[ARTIGO] O Testemunho do Espírito Santo – William Lane Craig

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  • 8/9/2019 [ARTIGO] O Testemunho do Esprito Santo William Lane Craig

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    O TESTEMUNHO DO ESPRITO SANTOWILLIAM LANE CRAIG

    PERGUNTA 1

    Caro Dr. Craig,Eu sou membro de um frum de discusses sobre apologtica e um tpico foi publicado sobre sua

    opinio sobre fatos e evidncias. O tpico se referia a uma entrevista em que voc participou aqui: Lidandocom dvidas sobre o Cristianismo. O ttulo da discusso feita pelos cticos foi "W. L. Craig diz que asevidncias no so importantes quando comparadas f".

    Agora, eu assisti a entrevista e eu no achei que voc quis dizer isso. Meu entendimento que vocestava promovendo a idia de que nem todas as perguntas sobre a nossa f podem ser respondidas e queno devemos perder o nimo a cada objeo. Eu no achei que foi um convite para negar uma forteevidncia de que nossa f falsa em favor do Esprito Santo.

    Os cpticos no tm aceitado a minha interpretao da entrevista, ento eu disse que lhe pediria paradefinir melhor o que voc quis dizer. Dr. Craig, voc acha que uma forte evidncia deve ser ignorada se elamostra que a nossa f provavelmente falsa? (Eu acho que sei a resposta, mas eu vou deixar vocesclarecer).

    Adam.

    PERGUNTA 2

    Esta uma pergunta sobre epistemologia reformada. Estou quase terminando o livro de Plantinga1

    Warranted Christian Belief (F Crist Justificada), e eu acho que o modelo de Plantinga, ou algo muito

    prximo a ele, a epistemologia mais biblicamente fiel e exata.No entanto, uma questo ainda paira no fundo: Para Plantinga, existe absolutamente nenhuma

    circunstncia, hipottica ou real, em que um crente seria irracional em manter a f crist? As evidncias nopoderiam se acumular de forma que ter f em Deus se tornaria irracional, de forma semelhante a eu ter queabrir mo de uma memria se evidncias suficientes puderem mostrar que ela provavelmente falha?

    No seria o caso de que uma crena bsica inicial em Deus ou no evangelho cristo deveria ser pelomenos sustentada por provas ou argumentos uma vez que, em face de um invalidador potencial, o foco saida crena bsica e passa para o invalidador em potencial o qual poderia ento se tornar real?

    Ou ser que Plantinga argumenta que o testemunho do Esprito um invalidador intrnsecobasicamente contra qualquer objeo? E se ele diria isso, ento no o caso de que um invalidador bem-sucedido , em princpio, impossvel?

    Obrigado,Kyle.

    RESPOSTAEstou perplexo com a quantidade de incompreenso que existe com relao chamada Epistemologia

    Reformada. Eu expliquei meus pontos de vista nos livros Reasonable Faith (F Racional - 2008) e Five Viewson Apologetics (Cinco Vises sobre Apologtica - 2000). Eu suspeito que muitos incrdulos que so antipticos crena religiosa simplesmente no tomam o tempo, como voc fez, Kyle, para ler as obras deepistemlogos Reformados e realmente lidar com as questes envolvidas. Em vez disso, eles contentam-secom agarrar um par de dizeres e denunci-los como auto-evidentemente absurdos.

    1. Alvin Carl Plantinga um filsofo norte-americano da Universidade de Notre Dame conhecido por seu trabalho em

    epistemologia, metafsica e filosofia da religio. Plantinga foi citado como o "principal filsofo protestante ortodoxo dos EUA"

    pela revista Time, sendo retratado como figura central na "revoluo silenciosa" acerca da respeitabilidade da crena em Deus entre

    filsofos acadmicos. [Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvin_Plantinga]

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    Para estabeler o plano de fundo, Plantinga emitiu uma crtica incisiva do que ele chama defundacionalismo clssico, a doutrina de que uma pessoa racionalmente justificada em acreditar numaproposio como verdadeira se a proposio for ou parte dos fundamentos auto-evidentes e incorrigveisdo conhecimento ou se for estabelecido por uma evidncia que, no final, seja baseada em tais fundamentos.De acordo com a chamada objeo evidencialista crena religiosa, uma vez que uma proposio como"Deus existe" no auto-evidente ou incorrigvel, seria irracional acreditar nesta proposio sem que hajaevidncia de sua veracidade.

    O que Plantinga mostra, em primeiro lugar, que a adoo deste tipo de epistemologia reduziria todos

    ns irracionalidade, pois a maioria das nossas crenas no podem ser evidencialmente justificadas.Tomemos, por exemplo, a crena de que o mundo no foi criado h cinco minutos incluindo traos dememria introduzidos, comida em nossos estmagos de refeies que nunca realmente comemos, e outrasaparncias de idade. Ou a crena de que o mundo externo nossa volta real e no uma realidade virtualgerada por computador. Quem j viu um filme como Matrix percebe que a pessoa que vive em umarealidade virtual no tem provas de que no est nesse mundo ilusrio. Mas certamente somos racionaisem acreditar que o mundo que nos rodeia real e que existe h mais de cinco minutos, mesmo que notenhamos nenhuma evidncia para isso.

    Em segundo lugar, Plantinga mostra que o fundacionalismo clssico refuta a si mesmo. O evidencialistadeclara que somente as proposies que so auto-evidentes ou incorrigveis so apropriadamente bsicas,ou seja, so parte dos fundamentos do conhecimento. Mas Plantinga pergunta, a proposio "somente as

    proposies que so auto-evidentes ou incorrigveis so apropriadamente bsicas" em si apropriadamentebsica? Aparentemente no, pois certamente no auto-evidente ou incorrigvel. Portanto, se queremosacreditar racionalmente nessa proposio, devemos ter evidncias de que ela verdadeira. Mas talevidncia no existe. A proposta parece ser apenas uma definio arbitrriae no muito plausvel!

    O fundacionalismo clssico , portanto, fatalmente errado. Muitas das nossas crenas que racionalmenteabraamos e que at mesmo sabemos serem verdadeiras no se baseiam em evidncias, mas soapropriadamente bsicas para ns, mesmo que no sejam auto-evidentes nem incorrigveis. Na verdade, ofilsofo George Mavrodes certa vez me disse que podemos pensar do nosso sistema de crenas como umarranha-cu, com um grande nmero de crenas construdas sobre as fundaes, enquanto que, na viso dePlantinga, nosso sistema de crenas mais como um grande lote, vazio, com fundaes desconexascorrendo nele e com alguns tijolos construdos aqui e ali sobre as fundaes. A ilustrao apropriada.Pois, como mostra Plantinga, no s as nossas crenas perceptivas, mas tambm as crenas de memria ecrenas de depoimento, entre outras, so todas apropriadamente bsicas.

    Plantinga salienta que a sua epistemologia no fidesta. Crenas apropriadamente bsicas so parte dosjulgamentos da razo, no da f. Alm disso, seu modelo no implica que qualquer crena aleatria podeser apropriadamente bsica. A fim de ser apropriadamente bsica, uma crena deve ser baseada em certascircunstncias. Por exemplo, nas circunstncias de ter experincias visuais e auditivas de outras pessoasalm de mim, eu formo a crena de que existem outras pessoas alm de mim. Aparte de tais circunstnciasembasantes, esta crena seria arbitrria e irracional para mim. Minha crena na realidade de outras pessoasno pode ser inferida a partir das evidncias, mas pode ser apropriadamente bsica para mim em taiscircunstncias.

    Agora, Plantinga pergunta, por que as crenas religiosas no podem ser apropriadamente bsicas? Boapergunta! Plantinga desenvolveu um modelo segundo o qual a f crist apropriadamente bsica, comrelao tanto racionalidade quanto justificativa. Plantinga afirma que o modelo fornece uma explicaoperfeitamente vivel de como crenas crists podem ser tanto racionais quanto justificadas de uma formabsica, ou seja, no h nenhuma boa objeo para a sua explicao aparte de um ataque prpria verdadedo cristianismo. De fato, ele acha que, se o Cristianismo verdadeiro, ento algo prximo ao seu modelo muito provavelmente correto. Daqui resulta que, se o no-cristo quiser impugnar a racionalidade da fcrist, ele deve pr em questo a verdade do prprio cristianismo.

    O modelo de Plantinga envolve fundamentalmente o que geralmente chamado de o testemunhointerior do Esprito Santo. Em seu modelo, o Esprito Santo funciona na analogia de uma faculdadecognitiva, produzindo crenas em ns. Eu pessoalmente prefiro pensar no testemunho do Esprito como

    uma forma de testemunho literal ou ento como parte das condies experimentais que servem defundamento para a crena em Deus e nas grandes verdades do Evangelho. Em ambos os casos Seusjulgamentos so apropriadamente bsicos.

    Eu tenho caracterizado o testemunho do Esprito Santo de Deus como auto-autenticante. Como euexplico em Reasonable Faith (F Racional),

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    Com isso quero dizer que a experincia do Esprito Santo verdica e inconfundvel (emborano necessariamente irresistvel ou indubitvel) para quem a tem; que tal pessoa no precisa deargumentos ou provas complementares a fim de conhecer e saber com certeza que ele est defato experimentando o Esprito de Deus; que tal experincia no funciona neste caso como umapremissa de qualquer argumento de experincia religiosa para Deus, mas que a experinciaimediata do prprio Deus; que em certos contextos a experincia do Esprito Santo implicar naapreenso de certas verdades da religio crist, tais como "Deus existe", "Eu estou condenado

    por Deus", "Eu estou reconciliado com Deus", "Cristo vive em mim", e assim por diante; que talexperincia d a uma pessoa no s uma garantia subjetiva da verdade do cristianismo, mastambm o conhecimento objetivo daquela verdade; e que os argumentos e evidnciasincompatveis com essa verdade so derrotados pela experincia do Esprito Santo, para aqueleque atende plenamente a ela.

    Agora eu tomo como quase bvio que, se Deus existe, ento, claro, Ele capaz de dar tal testemunhopara pessoas humanas. Deveramos pensar que um ser onipotente que fez o homem e todas as suasfaculdades, que projetou o homem para conhec-lo, seria incapaz de falar com seres humanos de umaforma to clara e inconfundvel? Assim, penso que Plantinga inteiramente correto ao afirmar que no hnenhuma slida objeo para essa epistemologia aparte de uma crtica da veracidade do prprio tesmo

    cristo. Se o incrdulo pensa o contrrio, convido-o a partilhar o seu argumento. No suficiente apenasfingir indignao e esbravejar contra a essa viso.

    Uma pessoa que sabe que o Cristianismo verdadeiro com base no testemunho do Esprito Santotambm pode ter uma slida apologtica que refore ou confirme para ela o testemunho do Esprito, masessa no serve como o meio fundamental como ela sabe que o cristianismo verdadeiro. Se os argumentosda teologia natural e das evidncias Crists so bem sucedidos, como eu afirmo que so, ento a f crist tambm justificada por tais argumentos e evidncias para a pessoa que lana mo deles, assim como essapessoa continuaria a ser justificada ao crer na ausncia deles. Tal pessoa duplamente justificada em suacrena crist, no sentido de que ela goza de duas fontes de justificao. Assim, os argumentos evidenciais afavor do Cristianismo so, a meu ver, suficientes para o conhecimento da veracidade do cristianismo, masno so necessrios para o conhecimento da veracidade do cristianismo.

    Agora, a pergunta que vocs dois fizeram diz respeito ao papel dos invalidadores da f crist. Crenasapropriadamente bsicas podem ser invalidadas, ou seja, elas podem ser derrotadas por outras crenasincompatveis que algum possa vir a aceitar. Nesse caso, o indivduo em questo ou deve vir com uminvalidador para o invalidador ou deve abrir mo de algumas de suas crenas, se quiser permanecerracional. Assim, por exemplo, um cristo que encara com o problema do mal confrontado com umpotencial invalidador de sua crena em Deus. A apologtica crist pode ajudar a formular respostas, taiscomo a Defesa do Livre Arbtrio em resposta ao problema do mal, a fim de derrotar o suposto invalidador .

    Mas Plantinga tambm argumenta que, em alguns casos, a crena original pode exceder tanto o seusuposto invalidador em justificativa que ela se torna um invalidador intrnseco do seu suposto invalidador.Ele d o exemplo de algum acusado de um crime e contra quem esto todas as provas, mesmo que essapessoa saiba que inocente. Nesse caso, essa pessoa no racionalmente obrigada a abandonar a crena emsua prpria inocncia e aceitar as evidncias de que culpada. A crena de que ela no cometeu o crimeintrinsecamente invalida os invalidadores levantados contra ela pelas evidncias. Plantinga faz a aplicaoteolgica sugerindo que a crena em Deus pode, de maneira similar, intrinsecamente invalidar todos osinvalidadores que possam ser levantados contra ela.

    Plantinga, que eu saiba, no se compromete claramente com a viso de que o testemunho do EspritoSanto um invalidador intrnseco do invalidador. Tal tese independente do modelo apresentado. Mas eutenho argumentado que o testemunho do Esprito , de fato, um invalidador intrnseco de quaisquerinvalidadores levantados contra ele. Pois, parece-me inconcebvel que Deus permitiria que qualquer crenteestivesse em uma posio onde ele fosse racionalmente obrigado a cometer apostasia e renunciar a Cristo.Parece-me, pelo contrrio, que em tal situao, um Deus amoroso intensificaria o testemunho do Esprito de

    tal modo que este se torne um invalidador intrnseco dos invalidadores que essa pessoa encara.Agora, pode-se dizer que Deus, de fato, no permitiria que uma pessoa casse em circunstncias onde acoisa racional a fazer seria apostatar e virar as costas para Deus, mas que Deus apresentaria evidnciassuficientes para tal indivduo, de modo que ele fosse capaz de invalidar por meio de argumentos eevidncias o suposto invalidador. Admito que essa viso possvel (como pode algum que acredita em

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    Conhecimento Mdio pensar de maneira diferente?). Mas quando olho para o mundo em que realmentevivemos, tal viso parece-me ingnua.

    A grande maioria das pessoas no mundo no tem o tempo, a formao, nem recursos para desenvolveruma apologtica crist madura como base de sua f ou para invalidar os diversos invalidadores queencontram. Tenho sido profundamente comovido com o sofrimento dos cristos quando viajo para oexterior e vejo as circunstncias por vezes desesperadas em que eles se encontram. Na Europa, porexemplo, a cultura universitria predominantemente secular e at mesmo atesta. Eu conheci muitosestudantes de teologia, quando morava na Alemanha, cujos professores os tinham exposto a nada mais que

    crtica bblica radical e erudio anti-crist. Estes estudantes mantiveram a f crist, apesar das evidncias.Foi muito, muito pior na Europa Oriental e na Rssia. Eu gostaria de poder expressar para voc a escuridoespiritual e opresso que existiam por trs da Cortina de Ferro durante os dias da Unio Sovitica. Lembro-me de perguntar a um crente russo, "Voc no tem recursos para ajudar voc na sua vida crist?" Elerespondeu, "Bem, h uma enciclopdia do atesmo publicada pelo Estado e, lendo o que atacado l, vocpode aprender alguma coisa. Mas isso tudo." Estes irmos e irms suportaram terrvel opresso edoutrinao atesta pelo regime marxista e ainda assim no abandonaram Cristo. Como frisei na minharesposta Questo #13, a evidncia varia de gerao para gerao e de lugar para lugar e acessvelsomente para os poucos privilegiados que tm a educao, tempo de lazer, e recursos para explor-la. Deusprovidenciou uma base mais segura para a nossa f do que as areias movedias de provas e argumentos, ouseja, a habitao do Esprito Santo.

    Alm disso, esta concluso parece em consonncia com o ensinamento do Novo Testamento sobre otestemunho do Esprito Santo. Embora os no-crentes rejeitem os ensinamentos do Novo Testamento, oscristos devem lev-lo srio. Pondere, ento, nas palavras de Joo:

    E o Esprito o que testifica, porque o Esprito a verdade... Se recebemos o testemunho doshomens, o testemunho de Deus maior; porque o testemunho de Deus este, que de seu Filhotestificou. Quem cr no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus no crmentiroso o fez, porquanto no creu no testemunho que Deus de seu Filho deu (1 Joo 5:6-10).

    Como crentes cristos, ns temos o testemunho de Deus vivendo dentro de ns, o Esprito Santo, cujo

    testemunho excede em vigor todo o testemunho humano.Assim, em resposta sua pergunta, Kyle, eu acho que, de fato, Deus no vai permitir que algum estejaem uma posio em que a coisa racional a se fazer rejeitar a Deus e a Cristo e se separar de Deus. Uma vezque Deus essencialmente amoroso, eu estou inclinado a dizer que tal coisa no s nunca acontecer, masque , de fato, impossvel. Daqui resulta que os cristos que tm apostatado fizeram isso em desafio obrado Esprito Santo extinguindo ou entristecendo o Esprito, de modo que o que eles fizeram foi, no final,irracional.

    Isso implica, Adam, como diz o seu ctico, que eu acho que "a evidncia no tem importncia quandocomparada f"? No, porque ele est fazendo um falso contraste, comparando mas com laranjas. A fno a questo aqui, mas o fundamento para a f. Deve o fundamento para a f ser a evidncia? Essa aquesto. Ns j vimos que evidencialismo est falido. Muitas das coisas que sabemos no so baseadas em

    evidncias. Ento, por que a crena em Deus deveria ser baseada? A crena em Deus e nas grandesverdades do Evangelho no so um exerccio de f, um salto no escuro, sem fundamento. Pelo contrrio,como enfatiza Plantinga, a f crist parte dos juzos da razo, fundamentada no testemunho interior doEsprito Santo, que uma realidade objetiva mediada de Deus para mim.

    A verdade que a evidncia, tal como definida nessas discusses, desempenha um papel secundriocomparado ao papel que o prprio Deus desempenha em justificar a f crist. Deveramos, ento, ignorarfortes evidncias que mostram que nossa f provavelmente falsa? Claro que no! Meu trabalho como umfilsofo exemplifica o esforo para confrontar objees crena crist de maneira direta e respond-las. Masa maioria dos cristos no mundo no tm esse luxo. No caso deles, eles podem ter que manter a sua fcrist, embora no tenham uma resposta ao suposto invalidador. O que eu insisto que, dado o testemunhodo Esprito Santo dentro deles, eles so totalmente racionais em faz-lo.