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7/23/2019 Artigo Marx - Lucas
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Universidade Federal da Paraba
Economia e Comrcio Internacional I
Professor Jales Costa Dantas
Lucas Barbosa da Silva - !"#!$%
Karl Marx: Uma abordagem materialista para o objeto humano
Karl Marx foi economista, filsofo, jornalista e socilogo, entre outras tantas atribuies
possveis. Nasceu na Prssia, vino epois a tornar!se ap"tria e a viver a maior parte e sua via
em #onres. $ obra marxiana ivie opinies, mas mesmo seus inimigos mais oiosos %&o e
concorar 'ue Marx foi uma as maiores, sen&o a maior mente e sua (poca. Para muitos, n&o
%ouve em toa a %istria filsofo mais relevante 'ue ele. )ua an"lise crtica toca na ra*&o e caaaspecto a via %umana na socieae moerna, ano origem a uma complexa corrente cientfica,
iviia em iversos braos, perpassano toas as "reas o con%ecimento %umano. Neste aina
comeo e s(culo, momento e transi&o, em 'ue as promessas o capital mais uma ve* se
esfacelam entre nossos eos, as ieias e Marx s&o mais relevantes 'ue nunca.
Influncias Externas
Para Marx, um con%ecimento novo surge o ato e tomar blocos conceituais raicalmente
istintos, friccion"!los uns contra os outros e fa*er arer o fogo revolucion"rio +$-/01. Marx
une em sua vasta obra... 2 primeiro bloco ( o a investiga&o filosfica, 'ue para Marx originou!secom os gregos, passano por Kant, /spinosa, egel, #eibni*, entre outros. )ua tese e
outoramento versava sobre a 3$s 4iferenas a 5ilosofia e 4emcrito e /picuro6, baseano!se
na perspectiva %egeliana. 4e egel, Marx toma o m(too ial(tico, extens&o o m(too o
raciocnio por 3antimonias6 usao por Kant. 2 seguno ( a economia poltica cl"ssica, o s(culo
78 at( meaos o s(culo 787, 'ue vai e 9illiam Pett:, #oc;e, obbes, ume, at( -icaro,
)mit% e Malt%us. / o terceiro, o socialismo utpico, inspirao nas ieias e )aint!)imon, 5ourier e
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esgotos a c(u aberto, e seres %umanos espios e sujos, abarrotaos em casebres a periferia.
Marx comea o primeiro captulo com uma efini&o e mercaoria. 3$ mercaoria (, antes
e tuo, um objeto exterior, uma coisa 'ue, pelas suas proprieaes, satisfa* necessiaes %umanas
e 'ual'uer esp(cie.6 5ica claro ao longo os textos seguintes 'ue a mercaoria ( a fora motri* o
capitalismo. Por(m a mercaoria ( si s tem valor e acoro com a emana ou outras conies,
fa*eno ela o item perfeito para o capitalista, pois n&o possui valor fixo, seno eterminao no fim
as contas pelo esejo e potencial e lucro.Ima efini&o mais concisa a mercaoria est" contia na ieia e Jvalor e usoJ. /ste termo
est" relacionao ao valor a mercaoria e acoro com suas proprieaes e, seguno Marx, sem
nen%um rela&o com o trabal%o ispenio em sua prou&o. $ istin&o entre o valor e uso e o
trabal%o necess"rio para prou*ir a mercaoria ( bem mais importante o 'ue poe parecer num
primeiro momento. $lguns proutos poem ter alto valor e uso e ser fortemente esejaos, e este
esejo leva o capitalista a torn"!lo mais caro e o trabal%aor 'ue prou*iu a mercaoria esejaa
recebe um sal"rio mnimo en'uanto sua mais!valia vai ireto ao capitalista, 'ue etem os meios e
prou&o. Marx introu* a seguir outra no&o e igual import>ncia, 'ue ( o valor e troca. 3=omo
valores e uso, as mercaorias s&o, sobretuo, e 'ualiae iferente como valores e troca s
poem ser e 'uantiae iferente e n&o cont?m, portanto, um s "tomo e valor e uso6. 2u seja, o
valor e troca ( a propor&o na 'ual um valores e uso e um tipo s&o trocaos por valores e usoe outro tipo. 2 'ue %" e comum entre os valores e troca ( o tempo ispenio na prou&o, toa
a an"lise se " em fun&o o trabal%o.
No seguno captulo, Marx afirma 'ue 3as pessoas existem umas para as outras apenas
como representantes, e portanto, possuioras, e mercaorias.6 /ste ( um os momentos 'ue o
=apital oferece uma explcita crtica social a nature*a o capitalismo.
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mercaoria. 3$ fora e trabal%o poe aparecer no mercao se, e apenas se, seu possuior, o
inivuo 'ue et(m a fora e trabal%o, a oferece, ou a vene como mercaoria.6 Neste sentio, (
ecis&o o inivuo aentrar no mercao en'uanto mercaoria. N&o muito aiante, Marx explora a
nature*a essa 3ecis&o6. Ima ve* 'ue o empregao m(io n&o possui capital suficiente para eter
os meios e prou&o, ( forao a aceitar uma rela&o e mercaoria com o empregaor, por
'uest&o e necessiae pessoal. 2 mais importante nesta se&o ( 'ue Marx continua com sua
escri&o o prolet"rio, sugerino 'ue o capitalismo ( uma institui&o antiga e nociva, a 'ualfa*em parte a proprieae privaa e outros obst"culos 'ue centram o capital nas m&os o estao. 2s
trabal%aores, embora prou*am toa a ri'ue*a, nem se'uer possuem os bens 'ue prou*em e,
como escobriremos aiantes, n&o s&o nem mesmo pagos o valor real e sua mercaoria, uma ve*
'ue o sistema capitalismo se baseia em criar uma grane 'uantiae e lucro s custas o
trabal%aor. 3$o converter in%eiro em mercaorias 'ue servem e elementos materiais e novo
prouto ou e fatores o processo e trabal%o e ao incorporar fora e trabal%o viva materialiae
morta esses elementos, transforma valor, trabal%o pret(rito, materiali*ao, morto, em capital, em
valor 'ue se amplia, um monstro animao 'ue comea a trabal%ar, como se tivesse o iabo no
corpo6. 4esaparece a'ui 'ual'uer via sobre a vis&o e Marx acerca o sistema e
autoperpertua&o o capitalismo.
2 captulo AE trata o valor a fora e trabal%o, 'ue ( eterminao pelo tempo gasto naprou&o. 2 problema ( 'ue, a 'uantiae e trabal%o necess"ria para a'uirir!se uma situa&o e
via sustent"vel supera o tempo e um ia e trabal%o. )eguno Marx, o ia e trabal%o flutua, uma
ve* 'ue o trabal%o n&o ( uma m"'uina, mas um ser %umano 'ue precisa, 'uer, eseja acima o
trabal%o. /m uma as principais citaes o =apital i* Marx 'ue 3uma pessoa, urante o ia
natural e OF %oras, s poe espener um eterminao quantum e fora vital. 4o mesmo moo,
um cavalo s poe trabal%ar G %oras ia aps ia. 4urante uma parte o ia, a fora tem e
repousar, ormir urante uma outra parte, a pessoa tem outras necessiaes fsicas a fa*er,
alimentar!se, lavar!se, vestir!se, etc. Para al(m esta barreira puramente fsica, o prolongamento o
ia e trabal%o c%oca com barreiras morais6. Im trabal%aor precisa e tempo para ativiaes
sociais, espirituais e familiares, 'ue ( perio no exceente e trabal%o. Para 'ue o capitalista
prospere, ( necess"rio 'ue %aja esse exceente, 'ue ( esafiao pelas necessiaes o trabal%aor.
)eno o capitalista a 3alma o capital6, ele precisa criar a maior 'uantiae possvel e exceente.
ual'uer tempo 'ue o trabal%aor tira para si ( visto pelo capitalista como roubo, por'ue o impee
e proguessir. /m resumo, 'uano Marx comea a camin%ar conclus&o, ele afirma 'ue 3a grane
bele*a a prou&o capitalista consiste no fato e 'ue n&o s reprou* constantemente o trabal%aor
assalariao como trabal%aor assalariao, mas prou* sempre um excesso relativo a prou&o e
assalariaos, em propor&o acumula&o e capital. 4esse moo, a lei a oferta e a emana e
trabal%o ( mantia na tril%a certa, a oscila&o os sal"rios ( percebia entro e limites satisfatrios
para a explora&o capitalista e, finalmente, garante!se a epen?ncia social o trabal%aor com
rela&o aos capitalistas.6
RefernciasP$42/-, )aul. Karl Marx on istor: an People, McQra@!ill, ABCC
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