de ser ou no o proprietrio da terra.
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  • A partir da combinao dessa duas personalidades teremos as diversas formas de associaes nas exploraes agropecurias: 4.3.1 Investidor agropecurio com a propriedade da terra. Nesse caso, ele detentor dos capitais fundirios e de exerccio. Ele mesmo administra seus negcios. 4.3.2 Parceria Ocorre quando o proprietrio participa com os capitas fundirio e de exerccio, mas no administra o empreendimento, sendo necessrio associar-se a terceiros na forma de parceria, que pode ser meia, tera parte, quarta parte etc. Essa modalidade assemelha-se a uma sociedade de capital e indstria em que h duas espcies de scios: a)O capitalista (proprietrio) que entra com o capital e geralmente com a gerncia do negcio; b)O de trabalho (parceiro) que entra com a execuo do trabalho.
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  • 4.3.3 Arrendamento Quando o proprietrio da terra aluga seu capital fundirio por determinado perodo a um empresrio. A isso chamamos Sistema de Arrendamento. O prazo e as condies devem ser estabelecidos em contrato e o arrendador recebe do arrendatrio um valor combinado, que o aluguel. 4.3.4 Comodato um emprstimo sem remunerao. O prazo e as condies devem ser estabelecidos em contrato. 4.3.5 Condomnio a propriedade em comum, ou a co-propriedade, em que os condminos proprietrios compartilham dos riscos e dos resultados, da mesma forma que a parceria, na proporo da parte que lhes cabe no condomnio.
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  • Pessoa Fsica IRPF 27,5% CSLL n/a PIS/PASEP n/a Cofins n/a INSS 2,3% receita bruta ICMS ESTADO IPI N/A Cripaldi (2012)
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  • Receitas Montante de vendas sem excluso de imposto Permuta de produtos agrcolas com outros bens ou dao em pagamento Transferncia de bens e direitos de explorao da atividade rural Sobras de cooperativas
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  • Receitas observaes Vendas a prazo ocasio do recebimento Adiantamento de recursos recebidos por entrega futura ocasio da entrega futura Venda da terra nua ganho de capital
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  • Despesas de custeio Necessrias percepo do rendimento e manuteno da produo Combustvel, adubos, corretivos, salrios, aluguel
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  • Investimento (efetivao do pagamento) Desenvolvimento da atividade rural, expanso da produo e melhoria da produtividade Construes, instalaes, reparos; Culturas permanentes; Mquinas e implementos; Animais Servios de melhorias;
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  • Resultado Receitas despesas de custeio e investimento pagos no ano- calendrio Do resultado da atividade rural pode ser excludo o montante de prejuzos compensveis de exerccios anteriores Obs: guardar livro caixa e documentos fiscais anteriores, saldo pode ser usado por sucessores, no contempla resultado positivo no exterior (vice-versa).
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  • Apurao IR pessoa fsica Aos contribuintes que tenham auferido receitas anuais at o R$ 56.000,00 faculta-se apurar o resultado da explorao da atividade rural, mediante prova documental, dispensado o Livro Caixa (Lei 9.250/1995, art. 18, 3).Lei 9.250/1995 Livro caixa eletrnico Receitas Despesas 20% receitas
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  • Pessoa Jurdica IRPJ 15% + 10% exced. CSLL 9% PIS/PASEP 0,65% ou 1,65% Cofins 3% ou 7,6% INSS 2,85% receita bruta ICMS ESTADO IPI N/A Cripaldi (2012)
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  • Dispe sobre a tributao dos resultados da atividade rural na apurao do imposto de renda das pessoas jurdicas. Instruo normativa 257/2002
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  • Pessoa jurdica Lucro real A base de clculo do imposto de renda pessoa jurdica o lucro real, artigos 219 e 246 e seguintes do RIR/1.999, sendo sua alquota de 15%, conforme artigo 541 do RIR/1.999. Incidncia de 10% sobre valor que exceder 20.000 X n de meses do perodo de apurao No se considera atividade rural a comercializao de produtos rurais de terceiros ou rebanho confinado < 52 dias, e demais casos < 138 dias.
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  • Pessoa jurdica Lucro real O ponto de partida para determinao do lucro real o resultado lquido apurado na escriturao comercial. O objetivo da adio evitar que seja computada na base de clculo do tributo uma despesa que afetou o lucro lquido, mas que a legislao tributria considera irredutvel e que, no deve, portanto, influir no valor do lucro real. Por sua vez, o objetivo da excluso o de no computar na base de clculo do imposto receitas que aumentaram o lucro lquido da pessoa jurdica, mas que a legislao do imposto considera como no tributado, em regra em razo de j ter sido tributadas em outra oportunidade. Por fim, a legislao admite que, se a pessoa jurdica houver incorrido em prejuzo fiscal em perodos de apurao anteriores, este prejuzo seja compensvel, com lucros futuros (ou seja, possa ser deduzido de lucros de perodos de apurao subsequente). Esta compensao no poder reduzir o lucro real em mais de 30% do valor que teria caso a compensao no fosse realizada, exceto no caso de empresas que exeram atividade rural. Eventuais parcelas do prejuzo fiscal no aproveitadas, poder ser utilizada em perodos de apurao posteriores. Sobre o valor adicional no sero permitidas quaisquer dedues, devendo ser recolhido integralmente.
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  • Resultado presumido 20% da receita bruta Perde direito de compensao dos prejuzos de anos anteriores; No dispensa comprovao de receitas e despesas; No se aplica a atividade rural exercida por residentes no exterior.
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  • Lucro Presumido Receita Bruta total inferior a 2.000.000 X n meses do perodo de apurao Base de clculo 8% da receita Bruta Alquota 15% Incidncia de 10% sobre valor (presumido) que exceder 20.000 X n de meses do perodo de apurao
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO LQUIDO - RESULTADO AJUSTADO A base de clculo da CSLL, determinada segundo a legislao vigente na data de ocorrncia do respectivo fato gerador, o resultado ajustado (artigo 14 da IN n 390/2.004). Considera-se resultado ajustado o lucro lquido do perodo de apurao antes da proviso para o IRPJ, ajustado pelas adies prescritas e pelas excluses ou compensaes autorizadas pela legislao da CSLL (artigo 37 da IN 390/2.004). Esto sujeitas ao regime de incidncia da CSLL sobre o resultado ajustado, em cada ano-calendrio, as pessoas jurdicas que forem obrigadas ao regime de tributao com base no lucro real (artigo 36 da IN 390/2.004). Na determinao do resultado ajustado sero consideradas as adies, excluses e compensaes dos artigos 38, 39 e 40 da IN 390/2.004. A CSLL devida ser determinada mediante a aplicao da alquota de 9% (nove por cento) sobre o resultado ajustado (artigo 31 do IN 390/2.004).
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO LQUIDO - RESULTADO PRESUMIDO A base de clculo da CSLL, determinada segundo a legislao vigente na data de ocorrncia do respectivo fato gerador, o resultado presumido (artigo 14 da IN n 390/2.004). As pessoas jurdicas que optarem pela apurao e pagamento do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou que pagarem o IRPJ com base no lucro arbitrado, determinaro a base de clculo da CSLL conforme esses regimes de incidncia (artigo 85 da IN 390/2.004). A base de clculo da CSLL apurada com base no resultado presumido, corresponder a 12% da receita bruta auferida no perodo de apurao (artigo 88 da IN n 390/2.004).
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  • Os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas no abrangidas pelo pargrafo anterior, auferidos no mesmo perodo de apurao, bem como os demais valores arrolados nas alneas do inciso III do artigo 88 da IN n 390/2.004, tambm compem a base de clculo da CSLL apurada pelo resultado presumido. A CSLL devida ser determinada mediante a aplicao da alquota de 9% (nove por cento) sobre o resultado presumido (artigo 31 do IN 390/2.004). Da mesma forma que o imposto de renda das pessoas jurdicas, possvel a compensao com a base de clculo negativa da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido de perodos anteriores com a base de clculo relativa ao perodo corrente, desde que no reduza esta ltima em mais de 30%, exceto no caso de pessoas jurdicas que exeram atividade rural. CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO LQUIDO - RESULTADO PRESUMIDO
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  • COFINS E PIS Com a adoo da no cumulatividade foi permitido o aproveitamento de crditos nas aquisies de pessoa jurdica em relao a bens adquiridos para revenda, bens e servios utilizados como insumo na prestao de servios e na produo ou fabricao de bens ou produtos destinados venda, energia eltrica, aluguis de prdios, mquinas e equipamentos, contraprestaes de arrendamento mercantil, mquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, entre outros. Alquotas foram marjoradas de 0,65% (PIS-PASEP) e 3% (COFINS) para 1,65% e 7,6% respectivamente.
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - NO-CUMULATIVA A base de clculo da COFINS no-cumulativa o faturamento mensal, que compreende a receita bruta da venda de bens e servios nas operaes em conta prpria e alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurdica (artigo 2 da IN n 404/2.004). No integram a base de clculo de que trata este artigo, as receitas: a)isentas ou no alcanadas pela incidncia da contribuio ou decorrentes de vendas de produtos sujeitos alquota zero; b)no-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente; c)auferidas pela pessoa jurdica substituda, na revenda de mercadorias em relao s quais a contribuio seja exigida da empresa vendedora, na condio de substituta tributria; d)de venda dos produtos de que trata a Lei n 9.990, de 21 de julho de 2000, a Lei n 10.147, de 21 de dezembro de 2000, a Lei n 10.485, de 3 de julho de 2002, o art. 2 da Lei n 10.560, de 13 de novembro de 2002, e arts. 49 e 50 da Lei n 10.833, de 2003, ou quaisquer outras submetidas incidncia monofsica da contribuio; e)referentes a vendas canceladas e a descontos incondicionais concedidos; e f)referentes a reverses de provises e recuperaes de crditos baixados como perda, que no representem ingresso de novas receitas, resultado positivo da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido e lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisio, que tenham sido computados como receita.
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  • A contribuio no incide sobre as receitas decorrentes das operaes de (artigo 6 da IN n 404/2.004): a)exportao de mercadorias para o exterior; b)prestao de servios para pessoa fsica ou jurdica domiciliada no exterior com pagamento em moeda conversvel; c)vendas a empresa comercial exportadora, com o fim especfico de exportao; e d)vendas de materiais e equipamentos, bem assim da prestao de servios decorrentes dessas operaes, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional. Sobre a base de clculo apurada conforme acima indicado, aplica-se a alquota de 7,6% (artigo 7 da IN n 404/2.004). Do valor apurado na forma do art. 7 da IN n 404/2.004, a pessoa jurdica pode descontar crditos, determinados mediante a aplicao da mesma alquota, sobre os valores elencados no artigo 8 da mesma instruo. CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - NO-CUMULATIVA
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUMULATIVA A base de clculo da COFINS cumulativa o valor do faturamento, que corresponde receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas, independentemente da atividade por elas exercidas e da classificao contbil adotada para a escriturao das receitas (artigo 10 da IN n 247/2.002). Na apurao da base de clculo da Cofins, no integram a receita bruta (artigo 18 da IN n 247/2.002): a)do doador ou patrocinador, o valor das receitas correspondentes a doaes e patrocnios, realizados sob a forma de prestao de servios ou de fornecimento de material de consumo para projetos culturais; e b)a contrapartida do aumento do ativo da pessoa jurdica, em decorrncia da atualizao do valor dos estoques de produtos agrcolas, animais e extrativos, tanto em virtude do registro no estoque de crias nascidas no perodo, como pela avaliao do estoque a preo de mercado.
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  • Para efeito de apurao da base de clculo da Cofins incidentes sobre o faturamento, podem ser excludos ou deduzidos da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores (artigo 23 da IN n 247/2.002): a)das vendas canceladas; b)dos descontos incondicionais concedidos; c)do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); d)do Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS), quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos servios na condio de substituto tributrio; e)das reverses de provises; f)das recuperaes de crditos baixados como perdas, limitados aos valores efetivamente baixados, que no representem ingresso de novas receitas; dos resultados positivos da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido e dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisio, que tenham sido computados como receita, inclusive os derivados de empreendimento objeto de Sociedade em Conta de Participao (SCP); e g)das receitas decorrentes das vendas de bens do ativo permanente. CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUMULATIVA
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  • Na hiptese de o valor das vendas canceladas superar o valor da receita bruta do ms, o saldo poder ser compensado nos meses subseqentes. So isentas da Cofins as receitas (artigo 46 da IN n 247/2.002): a)dos recursos recebidos a ttulo de repasse, oriundos do Oramento Geral da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, pelas empresas pblicas e sociedades de economia mista; b)da exportao de mercadorias para o exterior; c)dos servios prestados a pessoas fsicas ou jurdicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; d)do fornecimento de mercadorias ou servios para uso ou consumo de bordo em embarcaes e aeronaves em trfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversvel, observado o disposto no 3; e)do transporte internacional de cargas ou passageiros; CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUMULATIVA
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  • f)auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construo, conservao, modernizao, converso e reparo de embarcaes pr-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), institudo pela Lei n o 9.432, de 8 de janeiro de 1997; g)de frete de mercadorias transportadas entre o Pas e o exterior pelas embarcaes registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n o 9.432, de 1997; h)de vendas realizadas pelo produtor-vendedor s empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-Lei n o 1.248, de 29 de novembro de 1972, e alteraes posteriores, desde que destinadas ao fim especfico de exportao para o exterior; e i)de vendas, com fim especfico de exportao para o exterior, a empresas exportadoras registradas na Secretaria de Comrcio Exterior do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. A alquota da Cofins aplicvel sobre o faturamento de 3% (artigo 52 da IN n 247/2.002). CLCULO DA CONTRIBUIO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUMULATIVA
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL - NO-CUMULATIVO A base de clculo do PIS no-cumulativo o faturamento mensal, que compreende a receita bruta da venda de bens e servios nas operaes em conta prpria e alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurdica (artigo 5 da IN 209/2.002). No integram a base de clculo acima indicada, as receitas: a)isentas ou decorrentes de vendas de produtos sujeitos alquota zero; b)decorrentes da venda de bens do ativo imobilizado; c)auferida pela pessoa jurdica substituda, na revenda de mercadorias em relao s quais a contribuio seja exigida da empresa vendedora, na condio de substituta tributria; e d)de venda dos produtos de que trata a Lei n 9.990, de 21 de julho de 2000, a Lei n 10.147, de 21 de dezembro de 2000, alterada pela Medida Provisria n 41, de 20 de junho de 2002, e a Lei n 10.485, de 3 de julho de 2002, ou quaisquer outras submetidas incidncia monofsica da contribuio;
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL - NO-CUMULATIVO Excluem-se da base de clculo: a)as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; e b)as reverses de provises e recuperaes de crditos baixados como perda, que no representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisio, que tenham sido computados como receita. A contribuio no incide sobre as receitas decorrentes das operaes de (artigo 6 da IN 209/2.002): a)exportao de mercadorias para o exterior; b)prestao de servios para pessoa fsica ou jurdica domiciliada no exterior com pagamento em moeda conversvel; e c)vendas a empresa comercial exportadora, com o fim especfico de exportao. Sobre a base de clculo apurada conforme acima indicado, aplicar-se- a alquota de 1,65% (artigo 7 da IN 209/2.002). Do valor apurado na forma acima indicada, a pessoa jurdica pode descontar crditos, determinados mediante a aplicao da mesma alquota, sobre os valores arrolados no artigo 8 da IN 209/2.002.
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL - CUMULATIVO A base de clculo do PIS cumulativo o valor do faturamento, que corresponde receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas, independentemente da atividade por elas exercidas e da classificao contbil adotada para a escriturao das receitas (artigo 10 da IN n 247/2.002). Na apurao da base de clculo do PIS, no integram a receita bruta (artigo 18 da IN n 247/2.002): a)do doador ou patrocinador, o valor das receitas correspondentes a doaes e patrocnios, realizados sob a forma de prestao de servios ou de fornecimento de material de consumo para projetos culturais; e b)a contrapartida do aumento do ativo da pessoa jurdica, em decorrncia da atualizao do valor dos estoques de produtos agrcolas, animais e extrativos, tanto em virtude do registro no estoque de crias nascidas no perodo, como pela avaliao do estoque a preo de mercado.
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL - CUMULATIVO Para efeito de apurao da base de clculo da Cofins incidentes sobre o faturamento, podem ser excludos ou deduzidos da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores (artigo 23 da IN n 247/2.002): c)das vendas canceladas; d)dos descontos incondicionais concedidos; e)do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); f)do Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS), quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos servios na condio de substituto tributrio; g)das reverses de provises; h)das recuperaes de crditos baixados como perdas, limitados aos valores efetivamente baixados, que no representem ingresso de novas receitas; i)dos resultados positivos da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido e dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisio, que tenham sido computados como receita, inclusive os derivados de empreendimento objeto de Sociedade em Conta de Participao (SCP); e j)das receitas decorrentes das vendas de bens do ativo permanente.
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  • CLCULO DA CONTRIBUIO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL - CUMULATIVO Na hiptese de o valor das vendas canceladas superar o valor da receita bruta do ms, o saldo poder ser compensado nos meses subseqentes. So isentas do PIS as receitas (artigo 46 da IN n 247/2.002): a)dos recursos recebidos a ttulo de repasse, oriundos do Oramento Geral da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, pelas empresas pblicas e sociedades de economia mista; b)da exportao de mercadorias para o exterior; c)dos servios prestados a pessoas fsicas ou jurdicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; d)do fornecimento de mercadorias ou servios para uso ou consumo de bordo em embarcaes e aeronaves em trfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversvel, observado o disposto no 3; e)do transporte internacional de cargas ou passageiros; f)auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construo, conservao, modernizao, converso e reparo de embarcaes pr-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), institudo pela Lei n o 9.432, de 8 de janeiro de 1997; g)de frete de mercadorias transportadas entre o Pas e o exterior pelas embarcaes registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n o 9.432, de 1997; h)de vendas realizadas pelo produtor-vendedor s empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-Lei n o 1.248, de 29 de novembro de 1972, e alteraes posteriores, desde que destinadas ao fim especfico de exportao para o exterior; e i)de vendas, com fim especfico de exportao para o exterior, a empresas exportadoras registradas na Secretaria de Comrcio Exterior do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. A alquota do PIS aplicvel sobre o faturamento de 0,65% (artigo 52 da IN n 247/2.002).