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As Alianças de YAHWEH com o seu povo

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AS ALIANÇAS DE YAHWEH

“AS ALIANÇAS DE YAHUEH PARA O SEU POVO ISRAELITAS”

Para se ter uma idéia da importância e profundidade das alianças do Eterno YAHUEH, basta-nos

observar o fato de que as Escrituras Sagrada é, dividida em apenas duas grandes alianças: A

primeira Aliança que é narrada no livro de (Bereshit=Gênesis 6. 18), e a nova aliança na Brit

Chadasha/Pacto Renovado, conhecido como novo testamento.

A primeira vez que encontramos a palavra “aliança” nas Escrituras, é no livro de

Bereshit=Gênesis, quando YAHWEH fala a Noah= Noé e anuncia o seu propósito de “dar cabo de

toda carne”. YAHWEH tendo em vista a consideração e amor por ele abre uma exceção,

preservando não somente sua vida, mas também a de toda a sua família, através de um pacto:

“Contigo, porem, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e

as mulheres de teus filhos Gênesis 06. 18”.

Na Aliança que YAHWEH fez com os seus escolhidos (os Israelitas) no passado sempre

ouve três elementos, YAHWEH, o sangue dos animais, e o homem.

Na Nova Aliança no sangue do Mashiach=Messias também continuam a existir os mesmos

elementos: YAHWEH, o Messias com o seu próprio sangue, e as pessoas arrependidas (teshuvá).

Por isso YESHUA HaMashiach é chamado o mediador da nova Aliança. Caso ele não

ressuscitasse, não haveria um Salvador que pudesse interceder em favor dos pecadores.

A mensagem da ressurreição do Mashiach deve ser a mais explorada possível, num

mundo onde as pessoas estão se afundando, tanto na vida espiritual como fisicamente, se não

houver um anúncio continuo daquele que morreu e ressuscitou, não haverá esperança para os

que estão se perdendo.


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Os que entram em aliança com YAHUEH, através dele têm a sua garantia de “vida eterna”,

porque não estão sujeito á lei da morte, que só tem o controle dos que rejeitam Yeshua há

Mashiach como a nossa Salvação.

A MENTIRA DO FALSO PROFETA

Aliança rompida (Yirmiyahu=Jeremias 28.1-17), o profeta Yirmiyahu havia repetidamente

alertado o povo de Yehudah=Judá que sua desobediência ao Eterno e, suas injustiças sociais

resultariam em desastre (Jeremias 7.1-15; 26.1-19). Porque estavam rompendo sua aliança com

YAHUEH, o divino julgamento recaíu sobre eles por meio da invasão dos babilônios

(Yirmiyahu=Jeremias 20.4-6).

O rei de Babilônia, Nabucodonosor, conquistou Yerushalaym/Jerusalém em 597 a. c. e

exilou um grande numero de seus cidadãos. Sedecias, um membro da família real de

Yehudah=Judá foi colocado no trono como um fantoche de rei. Embora parecesse que o

julgamento havia sido realizado, Yirmiyahu o profeta via que a tragédia não havia mudado os

corações das pessoas. Ele disse que servir a Babilônia era o mesmo que submeter-se a YAHUEH,

porque os babilônios foram instrumentos de YAHWH para castigar seu povo (Yirmiyah/Jeremias

27.1-22).

Enquanto Yehudah=Judá suportava a dominação estrangeira, o falso profeta Hananias

oferecia um festejo de um rápido retorno a normalidade (Yirmiyhu/Jeremias 28.1-4).

Os lideres persistiram em falso otimismo, apesar da palavra de YHWH O Eterno de que Ele estava

castigando pelo jugo dos babilônios. Eles baseava suas esperanças nas promessas de YAHWEH de

um reino eterno da dinastia de Dawid (2 Shemuel=Samuel 7.11-17), mas o povo esquecia que

estava violando a sua Aliança com o Eterno YHWH. Em 594, o rei Sedecias convidou delegados de

Edon, Moab, Amom, Tiro e Sidônia para analisar a possibilidade de uma liga contra a Babilônia.

Em resposta, Yirmiyahu colocou um peso em seus ombros, dizendo ao povo que, como Elohim

havia colocado o jugo babilônico sobre eles, deveriam submeter-se ou perecer

(Yirmiyahu=Jeremias 27.9-11). Hananias tomou o jugo do pescoço de Yirmiyahu, quebrou-

o e advogou a rebelião contra a Babilônia (Yirmiyahu=Jeremias 28.10,11). O profeta censurou

Hananias, e foi vingado pela morte do falso profeta (Jeremias 28.16,17). Então, em 587 a.C. o

exército babilônico queimou Yerushalaym/Jerusalém e destruiu seus muros.Com tudo isso,

YAHUEH não abandonou o seu povo, mas prometeu a restauração.

Esta promessa para o futuro inclui uma nova aliança que Ele iria escrever em seus corações

(Yirmiyahu=Jeremias 31.11-31). Nós também, como parte das dez tribos perdida da casa de

Israel, fomos formados por YESHUA O MASHIACH, recebemos a vida tão esperada por

Yehudah=Judá quando somos fieis a nova aliança no sangue do MASHIACH, (Marcos 14.24). Esta

fidelidade requer uma autorização da nossa parte para a palavra de YAHUH entrar em nossos


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corações e que procuremos cumprir sua vontade para nós. É isto que o Eterno YAHWEH quer

para nós, em vez de um falso otimismo baseado em esperanças terrenas. A nossa esperança esta

em sua Palavra, YESHUA, A TORAH VIVA (Yochanan=João 1. 1-14).

A GENEROSIDADE E AMOR DE YAHUEH NOSSO CRIADOR

Yirmiyahu=Jeremias 31. 1-40 – Em certos momentos de nossas vidas, a maioria de nós com

certeza ouviu que YAHWH nós Ama, esta verdade é falada tão freqüentemente que já virou

clichê em nossas sociedades. Para muitas pessoas, tornou-se uma expressão sem sentido. Fala de

amor, mas não pratica o “Amor”. Yirmiyahu lembra o povo do grande amor de YAHWEH: “EU TE

AMEI COM UM AMOR ETERNO”, e por isso, conservei para ti o amor (Yirmiyahu/Jeremias 31.3).

O amor de YHWH é eterno; não uma breve expressão de paixão, que se enfraquece e morre. O

Eterno significa que sempre foi, e sempre será.

A generosidade de nosso CRIADOR não tem limites, porque Ele é nosso CRIADOR, e nós

somos o seu povo. O ato da criação é em si um reflexo de um amor tão imenso que deveria ser

partilhado. Mesmo quando a criação se tornou rebelde, YHWH nunca renunciou a seu amor. Esse

mesmo YAHWEH amoroso escolheu um povo para ser especial para Ele, propriedade sua, um

povo a quem Ele iria revelar-se. Em fase de transgressões repetidas, YAHWEH continua a usar os

seus profetas (Mensageiros) e proteger, e guiar o seu povo, sempre procurando trazer para uma

revelação de amor com seu povo.

O compromisso de YAHWEH para com os seus filhos supera tudo quanto possamos imaginar.

Mas YHWH foi além. Seu filho Yeshua, derrotou a morte, ressurgiu do sepulcro, e prometeu

retornar em triunfo, no fim dos tempos. Enquanto isso, Ele nos deu do seu Ruach

Hakodesh/Espírito Santo. Pelo qual ele ministra o seu povo pelas mãos, pés e boca, dos seus

Mensageiros levando a mensagem de amor e fé em Yeshua Há´Mashiach O nosso mestre

(Matityah/Mateus 28.19,20).

Elohim o Eterno da tudo o que precisamos para o nosso sustento. Irmãos e irmãs em um

corpo, a (Congregação), alimento para o Caminho em sua Palavra e nos sacramentos, os dons

espirituais, e a missão de proclamar o Evangelho do Reino de Yeshua HaMashiach.

ALIANÇA COM OS ISRAELITAS

Esta é a aliança que selarei com a casa de Israel: “Eu porei a minha Torah=Lei no seu seio e a

escreverei em seu coração (Yirmiyahu=Jeremias 31.33)"

O profeta profetizou estas palavras a um povo que estava cansado e cassado por todos os

lados. Suas palavras prometiam um fim para seu sofrimento; e mais ainda, eles prometiam que

ELohim iria trocar seus corações e ai escreveria sua Torah=Lei. A Lei já não ficava fora deles, em


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tabuas de pedra, mas estariam dentro delas em seus corações. Seiscentos anos depois, YESHUA

inaugurava a nova aliança por sua morte e ressurreição, e YAHUEH realizava sua promessa.

A Nova Aliança não é um rompimento com a primeira, mas sim seu comprimento. Em

Ambas as alianças, YAHWEH se aproxima de seu povo e a chama para si. Nós respondemos

amando-o e servindo-o. Sob a nova aliança, entretanto, temos uma compreensão interior e

poder de viver a aliança (pacto). Isso acontece pelo Ruach Hakodesh (Sopro Sagrado) que abita

em nós, amando o Eterno de todo o nosso coração, e o próximo como a nós mesmo.

(Matityahu=Mateus 22.36-40; Marcos 12.28-34).

Ás vezes, nossos costumes pecaminosos parecem firmes como pedra. Não conseguimos pôr um

fim ao ressentimento, relações amargas, inveja e luxuria que moram em nossos corações. Os

limites dos Netsarim=Nazarenos são definidos pelas alianças feitas entre YAHWEH e seu povo, os

Ysraelitas.

No monte Sinai, Israel aprendeu mediante os mandamentos, e mediante os seus próprios

erros, suas fraquezas e pecados.

Através da leitura das Escrituras vemos que a Tohah= lei não foi imposta ao povo de

Israel, antes foi proposta e aceita por eles: “Tudo que YHWH falou faremos” (Shemot=Êxodo

19.8). Porém, a história de Israel no deserto e em Canaã é uma longa historia de violação da

Torah=lei, revelada ao povo, ao concordar, denuncia seu pouco conhecimento de si mesmo e do

Eterno Criador.

Para andarmos dentro dos limites do Eterno e preciso, primeiro, conhecer estes limites,

revelados em sua Torah=lei, ter consciência do amor de YAHWEH e de nossas fraquezas, e pedir

capacitação para andarmos sempre em fidelidade e amor a YAHUEH.

AMOR AO PRÓXIMO (SEMELHANTE)

Os limites dos Netsarim=Nazarenos em relação ao seu semelhante são perfeitamente descrita no

segundo e grande Mandamento: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Matityahu=Mateus

22.39; Marcos 12.31). Este inclui honrar os próprios pais (Shemot=Êxodo 20.12), e a todos

aqueles que estão sobre nós em autoridade na família, na Congregação, no Estado, em um

âmbito mais amplo, devemos cumprir com nossos deveres em nossas diversas relações como

inferiores, superior aos iguais. “Incluídos no amor ao próximo temos os deveres...” da

preservação da nossa vida e da alheia (Êxodo 20.13).

...da castidade nossa e dos outros (Êxodo 20.14).

...da pratica da verdade, da fidelidade e da justiça nas relações materiais (Êxodo 20.15).


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...da conservação e promoção da verdade entre os homens e da boa consciência nossa e do

nosso próximo (Shemot/Êxodo 20.16).

...do pleno contentamento com a nossa condição e uma disposição caridosa da alma para com os

outros (Êxodo 20.17).

Os limites visam definir uma “zona de comparar, agir e viver em harmonia com YHWH nosso

CRIADOR e seus semelhantes”. Os limites são benéficos e não devem ser vistos como mecanismo

de ter Apenas um dever. É importante ensinar os filhos a amarem, respeitarem, e terem

responsabilidades, assim será mais feliz sabendo amar os outros.

“O AMOR DE YAHUEH O PAI ETERNO”

A novidade do evangelho do reino concentra-se no anúncio do amor universal de YAHUEH que

perdoa e salva: ele se manifesta entre os pagãos, e entre o povo de Israel, e se constitui num

modo novo de compreender a vida (Lucas 7. 36-50).

YHWH não faz acepção de pessoas. O seu amor penetra em todos os lugares, desde que

as pessoas se amem. O amor é o ponto de incidência e o sentimento da salvação para todos os

que crerem em YESHUA.

O centro do evangelho do reino é: a capacidade de amar e o ato de emunah/fé em YESHUA há

Mashiach. Isso não é exclusividade de um grupo, mas é uma realidade para todos que crerem em

YESHUA há Mashiach.

A misericórdia de YHWH manifestou para a viúva que perdeu seu único filho (Lucas 7.11-

17). Ai está á manifestação suprema do amor de Elohim que se inclina para salvar os fracos, o

indigente e a viúva. Este ato de amar é tão forte que comunica a vida. Ele é mais forte do que a

morte e é capaz de ressuscitar os mortos. Este amor é revelado e comunicado pele presença de

YESHUA que exige uma atitude de emunah=fé. YESHUA é misericordioso com os pecadores.

A figura do fariseu é o protótipo de quem não aceita a misericórdia como novo princípio de vida,

de julgamento e de relacionamento com os outros. A sua primeira reação é um julgamento

severo sobre as pessoas, pronunciando unicamente na base da justiça: o pecador merece o

castigo, não merece consideração, e deve ser evitado (Lucas 7.36-39).

O Mashiach=Messias, porém, numa pequena parábola versos 40-42 mostra que o ahavah

(amor) misericordioso do Pai Eterno perdoa os pecados e tira as pessoas da situação

irremediável na qual se encontram. Os pecadores são como os que contraíram uma dívida tal

que nunca conseguiriam pagar somente com seus recursos. Mas, Elohim paga a dívida,

perdoando-a.

Todo o significado da narração está na explicação de YESHUA diante do gesto da mulher

pecadora, verso 47. O ahavah/amor é conseqüência e sinal do perdão recebido.


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O amor de YAHWEH é gratuito. Precede os atos e os merecimentos humanos. Se o

homem é pecador, a misericórdia do Pai Eterno o purifica e transforma. A novidade do

evangelho do reino está, pois na revelação da justiça de YAHUH que se manifesta na sua

profunda misericórdia. Este é o sentido da presença de YESHUA entre nós (Matityahu=Mateus

28.20).

O ahavah/ amor é o caminho para a vida eterna.

YESHUA colocou duas perguntas fundamental: - qual é o conteúdo da Torah=Lei?

A historia do samaritano da á interpretação ao indicar como os discípulos devem ser o próximo

de todos (Lucas 10.25-42).

A pergunta do perito da Lei é decisiva: o que preciso fazer para herda a vida eterna? A

resposta, ao citar o Livro de Devarim/Deut. 6.5, é clara: o homem todo deve amar com o coração

a alma e a força; são os três elementos que caracterizavam a antropologia da obediência radical

a YAHUEH. Assim, o que se pede é a totalidade da pessoa.

- o conteúdo é o amor a YAHWEH e ao próximo, num ato só e realizado na mesma medida.

Entretanto, não basta formular o conteúdo da revelação, é necessário traduzi-la na vida.

O que irá caracterizar o amor e a sua pratica em atos concreto. Pois, amar é fazer o bem ao

que leva ao crescimento de vida. Este é o imperativo que unifica e orienta a vida toda.

A parábola do samaritano interpreta o significado do amor. Quem é o meu próximo? (Lucas

10.36). O próximo é todo aquele que, num ato de amor operante, se encontra com os outros,

mesmo se forem estrangeiros ou hereges!

O próximo é aquele que toma a iniciativa de fazer o bem para o outro. A novidade do

Besorah/evangelho do reino esta na revelação deste amor operante que faz realmente o bem e

cria uma situação nova.

Pois, fazer o bem para o outro, é agir como o próprio YAHWEH age. O amor não faz

acepção de pessoas. É no encontro com os outros que se da á possibilidade da salvação. É assim

que se torna capaz de “herda a vida eterna” (Lucas 10.25). Este é o imperativo que unifica o

sentido de toda a vida, e de todas as ações verso 37.

Eis o primeiro aspecto da vida


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Praticar o apelo de YAHUEH é o aspecto central da vida. A cena de Marta e Maria em Lucas

10.38-42 revela o outro aspecto da vida dos discípulos de YESHUA: para praticar a vontade de

YAHUEH, é preciso colocar-se como discípulo de YESHUA e ouvir a sua Palavra verso 39.

As figuras das duas irmãs revelam uma certa critica á maneira a qual os Yehudim=Judeus

praticavam á Torah=Lei, e faziam longas orações. O Sacerdote e o Levita, na historia anterior,

eles estavam tão preocupados em participar do culto que atravessaram a estrada sem praticar o

ato de caridade para com o irmão necessitado. Também Marta, dentro dos moldes dos

Yehudim=Judeus que se ocupa com tantas leis que nem chega a perceber o que é o núcleo mais

importante da Palavra de YAHUH; e ainda a imagem dos discípulos que tem tantas coisas para

fazer, que não tem tempo para ouvir as Palavras do Mestre YESHUA.

A Palavra do Eterno YAHWEH, no entanto, deve vir antes de qualquer preocupação temporal. Ela

é a fonte de toda ação. Pois não se trata apenas de contemplá-la, e sim de escuta-la como a

Palavra que faz nascer a emunah=fé e que se concretiza no compromisso com o “irmão”. Ai

estão os dois pólos da vida dos Netsarim=Nazarenos: ouvir a Palavra de YAHWEH

(Miriam=Maria), e colocá-la em pratica (O Bom Samaritano). O importante não é apenas

conhecer a Palavra ou a vontade de YAHWEH O Criador. Mas, é ter uma obediência em “AMOR”

tão real que opera para além das barreiras da raça, da nação e a te mesmo das religiões. Ser

próximo do outro não é uma definição, ou um status, e sim um ato movido pelo “Amor que

difunde o bem e a vida”.

UM ESCRIBA, BEM VERSADO NA TORAH (LEI).

O Escriba colocou YESHUA á prova nessa questão. Luka (Lucas) 10.25-37 respondendo YESHUA

contou uma história para mostrar como o verdadeiro ahavah/amor deve ser. A entrada de

Yerushalaym=Jerusalém a Jericó era famosa por seus ladrões. A história se refere a um homem

que viajava sozinho pela tal estrada e que foi vitima dos assaltantes.

Porque os dois líderes espirituais passaram adiante? O Sacerdote talvez tenha pensado

que o homem estivesse morto. O Levita aproximou-se daquele homem estirado no chão, mas

também não se deteve. Certamente temendo que os bandidos lhe preparassem também uma

emboscada, colocou a segurança pessoal acima de seu semelhante (próximo). Porque um

forasteiro, um samaritano, cujo povo odiava os Yehudym=Judeus, foi quem se moveu de

compaixão? Ele viu no Yehudi= Judeu um ser humano, necessitado de socorro.

YESHUA O Messias foi ao âmago da questão. O verdadeiro “Amor” não diz respeito a direitos

nem a obrigações. Ele procura fazer o bem a qualquer um, não importa a condições social ou


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mérito. Alguns Judeus (Yehudym) restringiam o conceito de semelhante a seus compátriotas.

Não erguiam um dedo para ajudar um Goim (Gentios).

Nós não podemos ser assim. Devemos amar os que nos cercam e sermos prestativos

com eles, mas nos comportamos de modo diferente, quando a carência de outro atrai nossa

atenção. Todavia, o amor ao próximo pressupõe vontade de ajudar até àquela pessoa que é a

única responsável pelo infortuno. Assim temos que amar tanto o aidético que contraiu a moléstia

porque usou a droga, bem como o condenado a morte, que carrega a culpa do seu crime. E

devemos ainda perdoar a quem quer que tenha feito o que quer que seja contra nós.

O chamado do “Amor” é incondicional e não exclui – e ele só se torna possível na pessoa

de YESHUA há Mashiach. Shaul(Paulo) diz que “que o amor de YAHWEH foi derramado em

nossos corações pelo Ruach haKodesh(Sopro Separado)” Romanos 5.5. Vamos permitir que o

fogo do amor do Ruah ( Sopro) do Eterno abrase nossos corações!

Há quem ache fácil abordar uma questão melindrosa com uma pessoa querida, mais a maioria

desta não sabe fazer. A simples idéia de como ela poderá reagir já provoca um calor frio. Mas, ás

vezes o, amor nos completa a assumir tais riscos, dando-nos a esperança de um resultado feliz

(Matityahu=Mateus 18.15-20). O Mashiach=Messias recomendou-nos que fôssemos um espelho

de seu “Amor” e desvelo em nossas famílias, entre os amigos, e entres todos os que Ele

colocasse em nossos caminhos.

Devemos ter emunah/fé no poder que Ele nos confere, mesmo em situações desafiante.

O sofrimento que experimentamos, ao tratar de um assunto delicado com uma pessoa

que amamos, é insignificante quando comparado com as benções que tal sofrimento atrai.

Quando alguém que estimamos desiste do pecado ou de um comportamento autodestrutivo, o

alívio e a gloria compensam nossos esforço. Como é gratificante ouvir uma pessoa dizer: “se não

fosse á persistência de meus pais ou dos meus irmãos, não sei onde estaria agora. Sou grato á

eles por me terem amado o bastante para não me abandonar”.

Se você quer bem a uma pessoa e percebe que ela precisa de uma repreensão, de uma

advertência ou de um voto de confiança, gaste seu tempo com oração, antes de tudo, e peça a

YAHUEH O Eterno que a predisponha para ouvir o que você tem a dizer-lhe. Rogue para que as

amarras do pecado se desate e que ela se liberte de qualquer influência maligna. Ofereça esse

alguém a YAHUEH, como se você visualizasse já curado e salvo. Depois de ter falado com a

pessoa, agradeça o Eterno YHWH por esse “AMOR” e peça-lhe que ele guarde em seu coração –

aquilo que ouviu de você. Qualquer que seja a resposta, não perca a esperança jamais e persista

no “AMOR”. Porque a persistência de seu amor, conjugada com o poder assombroso de

YAHUEH, fará você ganhar a causa. Existe muito sofrimento no mundo, o cego, quer ver, o

doente, a saúde, o preso a liberdade, famílias desajustada desejam reconstruir, o seu valor,


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justiça (Lucas 18.35-43). Mas, antes de qualquer coisa, todos precisam do “AMOR” do Eterno

Elohim. Nós sabemos que é Ele quem nos satisfaz profundamente e escuta os nossos anseios.

“Eu afirmo com toda certeza, que o maior sofrimento é sentir-se sozinho, indesejado,

desprezado, rejeitado, preso inocente, julgado sem direito a defesa, mal amado, e

abandonado”.

Porque o mundo não é infundido com o amor incondicional, muitas pessoas tornaram-se

endurecidas com o sofrimento de serem rejeitadas ou totalmente esquecidas. O mundo nos

mostra que seremos desconsiderados por muitos, a menos que sejamos atraentes com boa

aparência, inteligente. Imagine em que sofrimento algumas pessoas entram nessas horas. Elas

devem ter muito a oferecerem, ainda que ninguém tenha se interessado por elas. No tempo do

Mestre YESHUA, mesmo os discípulos tentaram afastar um “insignificante” mendigo cego que

estava molestando o Mestre. Eles devem tê-lo considerado sem importância, á vistas de YESHUA.

Mas o cego mostrou quão era a sua confiança que YESHUA o recebeu. Pare um momento e

pense sobre todas as pessoas iguais o “cego”. Clamando por socorro, misericórdia, compaixão e

amor. (Marcos 10.46-52). Não são todos que necessitam de saúde física, mas nós todos sofremos

da ferida do pecado em nossos Lev=coração.

Nós todos necessitamos da misericórdia e amor de alguém. O Mestre YESHUA deseja dar-

nos corações de compaixão. Ele quer que transfiramos esses corações para aqueles que

necessitam, e ministremos o “AMOR DO PAI ETERNO” para com eles.

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de YAHUH ELOHIM; e todo o que

ama, é nascido de YAHUEH e conhece a Elohim” ( Yochanan Alef=1 João 4.7).

Amor é o sentimento mais falado em todos os tempos. Mas é muito pouco vivido pela

humanidade. Existe o sentimental, vivido entre um homem e uma mulher, e fraterno,

manifestado entre amigos e familiares. Mas, o que trataremos neste estudo é superior aos

outros e precisa ser praticado mais que todos. É o amor, a virtude do fruto do Ruach Hakodesh

(Espírito Santidade), mencionado por Shaul=Paulo em (Galutyah=Gálatas 5.22). Basta você ler em

Korintya Alef (1 Coríntios 13.1-7), para constatar que ele produz altruísmo, alegria, Shalom=Paz,

longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Não se trata de algo sentimental, humano, mas sagrado, com essência eterna. O “amor”

vem do alto, não tem origem humana. É doado pelo (Criador ao homem). Mas YAHUH não

fabricou e depois enviou ao mundo. Não, pois conforme disse o apóstolo Yochanan=João:

“...Elohim é amor” (1 João 4.8). Para derramá-lo entre nós, foi preciso que YHWH O ETERNO

estabelecesse um sublime plano: primeiro criou todas as coisas. Depois fez o homem a sua

imagem e semelhança. Em seguida, por causa do pecado de nossos pais, Ele enviou seu filho

amado para nos salvar.


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Quem não possui YAHUEH não tem este “amor”. Mesmo quem já aceitou YESHUA, precisa se

aperceber destas verdades, pois ele (o amor) é o que mais falta entre nós, nos dias de hoje.

A prática do amor implica em negar-se a si mesmo. “Amar é se entregar total mente,

sacrificar-se, assumir prejuízos, desprender-se e dedicar a servir o Altíssimo e os outros”.

O ahavah/amor é o principio de vida. Você vivi na dimensão do Ruah Hakodesh=Espírito

Santo, “modos vividos” diferente do das pessoas que não tem YESHUA HAMASHIACH. Você não

existe mais para si mesmo, mas para YAHWEH O Criador e os interesse DELE. Receber o amor é

abri a sua vida para deixar esta essência entre em seu interior. É uma vivificação divina em um

plano mais elevado.

O amor muda a sua maneira de pensar e agir. O minuto que você age sem ele, é

controlado por sua própria natureza e não pela do Mestre YESHUA. E isto é pecado. O Mestre

disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”

(Yochanan=João 13.35).

Este é um pensamento muito comum entre as pessoas: se você amar a YAHWEH bastante,

conseqüentemente, gostará de seus “irmãos em Mashiach”. No entanto, muitas orações não

passam do teto, por causa da falta de “amor” e dureza de coração. Amar o próximo também

inclui os nossos inimigos. Na verdade O Mestre YESHUA falou, no sermão do Monte, que o

verdadeiro amor se manifesta, a partir do momento em que amamos os nossos inimigos.

Pense, durante um minuto, e verifique se você demonstra sinais do “amor do Eterno YHWH

no seu dia – a dia". Se não, faça uma oração agora mesmo, confesse a YAHUH a sua falha e tome

a decisão de ser controlado pelo “amor de YAHUEH ”.

Ajude o seu próximo. Talvez, com uma palavra, um favor. Não fique só no “amor teórico".

YAHUEH nos deu este mandamento: “Quem ama a YAHUEH, ame também a seu irmão”. Nos,

amamos porque Ele nos amor primeiro (Yochanan Alef=1 João 4.19-21).

“Suportando-vos uns aos outros, e perdoando uns aos outros; se alguém tiver queixa contra

outro, da mesma maneira como Mashiach vos perdoou, fazei, também assim”. (Colossenses

3.13-14).

Quem perdoa desiste de certos direitos. Não exige reparação pela mágoa que sofreu. Não

acerta as contas. Neste momento, a pessoa sai do mundo da Lei e entra no mundo da

misericórdia. Sente-se feliz em conceder uma chance ao ofensor para que amadureça. Também

não se alegra com a dor e sofrimento do outro.


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Uma das mais poderosas mensagens que nós podemos pregar ao mundo é o “perdão”. As

pessoas descobrirão que a nossa emunah=fé significa muito, se estivermos prontos para enterrar

o nosso orgulho e admitir o “perdão” em Nome de YESHUA Há´Mashiach.

O QUE NÃO É PERDÃO

As pessoas possuem a tendência de chamar de “perdão” o que realmente não é. Fazem coisas

pequenas e julgam ter feito o bastante.

a) Não é só esquecer. Se você sublimar a ofensa, esconde-la dentro do seu subconsciente,

não adianta. Jamais esquecerá. Lá adiante, relembrará a ofensa e o perdão ficou sem

valor.

b) Não é deixar o tempo sarar. É uma atitude de espera silenciosa e paciente pela mudança

de quem errou. Mas, lembre-se do exemplo de YAHUEH . Ele fez algo pelo pecador. O

erro não aparece e nem desaparece por acaso. Deixar o tempo sarar é fugir da

responsabilidade. Para que haja perdão, o ofendido tem que agir.

c) Não é o ofendido mudar de idéia. Esta é uma atitude mental em que o ofendido prefere

pensar que o erro não existiu. Mas o “perdão” é um ato que envolve alguém e, enquanto

existir pessoas envolvidas, o erro vai existir também. Não há ofensor sem ofensa.

d) Não é fazer as pazes. Quem errou tem que saber claramente que é um “transgressor”.

Tanto o pecador e o perdoador têm de ter consciência da falha cometida, para seguirem

em frente e concretizarem o “perdão”.

e) Não é apenas dizer: “eu o perdôo”. Você não pode evitar a dor do sacrifício. Quem ama,

perdoa, e padece, porque o “amor tudo sofre” (Qorintya alef=l Coríntios 13.4-7). Somente

as palavras não causam efeito a alguém. Como perdoar. Diante do que você já estudou

até aqui sobre o perdão, aprenda agora uma maneira simples, porém, eficaz para

perdoar. Ela inclui cinco passos. Quanto mais praticar-lo, melhor resultado teremos. De

tal forma que o “perdão” advirá de sua própria natureza, de sua alma e de sua

emunah=fé:

a) Seja realista. Faça uma avaliação do erro, para que seja tomada uma atitude a partir da

“verdade”. Se você não fizer isso, você pode ser levado por exageros, emoções e

inexatidão, enxergar tudo distorcido e torna o perdão algo muito difícil de acontecer.

b) Lembre-se de que também foi “perdoado”, você perdoa não porque seja “bonzinho”, ou

melhor, que os outros, pois não está livre de ofender alguém e, desta forma se iguala ao

“ofensor”. E tanto um como o outro, não têm capacidade própria para perdoar, a não ser

mediante a concessão do Pai Eterno. Ele perdoa você e o que o ofendeu.


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c) Abra mão dos seus direitos. O povo diz que você tem de agir contra a pessoa que o feriu,

fazendo-a pagar pelo erro cometido. Não importa o quanto posso ser incompreensível

aos homens, mas o “perdão” coloca o peso da reconciliação sobre a vítima do erro. Você

“nega-se a si mesmo”. Morre um pouco, a fim de perdoar. O orgulho, a justiça, os direitos

e tudo mais desaparecem. Assim todo o seu ser, seu tom de voz, sua expressão, seus

gestos e sua intenção buscam a restauração do outro.

d) Fale o erro. Tenha um diálogo serio e honesto e responsável. É reparador ouvir

reciprocamente os vários aspectos do erro. Diz a sabedoria popular: “É conversando que

se entende”. É uma boa oportunidade para mostrar maturidade espiritual.

e) Demonstre ação além das palavras. Se você errou, faça alguma reparação. Procure não

falhar mais, nem persista no erro. Se pedir perdão, não diga mais o que falou e cuide de

sua “língua” (Ya´akov/Tiago 3.1-6). Se você foi ofendido, mostre com atitudes que

realmente você o perdoou. Quando você perdoa, permite que YAHUEH ELOHIM anule as

suas ofensas (Matiyahu=Mateus 6.14). Estes benefícios do “perdão” atingem tanto o

perdoador, como o perdoado. E o mais importante o Nome de YESHUA é exaltado entre

nós.

A reconciliação de Yosef=José com os seus irmãos é um bom exemplo de “perdão”.

(Bereshit=Gênesis 44.18-29; 45.1-5). Onde foi que Yosef/José buscou a misericórdia que

demonstrou para com aqueles que o havia vendido como escravo? Sua experiência de YAHUEH

livrou – o, varias vez, de perigos e da opressão. A misericórdia do Eterno foi á fonte da

misericórdia de Yosef=José para com os seus irmãos.

Todos nós gostaríamos de ser completamente libertos do peso de nossos pecados e dos

sofrimentos que nos causam os pecados dos outros. Mesmo assim, muitos de nós

permanecemos, dia – após dias, presos na culpa, na raiva, em lembranças dolorosos. Por mais

que tentamos, não conseguimos nos livrar do passado.

Mas há esperança. Temos recursos mais amplos que as nossas pequenas possibilidades de

“perdoar” e sermos perdoados. Temos o amor do Eterno, que flui até nós através da morte e

ressurreição de YESHUA o nosso Salvador. Em nossas mente e em nossos corações, Yahueh

pode fazer o que nós mesmos não podemos fazer. YAHUEH pode – nos trazer a liberdade perene

pelo qual ansiamos. Para que o arrependimento e o perdão gerem os frutos da reconciliação,

precisamos da força do dam=sangue que o Mashiach derramou Por nos no madeiro. O sangue do

Mashiach=Messias já redimiu todos os nossos pecados. O Mashiach, o cordeiro imaculado de

YAHUEH, sofreu nosso castigo e, o castigo de todos os que nos ofenderam. Podemos ser livres,

porque YESHUA sofreu em nosso lugar. Seu sangue é a fonte da nossa liberdade, a fonte

inesgotável onde vamos buscar misericórdia.


13

Alguém pode – nos ter magoado ou feito a nós algo que achamos impossível de ser perdoado.

Reservamos alguns minutos para mostrar a YESHUA essas ofensas, na oração. Imaginemos

YESHUA no madeiro. Enquanto imaginemos a sena, lembremos de que Ele está morrendo para

ficarmos livres de tudo aquilo que nos prende. Entregamos a Ele as más lembranças. Peça – lhe

que as receba e que em troca nos dê seu “perdão” e sua capacidade de “perdoar”. Deixemos que

ele assuma todas as nossas culpas e as apague. Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e

repreende-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste o teu irmão (Matiyahu/Mateus 18.15-22).

Ao ensinar seus seguidores como responder quando pecavam contra “outro membro da

Kehilah/Congregação”, a maior preocupação de YESHUA não era condenar, mas reconquistar o

que se havia se comportado mal (Matityahu/Mateus 18.15-17). Primeiro uma tentativa de

reconciliação devia ser feita frente a frente, apenas entre os dois, depois, com o auxilio de uma

dupla de irmãos, ou então com próprio Rosh/Líder=Ministro da Kehilah= Congregação.

Em cada instância, a misericórdia é o instrumento para o triunfo sobre o julgamento. Devi ser

deixado espaço para a cura ministrada pelo Eterno, “pois onde dois ou três estiverem reunidos

em meu Nome, eu estarei no meio deles" (Matityahu=Mateus 18.20). Existe um grande poder

na oração e uma grande sabedoria nas Escrituras Sagradas. Existe maravilhosa proteção nos

ensinamentos na Kehilah de YAHUEH. Muito freqüentemente, porém, tiramos proveitos dessas

avenidas de reconciliação apenas como um último recurso. Por que será que isso acontece? Será

que parte do motivo que repousa sobre o entendimento que temos, de que o chamamento de

YESHUA por misericórdia é também um chamado, para que desistamos de nosso próprio desejo

de vingança e de justiça rígida? Toda a mensagem dos evangelhos é baseado no apelo para se

“amar a todos”, tão completamente como YAHUEH O ETERNO nos amou – mesmo aqueles que

nos magoam. Essa parte do evangelho de (Matiyahu/Mateus 18.18.10-14) e cheio de

ensinamentos de YESHUA que enfatizam esse “amor radical”. O Messias nos manda não

desprezar os “pequeninos” de YHWH. Ele conta a parábola sobre a tentativa ilógica, mais

amorosa, do pastor de reconquista uma ovelha perdida. Ele até nos ensina a perdoar os

pecadores “setenta vezes sete vezes”. Com tudo isso YESHUA está-nos pedindo para basear todo

o nosso relacionamento na “Misericórdia” que YAHWEH derramou quando deu seu único filho

para inaugurar um reino de “amor”.

Como homens e mulheres caídos, não estamos imunes a serias disputas. YESHUA nos

chamou para examinar o jeito como reagimos em tais situações. Nossa primeira inclinação é

procurar a sabedoria que vem do Ruach/Espírito de YAHWEH e o conselho da

Kehilah/Congregação; ou somos rápido em litigar e fazer exatamente o que a nossa prescreve?

Abandonamos a consolação da oração e das escrituras para nos basear apenas na tendência da

psicologia correta? Não devemos rejeitar a boa ajuda legal ou psicológica. Entretanto, não

devemos jamais subestimar o poder do “amor de nosso Pai Eterno para transformar a tragédia

do pecado em uma oportunidade para a redenção”.


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A MISERICÓRDIA DE YAHUEH NOSSO CRIADOR

(Yochanan=João 19.1-37)

Vamos imaginar o sofrimento suportado por YESHUA, sabendo que as pessoas que haviam

precisado dele eram os mesmos que o condenavam á morte. Mas não foram apenas os

Yehudim/Judeus e os Romanos daquela época os responsáveis por sua morte. YESHUA morreu

pelos pecados de todos os que nele crerem. Quando cambaleava para o calvário, YESHUA não

sentiu apenas o peso do madeiro pressionado para baixo.

Quando foi pendurado e morreu, não foram apenas as estacadas das lanças e dos

espinhos que lhe causaram dor. YESHUA sentiu o peso do pecado de cada pessoa jamais nascidas

uma quase ilimitada massa de iniqüidade, para o qual cada um de nós deu a sua contribuição.

Contudo, tão grande era e é o “amor de YESHUA” que, mesmo suportando toda essa

dor, Ele orou por nosso “perdão” (Lucas 23.34). Seu único desejo era que recebêssemos a

“misericórdia de YAHUEH – a qual só poderia chegar, se Ele suportasse a punição que nós

merecíamos”!

Se recebemos tamanha “misericórdia”, não devemos mostrar a mesma “misericórdia”

uns para com os outros? Esta é a pergunta que nos faz a parábola de YESHUA sobre o servo

impiedoso. Para respondê-la, no entanto, devemos primeiro nos conscientizar de que YESHUA

morreu por todos igualmente. Todos nós fomos perdoados, igualmente amados por YAHUEH

nosso CRIADOR, igualmente recipiente de seu Ruach Hakodesh (Espírito Santo). Quando o

poder dessas verdades penetrarem nossos corações intenderemos o apelo de YESHUA nosso

grande Mestre, para que mostremos a todos mesma “compaixão” e amor que ele mostrou,

desafiante como pode parecer, não é menos verdade que o grau ao qual selecionamos nossa

“misericórdia” revela o grau que ainda necessitamos chegar, para entender a “misericórdia” que

recebemos.

Através de nós, têm tantas necessidades a serem perdoadas. O Eterno deseja levar seu

“amor” á perfeição em cada um de nós, de forma que, tratemos todos com igual respeito e

compaixão. Ele nos deseja tornar capaz de ver cada pessoa – não importa quão longe passam

estar da santidade – como filhos amados de YAHUEH, escolhidos por Ele para recebermos o

mesmo “amor” que Ele livremente nos conferiu.

Que YAHUH possa abrir nossos olhos para ver a sua “misericórdia”, para que através

de nosso amor possa transformar o mundo.


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COMO É FACIL JULGAR AS PESSOAS

(Matityahu=Mateus 7.1-5)

É um super – crescimento da nossa fragilidade humana que faz com que nos comparamos aos

outros e nos coloquemos contra eles. Mas os que foram tocados pelo “amor” de YHWH, aqueles

que conheceram a sua “misericórdia” e perdão, lembram-se das suas necessidade e humanidade

diante de YAHUEH ELOHIM. Eles podem se alegrar com as virtudes e sucesso dos outros e

oferecer compaixão e ajuda, sem condenação por suas falhas.

YESHUA é o perfeito Juízo. Seus julgamentos são justos e verdadeiros, repletos de

compaixão e misericórdia. Ele se afligia com os nossos pecados e repetidamente nos oferece sua

cura e seu perdão. Sempre que possível nós voltamos para ele arrependidos e o encontramos

pronto e desejoso de nos receber e perdoar.

YESHUA é também o nosso exemplo. Com autoridade para julgar, preferia abençoar.

Mesmo quando trazia nossos pecados em sua mente. Ele não nos condenava, mas nos resgatava

(Yochanan/João 3.17). Embora sejamos todos tratados com tal misericórdia e compaixão por

nosso grande Juiz, não julguemos os outros intempestivamente. Ao invés disso, amemos uns ao

outros.

Shaul=Paulo estimulava os Colossenses: “Portanto como eleitos de YAHUEH, santos e

queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.

Suportando - vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiver queixa contra

outrem. Como YAHUEH vos perdoou, assim perdoai também vós” (Colossenses 3.12-13).

Considerando que somos todos “eleitos de YAHUEH, santos e queridos” (Colossenses 3.12).

Nossa principal prioridade é pedir sempre ao Grande Mestre, para remover qualquer “trave” dos

nossos olhos (Matiyahu=Mateus 7.4-5) que nos impede de olhar para os outros com “pureza e

amor”. Nós todos fomos perdoados e redimidos em Mashiach YESHUA. Ninguém está excluído

do seu amor e misericórdia.

Quando aprendermos a olhar a todos desta mesma maneira, seremos capazes de mostrar

a mesma “misericórdia que O ETERNO mostrou para conosco”. Você já parou para pensar o

quanto YAHUEH é misericordioso? (Matiyahu=Mateus 18.23-35). De uma forma ou de outra,

todos nós lhe desobedecemos e o magoemos, e nossas ofensas á justiça mereciam punição.

Mas de que maneira Ele reagiu? Enviou seu filho para morre por nós, retirando a punição

merecida. Elohim não nos julgou, mas nos perdoou, pedindo apenas teshuvah=

arrependimento sincero e confiança Nele.

Você já experimentou a misericórdia de YAHUEH? Você sabe que sim, se você se sentiu

movido a pensar e agir com “misericórdia” em relação áqueles que o cercam (Matiyahu=Mateus

23.35). Você foi salvo da morte imerecidamente.


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O que você pode fazer se não manifestar essa mesma “misericórdia” com os que lhe

causam dor? Assim como nosso arrependimento nos introduz no reino de nosso Pai, assim

também nosso perdão atrai o amor desse reino para as pessoas no mundo. Leiam

(Matiyahu=Mateus 3.2; Marcos 1.4; Lucas 3.3; Yochanan=João 1.16-17).

YAHUEH ama você! Ele comprou você por um preço extravagante: negocio a vida do seu Filho

YESHUA para ter a sua. Quanto mais você conseguir compreender o quanto O Eterno pagou

para assegurar-lhe o perdão, tanto mais firmemente você irá agarrar-se á esperança de sua

salvação. Jamais faça com leviandade. YESHUA quer continuar a crescer cada vez mais em

nossos corações, como fez com Shaul=Paulo. Ele quer dissipar as trevas do medo e do pecado

dentro de nós e assim podermos refletir a luz de sua glória no mundo. Shaul entendeu que seu

chamado a ser um Sheliah=Apóstolo foi o resultado da “misericórdia” de YAHUH (Qorintyah

bet=2 Coríntios 4.1,) e esse conhecimento o, manteve humilde e dependente de YAHUEH. Do

mesmo modo, UL quer que aprendamos a humildade e confiança. Ele quer que saibamos que

podemos depender dele e jamais sermos desapontados. Vamos continuar a procurar sua

revelação na oração, confiando-lhe nossas vidas.

O que Shaul/Saulo quis dizer quando escreveu: “Trazemos sempre em nosso corpo os traços

da morte de YESHUA, para que também a vida de YESHUA se manifeste em nosso corpo” (2

Coríntios 4.10). Será esta afirmação apenas uma retórica filosófica? Uma discussão estimulante,

porém vaga, do sofrimento pelo Evangelho? Não. Ela é o próprio coração do Evangelho. YESHUA

morreu e ressuscitou para cada um de nó e sua morte é a entrada para todas as benções de

Elohim o Eterno. Quando estamos unidos á morte e a ressurreição de YESHUA, recebemos a

vida que YAHUEH sempre quis nos dar, uma relação intima com Ele. Então recebemos seu “amor

dentro de nós”, e permitimos assim que o amor flua de nós e toque as outras pessoas.

Precisamos apenas refletir sobre os nossos esforços para fazer com que nossos corações

sintam que necessitamos do “poder transcendental de YAHUEH”, (2 Coríntios 4.7) se quisermos

nos tornar como YESHUA. Nós também estamos acostumados a ficar com as turbinas apontadas

para o ódio, egoísmo, cobiças, ciúme e ressentimento que estão dentro de nós. Como

gostaríamos de estar livres delas. Quanta Paz haveria em nossas vidas sem esses fardos tão

pesados. É exatamente ai que Shaul/Paulo aplica o princípio “da morte á vida”. Carregar a morte

e a ressurreição de YESHUA, todos os dias. Este é o tesouro precioso que carregamos nos odres

dos nossos corações. A toda preciosa vida de YESHUA, no trabalho atual em nós diariamente,

mudando-nos e enchendo-nos com o seu caráter. De amor e misericórdia para com todos que

reconhece como Salvador.

Leve a morte e ressurreição do Mashiach com você hoje e lembre-se do que ele realizou no

madeiro. Agradeça a ele por sua morte e ressurreição e reconheça- as como o poder de mudar

seu coração. Quando perceber a existência de tentações agindo sobre você, proclame com


17

emunah=fé que você foi pendurado no madeiro com YESHUA e que ele está vivo dentro de você

(Gálatas 2.20). Acredite que assim como a morte está atuando em você, a vida dele (YESHUA)

também está, fluindo do fundo do seu coração, indo direto a outras pessoas com o “amor do

próprio YAHUEH nosso CRIADOR”.

Shaul=Paulo continua a defender o seu ministério, apresentando o amor absorvente de

YESHUA como base para suas ações e decisões (2 Coríntios 5.14-21). Shaul escreveu que o “amor

do Mashiach controla aqueles que são tocados por ele (YESHUA)”. Não é um poder ligado que

manipula as pessoas como marionete; é mais do que isso, é uma força que impulsiona e

transforma o coração daqueles que acredita, com um desejo de agradar a YAHUEH.

O que há de tão estimulante no amor de YESHUA? “Um morreu por todos, por isso todos

morrem” (2 Coríntios 5.14-15). A morte de YESHUA cancelou o que não foi pago e o impagável

débitos que tínhamos para com o “Supremo Criador”. O Mashiach, o inocente e perfeito filho de

YHWH o Eterno, tomou sobre si a punição que os nossos pecados mereciam (2 Coríntios 5.19).

Tudo está perdoado. Estamos livres da culpa e agora viveremos sob a insondáveis “misericórdia”

de YHWH o Eterno.

Agora podemos experimentar seu amor pessoalmente, intimamente. Os direitos que o diabo

detinha sob nos, por causa dos nossos pecados foi revogados. Vivemos agora sob uma “nova

criação”, não sendo mais escravos do pecado nem da morte, mas filhos e filhas amados por

YHWH nosso Pai Eterno.

O amor de YHWH compeliu Shaul=Paulo a devotar sua vida aos que jamais haviam

escutado as Boas Novas da morte e ressurreição de YESHUA HaMashia. Não mais olhando as

pessoas “sob o ponto de vista humano” (2 Coríntios 5.16,) Shaul as olhavam com os olhos de

YAHUEH O nosso Pai Eterno. Distinção entre ricos e pobres, escravos e livres, não mais tinha

lugar (Gálatas 3.28). A única questão era se uma pessoa havia se tornado uma “nova criatura em

Mashiach” (2 Coríntios 5. 17). Não admiro Shaul=Paulo querer assumir o chamado para ser um

embaixador de YESHUA haMashiach, a despeito das suas dificuldades. Nós também recebemos

este “chamado” para proclamar essa maravilhosa nova às nações e aos nossos amigos intimo.

Tal como Shaul, vamos abraçar este chamado com o coração ardente e agradecido.

Falando profeticamente, Ezequiel procurou tranqüilizar os exilados na Babilônia: “E toda

árvore do campo saberão que eu, YAHUEH, rebaixarei a árvore alta, enalteci a árvore baixa,

sequei a árvore verde, e reverdeci a árvore seca; eu, YAHUEH, disse isso e executarei isso”

(Ezequiel 17. 24). Certamente Israel era a “árvore seca”, que foi humilhada pelos babilônios, “a

árvore soberba”. Como essas palavras soaram com vigor.

Ao mesmo tempo, porém, as pessoas podiam ver que a própria Yerushalayn=Jerusalém já havia

sido uma vez a árvore soberba, e que se tornou orgulhosa e, presunçosa, esquecendo de

YAHWEH, que havia sido tão generoso para com ela. Renunciando ao seu “amor” e auxilio, eles

caíram em poder de forças estrangeiras, e chegaram a prestar culto a deuses estranhos. Tudo o


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que haviam feito se, identificar com a bênção de YAHUH, a terra prometida, a monarquia, o

Templo, havia sido tudo destruído, e a única explicação para está situação era a infidelidade ao

Eterno YAHUH. Diante desta experiência nacional, Ezequiel reafirmou a “misericórdia infinita de

Elohim”.

Os reis de Israel eram como os mais elevados ramos de um cedro (Ezequiel 17.22).

Embora esta “árvore soberba” fosse agora humilde, ELohim prometeu que: Eu mesmo tomarei

um broto do topo do cedro alto, e o plantarei; e produzirá ramos, e dará frutos, e se tornará um

belíssimo cedro (Ezequiel 17. 23-24). Apesar dos pecados do povo, YAHUEH prometeu ser

“Fiel”. Ele não os abandonaria, mas continuava a ensiná-los a humildade, a confiança e a

obediência.

No seu infinito “amor misericordioso”, YAHWEH plantou a semente de uma nova vida

em nossos corações, tal como fez com nossos irmãos Israelitas no passado. YESHUA é esta

semente. Ele (YESHUA) morreu pelos nossos pecados e está agora ressuscitado, oferecendo-nos

uma parte do seu reino onde podemos buscar refugio e repouso. É como a parábola do grão de

mostarda (Marcos 4.30-32), talvez em principio, não reconhecer sua presença em nossos

corações. Mas Ele está conosco e espera que nós o procuremos e encontremos repouso na sua

presença. Vamos até ele, embora nos sentimos pecadores e indignos, e deixemos que sua

“misericórdia” nos purifique e, nos torne nova criatura.

“Nós também cooperando com ele vos exortamos a que não recebais a graça de Elohim em vão”

(Qorintyah bet=2 Coríntios 6.1-10). Existem parte das epístolas de Shaul=Paulo que nos fazem

senti-lo como sobre-humano, quando ele escreve sobre o que teríamos que suportar. Todavia,

uma leitura mais atenciosa, mostra que foi somente por estar perto do ruah do Altíssimo e

acreditando no poder dEle (YAHWEH) que Shaul foi capaz de continuar (2 Coríntios 6.6-7). Em

sua carta aos Filipenses, por exemplo, ele escreve: “sei estar abatido,sei também ter

abundância; de tudo e em todas as coisas estou instruído, tanto de fartura como de fome,

tanto de abundância como de necessidade”. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”

(Filipenses 4. 12-13). O sucesso de Paulo não veio dos seus próprios recursos, mas de uma

humilde confiança em YESHUA haMashiach nele, sua esperança de glória (Colossenses 1. 27).

Como todos nós, Paulo encarou as situações desafiadoras que os forçavam a fazer uma escolha.

Ele poderia tanto acreditar em sua própria força e conhecimento ou expor seus problemas a

YAHUEH para discernimento e orientação. A habilidade de Shaul em experimentar a presença

de YAHWEH. Após a dramática conversão de Shaul=Paulo, os Netisarim=Nazarenos em

Yerushalaym=Jerusalém tinha medo dele, porque somente o conheciam como perseguidor

(Maaseh Shlihim/Atos 9. 26). Contudo, Shaul não iria permitir que aquilo que os

Yehudym=Judeus pensavam dele fosse impedi-lo de pregar o Mashiach=Messias executado e

morto e ressuscitado. Shaul estava tão repleto de “amor” pelo Mashiach e estimulado por ele

que não podia permanecer em silêncio. Quanto a sua obra como Shliach=Apóstolo não levou a

serio as dificuldades, ele prosseguiu, pois “amava a YESHUA” e queria partilhar aquele amor com


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o máximo de pessoas que pudesse. Mesmo quando teve que se defender contra os falsos

acusadores, Shaul sabia que YAHUH o defenderia; ele não retirava o que havia dito.

Nitidamente, Shaul=Paulo não foi atraído à vida missionária porque era simpático ou porque o

ajudava a fazer um resumo impressionante. Se esse fosse o caso, não teria permanecido fiel aos

coríntios quando foi por eles acusado de hipocrisia e motivações egoístas. Como qualquer

mensageiro Netisarim=Nazareno verdadeiro, a atração foi “o amor”. O amor do

Mashiach/Messias fluía para os outros tão livremente como ele recebia. Shaul entendeu que sua

missão principal era pregar o Besorah=evangelho aos goym, isto é, as dez tribos perdidas da casa

de Israel (2 Coríntios 8.1-9). Ele estava tão impaciente em pensar na Kehilah=Congregação de

Yerushalaym=Jerusalém que ficou numa grande pobreza e penúria. Shaul encorajava as outras

congregações a manter seu irmão naquele que era a mais importante das cidades.

Quando fez seu apelo aos coríntios, Shaul contou com a generosidade a das Congregações

da Macedônia como um exemplo. Mesmo sendo pobre, essas Congregações contribuíram, de

bom grado, “além das suas posses, com a com a maior das boas vontades” (2 Coríntios 8.3). o

muito impressionou Shaul não era a quantidade que eles davam, mas a espontaneidade e o amor

com que eles davam, indo a ponto de pedirem para ser uma parte do “alivio dos

kadoshim=separados” (2Corintios 8.4).

Shaul=Paulo podia constatar na generosidade dos macedônios o testemunho de um povo que

permitiu que YESHUA formasse um caráter dentro deles. Esse povo não era simplesmente

generoso porque havia algo de nobre a ser feito, mas por causa do “amor de YESHUA que os

havia transformados tanto, que começaram a pensar e agir como o seu próprio bem-amado

Salvador”. Foi essa a mesma espécie de amor que os macedônios demonstraram; era o amor

que Paulo queria que os coríntios também conhecessem. O que era verdade para os coríntios, é

verdade também para nós. Elohim quer-nos impressionar com seu amor e generosidade, de

modo a trabalharmos juntos para construir o seu reino, não por dever, nem por obrigação, mas

livremente, dando tão generosamente como recebeu.

Quando um lavrador planta uma semente na terra, ele não esta desistindo dele ou

contando-a como perdida. Ele espera que a semente se transforme numa rica colheita. Shaul

usou a necessidade da Kehilah/Congregação de Yerushalaym/Jerusalém a fim de mostrar como

um suporte a cada coríntio que os frutos de uma dádiva generosa são tão confiáveis quanto os

frutos de uma boa colheita. Quando partilhamos o necessário, nossas fontes não estão perdidas

para nós. Elas nos trazem grandes valores. Tudo o que temos vem do nosso Criador YAHUEH, o

doador de todas as coisas boas. Como YAHUEH é infinito em sua generosidade, não há

necessidade para qualquer um de nós. Aderimos àquelas coisas que ele nos confiou. YAHUEH

sempre cuidará daqueles que o imitam “em generosidade”. De fato, é parte do plano de

YAHUEH, que compartilhemos livremente com os necessitados, tal como o Mestre Yeshua deu

livremente sua vida por nós. YAHUEH quer a nossa “generosidade para refletirmos sua natureza

misericordiosa”. Ele quer que nos doamos com alegria e com boa vontade.


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Viver desse modo exige que aprendamos a confiar nas fontes ilimitadas de YAHUEH. Sem esta

emunah=fé, seremos invejosos ou orgulhosos de nossa “generosidade”, sem reconhecermos que

nossa pequena gentileza é o resultado da abundante bondade de YAHUH nosso Criador para

conosco. YESHUA ensinou os seus discípulos: “emprestai sem nada esperar deles... é grande a

vossa recompensa e, seres filhos do Altíssimo” (Lucas 6.35-38).

YESHUA exemplificou assim, dando a nós tudo o que ele tinha quando estávamos empobrecidos

no pecado. YESHUA desfrutava de uma alegre intimidade com o seu aba=pai durante a sua vida

aqui na terra. Agora, entronizado em majestade, ele nos convida a dar tudo a ele e a passarmos

nossas vidas ao serviço do “seu povo”. Meus irmãos, vamos abraçar este convite de amor,

sabendo que tal investimento acarretará muitas benções para nós, tanto agora como no seu

grande Reino.

O coração do Besorah=Evangelho é o “AMOR” (2 Coríntios 11. 1-15). YHWH nos amou

tanto que nos enviou seu filho YESHUA, seu único e bem-amado filho, para morrer por nós. Por

sua morte e ressurreição, nossos pecados estão perdoados, também nossas culpas, e podemos

viver agora uma nova vida aqui enquanto esperamos a promessa de vivermos com ele para

sempre no seu Reino Eterno. Por Yeshua nós podemos nos tornar filhos e filhas amados de

YAHUEH nosso Pai Eterno, quando ele derramou “seu grande amor em nossos corações,

enchendo- nos até transbordar”.

Tanto em palavras como em ações, Paulo mostrou um sincero “amor” pelos membros da

Kehilah em coríntio. Primeiramente Shaul se referiu a eles como “noiva do Mashiach”, e a si

próprio como amigo do noivo. Como amigo do noivo, a responsabilidade principal de Shaul era

garantir a “honra e a pureza da noiva”. Assim ele escreveu que estava cioso dos coríntios,

porque é cioso do “seu povo”. Ele jamais toleraria falsos mestre que viam a si próprio “como

superior” e que pregavam um evangelho que era destituído “do amor puro de YAHUEH”.

Tirando da historia de Adam=Adão e Chavah=Eva do livro de Gênesis, Paulo comparou esses

“super-apóstolos” à serpente, e aos coríntios a Eva. Por quê? Porque esses falsos mestres

tentavam levar os coríntios para longe da sua emunah=fé pura e sincera a YESHUA há Mashiach (

2 Coríntios 11. 3).

Shaul/Paulo compreendeu que questões de hora e “status” não estavam no âmago das

acusações que aqueles “super-apóstolos” estavam lançando contra ele.

Eloqüência no falar e “aceitar pagamento para pregar o Evangelho não eram os objetivos

reais”. O que estava em julgamento eram a “honra e a dignidade de YESHUA haMashiac". Paulo

não quis que questões de dinheiro ou sua própria qualificação pudessem interferir no “seu

ministério de evangelização”. Mas do isso, ele queria que entendessem que sua “única”

motivação era a sua Fé no Mashiach morto e ressuscitado. Apenas isso era o suficiente para

garantir a hora e a dignidade do evangelho que ele pregava.


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Havendo percebido a situação na qual os coríntios haviam sido desviados do verdadeiro

Caminho por falsos mestres, Paulo foi forçado a defender-se e tentar trazer-los de volta para o

Caminho da Verdade (2 Coríntios 11.18,21-30). Evidentemente, esses “falsos e enganadores

operários” apresentavam a mesma autoridade e poder que Paulo possuía (2 Coríntios 11. 13). O

que deve ter afligido é que seus filhos na Fé foram facilmente persuadidos a aceitar um falso

evangelho/doutrina. A defesa de Shaul para a transformação de sua vida é tão profunda que sua

submissão a YESHUA às vezes parece desafiar toda a razão. Suas palavras, humildes embora

poderosas, falam eloqüentemente da força que encontrou em YAHUEH. Muitos desistiram à

primeira derrota, ao primeiro naufrágio, a primeira humilhação publica.

Shaul/Saulo não experimentou dificuldades porque era uma pessoa de vontade forte e moral

elevada. Ele perseverou enfrentando a oposição humana e espiritual, porque “YESHUA” o havia

tocado profundamente e o transformado pelo poder do Altíssimo. Suas credenciais, intelecto,

passado jamais poderiam colocá-lo com tal determinação.

Como o próprio Shaul/Saulo admitiu foi o “grande amor de YESHUA” que compeliu (2

Coríntios 5.14). Shaul estava desejoso de suporta qualquer dificuldade, ser ferido por aqueles a

quem amava, e por sua vida em perigo, porque o “amor de YAHWEH havia sido derramado em

seu coração, fazendo dele um novo homem”.

YHWH NOSSO CRIADOR quer transformar-nos tal como fez com Shaul=Paulo. Ele é como um

fogo devorador, que nos purifica e nos dá a tempero do ouro mais fino se abrirmos nossos

corações a Ele. Ele não se impõe a nós, nem se apodera dos nossos desejos. Ao contrario, se nós

lhe permitirmos ele nos revelará “seu grande amor” de modo tão poderoso que tudo a mais

perderá a importância. “Amados irmãos, vamos abrir ao seu amor” e deixar que esse amor nos

preencha com bastante força para fazer o impossível.

MEU FAVOR IMERECIDO É SUFICIENTE PARA TI

Shaul/Paulo estava familiarizado com o poder transformador de YHWH. Foi pelo favor imerecido

Shaul veio a conhecer YESHUA e colocou sua vida a serviço Dele (2 Timóteo 1.9). Foi também

que dependendo do favor de YAHUEH que Shaul passou a sua vida daí em diante. Isto a

capacitou a acreditar e ensinar a verdade sobre o Reino de YAHUEH, obedecer a YAHUEH, e

“amar os seus irmãos”. Livremente, Shaul podia testemunhar: “pelo favor de YAHUEH eu sou o

que sou” (1 Coríntios 15. 10). Porque ele veio a reconhecer a sua fraqueza e incapacidade, para

obedecer a YAHUEH sob o seu próprio poder. O próprio YAHUH disse-lhe: “Basta-te o meu

favor”. Porque é na fraqueza que se revela a minha força (2 Coríntios 12. 9). Esta promessa é pra


22

todos nós. O poder de YAHUEH esta evidente em todas as Escrituras. O favor e o amor, é a

providência toda de YAHUEH que flui do mais profundo do seu ser (Shemot=Êxodo 34.6). É a sua

bênção para nós, e mesmo assim somos indignos (Hosheia/Oséias 11.9).

Quando YAHUEH concede seu favor ao seu povo, a grande generosidade do seu coração torna-se

revelada, e aqueles que recebem seu favor são transformados (Yirmiyahu=Jeremias 31. 2,3,33).

O favor de YAHUEH está disponível á todo momento para todos os que o buscam, porque o seu

coração é transbordante de amor. Pela morte e ressurreição de YESHUA, as comportas do

paraíso foram abertas para nós. Por seu favor podemos agora nos tornar filhos bem-amados de

nosso Pai YAHUEH (Yochanan=João 1.12-13). Redimidos pelo sangue do Mashiach (Efésios 1. 7);

A punição pelos nossos pecados foi cancelada (Romanos 5.20-21). Pelo seu favor podemos agora

ir livremente a YHWH para receber sabedoria e força (Romanos 5. 2); e seremos transformados

no “Povo que YAHWEH planejou ter” (1 Coríntios 15.10).

Shaul/Saulo nos diz que, pela imersão, fomos unidos à morte e à ressurreição de

YESHUA (Romanos 6.3-8). Seguindo YESHUA todos os dias, participamos de sua morte e também

de sua vida depois da ascensão. Quando passamos por períodos difíceis, é importante lembrar

que a “ressurreição só vem depois da morte”. É uma promessa de YHWH nosso Pai. Para nos

tornarmos capaz de servir a Ele e a seu povo, temos de perder nossas vidas voltadas para nós

mesmos, não importa se é um sacrifício. É por isso que Elohim permite circunstâncias difíceis –

oportunidades que nos são dadas de morrer a nós mesmos e deixarmos que se manifeste nossa

vida nova em YESHUA haMashiach.

A história de Yosef/José, na primeira Aliança, é um bom exemplo de como YAHUH permite

sofrimentos e provações, não para que venhamos a sofrer para nos tornar servos eficazes

(Bereshit/Gênesis 41. 55-57; 42.5-7,14-21). Yosef=José padeceu o escravo. Quando a vida de

Yosef/ José começou a melhorar, vieram mais problemas. A mulher de seu chefe tentou seduzi-

lo, e quando Yosef se esquivou, ela lhe féis “falsas acusações”, levando-o a ser jogado na prisão.

Depois, foi liberto e se tornou um homem muito poderoso no Egito. Mas Yosef sofria a dor de

estar separado de sua “família”. A maioria de nós provavelmente cederia a pressões tão fortes.

Mas Yosef não cedeu. Por confiar que YAHUEH não o abandonaria, nem mesmo nas piores

situações, Yosef/José recebeu grande força. Durante esses tempos de sofrimentos, YAHUEH

moldou a Yosef. Poderia YAHUEH agir conosco de forma diferente? Não, não. O segredo de Yosef

foi jamais deixar de confiar em YHWH. Mesmo quando YAHUEH o provava e purificava. Yosef

mantinha sua confiança e continuava obediente. Conheceu a consolação de YHWH e foi capaz de

servi-lo e de livrar seu povo da fome. Se quisermos, poderá acontecer conosco a mesma coisa. É

só confiar e obedecer YAHUEH nosso Pai celestial.

Quando Yaakov ficou sabendo que seu filho Yosef estava vivo no Egito, seu maior desejo foi o de

vê-lo. (Bereshit/Gênesis 46. 1-7, 28-30). Yahueh não só atendeu ao desejo de Yaakov/Jacó, mas

também lhe ordenou que levasse toda a sua família para o Egito e lá se estabelecesse.


23

Imaginamos o medo que Yaakov sentiu em seu coração, diante de tal ordem. O Egito não era a

terra prometida por YAHUEH; o povo egípcio não adorava YHWH. Mas YAHUH tranqüilizou

Yaakov, garantindo que estaria com ele e com sua família e que durante a estada no Egito

cumpriria todas as suas promessas.

Porque YHWH mandaria seu povo para uma terra onde se “adorava divindades pagãs”? Não

parece um modo esquisito de estabelecer o povo escolhido como nação forte e, escolhida? É que

os Caminhos de YAHUEH diferem dos nossos. Ás vezes, o que não entendemos é que mostra a

sabedoria de YAHUEH. YAHUEH tornou seu povo numeroso no Egito, mesmo sob pressão.

Operou grandes prodígios “pragas no Egito” para mostrar ao mundo que Ele “YHWH” É O único

CRIADOR verdadeiro.

YAHUEH também nos enviou ao mundo com algum objetivo – para sermos parte de seu povo

nestes dias atuais, para fazer – nos bênção e sinal do seu Reino a todos os que nos cercam.

YESHUA desse aos seus discípulos que os estava enviando “como cordeiro no meio de lobos”

(Matityahu/Mateus 10. 16). Nossa missão é difundir as “Boas Novas de Salvação” que YAHWEH

nos oferece. Como as pessoas são atraídas para o Evangelho do Reino? Elas se sentem atraídas

para o Reino de YAHUEH quando veem – nos “amando até os nossos inimigos”, mantendo

alegres até no sofrimento, perdoando injurias, ter dos pobres e marginalizados.

YAHUEH nos pede para estarmos no mundo, como “embaixadores, inteiramente engajados”.

Mas não somos do mundo. Nossa verdadeira cidadania e nossa lealdade são com “YAHUEH”, no

seu Reino. Como Yaakov=Jacó no Egito, não temos o que temer, porque Yahweh está conosco.

Pelo dom do Ruach/Espírito do Eterno, de nos ensinar como viver seu Caminho de “amor”, como

viver uma nova vida em YESHUA, como ser “o bom odor do Mashiach” para aqueles que nos

cercam (2 Coríntios 2.15).

“Vossa intenção era de fazer-me mal, mas YAHUEH ELOHIM tirou daí um bem”

(Bereshit=Gênesis 50. 20). Todos já passamos por períodos em que a vida parece acima de

nossas forças. O mesmo deve ter ocorrido com Yosef=José, quando seus irmãos o venderam

como escravos, quando foi injustamente acusado pela mulher de Potifar e jogado na prisão

(Gênesis 39. 7-20).

Até YESHUA, ao antever a enormidade de seu sofrimento no madeiro, exclamou, no Horto de

Getsêmani: “Minha alma está triste até a morte”. (Matityahu/Mateus 26. 38). No entanto,

submeteu-se a vida inteira, ao plano do seu Aba=Pai, mesmo quando isto significava ser

rejeitado, perseguido e morto. Jamais achou que isso tido fosse falta de sorte, ou algo que

deveria combater. Sabia que era parte do plano de Pai em relação a ele, para a Salvação do seu

“Povo Israelitas”. Assim submeteu-se à vontade de YAHUEH e bebeu o cálice da execução no

madeiro.


24

Nenhum de nós é mais que YESHUA, nosso Mestre, (Matityahu/Mateus 10. 24). A todos nós foi

ordenado ser fermento no mundo. Assim como YAHUEH não poupou seu filho dos sofrimentos,

não podemos esperar que nossas vida seja isenta de dificuldades. Mas, assim como a vida de

YESHUA é a de todos os que o seguirem, também as nossas vidas estão nas mãos de nosso Pai

YAHUEH, e ele já mais nos abandonará. Peçamos a Yeshua que aumente a nossa emunah=fé e a

nossa confiança nele, e nos liberte dos temores e das tribulações que nos podem assaltar. Todos

os longos dias das nossas vidas vamos nos submeter à vontade do nosso Pai Eterno e pedir sua

misericórdia em todas as situações. “Sua vontade é perfeita e seu favor nos basta”.

“Os Dez Mandamentos estão vivos e ativos”. Eles podem cumprir o que proclama a

carta aos (Hebreus 4.12; e Yeshayahu=Isaías 55.10-11). Vamos aproveitar hoje para darmos uma

olhada renovada nas Leis de YAHUEH. Deixemos com Ele todas as formas “negativas” de encará-

las, inclusive aquelas que nos levam a pensar serem muito pesadas, ou impossíveis de vivenciar.

Ao invés disso, perguntemos a ele como suas palavras nos podem libertar e levar-nos mais

profundamente à sua santa presença.

“YESHUA VEIO PARA OS PECADORES”

YESHUA se encontra com um cobrador de imposto. Trata-se de alguém não muito simpático. Ele

cobra imposto para um governo estrangeiro. Além do mais, os cobradores de impostos eram

considerados desonestos, pois alimentava os seus rendimentos tirando as escondidas, uma

porcentagem dos impostos (Lucas 5.27-32). Em linguagem mais direta, o povo considerava-os

traidores e ladrões. Eram pecadores públicos que deviam ser evitados!

YESHUA, no entanto, convida o pecador para ser seu talmidim=discípulo. E até vai jantar com ele,

ao lado dos seus colegas de profissão verso. 29! O gesto de YESHUA é desconcertante. Vejam,

“YESHUA não se afasta por causa de nossos pecados”, ao contrario, Ele que estar conosco para

nós salvar, e isto é “desconcertante” para aqueles que querem ser mais “puros que os outros”!

(santos). Os religiosos não suportam tal atitude do Mestre. Julga-a um desaforo. Parece-lhes que

YESHUA devia possuir uma sensibilidade mais profunda. Se freqüentam os pecadores, é porque

Ele também é um pecador verso 30.

Mas, é diante desta reação que YESHUA revela o sentido da sua “missão”: Ele veio para Salvar os

pecadores, “é o doente que precisa de medico”. E com isto desmascaravam também a

“autossuficiência dos fariseus” que se julgavam “justos pelas suas obras”.


25

Este fato nos traz o centro da mensagem da Salvação. O Besorah/Evangelho tem o poder

de liberta-nos do pecado. A raiz da escravidão está no pecado. Este se concretiza no

relacionamento entre as pessoas e se estala nas estruturas da sociedade. O ato de YESHUA

atinge o pecado no seu âmago e nas suas conseqüências sociais. Devemos lutar com “amor e

misericórdia” pala salvação de todas as “ovelhas perdida da casa de Israel”.

YESHUA não se afasta de nós. Na realidade, Ele nos convida para “assentar com Ele e

cearmos juntos”, ou seja, nos convida para a amizade consigo. Vamos aproveitar esta

oportunidade e dizer ao Mestre YESHUA, presente aqui, que queremos sim, estar com Ele e

sermos salvo de nossos pecados, pois Ele veio para cada um de nós. “nada nos pode afastar do

amor do nosso Pai YAHUEH por nós, que se manifesta em YESHUA haMashiach que morreu para

nos salvar!" Romiym (Romanos 8. 39).

Imagine se você estivesse num lugar desconhecido, numa situação inteiramente nova e não

tivesse uma idéia nítida do que acontecia ao seu redor, nem do que você fazia ali? Esse lugar

onde você se encontrava tinha sido devastado, e só se viam ruínas. Além do mais, imagine-se

cercado por pessoas que não queriam você por perto nem lhe desejavam sucesso na tentativa de

refazer tudo aquilo. Tal era a situação daqueles para quem o Profeta Ageu profetizou na

Yerushalaym/Jerusalém do ano 520 a.C. (Chagai/Ageu 1.15; 2. 9).

Muitos Israelitas tinham retornado do exilo na Babilônia, apenas alguns anos antes.

Alguns podiam invocar o esplendor de Yerushalaym/Jerusalém e de seu templo antes de terem

sido destruídos pelos babilônios, em 587 a.C. Quão menos esplendoroso o semi-reconstruído

templo parecia! Naquela situação desoladora, YAHUEH enviou o profeta Chagai/Ageu com

palavras de “consolo e encorajamento”. YAHUEH queria que seu povo soubesse que Ele estava

presente. YAHUH queria que eles trabalhassem na reconstrução do Templo, e lhes assegurava

que a glória futura seria maior que a do passado.

Hoje também, é possível que achemos a Kehilah/Congregação menos grandiosa do que foi

outrora. Mas, a maneira como vemos a Congregação e aquela como YAHUH ULOHIM a vê, são

completamente opostas. YAHUEH enxerga, sem dúvida, as fraquezas, os pecados e a

incredulidade que rodeiam a Kehilah/Congregação atual. Mas Ele enxerga também seu

crescimento, traduzindo em generosidade e potencial. Assim como o Pai Eterno prometeu

sacudir céus e terra nos dias do profeta Chgai/Ageu, hoje Ele nos faz a mesma promessa. A

condenação não faz parte dos planos de YAHUEH para nós, senão a salvação. Como Ageu

enfatizo, YAHUEH, apenas, pode fazer-nos prosperar.


26

Nossa “obra” deve consistir (Ageu 2: 4) em interceder e confiar plena mente na Palavra

de YAHUH. Não devemos nunca lançar impropérios contra a “Noiva amada do Mashiach –

Congregação”. Uma nova primavera está chegando. Uma nova glória resplandece no horizonte!

Que furacão! No espaço de 24 horas – Kepha/Pedro, Yaacov/Tiago, e Yochanan/João viram

YESHUA se transfigurar e falar com Mosheh/Moises e Eliyahu/Elias; (Lucas 9.28-30) deparavam

com uma grande multidão que questionava o milagre dos discípulos, ao tentarem expulsar o

demônio de um menino; sem nenhuma dificuldade, e o devolver a pai (Lucas 9.37-42). Enquanto

Pedro, Tiago e João buscavam uma explicação para tudo aquilo, YESHUA fez uma de suas solenes

declarações: “Gravai nos vossos corações estas palavras: O Filho do Homem há de ser entregue

às mãos dos homens”! Luka (Lucas 9.44).

Os discípulos precisavam aprender que a missão de YESHUA ia além do “espetáculo” dos

milagres e as manifestações espantosa de poder. Além de ter que compreender isso. Tudo o que

YESHUA fazia se direcionava para sua morte e ressurreição. A execução um aparente fracasso -

foi, de fato, o maior milagre. Ele representou o ponto alto e o encerramento de tudo o que Ele

veio realizar. O madeiro, e a expressão suprema do amor de YESHUA. É o poder de YAHUEH na

transformação de nossas vidas, e YAHUEH quer implantá-la no centro dos nossos CORAÇÕES.

Porque o Mestre YESHUA foi tão insistente a respeito de sua morte? YAHUEH quer que

saibamos que – pelo instrumento do madeiro – YESHUA fez muito mais do perdoar nossos

pecados. Na imersão, YESHUA vem a nós pelo madeiro. Fomos sepultados com Ele e com Ele

ressuscitamos, dotados de potencial para recomeçar uma vida completamente nova. YAHUEH

pediu a seu Filho que desse o Máximo de si para salvar-nos (Filipenses 2. 1-11). Imagine quanto

amor! YAHUEH trocou o filho que amava pela salvação de um povo insubmisso, perdido no

pecado. A grande perda do Pai seria nosso maior ganho. Mediante a obediência e o sofrimento

no madeiro, YESHUA mostrou o que o amor, realmente significa. YESHUA nos exorta a

comportarmos da mesma forma. Ele não nos quer praticando boas obras apenas por praticá-los.

Ele nos quer semelhante a Ele. YAHUEH sempre pretendeu que nos ajuntássemos ao modelo do

Mashiach. Se orarmos e lhe pedirmos que nos desvende seu coração amoroso e compassivo, é

exatamente assim que haverá de ser. Começaremos a ter vontade de servir o povo do Eterno

Yahueh; não porque desejamos ser simpáticos, mas porque teremos começado a vivenciar a

partilhar do amor de YESHUA com o nosso próximo.

Quando YESHUA disse ao chefe dos sacerdotes e dos anciões que as prostitutas e os cobradores

de impostos entrariam antes dele no Reino de YAHUEH (Matiyahu=Mateus 21. 31), certamente

a primazia dos pecadores não se devia ao número de suas ações, se não o fato de que YESHUA

procurava os arrependidos. Aqueles líderes religiosos careciam do amor de YAHUEH e só se

preocupavam com a exteriorização de suas práticas. Os que seguiam a YESHUA mostravam por


27

suas vidas um verdadeiro arrependimento, e sinceridade de coração no caminho da santificação

(separação).

O CAMINHO DA SANTIFICAÇÃO [DOS SEPARADOS]

E A SINCERIDADE DE CORAÇÃO

No livro aos Yvrim/Hebreus, o autor diz-nos em 12.14 – “Segui a shalom/paz com todos, e a

santificação, sem a qual ninguém verá YAHUH”.

Em conjunto com a emunah=fé, este é um dos grandes ensinamentos que a palavra do Altíssimo

nos transmite, pois é através da santificação que podemos aspirar a estar um dia no Reino de

YESHUA e com Ele viver eternamente. Trata-se, na realidade, da grande aspiração daquele que se

a chega a YAHUEH para servir, e amar.

Mas, como podemos entender o significado de ser “SANTO”? VAMOS VER:

A palavra kadosh=“santo” significa “ser separado”...do mundo para o seu Criador

YHWH, confiando nas suas promessas e no poder resgatador do sangue do Mashiach

YESHUA, o cordeiro de Elohim que tira o pecado do mundo. Este ensinamento é os

confirmado por Shaul=Paulo em Romanos 12.2 – “E não sede conformados com este

mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que

experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de YAHUEH.”

Compreendemos assim que este mundo nada tem para oferecer para os fiéis de

YAHUEH. A nossa esperança só pode residir naquele que tudo criou e tudo sustenta

pela força do seu Poder (sua palavra YESHUA). Os que vivem pela fé procuram ser

transformados e renovados pelo poder do Sopro Sagrado=Ruah haKodesh que neles

está...pois só assim poderão compreender e viver de acordo com “a boa, agradável, e

perfeita vontade de Elohim YAHUEH”.

Desde o princípio do mundo que o Altíssimo YAHUEH busca para si almas que O

quisessem Server conforme a Sua vontade, as Suas Leis, mandamentos, estatutos,

juízos e testemunhos. Temos inúmeros exemplos nas Escrituras Sagradas. Tomemos os

de Hebel=Abel, Chanoch/Enoque, Yov/Job, Noah/Noé, Avraham/Abraão... e todos os

profetas de YAHUEH. Em (Bereshit=Gênesis 26.5) diz YAHUEH Elohim: “Portanto

Avraham obedeceu a minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os

meus estatutos, e as minhas leis”. Na realidade ser “santo” é ser separado para o

Criador, andando em todos os seus caminhos e preceitos. (Vaiyqra/Levítico 20.7) diz-

nos “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou YAHUEH vosso CRIADOR.”

Estas palavras foram depois confirmadas em ( Kefah alef=1 Pedro 1. 16).


28

Começamos assim a compreender o que é o processo de santificação que o Eterno YAHUEH

exige dos seus seguidores (filhos), sem o qual ninguém o poderá contemplar e viver com Ele.

Agora, uma outra questão. Chamemos-lhe um pré-requisito: Podemos aspirar e santificarmo-

nos se não houver sinceridade de coração e um forte desejo genuíno de agradar a YAHUEH

andando em todos os Seus Mandamentos e estatutos, na Sua Torah? Respondemos a essa

questão utilizando as palavras que Shaul=Paulo também usou: “De maneira nenhuma”! Basta

refletir um pouco:

Não é YAHUEH que conhece o nosso coração? Só Ele conhece verdadeiramente.

Poderíamos enganar YAHUEH? Não. Onde houver hipocrisia não pode haver uma

verdadeira ligação com O Criador.

Poderíamos agradar O Criador e desrespeitar os Seus preceitos, e a Sua Torah/Lei? É

Impossível.

Da mesma forma que um hipócrita não pode ser bem sucedido espiritualmente, também os

passos de um homem sincero são conhecidos perante O Altíssimo, como nos é dito em (Salmo

37.23) – “Os passos de um homem bom são confirmados por YAHUEH, e deleita-se em seu

caminho”. E, ser bom aos olhos de YAHUEH, é significado de ser “justo”, andar na Sua justiça

(vide Lucas 1.5-6), andar em todos os caminhos que Elohim nos propõe em toda a Sua Palavra. O

próprio Mestre Yeshua respondeu a alguém que Lhe chamou de “Bom Mestre” e bem:

(Matityahu/Mateus 19.17) – E Ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um

só, que é Elohim. "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os Mandamentos”.

Convém fazer aqui uma pequena reflexão acerca das palavras de YESHUA acima reproduzidas,

pois um plano superior, de bondade absoluta está só em YAHUEH. Porém todos os que se

entregam ao serviço Dele, todos os que andam segundo a Sua vontade, “são justos”, são

separados, procuram se aperfeiçoar-se e tornar-se apto para o Reino de YESHUA haMashiach.

Aprendemos que pela transformação do nosso coração/mente, estamos a caminhar para o alvo

que é Mashiach YESHUA, como Shaul= Paulo escreveu acerca de si mesmo aos (Filipenses 3.14):

“Prossigo para o alvo, pelo premio da soberana vocação de Elohim em Mashiach YESHUA”.

Em (Romanos 6.19-22) também nos ensina: “Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne;

pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem a imundícias, e à

maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça

para a santificação... Mas agora, libertados dos pecados, e feitos servos de Elohim, tendes o

vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”.

O caminho da santidade e do aperfeiçoamento espiritual em YAHUSHUA, a aquisição de

maturidade espiritual, vem com “o tempo” e abriga a que cada um se empenhe em alcançá-lo


29

(todo homem emprega força para entrar no Reino), como nos é dito em (Lucas 16.16). este é um

processo que não acaba enquanto estivermos vivos. À medida que o nosso aperfeiçoamento

evolui/aumenta estamos mais bem preparados para compreender a Sua vontade e viver por ela.

O Altíssimo quer, na realidade, que façamos parte de Sua família. Para isso temos que nos

entregar a Ele e andar em todos os seus preceitos, a Sua Torah/Lei. Não porque seja o

comprimento da lei que nos salva (Gálatas 2.16) – “Sabendo que o homem não é justificado

pelas obras da lei, mas pela emunah-fé em Mashiach, temos também crido YESHUA

haMashiach, para sermos justificados pela fé em Mashiach, e não pelas obras da lei; porquanto

pelas obras de lei nenhuma carne será justificada”, mas essa lei santa, eterna e boa, gravada no

nosso coração/mente é o princípio de obediência, humildade e respeito que Ele requereu e

requer do “Seu Povo”, desde o princípio – (Apocalipse 15.3c) – “Justos e verdadeiros são os teus

caminhos, ó Rei dos santos”. O cumprimento da Torah/ Lei é o amar a YAHUEH e amar o

próximo nas nossas vidas não é mais do que a realização de um ato de fé, da nossa parte, no

temor do Altíssimo. Pela fé buscamos a perfeição nas nossas vidas, como Ele é perfeito – (2

Coríntios 13.11). Yeshua diz-nos em (Matityahu 5.48) – “Sede vós pois perfeitos, como é

perfeito o vosso Pai que estás nos shamaym/céus”. Quando o homem entrega o seu

coração/mente ao Altíssimo e confia que será Ele quem orientará todos os seus passos em todos

os seus preceitos, então está a trilhar o caminho da justiça, andando em toda a vontade do

Altíssimo YAHUEH. O Rei David rogou a YHWH no Salmo 17.5 – “Dirige os meus passos nos teus

caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem”.

A um coração contrito “arrependido”, Tu não a rejeitarás Ó YAHUEH, diz-nos David na

sinceridade do seu coração no (Salmo 51.17). O mesmo Dauid no (Salmo 119.133) – também lhe

roga: “Ordena os meus passos na tua palavra [tua Torah/Lei], e não se apodere de mim

iniqüidade [transgressão da Torah/Lei] alguma”. Se olharmos para a vida do grande servo do

Altíssimo que foi David, verificamos que o arrependimento dos seus pecados que (foram muito

grave) teve que ser sincero e profundo no seu coração, para que YAHUEH lhe perdoasse e

voltasse a reinstitui-lo como o servo cuja genealogia deu origem ao “Filho do Homem”, YESHUA

HAMASHIACH. A sinceridade do seu coração teve que estar presente pois, de outro modo, ele

não teria alcançado a misericórdia de YAHUEH

Tememos outro grande exemplo de sinceridade e confiança Yov/Jô. Este grande e justo servo do

Todo Poderoso YAHWEH tem estas palavras de sinceridade e confiança: “Nas suas pisadas os

meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho [a Sua Torah/ Lei], e não me desviei dele. Do

preceito de seus lábios [a Sua Torah/ Lei] nunca me apartei, e as palavras da sua boca guardei

mais do que a minha porção”. Estas são palavras sinceras emanadas de um coração sincero e

puro diante do Eterno Criador YAHUEH. Por isso YAHUEH o apontou como “homem íntegro e

reto, temente a YAHUEH, e que se desvia do mal” – (Job 1.80).

De resto, que pergunta lhe fez sua mulher depois que lhe advieram todas as calamidades que

satanás fez cair sobre á casa de Job aquele santo? (Job 2,9-10) – “Então sua mulher lhe disse:


30

ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa teu Elohim e morre. Porém ele lhe disse: Como fala

qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Elohim, e não receberemos o mal? Em tudo

isso não pecou Job com os seus lábios”. Como vemos neste diálogo, satanás falava através da

mulher Yob para o induzir a amaldiçoa a YAHUEH pelas calamidades que recaíram sobre ele e a

sua casa. Porém, Yob/Jô manteve a sua sinceridade e fidelidade a YAHUEH o Altíssimo.

A sinceridade de coração é imprescindível, pois se ela não estiver presente na nossa relação com

o Eterno de nada nos adianta. Não podemos querer servir a YAHUH no exterior e ter o nosso

interior corrompido. Lembremos as palavras de saudação final que se encontra em Efésios 6.24 –

“Favor imerecido seja com todos os que amam a nosso Mestre YESHUA em sinceridade”.

Como já vimos, o contrario de sinceridade é hipocrisia, precisamente aquilo em que Yeshua

condenou muito dos fariseus no Seu tempo, pois ele lia neles um coração hipócrita, desviado do

Eterno YAHUEH. Estes não entram (no reino) nem deixam entrar os ouros: (Matitiyahu=Mateus

15.7-8) – “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima

de mim com a sua boca e me honre com seus lábios, mas o seu coração esta longe de mim”.

Assim andam muitos também nos nossos dias.

Muito condutores cegos também hoje fecham o Reino a muitos que querem entrar:

Matityahu/Mateus 23.13-15,28 - “mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que

fechais aos homens o reino de YAHUEH; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão

entrando”.

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FIDELIDADE AS ESCRITURAS DE YAHUEH

Congregação Israelita dos Nazarenos

(Ministério Israelita)

A SERVISO DO MESTRE YESHUA


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SORRISO / MT – Brasil – 04/11/2013

CONTATO: TELEFONES – (66) 3544-3576 /9618-6779/ 8130-7119

Rosh - Yochanan Ben Yah

E-mail: [email protected]

Site: www.ministerioisraelita.com

mailto:[email protected]

http://www.ministerioisraelita.com/

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AS ALIANÇAS DE YAHWEH - 0201.nccdn.net · Chadasha/Pacto Renovado, conhecido como novo testamento. A primeira vez que encontramos a palavra aliança nas Escrituras, é no livro de