ARTIGO_ESQUADRIAS

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  • 7/22/2019 ARTIGO_ESQUADRIAS

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    Esquadrias

    Joo Batista da Cruz Junior; Suzane Maria de Mesquita; Vanessa Jamille deMesquita Xavier.

    Departamento de Cincias Ambientais e Tecnolgicas/ UFERSAMossor, RN.

    RESUMO

    O presente artigo foca nas esquadrias para portas e janelas. As esquadrias so elementos queservem para vedao de vos e devem apresentar propriedades que permitam a comunicao do meioexterno de um edifcio, por exemplo, com o meio interno do mesmo. Essas propriedades seriam:estanqueidade do ar, estanqueidade da gua e atenuao sonora. Alm disso, deve ser considerar noprojetar solicitaes que as esquadrias possam vir a sofrer, como a carga de vento, por exemplo. Soconstitudos de vrios tipos de materiais onde os mais utilizados so as esquadrias de PVC, ao, alumnio e

    madeira. Depois de se conhecer os materiais constituintes das esquadrias e como elas devem trabalhar, oartigo explana sobre a tcnica construtiva para obteno do bom funcionamento em servio das esquadrias.Com isso, de grande importncia questo do alinhamento do nvel e do prumo, tanto devido aparnciacomo tambm para que a esquadria funcione corretamente, conseguindo assim uma aplicabilidade daspropriedades citadas anteriormente.

    Palavras chave: Esquadria, Vedao, Tcnica construtiva, Atenuao sonora, Materiais.

    INTRODUO

    As esquadrias so usadas nas construespara vedao vertical fechando as aberturas(vos).

    Os caixilhos que estruturam as esquadriaspodem ser de madeira, ao, ferro, alumnio e pvc.

    Como tipos de aberturas tm-se janelas,portas, entre outras. Os materiais e acessriosutilizados nos caixilhos da janela devemapresentar: estanqueidade do ar, estanqueidadeda gua, resistncia a cargas uniformementedistribudas, resistncia a operaes de manuseio,atenuao sonora e devem passar por umainspeo.

    A estanqueidade do ar protege osambientes interiores da edificao das infiltraesde ar que possam causa prejuzo ao conforto dosusurios e/ou gastos adicionais de energia para aclimatizao do ambiente, tanto no calor como nofrio. O projetista precisa tomar as cautelasnecessrias para a escolha da janela apropriada aolocal de uso, de acordo com o critrio estabelecidonas normas tcnicas (YAZIGI, 2009).

    A estanqueidade agua protege oambiente interior da edificao das infiltraes de

    agua provenientes de chuva, acompanhada ou node vento. (YAZIGI, 2009).

    A resistncia a cargas uniformementedistribudas esto relacionadas ao suporte depresses de vento estabelecidas em normastcnicas e que tem de ser compatibilizadas peloprojetista, segundo o seu local de uso (YAZIGI,2009).

    A resistncia a operaes de manuseio socaractersticas da janela em suportar os esforosprovenientes de operaes de manuseio prescritasnas normas tcnicas. O projetista precisa atenderas exigncias da especificao (YAZIGI, 2009).

    O comportamento acstico significa aatenuao dos sons provenientes dos ambientesexternos. O projetista encontrara acompatibilizao entre o caixilho escolhido e ascondies de uso, de acordo com as normastcnicas (YAZIGI, 2009).

    A porta um elemento de vedao de umvo aberto em parede, sendo o seu empregorelacionado esttica, segurana e entrada esada de ambientes.

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    TIPOS DE ABERTURAS

    JANELAS DE CORRER

    As janelas de correr podem executaresse movimento no sentido horizontal ou vertical(tipo guilhotina), as janelas de correr horizontaispodem ser constitudas de uma ou mais folhas,tendo como vantagens (SALGADO, 1995):

    Ventilao regulada conforme a aberturadas folhas; As suas folhas no se movimentam sob aao dos ventos (no se fecham); So de simples operacionalizao; Possibilitam a utilizao de folhas degrandes dimenses; No se projetam para reas internas ouexternas (possibilitam a colocao de grades,persianas e cortinas); Exigem pouca manuteno.Suas desvantagens so: Quando abertas, no liberam a totalidadedo vo (normalmente 50% deste); Apresenta dificuldades de limpeza naparte externa; Exige vedaes nos batentes (a fim deevitar infiltraes indesejveis de ar ou gua).

    As janelas de correr verticais (guilhotina) soconstitudas por uma ou mais folhas emovimentadas no sentido vertical, apresentam asmesmas vantagens das janelas de correrhorizontais, alm de permitir a ventilaohiginica. E como desvantagens apresentam asmesmas das faladas anteriormente, adicionando-se ainda a necessidade de uma manuteno maisfrequente e impossibilidade de regularadequadamente a quantidade de passagem daventilao (SALGADO,1995).

    JANELAS DE ABRIR

    As janelas de abrir possuem eixo vertical deabertura e so formadas por uma ou mais folhas,podendo ser moveis ou fixas e abrir para dentroou para fora. Como vantagens, tem-se(SALGADO, 1995):

    Abertura completa do vo; Facilidade de limpeza e manuteno; Permitir a colocao de grades ou telasexteriores, quando se abre para dentro , einternas quando se abre para fora.

    As desvantagens so: No possvel regular a ventilao;

    Ocupa espao interno se as folhasabrirem para dentro;No podem permanecer abertas quando ocorremchuvas oblquas em relao ao plano da fachadaem que se encontram inseridas, se no houver

    algum tipo de proteo.

    JANELAS PIVOTANTES

    As janelas pivotantes podem serhorizontais ou verticais. As janelas pivotanteshorizontais podem ter uma ou mais folhas (tipobasculante). Este tipo de janela ter umdesempenho do ponto de vista da ventilao,tanto maior quanto maior for o seu angula deabertura. Suas vantagens so (SALGADO, 1995): Permitir a ventilao constante na

    totalidade do vo, mesmo em dias chuvosos; Ocupar pouco espao ao abrir ou fechar; Facilidade de limpeza; Possibilita a entrada do ar frio e sada doar quente no mesmo vo.

    Uma desvantagem seria aimpossibilidade de observar o exteriordebruando-se sobre ela.As janelas pivotantes verticais podem serencontradas em uma ou mais folhas e possuemas mesmas caractersticas das pivotanteshorizontais. Suas vantagens so (SALGADO,1995): Permitir ventilao constante; Abertura em qualquer ngulo, o quepossibilita o controle da ventilao; Fcil limpeza; Ocupa pouco espao, tanto internaquanto externamente ao movimentar-se.

    A desvantagem a mesma da pivotantehorizontal.

    Na categoria das janelas pivotantesverticais tem-se as janelas tipo camaro que

    possuem piv vertical e sanfonam suas folhasumas sobre as outras, num deslizamento dosseus eixos verticais.

    As janelas maxim-ar podem serincludas na categoria de janelas pivotanteshorizontais, uma vez que tambm possuem eixohorizontal. Estas, porem, deslizam verticalmente,possuem s uma folha e possibilitam a separaodos fluxos de ar quente e frio.

    PORTAS

    Quanto s portas temos as de abrir, de

    correr e de garagem. As portas de abrirpodemser de uma ou mais folhas, dependendo dasdimenses do vo. Cada folha devera ter a

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    largura mnima de 0,6m (melhor 0,7m) parapermitir um uso fcil, e mxima de 1,10 m paraevitar peso excessivo sobre as dobradias. Taislimites determinam o nmero de folhas a serusado. Assim, para largura de vos de 0,80m at

    1,10m usar uma nica folha; para vos de 1,2mate 2,20m usar duas folhas; para vos maiores,subdividir conjunto em vos menores (BORGES,2009).

    As portas de correr possuem as folhasque deslizam suspensas por roldanas na partesuperior e orientadas por guia no piso. Cada folhater o mesmo aspecto descrito no item anterior(de portas de abrir). As portas de correr, tal comonas janelas, apenas a metade do vo poder seraberto, j que ao se abrir uma folha esta vedar aoutra. Por esse motivo, s devemos aplica-laquando a largura do vo exceder a 1,60 m para

    que tenhamos um mnimo de 0,80m utilizvelpara entrada. No se aconselha o emprego defolhas correndo lateralmente dentro da alvenaria(BORGES, 2009).

    Para garagens e lojasso usadas portasde suspenso; sua abertura se d com oenrolamento da cortina em redor de um rolocolocado na parte superior do vo. Encontramosde dois tipos bsicos: de chapa e de grade. As dechapa vedam completamente o vo, nopermitindo a entrada de ar ou de luz. A maisantiga a de chapa de ao onduladahorizontalmente. As de grade tem apenas o

    objetivo de garantia contra o roubo, no vedando,porm a luz e o ar. Suas medidas podem variartanto em altura quanto em largura, sendofabricados por encomenda (BORGES, 2009).

    TIPOS DE ESQUADRIAS

    METAL

    Segundo Salgado (1995), no processo defabricao de esquadrias os materiais utilizadosso o alumnio ou ao (comum zincado) e osmtodos utilizados so o aparafusamento, arebitagem e a solda.

    De acordo com Salgado o ao ummaterial constitudo de fosforo, carbono epequenas quantidades de mangans, fosforo,silcio e enxofre. Alguns materiais podem seradicionados como o caso do cobre ou zinco,onde lhe proporcionara uma maior resistncia corroso ou qualquer outro efeito externo doambiente, que se denomina de galvanizao(BORGES, 2009).

    Outro material usado tambm paraacabamento o primer (tinta). Ao utilizado no hnecessidade das esquadrias serem embaladaspara o transporte, nem para o seuarmazenamento (SALGADO, 1995). O que serecomenda que no armazenamento em

    depsitos elas sejam colocadas empilhadas umassobre as outras, e entre uma e outra se devecolocar cantoneiras de chapas forradas comcarpete, isso para os quatro cantos dos caixilhosevitando dessa forma que ocorra o

    descascamento do primer devido ao atrito.Quanto ao transporte dos caixilhos com

    pintura definitiva, que sejam embalados comlenis de plsticos ou acondicionados em caixasde papelo. E essas embalagens devem serretiradas apenas aps o termino da obra evitandoa danificao da pintura com rebocos, tintas enatas de cimento. Alm disso, elas devem serarmazenadas na obra em locais isentos depoeira, umidade, fora do contato com tintas ecidos.

    O alumnio obtido segundo algunsprocessos. Inicialmente ocorre a extrao da

    bauxita. A partir dai h procedimentos que inclui ocarvo, leo, solda e cal, o que se obtm aalumina que passando pelo processo de eletrolisereduz a alumnio, o por fim ha processo dedesgaseificao, dai o material ira para oprocesso final onde resultara no produto(SALGADO, 1995).

    Assim como o ao, o alumnio tambmpassa por um processo de acabamento que nestecaso pode ser a anodizao, que um processode formao de uma pelcula de oxido dealumnio sobre o perfil a partir do processo deeletrolise que permitira a proteo contra a

    corroso; a pintura eletrosttica um processomais conhecido e mais utilizado, onde colocadatinta liquida ou em p em cabines especializadase com equipamentos especiais. Ambas aspinturas possuem tintas especificas de acordocom a caracterstica que deseja, alm de variascores.

    Segundo Salgado, as esquadrias dealumnio devem ser protegidas com papel crepome armazenadas em lugar seco e ventilado ate serenviado para obra. Podem ser mantendo naposio vertical ou horizontal desde que estejamprotegidas por calos, isolando assim do contato

    com o cho.De acordo com Yazigi (2009), o uso de

    esquadrias de alumnio traz algumas vantagenscomo: econmica, pois dispensam lixamento,pintura, e hoje tem baixo custo alm de j teremem diversas cores; leveza , so resistentes eapresentam baixo peso especifico, facilitando nosprocessos de transportar e assentamento;durabilidade, devido o processo de anodizaolhe permite imunizao a ao do tempo;perfeio de acabamento, devido amaleabilidade, permitindo uma perfeita execuo,ele ainda indeformvel, o que permite que no

    haja rachaduras e empenamento; esttica.

    PVC

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    O PVC ou Policloretro de Vinila umpolmero orgnico, conseguido a partir daagregao do Monmero Cloreto de Vinila(SALGADO, 1995). uma tecnologia recentepara os padres da construo civil (no Brasil

    surgiram em 1983).De acordo com salgado (1995), a

    obteno de perfis para esquadrias feita atravsdo processo de extruso, sendo possvel a adiode aditivos, pigmentos, acrilatos, permitindo aoPVC ser modificado de acordo com acaracterstica desejada seja quanto resistnciaa impactos, temperatura, estabilidade de cor eoutros parmetros que garantem a durabilidadedos componentes.

    Normalmente os caixilhos de PVC soentregues embalados dependendo do fabricante,so protegidos por caixas de compensados ou

    filmes plsticos, com o intudo de proteg-losapenas para evitar danos a sua superfcie. Aocontrrio dos outros tipos de esquadrias que temque haver todo um cuida para no terem contatocom os intemperes do ambiente.

    Nas obras, o cuidado deve comear como seu recebimento, certificando que noapresente nenhuma danificao ao produto, almdisso, devem mate-las em local plano e seco, eempilhado no mximo de 15 unidades, semvidros. A posio do empilhamento ideal prevque em cada caixilho empilhado, umdeslocamento de 45 em relao ao colocado

    abaixo. O nico alerta dos fabricantes que nodeixem as esquadrias de PVC exposta ao calordo sol, ou seja, devem ser protegidas por lonasplsticas.

    As vantagens desse tipo de esquadria ofato de no serem atacados pelos materiaisutilizados na construo civil, no haver anecessidade de pintura, possui pequenamanuteno das peas com o decorrer do uso,facilidade de limpeza, alm do que so ideaispara ambientes agressivos (regies litorneas).

    MADEIRA

    Segundo Miranda (2011), as esquadriasde madeira podem ser classificadas comopesadas (duras) ou leves (macias), sendo aspesadas as mais resistentes. Essa classificaovai depender do tipo de madeira utilizada nafabricao da esquadria. Como por exemplo, asmadeiras do tipo freij, cedro, cedro rosa, louro-vermelho, so madeiras leves; enquanto que oip, cumaru e grpia, so do tipo pesadas.

    De acordo com Miranda (2011) asvantagens para a escolha da madeira como

    produto da fabricao de esquadrias por elasapresentar uma boa maleabilidade e resistncia umidade.

    Ao contrario dos demais tipos a madeirano passa por um acabamento para seremdistribudas no mercado, como pintura ouenvernizamento, elas so distribudas de formanatural (MIRANDA, 2011). Nem para o seu

    transporte h a proteo com sacos plsticos oupapelo.

    ELEMENTOS CONSTITUINTES

    De acordo com Arajo (2003), as portastm-se elementos bem particulares, como obatente, folha, guarnio, scolo ou soco(Figura).Alm dessas temos ainda as ferragem quecompe os elementos.

    BATENTES

    Marco, batente com largura menor que aespessura da parede; Caixo, batente com largura da parede,de 10 a 25 cm, ou mais; Aduela, batente sem rebaixo (jabre) parao encaixe da folha.

    FOLHAS

    Lisa, chapeada ou compensada; Macia, executada com duas ou trs

    tbuas, mas pouco usadas; Almofadada executadas com montantes etravessas, munidas de ranhuras que recebem osmachos das almofadas; Calha ou Mexicana (macia), feitas comsarrafos do tipo macho-fmea, presos por meiode travessas sobrepostas na contra-face.

    GUARNIO

    tambem conhecido como alisares,vistas peas com larguras variando de 4 a 9 cm,trabalhadas ou no, com espessura de 1 a 1,5

    cm.

    SCOLO OU SOCO

    Pea de madeira do mesmo formato daguarnio, mais robusta (seo ligeiramentemaior), empregada como arremate da guarniojunto ao piso.

    FERRANGENS

    Ferragens so todos os acessrios,componentes e peas metlicas para a

    sustentao, fixao e movimentao dasesquadrias de qualquer tipo. A qualidade daferragem vai determinar o bom funcionamento

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    do conjunto, garantir a durabilidade e aesttica de portas, janelas, portes e gradis.So constitudas de Dobradias, Fechaduras,Contratestas, Espelhos, Rosetas, Maanetas,Puxadores, Ferrolhos, Rodzios, Cremonas,

    Tarjetas, Carrancas, Fixadores ou prendedores(Figura 1).

    Figura 1. Elementos constituintes das portas.

    Segundo Arajo (2003), no caso dasjanelas temos que os elementos constituintesso: batente, guarnio, vidraa, venezianas,peitoril e pingadeiras e ferragens (Figura 2). Obatente do tipo marco, pois no atinge aespessura total da parede; a guarnio mesmafuno das portas; por sua vez a vidraa chamada de claro da janela, onde constitudade um quadro com baguetes (elemento depequenas dimenses) onde so fixados os vidroscom massa de vidraceiro ou filetes de madeira oualumnio.

    Temos ainda a veneziana que chamadatambm de escuro, tendo como funo a vedaoda janela contra a entrada da claridade,permitindo alguma ventilao mesmo quandofechada. O peitoril dependendo do tio de janelaele pode ser externo, interno, ou ambos. Apingadeira so as peas que impedem apenetrao de gua; e por fim temos as ferragensmesma funo que nas portas.

    Figura 2.Constituintes das janelas.

    Fonte: ARAJO (2003).

    EXECUO DA ESQUADRIA DE MADEIRA

    A execuo do assentamento dasesquadrias de madeira semelhante aos outros

    tipos de esquadrias tanto de PVC como de ferro,deve se haver uma preocupao em relao atrs requisitos importantes, que so o

    alinhamento o nvel e o prumo, mas tem outrosrequisitos tambm a serem considerados como aboa abertura das esquadrias a boa fixao entreoutros.

    Como os passos so semelhantes para a

    execuo de esquadrias tanto para porta comopara janelas, a seguir ser apresentando umexemplo de assentamento da esquadria de porta(SALGADO,1995).1. Passo, verificar se as paredes esto coma alvenaria concluda ( com prumo e esquadroconferidos) e com as taliscas para o revestimentoposicionado;2. Os vos devem estar prontos para osrecebimentos batentes, isto , com faces planas eaprumadas e folga de 10 mm a 15mm de cadalado;3. Checar se o contrapiso est pronto ou se

    as taliscas esto posicionadas;4. Observar o posicionamento dos blocospreenchidos com argamassa no caso de fixaocom parafusos, e o chapiscamento caso a fixaoocorra com espuma de poliuretano.5. Checar a presena de folgas muitosuperiores a 15mm de cada lado. Elas devem serminoradas com a plicao de argamassa 1:3 emvolume, principalmente no caso de assentamentocom espuma de poliuretano.6. Fixao dos parafusos verificar se osmesmos no esto frouxos.7. Quando a fixao for feita com espuma

    de poliuretano, deve se verificar, imediatamenteantes da fixao, a perfeita limpeza da rea ondeser aplicada a espuma, e depois fazer aremoo do excesso.8. Verificar se as portas no balaamquando fechadas, se ficam abertas em qualquerposio9. Observar se as fechaduras estofuncionando corretamente10. Conferir se as quarnies esto com arequadrao perfeita11. Colocar o sarrafamento de travamento,para que a mesma no perca a sua forma.

    Abaixo a demonstrao de uma porta pronta.

    CONCLUSO

    A madeira facilmente trabalhvel e, comferramentas manuais ou mquinas adequadas,pode-se cort-la, fur-la ou nela fazer sulcos erasgos, criando detalhes muito eficientes para avedao da passagem de ar, gua e rudo. Almdisso, por sua massa, a madeira tem melhordesempenho acstico que os perfis tubulares de

    alumnio (DUARTE, 2011).O ao adequado para esquadrias degrandes dimenses, em que no so necessriosdetalhes complexos para vedao de ar, gua e

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    som, pois um material muito resistente, mas dedifcil trabalhabilidade, o que dificulta a execuode detalhes. adequado para os reforos departes dos fechamentos quando ocorrem grandesvos. Nesse caso, serve para reforar as

    esquadrias em madeira, alumnio e PVC ou criarestruturas auxiliares que lhe do apoio, o queocorre nos trreos de edifcios residenciais, noslobbies dos edifcios comerciais, em locais deexposio, coberturas, etc (DUARTE, 2011).

    O alumnio tornou-se o materialpredominantemente na construo de esquadriasde edifcios por suas qualidades estruturais:obtm-se perfis de grande resistncia a partir deelementos tubulares com dimenses adequadas,incluindo espessuras; sua trabalhabilidade bemmaior que a do ao, principalmente porpossibilitar a criao de perfis pelo processo da

    extruso, o que muito difcil de conseguir com oao. Isso permite criar detalhes de reentrncias,sulcos, encaixes, que resultam em excelentesvedaes ao ar, gua, rudo. (DUARTE, 2011).

    J o PVC um material que ganha cadavez mais espao no Brasil. Tambm pode serextrusado, resultando em formas eficientessemelhantes as do alumnio e da madeira. Porsua pouca resistncia estrutural, os perfis emPVC so sempre reforados internamente comperfis formatados em ao galvanizado, que lhesdo resistncia na medida das necessidadesestruturais (DUARTE, 2011).

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    SALGADO, Mnica Santos. Etapas daConstruo Civil Cadernos Didticos no. 23UFRJ, 1995. Disponvel em:http://www.eletronicasantana.com.br/Produtos.asp?ProdutoID=1210. Acessado em: 10 de abril de2013.

    BORGES, Alberto de Campos. Prtica

    das pequenas construes. vol 1/ 9. ed. ver. eampli. Por Jos Simo Neto, Walter Costa Filho.-So Paulo: Blucher, 2009.

    YAZIGI, Walid. A tcnica de edificar. 10ed. ver. e atual. So Paulo: Pini: SindusCon,2009.

    DUARTE, Paulo. Esquadrias e vidros naconstruo civil. Revista Vidro Impresso, n 5, p.74 e 75. Disponvel em:http://www.vidroimpresso.com.br/261/Artigo-Especial-do-Vidro/Esquadrias%20e%20vidros%20na%20construcao.aspx. Acessado em: 10 de abril de 2013.

    ARAJO, Tereza Denyse P.de.Construo de Edificios I Esquadrias. UFC,Engenharia Civil. 2003.

    MIRANDA, Leonardo F. R. Esquadrias

    para Edificaes. UFPR. Disponvel em:http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/8/81/TC025_Esquadrias_parte_2.pdf. Acessado em: 10 de abrilde 2013.