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ÁREAS URBANAS . dinâmicas internas

ÁREAS URBANAS . dinâmicas internas · A população urbana portuguesa em registado no nosso país um ... Isto significa que, em Portugal, os movimentos da população do meio

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ÁREAS URBANAS . dinâmicas internas

O que é uma cidade ?

Que ideia temos de uma cidade ?

Será algo parecido com …

Ou isto…

Ou isto…

Cidade do Porto

Ou isto…

Ou isto…

Cidade de Coimbra

Ou isto…

Cidade de Aveiro

Ou isto…

Cidade de Paris

Ou isto…

Cidade de São Paulo

Onde começa o espaço urbano ?

Aldeia de Linhares da Beira

Vila de Odeceixe

Cidade de Lisboa

Distinguir o espaço rural do espaço urbano é uma tarefa cada vez mais difícil.

Fatores que contribuem para alteração do espaço.

•O crescimento urbano;

•Aumento da mobilidade;

Difusão espacial da população

Difusão espacial das atividades

económicas

Difusão de um modo de vida

Apropriação do espaço rural

Crescimento urbano

din

amiz

ação

cidade- campo Diversificação funcional

Diversificação profissional

A variedade de cidades cria uma dificuldade.

Como definir cidade ?

Critérios:

1. População absoluta

2. Densidade populacional

3. Distribuição da população ativa por setor de atividade

População absoluta

Total de habitantes de um aglomerado constitui um dos critérios mais utilizados. Cada país determina o número mínimo de habitantes, a partir do qual um aglomerado pode ser considerado cidade. Este critério é variável de país para país., não permite comparações universais.

Densidade populacional

Por norma, as cidades apresentam valores de densidade populacional elevados. Este critério é também variável de país para país.

Distribuição da população ativa por setores da atividade económica

O critério funcional estabelece que um aglomerado populacional só pode ser considerado cidade se a maior parte da sua população se empregar nos setores secundário e terciário. A Conferência Europeia de Estatística (Praga, 1960) sugeriu que fossem consideradas cidades os centros populacionais com mais de 10 000 habitantes ou com um mínimo de 2000, desde que a população ativa a trabalhar na agricultura não ultrapasse os 25% do total.

Alguns dados comuns às cidades:

• Existência de equipamentos sociais e culturais (hospitais, escolas, transportes

públicos, cinemas, teatros).

•Forte concentração de imóveis.

•Preço elevado do solo

•Movimento intenso de pessoas e veículos.

•Exerce influência económica, cultural, social e político-administrativa na área

envolvente, de acordo com a importância das sua funções, à escala local,

regional, nacional ou internacional.

No nosso país, os critérios utilizados para classificar as cidades têm registado

grandes alterações.

No passado muitos aglomerados foram elevados à categoria de cidade por motivos

relacionados com serviços prestados à população na defesa do território, no

repovoamento de áreas reconquistadas ou, simplesmente, para reconhecer e adequar

o estatuto a uma função religiosa importante (ex. Bispado)

Atualmente é a Assembleia da República e as Assembleias Regionais

das Regiões Autónomas que conferem a categoria de cidade aos

aglomerados que combinem o total de 8000 eleitores com um

determinado conjunto de equipamentos e infraestruturas.

Contudo, nem sempre o processo de elevação de um aglomerado a cidade

segue esse critério, constituindo iniciativas e carácter fundamentalmente

político-administrativo.

“…importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica

poderão justificar uma ponderação diferente destes requisitos.”

Fonte: Lei nº 11/82 de 2 de Junho

Os termos centro urbano e cidade são muitas vezes empregues com o mesmo sentido.

Centro urbano – associa-se unicamente a um critério ligado a um

determinado número de habitantes.

Cidade – associa o critério ligado ao número de habitantes, mas acresce

ainda um carácter funcional (predomínio de atividades dos sectores

secundário e terciário), político, administrativo, oferta de determinados

bens e serviços e existência de determinados equipamentos.

As diferenças de conceitos:

A população urbana portuguesa em registado no nosso país um

crescimento percentualmente superior ao da população total.

Isto significa que, em Portugal, os movimentos da população do meio

rural para os centros urbanos foram significativos, pelo menos até à

década de 90.

Estes movimentos fizeram-se sentir em direção às cidades do litoral e

particularmente para as que se localizam nas Áreas Metropolitanas de

Lisboa e Porto. Contudo, algumas cidades do interior com maior

dinamismo registaram também um considerável crescimento: Castelo

Branco, Guarda, Viseu e Évora.

Atualmente, verifica-se um aumento da taxa de urbanização (ex.

Bragança), ao mesmo tempo que se regista uma diminuição da

população absoluta.

Também a imigração foi um importante factor no crescimento da

taxa de urbanização.