48
Influenza Aviária nas Américas, nas análises de Paulo Martins e Alberto Back nº 91 - ano VIII abril/2015 Conheça as novidades em manipulação da MICROBIOTA INTESTINAL Conheça as novidades em manipulação da MICROBIOTA INTESTINAL

as novidades em MICROBIOTA INTESTINAL - avisite.com.br · Local: Anhembi Parque, São Paulo, SP Realização: Associação Brasileira de Proteína ... excelente histórico onde se

  • Upload
    buikien

  • View
    224

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Prod

ução

Ani

mal

-Avi

cult

ura

A R

evis

ta d

o A

viSi

te

90 -

Mar

ço/2

015

Influenza Aviária nas Américas, nas análises de Paulo Martins e Alberto Back

nº 91 - ano VIIIabril/2015

Conheça as novidades em manipulação da

MICROBIOTA INTESTINAL

Conheça as novidades em manipulação da

MICROBIOTA INTESTINAL

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

CapaRA-91.pdf 1 01/04/2015 14:04:12

2 Produção Animal Avicultura2

www.biocamp.com.br [email protected] Fone/Fax 55 (19) 3746-7110

Bio ®Campnatural como a vida

COLOSTRUM®

A mais completa linha de probióticos do Brasil

Promove a colonização precoce do intestino das aves, favorecendo o equilíbrio da microbiota intestinal;

Controle de patógenos, que colocam em risco a segurança alimentar, como por exemplo: Salmonelas, Escherichia coli e Campylobacter sp;

Controle de patógenos que causam prejuízos econômicos, como: Clostridium perfringens (Enterite Necrótica);

Melhora a qualidade das fezes e da cama, reduzindo problemas de condenação de patas (pododermatites) e/ou celulites.

Benefícios econômicos no uso de COLOSTRUM®

Melhor ganho de peso; Menor conversão alimentar; Maior viabilidade; Redução do uso de antibióticos.

Benefícios sanitários com uso de COLOSTRUM®

Probióticos

Colostrum BS Misturado à ração, em qualquer idade, em qualquer fase da vida da ave.Misturado à ração, em qualquer idade, em qualquer Misturado à ração, em qualquer idade, em qualquer

Via água de bebida, em qualquer idade, ou via spray no incubatório, logo após o nascimento.

Via água de bebida, em qualquer idade, ou via spray no incubatório, logo após o nascimento.

Colostrum Líquido

Colostrum PlusMicro pellet, em um único fornecimento, no incubatório ou granja, antes da ração.

Colostrum Mix

Colostrum Bio21 Mix

Misturado à ração, em qualquer idade, em qualquer fase da vida da ave.

Misturado à ração, em qualquer idade, em qualquer fase da vida da ave.

Colostrum Bio21 Líquido

A linha COLOSTRUM pode ser utilizada em todas as idades das aves, nos segmentos de reprodução, postura comercial e frangos de corte.

NOVO

NOVO

NOVO

N OVOS PRODUTOS DA LINHA C OLOSTRUM

3Produção Animal Avicultura 3

Sumário

Saiba o que está acontecendo em termos de manipulação

da microbiota intestinal

14 AviGuia 2015

A ferramenta virtual do AviSite para produtos,

serviços, marcas e soluções em sua versão impressa

38Influenza Aviária 08Tendências e

inovações

Albert Back e Paulo Martins: Um problema [quase] global

Informe Técnico-Comercial

Merial: Boas práticas na vacinação in ovo

Dupont Danisco: Ingredientes: Como alcançar o desempenho ideal das dietas em um mercado volátil

AB Vista: Os benefícios da eliminação dos efeitos anti-nutricionais do fitato em dietas de frangos de corte

Reportagem empresarial Yamasa: Jubileu de ouro

Ponto final Transporte rodoviário no BrasilPor Thiago Guilherme Péra

AviGuiaSafeeds: Programa inovador para controle de salmonelas

Produção e mercado em resumo

Pintos de corte

Produção de carne de frango

Exportação de carne de frango

Oferta Interna

Desempenho do frango vivo em março

Desempenho do ovo em março

Matérias-primas

29

30

31

32

33

34

35

36

Estatísticas e preços

12

20

27

24

05

06

22

37

Eventos

Painel do Leitor

PublisherPaulo Godoy

[email protected]

Redação Érica Barros (MTB 49.030)

Mariana Almeida (MTB 62.855) [email protected]

Comercial Karla Bordin

[email protected]

Diagramação e arteMundo Agro e

Innovativa [email protected]

InternetGustavo Cotrim

[email protected]

Administrativo e circulaçãoCaroline Esmi

[email protected]

ExPEDIEnTE

Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 1153

13070-147 - Campinas, SP

ISSN 1983-0017 nº 91 | Ano VIII | Abril/2015

Os informes técnico-empresariais publicados nas

páginas da Revista do AviSite são de responsabilidade das

empresas e dos autores que os assinam. Este conteúdo não reflete a opinião da Mundo

Agro Editora.

Para facilitar o acesso às matérias que estão na internet,

disponibilzamos QrCodes. Utilize o leitor de seu computador,

smartphone ou tablet

Saúde, nutrição e dados econômicos marcam primeiro trimestre

Editorial

nesta edição de abril da Revista do AviSite, abordamos o tema manipulação da microbiota intestinal. O texto foi desenvolvido em torno das respostas que recebe-mos à seguinte questão “Como os responsáveis técnicos, que trabalham nas agroindústrias, podem diminuir os desafios sem o uso de drogas e assim atender às necessidades do mercado?”

Além a reportagem publicada na página 14, não deixe de ler também a íntegra dos depoimentos disponível em www.avisite.com.br/microbiotaintestinal.

Outro tema em destaque é o avanço da Influenza Aviária. Em seu primeiro re-latório deste ano sobre as perspectivas da avicultura mundial em 2015, o Rabobank observa que o crescente número de casos observados – na Ásia, na Europa e na América do norte – tornam a Influenza Aviária um problema global.

Em reportagem publicada a partir da página 8, em que ouvimos os especialis-tas Alberto Back e Paulo Martins. Foi Martins quem, nos anos 2000, chamou a atenção para o problema Influenza Aviária, sendo o primeiro técnico brasileiro a enfocar a questão na Conferência FACTA. Para ele, a rápida evolução da enfermi-dade, no mundo, não é inesperada. Para que o Brasil possa continuar livre da pre-sença deste vírus em seu território, Paulo Martins defende a necessidade de um maior número de fiscais atuando na Secretaria de Defesa Agropecuária, muito bem treinados em avicultura industrial, para atender a terceira maior avicultura do mun-do. “O número de exames sorológicos e virológicos para a detecção de anticorpos ou vírus deveria alcançar todos os abatedouros de aves do país, criações de aves industriais, semi-industriais, domésticas, de vida livre e selvagens”, diz.

no que tange ao acompanhamento do mercado avícola, encerrado o primeiro trimestre de 2015, já fazemos algumas constatações: no corrente exercício o fran-go vivo vem apresentando desempenho muito aquém do observado no que seria sua “média histórica”.

nos últimos 20 anos, o preço médio alcançado pelo produto no período corres-pondeu a um adicional de 3,2% sobre a cotação média do ano anterior.

neste ano o resultado obtido se encontra 6 pontos percentuais abaixo da mé-dia, pois o valor médio do trimestre (R$2,35/kg) representa 97,2% da cotação mé-dia de 2014 (pouco mais de R$2,42/kg). Leia mais na página 34.

Boa Leitura.

5Produção Animal Avicultura

Abril07 a 09XVI SBSA - Simpósio Brasil Sul de AviculturaLocal: Chapecó, SCRealização: NucleovetTelefone: (49) 3329-1640E-mail: [email protected]ções: www.nucleovet.com.br/XVI_SBSA

Maio05 a 07Sigera Local: Espaço Tom Jobim, Rio de Janeiro, RJInformações: www.sbera.org.br/sigera2015

12 a 15I Workshop Internacional de Ambiência de Precisão Local: Auditório da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, Campinas, SPTelefone: (19) 3521-1085E-mail: [email protected]ções: http://aviculturaworkshop.wix.com/wapa-internacional

17 a 2131º Simpósio Internacional da Alltech Local: Lexington, Kentucky (EUA)E-mail: [email protected]ções: www.alltech.com/Rebelation

26 a 28Conferência Facta 2015 Local: Expo D. Pedro, Campinas, SPRealização: FACTAInformações: www.facta.org.br/conferencia2015

Junho11 a 123ª Favesu - Feira de Avicultura e Suinocultura CapixabaLocal: Venda Nova do Imigrante, ESRealização: AVES e ASESContato: (27) 3288-1182E-mail: [email protected]ções: www.associacoes.org.br

18 a 19XII Simpósio Goiano de AviculturaLocal: Castro s Park Hotel, Goiânia, GORealização: AGA e Escola de Veterinária da Universidade Federal de GoiásTelefone: (62) 3203-3665E-mail: [email protected]ções: www.agagoias.com.br

25Avicultor 2015Local: Sede da Avimig, Belo Horizonte, BHRealização: AvimigTelefone: (31)3482-6403 E-mail: [email protected]ções: www.fiemg.org.br/sinpamig Julho17 a 19Festa do Ovo de BastosLocal: Recinto de Exposições Kisuke Watanabe, Bastos, SPRealização: Sind. Rural e Prefeitura de BastosTelefone: (14) 3478-1152Informações: www.bastos.sp.gov.br

28 a 30SIAVS - Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura 2015 Local: Anhembi Parque, São Paulo, SPRealização: Ass. Brasileira de Proteína Animal Telefone: (11) 3095-3120 E-mail: [email protected]ções: www.siavs.com.br

28Simpósio OvoSite: Desafios da Comercialização de OvosA 2ª edição do Simpósio OvoSite, que acontece em 2015, será realizada no primeiro dia do SIAVS (Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura), entre 14 e 16:30 horas.Local: Anhembi Parque, São Paulo, SPRealização: Associação Brasileira de Proteína Animal e OvoSiteInformações: www.ovosite.com.br/simposioovosite

Setembro09 a 11XII Curso de Atualização em Avicultura para Postura Comercial Local: Jaboticabal, SPRealização: Unesp/FCAV e APATelefone: (16) 32091303/ (16) 3209-1300E-mail: [email protected]ções: www.funep.org.br

Presidente da AVES destaca a importância da 3ª FAVESU

Oderli Schneider, Presi-dente do Conselho Delibe-rativo da AVES, destaca a importância da realização da 3ª Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba - FAVESU que ocorrerá nos dias 11 e 12 de junho no município de Venda Nova do Imigrante, Espírito Santo.

Segundo o dirigente, a avicultura capixaba vem se desen-volvendo nos últimos anos a ponto de ter que destacar sua importância no cenário nacional. “A FAVESU é exatamente o reflexo desse cenário e vem contribuir para fortalecer cada vez mais o trabalho que vem sendo realizado pelo próprio setor através da AVES, contando também com a parceria de várias instituições públicas e privadas”.

Para ele, esse é o momento de demonstrar e contribuir para que novas alternativas possam ser demonstradas ao mer-cado nas suas várias vertentes.

O eventoO Espírito Santo tem ao longo dos anos alcançado bons

resultados e evoluído gradativamente na avicultura e suinocul-tura. Isso se deve aos inúmeros investimentos na produção, através das melhorias em equipamentos, manejo, ambiência e nutrição. Em 201,3 as duas atividades juntas alcançaram um faturamento superior a R$ 1 bilhão.

Vale lembrar também que quando se trata de postura comercial, o Espírito Santo tem em Santa Maria de Jetibá um excelente histórico onde se encontra atualmente a segunda maior produção nacional de ovos do país. Dados apontam que o município obteve um crescimento de 208% nos últimos 10 anos. Mais informações: (27) 3288-1182 ou [email protected]. Site: www.associacoes.org.br.

Eventos

Produção Animal Avicultura6

Painel do LeitorEnvie seus comentários e sugestões para o email [email protected], com nome completo, profissão e cidade, ou ainda participe de nossas redes sociais

Defesa Agropecuária encara velhos desafios

Após a Casa Civil segurar sua nomeação por mais de um mês e ter alimentado incer-tezas de quem chefiaria a área de defesa sanitária no país, Décio Coutinho, assumiu a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura

A defesa agropecuária nacional está com nota 7, podendo chegar a nota 10. A legislação que seguimos é ditada pela UE, com regras que devemos cumprir para exportar produtos de qualidade. Às vezes deixamos a desejar devido a um grande déficit de servidores para fiscalização, inspeção e assistência técnica no setor. Se aumentarmos os quadros de servidores de diversas áreas do agronegócio seremos a maior potência mundial em produção agropecuária. Em todos os quesitos.

Edi Carlos Paulino de Oliveira, Osvaldo Cruz, SP

@AviSite

/avisite.portaldaavicultura

Fale com a genteFale com a redação, peça números antigos, faça sua assinatura e anuncie na Revista do AviSite. Entre em contato pelo telefone 19-3241-9292, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30.

nº 90 - ano VIIImarço/2015

Prod

ução

Ani

mal

-Avi

cult

ura

A R

evis

ta d

o A

viSi

te

82 -

mai

o/20

14

O frango do presente Avanços contínuos permitem a produção

de carne de aves com qualidade

Prod

ução

Ani

mal

-Avi

cult

ura

A R

evis

ta d

o A

viSi

te

90 -

Mar

ço/2

015

IncubatóriosAutomatizando desde o recebimento dos ovos até o carregamento dos pintinhos

Salmonella GallinarumAs pesquisas, achados e caminhos apontados por grupo de pesquisadores

E mais: Textos produzidos sob coordenação dos professores Paulo Lourenço (UFU) e Ângelo Berchieri (Unesp)

nº 01março/2015

Encarte EspecialParte integrante da edição nº90 da Revista do AviSite

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

CapaEdicaoEspecial01-2015-op3.pdf 1 23/02/2015 12:15:12

Caderno Técnico-Comercial As soluções empresariais

para a Salmonella Gallinarum

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

CapaRA-90-APROVADA.pdf 1 02/03/2015 11:21:10

Acesse nosso site

www.avisite.com.br

As cinco notícias mais lidas no AviSite em

Kansas, Minnesota, Missouri e Arkansas estão entre os estados com surtos de H5N2. Senão totalmente, está em risco um mercado que em 2014 rendeu divisas da ordem de US$5,7 bilhões para a avicultura norte-ameri-cana e os EUA.

Influenza aviária põe em xeque exportação

de frango dos EUA

março

1

Enquanto o acompanha-mento feito pelo AviSite aponta que o frango vivo acumulou variação de 290% e o ovo de 279,5%, o IBGE – que computa aves e ovos num único item – aponta que a variação acumula-da pelos dois produtos avícolas, em conjunto, soma 347,5%.

A inflação de aves e ovos na vigência do

real pelo IBGE

2

Em termos continentais e no tocante à avicultura de corte, a liderança é do Brasil. Pelos números apresentados, o País detém pouco mais de 50% de um plantel de frangos, cujo total latino-americano (consi-derados 18 países) se encontra em, aproxima-damente, 11,5 bilhões de cabeças.

No Brasil, oito empresas detêm

63% da produção e abate de frango

3

Em termos de cabeças abatidas e partindo do princípio de que em 2014 foram abatidas no Brasil 5,965 bilhões de cabeças de frango, a BRF respon-deu por quase 28% do total, enquanto à JBS couberam outros 16%.

BRF e JBS: participação no

mercado do frango em 2014

4

Campinas, 30 de Setembro de 2005 - A data, até aqui, vai pas-sando um tanto despercebida. Mas foi mais ou menos por esta época, há trinta anos, que a avicultura brasileira – tentando encon-trar uma válvula de escape para as crises contínuas de superprodu-ção – efetuou suas primeiras vendas externas de carne de frango. Com – ressalte-se – o descrédito da maior parte do setor (ou seria do País?), então incapaz de imaginar que, três décadas depois, o Brasil seria o maior exportador mundial de carne de frango.

Naqueles poucos meses que faltavam para o encerramento do hoje distante 1975, as poucas empresas que assumiram o desafio (essencialmente, Sadia, Perdigão e Seara) conseguiram colocar no

mercado internacional – ou mais exatamente, em alguns países do Oriente Médio – menos de quatro mil toneladas do produto, quer dizer, cerca de 1,5% das exportações mensais atuais.

Mas não se imagine que tenha sido fácil chegar à liderança mundial: foram precisos mais de 20 anos para que o volume anual exportado chegasse às 500 mil toneladas. Poderia ter sido antes, mas isso só aconteceu em 1996 (568,8 mil/t). Porque, nos dois anos anteriores, 1994 e 1995, a implantação do Plano Real expan-diu a demanda interna e absorveu parte do produto exportável, cujo volume recuou em 1995, num dos poucos retrocessos do setor nesses 30 anos.

Há 10 anos no AviSitewww.avisite.com.br

Brasil: 30 anos de exportação de carne de frango

A liderança, imbatível, é de SP, com 30% do total. MG vem na sequência com 10%. E tais resultados, somados aos pouco mais de 8% do ES (quarto colocado) e aos 0,21% do RJ fazem com que o Sudeste respon-da por, praticamente, 50% da produção nacional.

10 estados respondem por

90% da produção brasileira de ovos

5

7Produção Animal Avicultura

8 Produção Animal Avicultura

Saúde Animal

Depois de agir virulentamente por pelo me-nos 10 anos (entre o final de 2003 e o iní-cio de 2014) e devastar grandes contin-gentes da avicultura mundial, o subtipo

H5N1 da Influenza Aviária tornou-se despercebido. Não que tenha desaparecido. Apenas deu lugar a ou-tros – H7N9, H5N8, H7N7, só para citar alguns dos novos subtipos virulentos que, do final de 2014 para cá, voltaram a alarmar a avicultura de vários conti-nentes. Com o registro, inclusive, de infecção em humanos e ocorrência de vários casos fatais.

Pois em 2015 o H5N1 voltou ao noticiário. E, desta vez em um novo continente, as Américas. Mas não só ele.

Levando em conta a importância do tema, em seu primeiro relatório deste ano sobre as perspecti-vas da avicultura mundial em 2015, o Rabobank deu destaque ao assunto e observou que o crescente número de casos observados – na Ásia, na Europa e na América do Norte – tornam a Influenza Aviária um problema global. Daí perguntar: em que medida os focos registrados irão afetar os mercados regio-nais?

“A Influenza aviária está se disseminando cada vez mais pelo mundo e pode interferir nas correntes de comércio, especialmente porque o vírus vem se deslocando mais na Europa (agora em direção à Hungria) e nos EUA (onde atingiu estados centrais como Minnesota, Missouri e Arkansas)”, diz Nan--Dirk Mulder, analista da área de proteína animal do Rabobank, que também alerta: “Para impedir a pro-pagação da doença são necessárias abordagens glo-bais conjuntas, medidas extremas de biossegurança e eficientes sistemas de monitoria e indenização”.

Para falar mais sobre o assunto e abordar seus as-pectos técnicos e econômicos, conversamos com dois especialistas em Influenza Aviária: Alberto Back e Paulo Martins. Back é Diretor Técnico do Mercolab e consultor nacional e internacional em sanidade de aves e Martins é Diretor Técnico da Bio-Camp e trabalha com manejo de aves e também pa-tologia de aves e suínos no Brasil, América Latina e alguns países da Ásia.

Os dois profissionais concordam que, em termos de programas de monitoria ativa no Brasil, é preciso fazer mais para evitar a chegada do vírus. Afinal, o máximo cuidado ainda é pouco.

Veja na sequência parte da entrevista realizada com Alberto Back e Paulo Martins.

Influenza AviáriaUm problema [quase] global

Para impedir a propagação da doença

são necessárias abordagens globais conjuntas, medidas

extremas de biossegurança e

eficientes sistemas de monitoria e indenização

Leia a íntegra do relatório do Rabobank para o primeiro trimestre de 2015 em www.avisite.com.br/relatorios.

Acesse a íntegra das entrevistas com Paulo Martins e Alberto Back em: www.avisite.com.br/revista/materias/IA_AlbertoBack.html e www.avisite.com.br/revista/materias/IA_PauloMartins.html.

9Produção Animal Avicultura

Para Alberto Back, Brasil tem deitado em berço esplêndido por nunca ter tido

casos de IA

A evolução da situação da IA no mundo Os casos de Influenza Aviária no mundo estão

voltando a nos preocupar, mais do que antes. Basta ver os novos surtos na Europa (Inglaterra, Holanda e outros países). Há vários casos recentes nos EUA de H5 patogênico, que não aconteciam.

No México, H5 e H7 continuam de forma endê-mica, sem falar da Ásia, principalmente da China e vizinhos, onde os subtipos patogênicos H5 e H7 continuam afetando as aves e ocasionalmente hu-manos. Portanto, IA continua circulando e isso nos preocupa. Devemos ligar o sistema de alerta.

IA nas Américas

No caso das Américas o que tem nos chamado atenção são os novos casos nos EUA, agora em 2015. Trata-se de um país que tem uma boa estrutura de diagnóstico e controle, mas vários estados nos últi-mos meses tiveram surtos em aves de fundo de quintal, e mais importante, em aves comerciais. Para nós é um alerta, pois como apareceu lá, tam-bém pode aparecer aqui.

E isso seria mais que um desastre para nossa avi-cultura, seria uma catástrofe sem precedentes. Infe-lizmente, no México, a IA está presente desde mea-dos de 1990. O Brasil tem deitado em berço esplên-dido por nunca ter tido casos de IA.

Isso tem nos dado um potencial de competitivi-dade muito bom. Temos que fazer mais para que nunca ocorram surtos em nossos planteis.

Cepas de H5N1 circulandoCertamente nem todos os H5N1 são iguais.

Mesmo já sendo considerado um subtipo, é possí-vel encontrar variações, entre eles, por exemplo, a amostra asiática causou infecção em humanos e até óbitos, mas isso nunca ocorreu com o H5N1 encontrado nos EUA e México. Ambos são H5N1, mas com grau de patogenicidade diferentes. De mais de uma centena de tipos de vírus de IA, os que preocupam mais, pelo seu grau de capacida-de de causar doença, são os que possuem a hema-glutinina 5 e 7 (H5 e H7), independente da neu-roaminidade (N).

Está circulando principalmente na China e no Oriente Médio o subtipo H9, que não é tão letal isoladamente, mas causa complexos respiratórios e perdas consideráveis quando associado com ou-tros patógenos.

Pontos de risco para o Brasil

Os nossos pontos vulneráveis são vários. Con-siderando o aumento de casos de IA nos EUA, a possibilidade da vinda via aves migratórias con-taminadas aumenta, pois em setembro e outubro temos um fluxo migratório daquele país/conti-nente significativo para o Brasil.

Migrações erráticas da Europa e da Ásia via Antártida também podem chegar ao sul do Brasil. Fluxo enorme de pessoas de países com surtos de todos os continentes é uma constante, portanto, uma possibilidade também de ingresso. Nossas fronteiras terrestres e marítimas enormes e, não bem fiscalizadas, podem ser porta de entrada. Importações de aves e outros animais vivos e ae-roportos sem detector de matéria-orgânica é ou-tra porta aberta.

Temos a nosso favor uma população limitada de aves aquáticas silvestres/residentes e migrató-rias, as quais são os grandes reservatórios de ví-rus.

A nossa população de aves comerciais é toda confinada.

Tanto por parte do governo como da indústria há um corpo técnico capaz e vigilante. Também seguimos legislação de padrão internacional.

Em resumo, não estamos alheios, mas necessi-tamos aumentar nossa vigilância, investir nos pontos vulneráveis para juntos evitarmos uma catástrofe que seria um surto de IA no Brasil.

Alberto Back: IA continua circulando e isso nos preocupa. Devemos ligar o sistema de alerta

Produção Animal Avicultura10

Saúde Animal

Paulo Martins: Surto no PR, com alta taxa de incidência, implicaria perdas econômicas de 7

bilhões de dólares por ano

Os casos de IA nas AméricasEstados Unidos e México compartilham pouco

mais de 3.000 km de fronteira, a qual atravessa uma grande variedade de terrenos: de desertos a grandes áre-as urbanas, com um dos maiores trânsitos legal de pes-soas do mundo. Do lado americano os surtos de IA, principalmente pelo subtipo H5N2, são esporádicos, em aves de quintal e alguns lotes comerciais. Já do lado mexicano, entre 2012 e 2013, duas grandes ondas de IA, causadas pelo subtipo H7N3, iniciado em grandes complexos de poedeiras comerciais, comprometeram severamente a avicultura e também a economia do país. Como se pode observar, a preparação de um país, para lidar com as enfermidades animais produz resulta-dos bastante distintos, mesmo em países vizinhos.

É importante lembrar que a origem primária dos ví-rus de IA geralmente é através de contato das aves selva-gens (aquáticas ou não) com aves domésticas criadas sem isolamento, em pastoreio ou galpões abertos. Já a difusão da infecção horizontal (secundária) se processa através do transporte de aves vivas, seus subprodutos, homem, equipamentos, etc.

Cepas circulantes Na última década, o subtipo H5 afetou 77 países, de

todos os grandes continentes. Não foram afetados ape-nas a América do Sul e algumas regiões da África. O im-pacto econômico de cada uma destas amostras depen-de de vários fatores, intrínsecos à amostra, e extrínse-cos, induzidos principalmente pela população de aves domésticas susceptíveis, biosseguridade, programas ofi-ciais de monitoria e erradicação da IA.

Os cuidados que o Brasil deve tomarA IN 32 (2002), da Secretaria de Defesa Agrope-

cuária, estabeleceu as Normas Técnicas de Vigilân-cia, Controle e Erradicação da Doença de Newcastle (DN) e da IA. Até a presente data, estes programas têm se mostrado exitosos, mais pela qualidade e de-terminação dos profissionais neles envolvidos, do que por disponibilidade humana, física e material para a implementação das ações. Os programas de monitoria ativa para DN e IA ainda estão aquém do ideal.

Em curto prazo haveria a necessidade de maior número de fiscais, muito bem treinados em avicul-tura industrial, para atender a terceira maior avicul-tura do mundo. O número de exames sorológicos e virológicos para a detecção de anticorpos ou vírus deveria alcançar todos os abatedouros de aves do país, criações de aves industriais, semi-industriais, domésticas, de vida livre e selvagens.

Em médio prazo, haveria que se desenvolver uma rede de laboratórios sentinelas, credenciados e habilitados para as provas de detecção de DN e IA, em cada uma das regiões produtoras avícolas.

Em longo prazo, as autoridades deveriam se pre-parar para a produção de antígenos de IA para pro-vas de monitoria laboratorial e imunógenos ou, en-tão, o que nos parece mais factível, identificar as empresas privadas que poderiam assumir esta res-ponsabilidade, em momentos de crise. Tudo isso de-pende de verbas do Estado, que deveriam ser cons-tantes e à altura da atividade avícola que representa mais de 1% do PIB e mais de 3% da mão de obra ati-va no Brasil.

Impacto econômico No III Workshop de Influenza Aviária da FACTA-

-UBABEF, em 2014, o Professor Ariel Mendes e eu de-senvolvemos um cálculo matemático das possíveis perdas produzidas por um surto de IA em diferentes cenários, em três diferentes estados da federação.

Caso o surto ocorresse no PR, e tivesse alta taxa de incidência, as perdas econômicas parciais pode-riam chegar a 7 bilhões de dólares por ano. Esta cifra representa aproximadamente 0,33% do PIB brasilei-ro, em linha com trabalhos do World Bank 2006 que calcula perdas de até 0,7% do PIB para países da América Latina. Ainda neste item lançamos a ques-tão: como ficará a disposição dos funcionários da in-dústria avícola em enfrentar um dia de trabalho na granja, no incubatório, ou no abatedouro, após o primeiro caso de IA de transmissão humana (raríssi-ma) ocorrer?

Paulo Martins: Atuais programas da Secretaria de Defesa Agropecuária são exitosos, mais pela qualidade e determinação dos profissionais neles envolvidos, do que por disponibilidade humana, física e material para a implementação das ações

11Produção Animal Avicultura

Y O U R C H O I C E , O U R C O M M I T M E N T

12

Maximizando a produção

Produção Animal Avicultura

Informe Técnico - Comercial

A vacinação in ovo é um procedimento que, quando comparado ao método de vacina-ção subcutânea, requer muito mais aten-ção, por isso os cuidados devem ser redo-

brados para garantir as Boas Práticas de Vacinação. A vacinação subcutânea consiste em vacinar os

pintinhos no primeiro dia de vida, logo depois da eclosão ainda no incubatório. Já a vacinação in ovo é realizada dois a três dias antes de o pintinho eclodir e, por isso, esta prática requer tantos cuidados adicio-nais quando comparada à aplicação subcutânea.

Esses cuidados começam na sala de ovo. Como a vacinação é feita através do ovo, uma boa qualidade de casca é fundamental para garantir a boa qualida-de do processo. Ovos com problemas de casca, defor-midades, trincas e/ou quebras, ovos sujos e ainda ovos virados/invertidos podem comprometer o de-senvolvimento do embrião e impactar negativamen-te na qualidade da vacinação in ovo.

Outro fator muito importante para a vacinação in ovo é a condição da sala onde se prepara a vacina. Esta sala deve ser o local mais limpo e seco de toda a unidade. Deve conter apenas materiais utilizados du-rante a vacinação. Caixas de papelão e isopor, por exemplo, não são permitidas por não serem passíveis

de uma boa limpeza e desinfecção. A Sala de Preparo de Vacina deve estar localizada próxima ao equipa-mento in ovo e longe da sala de pintos.

O acesso a este ambiente deve ser restrito permi-tindo acesso somente à pessoa que prepara a vacina, utilizando calçado exclusivo para este local. Se hou-ver entrada de ar na sala a fim de criar um ambiente com pressão positiva, estes ductos de ar devem ser limpos frequentemente e livres de penugem.

Na sala, assim como nos ductos, deve haver pla-queamento/ monitoramento sanitário mensalmente. Os ralos, quando existentes, devem ser lavados e de-sinfetados diariamente. Geralmente este ponto é es-quecido e pode ser uma potencial fonte de contami-nação do ambiente. Esta sala de preparo deve ser ex-clusiva à vacinação in ovo. Vacinas como bronquite, por exemplo, devem ser preparadas em outro local. O ideal é que os incubatórios de estrutura antiga te-nham a sala de preparo reformada para se adaptar à tecnologia in ovo.

Na sala de preparo, a geladeira deve estar limpa e só deve conter materiais destinados ao preparo de va-cina a ser aplicada in ovo. Deve-se registrar diaria-mente a temperatura da geladeira assim como o nível do nitrogênio no botijão onde as vacinas congeladas são armazenadas. Para uma boa conservação das am-polas, essas só devem ser manipuladas quando forem utilizadas, por isso uma boa identificação externa deve ser feita com o nome do produto, apresentação, número do lote e data de validade.

Os materiais utilizados no preparo devem estar em boas condições de uso. O termomix, utilizado no banho-maria para o descongelamento das ampolas, deve manter a temperatura da água de 26 a 28°C. Im-portante lembrar que a resistência e o sensor do ter-momix devem ser mantidos em posições opostas no interior do recipiente. Deve-se utilizar água destilada com hipoclorito de sódio para o descongelamento das ampolas. Esta água deve ser trocada no máximo a cada 4 horas. Os materiais utilizados (seringas, agu-lhas, frascos, embalagens e etc) devem ser descarta-dos após a vacinação. Importante lembrar que se deve dar destino correto a esses materiais.

Boas práticas na vacinação in ovo

Autora: Ana Serapião Caselles é médica veterinária e Gerente de produtos e Serviços técnicos da Merial

Vacinadora Ovo-Jector

13Produção Animal Avicultura

Processo de preparação da solução vacinal

Como EPI durante o preparo da vacina in ovo, deve-se utilizar óculos de proteção ou máscara de material acrílico que proteja toda a face, jaleco/guar-da-pó de manga longa, luva de procedimento (cirúr-gica ou nitrílica), luva de isolamento térmico para re-tirar as ampolas do botijão que deve ser lavada diaria-mente e calçado fechado. Se for utilizar bota, esta deve estar por dentro da calça ao manipular o boti-jão.

A vacina deve ser preparada pela pessoa treinada para esta atividade. É importante que mais uma ou duas pessoas também sejam treinadas para substituir quando necessário.

Para garantir a qualidade do processo, antes do preparo de cada bag, deve-se lavar as mãos com água e sabão, secar com papel toalha e desinfetar com ál-cool 70%, além de colocar as luvas e borrifar álcool 70% na bancada. O bag de diluente deve ser mantido em temperatura ambiente.

É importante utilizar lenço umedecido em álcool 70% antes de inserir agulha em frasco ou portal do bag de diluente e aguardar 5 segundos para inserir agulha e descongelar no máximo três ampolas por vez. Após total descongelamento e retirada do ba-nho-maria, as ampolas e as mãos devem ser secas com papel toalha para então abrir as ampolas. De-pois, aspira-se lentamente o conteúdo da ampola, in-clinando e deslizando-as entre os dedos a fim de co-letar o máximo de líquido com o mínimo de ar. O enxágue das ampolas não é indicado para a vacina-ção in ovo. O descongelamento deve ser feito imedia-tamente antes de inserir no bag. O tempo entre a re-tirada do botijão e a adição no bag não deve ultrapas-sar 1,5 minuto para uma ampola e 2,5 minutos para até três ampolas.

A ordem de preparo para adicionar ao bag deve ser o antibiótico (quando utilizado), aguardar o tem-po recomendado para a estabilização do pH, adicio-nar a vacina liofilizada, o corante (líquido injetável) e por último a vacina congelada. Deve-se marcar o horário do término do preparo no bag para que possa

ser monitorado durante o tempo de consumo. Este período não deve ser superior a 1 hora. Bags de di-luente com produto que tenham sobrado após a vaci-nação devem ser descartados. Deve-se registrar dia-riamente todos os produtos utilizados para a vacina-ção, quantidade, número do lote e data de vencimen-to para controle de estoque e por questões de rastrea-bilidade.

Para a vacinação in ovo, o ideal é que exista uma sala exclusiva que seja localizada estrategicamente no incubatório entre as incubadoras e os nascedou-ros, com o equipamento e os materiais utilizados na vacinação.

A velocidade de vacinação é um fator importante no processo, porém não mais importante que a qua-lidade de vacinação. Isso inclui a remoção e a elimi-nação dos ovos contaminados das bandejas de incu-bação com papel toalha e desinfecção dos ovos adja-centes.

Como rotina, são importantes tomadas com pe-sagens dos bags para aferir a dosagem de vacinação. Desperdícios de vacina devem ser evitados progra-mando intervalos de vacinação somente após o tér-mino da vacina no bag.

Para garantir uma boa desinfecção durante a va-cinação, deve-se monitorar a concentração de cloro, assim como o consumo da solução de cloro durante o processo através da observação de desinfetante so-bre os ovos após a injeção, nível dos galões de desin-fetante e placa teste.

Os horários e o tempo de incubação no momento da vacinação in ovo também são determinantes para o sucesso da vacinação e os bons resultados do incu-batório. Quando necessário deve-se fazer ajustes dos horários de incubação e ou saque dos pintinhos dos nascedouros para otimizar a transferência e vacina-ção in ovo.

É importante ajustar o horário de incubação com o tempo utilizado para a vacinação in ovo e transfe-rência, cadenciando o carregamento das máquinas de incubação conforme o volume de ovos incubados.

14

Fique por dentro

Produção Animal Avicultura

Fique por dentro

Nos últimos vinte anos aconteceram mui-tas mudanças no mundo e mais ainda na nutrição animal. Com a crescente de-manda por alimentos, a produção de pro-

teínas animais se tornou industrial, profissional e mais técnica. E assim surgiram as legislações, como, por exemplo, aquelas mais restritivas em re-lação ao uso de antibióticos melhoradores de de-sempenho (AMD) de uso profilático, metafilático ou curativo. Vale salientar que controvérsias á par-te, as novas regras têm o propósito de atender o consumidor com maior poder aquisitivo, aquele que tem a autonomia para escolher como quer se alimentar.

Aparentemente, asseguram os especialistas, esta tendência é mundial e irreversível. Tiago San-tos, Gerente Técnico nos mercados brasileiro e lati-no-americanos da AB Vista comenta que muitas indústrias avícolas brasileiras exportam para mer-

cados onde já existe o banimento do uso de AMD, e dessa maneira, já existe conhecimento técnico e prático no Brasil. “Obviamente a Europa está na vanguarda dessa medida, e temos o exemplo da Su-écia, que baniu o uso de AMD desde 1986, e outros como a Suíça e Dinamarca que o fizeram antes do banimento do uso de AMD pela União Europeia em 2006. No Brasil esse processo está ocorrendo gradativamente, seja pelo banimento de princípios ativos específicos, seja pela imposição mercadoló-gica”, completa.

Diante do cenário atual, a pergunta é: Como os responsáveis técnicos podem diminuir os desafios sem o uso de drogas e assim atender às necessida-des do mercado?

Essa foi umas das perguntas que enviamos para os especialistas consultados nessa reportagem acer-ca das tendências, inovações e novidades, sobre a manipulação da microbiota intestinal para a pre-

Tendências

inovações&

Saiba o que está acontecendo em termos de manipulação da microbiota intestinal

Na foto Bacillus Subtilis, um dos aditivos microbiológicos

utilizados nos probióticos

15Produção Animal Avicultura

venção contra enfermidades avícolas. Esse material completo fornecido pe-los especialistas está disponível na íntegra através do link: www.avisite.com.br/microbiotaintestinal. Não deixe de acessar!

A importância da microbiota e porque manipulá-la

Paulo Martins, Diretor Comercial da BioCamp, conta que existem mui-tas funções já reconhecidas da microbiota intestinal normal (veja o box abai-xo). Para ele, as outras funções ainda estão em fase de pesquisa nas aves, como exemplo, o estudo do eixo bidirecional intestino-cérebro, que integra as atividades do intestino e do sistema nervoso central. “Mais estudos na área poderão contribuir com conhecimentos relacionados ao comportamen-to e bem estar das aves. Portanto, aprender a manipular a microbiota intes-tinal, e mesmo recuperá-la, após episódios de desequilíbrio (disbiose), fre-quente nos sistemas de criação atuais, reveste-se de importância fundamen-tal se desejamos melhorar o desempenho e qualidade sanitária das aves, mesmo sem a utilização dos produtos alternativos substitutos dos antimi-crobianos, também chamados de AMCs”, comenta o profissional.

Ainda segundo o dirigente da BioCamp, as vantagens de investir nessas novas ferramentas é oferecer ao mercado doméstico um produto que atende ao apelo do público consumidor: “animais criados sem uso de hormônios, antibióticos e promotores de crescimento”. Isso possibilita entrar num mer-

Funções reconhecidas da microbiota intestinal normal

Estimula a produção de mucina que ajuda evitar a translocação bacteriana (bactérias patogênicas) e os mecanismos de defesa do

sistema imune local e sistêmico;

Exerce a função de “Exclusão Competitiva” (EC);

Algumas bactérias presentes na microbiota modulam a expressão de genes envolvidos com a absorção, metabolismo e maturação de

células da mucosa intestinal;

Auxilia na metabolização de carboidratos, proteínas, lipídeos, sais minerais;

Sintetiza vitaminas do complexo B, além de vitaminas, A, C, K e ácido fólico;

Digere as fibras e celulose o que leva a liberação de ácidos graxos voláteis, que podem suprir parte significativa da energia diária

necessária às aves

Fonte: Paulo Martins

Fique por dentro

Produção Animal Avicultura16

cado consolidado (que anteriormente era apenas um ni-cho), que não busca somente preço, e que cresce a cada ano, não só nas grandes cidades.

“Já para o departamento técnico ou de produção, as vantagens são inúmeras e vão desde a redução de uso e custos com AMCs, inclusive os metafiláticos e terapêuti-cos, melhoria da performance zootécnica das aves, redu-ção de lotes que apresentam baixo desempenho ou des-cartes e mortalidade acima da média (quartil inferior) que comprometem seriamente as médias e resultados econô-micos da empresa”, complementa o dirigente. E acrescen-ta: “Para a agroindústria, a utilização de produtos substi-tutos dos AMCs possibilita atender a legislação nacional e internacional, cada vez mais restritiva aos AMCs, facili-tando o trabalho com as empresas certificadoras e, final-mente, as exportações, que representam mais de 30% do volume da produção nacional de frangos”.

Paulo afirma que vários AMCs utilizados no Brasil, como melhoradores de desempenho ou terapêuticos, já não são aceitos, há décadas, na produção avícola, nos principais países importadores de carnes de aves e ovos.

É importante lembrar que algumas ferramentas cita-das nessa reportagem já fazem parte do uso regular de vá-rias empresas nacionais – de genética, reprodução, de frangos de corte e poedeiras comerciais – há mais de uma década, no Brasil. “Mas reconhecemos a resistência de as-sessores ou técnicos da própria empresa, ainda psicologi-camente dependentes dos AMCs melhoradores de desem-penho e profiláticos, como única ferramenta disponível no controle das enfermidades”.

Karolina Von Zuben Augusto, da Coordenação Técnica e Pesquisas da YES, lembra que tanto as instituições de pes-quisas quanto as empresas já perceberam os benefícios dos prebióticos e de outros produtos que manipulam a microbio-

ProbióticosSão considerados capazes de destruir micro-

organismos patogênicos através da produção de compostos antimicrobianos, tais como bacteriocinas e ácidos orgânicos, melhorando o ambiente microbiano

gastrointestinal, a resposta imunitária intestinal e a absorção de nutrientes. Fonte: Janio Santuro, UFSM

PrebióticosSão oligossacarídeos, ou fibras dietéticas constituídas

por açúcares simples ligados entre si. Esta ligação pode ser entre três a dez açúcares e estas diferenças

influenciam na sua atividade. São classificados como mananoligossacarídeo (MOS), frutoligossacarídeos

(FOS), galactoligossacarídeos (GOS) e inulina. A atuação destes prebióticos ocorre por três mecanismos

diferentes; por retenção de susbtâncias tóxicas consumidas ou produzidas no trato gastrointestinal

durante a digestão; Fonte: Karolina Van Zuben Augusto, YES

Simbióticos Os simbióticos são as preparações mistas de

probióticos e prebióticos e, assim, ter a dupla função deles. As proporções de mistura dos probióticos /

prebióticos para a maioria de simbióticos são inadequadas, resultando assim num baixo

efeito sinérgico. Fonte: Janio Santurio

Peptídeos antimicrobianosPeptídeos antimicrobianos (PAMs) são um grande grupo de compostos produzidos por organismos

multicelulares dos reinos vegetal e animal. Exibem propriedades multifuncionais com implicações como

potenciais agentes terapêuticos. Fonte: Janio Santurio, UFMS

Enzimas exógenasA utilização de enzimas exógenas (caso das fitases e carboidrases) também traz benefícios na modulação

da microbiota intestinal, pois incrementam a digestibilidade dos nutrientes. O uso de xilanases pode

trazer efeitos interessantes na microbiota através da quebra da parede celular das células vegetais o que

por sua vez gera oligômeros de fibras. Fonte: Mike Bedford, AB Vista

Óleos essenciaisOs princípios ativos são naturalmente produzidos pela planta e armazenados durante o seu crescimento. Sob o ponto de vista funcional, aumentam o comprimento

das vilosidades e profundidade das criptas, aumentando a área de superfície para absorção

de nutrientes Fonte: Paulo Martins, BioCamp

As Ferramentas

“A indústria de aditivos para alimentação animal será capaz de estabelecer quais micro-organismos são desejáveis e assim criar ferramentas mais efetivas”

Tiago Santos

17Produção Animal Avicultura

ta, no entanto, há diversos tipos de produtos e graus de qualidade diferentes, que direcionam as pesquisas e o mercado para aqueles com diferenciais na quali-dade da fabricação. “Todo potencial dos prebióticos está na qualidade da matéria prima e no processo como ele é obtido e trabalhado antes de ser usado como aditivo na ração”, conta a profissional.

Quais são as novas opções?

O desenvolvimento da microbiota benéfica de-sempenha um papel fundamental em mecanismos de defesa e saúde do intestino, atesta o médico ve-terinário Janio Santurio, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no RS. No entanto, em si-tuações de estresse, o número de bactérias benéfi-cas frequentemente diminui, enquanto o número de espécies nocivas, como E. coli e Salmonella, au-menta. Para o Coordenador do Laboratório de Pes-quisas Micológicas, no Departamento de Micro-biologia da mesma instituição, é justamente nestes momentos que o uso de compostos que inibam a microbiota “do mal” ou estimulem as “do bem” são necessários.

Janio conta que nas últimas duas décadas, uma quantidade intensiva de estudos científicos foca no desenvolvimento de alternativas aos antibióticos para manter a saúde e o bom desempenho de aves e suínos. As alternativas mais amplamente pesqui-sadas incluem probióticos, prebióticos, enzi-mas, acidificantes, extratos vegetais e nu-tracêuticos, tais como cobre, zinco e selênio.

Algumas ferramentas são mais compatíveis? “Acredito que cada ferramenta tem sua aplicabili-dade em diferentes condições”. Essa foi a resposta da médica veterinária Elisabeth Santin, professora de Patologia Aviária no Departamento de Medici-na Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba para a pergunta acima. “É preciso saber exatamente o objetivo que se tem ao empregar um destes produtos alternativos, se é me-lhorar imunidade ou função antioxidante, contro-le de patógenos específicos como Salmonella, por exemplo. Cada produto pode ter vantagens sobre outros dependendo qual seja o objetivo proposto, além das condições em que se empregam o produ-to”. E exemplifica: um produto alternativo pode ser excelente, mas se ele não for estável ao processo

“Devemos usar o termo microbiota e não mais

microflora, conforme as novas determinações técnicas. A

microbiota não tem somente micro-organismos benéficos”

Gabriel Jorge Neto, da YES

Fique por dentro

de fabricação da ração ele pode não ser interessan-te quando utilizado por esta via de administração. O mesmo se refere aditivos adicionados via água, cuja qualidade não permite que o produto fique ín-tegro até chegar à boca do animal. “Por isso as van-tagens e desvantagens de cada um deles deve ser avaliado a cada caso”. Elisabeth é coordenadora do Laboratório de Micro-biologia e Ornitopatologia (LABMOR) no Setor de Ciências Agrárias da UFPR e seu principal foco de estudo é a interferência da nutrição sobre a saúde intestinal de aves de produção e controle de pató-genos intestinais como Clostridium, Salmonella, por meio da modulação da microbiota intestinal. Ela acredita que as legislações vão incentivar os profis-sionais da área a utilizarem todo seu conhecimen-

to técnico aprendido ao longo da vida. “Ou seja, neste momento os profissionais deverão aplicar exatamente aquilo que aprenderam em relação a epidemiologia, avaliações estatística da população de animais e emprego mais efetivo das práticas de biossegurança”. Para ela, somente utilizando meto-dologias claras de avaliação epidemiológicas será possível determinar os problemas na sua fase mais precoce que permitam a tomada acertada de deci-são. “Isso vale, sobretudo para o uso de AMCs. Muito destes produtos, como ácidos orgânicos, pre-bióticos, probióticos, extratos de plantas têm modo de ação diferente dos antimicrobianos, ou seja, a maioria deles agem como preventivos e tem parti-cularidades diferentes, sobretudo no que se refere ao momento de utilização. Estes aspectos demons-tram que os profissionais devem saber a melhor metodologia para avaliá-los”.

E os medicamentos preventivos?

As alternativas são compatíveis com os medica-mentos preventivos, mas não podemos esperar um efeito pleno. Por exemplo, o uso de antibióticotera-pia, mesmo com fins preventivos, poderá afetar a ação das ferramentas supramencionadas, mas não eliminar por completo. Essa é a opinião de Mike Bedford, Diretor de Pesquisas da AB Vista. “Qual-quer medida que venha, por ventura, alterar ou modular a microbiota intestinal irá, de um modo ou de outro, ocasionar uma alteração no efeito de tais ferramentas, mas não eliminará os benefícios por completo. Mesmo no caso da utilização de en-zimas exógenas se tem relatos na literatura que o uso de medicamentos e/ou antibióticos promoto-res de crescimento diminui a resposta das mesmas, mas uma vez mais, não eliminando por completo seus benefícios”.

O que vem por aí? Existem novos produtos chegando ao mercado,

como o uso de nutrientes voltados especificada-mente para modular a imunidade dos hospedeiros e/ou da microbiota, além de inovações na área. Ve-jam quais foram às tecnologias apontadas pelos es-pecialistas:

Elisabeth Santin: “Acredito que algo que possa ser bastante inovador, pelo menos na nossa linha de pesquisa, é o desenvolvimento de um Ín-

“Algumas empresas já disponibilizam blends de prebióticos, como a associação de betaglucanos e MOS. Há também óleos essenciais, ácidos orgânicos, dentre outros, disponíveis no mercado brasileiro. Nos próximos dois anos terão dezenas de novos produtos”

Gabriel Jorge Neto, da YES

19Produção Animal Avicultura

dice de Saúde Intestinal (ISI) que permite a avalia-ção, em condições de campo, de fatores que afetam a saúde do animal. O ISI não é uma metodologia de necropsia, mas um sistema que emprega conheci-mentos de epidemiologia, estatística e metodolo-gia científica na busca de soluções para problemas de campo. O ISI é uma ferramenta interessante de-senvolvida pelo Labmor (UFPR) que pode ser mui-to útil para o estabelecimento destes novos concei-tos mencionados anteriormente”.

Janio Santurio: “Acredito que vão explodir novas pesquisas com os peptídeos antibacterianos. Isto é muito promissor e o que mais se aproxima e mimetiza os efeitos dos atuais antibióticos promo-tores de desempenho, mas sem seus efeitos colate-rais”

Paulo Martins: “A comunicação entre os mi-cro-organismos, conhecida como Quorum Sensing (QS), permite que as bactérias reconheçam quando estão em elevadas concentrações em um ambiente. Ferramentas, capazes de interromper o QS, mesmo em baixas dosagens, como os extratos vegetais, além de outras substâncias e mediadores químicos, têm sido pesquisadas, como potenciais alternativas ao uso dos AMCs.

Sem dúvida um dos grandes feitos a serem al-cançados na sanidade avícola é garantir a coloniza-ção precoce do intestino, ainda na fase embrioná-ria, por uma flora saudável, como ocorre nos ma-míferos nos partos normais. Alguns pesquisadores no Brasil e exterior já testaram probióticos DFM “in ovo”, aos 18 dias de incubação (ainda em con-dições experimentais). O objetivo é chegar com os microrganismos selecionados antes de bactérias patogênicas, como as salmonelas paratíficas”.

“Quando bem aplicados estes produtos podem auxiliar a equilibrar a microbiota e modular o sistema imunológico para que este não comprometa o desempenho dos animais”

Elisabeth Santin

20

Maximizando a produção

Produção Animal Avicultura

Informe Técnico - Comercial

Durante o ciclo de produção de frangos de corte, muitos fatores influenciam a sua ca-pacidade de alcançar potencial total de energia metabolizável (EM) da ração. Mu-

danças na dieta e meio ambiente, além da genética do animal, podem desempenhar um papel funda-mental. No entanto, o principal desafio para os avi-cultores é a variação na digestibilidade da ração e seu impacto sobre a produtividade animal.

Os produtores têm de continuar a cumprir objeti-vos de desempenho de crescimento e uniformidade de aves, apesar do aumento e volatilidade das maté-rias-primas (figura 1). Este desafio parece ter aumen-tado quanto ao uso de ingredientes alternativos e subprodutos na ração, como DDGS, farelo de colza, farelo de canola, etc.

A inclusão destas matérias-primas alternativas nas formulações de ração apresenta um conjunto completo de desafios: manter a especificação dos nu-trientes da dieta e lidar com fatores antinutrientes. Comparado com ingredientes alimentares mais tra-dicionais, os desafios destes ingredientes se destacam pela sua composição, pois tendem a ter níveis de qua-lidade mais baixos tanto de amido quanto de proteí-na, com níveis mais elevados de fatores antinutrien-tes.

Problemas com antinutrientesArabinoxilanos insolúveis são componentes es-

truturais da parede celular das plantas no qual são mal digeridos e aproveitados pelos animais monogás-tricos. O aumento dos níveis de arabinoxilanas inso-lúveis produz uma barreira para a atividade de enzi-mas endógenas sobre as proteínas , o amido e a gor-dura.

Os arabinoxilanos insolúveis também foram as-sociadas a aumentos na viscosidade da digesta, tem-po de trânsito lento, menor digestibilidade de nu-trientes e alterações indesejáveis na microbiota intes-tinal. Os efeitos combinados afetam negativamente o desempenho e a saúde intestinal.

O fitato é outro potente antinutriente. Ele se liga a minerais, amido e proteínas, aumentando a resis-tência à digestão. Isto pode levar a um aumento do fluxo de aminoácidos no íleo, o qual, por sua vez, for-nece substratos que favorece o crescimento de pató-genos.

A ausência de hidrólise do fitato também acarreta um prejuízo ambiental, pois leva a uma maior amea-ça de poluição pelo fósforo e exige maior gestão das excretase custos para atender as exigências legislati-vas. Para exemplificar a extensão do desafio, cerca de 45% de todo fósforo consumido na dieta normal de um frango de 42 dias de idade é excretado no estru-me. Considerando que só o Brasil produziu 1,045 bi-lhões de frangos em 2013 sozinho e que tonelagem alimentação de frangos de corte consumida foi de ~ 33 milhões de toneladas métricas, podemos ver que o impacto ambiental de reduzir a excreção de fósforo apenas para frangos de corte no Brasil é considerável.

Como lidar com variaçõesMétodos de cultivo e condições de colheita po-

dem produzir níveis variáveis de substratos nas die-tas, o que então leva a similares questões de digestibi-lidade, desempenho e ambientais. O milho, por exemplo, é o grão mais comumente utilizado em die-tas de aves e suínos no mundo, embora seu valor nu-tricional seja universalmente reconhecido como va-riável - às vezes tão variável quanto os grãos viscosos, como o trigo.

Ingredientes: Como alcançar o desempenho ideal das dietas em

um mercado volátil Autores: Luke Barnard, cientista da Danisco Animal Nutrition e Luis

Romero, cientista sênior e líder de equipe da Danisco Animal Nutrition

21Produção Animal Avicultura

Figura 2: Este gráfico demonstra a

porcentagem de mudanças relativas nas

especificações de nutrientes quando as

formulações são alteradas a partir de

uma dieta simples de milho/soja para uma

dieta complexa de milho/soja que inclui

uma mistura de ingredientes alternativos.

Informe Comercial

Mudar de dietas simples com base de milho e soja para outras mais complexas tem um efeito significa-tivo sobre os substratos disponíveis para a digestão do animal.

Por exemplo, a inclusão de uma maior variedade de fontes de proteína e energia produz um aumento correspondente nos níveis de fibras (NDF, ADF e ara-binoxilanos) e de fitato, e diminui os níveis de amido na dieta (figura 2). Os aminoácidos digeríveis, ex-pressos como uma proporção dos aminoácidos totais na dieta, também diminuem. Esta combinação de efeitos cria desafios nutricionais únicos que precisam ser superados para que o desempenho do animal seja mantido, ao mesmo tempo que se reduz os custos por kg ganho.

Solução está no uso de enzimasEnzimas exógenas têm tradicionalmente ofereci-

do valor em dietas relativamente simples. Elas me-lhoram o desempenho e a uniformidade dos animais aumentando a digestibilidade dos nutrientes, ao mesmo tempo que melhoram a variabilidade das ma-térias-primas. À medida que as dietas ficam cada vez mais complexas e variáveis em qualidade é ampla-mente reconhecido que o uso de enzimas se torna ainda mais valioso.

A fitase oferece uma maneira relativamente bara-ta e acessível de se eliminar o efeito antinutriente do fitato e maximizar a sua hidrólise, o que também me-lhora o bem-estar dos animais através da redução do risco de problemas esqueléticos. A mais nova fitase baseada em Buttiauxella oferece benefícios adicio-nais sobre as equivalentes de E. coli, incluindo: ativi-dade muito mais alta e antecipada no trato digestivo, minimizandodos efeitos antinutrientes do fitato e maximizando do tempo disponível para a digestão e absorção de nutrientes. Tanto as fitases tradicionais quanto as de nova geração conseguem reduzir o fós-foro na excreta.

Combinação de outras enzimas e fitase produz benefícios

As carboidrases, juntamente com a quantidade certa de fitase, também podem melhorar radical-mente o desempenho de uma dieta complexa e redu-zir drasticamente os custos gerais de produção.

Veja os excelentes resultados da combinação das enzimas xilanase, amilase e protease com a fitase:• Xilanase (X) quebra polissacarídeos não amiláceos

(PNAs), como arabinoxilanas solúveis e insolúveis da dieta, reduzindo a viscosidade da digesta de grãos viscosos, como o trigo, e liberando nutrien-tes anteriormente não disponíveis.

• Amilase (A) aumenta a hidrólise do amido, melho-rando sua digestibilidade, e complementa a secre-ção de amilases endógenas.

• Protease (P) aumenta a digestibilidade, das proteí-nas através da hidrólise de proteínasde armazena-mento e estruturais, e interrompe as interações destes substratos com o amido e fibras da dieta. Ela também tem como alvo outros fatores antinutrien-tes da dieta, p. ex., inibidores de tripsina e lectinas do farelo de soja.

Usando esta combinação com uma dose padrão de fitase baseada em Buttiauxella, os produtores po-dem obter uma ração com qualidade uniforme e me-lhoria na conversão calórica, economizando $ 80.000 a $ 100.000 por milhão de aves.

Será importante observar como as combinações de enzimas exógenas (p. ex., xilanase, amilase e pro-tease) e outros aditivos da ração interagem com a nova geração de fitases bioeficazes para garantir que o desempenho e benefícios de custo sejam obtidos, apesar das condições voláteis do mercado.

Referências bibliográficas estão disponíveis mediante solicitação através de:

[email protected]. Reproduzido com permissão de Feed

Management novembro/dezembro 2013

Presidente mundial da Nutriad, Erik Visser,

está no comando da companhia desde 2010

22

Maximizando a produção

Produção Animal Avicultura

Reportagem empresarial

Anos 60. João Goulart assumia a presidên-cia depois da renúncia da Jânio Quadros. Iuri Gagárin descobriu que a Terra era azul e Neil Armstrong foi o primeiro ho-

mem a pisar na Lua, em 1969. A informática estava começando a ser usada para fins comerciais, e em 1964, a IBM lançou o circuito integrado – o chip. Surgia também a Arpanet, a mãe da internet.

O cenário era fervilhante. Era o ambiente per-feito para criar e inovar, pelo menos para quem ti-nha um espírito empreendedor, coragem para ar-riscar e visão do que os próximos anos iriam preci-sar em termos de ciência e tecnologia. Como Yorio Yamazaki, criador da Yamasa que agora em 2015, completa 50 anos.

O pioneiro japonês encarou os desafios de fren-te ao se debruçar sobre soluções para a então nas-cente avicultura brasileira. Instalou-se no Oeste Paulista e inventou máquinas para lavar e classifi-car ovos, preenchendo a lacuna no setor produtivo de postura na região. Visionário, Yorio revolucio-nou o setor, colocou nos prumos uma avicultura moderna e seu legado se consolida no nome Indús-tria de Máquinas Yamasa. Hoje, a empresa de equi-pamentos, sediada em Bastos, SP, está presente em diversas regiões nacionais produtoras e atende ou-tros 25 países de três continentes levando a tecno-logia brasileira para o setor de ovos comerciais, fér-teis e de codorna. São máquinas conhecidas no mercado por serem funcionais, com durabilidade expressiva, oferecidas por preços acessíveis a gran-jas de médio, pequeno e grande portes.

Ao comemorar o jubileu de ouro em 2015, a companhia celebra a inovação, a consolidação no mercado nacional e a ampliação da sua presença no mundo.

Desde 1970, o filho de Yorio, Nelson Yamasaki está à frente da Yamasa: “Ao assumir a administra-ção da companhia, nos anos 1970, atendi a solicita-ção de meu pai que necessitava de apoio para en-frentar os desafios daquela época pioneira, onde se produzia muito e com competência, mas havia grande dificuldade para organizar equipe de vendas e conseguir atender aos muitos pedidos de máqui-nas para granjas de todo o País. A avicultura de pos-tura comercial estava começando a se profissionali-zar no Brasil e as perspectivas eram muitas. Foi uma tarefa árdua, mas muito gratificante”, conta Nelson.

Com a ajuda de sua esposa, Aparecida, e dos três filhos Elisabeth, Nelson Júnior e Alberto, ele mante-ve o equilíbrio da companhia apesar dos cenários

Nelson Yamazaki recebeu a missão de continuar o trabalho do pai, Yorio, incumbência realizada com maestria: Yamasa comemora o jubileu de ouro orgulhosa da sua história

Ao completar 50 anos, a Yamasa comemora inovação, consolidação no mercado nacional e ampliação da presença no mundo

23Produção Animal Avicultura

econômicos conturbados enfrentados no difícil pe-ríodo das décadas de 80 e 90. “Naturalmente que de lá para cá, os desafios não pararam de surgir. Assim como as oportunidades, novas ideias, acertos e erros além de conquistas importantes. Em cada uma delas comemorei junto com meu pai, ainda que in memo-rian, porque não posso esquecer que todo o mérito do que temos hoje é dele, que teve a coragem pri-mordial: a de iniciar”, declara o Presidente da em-presa. “Eu me sinto no honroso papel de ter sabido dar sequência aos sonhos daquele inquieto e inven-tivo imigrante japonês que deu origem à Yamasa que faz 50 anos hoje”.

Dotado com o espírito visionário do pai, quando chegaram os anos 2000, Nelson enxergou possibili-dades que levaram a Yamasa a um patamar superior. Através de eventos internacionais, os equipamentos ganharam o mundo e ele apresentou aos mercados internacionais a tecnologia exclusiva, Made in Bra-zil. Com esse contato com outros países, a Yamasa mantém o foco em inovação para atender ás novas exigências. Se no início, o desafio era a invenção das primeiras máquinas, hoje a ideia é o aperfeiçoamen-

to - além de oferecer uma assistência técnica de ex-celência.

“Nessa trajetória dos anos 1970 até hoje, aprendi muito, mas especialmente a partir dos anos 2000 pude ter uma visão ainda mais ampla do muito que há a fazer ainda pela modernização da avicultura. E estamos trabalhando aceleradamente para isso”, complementa Nelson.

A modernização das máquinas classificadoras de ovos de grande porte ganhou a companhia das em-baladoras de ovos de codorna e das máquinas para classificar ovos férteis, voltada para granjas de corte, divisão que vem crescendo a olhos vistos.

“Ao olhar para a Yamasa, eu vejo a realização do sonho de meu pai que a queria forte e produtiva. Es-pero, para os próximos 50 anos, que meus filhos me ajudem a ampliar nossa meta atual: aprimorar cada vez mais nossos produtos para a indústria avícola, levando a marca Yamasa para todas as partes do mundo”, completa Nelson.

A equipe da Mundo Agro Editora aproveita a oportunidade para parabenizar a Yamasa pelos 50 anos ajudando o setor avícola a crescer e a evoluir.

A fachada da empresa nos anos 60 e uma das primeiras máquinas revolucionárias

Aparecida, esposa de Nelson, e os três filhos Elisabeth, Alberto e Nelson Júnior: unida, a

família Yamasaki mantém equilíbrio da companhia

AviGuia

Produção Animal Avicultura24

Informe Técnico - Comercial

Safeeds: Programa inovador para controle de salmonelas

O Brasil é o terceiro produtor mundial e líder na exporta-ção de carne de frango, de acordo com o Ministério da Agricultura. Para conquistar o mercado externo e se

firmar ainda mais no mercado brasileiro é preciso investimento por parte dos produtores, cada vez mais preocupados com a saúde animal.

Conhecendo a preocupação das empresas em relação a contaminação por salmonelas, a Safeeds - empresa brasileira especializada em aditivos para nutrição animal - realizou reu-nião técnica, em Cascavel, no início do mês de março, para debater o assunto. Profissionais de cooperativas e empresas avícolas de 11 estados brasileiros, além de convidados do Cana-dá, França, Colômbia e México, participaram do encontro, que lotou o auditório. Especialistas abordaram o tema sobre históri-co, a forma de contágio, o controle e a prevenção.

Mais do que proporcionar um debate para esclarecer sal-monelas, a Safeeds estudou e pesquisou o assunto durante anos e desenvolveu um programa de prevenção e controle efetivo da bactéria, que, além disso, melhora a qualidade intes-tinal e consequentemente o ganho de peso diário das aves. O método foi testado a campo com avaliação de mais de 500 milhões de aves e os resultados são surpreendentes.

Há um ano e meio, a Safeeds desenvolveu a aplicação de tecnologia canadense com um blend inovador de ácidos orgâ-nicos e óleos essenciais – em cápsulas - desenvolvidos especial-mente para as aves, que age diretamente no intestino, justa-mente no ponto onde as bactérias estão concentradas.

“A Jefo, empresa da qual somos parceiros, possui tecnolo-gia patenteada para fazer encapsulados. Nos outros métodos,

os produtos podem se dissolver antes de chegar na parte do intestino onde está concentrada a bactéria”, relata o coordena-dor de sanidade de aves da Safeeds, médico veterinário Juliano Trevizoli. Além de agir nos casos positivos, o programa também é recomendado para a prevenção.

A Safeeds não oferece apenas o produto para prevenir e combater a salmonela, mas garante um programa, com acom-panhamento especializado. A empresa tem consultores internos e externos que atuam na biossegurança, no protocolo e no monitoramento. O programa da Safeeds para o controle de salmonela é recomendado desde o primeiro dia de vida da ave até o abate.

Diferencial O diferencial do programa da Safeeds é a composição natu-

ral do produto, ou seja, sem o uso de antibióticos. O presidente e diretor técnico da empresa, Ricardo Castilho, que também é mestre em Zootecnia pela Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e que atua há 20 anos no mercado de nutri-ção animal comparou a alimentação das aves a alimentação humana.

“Existe uma nova tendência em nutrição e aditivos para uso em alimentação animal com a restrição e o banimento das drogas como os antibióticos, ou outros produtos que deixam resíduos na carne. O slogan da Safeeds é de prover produtos não antibióticos, ou seja, naturais com funções nutracêuticas e nutricionais muito parecidos com o que nós estamos buscando na nutrição humana”, ressaltou Castilho.

Mais fotos e outras informações sobre a Reunião Técnica Safeeds em: www.avisite.com.br/ReuniaoTecnicaSafeeds.

Ricardo Castilho: O slogan da Safeeds é o de prover produtos não antibióticos, ou seja, naturais com funções nutracêuticas e nutricionais muito parecidos com o que nós estamos buscando na nutrição humana

Profissionais de cooperativas e empresas avícolas de 11 estados brasileiros,além de convidados do Canadá, França, Colômbia e México, participaram do encontro, que lotou o auditório

25Produção Animal Avicultura

Ceva Informativo traz revisão sobre Marek

A Ceva acaba de lançar mais uma edição do Informativo Ceva World, desta vez com uma revisão sobre a doença de Marek assinada pelo Professor Dr. Paulo Lourenço da Silva, da Univer-sidade de Uberlândia. MG. A doença de Marek é uma das principais enfermidades da avicultura sendo responsável por quadros imunossupres-sores e tumorais nos lotes afetados. A notícia foi dada em primeira mão pelo AviSite e o informa-tivo está disponível em: www.avisite.com.br/clipping/CevaWorld_02_Marek.pdf. Saiba mais sobre a empresa: www.ceva.com.br.

Alltech Agronegócio brasileiro é destaque em simpósio

A versatilidade exigida pelo mercado impõe desafios ao desenvol-vimento sustentável do agronegócio mundial para os próximos anos. De encontro a essa necessidade, motivar inovações no setor é uma das propostas do 31º Simpósio Internacional da Alltech, promovido entre os dias 17 e 21 de maio em Lexington, Kentucky (EUA). A programa-ção dinâmica pretende gerar sinergia no debate sobre os diversos temas, desde perspectivas técnicas do campo até a indústria. O agro-negócio brasileiro será destacado com a apresentação do case JBS e também em um painel sobre agricultura.

Nas discussões técnicas, diversos assuntos compõem os painéis, como a possibilidade de encontrar lucro através da sustentabilidade e o potencial da nutrição na proteção da saúde das plantas com redu-ção do uso de defensivos. A identificação de soluções que têm como missão atender à demanda por alimentos de uma população mundial crescente também está entre as discussões do seminário. São espera-das para o evento em torno de duas mil pessoas.

Serviço:31º Simpósio Internacional da AlltechData: 17 a 21 de maio de 2014Interessados deverão enviar solicitação para [email protected]. Mais informações: Alltech.com/Rebelation

Nutreco Trouw Nutrition é a nova divisão de nutriçãoA Nutreco, empresa global com atuação em nutrição animal e rações para peixe, emprega mais de 10 mil colaboradores no mundo e está presente em 30 países. No Brasil, a empresa é fruto da aquisição da Sloten e Selko, Fri-Ribe, Bellman, Fatec e BRNova, as quais juntas formaram uma das maiores empresas de nutrição animal do país, com cerca de 1.100 funcionários, 10 fábricas e faturamento de R$ 610 milhões em 2014. Em 2012, iniciou-se um projeto capitaneado pela matriz da Nutreco, na Holanda, para unificar todas as empresas do grupo Nutreco no mundo sob uma única marca. Após diversos estudos e trâmites legais, decidiu-se unificar todas as empresas sob a marca Trouw Nutrition (“Trouw” é uma palavra holandesa e significa Fidelidade). Isso significa que todas as marcas do grupo Nutreco com maior foco em nutrição ani-mal passam a pertencer à divisão da Trouw Nutrition. A marca Nutreco passa a ser apenas corporativa e de uso exclusivo da matriz, na Holanda. Diversas empresas do grupo ao redor do mundo já realizaram essa mudança e utilizam a nova marca. Agora é a vez do Brasil: a partir deste ano, a Nutreco Brasil passa a se chamar Trouw Nutrition Brasil. Saiba mais em: www.nutrecobrasil.com.br.

AviGuia

AviGuia

Produção Animal Avicultura26

A avicultura industrial vem caminhando a passos largos em busca de tecnologias para aumentar a eficiência e entre as inúmeras inovações destaque para a automação indus-trial. A francesa Ecat com objetivo de fortale-cer sua atuação na América Latina anunciou Fabio de Souza como novo diretor Operacio-nal. Souza possui vasta experiência interna-cional com vivência de mais de uma década no Japão e Europa, na área de automação, sobretudo, no segmento de vacinação in--ovo.

O engenheiro explica que de forma geral, todas as etapas, desde o recebimento dos ovos até o carregamento dos pintinhos nos caminhões de transporte, possuem alternativas de solução de automação indus-trial, a qual tem seus maiores benefícios associada à padronização dos processos e a possibilidade de rastreabilidade. “A automa-ção torna-se em uma aliada muito forte aos operadores, possibilitando uma rápida iden-tificação de ocasionais falhas e um diagnósti-co detalhado das ocorrências, resultando em minimização de riscos futuros ao processo e em maior eficiência operacional com melho-res resultados”, comenta de Souza. Saiba mais em: www.ecat-com.fr.

ECAT do Brasil Novo Diretor de Operações

Mudança Lesaffre agora é Phileo

A unidade de negócios Lesaffre Animal Care anuncia novo nome e passa a se chamar Phileo. A empresa decidiu adotar uma nova identidade corporativa, por isso além de mudar o nome da unidade de negócios, lançamos novo logotipo e website, explica o gerente Técnico-Administrativo da Phileo Lesaffre Animal Care no Brasil, Alfredo Navarro. “O novo nome foi retirado do verbo grego amar. Esta palavra conjuga noções de cui-dados, respeito e proteção. Sobre o logo, agora em formato de espiral, ilustra novo ‘momentum’ e atitude de olhar para o futuro. Juntando forças com esta marca evocadora está uma nova filoso-fia, igualmente retumbante: ‘Criando Vida’”, des-taca o executivo.

Ele ressalta o papel da empresa no desafio de dobrar a produção de alimentos até 2050 sem aumento de área para alimentar um planeta com 9 bilhões de pessoas. “Uma empresa respeitada na agricultura e pecuária, a Phileo trabalha no desenvolvimento de soluções nutricionais inovado-ras capazes de melhorar a saúde e o desempenho dos animais. Comprometidos com o desafio de alimentar um mundo com população crescente, acreditamos que a qualidade da ração animal será fundamental no atendimento de recursos nutricio-nais de todos. Por isso, encontrar novas soluções para atender as necessidades das gerações futuras é um desafio que nós, da Phileo, vamos abraçar”.

Saiba mais em: www.phileo-lesaffre.com.

Souza possui vasta experiência internacio-nal com vivência de mais de uma década no Japão e Europa

Navarro: Phileo trabalha no desenvolvimento de soluções nutricionais

inovadoras capazes de melhorar a saúde e o desempenho dos animais

O perfil de atuação da Salus, unindo rigorosidade técnica e exce-lência no atendimento, já é conhecido do setor produtivo de aves e suínos no país. Por isso, o novo momento da empresa é também a principal novidade do setor no quesito nutrição: a Salus iniciou a produção em sua nova fábrica de premixes, núcleos e aditivos utiliza-dos nas formulações nutricionais, para que produtores alcancem o melhor aproveitamento do potencial genético dos animais, de ma-neira segura e saudável.

A nova fábrica, à margem da rodovia SP-340, na cidade de Santo Antônio de Posse (30 km de Campinas), tem posição logística privile-giada, capacidade produtiva de 130 toneladas/turno e completa automação dos controles.

Saiba mais sobre a empresa: www.salusgroup.com.br.

Salus Inaugura fábrica e amplia atuação no mercado

27Produção Animal Avicultura

Informe Técnico-Comercial

Há uma tendência em mudar o papel do uso da enzima fitase, normalmente associada simples-mente à liberação do fósforo fítico dos ingre-dientes da ração, para a total eliminação do fita-

to através do Superdosing. O conceito do Superdosing já está comprovado e garante a redução dos custos de formu-lação e melhora a utilização dos nutrientes e o desempe-nho de aves e suínos.

Para uma compreensão total dos potenciais benefícios do Superdosing, é importante compreender primeiro o impacto que o fitato vegetal pode causar, tanto como uma fonte de nutrientes quanto como um agente anti-nutricio-nal. O primeiro é o resultado de altos níveis de P potencial-mente disponíveis – um nutriente economicamente valio-so – enquanto o último é relacionado aos efeitos nocivos que o fitato causa na digestibilidade dos nutrientes.

Efeitos anti-nutricionaisAo ligar-se com nutrientes essenciais no intestino, o fi-

tato não só os deixa consideravelmente menos disponí-veis, como também leva a uma produção adicional de se-creções digestivas num esforço de compensação. Esta con-dição é tanto desfavorável para a eficiência nutricional da dieta quanto potencialmente prejudical para a mucosa da parede intestinal.

Atualmente, o fitato tem sido associado à redução da digestibilidade de cálcio, zinco, magnésio, sódio e cobre e, ainda, da digestibilidade de aminoácidos de 3 à 16%, de-pendendo da composição da dieta (ver Figura 1). A prote-ína não digerida, chegando à parte final do intestino pare-ce ser um ponto-gatilho primário para o aumento das se-creções digestivas no proventrículo; este conteúdo, mais agressivo, provoca secreção adicional de muco pelo trato gastro intestinal a fim de protegê-lo, além de levar a uma maior quantidade de bicarbonato de sódio oriundo do pâncreas para o tamponamento necessário para atividade de enzimas pancreáticas.

O resultado é um aumento da necessidade energética e também da secreção de sódio e excreção de ácido siálico (um marcador da produção de muco), um efeito que foi claramente demonstrado em ensaios independentes (ver Figura 2). Também é importante citar que a investigação

dos efeitos anti-nutricionais do fitato não é tão direta, já que qualquer mudança nos ingredientes da ração altera não só o nível de fitato, mas também outros nutrientes e anti-nutrientes, tais como os polissacáridos não-amiláce-os (fibra).

Por esta razão, quase todos os estudos sobre interações de fitato in vivo envolvem o uso de dietas pouco seme-lhantes às rações comerciais para frangos de corte, dificul-tando a implantação de estratégias de redução de fitato via mudança de ingredientes na rotina comercial.

No entanto, para o produtor de frangos de corte, tal-vez o indicador mais evidente dos benefícios da elimina-ção do fitato vem do impacto geral do Superdosing sobre o desempenho animal já que com essa estratégia não há mudança da ração formulada.

Benefícios da SuperdosingEnquanto o uso de uma fitase de última geração em

uma dosagem típica de 500 FTU/kg de ração oferece ex-pressiva economia no custo da ração através da liberação 0.15% de P disponível (P disp.), agora está esclarecido que isto representa apenas uma fração dos potenciais benefí-cios do uso de fitase.

Com o objetivo de atingir a hidrólise quase total de todo o fitato na dieta, o Superdosing elimina efetivamente os efeitos anti-nutricionais do fitato, produzindo benefí-cios ‘extra fosfóricos’ (i. e. além da simples liberação de P), que incluem aumento do consumo de ração, melhora da digestibilidade nutricional, liberação adicional de mine-rais, fornecimento de inositol e redução dos custos energé-ticos no processo de digestão.

Superdosing é definido normalmente como a inclu-são de três a quatro vezes a dose padrão, de uma fitase de E.coli intrinsecamente termoestável e altamente eficiente, desenvolvida especificamente para a destruição quase que completa do fitato, enquanto contribui apenas com uma matriz de dosagem padrão na formulação da dieta.

O emprego deste conceito mantém a redução usual dos custos de formulação possíveis a partir da liberação de nutrientes, além de proporcionar melhorias significativas no desempenho das aves através da redução dos efeitos anti-nutricionais do fitato.

Benefícios da eliminação dos efeitos anti-nutricionais do fitato

Autores: Dr. Usama Aftab, Diretor Técnico da AB Vista para ASPAC, Ana Paula F. Henrique, Gerente Técnico da AB Vista para Brasil

Fig. 1. Digestibilidade verdadeira de aminoácidos em frangos de corte alimentados com dietas contendo caseína com diferentes níveis de fitato (adaptado de Cowieson et al. 2006)

28 Produção Animal Avicultura

Informe Técnico-Comercial

Até a presente data, a maioria dos experimentos com frangos de corte tem sido concentrada no primeiro bene-fício, no entanto, já está esclarecido que combinando uma economia nos custos de formulação com grandes melho-ras de desempenho é possível alcançar um significativo retorno sobre o investimento superior ao custo extra da maior dosagem de fitase.

Os resultados da Figura 3 mostram o expressivo im-pacto do Superdosing realizado com o uso da fitase Quan-tum Blue na conversão alimentar corrigida para o mesmo peso corporal (CA), com uma melhora linear do grupo CN (reduzido nível de P) à medida que a dosagem de fita-se era acrescida em 500 FTU/kg.

O resultado foi de uma melhora de quatro pontos na CA ao comparar Superdosing de 1.500 FTU/kg com uma dosagem padrão de 500 FTU/kg. A comprovação de que esses benefícios vieram dos efeitos extra fosfóricos de Su-perdosing deu-se pelo fato de que nenhuma melhora na CA foi registrada quando P extra (sob a forma de Fosfato Bicálcico, +DCP) foi adicionado à dieta Controle Positivo (CP).

Eliminação de fitatoA chave para o sucesso de Superdosing é atingir a de-

gradação rápida e eficiente de fitato na fase inicial no trato gastrointestinal, de forma a maximizar o tempo durante o qual os processos de digestão e absorção podem ser be-neficiados. Também é importante manter a degradação contínua de fitato mesmo que este esteja em baixas con-centrações para levar à sua eliminação, ao invés de reduzir ou parar a atividade logo que os níveis de fitato solúvel caiam. A mera redução do fitato não proporcionará os be-nefícios plenos que são alcançados com a quase total eli-minação do fitato.

Por exemplo, o uso de uma dosagem padrão de 500 FTU/kg de uma fitase liberaria normalmente 0.10 a 0.15% de P disp.e permitiria a destruição de 50 a 60% de fitato em uma dieta típica de milho e soja. No entanto, para eli-minar os efeitos anti-nutricionais negativos de fitato é ne-cessário degradar entre 80 e 85% do fitato total, e mais do que isso, que essa hidrólise ocorra da maneira mais rápida possível. Dado que alguns fitatos são insolúveis (indisponí-veis), tal nível elevado de destruição de fitato pode exigir concentrações de fitato solúvel (disponível) no pro ventrí-culo e moela que sejam reduzidas à 0.05 % ou menos.

A atividade ideal de fitase para o Superdosing difere, portanto, daquela necessária para a simples liberação de P disp.; ela baseia-se não só na atividade da enzima no iní-cio do trato gastrointestinal em baixo pH (acidez no pro-ventrículo/moela), mas também em outras características como estabilidade térmica intrínseca (para evitar atrasos no início da atividade causados por revestimentos termo--estabilizadores), estabilidade gástrica (para evitar que a própria fitase degrade-se no estômago) e atividade sobre concentrações muito baixas de substrato.

Simplificando, a fitase ideal para o Superdosing deve ser intrinsecamente termoestável, capaz de resistir e agir dentro do estômago e continuar a degradação de fitato mesmo em concentrações muito baixas deste. O desafio para os produtores de frangos de corte é que muitos pro-dutos comerciais à base de fitase simplesmente não po-dem atender a esses critérios.

Diferenciais do produtoPor estas razões, Quantum Blue Superdosing está re-

volucionando a indústria, com esta terceira geração de fi-tase melhorada de E. Coli desenvolvida especificamente para alcançar os requisitos-chave para o Superdosing.

Esta forma de uso de fitase afasta-se da aplicação de uma matriz nutricional dose-dependente e concentra-se mais em otimizar o desempenho animal. A compreensão dos fatores discutidos acima que afetam o resultado do Su-perdosing de fitase é, portanto, fundamental para a esco-lha do produto.

Para mais informações entre em contato com a AB Vista pelo telefone (11) 4688-2555 ou [email protected].

Presidente mundial da Nutriad, Erik Visser,

está no comando da companhia desde 2010

Fig. 2 – Excreção de ácido siálico e de sódio (mg/ave/48hs) em aves alimentadas com glicose ou glicose + fitato (*P<0.05) (adaptado de Cowieson et al. 2003)

Fig. 3 – Análise da conversão alimentar corrigida para o mesmo peso corporal aos 0-35/42d com o aumento da dosagem (500, 1.000 ou 1.500 FTU/kg) de fitase Quantum Blue (análise composta de seis ensaios)

Estatísticas e Preços

29Produção Animal Avicultura

Estatísticas e PreçosEstatísticas e Preços

Produção de pintos de corteJaneiro/2015539,803 milhões | 2,73%

Produção de carne de frango Janeiro/20151.116,600* mil toneladas | 6,43%

Exportação de carne de frango Fevereiro/2015296,390 mil toneladas| 2,37%

Desempenho do frango vivoMarço /2015R$ 2,40| -4,81%

Desempenho do ovoMarço /2015R$ 64,35| -7,62%

MilhoMarço /2015R$ 30,44 | -11,23%

Farelo de SojaMarço /2015R$1.093,00 | - 5,94%

Oferta interna de carne de frangoJaneiro/2015845,557* mil toneladas | 12,84%

Produção e mercadoem resumo

Período da Quaresma

não favoreceu mercado de ovos

No cenário internacional, dados divulgados pela revis-ta Industria Avícola abordando a liderança das empre-sas avícolas na América Latina indicam que o Brasil de-

tém pouco mais de 50% do plantel de frangos no continente, de um total estimado em 11,5 bilhões. Cotejados os dados das empresas brasileiras relacionadas na matéria com o plantel na-cional levantado pela APINCO, oito delas são responsáveis por 63% da produção brasileira. Já na produção de ovos, a partici-pação brasileira no continente americano equivale a 22%, en-quanto a liderança pertence ao México, com 36%.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) rebaixou suas projeções referente a avicultura brasileira. De qualquer maneira, o volume de produção ainda permanece na casa dos 13 milhões de toneladas e são previstos 3% de au-mento nas exportações.

Em relação aos EUA, os casos de Influenza aviária estão pondo em xeque suas exportações avícolas, pois vários países têm declarado embargo ao produto norte-americano. Assim, existe a possibilidade das exportações brasileiras serem beneficiadas.

No cenário nacional, a evolução do preço médio do ovo no primeiro trimestre desse ano, embora superior ao alcançado ano passado, ainda permaneceu inferior

a 2013. E, considerando a inflação acumulada, é inferior ao re-cebido no mesmo período do já distante 2008. Além disso, em pleno período da quaresma que deveria favorecer maior consu-mo do produto, os preços foram caindo, mostrando, além de aumento no volume, um consumidor descapitalizado. Nas ex-portações, houve crescimento superior a 42% no primeiro bi-mestre. E essa recuperação nas exportações do produto conti-nua sendo boa alternativa para dar maior equilíbrio ao mercado interno e vazão aos excedentes.

Nas carnes em geral, números coletados pelo Ministério da Agricultura indicam que fecharam o primeiro bimestre com queda de 12,6% no volume exportado. O ponto positivo é que, embora o preço médio em dólar continue caindo, a deprecia-ção da moeda brasileira favorece melhores resultados em reais.

O AviSite, a partir da divulgação do balanço das duas em-presas líderes da avicultura brasileira - BRF e JBS - observou que responderam, em 2014, por quase 44% das aves abatidas no país. Além disso, foram responsáveis por perto de 74% das exportações avícolas brasileiras.

* PreliminarTodas as porcentagens são variações anuais

30

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Produção de pintos de corte

Volume diário de janeiro projeta aumento anual de 2%

EVolução mEnsal MILHÕES DE CABEÇAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Fevereiro 477,792 482,746 1,04%

Março 524,588 497,620 -5,14%

Abril 516,465 503,325 -2,54%

Maio 528,640 521,531 -1,34%

Junho 492,081 500,067 1,62%

Julho 531,577 542,827 2,12%

Agosto 525,568 532,452 1,31%

Setembro 495,703 531,201 7,16%

Outubro 532,843 568,185 6,63%

Novembro 482,037 481,899 -0,03%

Dezembro 525,826 544,371 3,53%

Janeiro 525,441 539,803 2,73%

Em 12 meses 6.158,560 6.246,027 1,42%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE

Segundo a APINCO a produção mensal de pintos de corte no primeiro mês

desse ano sofreu leve redução mensal.O volume alcançado ficou em 539,8

milhões de pintos de corte equivalendo a redução mensal de 0,84%. Mas, no ano, houve crescimento de 2,73%.

Projetado para o ano, o volume mensal sugere produção de 6,478 bilhões de cabe-ças. Se alcançado, representará aumento de 3,9% sobre o alcançado no ano pas-sado.

É um volume factível de ser produzido levando em consideração informações de mercado que indicam alojamento de matri-zes em índices bem superiores ao projetado para os pintos de corte.

Outro dado que corrobora essa afirma-ção é que no ano passado o setor produziu, em média, 519,3 milhões de pintos de corte. E, mesmo assim, prolongando a vida útil das matrizes.

Segundo analistas, nos últimos anos o setor trabalhou com baixo volume de matri-zes devido a crise que afetou o setor no iní-cio de 2012, acrescida pelo aumento no preço das matérias-primas e maximizada pela dificuldade de crédito que afetou diver-sas empresas. Com isso, o alojamento de matrizes foi afetado gerando baixo volume de pintos nos anos seguintes. Assim, enquanto em 2011, a produção média mensal atingiu 520,4 milhões, no ano seguinte caiu para 500,6 milhões e, em 2013, para 512,3 milhões.

Outro dado importante se refere aos volumes mensais ajustados para mês de 30 dias. Eles indicam volume diário de 16,8 milhões no primeiro semestre do ano pas-sado. Entretanto, no segundo semestre houve crescimento para 17,4 milhões/dia. É o mesmo volume diário produzido em janeiro de 2015. Projetado para os 365 dias de 2015 indica produção de 6,356 bilhões, representando 2% de aumento anual, ou, média mensal de 529,6 milhões. De certa forma é uma projeção bem mais aceitável diante do momento conturbado que esta-mos vivendo no país e que tem afetado diversos setores da nossa economia.

Produção mensalVolume mensal ajustado para mês de 30 dias e Produção diáriaMilhões de cabeças

20152014

522,

4

janjan

508,

5

fev

517,

2

mar

481,

6

abr

503,

3

mai

504,

7

jun

500,

1

jul

525,

3

ago

515,

3

set

531,

2

out

549,

9

nov

481,

9

dez

526,

8

16,9 17,2

16,116,8 16,8 16,7

17,5 17,217,7

18,3

16,06

17,56 17,41

31Produção Animal Avicultura

Dados coletados no mercado indi-cam que o volume preliminar de

carne de frango estimado pela APINCO ficou acima de 1,100 milhão de tonela-das em janeiro. Os dados divulgados pela APINCO levam em consideração 96% dos pintos alojados, abate aos 45 dias de idade e pesos médios de 2,350 kg para o mercado interno e 1,350 kg para o frango inteiro exportado. Em rela-ção ao frango inteiro exportado leva em consideração que os “grillers” têm peso mais leve.

Com isso, o volume preliminar de ja-neiro atingiu 1.166.600 toneladas e equivale a aumento de 6,4% sobre o mesmo mês do ano passado. No mês, houve alta de 4,3%.

Por ora, o acumulado em doze me-ses – fevereiro de 2014 a janeiro de 2015 - está em 12,759 milhões e se encontra 2,95% acima do produzido no mesmo período imediatamente anterior. Aliás, os índices de crescimento em período de 12 meses são positivos desde fevereiro de 2014.

Se o índice dos últimos 12 meses se mantiver no decorrer do ano, a avicultu-ra de corte disponibilizará volume supe-rior a 13 milhões de toneladas em 2015.

Mas será preciso um acompanha-mento mais direto da economia brasilei-ra e mundial. Os indicadores atuais suge-rem dificuldades internas com aumento do desemprego, queda no consumo ge-ral e endividamento da população.

E o setor, embora trabalhe com a carne de maior penetração em todas as classes sociais, já começa a sentir os efei-tos de um menor consumo no mercado interno.

O ponto positivo para a avicultura de corte é que, com a valorização do dólar e os problemas sanitários enfrentados por diversos países, entre eles, os Esta-dos Unidos, abrem-se espaços para au-mentar as exportações brasileiras. As-sim, elas podem dar maior equilíbrio ao - como dizem alguns analistas da econo-mia - recessivo mercado interno.

Produção de carne de frango

números preliminares indicam volume superior a 1,100 milhão de toneladas em janeiro

EVolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Fevereiro 909,425 955,475 5,06%

Março 1.048,686 1.072,504 2,27%

Abril 1.032,125 1.011,286 -2,02%

Maio 1.074,052 1.041,629 -3,02%

Junho 1.050,203 1.034,641 -1,48%

Julho 1.045,185 1.058,798 1,30%

Agosto 1.048,033 1.103,581 5,30%

Setembro 1.026,107 1.066,088 3,90%

Outubro 1.043,551 1.123,253 7,64%

Novembro 1.025,360 1.104,922 7,76%

Dezembro 1.041,440 1.070,452 2,79%

Janeiro 1.049,120 1.116,600 6,43%

Em 12 meses 12.393,287 12.759,229 2,95%

Fonte dos dados básicos: APINCO / Projeções e análises: AVISITE

Produção e Variação Anual

Jun

12

,39

4

Jul

12

,40

8

Janeiro de 2014 a janeiro de 2015Milhões de toneladas

10%

8%

6%

4%

2%

0%

-2%

-4%

-6%

-8%

-10%

20152014

Jan

12

,39

3

Jan

12

,75

9

Fev

12

,43

9

Mar

12,4

63

Abr

12,4

42

Mai

12

,41

0

Nov

12

,66

3

Dez

12

,69

2

Ago

12,4

63

Set

12,5

03

Out

12

,58

3

13.000

12.750

12.500

12.250

12.000

32

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Exportação de carne de frango

Em fevereiro, embarques de frango apresentaram recuperação mensal e anual

Os números finais da SECEX/MDIC confirmam que, a despeito do mês

mais curto, em fevereiro as exportações de carne de frango apresentaram recu-peração tanto em relação ao mês ante-rior quanto a fevereiro de 2014 (que, diga-se de passagem, não teve Carnaval nem movimento de caminhoneiros).

Claro, por ser tratar ainda de início de ano, o resultado do mês continua sendo baixo. Porém, as 296.390 tonela-das embarcadas no período representam aumentos de 2,37% e de 9,4% sobre, respectivamente, o mesmo mês do ano passado e o mês anterior, janeiro de 2015.

É verdade que esse melhor desempe-nho não foi suficiente para reverter o recuo registrado no ano e que, no acu-mulado do primeiro bimestre, perma-nece negativo (-3,71%) em relação a idêntico período de 2014.

De toda forma, o desempenho pouco alentador no bimestre inicial do ano atingiu as carnes em geral. Con-forme números coletados pelo Ministé-rio da Agricultura, as carnes – bovina, suína, de frango e de peru – fecharam o primeiro bimestre de 2015 com queda de 12,6% no volume exportado.

E, aqui, não houve exceção. As qua-tro apresentaram queda de volume, o menor recuo incidindo sobre a carne de frango, índice bem menor que os das carnes bovina e suína, com redução de 28,2% e 23,8%, respectivamente. O volume de carne de peru retrocedeu 8%.

Mas, por ora, o volume de carne de frango acumulado em período de 12 meses, embora de forma bastante dis-creta, continua registrando evolução anual positiva, fato que vem se repetindo desde janeiro do ano passado.

Por outro lado, mantido o índice de expansão dos últimos 12 meses (+1,89%), o total anual de 2015 (consi-derados apenas os volumes oficiais divulgados até aqui pela SECEX/MDIC) chegará aos 4,070 milhões de toneladas.

EVolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Março 319,688 318,068 -0,51%

Abril 339,460 352,058 3,71%

Maio 343,489 346,642 0,92%

Junho 305,912 296,321 -3,14%

Julho 339,130 371,175 9,45%

Agosto 333,323 332,083 -0,37%

Setembro 301,997 359,176 18,93%

Outubro 355,480 362,181 1,89%

Novembro 347,689 327,410 -5,83%

Dezembro 323,995 340,753 5,17%

Janeiro 299,765 271,043 -9,58%

Fevereiro 289,529 296,390 2,37%

Em 2 meses 589,294 567,433 -3,71%

Em 12 meses 3.899,456 3.973,300 1,89%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC

AgoAbrMarFev

Acumulado em 12 meses evariação anual

Milhões de toneladas

2014 2015Jan

3,96

6

Mai Jun Jul Set

3,89

9

3,89

8

3,91

0

3,91

4

3,90

4 3,93

6

3,93

5

3,99

2

Out

3,99

9

Nov

3,97

8

Dez

3,99

5

Fev

3,97

3

0,28

%

1,38

%

1,49

% 2,40

%

2,19

%

2,31

%

1,86

% 3,44

%

3,29

%

2,66

%

1,83

%

1,68

%

1,89

%

33Produção Animal Avicultura

Disponibilidade Interna de Carne de Frango

alta oferta interna explica mal momento vivido pelo frango em janeiro

Evolução MensalMIL TONELADAS

MÊS 2013/2014 2014/2015 VAR. %

Fevereiro 618,342 665,945 7,70%

Março 728,998 754,436 3,49%

Abril 692,665 659,228 -4,83%

Maio 730,563 694,987 -4,87%

Junho 744,291 738,320 -0,80%

Julho 706,055 687,623 -2,61%

Agosto 714,710 771,498 7,95%

Setembro 724,110 706,911 -2,38%

Outubro 688,071 761,072 10,61%

Novembro 677,671 777,512 14,73%

Dezembro 717,445 729,699 1,71%

Janeiro 749,355 845,557 12,84%

Em 12 meses 8.492,276 8.792,788 3,54%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITE

A s informações preliminares levantadas pela APINCO estimando em 1,116

milhão de toneladas a carne de frango pro-duzida em janeiro e os dados obtidos através do sistema AliceWeb da Secretaria do Comércio Exterior confirmando embarques de 271 mil toneladas, sugerem que foi dispo-nibilizado no mercado interno o equivalente a cerca de 845 mil toneladas.

O número estimado - mais exatamente 845.557 toneladas - é 12,8% superior ao dis-ponibilizado no mesmo mês do ano passado e, também, reflexo do baixo volume de carne embarcada neste ano. Foram quase 30 mil toneladas a menos que o exportado no ano passado. Mesmo assim, o volume dispo-nibilizado internamente ficaria acima de 800 mil toneladas, volume muito superior às necessidades de consumo. Ainda mais, levando em consideração o período inicial do ano, mês de férias escolares e de baixo con-sumo.

Por ora, o volume acumulado nos últi-mos doze meses – fevereiro de 2014 a janeiro de 2015 – está em 8,793 milhões de tonela-das e representa 3,54% de aumento sobre o mesmo período imediatamente anterior.

Já são doze meses seguidos de índices positivos em relação ao mesmo período ime-diatamente anterior. A última vez que o setor ofertou volume inferior aos 12 meses ante-riores foi em janeiro de 2014 quando o volume alcançou 8,492 e ficou 0,95% abaixo do disponibilizado nos 12 meses ime-diatamente anteriores.

Se o índice alcançado neste janeiro for atingido no decorrer do ano, o volume ofer-tado poderá chegar à marca de 9 milhões de toneladas disponibilizadas internamente.

Mas, tudo indica, o volume sofrerá redu-ção no decorrer do ano. As condições da economia sugerem que o país terá um ano turbulento. Assim, o crescimento vegetativo da população seria um bom índice para se trabalhar. Algo próximo de 1%.

De toda forma, é preciso levar em consi-deração que, em situações de dificuldades financeiras, a carne de frango ainda é um dos produtos com preços mais acessíveis à vasta camada da população brasileira.

J

8,49

2

J

8,79

3

20152014

Acumulado em 12 mesese variação anual

Janeiro de 2014 a Janeiro de 2015Milhões de toneladas

F

8,54

0

M

8,56

5

A

8,53

2

M

8,49

6

J

8,49

0

J

8,47

2

A

8,52

9

S

8,51

1

O

8,58

4

N

8,68

4

D

8,69

7

-0,9

5%

1,40

%

1,23

%

1,24

%

0,84

%

1,24

%

1,82

%

2,48

%

2,09

%

2,92

%

4,25

%

3,33

%

3,54

%

34

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Média mensal e variaçãoanual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/KG

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

MAR/14 2,52 -6,42% 8,15%

ABR 2,37 11,77% -5,88%

MAI 2,18 21,15% -8,10%

JUN 2,16 14,77% -0,74%

JUL 2,22 4,12% 2,44%

AGO 2,40 -1,60% 8,07%

SET 2,65 -9,68% 10,59%

OUT 2,75 -2,62% 3,77%

NOV 2,68 7,00% -2,73%

DEZ 2,37 -5,38% -11,57%

JAN/15 2,32 -5,14% -1,90%

FEV 2,34 0,43% 0,90%

MAR 2,40 -4,81% 2,51%

FRANGO VIVOEvolução de preços na granja, interior paulista – R$/KG

Média anual em 10 anosR$/KG

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$ 1,16

R$ 1,55

R$ 1,63

R$ 1,63

R$ 1,92

R$ 1,65

R$ 2,08

2013 R$ 2,47

2014 R$ 2,42

2015 R$ 2,35

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo em 2015 comparativamente à média de 20 anos (1995/2014)Média mensal do ano anterior = 100

Média 1995/2014 (20 anos)Média em 2015

103,

1 106,

6

100,

0

95,4

93,8

102,

1 106,

6 113,

3

116,

6

115,

5 116,

9

119,

4

95,8

96,6 99,1

O frango vivo negociado no interior paulista percorreu todo o mês de março sem qualquer alteração no preço

base registrado – R$2,40/kg, valor que começou a ser prati-cado em fevereiro e que em 31 de março completou 47 dias.

Como resultado, o mês apresentou ganho de 2,5% em relação ao mês anterior, mas voltou a registrar perda em relação ao mesmo mês do ano passado. E a perda, aqui, foi significativa, pois próxima de 5%, fazendo com que hou-vesse retrocesso aos valores obtidos em agosto de 2014 - ainda aquém, portanto, dos alcançados no trimestre setem-bro/novembro do ano passado.

O mesmo retrocesso prevalece quando os preços mé-dios do corrente exercício são comparados aos da totali-dade do ano passado ou apenas aos do primeiro trimes-tre de 2014.

Já inferior ao do ano anterior, o pre-ço de 2014 ficou em torno de R$2,42/kg. Pois a média do trimestre ora encer-rado é ainda menor, não passando de R$2,35/kg. Queda, portanto, muito pró-xima de 3%.

Vale acrescentar, ainda, que no cor-rente exercício o frango vivo vem apre-sentando desempenho muito aquém do observado no que seria sua “média his-tórica”.

Nos últimos 20 anos, o preço médio alcançado pelo produto no período cor-respondeu a um adicional de 3,2% so-bre a cotação média do ano anterior. Neste ano o resultado obtido se encon-tra 6 pontos percentuais abaixo da mé-dia, pois o valor médio do trimestre (R$2,35/kg) representa 97,2% da cota-ção média de 2014 (pouco mais de R$2,42/kg).

Não custa observar, aqui, que os ga-nhos negativos do produtor continuam não chegando ao consumidor. Pois, a despeito do menor preço em relação ao ano passado (situação aplicável não ape-nas ao frango vivo, mas também ao aba-tido, no atacado), em 2015 o frango está sendo adquirido pelo consumidor final por um valor médio (dados do Procon--SP) 7,3% superior ao de idêntico trimes-tre de 2014.

Desempenho do frango vivo em março e no 1º trimestre de 2015

Preço relativo aquém da média histórica

Resultado obtido se encontra 6 pontos

percentuais abaixo da média

35Produção Animal Avicultura

Média mensal e variações anual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/CXA

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

MAR/14 69,65 3,96% 24,20%

ABR 71,25 9,94% 2,29%

MAI 60,65 -0,57% -14,87%

JUN 57,17 -6,28% -5,75%

JUL 54,88 -9,59% -3,99%

AGO 52,31 -15,13% -4,70%

SET 40,23 -31,11% -23,09%

OUT 43,30 -12,70% 7,62%

NOV 42,50 0,27% -1,84%

DEZ 44,31 -7,77% 4,25%

JAN/15 44,19 5,90% -0,26%

FEV 68,57 22,26% 55,15%

MAR 64,35 -7,62% -6,15%

OVO BRANCO EXTRAEvolução de preços no atacado paulistano

R$/CAIXA DE 30 DÚZIAS

Média anual em 10 anosR$/CAIXA

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$ 27,48

R$ 39,42

R$ 43,62

R$ 38,63

R$ 44,61

R$ 37,93

R$ 49,11

2013 R$ 57,86

2014 R$ 52,70

2015 R$ 58,65

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo em 2015 comparativamente à média mensal de 14 anos (2001/2014)Média mensal do ano anterior = 100

Média 2001/2014 (14 anos)2015

93,6

113,

0 119,

3

111,

9

108,

8 115,

7

112,

6

110,

5

100,

1

97,9

98,7 11

0,1

83,6

129,

8

121,

8Em meados de fevereiro passado, enquan-

to o Brasil anestesiava seus males em qua-tro ou mais dias de folia, o ovo dava sinais de vitalidade que permitiam antever a quebra de novos recordes na remuneração proporciona-da ao produtor.

Afinal – dizia-se então – se em pleno Car-naval estamos atingindo o mesmo valor (re-corde) obtido na maior parte da Quaresma de 2014, em 2015 podemos esperar muito mais.

Infelizmente, porém, não foi bem assim. Aliás, muito pelo contrário. Pois a de 2015 foi, para o produtor de ovos, a pior Quaresma dos últimos três anos - talvez de todos os tempos. Pois em vez da vitalidade esperada o que se viu foi um período de marasmo e de retrocesso dos preços.

A causa não é única, mas o efeito pode ser resultado, entre outros fatores, da deterio-ração do poder econômico do consumidor combinada com a forte valorização obtida pelo ovo em curtíssimo espaço de tempo.

A valorização adveio com as medidas de adequação adotadas pelo setor produtivo. Mas a realidade é que, entre o início do ano e o Carnaval (cerca de mês e meio), os preços rece-bidos pelo produtor foram corrigidos em mais de 100%, sendo repassados ao consumidor em maior ou menor escala. Ao atingirem seu ápice, não encontraram receptividade no con-sumo que, opostamente, vem encolhendo.

Em função disso o período de Quaresma está sendo encerrado com uma queda de mais de 15% em relação ao que foi registrado na Quarta-Feira de Cinzas. E, com relação es-pecificamente a março e ao atacado da cidade

de São Paulo (que reflete fielmente as condições do produtor), regis-tram-se quedas tanto em relação ao mês anterior (-6,15%) quanto ao mesmo mês do ano passado (-7,62%).

De toda forma vale registrar que, a despeito desse percalço, o ovo permanece com evolução nominal de preços positiva, pois en-cerra o primeiro trimestre do ano com um valor médio cerca de 5% superior ao dos mesmos três meses de 2014.

Contudo, é indispensável ressaltar que esse incremento é ape-nas nominal, pois permanece aquém da inflação acumulada nos últimos 12 meses. E isto, aliado aos custos de produção que não cessam de crescer, significa que (a exemplo do que ocorre nos de-mais segmentos da avicultura brasileira) o produtor vem recebendo menos do que há um ano.

Desempenho do ovo em março e no 1º trimestre de 2015

a pior Quaresma dos últimos três anos

36

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Fonte das informações: www.jox.com.br

Matérias-Primas

Média Março

R$ 30,44 Máximo

R$ 32,00Mínimo

R$ 29,00

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezem

bro

janeiro

fevereiro

março

2015

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2014

Média Março

R$ 1.093,00Mínimo

R$ 1.030,00 Máximo

R$ 1.130,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezem

bro

janeiro

fevereiro

março

20152014

Média Março

R$ 30,44 Máximo

R$ 32,00Mínimo

R$ 29,00

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezem

bro

janeiro

fevereiro

março

2015

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2014

Média Março

R$ 1.093,00Mínimo

R$ 1.030,00 Máximo

R$ 1.130,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezem

bro

janeiro

fevereiro

março

20152014

Preço do milho registra aumento em março

O preço do milho registrou au-mento em março de 2015. O preço médio do insumo saca de 60 kg, inte-rior de SP, fechou o mês cotado a R$30,44 – valor 4,71% maior que a média de R$29,07 obtida pelo produ-to em fevereiro de 2015. A disparida-de de preços do milho em relação ao

ano anterior foi negativa. O valor atual é 11,23% me-nor já que a média de março de 2014 foi de R$34,29 a saca.

Valores de troca – Milho/Frango vivoO frango vivo (interior de SP) fechou março a R$

2,40/kg – valor 2,51% maior que a média de feverei-ro de 2015. O menor aumento do preço do frango em relação ao milho contribuiu para a piora no poder de compra do avicultor. Nesse mês, foram necessários 211,4kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho, considerando-se a média mensal de ambos os produtos em março. Este valor representa piora no poder de compra de 2,05% em relação ao mês ante-rior, pois em fevereiro a tonelada do milho “custou” 207,1kg de frango vivo.

Valores de troca – Milho/OvoO preço do ovo, na granja (interior paulista, caixa

com 30 dúzias), encerrou março cotado à média de R$ 58,35, valor 6,75% inferior ao mês anterior.

Com a queda no preço do ovo e aumento no milho houve piora no poder de compra do avicultor. Em março foram necessárias 8,7 caixas de ovos para adquirir uma tonelada do cereal. Em fevereiro, foram necessárias 7,7 caixas/t, uma piora de 10,94% na ca-pacidade de compra do produtor.

Soja registra valorização mensal e queda anual

O farelo de soja (FOB, interior de SP) registrou valorização men-sal em março de 2015. O produto foi comercializado ao preço mé-dio de R$1,093/t, valor 5% maior que o mês de fevereiro – R$1,041/t. Na comparação com março de 2014 – quando o preço

médio era de R$1,162/t – a cotação atual regis-tra diminuição de 5,94%.

Valores de troca – Farelo/Frango vivoO frango vivo teve um pequeno aumento

mas o acréscimo nos valores da soja em março garantiu que fossem necessários 455,4kg de frango vivo para adquirir uma tonelada do in-sumo, significando piora de 2,32% no poder de compra em relação a fevereiro, quando fo-ram necessários 444,9 kg de frango vivo para obter uma tonelada do produto.

Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos pro-

dutos, em março de 2015 foram necessárias aproximadamente 18,7 caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adquirir uma to-nelada de farelo de soja. O poder de compra do avicultor de postura em relação ao farelo piorou na comparação com fevereiro : 11,18%, já que no mês passado 16,6 caixas de ovos ad-quiriam uma tonelada de farelo. Em relação a março de 2014, a diminuição no poder de compra é de 2,54%, pois naquele período a tonelada de farelo de soja custou, em média, 18,3 caixas de ovos.

37Produção Animal Avicultura

Transporte rodoviário no Brasil

Thiago Guilherme Péra é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade de São Paulo (2012) e mestrando em Engenharia de Sistemas Logísticos pela Escola Politécnica da

USP. Atualmente é Coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial

(ESALQ-LOG) e atua em projetos de pesquisa aplicada à Sistemas Logísticos Agroindustriais

O transporte rodoviário de cargas tem recebido um grande destaque devido a sua importância para a fluidez da economia brasileira. Recentemente, o

País presenciou um conjunto de manifestações de cami-nhoneiros em diversas regiões com dois grandes objeti-vos: melhorar os preços de frete e reduzir os preços do óleo diesel.

Para contextualizar a natureza da crise que estamos vivenciando, é importante elencar alguns pontos:

- De acordo com a Confederação Nacional de Trans-portes (CNT, 2014), a nossa matriz de transporte de car-gas no território brasileiro é predominantemente rodovi-ária, a qual representa 61,1% das movimentações, ilustrando claramente a nossa dependência do modal ro-doviário;

- Nos últimos anos, tivemos uma série de incentivos/facilidades para aquisição de veículos, passando por li-nhas de créditos específicas, subsídios de impostos e etc., as quais implicaram em uma ampliação da oferta de veí-culos no mercado. A frota brasileira de caminhões am-pliou 20,7% em quatro anos, totalizando 2,58 milhões de caminhões, de acordo com dados do Departamento Na-cional de Trânsito (Denatran);

- Do total de veículos cadastrados na agência, 54,1% da nossa frota encontra-se na categoria de empresas de transportes (transportadoras, por exemplo), 45,1% na ca-tegoria de autônomos e, 0,8% na categoria de cooperati-va, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Ter-restres (ANTT).

Dessa forma, tal estrutura traz consequências para o setor de transporte: Os autônomos, muitas vezes, desco-nhecem seus reais custos de transporte, ocasionando dis-torções na relação entre preços de fretes e custos de trans-porte.

Sobre a relação entre custo de transporte e preço do frete, é importante ressaltar que o custo de transporte é formado pelos fatores que oneram. Dentre estes custos te-mos o custo de depreciação do veículo, remuneração do

capital, impostos, seguros, manutenção, combustível, óleos lubrificantes e pneus, dentre outros. O custo mais oneroso de transporte é o combustível, o qual representa uma parcela média de 30% dentre do custo.

O preço do frete rodoviário é formado pelo equilíbrio entre oferta e demanda em um mercado altamente con-correncial.

Dessa forma, é comum observar preços de fretes prati-cados no mercado rodoviário abaixo do custo de trans-porte, trazendo uma série de prejuízos ao setor.

O Governo Federal, buscando uma forma de reduzir custos do setor de transporte sancionou a Lei do Motoris-ta, sem vetos. As principais mudanças na lei são: aumento da jornada de trabalho do motorista; ampliação do limite superior de sobrepeso do veículo e isenção de pedágios para eixo suspenso. É importante salientar que após a in-clusão da Lei do Motorista em 2012, tivemos uma melho-ria na redução dos acidentes nas rodovias.

As estratégias para melhorar a situação são:- Investimentos em capacitação e treinamento dos

agentes de transporte, principalmente o motorista;- Incentivo para fidelização entre embarcadores (do-

nos da carga) e transportadoras, através de contratos de médio e longo prazo, oportunidades de fretes de retorno, investimentos na frota e etc.;

- Política de descarte de veículos com idade de frota avançada visando renovar nossa frota e gerar maior pro-dutividade. A idade média da nossa frota tem girado na ordem de 18 anos;

- Estabelecimento de políticas públicas para o setor de natureza sustentável e não medidas momentâneas (e muitas paliativas);

- Melhorias da infraestrutura rodoviária, ferroviária, hidroviária e portuária.

Para o agronegócio, particularmente, esperamos um maior nível da qualidade de serviço no que tange ao cum-primento de prazos e especificidades de transporte com custos cada vez mais competitivos para todos os modais.

Ponto Final

38

AviGuia Impresso 2015

Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em:Produção Animal Avicultura38 Confira mais detalhes em:

AviGuia Impresso 2015

AviGuia 2015A ferramenta virtual do AviSite para produtos, serviços, marcas e solu-ções em sua versão impressa.

Consulte também www.aviguia.com.br

Confira mais detalhes em: www.aviguia.com.br 39Produção Animal Aviculturawww.aviguia.com.brConfira mais detalhes em:

AB Vista é a divisão de micro ingredientes para nutrição animal da AB Agri, o braço agrícola da As-sociated British Foods (ABF), grupo internacional produtor de alimentos, ingredientes e produtos para o mercado consumidor com vendas globais acima de 19 bilhões de dólares, contando com mais de 106.000 colaboradores ao redor do globo. Razão Social: AB Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda

Endereço: Rua Alameda Amazonas, 938 - Barueri - SP - 05407-002Telefone: (19) 99127-3033E-mail: [email protected]

www.abvista.com

A Btech atua no mercado de aditivos para nutri-ção animal desde sua fundação em 1992, nesse pe-ríodo conquistou a confiança das maiores e melho-res empresas do setor através da eficiência e qualidade de seus produtos e serviços, tornando-se sinônimo de confiança, seriedade, ética e parceria. Entrega aos clientes o suporte essencial para a oti-mização de resultados na utilização dos aditivos apresentados em seu portfólio.

Razão Social: Btech Tecnologias Agropecuárias e Comércio Ltda.Endereço: Rua Dr. Eraldo Aurélio Franzese, 222 - Valinhos - SP - 13271-608Telefone: (19) 3829-5080E-mail: [email protected]

www.btech.com.br

Econase® XTXilanase intrinsicamente termoestável, de alta estabilidade e de-

senvolvida para uso nas Américas, onde temos a predominância de uso de milho e/ou sorgo, onde o “alvo” de ação principal será a fração estrutural dos polissacarídeos não-amídicos, tendo ainda associado a seu uso serviços exclusivos de avaliação de qualidade de ingredientes.

Considerada a melhor opção para controle microbiológico, o Salmex® é o programa ideal para seu plano de biosseguridade nas fábricas de rações. Trata--se de um aditivo antimicrobiano na forma líquida de amplo espectro com efi-ciência comprovada no controle da contaminação de rações e ingredientes de origem animal e vegetal.

AviGuia 2015

Razão Social: Ceva Saúde Animal LtdaEndereço: R. Manoel Joaquim Filho, 303 - 1° andar - Paulínia - SP - 13140-000Telefone: (19) 3833-7700 - E-mail: [email protected]

www.ceva.com.br

CEVA Saúde Animal é uma empresa global de saúde animal com foco na pesquisa, desenvolvi-mento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e vacinas para aves, animais domés-ticos, gado, e suínos.

CEVAC Transmune IBD contém a cepa Winterfield 2512 do vírus vivo da doença de Gumboro complexada com anticorpos específicos.Aplicada via subcutânea, ou in ovo.Pode ser associada à Vectormune HVT NDV.

40 Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em:

AviGuia Impresso 2015

Confira mais detalhes em:40 Produção Animal Avicultura

Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. Possui uma linha completa de vacinas para Avicultura, Serviços e Equipamentos de Vacinação.

Razão Social: Merial Saúde Animal LtdaEndereço: Av. Carlos Grimaldi, 1701 - 4º andar - Edifício Galleria Corporate - Campinas - SP - 13091-908Telefone: (19) 3578 5000

www.merial.com.br

Vacina vetorial que protege as aves contra as doenças de Marek e Gumboro com única dose no incubatório, via subcutânea ou “in ovo”. A vacina utiliza o vírus de Marek, cepa HVT, como vetor para carrear os genes imunogênicos necessários para a proteção contra a doença de Gumboro. Apresentação: ampola 2000 e 4000 doses.

A DESVET Produtos Veterinários oferece solu-ções para os principais desafios enfrentados na avi-cultura brasileira. Focada na proximidade ao produ-tor, se destaca na assistência técnica associada a uma gama completa de produtos, como antimicro-bianos, anti-helmínticos, desinfetantes e saneantes, suplementos vitamínicos e minerais, entre outros.

Razão Social: DESVET Produtos VeterináriosEndereço: Rua Eponina, 412 - São Paulo – SP - 03426-010 -Telefone: (11) 2941-5923 - E-mail: [email protected]

www.desvet.com.br

T-FENICOL Produto antimicrobiano à base de tianfenicol,

antibiótico bacteriostático de amplo espectro, que age sobre microrganismos Gram-positivos e Gram--negativos, inclusive alguns anaeróbios. Tem boa distribuição pelo organismo do animal e ampla pe-netração tissular. Através da via oral, a ação espera-da do medicamento inicia-se em 1 a 2 horas após sua ingestão e possui cerca de 60 % de sua excre-ção através da urina e 40% via bile nas fezes, em sua forma biologicamente ativa.

Oferece soluções em nutrição animal de forma inovadora e completa para frangos de corte e ma-trizes pesadas. São conceitos nutricionais com per-formance diferenciada, customizados por plantel e desenvolvidos com tecnologias de ponta e excelên-cia em qualidade. Com a confiança de mais de 100 anos de tradição e presente em mais de 50 países.

Razão Social: De Heus Indústria e Comércio de Nutrição Animal Ltda.Endereço: Av. Brasil, 6624 – Caixa Postal 384 – Rio Claro - SP –13505-600 Telefone: (19) 3522-5609 - E-mail: [email protected]

www.deheus.com.br

A nutrição que você procuraO conhecimento De Heus em nutrição animal prioriza o melhor desempe-

nho das aves buscando sempre o menor custo. Nossos produtos oferecem:- Nutrientes com absoluta segurança alimentar.- Alta qualidade em todos os processos produtivos.- Programas de alta precisão nutricional.- Máxima eficiência em conversão.- Melhor resultado para o produtor.

41Produção Animal AviculturaConfira mais detalhes em: www.aviguia.com.brConfira mais detalhes em: www.aviguia.com.br 41Produção Animal Avicultura

Oferece o melhor pacote de equipamentos ao produtor avícola. Seus clientes obtém os melhores índices de produtividade e maior retorno econômi-co. Com 50 anos no mercado mundial, 18 anos com fábrica no Brasil, a Plasson produz equipamen-tos para criação de aves, com inovação e o melhor da tecnologia, oferece novos produtos para o mer-cado que facilitam a atividade do produtor e pro-porcionam o bem-estar das aves.

Razão Social: Plasson do Brasil Ltda.Endereço: Rodovia Otávio Dassoler, 4075 – Linha Batista – Cx. Postal 3518Criciúma – SC - 88812-850Telefone: (48) 3431 9500 FAX: (48) 3431 9549 Assistência Técnica 24 horas Plasson 0800 606 9595 E-mail: [email protected]

www.plasson.com.br

Razão Social: Safeeds Nutrição Animal Ltda.Endereço: BR 467, Rua Marginal, 21 – Cascavel – PR - 85822-000Telefone: (45) 3309-5000E-mail: [email protected]

www.safeeds.com.br

Painel EvaporativoProporcione o máximo de conforto para as aves utilizando o novo sistema de resfriamento evaporativo Plasson. O ar mais fresco permite que as aves desenvolvam todo o seu potencial genético gerando melhores resultados.

ExaustorA performance comprovada no campo garante a você maior confiabilidade no sistema de ventilação. Disponível em 3 mode-los para atender a demanda de seu aviário.

Agroindústrias AgrodanieleAgrodanieli Indústria e Comércio Ltda. Av. Valdo Nunes Vieira, 323, Centro - CEP 99950-000 - Tapejara, RS(54) [email protected] www.agrodanieli.com.br

CialneCompanhia de Alimentos do Nordeste Av. Presidente Costa e Silva, 2067 - CEP 60761-190 - Fortaleza, CE [email protected]

Asa Alimentos Asa Alimentos LtdaSIA Trecho 03 - Lotes 385/395 - CEP 71200-030 - Brasília, DF (61) 2106.3733 [email protected]

Gramado AviculturaGramado Avicultura e Agrop. Ltda.BR116, Km172, s/n - CEP 95124-010Caxias do Sul, RS(54) [email protected]

GujãoGujão Alimentos LtdaRua Sóter Cardoso, 147 Centro CEP 44320-000 - Conceição da Feira, BA(75) [email protected]

União AvícolaUnião Avícola Agroindustrial(65) [email protected] www.uniaoavicola.ind.br

AvivarRod. AMG 2015, km 8, Zona Rural - - CEP 35506-000 - São Sebastião do Oeste, MG(31) 3369 2500 [email protected] www.avivar.com.br

Lista das Empresas

Atua no mercado de aditivos não antibióticos e alimentos funcionais para nutrição animal há mais de 10 anos. Investe na busca constante de novas tecnologias e na sustentabilidade dos pro-dutos e prioriza a sanidade e segurança alimentar. Estoque e logística capazes de atender todo o Brasil e América Latina com agilidade e eficiência.

Gallinat +É uma combinação de ácidos

orgânicos e óleos essenciais micro-encapsulados, que tem ação segura para controle da flora, melhorando o GPD e a CA. Apresenta efeito preventivo em problemas intestinais e ajuda a reduzir a contagem de enterobactérias, sendo a mais nova ferramenta disponível no mercado brasileiro para melhorar o desempe-nho no campo. A sinergia perfeita!

42

AviGuia Impresso 2015

Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em:

Encontre o que você procuraLi

sta

das

Em

pres

as

Granja BrasíliaGranja Brasilia Agroindustrial S.AAv. Nova York, 94 - Imbiruçu - CEP 32690-250 - Betim, MG(37) 3233.5100 www.granjabrasilia.com.br

Ad’oroAd’oro S.AEstrada de Acesso SP 053-332, km 4, s/n - CEP 13226-400Várzea Paulista, SP (11) [email protected].

Agroindustrial São José Agroindustrial São José Ltda. Rodovia PR 317, Km 48,7, s/n - CEP 86770-000 - Santa Fé, PR(44) [email protected] www.agrosj.com.br

Agrovêneto Agrovêneto S.A R. Alfredo Pessi, 2000 – CEP 88865-000 - Nova Veneza, SC (48) 3471-2500www.agroveneto.com.br

AllizZanchetta Alimentos Ltda.Rodovia SP 129, Km 22 – CEP 18550-000 - Boituva, SP(19) [email protected]

Anhambi Anhambi Alimentos Ltda. Rua Abilon de Souza Naves, 61 - CEP 85580-000Itapejara D’Oeste, PR(46) [email protected] www.anhambi.com.br

Aurora Alimentos Coop. Central Oeste Catarinense Ltda.R. João Martins, 219-D - São Cristóvão – CEP 89803-901 - Chapecó, SC(49) [email protected]

Avepar Aves do Parque Ltda. Rodovia SC 467, Km 13, Vila Ceres – CEP 89830-000 - Aberlado Luz, SC (47) 3341-5730 [email protected] www.avepar.com.br

AvifranAvifran Avicultura Francesa LtdaRodovia BR 02, Km 36, DF/410, nº3 – CEP 73310-970 - Planaltina, DF(61) [email protected]

AvigroAvigro Avícola Agroindustrial LTDAR. Vila dos Coqueiros, 520, CEP 44320-000Conceição da Feira, BA (75) [email protected] www.avigro.com.br

AveramaAgroindustrial Parati Ltda Rod PR 323 - CEP 87507-000 - Umuarama, PR(44) [email protected] www.averama.com.br

Big FrangoAvícola Jandelle S/AAv, Itamaraty, 2020, Pq. Industrial - CEP 86650-000Rolândia, PR (43) 2101-8200 [email protected] www.bigfrango.com.br

Bondio Bondio Alimentos S/A Rodovia SC 283, Km 03 s/n - CEP 89817-000Guatambu, SC (49) [email protected] www.bondioalimentos.com.br

BR Frango BR Frango Alimentos Ltda. Rodovia PR 463 - CEP 86.610-000Santo Inácio, PR(43) 3272-8800 [email protected] www.avebom.com.br

BRFBRF - Brasil Foods S.A.Av. Escola Politécnica, 760 – CEP 05350-901São Paulo, SP(11) [email protected] www.brasilfoods.com.br

Céu AzulCéu Azul AlimentosR. Laura Miello Kook, 300 – CEP 18052-445Sorocaba, SP (15) [email protected]

COAVECooperativa Mista dos Avicultores do PiauíR. Talma Iran Leal, 3540 – CEP 64055-590Teresina, PI(86) [email protected]

CoopavelCooperativa Agrop. Cascavel Ltda.BR 277 km 591, Parque São Paulo – CEP 85815-480 - Cascavel, PR(45) [email protected]

CopacolCooperativa Agric. Consolata Ltda.R. Desembargador Munhoz de Mello, 176 – CEP 85415-000Cafelândia, PR (45) [email protected]

Copagril Cooperativa Agro. Copagril Rodovia PR, 467, KM 26 – CEP 85960-000Marechal Cândido Rondon, PR (45) [email protected] www.copagril.com.br

C. ValeCooperativa Agrícola Mista Vale do Piqueri Ltda.Av. Ariosvaldo Bitencourt, 2000 - CEP 85950-000Palotina, PR(44) [email protected] www.cvale.com.br

DallariDallari S A Indústria AlimentíciaRua Romano Dallari, 115 - Juscelino – CEP 26315-090Nova Iguaçu, RJ(21) [email protected]

Flamboiã Matadouro Avícola Flamboiã Rodovia das Palmeiras, 3604, CEP - 13315-000Cabreúva, SP (11) [email protected] www.flamboia.com.br

Frangoeste Frangoeste Avicultura Ltda Rodovia Marechal Rondon, km 159, CEP 18530-000 - Tietê, SP (15) [email protected] www.frangoeste.com.br

Frinal Frinal S.A – Frigorífico e Integração Avícola RSC 470, km 225 - CEP 95720-000Garibaldi, RS (54) [email protected] www.frinal.com.br

GloboavesKaefer Agro Industrial. Ltda Rodovia BR 467, Km 03 - CEP 85817-010Cascavel, Paraná (45) [email protected] www.globoaves.com.br

Granja MarquesMarques & Caetano LtdaRodovia MT 175, km 16 – CEP 78280-000 - Mirassol d’Oeste, MT(65) [email protected]

43Produção Animal AviculturaConfira mais detalhes em: www.aviguia.com.br

GTFoods Group Gonçalves & Tortola Rodovia BR 376 – CEP 87001-970Maringá, PR (44) 3218-3500www.gtfoods.com.br/

FrancapOrganizações Francap Ltda.Av. Presidente Vargas, 3400 – CEP 35661-137Pará de Minas, MG (37) [email protected]

Frango FerreiraGranja UniãoRua Pedro Henrique Trindade da Silva,06 – CEP 32015-330Contagem, MG(31) [email protected].

GuaravesGuaraves Guarabira Aves LtdaRodovia PB 075, Km 02 – CEP 58200-000Guarabira, PB(83) [email protected]

HolambraCooperativa Agropecuaria HolambraRua Rota dos Imigrantes, 152, Centro – CEP 13825-970Holambra, SP(19) [email protected]

ItabomPolifrigor Ind. e Com de Alimentos LtdaRod. Angelo Poli, Km.01 – CEP 17230-000Itapuí, SP(14) [email protected]

JBS Seara Av. Abrahão João Francisco, 3.655 - Dom Bosco - CEP 88307-303Itajaí - SC (47) 3344-7700www.seara.com.br/

JaguafrangosJaguafrangos ind e com de alim ltdaTerezinha Ivanir de Morais, 176 – CEP 83040-480São José dos Pinhais, PR(41) [email protected]

Korin Korin Agricultura LtdaRua Coronel Arthur de Godoy, 246 - Vila Mariana – CEP 12952010São Paulo, SP(11) [email protected]

KsanKeikoSan produtos alimentícios ltda.R. Francisco Pólito,Vila Prudente – CEP 03137-010 - SãoPaulo, SP (11) [email protected]

Languiru Coop. Languiru Ltda. Rua Henrique Uebel, 1250, Centro - CEP 95.893-000 - Westfália, RS (51) [email protected] www.languiru.com.br

Lar Cooperativa Agroindustrial LAR Rodovia BR 277, Km 653 - CEP 85887-000Matelândia, PR (45) 3264-8800 - (45) 3264-8801 [email protected] www.lar.ind.br

Maurícea Alimentos Mauricea Alimentos Rodovia BR 242, km 88, Centro Industrial - CEP 47580-000 - Luiz Eduardo Magalhães, BA (77) 3628-7850 www.mauricea.com.br

MinuanoCia. Minuano de AlimentosRua Carlos Filho, 918 – CEP 95900-000Lajeado, RS (51) [email protected]

Nutriza Alimentos Nutriza Agroidustrial de Alimentos S.A Rodovia GO 330, Km 01, s/n – CEP 75200-000Pires do Rio, GO (64) [email protected] www.friato.com.br

PaulistaAvícola Paulista Ltda.Via Anhanguera, Km 73 s/n° - CEP 13290-000Louveira, SP(19) [email protected]

Pif Paf AlimentosRio Branco Alimentos S/AAv. Raja Gabaglia, 4091 – B. Santa LuciaCEP - 36520-000 - Belo Horizonte, MG (31) 3348-3567 [email protected] www.pifpaf.com.br

ReginaGranja Regina S.AEstrada do Aquiraz, 801, Messejana – CEP 60871-680 - Fortaleza, CE(85) [email protected]

Rigor Rigor Alimentos Ltda Av. Brig Faria Lima, 1912, 7º andar, Cj 7G – CEP 01451-907 - São Paulo, SP (11) 3034-5888www.rigor.com.br

Rivelli Nogueira Rivelli Irmãos Ltda. Rodovia BR 040, Km 700 - CEP 36204-749 Barbacena, MG (32) 3339-0155www.rivelli.ind.br

Sertanejo Sertanejo Alimentos S/A Rua das Palmeiras, 34 – CEP 15110-000Guapiaçu, SP (17) [email protected]

Super FrangoAbatedouro São Salvador LtdaRod. GO 156, Km 06 – CEP 76630-000Itaberaí, GO (62) [email protected]

Tramonto Tramonto Agroindustrial S.A Rod. Municipal Marlene Piazza Zuchinalli, s/n - CEP 88925-000Morro Grande, SC (48) 3531-1100contato@tramontoalimentos.com.brwww.tramontoalimentos.com.br

Tyson Tyson do Brasil Alimentos Ltda.Al. Dr. Carlos de Carvalho, 555 - 17° andar – CEP 80430-180Curitiba, PR (41) [email protected]

Unifrango Unifrango Industrial Ltda Rua Piratininga, 813, 5° andar, Centro -CEP 87013-100Maringá, PR (44) 2103-6600www.unifrango.com

Vossko Vossko do Brasil Alimentos Congelados Ltda. Rua Acy Aviano Varela Xavier, s/n - CEP 88514-580Lages, SC(49) 3221-2300www.vosskodobrasil.com.br

Agroindústrias – Postura

KatayamaGranja KatayamaRod. Mal. Rondon km 557 - CEP16700-000Guararapes, SP (18) [email protected]

44

AviGuia Impresso 2015

Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em:

Mantiqueira Mantiqueira Alimentos Ltda Estrada do Jardim, Km 06 - CEP 37464-000Itanhandu, MG (35) 3361-2155 [email protected] www.granjamantiqueira.com.br

NaturovosSolar Comércio e Agronegócio Ltda. Rodovia RST 470, km 65 – CEP 95750-000Salvador do Sul, RS(51) [email protected]

Somai Somai Nordeste S/A(38) 3212-7431BR 365, km 14, Zona Rural - CEP 39400-970Montes Claros, MG(38) 3214-4005www.somainordeste.com.br

SohovosSohovos Industrial LtdaAv. Itavuvu, 4691 – CEP 18074-000 Sorocaba, SP(15) 3226-9000www.sohovos.com.br

MinuanoCia. Minuano de AlimentosRua Carlos Filho, 918 – CEP 95900-000Lajeado, RS (51) [email protected]

Asa Aviário Santo Antônio Ltda Av. Barbacena, 70 – CEP 30190-130Belo Horizonte, MG(31) 3047-4382 [email protected] www.asaeggs.com.br

ShinodaShinoda Alimentos Ltda. R. Turmalina, 299, Recreio Campestre Jóia – CEP 13347-040Indaiatuba, SP(19) 3935-6767www.shinoda.com.br

Entidades e instituições

ABAAssociação Baiana de AviculturaPraça da Bandeira, 172, Centro – CEP 44320-000Conceição da Feira, BA(75) [email protected]

ABAGAssociação Brasileira de AgribusinessAv. Paulista 1754 - 14º andar - Conj. 147 e 148 -01310-920São Paulo, SP(11) [email protected]

ABIOVEAssociação Bras. Ind. Óleos VegetaisAvenida Vereador José Diniz, 3.707 - 7° andar Cj. 73 - Campo Belo - 04603-004São Paulo, SP (11) [email protected]

ACAVAssociação Catarinense de AviculturaAv. Prefeito Osmar Cunha, 183 – 88015-100Florianópolis, SC(48) 3222-8734www.acavsc.org.br [email protected]

ACEAVAssociação Cearense de AviculturaRua Osvaldo Cruz, 1.221 - 60125-150Fortaleza, CE(85) 3261-7499www.aceav.com.br [email protected] AGAAssociação Goiana de AviculturaRua 250, s/n°, Parque Agropecuário Nova Vila -74653-200 - Goiânia, GO(62) 3203-3665www.agagoias.com.br [email protected]

ANAAssociação Nordestina de AviculturaR. Rio de de Janeiro, 22 – Torrões - 50721760Recife ,PE (82) 3466-3444

ANTEFFAAssociação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal AgropecuáriaSHN, Quadra 02, Bloco J, Sobreloja 17, Edifício Garvey Park Hotel – 70702-909Brasília, DF(61) [email protected]

APAAssociação Paulista de AviculturaRua Belchior de Azevedo, 150 - Vila Leopoldina, 05089-030 - São Paulo, SP(11) [email protected]

APAVAssociação Paraense de AviculturaRua Fernando Guilhon, 5.030, 67100-000Marituba, PA(91) 3256-3014

APAVIAssociação Paranaense de AviculturaPraça Valentin Hildebrand – Centro, 87650-000Cruzeiro do Sul, PR (44) 3465-1546www.apavi.com.br [email protected]

APIAAssociação Piauiense de AviculturaAv. João Xxii, 2465 - sala 06 - São Cristóvão - 64051-010Teresina, PI(86) 3232-6628

APINCOAssoc. Bras. dos Produtores de Pintos de CorteAv Andrade Neves, 2.501 - 13070-001Campinas, SP(19) [email protected]

ASGAVAssociação Gaúcha de AviculturaAvenida Mauá, 2.011 9° Andar – 90030-080Porto Alegre, RS(51) [email protected]

AVESAss. dos Avicultores do Estado do Espírito SantoRua Presidente Costa e Silva, 205, Centro29255-000 - Marechal Floriano, ES(27) [email protected]

AVIMIGAssociação dos Avicultores de Minas GeraisRua Pitangui, 1.904, Sagrada Família –31030-210Belo Horizonte, MG (31) [email protected]

AVIPEAssociação Avícola de Pernambuco Rua Rio de Janeiro, nº 22 –50721-760Recife, PE (81) [email protected]

AVIPLACAssociação dos Avicultores do Planalto CentralSIA Trecho 2, Lote 1.630 –71200-029Brasília, DF (61) [email protected]

ASBRAM Ass. Brasileira das Ind. De Suplementos Minerais Av. Paulista, 726, 16° andar, Cj 1601, sl 24 –01310-910São Paulo, SP (11) 3254-7495www.asbram.org.br

ABIA Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação Av. Brigadeiro Faria Lima, 1478, 11° andar – CEP 01451-001São Paulo, SP (11) 3030-1353 www.abia.org.br [email protected]

45Produção Animal AviculturaConfira mais detalhes em: www.aviguia.com.br

ABIOVE Ass. Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Av. VereadorJosé Diniz, 3707, 7° andar04603-004 - São Paulo, SP (11) 5536-0733www.abiove.org.br [email protected]

AVINTO Associação de Avicultores do Norte de Tocantins Rua Prof° Vírgili, 465, Centro –77990-000Tocantinópolis, TO (63) [email protected]

AVIMA Associação dos Avicultores do Maranhão Av Jerônimo de Albuquerque, 2005, Sl. 365110-000São José de Ribamar, MA(98) [email protected]

APTA-SAA/SP Instituto Biológico da Agência Paulista de Tecno-logia dos Agronegócios Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252São Paulo - SPCEP: 04014-002(11) 5087-1700

CDA – SSA/SPCoordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de SP Av. Brasil, 2.340, CEP 13070-178 - Campinas, SP (19) 3045-3350 - Fax: (19) 3045-3400www.cda.sp.gov.br/

CVE- SES/SP Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”Av. Dr Arnaldo, 51 - 6º andar — Pacaembu01246-000São Paulo, SP(11) 3066-8741 / Fax.:(11) 3082-9359/3082-9395www.cve.saude.sp.gov.br/

CFMV Conselho Federal de Medicina Veterinária SIA Trecho 6 – Lotes 130 e 140 - Brasília-DF - 71205-060portal.cfmv.gov.br/(61) 2106-0400 - Fax: (61) 2106-0444

CBNAColégio Brasileiro de Nutrição AnimalRua General Osório, nº 1.212 Cj. 202 - 13010-111Campinas, SP(19) [email protected]

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento SGAS 901 Bloco “A” Lote 69 - Asa SulCep: 70.390-010 Brasília, DF (61) 3312.6000www.conab.gov.br/

CoopagresteCooperativa Agropecuária de Desenvolvimento do Agreste LtdaRua Duque de Caxias, 147 sala 02 Centro -57300-620Arapiraca, AL(82) 3522-1976

EAF-COLATINAEscola Agrotécnica Federalde ColatinaRodovia BR 259, KM 70, Zona Rural29704-660Colatina, ES(27) 3723-1200www.eafcol.gov.br. [email protected]

Embrapa Suínos e AvesRod. BR 153, km 110 Vila Tamanduá89700-000Concórdia, SC(49) [email protected]

Escola Agrotécnica Federal de InconfidentesPraça Tiradentes, 416, Centro – CEP 37576-000Inconfidentes, MG(35) [email protected]

FACTAFundação APINCO de Ciência e Tecnologia AvícolasAvenida Andrade Neves, 2.501 – CEP 13070-001Campinas, SP(19) [email protected]

FAJFaculdade de JaguariúnaInstituto Educacional Jaguary - IEJRua Amazonas, 504 Jd. Dom Bosco – CEP 13820-000Jaguariúna, SP(19) [email protected]

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoEsplanada dos Ministérios - Bloco D Brasília,DF - CEP: 70.043-900 (61)3218-2828www.agricultura.gov.br/

PUC PR Pontifícia Universidade Católica do Paraná Rod. BR 376, km 14 – CEP 83010-500São José dos Pinhais, PR(41) [email protected]

SINDANSindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde AnimalRua do Rocio, 313 - 9º and - Ed. Dornier Merkur – CEP 04552-000São Paulo, SP(11) [email protected]

SINDIAVIPARSindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do ParanáAv. Candido de Abreu, 140 Salas 303 e 304 – CEP 80530-901Curitiba, PR(41) [email protected]

SIPARGSSindicato das Indústrias de Produtores Avícolas do Estado do Rio Grande do SulAvenida Mauá, 2.011 - 9o andar - CEP 90030-080Porto Alegre, RS(51) [email protected]

UBABEFUnião Brasileira de AviculturaAv. Brigadeiro Faria Lima, 1.912 - Cj. 20L - CEP 01452-001São Paulo, SP(11) [email protected]

UEMA Universidade Estadual do Maranhão Cidade Universitária Paulo VI Caixa Postal 09 – São Luís, MA. (98) 3245–5461 Fax: (98) 3245–5882www.uema.br/

UEM Universidade Estadual de Maringá Av. Colombo, 5.790 - Jd Universitário - CEP 87020-900 - Maringá, PR(44) 3011-4040www.uem.br

UECE Universidade Estadual do Ceará Av. Paranjana, 1700, Campus do ItaperiFortaleza,CE CEP: 60.714.903 (85) 3101-9600 / 9601www.uece.br/uece/

UESPI Universidade Estadual do Piauíhttp://www.uespi.br/site/

UFCUniversidade Federal do Ceará Faculdade de Ciência Agrárias – Dpto de Zootecnia Campus do Pici - Blocos 808 e 809 Fortaleza,CE (85) 3366 9703Fax: (85) 3366 9694www.ufc.br/[email protected]

46

AviGuia Impresso 2015

Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em:

UFMG Universidade Federal de Minas GeraisAv. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha Belo Horizonte, MGCEP 31270-901 – (31) 3409.5000www.ufmg.br

UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos CEP: 52171-900 – Recife,[email protected]

UFV Universidade Federal de ViçosaAvenida Peter Henry Rolfs, s/n - CEP 36570-000 Viçosa, MG(31) 3899-2200 www.ufv.br [email protected]

UFU Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila 2121 - 38408-100 Campus Santa Mônica - CX 593 – Uberlândia, MG(34) 3239-4411 / 3218-2111

UFPI Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências Agrárias - CCACampus Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga - Teresina - PI(86)3215-5525, Fax (86)3215-5526www.ufpi.br/ [email protected]

UFGD Universidade Federal da Grande Dourados Rua João Rosa Goes, n° 1761 - 79825-070Dourados, MS(67) 3411-3840www.ufgd.edu.br [email protected]

UFSMUniversidade Federal de Santa MariaAv. Roraima, 1000 –97105-900Santa Maria, RS(55) 3220-8935www.ufsm.br [email protected]

UNESP – Jaboticabal Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Via de Acesso Prof° Paulo Donato Castellane, s/n° - 14884-900Jaboticabal, SP(16) 3209-2693 www.fcav.unesp.br

UNESP - BotucatuFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Distrito de Rubião Junior, s/n - 18618-970Botucatu, SP(14)3811-6000www.fmvz.unesp.br

UNESP - AraçatubaFaculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba Rua Clóvis Pestana, 793 - 16050-680Araçatuba, SP(18) 3636-1400www.fmva.unesp.br

FMVZ/USP – São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São PauloAv. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 –05508-270São Paulo, SP(11) 3091-7682 [email protected]

FMVZ/USP - PirassunungaFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São PauloAv. Duque de Caxias Norte, 225 –13635-900Pirassununga, SP (19) 3565-4386 [email protected]

Nucleovet Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e ZootecnistasRua Egito, 31 - E - 89801-420Chapecó, SC(49) 3329-1640www.nucleovet.com.br [email protected]

Ovos Brasil Rua Belchior de Azevedo, 150 - 05089-030 São Paulo, SP(11) 3832-1422www.ovosbrasil.com.br

SFA-SP Superintendência Federal de Agricultura SPRua Treze de Maio, 1558 – 8º andar01327-002 – São Paulo, SP Telefone: (11) 3251 - [email protected]

SFA-RS Superintendência Federal de Agricultura RSAv. Loureiro Da Silva, 515, 7º. Andar, S/70190010-420 Porto Alegre, RSTel (51)- [email protected]

SFA-PR Superintendência Federal de Agricultura PRRua José Veríssimo, 420 - Tarumã82820-000 Curitiba,PRTEL (41)- [email protected]

SFA-SC Superintendência Federal de Agricultura SCRua João Grumiché, n° 117- Bairro Kobrasol - 88102-600São José, SC (48) 3261-9900/9901 / Fax: (48) 3261-9902 [email protected]

Laboratórios

CEDISACentro de Diagnóstico de Sanidade AnimalRodovia BR 153, Km 110, Vila Tamanduá - 89700-000 - Concórdia, SC(49) 3442 [email protected]

Centro de Diagnóstico Marcos EnriettiAgência de Defesa Agropecuária do Paraná Rua dos Funcionários nº 1559 - 80035-050 - Curitiba, PR(41) 3778 6400 [email protected]

Lanagro Laboratório Nacional Agropecuário R Raul Ferrari - Jd Stª Marcelina –13100-105 - Campinas, SP(19) [email protected]

Instituto Biológico de Bastos Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de BastosAv. Gaspar Ricardo, 1700 –17690-000 - Bastos, SP(14) 3478-1650 [email protected]

Instituto Biológico de DescalvadoCentro Avançado de Tecnologia do Agronegócio AvícolaRua Bezerra Paes, 2278 - 13690-000Descalvado, SP(19) 3583-2436 [email protected]

Instituto Biológico – Sede Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252Vila Mariana - 04014-002São Paulo, SP(11) 5087-1700 [email protected]

IPVDF Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério FinamorEstrada Municipal do Conde, 6000 - 92990-000Eldorado do Sul, RS(51) 3481-3711 [email protected]

47Produção Animal AviculturaConfira mais detalhes em: www.aviguia.com.br

48

AviGuia Impresso 2015

Produção Animal Avicultura Confira mais detalhes em: