18
Alternativas para o fortalecimento acadêmico na área de Comunicação Organizacional Margarida M. Krohling Kunsch ( Professora Livre docente da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) Resumo Palavras-chave: Resumen Palabras- chave: Abstract

Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Embed Size (px)

DESCRIPTION

R p

Citation preview

Page 1: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Alternativas para o fortalecimento acadêmico na área de Comunicação Organizacional

Margarida M. Krohling Kunsch ( Professora Livre docente da Escola

de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo)

Resumo

Palavras-chave:

Resumen

Palabras- chave:

Abstract

Keywords:

Page 2: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Síntese do Currículum Vitae

Mestre, Doutora em Ciências da Comunicação e Livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Presidente da ALAIC - Associación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación. Membro do Conselho Internacional da IAMCR - International Association for Media and Communication Research e do Conselho Superior de Comunicação Social da Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Autora dos livros Planejamento de relações públicas na comunicação integrada; Universidade e comunicação na edificação da sociedade; Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. Organizadora de dez coletâneas de comunicação.

Alternativas para o fortalecimento acadêmico na área da comunicação organizacional

Page 3: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

O campo da Comunicação Organizacional/Empresarial como integrante das Ciências da Comunicação e das Ciências Sociais Aplicadas vem merecendo maior atenção no meio acadêmico nos últimos anos, apesar de uma valorização um tanto tardia face ao grau de relevância já atribuído pelas organizações no mercado e na prática profissional no âmbito da sociedade contemporânea.

As transformações por que passa o mundo alteram por completo o comportamento da sociedade e, em conseqüência, das organizações que a integram. De acordo com Manuel Castells1, ocorre hoje uma nova forma de relação entre economia, estado e sociedade, como resultado da revolução tecnológica que está na base da chamada “sociedade da informação”. Nessa sociedade globalizada, a comunicação assume grande relevância nas organizações, fazendo-se, mais do que nunca necessário repensá-la no contexto dessas organizações que se acham mergulhadas nesse processo.

Como a universidade pode contribuir com as organizações modernas no tocante a um maior domínio científico de sua comunicação? Qual tem sido a preocupação dos estudos acadêmicos para esse setor? Essa área tem sido incluída como área de concentração ou como parte das linhas de pesquisa nos programas dos cursos de pós-graduação em Comunicação? Que avaliação poderia se fazer da produção técnico-científica já disponível? Quais seriam as alternativas possíveis para uma maior relevância acadêmica desse campo das Ciências da Comunicação?

Essas são algumas das inquietudes que me têm motivado a estudar e debater nos últimos anos com a comunidade científica e profissional no Brasil e no exterior. Tentar equacionar os caminhos para o fortalecimento científico da Comunicação Organizacional/Empresarial, buscando valorizá-la como campo acadêmico de estudos é a proposta básica deste artigo. Partindo de uma análise da produção técnico-científica de Comunicação Organizacional gerada no Brasil, procura-se também tecer alguns comentários sobre essa mesma produção em outros países. Não se trata de uma revisão bibliográfica, mas sobretudo de uma reflexão em torno de alguns aspectos mais relevantes da literatura da área disponível2.1 CASTELLS, Manuel. La era de la información: economia, sociedad y cultura. ( Vol. 1 - La Sociedad Red). Madrid. Alianza Editorial, 1998.2 Entre 1993 e 1995 realizei uma pesquisa junto à ECA-USP, que contou com o apoio do CNPq - Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico, onde se procurou levantar toda a bibliografia de Relações Públicas, Comunicação Organizacional e Opinião Pública (1950-1995),

Page 4: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Avaliando a produção técnico-científica

Ao se analisar a literatura de Comunicação Organizacional no Brasil poder-se-á constatar que essa tem como origem e como primeiros suportes os estudos sobre Relações Públicas, Jornalismo Empresarial e Comunicação Administrativa. Na pesquisa já mencionada tive a oportunidade de perceber a importância que essas áreas tiveram para o estágio atual da Comunicação Organizacional no País, tanto no âmbito acadêmico quanto no da prática profissional.

Duas vertentes devem ser consideradas sobre essa mesma produção. A primeira diz respeito às obras estrangeiras que foram traduzidas, que aliás foram muito reduzidas e a segunda refere-se aos livros, dissertações de mestrado e teses de doutorado e de livre docência geradas nos cursos de pós-graduação.

As obras estrangeiras traduzidas que tiveram maior influência nas décadas de 1960 e 1970 foram as de Redfield e Thayer3. Essas obras privilegiavam muito mais a comunicação administrativa e seu funcionamento nas organizações. Estavam, portanto voltadas para uma visão muito mais funcionalista. Na área de Relações Públicas o destaque fica para Canfield4, cuja ênfase estava centrada nos fundamentos conceituais e na prática da atividade.

Nas duas últimas décadas, pelo que se teve conhecimento, a presença de livros traduzidos para literatura brasileira da Comunicação Organizacional é praticamente inexistente. A exceção é a obra de Corrado5. Quais seriam os motivos dessa não interlocução internacional? Sabe-se que nas décadas

mediante a participação de bolsistas. No momento este material está sendo avaliado e atualizado. Pretende-se completar com novos registros bibliográficos até fins de 1999, para uma futura publicação e disponibilizá-la na Internet. Um pequeno extrato desse trabalho foi publicado no livro:KUNSCH, Margarida M. Krohling. Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo, Summus, 1997.- pp.73-80; 44-46 e 69-70. 3 REDFIELD, Charles. Comunicações Administrativas. 4ª ed., Rio de Janeiro, FGV,1980. A primeira edição foi em 1967. THAYER, Lee. Comunicação: fundamentos e sistemas na organizaçào, na administração, nas relações interpessoais. São Paulo, Atlas, 1976. 4 CANFIELD, Bertrand. Relações Públicas - casos e problemas. São Paulo, Pioneira, 1969. 5 CORRADO, Frank M. A força da comunicação: quem não se comunica ... São Paulo, Makron Books, 1994.

Page 5: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

anteriores a Fundação Getúlio Vargas é que tomava iniciativas com vistas à comunicaçào na administração.

Acredita-se que a falta de intercâmbio acadêmico, principalmente com centros mais avançados, como, por exemplo, dos Estados Unidos, por meio de uma efetiva participação recíproca de pesquisadores/professores em congressos científicos, cursos, visitas programadas e publicações, tenha sido a principal causa para não incorporação de obras significativas tanto de Comunicação Organizacional quanto de Relações Públicas. O contrário aconteceu com Marketing e Administração, cujas obras traduzidas de autores clássicos se encontram disponíveis e têm representado uma contribuição relevante.

Tal lacuna é em parte resolvida hoje, graças às facilidades de acesso aos últimos lançamentos internacionais, mediante o uso da Internet e a compra com os cartões de crédito.

O acesso e o conhecimento do “estado da arte” de qualquer área científica são fundamentais para o avanço da ciência. Pode-se dizer que não há no contexto da realidade brasileira e até por que não dizer ibero-américa uma tradição e mesmo um volume de conhecimentos acumulados capazes de formar um corpus teórico de Comunicação Organizacional. O que existe são trabalhos isolados, fragmentados e um vazio epistemológico. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, que detêm o maior volume de literatura científica do setor e o maior número de cursos de graduação e pós-graduação no âmbito mundial.

Em relação à produção nacional de Comunicação Empresarial, o pioneirismo coube a Gaudêncio Torquato, quando em 1972, defendeu na ECA-USP a primeira tese de doutorado sobre “Comunicação na empresa e o jornalismo empresarial”. Esta iniciativa acadêmica veio complementar um esforço iniciado em 1967 com a criação da então Aberje - Associação Brasileira dos Editores de Revistas e Jornais de Empresa e da Proal - Programação e Assessoria Editorial Ltda. em 1968. Ambas foram empreendedoras no sentido de lançar uma semente com a preocupação de buscar conceitos e de profissionalizar a prática de Jornalismo Empresarial que ocorria dentro das empresas6. Assim na década de 1970 os Cadernos Proal, as apostilas de cursos da Aberje e sobretudo o trabalho do Torquato foram experiências

6 Maiores detalhes sobre o papel da Aberje e da Proal poderào ser encontrados em KUNSCH, Margarida M. Krohling. Relações Públicas e Modernidade. Op. cit. pp. 56-64.

Page 6: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

concretas de uma primeira sistematização do campo da Comunicação Empresarial no Brasil.

Entre 1980 e 1998 muitos livros foram lançados e muitas dissertações de mestrado e teses de doutorado e de livre docência defendidas. No livro “Relações Públicas e Modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional”, foi feita uma análise da produção até 19957.

A temática mais presente em toda essa produção está centrada no Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa, Comunicação nas Organizações/ Empresas, Comunicação Integrada, Comunicação Institucional, Relações Públicas, Comunicação Mercadológica ou de Marketing e relatos de cases e experiências profissionais8.

Diferentemente do paradigma norte-americano e do europeu os tipos de estudos realizados se caracterizam muito mais como instrumentais ou manuais. Poucos, portanto, têm uma preocupação com a teoria e são trabalhos científicos resultantes de pesquisas sistematizadas e estruturadas. Predominam-se mais os aspectos técnicos do “como fazer”. Outra característica é a falta de trabalhos inovadores, sobretudo nas dissertações de mestrado, onde prevalece o domínio sobre os estudos de Jornalismo Empresarial. Evidentemente há exceções. Pode-se citar o trabalho, por exemplo, desenvolvido por Meneleu Almeida9, que teve uma preocupação de fazer uma revisão bibliográfica, avaliando o “estado da arte” de Comunicação Organizacional até 1980.

Acredita-se que a tendência para o futuro é mudar essa performance. Os projetos de pesquisa dos mestrandos e doutorandos em curso nos Centros de Pós-graduação no Brasil vislumbram novas abordagens e maior abrangência temática.

7 op. cit. pp. 69-70.8 Para fins de ilustrações e consultas relaciono no final do artigo uma bibliografia de autores nacionais e internacionais que abordaram a temática da Comunicação Organizacional e dos assuntos mencionados.9 ALMEIDA, Meneleu Augusto. Diagnóstico preliminar do sistema de comunicação de uma grande instituição brasileira de crédito. Brasília, UNB- Universidade de Brasília, 1981. (Dissertação de Mestrado). Neste trabalho a primeira parte contextualiza os aspectos teóricos da comunicação das organizações, desenvolvendo uma revisão bibliográfica das primeiras obras de autores estrangeiros que teve acesso. Ver também um artigo de sua autoria publicado juntamente com seu orientador.HESKETH, José Luiz & ALMEIDA, Meneleu A.. Comunicação Organizacional: teoria e prática. Revista de Administração de Empresa. Rio de Janeiro, FGV, 20 (4): 13-25, out/dez. 1980.

Page 7: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Essas considerações nos mostram que essa área ainda é emergente no Brasil como acadêmico de estudos e de que necessita de um maior apoio institucional para investimentos em pesquisa e capacitação para uma melhor formação. Outra necessidade é a superação por parte dos “teóricos” das Ciências da Comunicação e as Ciências em geral de certos equívocos e preconceitos que ainda circundam, dificultando seu florescimento e avanço.

Apenas com o intuito de trazer alguma contribuição por meio de algumas referências de obras de outros países10, tentar-se-á fazer breves alusões à produção científica que se teve acesso. Nos Estados Unidos os estudos abordam sobretudo os aspectos teóricos, por meio de revisões bibliográficas dos principais autores ( REDDING, GOLDHABER, JABLIN, KREEPS, THAYER, PUTNAM, CORMAN, SCHOCKLEY-ZALABAKE, ROGERS etc.) que trabalharam o tema11. O enfoque principal de Comunicação Organizacional no pensamento norteamericano é considerála no âmbito interno das organizações.

A literatura francesa sobre esse tema é bastante significativa, embora os estudos co-relatos não se concentram especificamente só na Comunicação Organizacional. Há uma abrang6encia temática que contempla a comunicação institucional, comunicação interna, comunicação global, estratégica, comunicação de negócios etc.

Um estudo realizado por Nathalie Deley12, em 1991, na Universidade de Grenoble, apontou três categorias para classificar a literatura sobre Comunicação Empresarial (1986-1991) de obras representativas e utilizadas pelo mercado, professores, profissionais e estudantes. As categorias foram: 1. Obras generalistas, considerando a comunicação como um conjunto de técnicas e de processos internos e externos. 2. Obras dirigidas, voltadas para o interesse de públicos determinados ( comunicação interna e externa) e 3. Obras especializadas, que visam a instrumentalização, procedimentos e a forma de como se fazer na prática.

10 No momento estou desenvolvendo uma pesquisa junto à ECA-USP sobre “A Comunicação Organizacional como um campo acadêmico de estudos : análise da situação ibero-americana”. Pretende-se realizar um trabalho mais detalhado sobre a produção desta área nos Estados Unidos e nos países da Ibero-América.11 Na bibliografia final do artigo estão relacionadas algumas das principais obras de autores norteamericanos que são referência para os estudos teóricos de Comunicação Organizacional.12 DELEY, Nathalie. Pour une communication globale d’ans L’entreprise. Communication et entreprise, dur sujets à la mode pour une litterature abondante. Grenoble, Université Stendhal, 1991.Obs. Este texto foi traduzido para o português por Gisele Marchiori Nussbaumer, por ocasiào de seu curso de mestrado na ECA-USP, em 1995.

Page 8: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Essa mesma autora agrupou ainda as obras estudadas em tr6es títulos principais: comunicação estratégica, comunicação institucional e comunicação de negócios.

Nota-se pelos títulos dos livros e pela avaliação do estudo realizado por Delay que há muita semelhança com a produção brasileira.

A Espanha também tem aumentado sua produção nesta área. Pode-se constatar um salto qualitativo nos últimos anos, sobretudo em 1997 com obras advindas de autores das principais universidades.

Há uma forte tendência em se explorar a temática de imagem corporativa, comunicação corporativa, comunicação interna, meios de comunicação na empresa etc.13

Das obras estudadas, duas se caracterizam como eminentemente teóricas, onde a preocupação fundamental é apresentar os pressupostos e fundamentos para a comunicação nas organizações.14 Bibliografia

Livros de autores brasileiros que tratam do tema Comunicação Organizacional/Empresarial e assuntos co-relatos:

BAHIA, B. Juarez. Introdução à comunicação empresarial. Rio de Janeiro, Murad, 1995.

CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. São Paulo, Editora Best Seller, 1990.

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na empresa. São Paulo, Summus, 1995.

13 COSTA, Joan. Comunicación corporativa y revolución de los servicios. Madrid, Ediciones de las Ciencias Sociales, 1995.VILLAFAÑE, Justo. Imagen positiva: gestión estratégica de la imagen de las empresas. Madrid, Ediciones Pirámide, 1993.CHAVES, Norberto. La imagen corporativa. Teoria y metodologia de la identificación institucional. Barcelona, Gustavo Gilli, 1998.DEL POZO, Marisa Lite. Cultura empresarial y comunicación interna: su influencia en la gestión estratégica. Madrid, Editorial Fragua, 1997.14 MARIN, Antonio Lucas. La comunicación en la empresa y en las organizaciones. Barcelona, Bosch Casa Editorial, 1997.RAIGADA, José L. Piñuel. Teoría de la comunicacion y gestión de las organizaciones. Madrid, Editorial Síntesis, 1997.

Page 9: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

CORREA, Tupã Gomes (org.). Comunicação para o mercado. São Paulo, Edicom, 1995.

ELTZ, Fábio. Qualidade na comunicação: permanente estratégia para encantamento do cliente. Salvador, Casa da Qualidade, 1994.

FARIA, A. Nogueira de & SUASSUNA, Ney Robinson. A comunicação na Administração. Rio de Janeiro, LTC- Livros Técnicos e Científicos, 1982.

FIGUEIREDO, Rubens & NASSAR, Paulo. O que é comunicação empresarial. Coleção Primeiros Passos. São Paulo, Brasiliense, 1995.

GALINDO, Daniel dos Santos. Comunicação Mercadológica em tempos de incertezas. São Paulo, Icone, 1986.

HALLIDAY, Tereza Lúcia. Comunicação e Organizações no processo de desenvolvimento: a função informativa dos técnicos. Petrópolis, Vozes, 1975.

GRACIOSO, Francisco. Propaganda institucional: nova arma estratégica da empresa.São Paulo, Atlas, 1995.

KOPPLIN, Elisa & FERRARETTO, Luiz A. Assessoria de Imprensa: teoria e prática. 2ª ed. Porto alegre, Sagra / DC Luzzatto, 1996.

KUNSCH, Margarida M. Krohling. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. 3ª edição. São Paulo, Summus, 1995.

______________________________. Universidade e Comunicação na edificação da sociedade.São Paulo, Edições Loyola, 1992.

______________________________. Relações Públicas e Modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional.São Paulo, Summus, 1997.

___________________________(org). Obtendo resultados com relações públicas. São Paulo, Pioneira, 1997.

MUYLAERT, Roberto. Marketing cultural & comunicação dirigida. São Paulo, Globo, 1993.

PALMA, Jaurês Rodrigues. Jornalismo Empresarial. Porto Alegre, Sulina/ARI, 1983.

NASSAR, Paulo & GOMES, Nelson. A comunicação da pequena empresa. São Paulo, Globo, 1997.

PINHO, J. B. Propaganda institucional. São Paulo, Summus, 1990.___________.O poder das marcas. São Paulo, Summus, 1996.___________. Comunicação em Marketing. Campinas, Papirus, 1988.ROSA, J. Antonio & LEON, M. L. Silva Plá de. Jornal de empresa na

prática. São Paulo, STS, 1992.

Page 10: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

TORQUATO, Francisco Gaudêncio. Comunicação empresarial, comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estruturas, planejamento e técnicas. São Paulo, Summus, 1986.

_____________________________. Cultura, Poder, Comunicação e Imagem: fundamentos da nova empresa. São Paulo, Pioneira, 1982.

_____________________________. Jornalismo Empresarial. São Paulo, Summus, 1984.

VALENTE, Célia & Nori, Walter. Portas abertas. São Paulo, Best Seller, 1990.

Livros de autores norteamericanos sobre Comunicação Organizacional

CORMAN, Steven R. et alii. Foundations of Organizatioal Communication. New York, Longman, 1990.

GOLDHABER, Gerald M. Comunicación organizacional.Traductor: José Manuel Balagner. México, Editorial Diana, 1991.

JABLIN, Fredric M., PUTNAM, Linda, ROBERTS, Karlene H., PORTER, Lyman W.(Eds.).Handbook of organizational communication. 2nd ed.. Newbury Park, Sage Publications, Inc., 1989.

KREPS, Gary L. Organizational Communication: Theory and Practice. 2nd ed.. New York, Longman, 1991.

PUTNAM, Linda., CHENEY, George (Eds.). Communication and organizations, an interpretative approach. Newbury Park, Sage Publications, Inc., 1983.

REDDING, Ch. & TOMPKINGS, P. Organizational Communication - Past and Present Tenses. In GOLDHABER, G. M. & BANETT, G. (Eds.). Handbook of Organizational Communication. New Jersey, Ablex Publishing Corporation, 1988.

ROGERS, Everett M. & ROGERS, Rekla A. La comunicación en las organizaciones. Traductor: Afonso Vasseur Walls. México, McGraw-Hill, 1980.

SCHOCKLEY-ZALABAKE, Pamela. Fundamentals of Organizational Communication: Knowledge, Sensitivy, Skills and Values. 2nd ed.. New York, Longman, 1991.

______________________________. Understanding Organizational Communication: cases, commentaries and conversations. New York, Longman,

Page 11: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

Livros de autores ibero-americanos sobre Comunicação Organizacional

COSTA, Joan. Comunicación corporativa y revolución de los servicios. Madrid, Ediciones de las Ciencias Sociales, 1995

CHAVES, Norberto. La imagen corporativa: teoria y metodologia dela identificación institucional. 3ª ed. México, Gilli, 1994.

DEL POZO, Marisa Lite. Cultura empresarial y comunicación interna: su influencia en la gestión estratégica. Madrid, Fragua, 1997.

HERMOSA, Jaime de Castillo et alii. La empresa ante los medios de comunicación. Bilbao, Ediciones Deusto, 1992.

MARÍN, Antonio Lucas. La comunicación en la empresa y en las organizaciones. Barcelona, Bosch Casa Editorial, 1997.

RAIGADA, José L. Piñuel. Teoria de la comunicación y gestión de las organizaciones. Madrid, Síntesis, 1997.

VILLAFAÑE, Justo. Imagen positiva: gestión estratégica de la imagen de las empresas. Madrid, Ediciones Pirámide, 1993.

Livros de autores franceses sobre Comunicação Organizacional

AAVV. Communication des entreprises. Paris, Nathan, 1996.AUYINET, Jean-Marie, BOYER, Luc, BUREAU, Romain, CHAPPAZ,

Pierre, VULPIAN, Guillaume de. La communication interne au coeur du management. Paris, éditions d’organisation, 1990.

BARBARAS, Simone. Le temps de la parole, consommation et comunication. Paris, interéditions, 1987.

BOÉRI, Daniel & BERNARD, Stéphane. Organisation & Changement: comment tirer le meilleeur parti du potenciel de votre entreprise.Paris, Maxima, 1998.

BONEU, François. L’entreprise communicante. Démarches et méthodes de la communication interne. Paris, éditions Liaisons, 1990.

BRISSARD, Françoise. Le manager et les médias. Paris, éditions d’organisation, 1988.

DOBIECKI, Bernard. Communication des entreprises et des organiaations. Paris, Ellipses, 1996.

DORDOR, Xavier. L’esprit média. Paris, Interéditions, 1989.DUPUY, Emmanuel, DEVERS, Thomas, RAYNAUD, Isabelle. La

communication interne. Vers l’entreprise transparente. Paris, éditions d’organisation, 1988.

Page 12: Artigo Margarida M. Krohling Kunsch

ESTIVALS, Robert. La communication functionelle dans l’entreprise. Paris, SBS, 1996.

GONDRAND, François. L’information dans les entreprises et les organisations. Paris, éditions d’organisation, 5è édition, 1990.

GUIMARD, Anne. La communication financiére. Paris, Economica, 1995.HAPPE-DURIEUX, Laurence & DELECOURT, Nicolas. Comment

organiser un événement : Culturel, sportif, ludique, officiel... . Éditions du Puits Fleuri, 1996.

HEBERT, Nicole. L’entreprise et son image. Paris, Dunod, 1987.HEUDE, Rémi-Pierre. L’image de marue. Paris, Eyrolles, 1989.HILL, Graw. Stratégie et management. 1987, 170p.LEHNISCH, Jean-Pierre. Maítriser la communication dans l’interprise. La

réussite au quotidien. Paris, éditions d’organisation, 1988.MARION, Gilles. Les images de l’entreprise. Paris, éditions d’organisation,

1989.NARBONNE, Aimery de. Communication déntreprise. Conception et

practique. Paris, Eyrolles, 1990.PEMARTIN, Daniel. Mythes d’entreprise et communication interne. Paris,

édition d’organisation, 1990.REGOUBY, Christian. La communication globale. Paris, éditions

d’organisation, 1988.REVON, Alain. La communication ascendante. Paris, éditions

d’organisation, 1988.SCHNEIDER, Christian. Communication. Nouvelle fonction stratégique de

l’entreprise. Paris, Delmas, 1990.SCHWEBIG, Philippe. Les communications de l’entreprise au- delà de

l’image. Paris, Mac.SILEM, ahmed, MARTINEZ, Gérard. Information des salariés et stratégies

de communication. Paris, éditions d’organisation, 1983.VAN BOL, Jean Marie. La communication des entreprises. Bruxelles,

Labor, col. Communication 2000, 1989.WEIL, Pascale. Communiation oblige. Communication institutionnelle et de

management. Paris, éditions d’organisation, 1990WESPHALEN, Marie Helène. Le communicator: guide opérationnel pour la

communication dans l’entreprise. Paris, Dunod, 1989.GRAW-HILL, col. Stratégie et management, 1987.