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Páginas 4 e 5 AGÊNCIA BRASÍLIA CIRCULAÇÃO: ÁGUAS CLARAS E BAIRROS (ARNIQUEIRA, AREAL E ADE) - TAGUATINGA - VICENTE PIRES - RIACHO FUNDO I E II ANO V - Brasília, Edição Especial - 24 a 31 de dezembro de 2016 o Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, presenteou os moradores de Águas Claras com a inauguração de uma nova unidade de salvamento, que conta com um efetivo de 65 militares e um prédio construído sob os rígidos padrões de sustentabilidade ECONOMISTA e ex diretor do IPEA, Paulo César Timm, em entrevista, demonstra pessimismo no cenário econômico do Brasil para os próximos anos Páginas 8 e 9 BOMBEIROS EM CASA ARQUIVO PESSOAL

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Páginas 4 e 5

AgênciA BrAsíliA

CirCulação: Águas Claras e bairros (arniqueira, areal e aDe) - TaguaTinga - ViCenTe Pires - riaCho FunDo i e ii

ANO V - Brasília, edição especial - 24 a 31 de dezembro de 2016

o

Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, presenteou os moradores de Águas Claras com a inauguração de uma nova unidade de salvamento, que conta com um efetivo de 65 militares e

um prédio construído sob os rígidos padrões de sustentabilidade

Economista e ex diretor do IPEA, Paulo César Timm,

em entrevista, demonstra pessimismo no cenário econômico

do Brasil para os próximos anos

Páginas 8 e 9

BomBeiros em casa Arquivo pessoAl

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o

Edi ta do por aSBraJEt aSSociação BraSiliEnSE

F u n d a d o : 1 1 d E F E v E r E i r o 2 0 1 1 chEFE dE rEdação / João Carlos BertoluCCi Mt 10.265Editor / José antónio de araúJo

rEportagEm / Cláudio arruda/ JF rodrigues

colaBorador ESpEcial / Paulo tiMM

endereço: setor d sul lote 07 sala 202 Pistão sul – taguatinga - CeP: 72.020-111- asBraJet assoCiação Brasiliense

as oPiniões eMitidas Pelos nossos Colunistas e ColaBoradores são de resPonsaBilidades de seus autores e não reFleteM, neCessariaMente, a oPinião do Jornal RepóRteR Independente.

TEL/FAX: (61) 99905-6738 / email: [email protected] / si te: www.reporter-ind.com.brtiraGem : 10 Mil eXeMplAres

oIndependente

Rep rter

a r t i G o

O ano de 2016 está se encerrando sem grandes glórias. Abundam as re-trospectivas e as cicatrizes para comprová-lo: Tensões internacionais com a guerra na Síria e suas consequên-cias desastrosas em milhões de refugiados, um incerto Trump vitorioso nos Esta-dos Unidos, o impeachment da Dilma, a crise econômica com sua sequela de misérias, a hecatombe moral da vida pública no país, entre outras. De Brasília, então, outrora modelo de gestão urbana, nem se fala. Esfarelou-se nas últimas administrações. Ficou como aquele álbum de fo-tografias da família, cheio de memórias mas carcomido pelas traças. Mas, como dizia minha sábia, embora quase analfabeta Vó Tita, de origem índia: ‘A vida vale a pena, meu filho, mesmo sem glórias, sem fortuna ou poder. Bas-ta-nos um grande amor.’ O ano foi ruim, sim, muito ruim, mas cevou amores. Isso nos consola e nos induz à Poesia nestes dias natalinos na cidade que sempre os viveu com ares de nostalgia molhada. Todo mundo ‘ia pra casa’ e os poucos que aqui ficavam, nos primeiros tempos, tinham caras de paixão triste. Não vou falar, pois, dos horrores do ano que passou. Faz de conta que foi uma onda ruim, daquelas que nos joga de cara na areia, quebra até uma perna, faz-nos ressabiados mas com uma vontade louca de dar a volta por cima. Lembro, a propósito, desta que é uma das mais belas canções da nossa música popular, salientando que tudo passa, passará... :Como uma ondaCompositor: Lulu Santos / Nélson MottaNada do que foi será

Por: Paulo Timm / Economista e professor UnB

COMO UMA ONDA...

De novo do jeito que já foi um diaTudo passa, tudo sempre passaráA vida vem em ondas,como um marNum indo e vindo infinito

Tudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundotudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugirNem mentir pra si mesmo agoraHá tanta vida lá foraAqui dentro sempre

Como uma onda no mar /Como uma onda no mar/Como uma onda no mar...

O tempo, ritualizado pelas celebrações do Natal e fim de ano, nos renovará, enfim, para outras promessas em 2017 e vindouros. Sempre haverá amores, crianças nas-cendo, a vida se renovando e as esperanças reinventadas, com vontades, governos e deuses se sucedendo. Disse que substituiria a lama de 2016 pelo verso. Chamo o Poe-ta Maior em meu socorro:

Fatiando o tempo Carlos Drummond de AndradeQuemteve aideiade cortaro tempo em fatias, aque sedeu o nome de ano, foiumindivíduo genial. Industrializouaesperança fazendo-afuncionarno limite da exaustão. Dozemeses dãopara qualquer ser humano . Valha-nos !, Vivendo e revivendo. Um BOM NATAL aos pacientes leitores.

you tubado

“Caríssimo diretor de redação. Gostaria de registrar que no início fiquei cético quanto ao retorno deste veículo de comunicação para tratar dos assuntos relacionados à Águas Claras e região. Porém, quero parabenizá-lo pela qualidade deste jornal. Não conheço todos os jornais comunitários de Brasília, mas, com certeza, este é um dos jornais mais bem feito que já vi. Até porque sou designer gráfico. O layout e o formato do Repórter Independente é muito bom. Espero que em 2017 vocês continuem com esta dedicação e profissionalismo”.

“Pela primeira vez vi uma matéria que não tenha tanto achismo como os publicados em outros jornais em referência à vitória da oposição para o comando da Câmara Legislativa pelos próximos dois anos. A matéria de capa de vocês deu um banho nos rivais. Só pelo título: Vale a Reconciliação já é elogiável. O editorial, também, demonstrou total leitura do novo presidente da Câmara, deputado distrital Joe Valle, em relação ao entendimento futuro com o Executivo. Oposição para quê? Onde? Valle é um ex membro do PSB, o mesmo partido do atual governador Rollemberg. Inclusive foi um Supersecretário e é amigo do governador. Portanto, não foi a oposição quem ganhou e sim o deputado Joe Valle que apoiou a oposição”.

@AlexANdresANtOs

@reNAtAAlcANtârA

e d i t o r i a l

2017 será melhor ou sentiremos saudades de 2016?não sei se devemos comemorar o início do ano

de forma efusiva e gritar a uníssono Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo... 2016 foi um ano, pelo menos nos aspectos político, econômico e social, de grandes decep-ções. Impeachment de mais um presidente, crise econômica sem precedentes, taxa de desemprego nas alturas, estados quebrados, empresas fechando suas portas, guerra sangren-ta na Síria, catástrofe aérea que matou quase uma centena de pessoas (entre eles quase todo o time da Chapecoense), e, só o futuro dirá, a vitória inesperada de um fanfarrão na política americana. O tal Donald Trump. Com tudo isto, ver o novo ano chegar é como atravessar a linha do tempo e não querer nem lembrar deste passado. Mas, será que 2017 pode vir a deixar saudades do ano de 2016? O cenário econômico mundial não conforta nem os mais otimistas economistas do mundo. Para muitos deles, o crescimento econômico em muitos países será negativo. Ou seja, se o mundo vai mal, por consequência o Brasil também poderá acompanhar este

cenário mundial. E ai, o que está ruim hoje, ficará muito pior amanhã.

O pior em toda esta desesperadora realidade é que o atual governo do presidente Michel Temer (PMDB) vive aos tran-cos e barrancos. Desde que assumiu definitivamente à pre-sidência do país, ele não consegue governar, sequer, durante uma semana sem ter alguém do seu staff sucumbindo nas delações premiadas feitas pelos altos executivos das emprei-teiras na Operação LavaJato. Eis que, de repente, 2017 já pode iniciar com mais um pedido de impeachment. E ai, lá se vão outros meses a fio nesse tal processo de impedimento. Por consequência, lá se vai o Brasil ainda mais para o buraco. Além disso, tem o julgamento da chapa Dilma/Telmer escal-dada no TSE que pode cassá-lo e surgir a tal novas eleições. Meu Deus! Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.

Em Brasília a coisa tá quase tão feia como nos estados de Minas, Rio Grande e RJ. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) só conseguiu fechar as contas para pagar parte dos

funcionários públicos em função da generosidade dos depu-tados distritais que votaram a favor da utilização dos recur-sos provenientes do IPREV. Falando em Câmara tem cinco deputados distritais envolvido na Operação Drácon (Celina Leão, Julho César, Raimundo Ribeiro, Cristiano Araújo e Bispo Renato). A saúde está mergulhada em uma das suas piores crises. A polícia civil e a polícia militar não conseguem suas reivindicações salariais e vivem com os braços cruza-dos, deixando a segurança pública a mercê da bandidagem. Com a falta de investimento em um novo modelo para o sis-tema viário e um transporte público eficiente, o trânsito da capital tornou-se o pior do país.

Pelo visto o ano de 2017 tem que ser melhor... Por obriga-ção deve ser bem melhor! A esperança é que move o mundo e a última que morre. Que ela fique guardado eternamente na cânfora da Pandora. Nada de Caixa de Pandora! Já estamos cheios de problemas. Socorro!

Feliz 2017!

Editor dE artE / daniel olival

iluStraçôES / diCo deM

Editor dE FotograFia / oswaldo reis

circulação / odilon alenCar

Site: www.reporterindependente.com.br

WhatsApp:(61) 98315-0149 - Envie sua sugestão de pauta

E-mail:[email protected]

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mal termina o ano e lá vem as contas para pagar...E é sempre assim, mal termina o ano e o brasiliense já tem que fazer os planeja-mentos financeiros de casa para calcular os esforços financeiros para o próximo ano.

Sem dar trégua, a Secretaria de Fazen-do do Distrito Federal divulgou na última quinta-feira (22) no Diário Oficial, o qua-dro dos impostos relativos aos tributos estaduais de 2017. O imposto relativo a veículos poderá ser parcelado em até qua-tro vezes, uma a mais que em 2016

Recuperação hídrica do Santo Antônio do Descoberto depende de muito mais chuvas nos próximos meses

com a estiagem das chuvas nos últimos meses barragem está com apenas 25% da sua capacidade

DivulgAção

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Nos dois tributos, quem opta pela cota única ganha 5% de desconto

Não houve aumento nos valores fixos dos impostos em relação a 2016. As dife-renças são no IPVA, que passa a acompa-nhar a depreciação dos automóveis, o que fará com que o valor do tributo diminua com a idade dos veículos; e no IPTU e na TLP, que sofrem correção da inflação anu-al. No caso de 2016, foi de 7,39%.

Em 2017, o IPVA poderá ser quitado em até quatro parcelas, uma a mais que

neste ano. Cada prestação, no entanto, não pode ser inferior a R$ 50.

O começo dos pagamentos para auto-móveis será em 20 de fevereiro, para veí-culos com placas terminadas em 1 e 2. O IPTU e a TLP têm vencimentos iguais, de junho a novembro, e podem ser pagos em até seis prestações.

Nos dois tributos, quem opta pela cota única — à vista na primeira parcela — ga-nha 5% de desconto, que pode ser somado ao crédito para os cidadãos cadastrados no

Barragem em estado crítico

a recuperação do volume útil do reservatório do Desco-

berto, o maior sistema de abastecimento de água do Distrito Federal, ainda não está ocorrendo de forma satisfatória, segundo a avaliação de técnicos da Caesb. O ritmo de recuperação dos níveis do Lago do Des-coberto é insuficiente e o volume de chuva acumulado no período de setembro a de-zembro deste ano ficou abaixo da média histórica para o mesmo período, embora tenha sido ligeiramente superior ao volume registrado em 2015. No entanto, o volume útil do Descoberto, no ano passado, em dezembro, estava em torno de 50%. Neste mês ainda não atingiu o percentual de 25%.

A Bacia do Alto Descoberto tem regis-trado, historicamente, um volume de chu-vas de 669 milímetros no período que vai de setembro a dezembro. Este ano, o volume de chuva medido na região, de setembro até o dia 26 de dezembro, ficou em 498 milíme-tros, um pouco acima do volume de 2015, que foi de 450 milímetros. A preocupação dos técnicos da Caesb aumenta quando se leva em conta que o nível do principal reser-

vatório, no final deste ano, estará com um nível na metade do que se encontrava em dezembro do ano passado.

A notícia boa é que a Caesb reduziu a vazão de captação na Bacia do Descoberto, ou seja, aquela quantidade de água retirada

para tratamento e distribuição à popula-ção. Em setembro, a vazão média semanal era da ordem de 5.100 litros por segundo, mas, em dezembro, este volume captado está na ordem de 4.300 litros por segundo, uma redução de 15,7%. Na avaliação da

Caesb, isso está ocorrendo em consequên-cia da diminuição do consumo e da redu-ção de perdas no sistema de distribuição de água da Companhia.

Também melhorou a vazão dos tributá-rios do Lago do Descoberto, ou seja, aquela quantidade de água que os córregos e ribei-rões despejam na represa. A vazão média mensal era de 1.561 litros por segundo, no mês de outubro, e agora, em dezembro, es-tá na ordem de 4.236 litros por segundo, em média. Os técnicos da Caesb observam que, a partir de 21 de novembro deste ano, o lago mudou o comportamento, passan-do do processo de esvaziamento para o de enchimento. Mesmo assim, as variações se-manais de volume ainda são pouco expres-sivas, ficando entre 0,79% e 2,0%.

Uso racional da ágUa

A Caesb solicita à toda a população do Distrito Federal que continue fazendo o uso racional da água. Para o presidente da Companhia, Maurício Luduvice, o uso ra-cional é uma ação de cidadania, uma obri-gação de todos. “Precisamos assegurar e manter a consciência sobre o uso racional para reduzirmos o desperdício. Observa-mos que temos conseguido diminuições de 14%, mas esperamos que cresça para 15% a 20%. Essa consciência da necessi-dade da preservação desse recurso hídri-co, que é um recurso finito, é extremamen-te importante”.

sistema Nota Legal. A Secretaria de Fazen-da do DF informa que os dois descontos podem ser somados, mas ambos são per-didos caso a pessoa esteja cadastrada na dívida ativa.

Isenção do IPVA para veículos novos é prorrogada

Também foi publicada no Diário Ofi-cial de 22/12 a Lei nº 5.785, que prorro-ga para 2019 a isenção de pagamento de IPVA para veículos comprados no ano do pagamento.

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oUnidade de Águas claras conta com estrutura sustentávelPara o comando geral do Corpo de Bombeiros, o novo quartel dará um tempo resposta nos atendimentos aos eventos que surgirem na cidade

Águas Claras ganhou na quarta-feira (21) um pre-

sente de fim de ano esperado e deseja-do há mais de uma décadas: um quartel do Corpo de Bombeiros. As novas ins-talações do 25º Grupamento de Bom-beiros Militares da cidade atende a cri-térios de economia e sustentabilidade. O espaço tem 1.330 metros quadrados de área, conta com sistema de captação de água da chuva e usa luz natural para iluminação dos ambientes. Na cerimô-nia de entrega à comunidade, também foram efetivados 48 bombeiros milita-res aprovados no concurso de 2011 e entregues seis viaturas de combate a in-cêndios. Os veículos atenderão todo o Distrito Federal.

A nova sede é uma reivindicação que a comunidade da região adminis-trativa apresentou na Roda de Conver-sa, em abril deste ano. “Atendemos a essa reivindicação antiga da popula-ção. Isso traz segurança e tranquilida-de a todos de Águas Claras e das áreas próximas”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, duran-te o evento.

A nova instalação vai reforçar o tra-balho da corporação, de acordo com o comandante-geral do Corpo de Bom-beiros Militar do Distrito Federal, co-ronel Hamilton Esteves Junior. “Águas Claras tem edifícios bastante elevados e complexos e necessitava desta uni-dade para prestar um atendimento de

qualidade a toda a população”, disse.Pelo menos 250 mil pessoas serão

assistidas pelo batalhão, uma vez que a área de atuação dele inclui os mora-dores de Águas Claras, de Arniqueiras, do Areal e das imediações da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Antes, es-sas comunidades eram atendidas pelos grupamentos de Taguatinga, do Ria-cho Fundo I e do Núcleo Bandeirante. A unidade prestará serviço pré-hospi-talar e de combate a incêndios.

concUrsados são efetivados

No evento, também foram efeti-vados 48 bombeiros militares apro-vados no concurso da corporação em 2011. Os servidores estavam com pen-

dências jurídicas em relação à idade de posse. Isso porque, quando se ins-creveram no certame, eles tinham 28 anos, a idade máxima permitida por edital para entrar na corporação. No entanto, quando tomaram posse, nos anos subsequentes, tiveram a nomea-ção questionada em razão da idade.

Assim, um entendimento entre Procuradoria-Geral do Distrito Fede-ral, do Tribunal de Contas do DF e do Corpo de Bombeiros Militar garantiu que o critério a ser levado em conside-ração era o da idade no momento da inscrição. “Buscamos e construímos uma solução boa para todos”, disse o governador, ao agradecer ao esforço conjunto.

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Ri: comandante, o que representa essa nova unidade do corpo de Bombei-ros militar para os moradores de Águas claras:

Cel: Na verdade era um grande anseio da corporação ter uma unidade aqui em Águas Claras. Pelas características das edificações da cidade com prédios de até 33 andares, que de uma certa forma, tra-zem uma certa complexidade no atendi-mento. A corporação batalhou e buscou essa entrega com muito alegria. Uma unidade com 1.330 m2 de área cons-truída, com duas garagens operacionais reforçada e um grupo estruturado que vai atender as demandas da cidade. Uma unidade moderna e sustentável. Com captação das águas da chuva e ilumina-ção natural, o que reforça a nossa busca por construções sustentáveis. Ou seja, um modelo sócio-ambiental que estamos buscando há muitos anos. O ganho da so-ciedade é o tempo resposta para os aten-dimentos com padrões internacionais. O tempo de atendimento é o mais im-portante para nós. Uma unidade dentro de Águas Claras, evitando que os nossos veículos passem por vias movimentadas, dificultando a nossa chegada, vai facilitar muito a nossa ação. Que é salvar vidas. A nossa missão.

Ri: o efetivo e os equipamentos são suficientes?

Essa unidade conta com 100 militares distribuídos em escalas. Aqui também em breve será o nosso centro de coorde-nação de grandes eventos e desastres em cidade. Também, será o local de concen-tração logísticas das nossas viaturas. Terá uma frota de veículos que atenderá, sain-do daqui, todas as outras Regiões Ad-ministrativas do DF. Foi um presente de natal e ano novo para toda a comunidade de Águas Claras. O grande ponto dessa unidade é o tempo resposta. Chegar mais rápido para fazer um atendimento que possa salvar vidas. A estrutura atende bem está região.

Ri: nesta região temos edificações com características diferentes, como arniquei-ra, areal e Área de Desenvolvimento Eco-nômico (aDE), está unidade também fará o atendimento nestes locais?

Cel: Está unidade dará apoio a toda essa área geográfica. Veja bem como es-tá protegida Águas Claras. Nós temos o quartel de Taguatinga Sul que faz aten-dimento também nessa área. Temos também o quartel de Taguatinga Centro que fazia o atendimento nessa parte cen-tral de Águas Claras. Essas unidades dos bombeiros, com bastante efetivo, é su-ficiente para dar um apoio logístico em toda a região, diminuindo sobremaneira o tempo resposta nos atendimentos.

Ri: Estamos vivendo em um mo-

mento de crise, tanto no DF com no Brasil, e o governador de Brasília, Ro-drigo Rollembert, inaugurando uma unidade dos bombeiros em Águas cla-ras. É uma vitória para a corporação?

Cel: Com certeza. O governador tem dado todo o apoio para a nossa corpo-ração. Nossos pedidos e reivindicações, claro, tudo dentro da medida do possí-vel, estão sendo atendidas. Como você bem falou estamos vivendo um período negativo em função da recessão econô-mica, mas, em uma análise macro temos muito que agradecer ao governador. Ele tem um grande carinho pela corporação. Mas nós, também, planejamos esta en-trega. Temos investimentos em recursos humanos, materiais e equipamentos.

Entrevista exclusiva / coronel Hamilton Esteves Juniorcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

Entregamos para o governador o nos-so planejamento estratégico de 2017 a 2024, que tem todas as nossas ações pensadas de agora até 2024. Estas ações serão executadas no decorrer deste tem-po. Nós fechamos um ciclo estratégico até 2016, até dezembro. E este quartel de Águas Claras fazia parte desse plane-jamento estratégico. Conseguimos con-quistar. A corporação conquistou 60% do que prévia no plano estratégico an-terior. Isto é, administrativamente falan-do, trata-se de uma conquista de exce-lência fechar com estes índices. Agora o nosso trabalho é colocar este novo plano estratégico para funcionar. Que por si-nal, foi construído por todos os militares da corporação. Parabéns a todos os mili-tares do Corpo de Bombeiros.

a corporação batalhou e buscou essa entrega com muito alegria. Uma unidade com 1.330 m2 de área construída, com duas garagens operacionais reforçada e um grupo estruturado que vai atender as demandas da cidade. Uma unidade moderna e sustentável. com captação das águas da chuva e iluminação natural, o que reforça a nossa busca por construções sustentáveis”

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Com a nova lei aprovada pela Câmara Legislativa, Secretaria de Meio Ambiente passa a fiscalizar águas subterrâneas

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adasa não fiscalizará

mais poços

câmara Legislativa do Dis-trito Federal promulgou

um projeto polêmico da deputada Lu-zia de Paula (PSB) que retira pode-res da Agência Reguladora das Águas

(Adasa) sobre temas que envolvem a gestão e preservação de águas subter-râneas. Pela nova regra, a Secretaria de Meio Ambiente passa a ser a respon-sável pela manutenção do cadastro de poços e implantação de programas de conservação.

A mudança, pelo menos nos basti-dores, se explica pelo fato de políticos conseguirem exercer pressão maior em secretarias porque podem indicar os chefes das pastas. A proposta tinha sido vetada pelo governador Rodrigo Rol-lemberg, mas foi “ressuscitada” pelos deputados distritais. Ela virou lei quan-do foi publicada no Diário Oficial, na última quinta-feira (22).

Questionada, a deputada Luzia de Paula afirmou ter havido um “proble-ma interno” na Câmara Legislativa porque já havia solicitado que o proje-to não virasse lei. Ela disse que iria de-fender a aprovação de outro projeto se-melhante com a intenção de manter a Adasa responsável pelas questões sobre águas subterrâneas e que tentaria revo-gar a lei.

Para a direção da Adasa, a nova lei “prejudica o trabalho da Agência”. O órgão informou que vai encaminhar to-das as argumentações à Procuradoria--Geral, braço jurídico do governo, que pode recorrer à Justiça para barrar a mudança.

A agência acompanhar 15 mil ações relacionadas a outorgas de águas sub-terrâneas. Com a lei, a Adasa deixaria de ter entre as atribuições a “emissão de outorgas, o cadastramento de poços, ações de monitoramento da quantidade e da qualidade das águas subterrâneas e a fiscalização do cumprimento da legis-lação pertinente”.

Ainda segundo a Adasa, a mudança pode levar a uma piora da crise hídrica vivida no DF, que tem autorização para fazer racionamento de águas. Neste sá-bado, o reservatório do Descoberto – o mais importante – registrou volume de 22,70% da capacidade.Fonte G1

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“muito se fala na qualidade da equipe econômica do pres. temer, comandada por Henrique meirelles, como o lado bom do governo atual. discordo. tem um pessoal técnico de excelente qualidade mas o chefe, lamentavelmente, é muito fraco. meirelles não faz jus aos grandes ministros que ocuparam a Fazenda”

Arquivo pessoAl

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o Os mais interessantes fatos da política local e nacional para, você leitor, ficar por dentro dos bastidores deste complexo tema do nosso cotidiano

Em entrevista exclusive ao RI o economista e escritor Paulo Timm, 72, formado pela UFRGS e pós graduado

na Escolatina, da Universidade do Chile e CEPAL/BNDES, faz uma analise sobre o momento político e econômico em que o Brasil atravessa. Com sua vasta experiência política e profissional como ex técnico do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (IPEA), Timm faz um retrato pouco otimista sobre a recuperação da economia e a retomada do crescimento para os próximos anos. O economista também afirma que a era do emprego foi substituída pelas máquinas, e que de agora em diante, o trabalhador deverá se preparar para um novo modelo de trabalho individual para ter renda. Ele também destaca a incapacidade do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de implementar uma política que enfrente a recessão econômica de imediato.

Ri: o senhor como acadêmico em economia e ex funcionário do iPEa (ins-tituto de Pesquisas Econômicas aplica-das), como o senhor analisa este quadro de desemprego no Brasil e também no mundo?

Há dois fatores influenciando o empre-go no mundo, com maior peso em alguns países como Espanha, na União Europeia, as baixas taxas de crescimento do PIB e a crescente automação das indústrias. No Brasil, por exemplo, produzimos mais automóveis com apenas 10% da mão de obra do que 40 anos atrás.

Ri: o caos político que se instalou no Brasil nos últimos anos é um dos res-ponsáveis por esta crise tão profunda na economia brasileira, elevando a taxa de desemprego?

Claro! O PIB estagnou em 2014 e veio abaixo, mergulhando o país na recessão em 2015 e 2016. Voltamos a 2010. Isso teve um impacto imenso no nível de em-prego, que sempre tem uma defasagem com o ciclo econômico: É o último a desa-bar e o último, também a se recuperar. Is-so significa que, mesma quando a econo-mia começar a se recuperar, lá pelo último trimestre de 2017, o emprego só voltará mesmo a crescer em 2018.

Ri: tenho lido sobre suas opiniões em relação à vitória do Republicano Donald trump nas eleições americanas. Para o mundo, foi ruim ou não tem importân-cia?

A vitória de D. Trump traz muita in-certeza para o mundo inteiro mas se in-sere numa tendência ao esgotamento das ilusões de uma globalização dourada que vicejou nos anos Clinton, Blair, Fernando Henrique Cardoso e Menem. A globali-zação redesenhou o sistema industrial, fatiando-o mundialmente de acordo com as vantagens de cada região, intensificou a produtividade em algumas áreas mas acabou com outras, principalmente nos países centrais. Detroit , nos Estados Uni-dos é o melhor exemplo. Enquanto isso, o mundo entrava na era eletrônica, po-tenciando telematicamente os mercados financeiros e criando novas categorias especializadas de trabalhadores. Resul-tado: Perdas sociais internas, somadas às perdas da crise financeira de 2008, ainda vigente, que se traduzem na busca de solu-ções salvadoras tipo Trump. Ele promete devolver a grandeza perdida do Império Americano. Outros setores populistas de direita na Europa fazem a mesma coisa. É o retorno do nacionalismo, que, desen-freado pode desconcertar o mundo e levá--lo, primeiro à guerra comercial, depois...quem sabe...?

Ri: Qual a sua análise e opinião para que o Brasil possa se reerguer sem, ne-cessariamente, ter a economia mundial favorável?

Já vivemos este dilema do possível “es-tancamento” da economia brasileira nos anos 60. Celso Furtado, naquela época, não via outra alternativa senão através de profundas reformas estruturais. E a eco-nomia se recuperou já em 1968 produzin-

do o “milagre brasileiro” em plena repres-são. O capitalismo se revigorou com suas próprias forças, ajudadas , por certo, pela repressão salarial. Hoje tudo está diferen-te. É difícil dizer se haverá retomada da economia, sobretudo com uma política de ‘abertura explícita’ pregada pelo Ministro Serra, quando os mercados internacionais estão se fechando.

Ri: o famoso modelo de emprego está acabando ou já acabou?

O modelo de emprego, como as últi-mas gerações conheceram foi um mo-

mento histórico, não uma constante. Foi o resultado da Revolução Industrial que exigia não trabalhadores, mas força de trabalho para mover as máquinas. Antes disso, os homens trabalhavam por conta própria, com seus instrumentos de traba-lho, no campo e nas cidades, nestas como artesãos. A industrialização revolucionou estes processos. Arrancou o homem do campo e nas cidades converteu-os em mão de obra disponível. Mas a automação mu-dou este quadro. A indústria já não requer trabalhadores, mas executivos e, mesmo assim, com a nova trama tecnológica e ur-bana, foi perdendo peso na economia. Ho-je relevam os serviços urbanos, o comér-cio e atividades afins, com a proliferação de micro empresas e opções de trabalho individual. O sistema de emprego dos úl-timos 200 anos acabou. Não voltará mais.

Ri: o senhor acha que nos próximos anos vai surgiu um novo conceito para o cidadão obter renda sem depender de um salário funcional, ou o senhor acha que a máquina pública ainda é uma alternativa para desacelerar o desemprego?

O Estado e as funções públicas são, na-turalmente, um colchão amortecedor da crise social, mas não podem fazer o mila-gre de assegurar, com sua expansão , o ple-no emprego. Isso será, cada vez mais, uma responsabilidade do mercado, passando a exigir, das pessoas uma formação e um perfil adequado às suas oportunidades e exigências.

Ri: o país está atravessando um mo-mento turbulento na política. Desde o impeachment da presidente Dilma Roussef o seu sucessor michel temer não consegue alavancar a economia. E, cons-tantemente, tem um assessor ou ministro

do seu governo envolvido na LavaJato. como o senhor analisa o futuro do atual presidente?

Muito se fala na qualidade da equipe econômica do Pres. Temer, comandada por Henrique Meirelles, como o lado bom do governo atual. Discordo. Tem um pes-soal técnico de excelente qualidade mas o chefe, lamentavelmente, é muito fraco. Meirelles não faz jus aos grandes minis-tros que ocuparam a Fazenda: Lucas Lo-pes, Carvalho Pinto, Simonsen, Delfim, Malan. Ele é apenas um executivo bem su-cedido da área financeira. Não tem prestí-gio nem acadêmico, nem político. Devia ter começado a baixar os juros já em julho. Não fez. Devia ter aprovado um Plano de Recuperação de caráter Micro, demorou. Devia assumir a responsabilidade do dis-curso econômico, mas não consegue. O Governo está sem voz e como nunca teve voto, está se desmilinguindo a olhos vis-tos. Duvido que chegue a 2018...

Ri: com esse quadro econômico críti-co em que vive atualmente o país, qual a esperança para o futuro?

Dificil prever. A questão não é propria-mente econômica. O Brasil tem energias inusitadas, tem grande capacidade em-preendedora em vários níveis, do micro ao mega empresário, no campo e na cidade, tem sido surpreendente em resultados. O problema do Brasil é e será político. Os partidos e instituições políticas caíram em descrédito e não há sinal de uma liderança capaz de reunir os cacos para criar uma al-ternativa nacional de consenso. Estamos muito divididos. Isso poderá ser fatal. É só ver a Argentina...

Ri: o senhor vive atualmente no

Entrevista / Paulo Timm Economista, escritor e ativista político

tempos nebolosos

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“a vitória de d. trump traz muita incerteza para o mundo inteiro mas se insere numa tendência ao esgotamento das ilusões de uma globalização dourada que vicejou nos anos clinton, Blair, Fernando Henrique cardoso e menem”

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Rio Grande do sul, sua terra natal, que também vive um momento delicado na economia. além dos estados do Rio de Janeiro e minas Gerais, o que estes gover-nadores fizeram para quebrarem estes estados?

Cada caso é um caso, embora os três Estados estejam entre os mais ricos do país. O Rio de Janeiro sofreu muito com a transferência da capital para Brasília. Mas não vou me estender sobre o que parece ter

sido a irresponsabilidade dos anos do Go-verno Cabral. Minas Gerais é um Estado que também reorganizou sua economia, depois do famoso Diagnóstico da Econo-mia Mineira, dos anos 70, e conseguiu se perfilar com uma boa transformação in-dustrial, paralela à mudanças institucio-nais significativas no aparelho institucio-nal. Diz-se, sempre, que é fácil governar Minas. É só deixar a máquina trabalhar. Me pergunto, então, no que o atual Gover-nador estaria atrapalhando...? Rio Gran-de do Sul, enfim, que conheço melhor, é outro caso. Tem uma economia sólida e diversificada, um nível de renda superior ao nacional, que lhe dá lugar de destaque na economia nacional. A dívida do Esta-do é pequena, cerca de 20% do seu PIB, consumindo apenas 13% do Orçamento do Estado. Rigorosamente, não há gran-des problemas estruturais no RS. Qual o problema, então? É de caixa. A folha dos aposentados é muito alta, mercê até dos bons níveis de organização da educação desde o advento da República e isso traz problemas. Nada, porém, que justifique a carnificina produzida, agora, pelo Gover-nador Sartori sobre tradicionais institui-ções do Estado. Isso, aliás não vai resolver os problemas de Caixa. No fundo, portan-to, todos os Estados, mais RJ, MG e RS estão sofrendo mesmo é com a recessão, que comprometeu as respectivas receitas próprias.

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o Expert em design gráfico, palestrante de marketing digital, professor e empresário

tecnoloGia , inovação e cr iat iv idade

MAICON S. DE OLIVEIRA

Por mais úteis que smartphones e computa-dores sejam, eles também podem tornar os usuários dependentes. Na Alemanha, proje-to incentiva adolescentes a passarem menos tempo online.Hoje em dia, o smartphone é o nosso com-panheiro constante: Spotifiy para música, Whatsapp para mensagens, Netflix para filmes. Muitas vezes passa-se horas por dia com os olhos no telefone, para fins parti-culares e de trabalho. Algumas pessoas até têm a sensação de que não podem viver sem ele. Difícil é dizer quando alguém se tornou viciado em mídia ou é apenas um usuário frequente.“Você não pode considerar apenas o número de horas que a pessoa passa com o telefone”, frisa o alemão Andreas Pauly, pedagogo es-pecialistas em mídias, que diz que o vício se desenvolve em etapas.Primeiro a pessoa tenta algo pela primei-ra vez, um novo videogame por exemplo.

Em segundo lugar vem o estágio do prazer, quando ela se sente satisfeita usando a mí-dia, seguido do hábito. A quarta fase é quan-do o consumo de mídia vai além do normal. A última etapa, então, é o vício.“Se você começa a negligenciar seus amigos e seus passatempos diários, então isso está se tornando anormal”, explica Pauly. Alguém que prefere jogar videogame ou ver TV em vez de passar tempo com amigos – ou mes-mo ir à escola ou trabalhar – pode estar ten-do um problema. Os Jovens são mais afetados. De acordo com um estudo recente, o tempo médio que os adolescentes alemães, por exemplo, gastam online por dia é entre três e quatro horas. Eles ficam principalmente na internet para se conectar com amigos ou ouvir mú-sica. Mas a necessidade de estar conectado digitalmente o tempo todo pode se transfor-mar em um comportamento anormal.Fonte: Uol Tecnologia

Existe vida além da internet?

Fim do ano está chegando e é quase impossível não falar sobre

mudanças, ou pelo menos em promessas de mudanças. Geralmente atribuímos ao novo ano a incumbência de ser melhor que o ante-rior, mas fato é que a maior influência na sua vida não está relacionada ao que o mundo faz, e sim ao que você faz através do mundo.Mudanças, muitas mudanças. O mundo já não é mais o mesmo, e só nesta década e meia do século XXI uma avalanche de acontecimentos e avanços exponenciais tem transformado o nosso mundo.Desde o início deste caderno, temos men-cionado diversas matérias sobre as mu-danças ocorridas no mundo, sejam através da tecnologia, inovação e/ou criatividade. Portanto, para acompanhar todas essas mu-danças, precisamos mudar nossa Mindset

(mentalidade). Acredite, ficar parado no mundo de hoje, onde a velocidade das

mudanças é quase que instantânea, é alta-mente prejudicial. É como ficar parado em

uma esteira rolante de academia, ela vai te puxar para trás. Para

se fazer uma reflexão mais tec-nológica, é com um computador mo-

derno rodando o Windows 95, ou seja, uma máquina nova utilizando uma versão antiga do software. Por isso, precisamos atu-alizar nosso software mental para trazer um desempenho melhor para as nossas vidas.Como disse Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.A partir desse contexto, quero trazer algu-mas sugestões de mudanças para 2017 que vão transformar sua Mindset, objetivando aumentar sua produtividade em todas as áreas da sua vida. 1 – Passe menos temPo em redes sócias.O maior vilão da nossa produtividade e o maior consumidor do nosso tempo não pro-dutivo são as redes sócias. Isso porque as redes sócias em sua grande maioria não nos agregam valor nenhum. Algumas dicas im-portantes para lutar contra as redes sociais são: Desative as notificações das redes só-cias, pois como diz o velho ditado “o que os olhos não veem, o coração não sente”. De-termine um horário para acessar as redes só-cias e atribua um tempo máximo para isso. 2 – leia bons livros e/oU artigos.Estamos na geração das informações. Em uma simples busca no Google é possível aprender desde como descascar um laranja, até como enriquecer urânio. O importante é consultar fontes confiáveis. Outra dica in-teressante é ler artigos de sites estrangeiros, pois é de lá que a maioria das informações veem. Por isso, beba água na fonte. 3- mUde seUs hábitos. Nós somos regidos pela força do habito.Você não é o que você pensa, e sim o que você faz. Já percebeu que você tem seu lugar cativo no sofá? Percebeu também que você

tem um lado certo na cama? Já percebeu co-mo você fica desconfortável se alguém sen-tar no seu lugar no sofá? Isso porque nossa mente se habituou a fazer aquilo. Logo, mu-dar maus hábitos é muito difícil, mas uma vez que você consegue trocar hábitos anti-gos por novos, toda sua vida começa a mu-dar, e com o passar do tempo, fazer coisas corretas e produtivas não será mais tão sa-crificante. Procure na internet sobre a regra dos 2 minutos de David Allen’s e também a regra dos 21 dias. 3- exercite-se.Com o avanço da tecnologia, nossas vidas estão cada vez mais automatizadas, isso faz com que poupemos esforços e como conse-quência nos tornemos sedentários. É sabido por todos, os diversos benefícios das ativida-des físicas, mas no âmbito mental gostaria de destacar algumas, como a prevenção de aci-dente vascular cerebral, redução do risco de demência, melhora do humor, aumento da motivação, aumento da longevidade, promo-ção da neuroplasticidade, entre outras cente-nas de benefícios.Uma grande dica para praticar atividades físi-cas é a do passo anterior, mudança de habito. Crie o hábito de se exercitar e logo isso não será um sacrifício. Não deixe de pesquisar so-bre a regra dos 21 dias para atividades físicas. 4- alimentação.Hipócrates, pai da medicina moderna diz: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Ou seja, se tivermos boa alimentação certamente sere-mos mais saudáveis, teremos um funciona-mento mais eficaz do nosso corpo e mente. Alguns alimentos altamente nocivos à nossa saúde são:refrigerante, margarina, óleo, açúcar refina-do, salgadinho frito, pizza, batata frita, salsi-cha, sorvete... Desejo a todos um feliz Ano Novo, que em 2017 você possa se conectar mais com as pessoas de forma off-line.

Você já fez sua lista de promessas para 2017?

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Metropoles

após a derrubada dos vetos do Executivo, em Sessão Plená-

ria, na Câmara Legislativa do Distrito Fede-ral (CLDF), os Projetos de Lei 1359/2013 e 100/2015, ambos de autoria do deputado distrital, Robério Negreiros (PSDB), foram promulgados no mês de dezembro, e as no-vas regras já entram em vigor.

O PL 1359 se transformou na lei

5767/2016 e a partir de agora, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Fe-deral (Caesb) deverá se orientar pelas novas diretrizes contratuais estabelecidas na nova normativa, além das já estipuladas na Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumi-dor).

Entre as principais mudanças, a Compa-nhia fica obrigada a enviar a conta detalhada com a quantidade fornecida, quitação dos meses anteriores, valor de impostos aplica-dos, valores deduzidos por benefícios e va-lor total. Além disso, a empresa só poderá apresentar o nome do consumidor aos servi-ços de negativação após o esgotamento das possibilidades de cobrança, sejam judiciais ou extrajudiciais.

Segundo o autor da proposta, deputado Robério Negreiros, o PL objetiva garantir aos consumidores os direitos essenciais re-ferentes a relação contratual com a presta-dora de serviço de abastecimento de água e esgoto. “A relação entre a prestadora de serviço e o consumidor tem que ser clara. O que conseguimos com esta proposição é o mínimo que deve ser feito”, destacou.

Os argumentos apresentados para a ela-boração da nova lei estão fundamentados no Código de Defesa do Consumidor, sendo as especificações necessárias para evitar a gran-de quantidade de demandas da sociedade.

direitos das Pessoas com doença falciforme

Já o PL 100/2015 que teve o veto do Exe-cutivo derrubado pelos deputados distritais, em Sessão Ordinária, no dia cinco de de-zembro, também foi promulgado pela CL-DF e se transformou na lei 5.781/2016 que institui a Política Distrital de Atenção Inte-gral, Acompanhamento, Aconselhamento e Assistência social às pessoas com doença

Falciforme e outras Hemoglobinopatias.Com a nova lei os pacientes com doen-

ça Falciforme e outras Hemoglobinopatias terão direito ao tratamento especializado capaz de garantir mais qualidade de vida às pessoas acometidas por estas enfermidades.

Para o deputado, Robério Negreiros, autor da matéria, a nova lei é uma grande conquista para as pessoas com doença Falci-forme e familiares. “Foi uma grande vitória para todos nós. Para as pessoas com a enfer-midade que terão seus direitos garantidos. Para os familiares que poderão ter uma vida mais digna e para nós que temos muito orgu-lho de trabalhar em prol daqueles que mais precisam” celebrou.

A medida também estabelece a obriga-toriedade da manutenção da triagem para doença Falciforme e outras hemoglobino-patias pelo Programa de Triagem Neonatal do Distrito Federal, em todos os estabeleci-mentos de saúde, visando manter a cobertu-ra do teste do pezinho para a totalidade das crianças nascidas vivas na capital federal.

Além disso, a nova regra garante o acesso às medicações, vacinas e exames necessários para o tratamento das pessoas com doença Falciforme. Também passa a ser obrigatória a elaboração e difusão de informações sobre a doença Falciforme por meio de folders, car-tazes e cartilhas, entre outras.

Deputado Distrital Robério negreiros (PsDB) tem lei aprovada em benefício de portadores da doença Falciforme

Novas leis promulgadas pela CLDF estabelecem regras contratuais entre Caesb e consumidores e também no Programa de Assistência para pessoas com doença Falciforme

a favor do povo

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o

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Página 13Inserir

anúncio da DENGUE

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DivulgAção

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o O mundo na palma da sua mão. Turismo Ecológico, Rural, Náutico, da Pesca, Cívico, de Negócios, Religioso, Arquitetônico...

Vários parques com atrações radicais estão espalhados pelo município goiano

caldas novas, a maior estância hidrotermal do mundoOs parques aquáticos e as festas sertanejas atraem público de todo o país

o município é conhecido por ser a maior estância hidro-

termal do mundo, possuindo águas que brotam do chão em temperaturas que va-riam de 43° a 70°. A principal fonte de renda do município é o turismo. Na alta temporada, a cidade chega a comportar mais de 500 mil turistas. A estrutura da ci-dade conta com hotéis, pousadas, chalés, clubes, boates e bares. Uma outra grande atração de Caldas Novas é o ecoturismo, vez que a cidade encontra-se às margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas.

A rodovia GO-213, que liga Caldas Novas à Morrinhos (BR-153) é a via de acesso utilizada pelos viajantes oriundos de Goiânia e Brasília.

atrações

O Parque Estadual da Serra de Caldas Novas - apresenta ao turista várias fontes que se transformam em riachos em meio a uma vegetação exuberante. Foi criado com o objetivo de proteger a área de cap-tação da chuva que abastece o lençol ter-mal. Tem a visitação dos turistas controla-dos a fim de que o Parque continue sendo um preservador do cerrado goiano e do manancial hidrotermal. Além das trilhas e cachoeiras que o Parque possui, os aman-tes da natureza ainda podem praticar ci-clismo (mountain bike), pois a região é cercada de trilhas com paisagens deslum-brantes. O esporte cresceu tanto na cida-de que, anualmente, é realizado uma com-petição que atrai atletas de todo o país, o Desafio das Águas Quentes de Mountain Bike.

Além de várias estâncias termais, Cal-das Novas possui na praça central Mes-tre Orlando, a Igreja Matriz, um calça-dão repleto de bares e restaurantes e um chafariz, lugares mais frequentados pe-los turistas, além da sede da Secretaria do Turismo, onde se pode obter informações sobre lugares a serem explorados. A rede hoteleira da cidade é ampla. Desde pou-sadas e chalés mais baratos para se hos-pedar, até hotéis cinco estrelas.

Os parques aquáticos são os maio-res atrativos turísticos da cidade. Atra-em muito movimento a cidade em bus-ca de lazer e diversão nas águas quentes. Os parques aquáticos tem estrutura com-pleta para toda família e todas as idades.

Toboágua tipo radical e para crianças, rio lento, atrações com bóias, piscinas ter-mais, de ondas, ôfuro, bar molhado, sau-na, recreação com monitores e shows musicais.

A cidade também é conhecida pelas suas festas sertanejas. O Caldas Coun-try é considerado o maior festival de mú-sica sertaneja do mundo. Vários canto-res passam pela cidade nos dois dias de shows, entre os mais famosos estão: Pau-la Fernandes, Luan Santana, Chitãozinho e Xororó, Gustavo Lima, Jorge e Mateus, Humberto e Ronaldo, Fernando e Soroca-ba e Lucas Lucco. A média de público nos dois dias de show é de 100 mil pessoas.

Recentemente, Caldas Novas vêm re-

cebendo outro importante festival de mú-sica sertaneja, o Verão Sertanejo, reali-zado no mês de janeiro. São dois dias de shows, com várias atrações consagradas, como Bruno e Marrone e Fernando e So-rocaba dentre outras duplas. Durante os dias de eventos, a segurança da cidade é reforçada com o aumento do contingen-te policial.

serviço:Caldas Novas (GO)Distância: 300 kmRodovia: BR 060 - BR 153informações turísticas: http://www.feriasbrasil.com.br/go/cal-dasnovas/dicas.cfm?IDgrupo=20

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o O universo cultural da gastronomia, música, bebida, entretenimento e diversão. Tudo isto para você e sua família. Seja um RI. Mande as notícias do seu melhor bar, restaurante, pizzaria, adega, choperia... E-mail: [email protected]

oswAlDo reis

Sofisticada casa de comida em Águas Claras apostou em um novo conceito de servir o famoso pastel

Pastelaria com sabor mineiro

Quem nunca teve vontade de provar um delicioso

pastel, muitas vezes deixando o regime de lado e caindo em tentação? Na feira, em um bar ou até mesmo em um restaurante de primeira?

Agora a nova sensação está no pastel vendido no quilo. Isto mesmo que você acabou de ler! A tradicional pastelaria com os pasteis com recheios prontos es-tão com os dias contados. O melhor é vo-cê escolher a dedo o seu recheio.

Com essa nova opção a Pastelaria Mi-neira está agradando os moradores de Águas Claras. Para os proprietários o clien-te é o dono do sabor, portanto ele é quem deve escolher o recheio do seu pastel.

O mineiro e engenheiro de Uberaba, Adilson Nunes, foi o idealizador dessa nova modalidade culinária. Ele e sua es-posa Marília estão no comando da casa.

Seja salgado ou doce, os mais de 40 sabores variados se tornou um legítimo exemplo da criatividade brasileira. O mais procurado é o de bacalhau. Não dá para quem quer.

O melhor no pastel é a massa. A sim-pática Marília garante guardar em segre-do. Com uma massa leve e seca, o pastel fica muito mais delicioso e sequinho. Sem aquele excesso de óleo nas frituras tradi-cionais dos pastéis que, em muitos casos, a azia é inevitável.

Se na Idade Média, havia várias recei-tas de massas recheadas que eram leva-das ao forno e na Península Ibérica surgiu a ideia de fritar, ou mesmo a história de que os pastéis se originam das mãos dos chineses, ou dos guysa japoneses, não in-teressa. Os mineiros inventaram o pastel

à quilo. Assim, fechou o ciclo das inven-ções e inovações.

Independentemente da origem, o pas-tel é um fenômeno na gastronomia brasi-leira. O preço e a combinação de recheios agradam a todas as classes sociais. Nas feiras, a criatividade entrou em cena e hoje temos vários tipos, dos salgados aos doces. As inovações são muitas, passando por diversas formas, tamanhos e sabores.

“Estamos muito felizes com o resul-tado alcançado com os nossos produtos.

Além de muitos jovens, também temos grupos seletos de pessoas de mais idade que gostaram da forma de serem atendi-dos e também da qualidade dos nossos recheios”, declara Adilson.

A loja é o outro atrativo da Pastelaria. O engenheiro não poupou esforços para fazer uma ambiente moderno e aconche-gante. Prevalecendo a cor amarela a casa foi feliz no projeto arquitetônico e na be-líssima e requintada decoração.

Se você está pensando em fazer uma

serviço:

Pastelaria MineiraRua Alecrin em frente a Estação do Me-trô de Arniqueira SulTelefone: (61) 3526-7820Horário: De 2ª a Domingo (17h à 24h).

lanche rápido pense na Pastelaria Minei-ra. Além do produto ser de qualidade o atendimento cordial e carinhoso vem lá das Minas Gerais... Uai sô!

adilson nunes apostou na nova modalidade de servir o tradicional pastel

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REGULAMENTO*A promoção Cupons de Natal R.I. é um projeto do jornal Repórter Independente e tem como parceiros as empresas participantes da promoção que estão presentes em cada cupom. As ofertas são de responsabilidade das empresas participantes da promoção, não cabendo nenhum tipo de responsabilidade ao jornal Repórter Independente. As promoções têm validade somente para o mês de dezembro/2016. Exceto a empresa Moraes Papelaria e Armarinho, que terá sua promoção válida somente para os mês de janeiro/2017. As empresas participantes só aceitarão 01 (um) CUPOM por pessoa nas suas promoções durante todo o mês de dezembro. Exceto aquelas que abrirem mão diretamente com o portador do Cupom.

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O universo de um modelo ou padrão rompido com os discursos

tantas vezes utópicos

Jc. BertolUccio

a obra da praça da Estação de Arniqueira Sul vai acabar virando tema de novela da TV Globo. É tanta enrolação para a conclusão da obra que até o bondoso Papai Noel já foi convidado para a inau-guração por três vezes... E nada! Entre mudanças e mudanças para atender a comunidade, agora é a vez da falta de recursos para a colocação dos bloquetes intertravados no estacionamento. A alegação é que a grana acabou... O pote secou! E como a Admi-nistração Regional não pode fazer nada o jeito foi cascalhar o estacionamento. Que coisa horrível! Faltam ainda, conforme a Administração, cerca de R$ 140 mil para a conclusão da obra. Agora, uma pergunta: Mas a licitação não era de mano a caduca-no? Do começo ao fim conforme o edital? E agora falta grana para terminar?nota para a administração de Águas claras: 3

Há meses as obras da Praça da Estação Arniqueira Sul vem so-frendo com a contínua afirmativa de entrega. Ora por questões de alteração no projeto ori-ginal, ora por questões relacionada a terceiros. Como por exemplo a permanência do quios-que de frutas e verdu-ras instalado no local. No entanto, a própria administração admitiu, ao não fiscalizar, a ins-talação dele em 2010. E agora Administração? A praça sai ou não? O problema do quiosque acabou! O quiosque deu no pé... Pelo menos do lado Sul! Agora ele vai para o lado Norte. Trocar seis por meia dúzia é dizer que todos os moradores de Águas Claras são abestados. A própria Associação dos Moradores e Amigos de Águas Caras questiona sobre a legitimidade da instalação do quiosque no lado norte.nota para a administração de Águas claras por ter tirado o quiosque do lado sul: 9,5!nota para a administração de Águas claras por deixá-lo insta-lar no lado norte: 0

Uma boa ideia está sendo promovida pelas diversas tribos das bikes em Brasília. Eles estão pleiteando junto ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a liberação, pelo menos aos domingos, dos acessos nas laterais das rodovias. Inicialmente, o proje-to prevê a utilização pelos ciclistas na pista exclusiva dos ônibus na EPTG (DF 085). Que por sinal, conforme o ciclista Thales Santana, da tribo Vamos de Bike, o gover-nador de Brasilia já se interessou, pelo menos no primei-ro momento, pela ideia. O grupo ide-alizador do proje-to, explica que em Brasília existem de 80 a 100 mil ci-clistas e que eles precisam de alternativas viárias e exclusivas para pedalarem com segurança e mais tranquilidade. “Como podemos nos locomover, seja por diversão ou para o trabalho, se não existem pistas exclusivas para os ciclistas. Acho que o governador ainda não tem a ideia do ta-manho deste universo das bikes”, ressalta Tales.nota para os idealizadores do projeto: 9,5

Praça da Enrolação i

Praça da Enrolação ii o mundo é das bikes