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Otimização de Processos com corrente inicial diferente de zero aplicada a dispositivos Eletromagnéticos de Acionamento Considerações sobre a implementação: Na Fórmula 1, a busca pela performance é algo implacável. Em função das regulamentações técnicas atuais, a aerodinâmica é uma área chave onde ganhos cruciais no tempo de volta podem ser obtidos. Tradicionalmente o desenvolvimento aerodinâmico era conduzido nos túneis de vento, mas devido ao desenvolvimento exponencial na capacidade dos computadores, os softwares se tornaram uma ferramenta essencial para as principais equipes da Fórmula 1. Usando um software sofisticado e máquinas de grande capacidade computacional, permitem aos engenheiros simular e analisar as propriedades aerodinâmicas antes mesmo do carro ser fabricado. Ilustração de carro F1 em software computacional para análise

Asa móvel F1 - trab I

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Trabalho Sinais

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Otimização de Processos com corrente inicial diferente de zero aplicada a dispositivos Eletromagnéticos de Acionamento

Considerações sobre a implementação:

Na Fórmula 1, a busca pela performance é algo implacável. Em função das regulamentações técnicas atuais, a aerodinâmica é uma área chave onde ganhos

cruciais no tempo de volta podem ser obtidos. Tradicionalmente o desenvolvimento aerodinâmico era conduzido nos túneis de vento, mas devido ao desenvolvimento

exponencial na capacidade dos computadores, os softwares se tornaram uma ferramenta essencial para as principais equipes da Fórmula 1.

 Usando um software sofisticado e máquinas de grande capacidade computacional, permitem aos engenheiros simular e analisar as propriedades aerodinâmicas antes

mesmo do carro ser fabricado.

Ilustração de carro F1 em software computacional para análise

Sistema de Redução de Arrasto ou DRS (Drag Reduction System)

É uma tecnologia automobilística que tem por finalidade reduzir o efeito do arrasto aerodinâmico e melhorar a performance durante as ultrapassagens na fórmula 1. Essa

tecnologia consiste em um flap localizada na asa traseira do veículo que é acionada pelo piloto.

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Perfil da asa em estudo

Asa sem inclinação

Comparação da asa com ângulo de abertura de 5º

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Pressão na asa relativamente baixa

Área em amarelo na asa recebendo maior pressão

Quando a asa está na posição “sem inclinação” o ar flui por ela em uma certa velocidade, propositalmente a asa é construída de maneira que o ar flua numa

velocidade menor na parte de cima da asa em relação a parte de baixo, gerando assim uma pressão que “empurra” o carro contra o chão, o famoso

Downforce. Quando a asa é inclinada, ela “retém” mais ar, o que provoca uma “desaceleração” do ar que flui pela sua superfície, gerando assim uma quantidade

ainda maior de pressão. Quanto maior o Downforce, mais aderência o carro vai possuir, visto que existe uma força muito grande que empurra o carro contra o asfalto, esse fator é determinante para a eficiência com que o carro faz uma curva. Porém, na

reta existe uma desvantagem óbvia. Justamente pelo fato de o carro ter uma força

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muito maior o empurrando contra o chão, ele vai ter sua velocidade em reta prejudicada, pois é como se o carro estivesse mais pesado.

Com a regulagem “sem a inclinação”, em uma reta ela seria muito mais eficiente do que a “com a inclinação” justamente pelo fato de gerar menos Downforce, favorecendo assim o menor atrito entre a asa e o túnel de vento, ganhando assim mais velocidade.

Em tempos que, ao ganhar-se milésimos de segundo e poucos Km/h em tempo e velocidade, tornou-se tão eficaz o uso do DRS quanto a implementação de

dispositivos eletromecânicos para seu funcionamento, que o ganho de poucas unidades em casa decimais podem fazer a diferença.

Neste Relatório, abordaremos uma implementação pratica de uma corrente inicial não nula para o acionamento do DRS.

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Diferenças na asa móvel (DRS)