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AQUI TEM INFORMAÇÃO INFORMATIVO SEAD | Nº 29 | ANO 2 | SETEMBRO/2017 ENTREVISTA Produção: Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Assessoria de Comunicação | Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e [email protected] DESTAQUE Eliete Maria de Oliveira está há mais de 15 anos servindo com excelência os colabora- dores da Sead. Além de garço- nete, ela é habilitada também nos cursos de vigilante e briga- dista. Nasceu em Teresina (PI) e veio para a capital aos 9 anos. Atualmente, trabalha na Subse- cretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), no prédio do Incra. Conheça sua trajetória: Tem dicas e sugestões para a próxima edição? Envie para [email protected] @mdagovbr Acesse nossas redes sociais: Como é trabalhar na Sead? Eu gosto de trabalhar aqui e de servir. Eu tive chefes bons e outros boníssimos. Eu atendo muitas pessoas e cada uma tem o seu estilo. Tento me adequar a cada um. Procuro sempre dar o meu melhor. Estou aqui para ajudar, aprender e servir bem. Onde você já foi servidora? Eu comecei em julho de 2002 na Coordenação-Geral de Gestão Estratégica, Monitoramento e Avaliação (Nead). Depois fui para o Arca das Letras e posteriormente, para a Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Spoa). Hoje, estou aqui na SDR, e atendo todo o 10º andar. Pensa em voltar aos estudos? Sim, eu quero ser agrônoma. Antes de vir para a Sead, trabalhei na Embrapa e, lá, fiquei na parte de estufas, onde conheci vários agrônomos e aprendi muito sobre a função. Eu me encantei. Para incentivar a comercialização dos produtos agroecológicos brasileiros e técnicas sustentáveis de produção, a Sead proporcionou a logística para a vinda de mais de 30 agricultores familiares expositores na 1ª Feira de Agroecologia e da Sociobiodiversidade. O evento integrou o Congresso Brasileiro de Agroecologia 2017, realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, em Brasília. Alimentos, artesanatos e artigos de decoração, mudas e vários frutos nativos de cada região do país foram expostos. Uma das participantes foi a agricultora indígena Edna Marajoara, de 69 anos, que mora na Ilha de Marajó, no Pará. Ela trouxe remédios naturais, extraídos de plantas medicinais nativas da Região Amazônica, e artesanatos com a tradicional grafia marajoara. Dos produtos oferecidos, o mais procurado foi o barbatimão, um medicamento natural que nivela o sistema hormonal feminino. De acordo com a agricultora, ele é indicado para as mulheres gestantes ou que têm cistos e miomas, por exemplo. De acordo com a organização, cerca de cinco mil pessoas visitaram o evento. Programa de Desligamento Voluntário Essa semana foi publicada a Portaria nº 291/2017, de 13/09/2017, que estabelece orientações e procedimentos para a concessão do Programa de Desligamento Voluntário (PDV); da jornada de trabalho reduzida com remuneração propor- cional e da licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, instituídos pela MP 792/2017. Somente servidores que ocupam cargos integrantes das carreiras elencadas no artigo 3º da Portaria nº 291/2017 poderão aderir ao Programa. A Sead não tem servidores elegíveis ao PDV, visto que as carreiras da Secretaria são diferentes das definidas na Portaria. www.mda.gov.br Curiosidades Rurais Estudo aponta que Terra Legal reduz desmatamento da Amazônia Um estudo feito pelo Núcleo de Avaliação de Polí- ticas Climáticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) revelou que os imóveis titulados pelo Programa Terra Legal têm a cobertura florestal aumentada em média dois hectares, nas áreas de aproximadamente 47 hectares. O superintendente do Terra Legal, José Dumont, explica como as ações do Programa coíbem o des- matamento na Amazônia: “Nós acreditamos que as ações de regularização fundiária reduzem o desma- tamento na região, de modo a fazer com que os pro- dutores passem a ser responsáveis pelos terrenos que ocupam e, consequentemente, preservem mais as áreas de floresta”. Sead apoia a participação da agricultura familiar na 1ª Feira de Agroecologia e da Sociobiodiversidade Agroecologia: da gestão da política ao agricultor A Sead opera em ações governamentais como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) que amplia a efetivação da promoção do desenvolvimento rural sustentável. A Pnapo apresenta algumas instâncias de governança, como a Câmara Interministerial de Agroe- cologia e Produção Orgânica (Ciapo), responsável por elaborar e executar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Em sua segunda edição, o Planapo 2016-2019 integra as principais ações do Governo Federal em agroecologia e produção orgânica. O coordenador-geral de Agroecologia e de Produção Sustentável da Sead, Marco Pavarino, afirma que “ações como essas permitem que a sustentabilidade se torne uma realidade na vida dos agricultores, para que eles possam também contribuir de forma real para o desenvol- vimento sustentável do nosso país”, explica. Valdivino Araújo, de 39 anos, é produtor de derivados do fruto licuri, no município de Serrolân- dia (BA). Ele acredita que as políticas da Sead impulsionam seus negócios. “Nós temos a DAP Jurídica e acessamos o Pronaf para comprar três má- quinas para extrair o licuri. Além disso, fizemos com- pras de equipamentos para cozinha que utilizamos no processo finalístico dos produtos”, conta. O Pronaf oferece três linhas de financiamento para a produção de base orgânica: Agroecologia, Eco e Flores- ta. A Ater Agroecologia leva aos agricultores formas de produção mais sustentáveis e aponta as vantagens de participar de Programas como o PAA e o Pnae, que ofe- recem preços diferenciados para produtos orgânicos.

AQUI TEM INFORMAÇÃO - mda.gov.br · Sim, eu quero ser agrônoma. Antes de vir para a Sead, trabalhei na Embrapa e, lá, fi quei na parte de estufas, onde conheci vários agrônomos

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Page 1: AQUI TEM INFORMAÇÃO - mda.gov.br · Sim, eu quero ser agrônoma. Antes de vir para a Sead, trabalhei na Embrapa e, lá, fi quei na parte de estufas, onde conheci vários agrônomos

AQUI TEM INFORMAÇÃOINFORMATIVO SEAD | Nº 29 | ANO 2 | SETEMBRO/2017

ENTREVISTA

Produção: Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Assessoria de Comunicação | Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e [email protected]

DESTAQUE

Eliete Maria de Oliveira está há mais de 15 anos servindo com excelência os colabora-dores da Sead. Além de garço-nete, ela é habilitada também nos cursos de vigilante e briga-dista. Nasceu em Teresina (PI) e veio para a capital aos 9 anos. Atualmente, trabalha na Subse-cretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), no prédio do Incra. Conheça sua trajetória:

Tem dicas e sugestões para a próxima edição? Envie para [email protected]

@mdagovbrAcesse nossas redes sociais:

Como é trabalhar na Sead? Eu gosto de trabalhar aqui e de servir. Eu tive chefes bons e outros boníssimos. Eu atendo muitas pessoas e cada uma tem o seu estilo. Tento me adequar a cada um. Procuro sempre dar o meu melhor. Estou aqui para ajudar, aprender e servir bem.Onde você já foi servidora?Eu comecei em julho de 2002 na Coordenação-Geral de Gestão Estratégica, Monitoramento e Avaliação (Nead). Depois fui para o Arca das Letras e posteriormente, para a Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Spoa). Hoje, estou aqui na SDR, e atendo todo o 10º andar. Pensa em voltar aos estudos?Sim, eu quero ser agrônoma. Antes de vir para a Sead, trabalhei na Embrapa e, lá, fi quei na parte de estufas, onde conheci vários agrônomos e aprendi muito sobre a função. Eu me encantei.

Para incentivar a comercialização dos produtos agroecológicos brasileiros e técnicas sustentáveis de produção, a Sead proporcionou a logística para a vinda de mais de 30 agricultores familiares expositores na 1ª Feira de Agroecologia e da Sociobiodiversidade. O evento integrou o Congresso Brasileiro de Agroecologia 2017, realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, em Brasília.Alimentos, artesanatos e artigos de decoração, mudas e vários frutos nativos de cada região do país foram expostos. Uma das participantes foi a agricultora indígena Edna Marajoara, de 69 anos, que mora na Ilha de Marajó, no Pará. Ela trouxe remédios naturais, extraídos de plantas medicinais nativas da Região Amazônica, e artesanatos com a tradicional grafi a marajoara. Dos produtos oferecidos, o mais procurado foi o barbatimão, um medicamento natural que nivela o sistema hormonal feminino. De acordo com a agricultora, ele é indicado para as mulheres gestantes ou que têm cistos e miomas, por exemplo. De acordo com a organização, cerca de cinco mil pessoas visitaram o evento.

Programa de Desligamento Voluntário Essa semana foi publicada a Portaria nº 291/2017, de 13/09/2017, que estabelece orientações e procedimentos para a concessão do Programa de Desligamento Voluntário (PDV); da jornada de trabalho reduzida com remuneração propor-cional e da licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia, instituídos pela MP 792/2017.Somente servidores que ocupam cargos integrantes das carreiras elencadas no artigo 3º da Portaria nº 291/2017 poderão aderir ao Programa. A Sead não tem servidores elegíveis ao PDV, visto que as carreiras da Secretaria são diferentes das defi nidas na Portaria.

www.mda.gov.br

Curiosidades RuraisEstudo aponta que Terra Legal reduz desmatamento da AmazôniaUm estudo feito pelo Núcleo de Avaliação de Polí-ticas Climáticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) revelou que os imóveis titulados pelo Programa Terra Legal têm a cobertura fl orestal aumentada em média dois hectares, nas áreas de aproximadamente 47 hectares.

O superintendente do Terra Legal, José Dumont, explica como as ações do Programa coíbem o des-matamento na Amazônia: “Nós acreditamos que as ações de regularização fundiária reduzem o desma-tamento na região, de modo a fazer com que os pro-dutores passem a ser responsáveis pelos terrenos que ocupam e, consequentemente, preservem mais as áreas de fl oresta”.

Sead apoia a participação da agricultura familiar na 1ª Feira de Agroecologia e da Sociobiodiversidade

Agroecologia: da gestão da política ao agricultorA Sead opera em ações governamentais como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) que amplia a efetivação da promoção do desenvolvimento rural sustentável. A Pnapo apresenta algumas instâncias de governança, como a Câmara Interministerial de Agroe-cologia e Produção Orgânica (Ciapo), responsável por elaborar e executar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Em sua segunda edição, o Planapo 2016-2019 integra as principais ações do Governo Federal em agroecologia e produção orgânica.O coordenador-geral de Agroecologia e de Produção Sustentável da Sead, Marco Pavarino, afi rma que “ações como essas permitem que a sustentabilidade se torne uma realidade na vida dos agricultores, para que eles possam também contribuir de forma real para o desenvol-vimento sustentável do nosso país”, explica.Valdivino Araújo, de 39 anos, é produtor de derivados do fruto licuri, no município de Serrolân-dia (BA). Ele acredita que as políticas da Sead impulsionam seus negócios. “Nós temos a DAP Jurídica e acessamos o Pronaf para comprar três má-quinas para extrair o licuri. Além disso, fi zemos com-pras de equipamentos para cozinha que utilizamos no processo fi nalístico dos produtos”, conta.O Pronaf oferece três linhas de fi nanciamento para a produção de base orgânica: Agroecologia, Eco e Flores-ta. A Ater Agroecologia leva aos agricultores formas de produção mais sustentáveis e aponta as vantagens de participar de Programas como o PAA e o Pnae, que ofe-recem preços diferenciados para produtos orgânicos.