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Aspectos Econômico- Financeiros do Setor Elétrico – Visão do Regulador Aspectos Econômico- Financeiros do Setor Elétrico – Visão do Regulador Canela-RS Novembro de 2002 Canela-RS Novembro de 2002 XVIII ENCONSEL XVIII ENCONSEL José Mário Miranda Abdo Diretor-Geral José Mário Miranda Abdo Diretor-Geral

Aspectos Econômico- Financeiros do Setor Elétrico – Visão ... · Financeiros do Setor Elétrico ... Contrato de Concessão Contrato de ... • Dificuldades de captação de recursos

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Aspectos Econômico-Financeiros do Setor Elétrico – Visão do

Regulador

Aspectos Econômico-Financeiros do Setor Elétrico – Visão do

Regulador

Canela-RSNovembro de 2002

Canela-RSNovembro de 2002

XVIII ENCONSEL XVIII ENCONSEL

José Mário Miranda AbdoDiretor-Geral

José Mário Miranda AbdoDiretor-Geral

Aspectos Econômico-financeiros do Setor Elétrico – Visão do Regulador

Conteúdo

Aspectos Econômico-financeiros do Setor Elétrico – Visão do Regulador

Conteúdo

I. Papéis da ANEEL

II. Aspectos Estruturais

III. Análise de Desempenho

IV. Outros Aspectos Relevantes

I. Papéis da ANEEL

II. Aspectos Estruturais

III. Análise de Desempenho

IV. Outros Aspectos Relevantes

I - Papéis InstitucionaisI - Papéis Institucionais

Políticas e diretrizes:• Congresso Nacional• Conselho Nacional de Política Energética – CNPE –

aprovação pelo Presidente da República

Planejamento e garantia do suprimento:• Ministério de Minas e Energia – MME

Órgão Regulador e Poder Concedente:• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Supervisão, controle e operação dos sistemas:• Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

Contabilização e liquidação:• Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE

Execução e prestação dos serviços:• Agentes G, T, D e C

Políticas e diretrizes:• Congresso Nacional• Conselho Nacional de Política Energética – CNPE –

aprovação pelo Presidente da República

Planejamento e garantia do suprimento:• Ministério de Minas e Energia – MME

Órgão Regulador e Poder Concedente:• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Supervisão, controle e operação dos sistemas:• Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

Contabilização e liquidação:• Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE

Execução e prestação dos serviços:• Agentes G, T, D e C

I - ANEEL - Competências I - ANEEL - Competências

Onde for necessáriaOnde for necessária

Expansão da oferta e

serviços de energia elétrica

Expansão da oferta e

serviços de energia elétrica

Solução de conflitosSolução de conflitos

Reg

ulaç

ãoR

egul

ação

Del

egaç

ão P

oder

C

once

dent

eD

eleg

ação

Pod

er

Con

cede

nte

FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO

REGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃO

Orientar e prevenir; apenar quando for indispensávelOrientar e prevenir; apenar quando for indispensável

MEDIAÇÃOMEDIAÇÃOMEDIAÇÃO

CONCEDER

PERMITIR

AUTORIZAR

CONCEDERCONCEDER

PERMITIRPERMITIR

AUTORIZARAUTORIZAR

I - Cabe à ANEEL defender o consumidor ou criar condições para os investidores atuarem no setor?

I - Cabe à ANEEL defender o consumidor ou criar condições para os investidores atuarem no setor?

“Proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do

mercado de energia elétrica ocorra com equilíbrio entre os agentes e em benefício

da sociedade”

“Proporcionar condições favoráveis “Proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do para que o desenvolvimento do

mercado de energia elétrica mercado de energia elétrica ocorra com ocorra com equilíbrioequilíbrio entre entre os agentes e em benefício os agentes e em benefício

da sociedade”da sociedade”

A palavra chave que posiciona a ANEEL frente aos desafios da regulação do setor elétrico e da

expansão da oferta é o equilíbrio, presente em sua missão, que deve ser exercida com autonomia e

independência

A palavra chave que posiciona a ANEEL frente aos desafios da regulação do setor elétrico e da

expansão da oferta é o equilíbrio, presente em sua missão, que deve ser exercida com autonomia e

independência

Interesse Interesse PúblicoPúblico

Garantir os Garantir os Direitos dos Direitos dos

Consumidores eConsumidores ea melhoria da a melhoria da Qualidade do Qualidade do

serviçoserviço

EquilíbrioEquilíbrio

Estabilidade de Estabilidade de Regras, ObediênciaRegras, Obediência

aos Contratos eaos Contratos eRemuneração Remuneração Adequada do Adequada do

ServiçoServiço

I - Garantir o equilíbrio entre agentes com interesses divergentes e até conflitantes é o grande desafio da ANEEL

I - Garantir o equilíbrio entre agentes com interesses divergentes e até conflitantes é o grande desafio da ANEEL

A ANEEL não formula políticas e nem garante os investimentos na expansão da oferta.

Cria as condições para que essa expansão e a prestação do serviço público de energia

elétrica se dê a partir das políticas

definidas

A ANEEL não formula políticas e nem garante os investimentos na expansão da oferta.

Cria as condições para que essa expansão e a prestação do serviço público de energia

elétrica se dê a partir das políticas

definidas

PolíticasPolíticas

GovernoGoverno CongressoCongresso

PlanejamentoPlanejamento

Promove a Garantia da Oferta

Promove a Garantia da Oferta

Contrato de Concessão

Contrato de Concessão

LeilõesANEELLeilõesANEEL

FiscalizaçãoFiscalização

RegulamentaçãoRegulamentação

I - Qual é a base de sustentação da atuação do regulador?I - Qual é a base de sustentação da atuação do regulador?

I - ANEEL e a Participação da SociedadeI - ANEEL e a Participação da Sociedade

• Por meio das Agências Estaduais conveniadas -Descentralização

• Audiências e consultas públicas

• Ouvidoria - 0800 61 2010

• Conselho de Consumidores (64)

• Pesquisas de opinião

• Relacionamento com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

• Relacionamento com Organizações de defesa do consumidor e dos agentes setoriais

• Por meio das Agências Estaduais conveniadas -Descentralização

• Audiências e consultas públicas

• Ouvidoria - 0800 61 2010

• Conselho de Consumidores (64)

• Pesquisas de opinião

• Relacionamento com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

• Relacionamento com Organizações de defesa do consumidor e dos agentes setoriais

II - Aspectos EstruturaisII - Aspectos Estruturais

• Concessão - Visão do Regulador x Visão do Acionista

• Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato de concessão

• Autonomia de gestão do concessionário

• Competição e monopólio natural

• Concessão - Visão do Regulador x Visão do Acionista

• Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato de concessão

• Autonomia de gestão do concessionário

• Competição e monopólio natural

Visão da Concessãopela ANEEL

Visão da Concessãopela ANEEL

Visão da Concessão

pelos Acionistas

Visão da Concessão

pelos Acionistas

II - Aspectos Estruturais - ConcessãoVisão do Regulador x Visão do AcionistaII - Aspectos Estruturais - ConcessãoVisão do Regulador x Visão do Acionista

ACIONISTASACIONISTAS

EmpresaEmpresaControladoraControladora

ConcessionáriaConcessionária

Onde conflitam

essas percepções?

Onde conflitam

essas percepções?

ACIONISTASACIONISTAS

ConcessionáriaConcessionáriaConcessionáriaConcessionáriaConcessionáriaConcessionária

Visão da ANEEL Individualizada

Visão da ANEEL Individualizada

II - Aspectos Estruturais - ConcessãoVisão do Regulador x Visão do AcionistaII - Aspectos Estruturais - ConcessãoVisão do Regulador x Visão do Acionista

II - Aspectos EstruturaisEquilíbrio Econômico-financeiroII - Aspectos EstruturaisEquilíbrio Econômico-financeiro

• Reajuste Anual

• Revisão Tarifária Periódica ou Extraordinária

• Qualquer benefício tarifário fica condicionado à previsão, em lei, da origem dos recursos ou da simultânea revisão da estrutura tarifária

• Criação, alteração ou extinção de tributos e encargos legais, salvo o IR, implicará na revisão da tarifa

• Reajuste Anual

• Revisão Tarifária Periódica ou Extraordinária

• Qualquer benefício tarifário fica condicionado à previsão, em lei, da origem dos recursos ou da simultânea revisão da estrutura tarifária

• Criação, alteração ou extinção de tributos e encargos legais, salvo o IR, implicará na revisão da tarifa

II - Aspectos EstruturaisAutonomia de gestãoII - Aspectos EstruturaisAutonomia de gestão

Incumbe a concessionária captar, aplicar e gerir os

recursos financeiros necessários a prestação do serviço – Lei 8.987, de 1995,

art. 31

Incumbe a concessionária captar, aplicar e gerir os

recursos financeiros necessários a prestação do serviço – Lei 8.987, de 1995,

art. 31

II - Autonomia de GestãoParcela A e B – Concessionária PrivadaExemplo

II II -- Autonomia de GestãoAutonomia de GestãoParcela A e B Parcela A e B –– Concessionária PrivadaConcessionária PrivadaExemploExemplo

73%

27%

73%

27%

Parcela A – Despesas não gerenciáveisParcela A – Despesas não gerenciáveis

Parcela B – Despesas gerenciáveisParcela B – Despesas gerenciáveis

2%2%Subvenções - CCCSubvenções - CCC 8%8%Energia Elétrica Comprada para RevendaEnergia Elétrica Comprada para Revenda 78%78%Transporte de EnergiaTransporte de Energia 12%12%TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica 0%0%

RGRRGR

Pessoal e Encargos Pessoal e Encargos 48%48%Material Material 1%1%Serviços de Terceiros Serviços de Terceiros 14%14%Depreciação Depreciação 21%21%Outras Outras 16%16%

61%

39%

61%

39%

II - Autonomia de GestãoParcela A e B – Concessionária EstadualExemplo

II II -- Autonomia de GestãoAutonomia de GestãoParcela A e B Parcela A e B –– Concessionária EstadualConcessionária EstadualExemploExemplo

Parcela A – Despesas não gerenciáveisParcela A – Despesas não gerenciáveis

Parcela B – Despesas gerenciáveisParcela B – Despesas gerenciáveis

RGR - Quota para Reserva Global de ReversãoRGR - Quota para Reserva Global de Reversão 3%Subvenções - CCCSubvenções - CCC 0%Energia Elétrica Comprada para RevendaEnergia Elétrica Comprada para Revenda 85%85%Transporte de EnergiaTransporte de Energia 12%12%TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica 0%0%

0%0%CFURH - Compensação Financeira pela Utilizacao dos Recursos Hídricos CFURH - Compensação Financeira pela Utilizacao dos Recursos Hídricos

Pessoal e Encargos Pessoal e Encargos 38%38%Material Material 4%4%Serviços de Terceiros Serviços de Terceiros 29%29%Depreciação Depreciação 16%16%Outras Outras 13%13%

II - Competição e Monopólio NaturalII II -- Competição e Monopólio NaturalCompetição e Monopólio Natural

• Segmentação de atividades – G, T, D e C

• Consumidor livre

• Produtor Independente de Energia - PIE

• Livre Acesso à T e D

• Mercado Atacadista de Energia - MAE

• Segmentação de atividades – G, T, D e C

• Consumidor livre

• Produtor Independente de Energia - PIE

• Livre Acesso à T e D

• Mercado Atacadista de Energia - MAE

Segmentação das AtividadesSegmentação das Atividades

CompetiçãoCompetiçãoCompetição

CompetiçãoCompetiçãoCompetição

Monopólio Monopólio NaturalNatural

Forte RegulaçãoForte RegulaçãoForte Regulação

Regulação voltadapara a competiçãoRegulação Regulação voltadavoltadaparapara a a competiçãocompetição

CC

DD

GG

TT

Regulação voltadapara a competiçãoRegulação Regulação voltadavoltadaparapara a a competiçãocompetição

II - Competição e Monopólio NaturalII II -- Competição e Monopólio NaturalCompetição e Monopólio Natural

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

• Manual de contabilidade

• Endividamento

• Estrutura de capital

• Perfil

• Moeda

• Liquidez

• Capital de giro

• Contas a receber

• Rentabilidade

• Manual de contabilidade

• Endividamento

• Estrutura de capital

• Perfil

• Moeda

• Liquidez

• Capital de giro

• Contas a receber

• Rentabilidade

Exigências adicionais para melhorar a qualidade e a transparência na divulgação das informações das concessionárias – exigência do Balanço Social e do Valor Adicionado

Facilitando:• a qualidade da gestão econômico – financeira;• o monitoramento econômico – financeiro pela ANEEL;• as analises do desempenho por parte dos agentes

financeiros e investidores; e• um maior acompanhamento da concessionária pelos

consumidores.

Exigências adicionais para melhorar a qualidade e a transparência na divulgação das informações das concessionárias – exigência do Balanço Social e do Valor Adicionado

Facilitando:• a qualidade da gestão econômico – financeira;• o monitoramento econômico – financeiro pela ANEEL;• as analises do desempenho por parte dos agentes

financeiros e investidores; e• um maior acompanhamento da concessionária pelos

consumidores.

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de DesempenhoManual de ContabilidadeManual de Contabilidade

Endividamento – Estrutura de CapitalEndividamento – Estrutura de Capital

42

4115

1

2

1

4

3523

1En

divi

dam

ento

Endi

vida

men

to

Faturamento – R$ mil/AnoFaturamento – R$ mil/Ano

95%95%

85%85%

75%75%

50%50%

25%25%

SigSig

ModMod

BaixoBaixo

AltoAlto

100.000100.000500.000500.000

5.000.0005.000.0001.000.0001.000.0002.500.0002.500.000

3

2 2

32

3 1

1

Situação das Empresas:Alto – 9 EmpresasSignificativo – 16 EmpresasModerado – 25 EmpresasBaixo – 33 empresas

Situação das Empresas:Alto – 9 EmpresasSignificativo – 16 EmpresasModerado – 25 EmpresasBaixo – 33 empresas

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Endividamento - Estrutura de Capital Endividamento - Estrutura de Capital

MunicipaisMunicipais2%2%

98%98%

EstaduaisEstaduais

57%57%

43%43%

PrivadasPrivadas

90%90%

10%10%

FederaisFederais

37%37%

63%63%

TERCEIROSPRÓPRIOTERCEIROSPRÓPRIO

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Endividamento - PerfilEndividamento - Perfil

• Necessária compatibilidade entre geração interna de recursos e amortização da dívida

• Dificuldades de captação de recursos em função das condições adversas do mercado

• Necessária compatibilidade entre geração interna de recursos e amortização da dívida

• Dificuldades de captação de recursos em função das condições adversas do mercado

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Endividamento – Moeda Nacional e Estrangeira ExemplosEndividamento – Moeda Nacional e Estrangeira Exemplos

24%24%

76%76%

NacionalNacionalEstrangeiraEstrangeira

36%36%

64%64%

PrivadaPrivada Federal

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

45%45%

55%55%

EstadualEstadual

Rentabilidade – TarifasRentabilidade – Tarifas

• A tarifa é determinada pelo preço com regras de reajustes anuais entre revisões

• Por ocasião das revisões tarifárias é restabelecido o equilíbrio econômico –financeiro do contrato de concessão

• Aspectos decorrentes do processo de incorporação da controladora não interferem na avaliação do equilíbrio econômico – financeiro do contrato de concessão

• A tarifa é determinada pelo preço com regras de reajustes anuais entre revisões

• Por ocasião das revisões tarifárias é restabelecido o equilíbrio econômico –financeiro do contrato de concessão

• Aspectos decorrentes do processo de incorporação da controladora não interferem na avaliação do equilíbrio econômico – financeiro do contrato de concessão

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Revisão Tarifária PeriódicaRevisão Tarifária Periódica

• Reposicionamento Tarifário

• Fator X

• Reposicionamento Tarifário

• Fator X

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Objetivo: redefinir o nível das tarifas de fornecimento de energia elétrica da concessionária, considerando a relação entre a receita requerida e a receita verificada no ano teste – inclui a definição da base de remuneração pelo custo de reposição a valor de mercado.

Receita Requerida: é a receita necessária para a cobertura de custos operacionais eficientes e de remuneração adequada de investimentos prudentes.

Objetivo: redefinir o nível das tarifas de fornecimento de energia elétrica da concessionária, considerando a relação entre a receita requerida e a receita verificada no ano teste – inclui a definição da base de remuneração pelo custo de reposição a valor de mercado.

Receita Requerida: é a receita necessária para a cobertura de custos operacionais eficientes e de remuneração adequada de investimentos prudentes.

Reposicionamento TarifárioReposicionamento TarifárioRevisão Tarifária PeriódicaRevisão Tarifária PeriódicaIII – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Objetivo: estimular a eficiência das concessionárias e compartilhar com os consumidores, os ganhos previstos de

produtividade nos reajustes anuais subseqüentes, até a próxima revisão.

Objetivo: estimular a eficiência das concessionárias e compartilhar com os consumidores, os ganhos previstos de

produtividade nos reajustes anuais subseqüentes, até a próxima revisão.

Fator XFator X

Revisão Tarifária PeriódicaRevisão Tarifária PeriódicaIII – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

• IGPM – 118,44%• IPCA – 83,85%• Câmbio – 267,19%• Tarifa de energia elétrica – 152,06%

• IGPM – 118,44%• IPCA – 83,85%• Câmbio – 267,19%• Tarifa de energia elétrica – 152,06%

Como se comportaram as tarifas em relaçãoaos índices de preços e ao câmbio (janeiro de 1995 - agosto de 2002)

Como se comportaram as tarifas em relaçãoaos índices de preços e ao câmbio (janeiro de 1995 - agosto de 2002)

Rentabilidade – TarifasRentabilidade – TarifasIII – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Rentabilidade – Remuneração da ConcessãoRentabilidade – Remuneração da Concessão

19 19 concessionáriasconcessionárias

14 14 concessionáriasconcessionárias 10 10 concessionáriasconcessionárias

39 39 concessionáriasconcessionárias

Prejuízo Contábil

E Margem

RemuneraçãoNegativa

Lucro Contábil

E Margem

Remuneração0<<<< MR < 12%

Lucro ContábilE

MargemRemuneração

(> 12%)

Prejuízo Contábil

E Margem

RemuneraçãoPositiva

III – Análise de DesempenhoIII – Análise de Desempenho

Lei 9.074 Lei 9.074 ––Concessão de Concessão de serviços de energia serviços de energia elétricaelétrica

Lei 9.648 Lei 9.648 ––MAE e ONSMAE e ONS

J F M A M J J A S O N D1988

J F M A M J J A S O N D1995

J F M A M J J A S O N D1996

J F M A M J J A S O N D1997

J F M A M J J A S O N D1998

......

Decreto 2.335 Decreto 2.335 --ANEELANEEL

Marco LegalMarco Legal

Implantação Implantação da ANEELda ANEEL

Decreto 2.655 Decreto 2.655 ––MAE e ONSMAE e ONS

J F M A M J J A S O N D1999

J F M A M J J A S O N D2000

MP 1.819 MP 1.819 Considerada Considerada Inconstitucional Inconstitucional

2001 2002

J FM A JJ J J JM MMF A AS SO ON ND DA

PL 2.905 PL 2.905 Lei 10.438Lei 10.438

Lei 9.427 Lei 9.427 -- ANEELANEEL

Constituição Constituição FederalFederal

(art. 176) (art. 176)

Lei 9.478 Lei 9.478 –– CNPE CNPE e ANP (Lei do e ANP (Lei do Petróleo)Petróleo)

Lei 10.433Lei 10.433

Lei 8.987 Lei 8.987 --Concessão de Concessão de serviços públicos serviços públicos

J F M A M J J A S O N D1993 ......

Lei 8.631 Lei 8.631 -- Fixação dos Fixação dos Níveis das Tarifas de Níveis das Tarifas de energia elétrica e energia elétrica e extingue o Regime de extingue o Regime de Remuneração Garantida Remuneração Garantida

MP 64MP 64MP 64

...... ..............................

......

Obs: nenhuma nova concessão foi outorgada entre out/1988 e Jul/1995, pois a regulamentação do art. 176 da Constituição Federal ocorreu com a Lei de Concessão de Serviço de Energia Elétrica (Lei nº 9.074, de 1995)

Obs: nenhuma nova concessão foi outorgada entre out/1988 e Jul/1995, pois a regulamentação do art. 176 da Constituição Federal ocorreu com a Lei de Concessão de Serviço de Energia Elétrica (Lei nº 9.074, de 1995)

Média 90/94: 1.063 MWMédia 90/94: 1.063 MW Média 95/99: 2.101 MWMédia 95/99: 2.101 MW Média 00/02: 5.892 MWMédia 00/02: 5.892 MW

* Previsão para entrada em operação até dezembro de 2002 (até 15/10: 8.078 MW)* Previsão para entrada em operação até dezembro de 2002 (até 15/10: 8.078 MW)

1.106

10.747

2.2392.825

4.353

2.577

2.929

1.4071.2181.1739081.091925

500

2.500

4.500

6.500

8.500

10.500

12.500

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002*

1.106

10.747

2.2392.825

4.353

2.577

2.929

1.4071.2181.1739081.091925

500

2.500

4.500

6.500

8.500

10.500

12.500

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002*

ANEEL(dez/1997)

ANEEL(dez/1997)

Acréscimo Anual da Geração (MW)(1990 – 2002)Acréscimo Anual da Geração (MW)(1990 – 2002)

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

Acréscimo Anual da Rede Básica de Transmissão (em km)Acréscimo Anual da Rede Básica de Transmissão (em km)

3077,13077,1

861,2861,2

3.7073.707

623,3623,3915,5915,5

109,4109,4622,86622,86706,944706,944

20,320,3

2079,852079,85

1149,71149,7

648,2648,2

20472047 2.2082.208

00

500500

10001000

15001500

20002000

25002500

30003000

35003500

40004000

45004500

19901990 19911991 19921992 19931993 19941994 19951995 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 20012001 20022002 20032003

Acr

ésci

mo

de L

inha

s de

Tra

nsm

issã

o (k

m)

Acr

ésci

mo

de L

inha

s de

Tra

nsm

issã

o (k

m)

Média 90/94: 421 km/anoMédia 90/94: 421 km/ano Média 95/99: 1.505 km/ano Média 95/99: 1.505 km/ano Média 00/03: 2.286 km/anoMédia 00/03: 2.286 km/ano

ANEEL(dez/1997)

ANEEL(dez/1997)

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

26%26%35%35%39%39%

10.37510.3753333

13.58713.587215215

14.65914.659105105TotalTotal

----4.8384.8386666----EOL (66)EOL (66)

10.23310.23326266.1136.11335354.9204.9204242UTE(98)

UTE(98)

5050111.1801.18026269.2039.2032222UHE (49)

UHE (49)

Graves Restrições

Graves RestriçõesCom RestriçõesCom RestriçõesSem

RestriçõesSem

RestriçõesFonteFonte

9292661.4561.45688885365364141PCH (135)PCH (135)

Potência (MW)

Potência (MW) NºNº Potência

(MW)Potência

(MW)NºNºPotência (MW)

Potência (MW)NºNº

Total: 39.339 MWTotal: 39.339 MW* Dados atualizados em 15/10/2002

Acompanhamento das Obras de Geração Iniciadas (2002 – 2006)Acompanhamento das Obras de Geração Iniciadas (2002 – 2006)

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

AnosAnos

Cap

acid

ade

(MW

)C

apac

idad

e (M

W)

2.669

5.619

2.078 1.6362.657

1.0205.299

3.8382.861 570

1.322

5.473

1.820

1.260

5003.7273.727

5.7585.758

7.7377.737

16.39116.391

9.050 9.050

1.0001.000

3.0003.000

5.0005.000

7.0007.000

9.0009.000

11.00011.000

13.00013.000

15.00015.000

17.00017.000

20022002 20032003 20042004 20052005 20062006

Graves Restrições (26%)Graves Restrições (26%)Com Restrições (35%)Com Restrições (35%)Sem Restrições (39%)Sem Restrições (39%)Entrou em operação comercial em 2002Entrou em operação comercial em 2002

4.039

* Dados atualizados em 15/10 (excluindo-se os 1.457 MW das térmicas emergenciais)* Dados atualizados em 15/10 (excluindo-se os 1.457 MW das térmicas emergenciais)

Previsão de Entrada em Operação de Usinas(com base nos MW outorgados) *Previsão de Entrada em Operação de Usinas(com base nos MW outorgados) *

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

Grau de Satisfação dos InvestidoresGrau de Satisfação dos Investidores

Segundo análise feita pelo Banco Mundial, em 2002, de 65 investidores que atuam em países em desenvolvimento, 14 opinaram

sobre o setor elétrico no Brasil. Estes foram os resultados preliminares:

Segundo análise feita pelo Banco Mundial, em 2002, de 65 investidores que atuam em países em desenvolvimento, 14 opinaram

sobre o setor elétrico no Brasil. Estes foram os resultados preliminares:

Muito insatisfeitos – 21%Razoavelmente satisfeitos – 35%

Muito satisfeitos – 44%

Muito insatisfeitos – 21%Razoavelmente satisfeitos – 35%

Muito satisfeitos – 44%

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

Qualidade do Serviço (1996 a 2001)Qualidade do Serviço (1996 a 2001)

Duração Equivalente de Interrupções - DECDuração Equivalente de Interrupções - DEC

26,0926,0927,3927,39

24,0424,04

19,3419,34

17,4117,4116,3516,35

13,0013,00

16,0016,00

19,0019,00

22,0022,00

25,0025,00

28,0028,00

Média BrasilMédia Brasil

Hor

asH

oras

21,9121,91 21,8221,82

19,8519,85

17,2117,21

15,2515,25

14,2114,21

13,0013,00

16,0016,00

19,0019,00

22,0022,00

Média BrasilMédia Brasil

NINI

199619961997199719981998199919992000200020012001

Melhoria: 37%Melhoria: 37% Melhoria: 35%Melhoria: 35%

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

Freqüência Equivalente de Interrupções - FECFreqüência Equivalente de Interrupções - FEC

Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (Avaliação pelo Consumidor)Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (Avaliação pelo Consumidor)

63,5

163

,51

63,6

563

,65

69,6

869

,68

69,0

869

,08

59,0

259

,02

60,3

060

,30

56,5

256

,52

57,0

157

,01

59,3

059

,30

61,0

061

,00

62,8

162

,81

63,2

263

,22

77,0

077

,00

70,0

070

,00

0,000,00

10,0010,00

20,0020,00

30,0030,00

40,0040,00

50,0050,00

60,0060,00

70,0070,00

80,0080,00

90,0090,00

100,00100,00

SudesteSudeste NordesteNordeste C. OesteC. Oeste Referência.Referência.

20002000 20012001

Péss

imo

Péss

imo

Rui

mR

uim

Reg

ular

Reg

ular

BomBom

Ótim

timo

BrasilBrasil

BrasilBrasil InternacionalInternacional

SulSul NorteNorte

IV – Outros Aspectos RelevantesIV – Outros Aspectos Relevantes

V – Mensagem FinalV – Mensagem Final

A ANEEL busca analisar e conhecer o desempenho dasconcessionárias de modo a propiciar a preservação do

equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão.

Esse monitoramento permitirá a adoção de ações preferencialmente preventivas no campo da regulação e da

fiscalização econômico-financeiro, de caráter geral ou específico.

A ANEEL busca analisar e conhecer o desempenho dasconcessionárias de modo a propiciar a preservação do

equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão.

Esse monitoramento permitirá a adoção de ações preferencialmente preventivas no campo da regulação e da

fiscalização econômico-financeiro, de caráter geral ou específico.

www.aneel.gov.br

0800-61-2010

[email protected]

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