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1
Rede de Ensino DOCTUM
Curso: Ciências Penais
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Jurídica – Elaboração de Artigo Científico
Professor: Drd. Fabrício Emerick Soares
Data: 12 e 13 de dezembro de 2015
1 - Projeto de Pesquisa:
O que é um projeto de pesquisa? É uma atividade de planejamento. É como se
fosse um “mapa” do que se vai estudar, das perguntas, das hipóteses, do método a
ser seguido, rumo ao TC ou TCC, Trabalho de Conclusão. O projeto não é a pesquisa,
mas a intenção de executá-la.
Para que ser um projeto de pesquisa? Para produzir um conhecimento sistemático
e não repetitivo sobre um assunto.
Qual é o sentido do projeto de pesquisa? Na maioria das academias, o TCC,
desenvolvido em duas etapas distintas, engloba o penúltimo e o último semestres
letivos cursados na Faculdade, devendo ser abarcados como fases de um único
processo investigativo: o Projeto de Pesquisa e o Trabalho de Conclusão de Curso.
Uma observação: O projeto de pesquisa deve ser construído e submetido à
aprovação dos Departamentos das diferentes Faculdades.
Quais são os critérios e meios de aprovação do projeto de pesquisa? Os critérios
e meios de avaliação (data de entrega, composição de uma possível banca interna
etc.) são definidos por cada instituição de ensino.
Outra observação: A escolha do tema deve ser feita com antecedência, não havendo
necessidade de se esperar o penúltimo semestre do curso. Isso proporcionará tempo
e tranqüilidade maiores para a pesquisa. Apesar de escolhidas livremente, as
temáticas devem ter relevância, viabilidade (considerarem-se as demandas
financeiras, de tempo, de deslocamento etc.), estar relacionadas à área cursada e às
predileções do aluno/pesquisador.
Em que se baseia o projeto de pesquisa? A pesquisa científico-acadêmica baseia-
se numa atividade racional de reflexão, organização e busca dos dados necessários à
compreensão/interpretação dos problemas que exigem uma análise. As técnicas de
2
pesquisa/redação são importantes naquela que vem sendo chamada a “era da
informação”.
E quais são os tipos de pesquisa mais comuns para um projeto de pesquisa?
1- Pesquisa Teórica: quando o objetivo é desvendar conceitos, discussões polêmicas
e teóricas.
2 - Pesquisa Metodológica: aquela que volta-se ao estudo de métodos ou de questões
metodológicas.
3 - Pesquisa Empírica: relacionada ao levantamento de dados empíricos para a
comprovação ou não de uma hipótese. Explora e observa os fatos diretamente no
local em que eles ocorrem ou surgem.
4- Pesquisa Experimental: “há a manipulação das variáveis independentes (causas)
para observar e interpretar as reações e as modificações ocorridas no objeto de
estudo (variável independente)” (BARROS & LEHFELD, 2002, p.33).
5 - Pesquisa-Ação: é uma pesquisa que tem um cunho social, onde o pesquisador,
com sua base científica, resolve algum problema social ou mesmo procura melhorar
algo para a sociedade, utilizando a cooperação ou a participação da sociedade.
Quais os principais itens de um projeto de pesquisa? Os itens e subitens
propostos constituem o básico, cabendo às instituições de ensino, acrescentar ou
omitir alguns dos itens elencados:
INTRODUÇÃO
1 OBJETIVO GERAL
1.1 Objetivos Específicos
JUSTIFICATIVA
REFERENCIAL ou MARCO TEÓRICO (evidente na pesquisa qualitativa,)
PROBLEMA (pode ser colocado de forma separada, como aqui, ou de forma
conjunta com as hipóteses)
HIPÓTESE(S) (evidente(s) na quantitativa, menos evidente(s) na qualitativa)
METODOLOGIA (quantitativa e qualitativa)
6.1 Instrumentos e tipo de amostragem (evidente na quantitativa)
6.2 Operacionalização das variáveis (evidente na quantitativa)
6.3 Coleta dos dados (quantitativa e qualitativa)
6.4 Tabulação dos dados (evidente na quantitativa)
CRONOGRAMA (quantitativa e qualitativa)
3
ORÇAMENTO (opcional, e deve contemplar: material permanente, não-
permanente e recursos humanos)
ESQUEMA PROVISÓRIO
REFERÊNCIAS (quantitativa e qualitativa)
APÊNDICE(S) (opcional) (quantitativa e qualitativa)
ANEXO(S) (opcional) (quantitativa e qualitativa)
Quais são os elementos obrigatórios de um projeto? Algumas partes seguem
normas gerais; outras podem ser acrescentadas/regulamentadas de acordo com as
normas de cada instituição.
Introdução:
Apresentar, de modo breve, o tema e sua delimitação, os objetivos, o problema (a
questão colocada, podendo ser formulada na maneira de uma ou várias perguntas,
com uma breve referência a livros/autores). A introdução deve ser a última parte a ser
escrita, apesar de ser a primeira a aparecer no texto digitado. A delimitação do tema é
algo que se faz na introdução.
Objetivos (geral e específicos):
É o que se quer atingir. Os objetivos devem ser elaborados de acordo com
essas dimensões, privilegiando-se uma delas. O objetivo geral é vértebra da pesquisa,
enquanto o específico é auxiliar. Os objetivos específicos podem ser vistos também
como as ações (do conhecimento) indispensáveis para se atingir o objetivo geral. Há
que se observar que os objetivos específicos podem ser transformados em futuros
capítulos da monografia, dissertação ou tese. Exemplos de verbos usados para definir
objetivos: apontar, citar, conhecer, definir, relatar, concluir, deduzir, iluminar,
diferenciar, discutir, interpretar, desenvolver, empregar, organizar, praticar, traçar,
comparar, criticar, debater, diferenciar, examinar, compor, construir, avaliar, contrastar,
escolher, medir. É preciso cuidado na escolha dos objetivos: eles devem ser
adequados à pesquisa. Analisar tem uma dimensão de profundidade e extensão
diferente, do verbo levantar, que remete à dimensão exploratória.
Justificativa:
É a exposição dos motivos profissionais e teóricos para a execução da
pesquisa, da relevância/importância de se pesquisar o tema escolhido e da
contribuição do projeto ao tema escolhido e ao campo de estudos onde está inserido.
4
Referencial teórico, quadro conceitual ou marco teórico:
Graduações e Pós-graduações, especialmente se as pesquisas adotarem
metodologias qualitativas, podem exigir o referencial teórico. O referencial teórico é a
linha ou a escola de pensamento com a qual o projeto vai-se identificar ou a ela filiar.
Ou ainda, os autores e livros usados para dar base ao projeto. Para pesquisadores
iniciantes, é fundamental situar o projeto numa dessas linhas. Há que se ter cuidado
na utilização, em determinados cursos de graduação, de linhas e abordagens de
outros campos do saber. Em faculdades ou programas de pós-graduação, a
perspectiva adotada remete a um quadro multi ou interdisciplinar, dificultando-se uma
filiação a uma linha específica, ou uma identificação explícita.
Problemas e Hipóteses:
Problematizar é levantar perguntas a partir da literatura existente sobre o assunto, de
experiências pessoais, profissionais etc. Não é colocar questões práticas, do tipo: Qual
a receita para se obter sucesso? A problematização passa por um questionamento
que o pesquisador se faz e faz aos leitores. Pode ser formulada de maneira afirmativa
(a relação entre a exposição à TV e atitudes agressivas na infância) ou de maneira
interrogativa (qual é a relação entre a exposição à TV e as atitudes agressivas na
infância?). Para iniciantes, recomenda-se a forma interrogativa, clara e perceptível aos
leitores. O problema da pesquisa é diferente dos problemas práticos. O problema da
pesquisa é uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer.
Questões de ordem prática (como obter sucesso com a marca de um produto etc.) não
se constituem problemas de pesquisa. Mas podem ser transformadas em problemas
de pesquisa. Para isso, é necessário retirar o "como" e inserir os "porquês". Por
exemplo, mudar a questão “como aumentar o índice de ocupação do Hotel X?” para
“quais as causas do baixo índice de ocupação do Hotel X?”. Na prática, a formulação
do problema fica em termos gerais, entretanto, conforme se avança na pesquisa, o
problema começa a ser proposto cada vez mais clara e precisamente. O problema não
nasce pronto (caso das pesquisas qualitativas) mas é construído ao longo de um
processo. Por isso, a fase inicial da pesquisa é tão importante. Uma observação:
problemas relacionados a crenças e valores como são polêmicos e não passíveis de
uma verificação científica aceita pela Comunidade dos Cientistas.
E as hipóteses? Para algumas áreas científicas e em determinadas metodologias de
pesquisa, é possível o uso de hipóteses.
Mas o que são hipóteses? São respostas provisórias às questões/problemas que a
pesquisa e as intuições do pesquisador propõem, baseadas na observação e leitura
5
de teorias acerca dos fenômenos a serem investigados. No caso de um projeto de
pesquisa, as hipóteses podem servir de guia, no sentido do desenvolvimento da
investigação. Nas abordagens qualitativas, em geral, não se trabalham com hipóteses.
Essa metodologia de pesquisa trabalha com uma que serve de fio condutor para a
busca do pesquisador. Nos outros tipos de pesquisa, as hipóteses podem ser
totalmente “confirmadas”, não-confirmadas ou parcialmente confirmadas. Nos dois
últimos casos, é preciso explicar o porquê da não-confirmação. Por isso, ao construir
as hipóteses, é necessário inventariar e definir as VARIÁVEIS, ou seja, os fenômenos
ou eventos que interferem diretamente no tema estudado.
Por exemplo, no problema de pesquisa: quais são as razões do abandono, por parte
da família, de menores na cidade de Juiz de Fora? Podemos ter:
H 1 (hipótese um ou primeira) = O grau de extrema pobreza das famílias;
H 2 = O alcoolismo paterno;
H 3 = A Desestruturação familiar.
Observam-se termos variáveis que se relacionam a cada uma das hipóteses
sugeridas. No caso da H1, uma variável fundamental seria a renda econômica; no
caso da H2, hábitos comportamentais paternos. São sobre essas variáveis que as
técnicas de pesquisa (questionário, entrevista etc.) se debruçarão, coletando as
informações necessárias à pesquisa ou a monografia.
Metodologia:
É a descrição, por extenso, do conjunto das atividades e instrumentos a serem
desenvolvidos para a aquisição dos dados (teóricos ou de campo) com os quais se
desenvolverá a questão da pesquisa. Para facilitar-se a explicitação da metodologia,
pode-se dividi-la em fases (duas, três ou mais), sendo que, em cada fase, os
instrumentos a serem aplicados devem ser detalhados, bem como sua forma de
aplicação. Deve-se definir se o procedimento será qualitativo ou quantitativo. Se,
quantitativo, a ênfase é sobre dados empíricos: coletas estatísticas (amostras),
surveys (pesquisas de opinião) etc. No caso de instrumentos como questionário
(quantitativos), é exigência prever o pré-teste do mesmo, pois é necessário testar o
mesmo. Se define, pela teoria da amostragem, a quem e a quantas pessoas serão
aplicados os instrumentos de coleta de dados (questionário, entrevista, formulário). Se,
qualitativo, devem-se enfatizar análises de cunho interpretativo, buscando-se
possíveis significados objetivos e subjetivos do assunto em questão. Os instrumentos
6
utilizados serão entrevistas, estudos de caso, histórias de vida, observação
participante etc.
Cronograma:
Consiste na distribuição, ao longo de uma linha temporal, das fases/atividades da
pesquisa (da escolha oficial do tema até a defesa da monografia ou TCC). Diz respeito
ao futuro. O cronograma exemplificado deve ser adaptado (cada pesquisa é
específica).
PROJETO Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atividades Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano
Escolha do tema /
Levantamento das fontes de
pesquisa
X
Elaboração da versão inicial X X
Aplicação dos instrumentos de
coleta
X X
Análise dos resultados X X
Versão Final X
Adequação do projeto às
recomendações da banca
X
Revisão da literatura X X
Elaboração da versão inicial do
T.C.
X X X
Versão final /Correção X X
Defesa da monografia (TC) X
Esquema provisório:
Seria a ‘estruturação’ do trabalho. Um ESQUEMA PROVISÓRIO, construído junto com
o professor orientador, auxilia no direcionamento da futura monografia. Vamos supor
um tema geral como a dança e a juventude. E vamos delimitar: A prática do Hip-Hop
entre jovens de baixa renda em Manhuaçu. Um Sumário provisório (porque pode e
deve ser mudado até a monografia) pode ser:
7
1 ORIGEM E HISTÓRIA DO HIP-HOP
1.1 O Hip-Hop nos EUA: dança como protesto social
1.2 O Hip-Hop e suas técnicas corporais: ritmo, musica e cor
2 O HIP-HOP COMO DANÇA E ARTE
2.1 Origem dos passos e das técnicas de dança
2.2 Evolução da dança Hip-Hop
3 O HIP-HOP NAS COMUNIDADES DA CIDADE DE JUIZ DE FORA
3.1 A expansão do Hip-Hop pelo mundo: globalização e dança
3.2 A Cidade de Manhuaçu e a prática do Hip-Hop
3.3 A importância social da dança Hip-Hop para a juventude
Obs. Nessa estrutura só vai a divisão provisória dos capítulos, não entra introdução,
conclusão etc.
A delimitação da Pesquisa e de outros trabalhos:
O que é delimitar um tema para projeto de pesquisa, monografia ou artigo
científico? Ao iniciar a confecção do projeto de monografia esteja atento para a
delimitação do tema. É fundamental demarcar-se as fronteiras da pesquisa. Temas
abrangentes não permitem uma monografia séria. Por isso, o aluno deverá:
Procurar profissionais ou professores que tenham conhecimentos/experiências
na área a ser pesquisada, para que o ajudem a discutir o assunto, sugerir
hipóteses, bibliografia etc.;
Realizar levantamento bibliográfico (selecionar autores, artigos, livros,
documentos e idéias relevantes para a investigação do assunto e do
problema);
Organizar-se e analisar-se o material selecionado;
Fazerem-se esboços escritos do ESQUEMA PROVISÓRIO, até se chegar a
um bom esquema;
Recorrer-se a um referencial teórico (conjunto teorias e metodologias que
definem uma área do conhecimento), para limitar a abrangência do tema;
Tornar acessível a qualquer leitor o texto, escrevendo-o de modo claro e
objetivo.
8
Como estruturar um Projeto de Pesquisa?
Delimitação do tema: O que vai ser pesquisado? Quais os aspectos? Como?
Objetivos: O que ser quer atingir? (verbos no infinitivo), Quais as ações que
devo fazer para atingir?
Justificativa: Quais os motivos que levaram a realização dessa pesquisa? Qual
a importância da pesquisa? Qual a Marco teórico: Em quais estudos e autores
estou baseando os argumentos usados no projeto? Quais são as principais
idéias destes estudos e autores?
Problemas e Hipóteses: Qual é a pergunta chave da pesquisa? Quais são as
hipóteses (ou respostas provisórias) a essa pergunta?
Metodologia: quais os instrumentos (tipo, quantidade, com quem) que vou usar
para pesquisar? De que forma eles serão usados? Contribuição da pesquisa?
Cronograma: em quanto tempo cada atividade será desempenhada?
Bibliografia: quais as fontes (corretamente citadas) que consultei ou que vou
consultar sobre o tema do projeto?
2 – O Artigo Científico:
O que é um artigo científico? É um trabalho científico que exige a revisão de
literatura (síntese de livros, artigos, teses, monografias e outras fontes acadêmicas
existentes sobre o assunto escolhido), pesquisa e rigor intelectual. Os artigos
obedecem a normas gerais e específicas. As gerais, aqui apresentadas, foram
regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003). As
específicas são elaboradas por Conselhos Editoriais e devem ser consultadas nos
diversos periódicos.
Como fazer revisão de literatura? Existem duas formas de revisão de literatura: a
tópica (conceitos e idéias dos autores, expressos em livros e textos, são colocados na
ordem de publicação dos mesmos) e a orgânica (conceitos e idéias são agrupados em
torno de temáticas sem, necessariamente, respeitar a ordem cronológica das
publicações onde estão tais idéias e conceitos).
9
Quais os tipos de artigo que existem? A Associação Brasileira de Normas Técnicas
(2003) divide os artigos científicos em duas categorias: 1) artigo de revisão: parte de
uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas e 2) artigo
original: parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. São
os relatos de experiência de pesquisa, estudo de caso.
Como iniciar um artigo? Inicie o Artigo Científico pela definição do tema.
Como dar os primeiros passos? Este primeiro passo deve ser realizado com
flexibilidade, liberdade e criatividade. Dica: a) verbalizar e anotar suas idéias sobre o
tema pode te ajudar neste processo; b) identifique questões mais específicas,
detectando focos mais estreitos relacionados a possíveis temas. 3) partir de algumas
questões: este tema pode ser interessante para minha vida pessoal e profissional?
Onde quero chegar analisando o tema escolhido? Há material teórico (livros, revistas,
sites, etc.)? Ou, não há muito material teórico produzido? Qual o assunto que sempre
me interessou, desde a faculdade, em livros, artigos, palestras, cursos, etc.? Qual o
conjunto de questões mais me inquieta no meu trabalho? Qual o assunto foco de
minhas leituras?
Como deve ser a linguagem do artigo? A linguagem científica, que deve ser
utilizada para a construção de seu artigo, deve ser clara, objetiva, especializada. O
vocabulário do texto do artigo deve ser peculiar da área de pesquisa, não sendo
permitidas utilizações de gírias, palavras coloquiais, típicas de contextos informais de
uso da língua. Os itens abaixo constituem as exigências da linguagem científica que
seu artigo científico, por ser um texto acadêmico, deve conter:
Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
Objetividade: a linguagem objetiva, afastar as expressões: “eu penso”, “eu
acho”, que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
Estilo científico: a linguagem científica é informativa, racional, firmada em
dados concretos, onde podem ser apresentados argumentos de ordem
subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;
Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto,
tendo suas fontes citadas.
Com formatar o artigo? Os dados básicos da formatação foram adaptados da ABNT,
isso porque a maioria das revistas acadêmicas e cientificas adota o padrão que será
10
exposto a seguir. O tamanho da letra será 12, exceto para nota de rodapé, tamanho
10.
Elementos pré-textuais:
Título: letras maiúsculas, centralizadas, negrito e entrelinhamento 1,5 na 3ª
linha (antes dele, duas linhas em branco de espaçamento, e com
entrelinhamento 1,5);
Subtítulo: se houver, digitado abaixo dele, antecedido de dois pontos (letras
normais, centralizadas, negrito e entrelinhamento 1,5);
Autor(es): à direita da página (recuo esquerdo de 8 cm), letras normais, sem
negrito e entrelinhamento 1,5; o nome é seguido de chamada para nota de
rodapé na primeira página, onde estarão as credenciais do autor (no rodapé:
espaço simples, letra tamanho 10, justificado); entre o título (ou subtítulo) e o
autor, salta-se uma linha em branco (entrelinhamento 1,5) de espaçamento;
entre o autor e o início do resumo, saltam-se duas linhas em branco
(entrelinhamento 1,5);
Resumo e palavras-chave na língua do texto: (vide regras gerais de
formatação da monografia)
Elementos textuais: letras normais, justificadas, entrelinhamento 1,5 e recuo de
parágrafo de 1, 25 cm; as seções primárias, no caso dos artigos, não iniciam
em nova página; as seções e subseções devem ser separadas entre si por
duas linhas em branco (entrelinhamento 1,5); antes e depois dos títulos das
seções e subseções, deixam-se duas linhas em branco (entrelinhamento 1,5).
Introdução: breve exposição inicial, delimitação do assunto, justificativa, objetivos
da pesquisa e situação atual do tema;
Desenvolvimento: a principal parte, onde se explica e se debate o assunto,
fazendo-se a revisão de literatura. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto tratado. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método;
11
Considerações Finais: parte final, onde se apresentam as conclusões
correspondentes aos objetivos e hipóteses. É a exposição sintética dos resultados a
que se chegou.
Elementos pós-textuais
Referências e fontes consultadas: vide regras gerais na exemplificação. No caso
específico dos artigos científicos, as referências não iniciam em nova página, vindo
normalmente após o item anterior;
Exemplo de Artigo Científico:
1
PARADOXOS NO CAMPO RELIGIOSO?
Religião e política
Philipe Souza Aguiar 1
RESUMO
Este artigo analisa...
PALAVRAS-CHAVE: Etimologia. Crítica. Turismo religioso.
ABSTRACT
This is article…
KEY WORDS: Tourism religious. Politics. Behavior.
INTRODUÇÃO
As questões políticas definem parte do campo religioso.
1 RELIGIÃO E POLÍTICA
Segundo Silva (2004), a vida religiosa é importante para a identidade.
__________________
1 Doutor em sociologia pela PUC-RJ, professor da REDE DOCTUM – Guarapari, curso de Direito. E-mail: [email protected].
Numeração da
ppáginapágina
Subtítulo: subordinado. Título: claro, conciso, atraente.
Resumo e palavras-chave: contexto, referencial,
problema e hipótese.
Tradução do resumo e palavras-chave, em geral, para o inglês.
Apresentação geral do artigo
Primeiro item do artigo
Citação indireta no sistema
autor-data.
Autor: filiação, titulação e outros dados.
12
2
2 LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA
Abordada a religião, o problema permanece...
2.1 Os paradoxos do campo religioso
O IBGE (2007, p. 10), diz que: “90% da população brasileira é cristã”.
15
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, religião e comportamento partidário se mesclam na política...
REFERÊNCIAS
DIAS, Reinaldo; SILVEIRA, Emerson J. Sena da. Turismo religioso. Campinas: Alínea, 2003.
SILVA, José Maria da. A identidade no mundo das religiões: a região fronteiriça. Horizonte, Belo Horizonte, v. 3, n. 5, 2. sem. 2004.
3 – Construindo as Citações:
Os trabalhos acadêmicos em geral (artigos, monografias e projetos etc.) DEVEM citar
as fontes das quais se extraíram idéias, conceitos e informações.
Caso não se faça, comete-se o plágio, ou apropriação indevida da autoria
intelectual.
Quando e quanto citar?
Seja nas monografias, nos projetos ou em outros trabalhos acadêmicos, é importante
saber em que medida se devem fazer citações.
Desenvolvimento das questões
Subdivisões: didáticas e poucas.
Conclusão: revisão dos pontos, alcance do objetivo,
resposta a pergunta.
Lista das fontes: artigos, livros, usados, no artigo,
sob a forma autor-data.
13
Dois extremos devem ser evitados:
Citar outros autores com exagero ou não citar / citar muito pouco.
No primeiro caso, os leitores de seu trabalho concluirão que o seu texto tem pouco a
oferecer, que você praticamente “copiou” as idéias de outros autores. No segundo
caso, notarão que os argumentos utilizados carecem de sustentação ou que não têm
relação com outras pesquisas e livros.
Recomenda-se expressamente:
O tamanho de cada citação deve ser o menor possível;
Nunca construa o trabalho remendando citações, uma após outra;
No trabalho escrito devem-se apresentar os próprios argumentos; as
citações são apenas um meio auxiliar.
Em geral, há dois sistemas de citação.
O SISTEMA ALFABÉTICO. Utiliza-se apenas o sobrenome do autor, seguido da data
e ao final, na bibliografia ou nas referências, coloca-se os dados completos.
Se no texto for utilizado o sistema autor-data de citações,
A lista das fontes, no final do trabalho (monografia, artigo, projeto etc.), deverá
ser ordenada pelo sistema alfabético:
31
REFERÊNCIAS
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15. ed.
Brasiliense: São Paulo, 1992.
SARAMAGO, J. A caverna de Platão. Caderno Mais! São Paulo, Folha de S. Paulo,
12 abr. 2009, p. A5.
TAVARES, Maria da Conceição. Império, território e dinheiro. In: FIORI, J. L. (Org.).
Estados e moedas no desenvolvimento das nações. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
p. 449-489, 1999.
Segundo Alves (1992), a solução do problema é ponte entre o lugar onde você
está e o lugar que você tem vontade de ir.
14
NUMÉRICO. Se o sistema utilizado for o numérico, as referências, na lista das fontes,
serão numeradas seqüencialmente (na ordem em que aparecem no texto) de forma
crescente, da primeira à última. No texto, as citações de autores serão feitas
indicando-se o número correspondente ao autor citado.
Observação: As duas formas de número, apresentadas nos exemplos abaixo, são as
permitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002b): na mesma linha
do texto, entre parênteses, ou acima da linha do texto.
Se no texto for utilizado o sistema numérico de citações,
Alves (1) critica o mito do cientista como alguém eu pensa melhor do
que outras pessoas.
O mito do cientista como alguém que pensa melhor pode ser criticado. 2
A lista das fontes deverá ser ordenada pelo sistema numérico, ou seja,
colocam-se os números atribuídos no decorrer do texto em ordem numérica,
seguida das referências completas.
31
REFERÊNCIAS
1 ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15. ed. Brasiliense: São Paulo, 1992.
2 AMARAL, R. O homem urbano. Disponível em:
<http://www.aguaforte.com/homem.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
3 TAVARES, M. da C. Império, território e dinheiro. In: FIORI, J. L. (Org.).
Estados e moedas no desenvolvimento das nações. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1999. p. 449-489.
15
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
A) Recomenda-se a utilização do sistema alfabético, para a lista das fontes;
e autor-data, para as citações. Excetuam-se os casos em que exista
uma exigência institucional para que se use o numérico.
B) Áreas acadêmicas específicas, principalmente as Ciências da Saúde
(medicina, fisioterapia, enfermagem etc.), preferem adaptar seus artigos
científicos às normas do Comitê Internacional de Editores de Revistas
Médicas (Vancouver Style). Esses editores recomendam a utilização do
sistema numérico para a citação de autores no texto do trabalho.
Essa recomendação justifica-se por duas razões principais:
1 - Não se pode utilizar concomitantemente notas de rodapé e o sistema
numérico de citação no texto, pois as numerações se confundiriam
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a). Ou seja, se a
opção for pelo sistema numérico de citação, o trabalho não poderá ter notas de
rodapé (nem de referência nem explicativas).
2- O sistema numérico desvia por demais o leitor do texto principal, pois o ano
da obra e, às vezes, seu autor, não estão, como no sistema alfabético,
explicitados no texto do trabalho.
Regras gerais para as citações (de todos os tipos)
Palavras ou expressões em língua estrangeira de pouco uso devem ser
digitadas em itálico. Exceção das abreviaturas latinas que indicam seqüência,
continuidade (etc. = e outras coisas / et al. = e outros) e a expressão apud (= citado
por, utilizada na citação de citação). Essas expressões em latim SÓ PODEM ser
usadas no sistema numérico.
Citação de informação verbal: Informações verbais (palestras, debates,
comunicações, aulas etc.) podem ser citadas. É necessário indicar o fato (informação
verbal) no próprio texto, entre parênteses, logo após a menção. Em nota de rodapé,
esclarecem-se os dados disponíveis: palestrante, professor, curso, disciplina, data etc.
(Ex.: Informação obtida em março de 2004, na aula do professor Arlindo de Souza, da
disciplina de Filosofia do Direito, do curso de Direito, das Faculdades Integradas de
Caratinga).
16
Diferentes obras de um mesmo autor, publicadas em anos diferentes e citadas
simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula: Alves (1989, 1991, 1995)
ou (ALVES, 1989, 1991, 1995).
Diferentes páginas de uma mesma obra são separadas por vírgula: Alves
(1989, p. 5, 49) ou (ALVES, 1989, p. 5, 49).
Diferentes obras, cada uma com autoria diferente, quando citadas
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética:
(ALVES, 1984; SILVA, 1986; SILVEIRA, 1991). Esse recurso somente pode ser
utilizado, colocando-se os autores entre parênteses.
Ênfases ou destaques devem ser feitos através de grifo, negrito ou itálico,
indicando-se essa alteração com a expressão “grifo nosso” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b, p. 3);
Não fazer citações em outros idiomas. Caso se faça, deve-se traduzir o texto e
colocar ao seu final, entre parênteses, finalizando, a expressão tradução nossa, ou
minha tradução; O ponto final: se o texto citado terminar com ponto final, as aspas
vêm depois do ponto; Se não, as aspas vêm antes dele.
Se na lista das fontes houver autores com sobrenomes iguais,
acrescentam-se, nas citações, as iniciais de seus prenomes. Ex.: A
globalização une e separa (SILVA, C., 2003). Se mesmo assim continuar a
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Ex.: A globalização une e
separa (SILVA, Josué; 2001).
Citação de obras de mesmo autor e mesmo ano. Diversos
documentos de um mesmo autor e publicados em um mesmo ano devem ter o
acréscimo, após o ano, de letras minúsculas, em ordem alfabética e sem
espacejamento. Isso é válido tanto para a lista das fontes.
Citação de obra com mais de um autor. Exemplos:
Dois ou três autores incluídos na sentença
Segundo Silva, Horta e Silveira (1996) ...
Dois ou três autores entre parênteses
... (SILVA; HORTA; SILVEIRA, 1996)...
Mais de três autores incluídos na sentença
Silva et al. (2001) ...
Mais de três autores entre parênteses
17
... (SILVA et al., 2001).
Citação de obras sem autoria. Nas obras sem autoria, as chamadas são
feitas pelo título e somente entre parênteses. Não se recomenda o uso.
COMO FAZER CITAÇÕES INDIRETAS, DIRETAS E CITAÇÃO DE CITAÇÃO
(APUD)?
O que são citações indiretas? São citações em que se reproduzem as idéias, sem
se transcreverem as palavras do autor, podendo-se condensar (síntese) o texto ou
então parafraseá-lo.
O que é paráfrase? Paráfrase é a expressão da idéia de outro, mantendo-se
aproximadamente o mesmo tamanho do texto original. Quando fiel à fonte, é
geralmente preferível a uma longa citação direta. Nas ciências humanas,
principalmente, os estudiosos reproduzem com pouca freqüência as fontes de
forma direta, preferindo parafraseá-las, ou seja, citá-las indiretamente.
As regras gerais a todas as citações indiretas são:
Transcrição sem destaques (aspas, itálico etc.), pois somente as idéias
foram citadas e não as palavras do autor.
É opcional colocar a página da obra de onde a idéia foi extraída. Caso se
opte pela menção, ela deve vir logo após a data, precedida por vírgula.
Diferentes obras, cada uma com autoria diferente, quando citadas
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem
alfabética: (SENA, 1984; SILVA, 1986; SOUZA, 1991). Esse recurso somente
pode ser utilizado, colocando-se os autores entre parênteses.
Existem BASICAMENTE, dois tipos de autoria de textos, livros etc.: pessoal
(pessoa física) e institucional, a autoria é da instituição, da associação ou outro
tipo de organização.
18
Citação indireta de autor pessoal
Existem duas formas de citar o autor: ou ele fica incluído na sentença,
ou ele fica entre parêntesis. No primeiro caso, usam-se as expressões: Como,
Segundo, Conforme, Todavia. Porém, o uso exagerado e frequente dessas
expressões, tornam o texto maçante, fazendo com que perca a qualidade.
Alguns preferem o uso do autor entre parêntesis, que, em geral, deve
ser feito ao final da frase ou do parágrafo.
Exemplos:
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação
está cada dia mais dependente do plano unificado de normalização.
ou
A necessidade de aproximação vem desde os tempos remotos; talvez
resida aí a explicação original e primária para o processo de globalização
(MARTINS, 1974).
E se o autor for uma instituição, tipo IBGE, IPEA? Cita-se normalmente,
pois o autor é justamente uma instituição. Então, teremos as mesmas normas
do exemplo acima.
Autor institucional incluído na sentença
Segundo o Instituto de Pesquisas Aplicadas (2000), 2010 será
um ano de retomada do crescimento econômico.
Autor institucional entre parênteses
O crescimento econômico será retomado em 2010 (Instituto de
Pesquisas Aplicadas, 2002).
19
O que são citações diretas? São citações em que se reproduzem as idéias,
utilizando-se das próprias palavras do autor, de forma literal.
As regras gerais adequadas a todas as citações diretas são:
É obrigatória a menção à página onde se encontra o texto citado.
Partes do texto citado (início, meio ou fim de uma frase) podem ser suprimidas.
Em seu lugar, colocam-se reticências entre colchetes: [...].
Acréscimos ou comentários ao texto citado, devem vir entre colchetes.
Quando o texto a ser citado tem até três linhas digitadas, existem regras
próprias. O texto citado é digitado entre aspas duplas, sem destaques (negrito,
itálico etc.), dentro do próprio parágrafo. Como saber que um texto citado tem
até três linhas ou mais? Digitar primeiramente e, depois, medir.
Autor pessoal incluído na sentença
Segundo Alves (1992, p. 13), “O que é senso comum? Essa
expressão não foi inventada pelas pessoas de senso comum.”.
Autor pessoal entre parênteses (ver Exemplo 1 abaixo).
Em relação à autoria institucional, segue as mesmas regras dos exemplos
dados. (Exemplo 2 abaixo)
Exemplo 1
A expressão senso-comum “foi criada por pessoas que se julgam acima
do senso comum” (HALL, 2002, p. 77).
Exemplo 2
A expressão PIB, Produto Interno Bruto foi criada em 1947 “no contexto
de uma enorme mudança cíclica” (IBGE, 2004, p. 2).
E quando a citação direta tem mais de três linhas? O texto citado é digitado
sem aspas, em parágrafo próprio, recuado a 4 cm da margem esquerda, sem
recuo de parágrafo na primeira linha, em letras tamanho 11, sem destaques
(negrito, itálico etc.) e com entrelinhamento simples. Deve-se deixar uma linha
20
de espaçamento em branco (tamanho 12 e entrelinhamento 1,5) antes e depois
desse parágrafo. Observe os exemplos abaixo:
Autor pessoal incluído na sentença (ver Exemplo 1) e Autor pessoal
entre parênteses (ver Exemplo 2).
Exemplo 1
Para Alves (1992, p. 50),
Uma teoria científica tem sempre a pretensão de oferecer uma receita universalmente válida, válida para todos os casos. Esta experiência de universalidade tem a ver com a exigência de ordem [...].
Exemplo 2
Observa-se que
Uma teoria científica tem sempre a pretensão de oferecer uma receita universalmente válida, válida para todos os casos. Esta experiência de universalidade tem a ver com
a exigência de ordem [...]. (ALVES, 1992, P. 50).
O que é citação de citação? É o famoso apud (ou citado por). É a citação
direta ou indireta de um texto, a cuja obra original não se teve acesso. É
quando você toma emprestado de um livro ou autor uma citação que está no
texto desse autor. É uma “carona”. Deve ser evitada ao máximo! Somente se
usa em casos que a obra original esteja esgotada, indisponível ou em outra
língua.
Autor pessoal dentro do parágrafo
Indiretas
Polya (apud LAVES, 1992) afirma que é tolo responder uma
questão que você não entende.
Diretas até três linhas
Kuhn (apud ALVES, 1992, p. 50), afirma que “nenhum outro
sistema antigo foi ta bom.”
21
Diretas com mais de três linhas
Kuhn (apud ALVES, 1992, p. 50), afirma que
Em relação às estrelas, a astronomia ptolomaica é ainda largamente usada hoje, como aproximação; em relação aos planetas, as predições de Ptolomeu eram tão boas quantos as de Copérnico.
Autor pessoal entre parênteses
Indiretas
A mesma coisa ocorre na ciência, pois a transformação
social vem em ondas impulsionadas pela globalização
(GIDDENS apud ALVES, 1992).
Diretas até três linhas
Ocorre na ciência “a mesma coisa, pois a transformação
social expande-se por ondas planetárias [...]” (GIDDENS apud
ALVES, 1992, p. 15).
Diretas com mais de três linhas
A validade
Do meu conhecimento acerca da vida cotidiana é simplesmente aceita, sem qualquer dúvida, até que aparece um problema que não pode ser resolvido segundo suas instruções. (BERGER; LUCKMANN apud ALVES, 1992, p. 49)
4 – Construindo as Referências Bibliográficas:
O que é Referências Bibliográficas ou Bibliografia? É a relação de livros, artigos e
outras fontes do trabalho acadêmico. A referência das fontes pode aparecer em 3
momentos:
Em lista de referências; usadas ao final das monografias, dissertações,
projetos e artigos científicos;
No rodapé; utilizado mais como complementação de informações acerca do
assunto e/ou idéia tratados em uma página específica. Remete o leitor às
22
obras que aprofundam mais o tema em questão. Não dispensa, contudo, a
montagem da lista final das fontes.
No fim de texto ou de capítulo.
Se for usado o sistema alfabético, usar as seguintes regras:
A lista começa pelo ultimo nome do autor e organizada por ordem alfabética
Alinhamento a esquerda;
Na mesma referência, o espaço é simples, e a mudar de linha, inicia-se pela
margem;
O que as referências devem conter? As informações essenciais das fontes
consultadas (elementos obrigatórios) e, opcionalmente, as informações
complementares (elementos que ajudam a melhor caracterizar a obra referenciada).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE! A lista das fontes deve estar padronizada, ou seja, se
é acrescentado algum elemento complementar em uma referência, TODAS as demais
devem também conter tal informação, se for adequada a elas. Por exemplo, o número
de páginas de um livro, que podem se aplicar a todos os livros da lista. O que se
recomenda? Apenas o uso dos elementos essenciais.
De modo geral, as informações essenciais (de uso obrigatório) e complementares (de
uso opcional) devem figurar, nas referências, na seguinte ordem:
Os exemplos de referências que se encontram a seguir não pretendem esgotar as
possibilidades das fontes existentes. Os exemplos são apenas indicativos, podendo e
devendo, inclusive, ser utilizados e adaptados aos diferentes tipos de referências.
1 - Livros, enciclopédias, dicionários, manuais, guias, catálogos, teses de
doutorado, dissertações de mestrado etc.
Os elementos essenciais são: autor (sobrenome em letras maiúsculas, resto em letras
normais, separado por vírgula), título (em negrito) e subtítulo (se houver, separado por
dois pontos sem negrito) edição (só aparece a partir da segunda, e é abreviada
somente por pontos), cidade (local), editora e ano.
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1992.
23
Observações: A ABNT (2002a) inclui o subtítulo entre os elementos complementares.
Mas ele pode ser considerado uma extensão do título. No caso da editora, pessoa
física ou jurídica responsável pela publicação da obra, não é necessário incluir a
palavra editora, a não ser que ela faça parte do nome da instituição responsável. O
ano da edição de ser o ano da obra que é efetivamente utilizada pelo estudante e/ou
pesquisador. Quando não se identificar o local, no lugar dele, coloca-se a expressão:
(S. l.), ou seja, sine loco, sem local.
Exemplos práticos:
Livro em papel impresso:
ZACARIAS, Rachel. Consumo, lixo e educação ambiental: uma abordagem crítica.
Juiz de Fora: Feme, 2000.
Livro Online com autoria pessoal identificada:
LOUREIRO, C. Educação ambiental crítica: princípios teóricos e metodológicos.
Rio de Janeiro: Hotbook, 2002. Disponível em: <www. hotbook.com. br>. Acesso em:
10 set. 2009.
Livro Online com autoria identificada: entidade:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente.
São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo
/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
Observações: Colocar sempre a expressão: “Disponível em:”, seguida do endereço
eletrônico específico (do texto, não pode ser o endereço geral, tipo google.com) sem
destaque nenhum e sem estar na forma de link, em seguida a expressão: “Acesso
em:”, seguida da data.
2 – Partes de livros: quando se pega um capítulo ou um trecho para ser citado.
Elementos essenciais: do autor do capítulo ou da parte (sobrenome em letras
maiúsculas, resto em letras normais, separado por vírgula); título da parte ou do
capítulo; a expressão “In” referenciando de onde a parte foi extraída; autor ou
organizador do livro um livro organizado(mesma regra de autoria); título do livro (em
negrito) e subtítulo (se houver, separado por dois pontos sem negrito) edição (só
24
aparece a partir da segunda, e é abreviada somente por pontos); cidade (local);
editora e ano.
Em papel impresso:
SAMPAIO NETO, P. de A. A identidade nacional. In: FIORIM J. L. (Org.). Estado
desenvolvimentista. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 415-447.
Partes de livro Online:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações
ambientais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio ambiente.
São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt. org.br/sma/entendendo/atual.
htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
Observações:
a) Se o autor do capítulo for também o organizador do livro, substitui-se o nome do
organizador por seis caracteres de traço sublinear (6 toques), cuja função é substituir o
nome repetido mantendo-se, logo a seguir, a expressão “(Org.)”.
b) O sobrenome composto deve ser todo ele transcrito em letras maiúsculas;
c) A expressão “(Org.)” esclarece a responsabilidade intelectual pela organização do
livro;
d) O título do livro é que deve estar em negrito e não o título do capítulo;
e) É necessário informar, após o ano, a paginação onde se encontra o capítulo.
3 - Partes de dicionários.
Elementos essenciais: autor do verbete (sobrenome em letras maiúsculas, o resto em
letras normais); nome do verbete; expressão In, autor-organizador ou autor-editor do
dicionário ( mesmas regras de autorias de livro), título do dicionário (em negrito),
edição, local, editora e data.
Dicionários em papel impresso:
HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Turismo. In: ______. Novo dicionário
Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 1421.
FIORI, J. Estado e desenvolvimento. In: ______ (Org.). Estados e moedas no
desenvolvimento das nações. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 49-85.
25
Dicionário Online:
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam informática,
1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.
4 - Dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso.
Elementos essenciais: autor (mesmas regras pra livros); título (negrito); subtítulo se
houver (sem negrito); ano da defesa; número de folhas, tipo de produção (tese,
dissertação ou monografia); entre parêntesis a área da produção, depois a
universidade ou faculdade, local e ano.
Em papel impresso:
SENA, José. Universalidade cristã? Análise do discurso do papa Bento XI. 2002. 175
f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) – ICH, Universidade Federal de Juiz
de Fora, Juiz de Fora, 2002.
5 - Folhetos.
Geralmente são normas e/ou orientações cuja impressão e distribuição são de
responsabilidade da entidade organizadora (manual do aluno, manual de vestibular,
manual de orientação aos turistas, entre outros, são exemplos).
Em papel impresso:
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. Brasília, DF, 1993.
6 - Publicações periódicas: Jornais e revistas – científicas e informativas
(artigos científicos, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).
6.1 Partes de revistas. Os elementos essenciais são: autor do artigo (editorial etc.;
com sobrenome em letra maiúscula e resto em letra normal); título do artigo; nome da
revista (em negrito), cidade em que ela é publicada; volume; número; página inicial e
final do artigo; data (como são publicações periódicas, coloca-se o período: semestral
quadrimestral etc.)
26
Científicas em papel impresso:
RIVER, L. O mundo dos Adventistas: abordagens. Numen, Juiz de Fora, v. 3,
n. 3, p. 135-149, jan.- jun. 2000.
Científicas online:
SENA, Emerson. A identidade cultural do catolicismo. Rever, São Paulo, n. 3,
2009. Disponível em: <http://www.pucsp. br/rever>. Acesso em: 22 set. 2009.
Informativas em papel impresso: matéria com autoria:
CARE, Gabriela. O Brasil não-imperialista. Veja. São Paulo, ano 38, n. 7, p. 74-
77, 19 fev. 2009.
Informativas online (matéria com autoria):
SILVA, Expedito; CAMARO, Gerson. O governo está em alta. Época, São
Paulo, n. 256, 14 abr. 2003. Disponível em: <http://www.epoca. com.br>.
Acesso em: 17 abr. 2003.
Informativas em papel impresso com matéria sem autoria Pela impossibilidade de se
identificar o autor da matéria, a referência foi iniciada com o título, sendo a primeira
palavra digitada em letras maiúsculas.
BARRIGUDOS pela bolsa. Veja. São Paulo, ano 36, n. 7, p. 56, 19 fev. 2003.
Informativas online: matéria sem autoria:
A CORÉIA DO NORTE como problema. Veja, São Paulo, ano 36, n. 7, 19
fev. 2003. Disponível em: <http://www.veja.com.br>. Acesso em: 25 fev. 2003.
Observar: a) o nome das editoras das revistas informativas deve ser copiado de seus
créditos da forma que lá estiver escrito (Ed. Três, Editora Abril etc.); b) quando a
numeração da revista começar e terminar em um mesmo ano, ano também deve ser
informado.
27
6.2 Parte de Jornais. Elementos essenciais: autor do artigo (editorial etc.; com
sobrenome em letra maiúscula e resto em letra normal); título do artigo ou reportagem;
nome do jornal tal como grafado (negrito), cidade; data; caderno ou sessão, página.
Em papel impresso: matéria com autoria:
SARA. Silvia. Os ateus do Estado. Folha de S. Paulo, São Paulo, 19
set. 2001. Guerra na América, Especial, p. 8.
Online: matéria com autoria:
SARA. Silvia. Os ateus do Estado. Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 set.
2001. Guerra na América, Especial, p. 8. Disponível em: <http://
www.folha. com.br>. Acesso em: 19 set. 2001.
Em papel impresso: matéria sem autoria:
UNESCO cria fundo cultural para Iraque. Folha de S. Paulo, São Paulo,
p. A 10, 18 abr. 2003.
Online: matéria sem autoria:
UNESCO cria fundo cultural para Iraque. Folha de S. Paulo, São Paulo,
18 abr. 2003. Disponível em: <http://www.folha.com.br>. Acesso em: 18
abr. 2003.
De modo geral, edições de jornais com uma só temática são muito raras. Números
temáticos ou especiais são mais comuns nos jornais alternativos, de pequena
circulação. Quando se referenciam jornais no todo, o título, em letras maiúsculas, deve
ser sempre o primeiro elemento da referência.
7 - Eventos.
O produto final do evento (atas, anais, resultados, proceedings etc.) reúne os
documentos diversos apresentados durante sua realização. São todos essenciais os
elementos presentes nos exemplos sugeridos a seguir.
28
Partes de eventos. Elementos essenciais: autor do artigo, comunicação ou trabalho
que consta nos anais ou registros do evento; título; expressão “In:”, tíutlo do evbto em
letras em letras maiúsculas; número, seguido de ponto, após o nome do evento, quer
dizer que edição do encontro; ano e a cidade, referem-se ao ano e local de realização
do evento; título do documento, negritado e seguido por reticências (procedimento
abreviativo); local, responsabilidade e data de publicação do produto final do evento.
Exemplos:
Em Papel impreso:
SILVA, J. M. da; SILVEIRA, E. S. da. Globalização, segmentação de mercado e o
turismólogo. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE TURISMO DA REDE
MERCOCIDADES, 4., 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Rede
Mercocidades, 2002. p. 16-30.
Online:
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na
educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.
Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
8 - Documentos jurídicos.
São as legislações, jurisprudências (decisões judiciais) e doutrinas (interpretação dos
textos legais). Os elementos essenciais estão na ordem dos exemplos abaixo:
8.1 Legislações:
Constituição em papel impresso:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988.
Códigos em papel impresso:
BRASIL. Código civil. 48. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
29
Decreto estadual em papel impresso:
MINAS GERAIS. Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 2008. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, Minas Gerais, v. 45, n. 4, p. 213-220, 2008.
Decreto federal em papel impresso:
BRASIL. Decreto-lei nº. 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição
federal, São Paulo, v. 7, p. 234, 1943.
Medida provisória em papel impresso:
BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p.
29514.
8.2 Jurisprudências (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões
judiciais):
Súmulas em papel impresso:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
Súmulas online:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição para concurso em cargo público.
Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29
nov. 1998.
8.3 - Doutrinas em papel impresso. Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre
questões legais. A sua referência deve acompanhar as regras do tipo de publicação
em que estiverem inseridas (monografias, artigos de periódicos, papers (pequeno
texto-resumo do que vai ser apresentado) etc.).
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n.
139, p. 53-72, ago. 1995.
30
9 - Imagem em movimento.
Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e
especificação do suporte.
Filmes. Em cinema
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de
Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. [S. l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT
Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica.
10 - Documentos iconográficos.
Incluem pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos, diapositivos
(slides, por exemplo), diafilmes, materiais estereográficos, transparências, cartazes
etc.
Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir um título, atribui-se uma
denominação ou acrescenta-se a expressão [Sem título] entre colchetes), data e
especificação do suporte.
Fotografias em papel:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x
56 cm.
Fotografias em jornal:
FRAIP, E. Amílcar. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998.
Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no projeto
ABRA/Coca-cola.
Fotografias em CD-ROM:
LOPES, E. L. V. Memória fotográfica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Prefeitura Municipal. 1 fotografia, p&b. 1 CD-ROM.
31
Fotografias online:
STOCKDALE, René. When’s recess? [2002]. 1 fotografia, color. Disponível
em: <http://www. webshots.com/g/d2002/1nw/20255.html>. Acesso em: 13
jan. 2001.
11 - Documentos sonoros:
Incluem os discos, CDs, cassetes, rolos etc. Os documentos sonoros considerados no
todo devem ser referenciados com os seguintes elementos essenciais: compositor(es)
ou intérprete(s), título, local, gravadora (ou equivalente), data e especificação do
suporte.
Partes de CDs
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. Rio
de Janeiro: Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD. Faixa 7.
BIBLIOGRAFIA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006.
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:
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______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2001.
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BOOTH, W. C.; COLOMB, G. C.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
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CARVALHO, A. et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. 2. ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2001.
CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
32
COUTINHO, Afranio; COUTINHO, Eduardo de F. (Dir.). A literatura no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Niterói: UFF, 1986. v. VI, parte III.
COUTINHO, Maria T. da Cunha; CUNHA, Suzana Ezequiel da. Os caminhos da pesquisa em Ciências Humanas.Belo Horizonte: PUCMinas, 2004.
FLICK, U. Uma introdução a pesquisa qualitativa. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
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