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1 ------------------------- ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA ---------------------- -------------------------------------- Mandato 2009-2013 ---------------------------------------- ----- TERCEIRA REUNIÃO DA DÉCIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA INICIADA NO DIA DEZANOVE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E TREZE ------------------------------------------------ ---------------------------ATA NÚMERO OITENTA E OITO ------------------------------ -----Aos nove dias do mês de abril de dois mil e treze, e em cumprimento de convocatória emanada nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 20.º do seu Regimento, reuniu a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua Sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, em sessão ordinária, sob a presidência da sua Presidente efetiva, Excelentíssima Senhora Maria Simonetta Bianchi Aires de Carvalho Luz Afonso, coadjuvada pelo Excelentíssimo Senhor Nelson Pinto Antunes e pela Excelentíssima Senhora Ana Maria Lopes Figueiredo Páscoa Batista, respetivamente Primeiro Secretário e Segunda Secretária em exercício. ------------------------------------- -----Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados, os seguintes Deputados Municipais: --------------------------------------------------------------------------- ----- Alberto Francisco Bento, Aline Gallash Hall de Benvink, Ana Bela Burt Magro Pires Marques, Ana Maria Gaspar Marques, Ana Sofia Pedroso Lopes Antunes, André Nunes de Almeida Couto, António José do Amaral Ferreira de Lemos, António Manuel, António Manuel Dias Baptista, António Manuel de Freitas Arruda, António Modesto Fernandes Navarro, António Paulo Duarte de Almeida, António Paulo Quadrado Afonso, Armando Dias Estácio, Belarmino Ferreira Fernandes da Silva, Cláudia Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Diogo Feijó Leão Campos Rodrigues, Diogo Vasco Gonçalves Nunes de Bastos, Ermelinda Lopes da Rocha Brito, Fernando Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando Manuel Pacheco Ribeiro Rosa, Filipe Mário Lopes, Francisco Carlos de Jesus Vasconcelos Maia, Gonçalo Matos Correia Castro de Almeida Velho, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Filipe Xambre Bento Pereira, Idália Maria Jorge Poucochinho Morgado Aparício, Inês de Drummond Ludovice Mendes Gomes, Inês Lopes Cavalheiro Ponce Dentinho de Albuquerque D’Orey, Ismael do Nascimento Fonseca, João Álvaro Bau, João Cardoso Pereira Serra, João Diogo Santos Moura, João Manuel Costa de Magalhães Pereira, João Mário Amaral Mourato Grave, Joaquim Emanuel da Silva Guerra de Sousa, Joaquim Lopes Ramos, Joaquim Maria Fernandes Marques, John Law Rosas da Costa Jones Baker, Jorge Telmo Cabral Saraiva Chaves de Matos, José Alberto Ferreira Franco, José António Nunes do Deserto Videira, José Filipe de Mendonça Athayde de Carvalhosa, José Joaquim Vieira Pires, José Manuel Rosa do Egipto, José Manuel Marques Casimiro, José Maximiano de Albuquerque Almeida Leitão, José Roque Alexandre, Luís Filipe da Silva Monteiro, Luís Filipe Graça Gonçalves, Manuel Luís de Sousa Silva Medeiros, Maria Albertina de Carvalho Simões Ferreira, Maria Alexandra Dias Figueira, Maria Cândida Rio de Freitas Cavaleiro Madeira, Maria Clara Currito Gargalo Ferreira da Silva, Maria da Graça Rezende Pinto Ferreira, Maria de Lurdes de Jesus Pinheiro, Maria Elisa Madureira de Carvalho, Maria Filomena Dias Moreira Lobo, Maria Irene dos Santos Lopes, Maria

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA Mandato 2009-2013 …1998-2013.am-lisboa.pt/fileadmin/ASSEMBLEIA_MUNICIPAL/... · 2013-08-13 · Faculdade de Letras da Universidade do Porto e é autor

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------------------------- ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA ---------------------- -------------------------------------- Mandato 2009-2013 ---------------------------------------- ----- TERCEIRA REUNIÃO DA DÉCIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA INICIADA NO DIA DEZANOVE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E TREZE ------------------------------------------------ ---------------------------ATA NÚMERO OITENTA E OITO ------------------------------ -----Aos nove dias do mês de abril de dois mil e treze, e em cumprimento de convocatória emanada nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 20.º do seu Regimento, reuniu a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua Sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, em sessão ordinária, sob a presidência da sua Presidente efetiva, Excelentíssima Senhora Maria Simonetta Bianchi Aires de Carvalho Luz Afonso, coadjuvada pelo Excelentíssimo Senhor Nelson Pinto Antunes e pela Excelentíssima Senhora Ana Maria Lopes Figueiredo Páscoa Batista, respetivamente Primeiro Secretário e Segunda Secretária em exercício. ------------------------------------- -----Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados, os seguintes Deputados Municipais: --------------------------------------------------------------------------- ----- Alberto Francisco Bento, Aline Gallash Hall de Benvink, Ana Bela Burt Magro Pires Marques, Ana Maria Gaspar Marques, Ana Sofia Pedroso Lopes Antunes, André Nunes de Almeida Couto, António José do Amaral Ferreira de Lemos, António Manuel, António Manuel Dias Baptista, António Manuel de Freitas Arruda, António Modesto Fernandes Navarro, António Paulo Duarte de Almeida, António Paulo Quadrado Afonso, Armando Dias Estácio, Belarmino Ferreira Fernandes da Silva, Cláudia Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Diogo Feijó Leão Campos Rodrigues, Diogo Vasco Gonçalves Nunes de Bastos, Ermelinda Lopes da Rocha Brito, Fernando Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando Manuel Pacheco Ribeiro Rosa, Filipe Mário Lopes, Francisco Carlos de Jesus Vasconcelos Maia, Gonçalo Matos Correia Castro de Almeida Velho, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Filipe Xambre Bento Pereira, Idália Maria Jorge Poucochinho Morgado Aparício, Inês de Drummond Ludovice Mendes Gomes, Inês Lopes Cavalheiro Ponce Dentinho de Albuquerque D’Orey, Ismael do Nascimento Fonseca, João Álvaro Bau, João Cardoso Pereira Serra, João Diogo Santos Moura, João Manuel Costa de Magalhães Pereira, João Mário Amaral Mourato Grave, Joaquim Emanuel da Silva Guerra de Sousa, Joaquim Lopes Ramos, Joaquim Maria Fernandes Marques, John Law Rosas da Costa Jones Baker, Jorge Telmo Cabral Saraiva Chaves de Matos, José Alberto Ferreira Franco, José António Nunes do Deserto Videira, José Filipe de Mendonça Athayde de Carvalhosa, José Joaquim Vieira Pires, José Manuel Rosa do Egipto, José Manuel Marques Casimiro, José Maximiano de Albuquerque Almeida Leitão, José Roque Alexandre, Luís Filipe da Silva Monteiro, Luís Filipe Graça Gonçalves, Manuel Luís de Sousa Silva Medeiros, Maria Albertina de Carvalho Simões Ferreira, Maria Alexandra Dias Figueira, Maria Cândida Rio de Freitas Cavaleiro Madeira, Maria Clara Currito Gargalo Ferreira da Silva, Maria da Graça Rezende Pinto Ferreira, Maria de Lurdes de Jesus Pinheiro, Maria Elisa Madureira de Carvalho, Maria Filomena Dias Moreira Lobo, Maria Irene dos Santos Lopes, Maria

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Isabel Homem Leal de Faria, Maria João Bernardino Correia, Maria José Pinheiro Cruz, Maria Luísa Rodrigues das Neves Vicente Mendes, Maria Teresa Cruz de Almeida, Maria Virgínia Martins Laranjeiro Estorninho, Mariana Raquel Aguiar Mendes Teixeira, Nuno Roque, Patrocínia da Conceição Alves Rodrigues do Vale César, Paula Cristina Coelho Marques Barbosa Correia, Paulo Alexandre da Silva Quaresma, Pedro Miguel de Sousa Barrocas Martinho Cegonho, Pedro Miguel Ribeiro Duarte dos Reis, Rita da Conceição Carraça Magrinho, Rita Susana da Silva Guimarães Neves e Sá, Rodrigo Nuno Elias Gonçalves da Silva, Rogério da Silva e Sousa, Rosa Maria Carvalho da Silva, Rui Manuel Pessanha da Silva, Valdemar António Fernandes de Abreu Salgado, Vasco André Lopes Alves Veiga Morgado, Zita Maria Fernandes Terroso, José Marcelino de Carvalho, António Figueiredo, Abílio Pereira Gaspar Braz, Manuel dos Santos Ferreira, Pedro Manuel Tenreiro Biscaia Pereira, Cecília da Conceição Simões Sales, João Capelo, António José Gouveia Duarte e Ricardo Amaral Robles. ----------------------------------------------------- ----- Faltaram à reunião os seguintes Deputados Municipais: -------------------------------- ----- Adolfo Miguel Baptista Mesquita Nunes, Ana Maria Bravo Martins de Campos, António Maria Almeida Braga Pinheiro Torres, Fernando Pereira Duarte, Gonçalo Maria Pacheco da Câmara Pereira, João Augusto Martins Taveira, João Miguel Vas Lima, João Paulo Mota da Costa Lopes, Miguel Alexandre Cardoso Oliveira Teixeira, Rui Jorge Gama Cordeiro, Vitor Manuel Alves Agostinho, Tiago Albuquerque Teixeira e Renata Andreia Lajas Custódio. ----------------------------------------------------- ----- Pediram suspensão do mandato, que foi apreciada e aceite pelo Plenário da Assembleia Municipal nos termos da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, os seguintes Deputados Municipais: ---------- ----- António Manuel Pimenta Prôa (PSD), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal Tiago Albuquerque Teixeira. -------------------------------------------- ----- Salvador Posser de Andrade (PSD), por um dia, tendo sido substituído pela Deputada Municipal Zita Terroso. --------------------------------------------------------------- ----- Álvaro da Silva Amorim de Sousa Carneiro (PSD), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal João Vas Lima. ---------------------------------------- ----- Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho (PS), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal Pedro Biscaia Pereira. -------------------------------- ----- Deolinda Carvalho Machado (PCP), por um dia. ---------------------------------------- ----- Francisco da Silva Dias (PCP), por um dia, tendo sido substituído pela Deputada Municipal Cecília Sales. --------------------------------------------------------------------------- ----- Joana Mortágua (BE), por sessenta dias, tendo sido substituída pelo Deputado Municipal Ricardo Robles. ----------------------------------------------------------------------- ----- José Luís Ferreira (PEV), entre oito de abril e sete de junho de dois mil e treze, tendo sido substituída pela Deputada Municipal Cláudia Madeira. ------------------------ ----- Maria do Céu Guerra (IND), por um dia, tendo sido substituída pela Deputada Municipal Renata Lajas. -------------------------------------------------------------------------- ----- Foram justificadas as faltas e admitidas as substituições dos seguintes Deputados Municipais, Presidentes de Junta de Freguesia: -----------------------------------------------

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----- João Ferro (PSD), Presidente da Junta de Freguesia da Lapa, tendo sido substituída pelo Deputado Municipal José Carvalho. ----------------------------------------- ----- Filipe António Osório de Almeida Pontes (PSD), Presidente da Junta de Freguesia da Sé, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal Abílio Braz. ---------- ----- Maria Idalina de Sousa Flora (PSD), Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal António Figueiredo. ------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Ana Bravo de Campos, Presidente da Junta de Freguesia de São Mamede. --------- ----- José Maria Bento de Sousa (PS), Presidente da Junta de Freguesia de São João, pelo Deputado Municipal Manuel Ferreira. ----------------------------------------------------- ----- Carlos Lima (PCP), Presidente da Junta de Freguesia do Castelo, pelo Deputado Municipal João Capelo. --------------------------------------------------------------------------- ----- Jorge Manuel Ferreira (PCP), Presidente da Junta de Freguesia da Madalena, pelo Deputado Municipal António Gouveia Duarte. ------------------------------------------------ ----- Justificaram faltas os seguintes Deputados Municipais: -------------------------------- ----- Luis Valter Tembo, relativamente à reunião de doze de março de dois mil e treze. ----- Inês Dentinho, relativamente à reunião de doze de março de dois mil e treze. ------ ----- A Câmara esteve representada pelos Senhores Vereadores: Manuel Brito, Helena Roseta e Maria João Mendes. --------------------------------------------------------------------- ----- Estiveram ainda presentes os Senhores Vereadores da oposição: Victor Gonçalves, Carlos Moura, Miguel Graça e João Marrana. ----------------------------------- ----- Às quinze horas e vinte minutos, constatada a existência de quórum, a Senhora Presidente declarou aberta a reunião, quarta da Sessão Ordinária iniciada no dia onze dezanove de fevereiro de dois mil e treze. ------------------------------------------------------ ----- Seguidamente, informou que se aguardavam algumas propostas para serem discutidas, pelo que a próxima reunião seria apenas no dia trinta, na esperança de haver já algumas das propostas que já tinham algum tempo de agenda, do Urbanismo e do PDM. -------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------- VOTO DE PESAR ---------------------------------------- ----- Faleceu no passado dia 22 de Março, com 95 anos de idade, Óscar Lopes, prestigiado homem da Cultura, intelectual comunista, membro do PCP desde 1945 e do seu Comité Central entre 1976 e 1996. ------------------------------------------------------ ----- Óscar Lopes, nascido em Leça da Palmeira, foi professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e é autor de vasta obra, sobretudo no domínio da Linguística e da Crítica Literária, de que se destaca a conhecida História da Literatura Portuguesa, de que foi co-autor, cuja 1ª edição data de 1955 e que conta até hoje com 17 edições. ------------------------------------------------------------------- -----Sempre atento aos problemas do país e do povo português, Óscar Lopes teve intensa actividade política. Participou, desde 1942, nas mais diversas acções da oposição democrática antifascista, tendo pertencido ao MUNAF (Movimento de Unidade Nacional Antifascista), ao MUD (Movimento de Unidade Democrática) ao MND (Movimento Nacional Democrático) e mais tarde à CDE (Comissão Democrática Eleitoral) e à Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.

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Preso pela PIDE duas vezes, a primeira das quais em 1955, no processo dos Partidários da Paz, viria a estar vários meses nas cadeias fascistas. Afastado então da Universidade retoma mais tarde o ensino e, logo a seguir ao 25 de Abril, foi eleito Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e exerceu o cargo de vice-reitor. ----------------------------------------------------------------- ----- Colaborou em numerosas revistas, como a Vértice, Seara Nova e nas publicações das Faculdades de Letras do Porto e de Lisboa. Como crítico literário foram numerosos os jornais diários nacionais que puderam contar com a sua colaboração, bem como o Jornal de Letras e, no Brasil, o “Estado de S. Paulo”. ------- ----- Prefaciou obras de Jorge Amado, Guimarães Rosa e de vários escritores portugueses, entre os quais Urbano Tavares Rodrigues, Eugénio de Andrade e de Manuel Tiago (Álvaro Cunhal), no romance “Até amanhã, camaradas”. ----------------- ----- Foi Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, dirigente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e um dos fundadores da Universidade Popular do Porto. ----------------------------------------------------------------------------------- ----- Foi candidato do PCP à Assembleia da República nas listas da FEPU, APU e CDU tendo exercido a função de deputado na Assembleia da República. Foi eleito na Assembleia Municipal do Porto. ------------------------------------------------------------------ ----- Em 2007, por ocasião do seu 90º aniversário, foi-lhe prestada uma homenagem numa Sessão Pública com a participação de destacados intelectuais que deu origem a uma publicação “Óscar Lopes – exemplo para os dias por vir”. --------------------------- ----- A morte de Óscar Lopes significa a perda duma figura maior da Cultura portuguesa, de um intelectual comunista com cerca de 70 anos de militância que com a sua acção cultural e a sua intervenção partidária deu um destacado contributo à luta pela liberdade, a democracia e o socialismo. --------------------------------------------- ----- O PCP presta homenagem a Óscar Lopes e endereça à sua família e amigos o seu sentido pesar, manifestando-lhes fraternal solidariedade. ------------------------------ ----- O Grupo Municipal do PCP propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua reunião de dia 9 de Abril 2013, delibere: -------------------------------------------------- ----- a) Manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento de Óscar Lopes, guardando um minuto de silêncio em sua memória; -------------------------------------------------------- ----- b) Remeter o presente voto de pesar à família de Óscar Lopes. ----------------------- ----- O Deputado Municipal do PCP - António Modesto Navarro -------------------------- ----- Subscrito pela Mesa da Assembleia Municipal e Grupo Municipais ------------------ ----- Presidente – Simonetta Luz Afonso --------------------------------------------------------- ----- 1º Secretário – Nelson Antunes ------------------------------------------------------------ ----- 2ª Secretária (Em Exercício) – Ana Páscoa----------------------------------------------- ----- Grupo Municipal do PSD – Rui Pessanha da Silva; Grupo Municipal do PS – António Dias Baptista; Grupo Municipal do CDS-PP – João Diogo Moura; Grupo Municipal do BE – João Bau; Grupo Municipal do PPM – Aline Hall de Benvink; Grupo Municipal do MPT – John Rosas; Grupo Municipal do PEV – Cláudia Madeira ----------------------------------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Primeiro Secretário da Mesa submeteu à votação o Voto de Pesar a Óscar Lopes, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por unanimidade. --------------- ----- (Neste momento a Assembleia, de pé, guardou um minuto de silêncio em memória da referida personalidade.) ------------------------------------------------------------- ------------------------- CONTINUAÇÃO DA ORDEM DO DIA -------------------------- ----- PONTO 27 – PROPOSTA Nº 55/2013 – SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML A CONSTITUIÇÃO DE UM DIREITO DE SUPERFÍCIE SOBRE A PARCELA DE TERRENO, DESIGNADA PELA LETRA A, NO VALE FORMOSO DE CIMA, A FAVOR DE FENACHE – FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE HABITAÇÃO ECONÓMICA, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA I) DO N.º 2 DO ART.º 53.º DA LEI N.º 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N.º 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO ------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------- PROPOSTA Nº 55/2013 ----------------------------------------- ----- Assunto: Aprovar a constituição de um direito de superfície sobre a parcela de terreno, designada pela letra A, no Vale Formoso de Cima, a favor de FENACHE – Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica -------------------------- ----- Pelouros: Habitação e Urbanismo --------------------------------------------------------- ----- Serviços: DMHDS/DPH – Departamento de Política de Habitação ----------------- ----- DMPRGU/DPSVP – Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial ------------------------------------------------------------------------------------------ ----- DMPRGU/DPRU/DPEU – Divisão de Projetos e Estudos Urbanos ----------------- ----- Considerandos: ------------------------------------------------------------------------------- ----- a) Encontram-se em vigor os Protocolos de Colaboração celebrados entre o Município de Lisboa e a FENACHE – Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), visando a construção de fogos a custos controlados em terrenos a ceder, em direito de superfície, pelo Município de Lisboa; -- ----- b) Importa concretizar esses Protocolos através de deliberações respeitantes à cedência em regime de direito de superfície dos terrenos municipais a ceder em direito de superfície para o Movimento Cooperativo; ---------------------------------------- ----- c) No quadro desses protocolos, foi elaborado um projeto de loteamento, através do processo 737/PGU/1999, que incidia sobre duas parcelas de terreno não contíguas no Vale Formoso de Cima, o qual foi aprovado em 10/07/2000; -------------- ----- d) A FENACHE apresentou em 2001 o respetivo projeto de obras de urbanização, cuja análise foi finalizada em Maio de 2006; --------------------------------- ----- e) Na sequência da entrada em vigor das medidas preventivas da terceira travessia do Tejo (TTT), aprovadas pelo Decreto n.º 1/2007, de 25 de Janeiro, a operação de loteamento não teve continuidade; ----------------------------------------------- ----- f) Tendo terminado em Janeiro de 2010 o prazo dessas mesmas medidas preventivas, tornou-se urgente concretizar os compromissos anteriormente assumidos com a apresentação de um novo desenho urbano, compatibilizando-o com a proposta de revisão do Regulamento do Plano Diretor Municipal; -----------------------------------

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----- g) Por despacho, exarado pelo Vereador Manuel Salgado na INF/87/DMPRGU/DPRU/12 arquivada a fls. 0 dos Processos nºs ENT/24/DMPRGU/DPRU/2012 e 28/DPUR/DIV/2011, foi aprovado em 12/03/2012 o Estudo de Edificabilidade da autoria da Divisão de Projetos e Estudos Urbanos, relativo à parcela A do Vale Formoso de Cima, cujos elementos técnicos ingressaram nos referidos processos; --------------------------------------------------------------------------- ----- h) Propõe-se que a constituição de edificabilidade naquele local se obtenha agora mediante uma operação de edificação apresentada pela FENACHE e complementada com a execução de obras de urbanização, completando assim a malha urbana projetada aquando do Loteamento Municipal n.º 2001/10 (1º Loteamento) – já edificado no âmbito do Movimento Cooperativo, ao abrigo do Protocolo CML/FENACHE; ---------------------------------------------------------------------- ----- i) No âmbito do “Programa de Desenvolvimento de Creches da Rede Pública de Lisboa”, é essencial criar nesta zona da Cidade um equipamento destinado a creche, que é possível de enquadrar e localizar num edifício a construir pela FENACHE; ----- ----- j) Para tal, será necessário que a FENACHE apresente para a parcela A do Vale Formoso de Cima um projeto de edificação de impacte semelhante a uma operação de loteamento, nos termos do artigo 6.º do RMUEL, no qual esteja prevista a construção da creche, complementado pelos projetos de obras de urbanização que se verifiquem necessários à concretização daquela edificabilidade, cabendo a execução destes projetos à superficiária; ------------------------------------------------------------------- ----- k) Existem finalmente condições para a aprovação pelo Município de Lisboa da cedência em direito de superfície da parcela de terreno, designada pela letra A, no Vale Formoso de Cima, identificada no Desenho n.º 02 do Processo n.º 11/DPRU/2013 (Anexo I) e descrita no Anexo II, destinada à construção de fogos a custos controlados e de áreas terciárias, nas condições descritas no Anexo III; -------- ----- l) O valor a atribuir ao direito de superfície foi calculado nos termos da Portaria n.º 64/2012, de 20 de Março, que fixa o preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos controlados a que se refere o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 141/88, de 22 de Abril, na redação dada pelo Decreto – Lei n.º 288/93, de 20 de Agosto, nos termos da fórmula constante do Anexo IV. ------------------ ----- Assim e ao abrigo das disposições conjugadas da alínea a) do n.º 6 do artigo 64 e da alínea i) do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lei 169/99, de 18 de Setembro, na redação conferida pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, temos a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere aprovar e submeter à Assembleia Municipal: - ----- 1. Constituir um direito de superfície a favor da FENACHE – Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica ou de cooperativa ou união de habitação económica por esta indicada, pelo prazo de 70 anos a contar da data da celebração do contrato de constituição do direito de superfície, por documento particular autenticado ou escritura notarial, sobre a parcela de terreno identificada no Desenho n.º 11/DPRU/2013, delimitada a tracejado vermelho, com a área de 3.638m2, sita na Rua do Vale Formoso de Cima, freguesia de Marvila, destinada à construção de fogos a custos controlados e de áreas terciárias (Anexos I e II). ----------

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----- 2. Sujeitar a constituição do direito de superfície acima referido às condições constantes do Anexo III. --------------------------------------------------------------------------- ----- 3. Atribuir ao direito de superfície o valor de € 842.000,00 (oitocentos e quarenta e dois mil euros). ------------------------------------------------------------------------ ----- 4. Aceitar, a título de dação em cumprimento, que o preço seja liquidado no prazo de 90 dias a contar da data da emissão do alvará de utilização, mediante a entrega do equipamento destinado a creche, a constituir em fração autónoma, bem como a entrega do número de frações autónomas correspondente a 10 % da área bruta total de construção habitacional deduzida da área bruta de construção da creche, a 15 % da área bruta total de construção dos espaços a afetar a uso terciário e a 10 % de áreas brutas de construção destinadas a arrecadações e estacionamento privado, quer sejam ou não frações autónomas, livres de quaisquer ónus ou encargos, e desocupadas de pessoas e bens. --------------------------------------------------------------- ----- 5. Autorizar a constituição de hipoteca sobre o direito de superfície a constituir sobre o terreno ou sobre as edificações a construir a favor da entidade bancária que financie a construção ou a aquisição das frações autónomas, exclusivamente para garantia da concretização deste programa. ---------------------------------------------------- ----- Anexos que fazem parte integrante da proposta: ----------------------------------------- ----- I. PLANTA SÍNTESE (DESENHO N.º 2 DO PROCESSO N.º 11/DPRU/2013) ----- ----- II. CARACTERÍSTICAS DA PARCELA --------------------------------------------------- ----- III. CONDIÇÕES DO ACORDO ----------------------------------------------------------- ----- IV. JUSTIFICAÇÃO DO VALOR DO DIREITO DE SUPERFICÍE;------------------ ----- V. PROGRAMA FUNCIONAL DO CONCURSO DE CONCEÇÃO - CONSTRUÇÃO DE CRECHES ------------------------------------------------------------------ ----- Lisboa, 25 de Janeiro de 2013 -------------------------------------------------------------- ----- Os Vereadores - Helena Roseta e Manuel Salgado -------------------------------------- ---------------------------------------- PARECER ------------------------------------------------- ----- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO ---------------------- --------------------------------PROPOSTA Nº. 55/2013 ------------------------------------------ ----- APROVAR A CONSTITUIÇÃO DE UM DIREITO DE SUPERFÍCIE SOBRE A PARCELA DE TERRENO, DESIGNADA PELA LETRA A, NO VALE FORMOSO DE CIMA, A FAVOR DE FENACHE – FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE HABITAÇÃO ECONÓMICA ----------------------------------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo reuniu em 5 de Março de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta nº.55/2013. -------------------------------------- ----- Através da referida proposta, pretende a Câmara Municipal dar seguimento aos Protocolos de Colaboração celebrados com a Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), visando a construção de fogos a custos controlados, em terrenos cedidos em direito de superfície. Assim, estavam em causa duas parcelas de terreno no Vale Formoso de Cima, cujos projectos de loteamento e

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de obras não tiveram seguimento devido às medidas preventivas da Terceira Travessia do Tejo, que entretanto caducaram em Janeiro de 2010. ------------------------ ----- Neste contexto, a fim de honrar os compromissos anteriormente assumidos, foi aprovado o Estudo de Edificabilidade, relativo à Parcela A do Vale Formoso de Cima, a fim da FENACHE executar a operação de edificação e as obras de urbanização, para complemento da malha urbana do primeiro loteamento. Portanto, para que tal aconteça, propõe-se a cedência em apreço, sendo o valor atribuído ao direito de superfície calculado nos termos da legislação em vigor, no que respeita aos terrenos destinados a programas de habitação de custos controlados. -------------------- ----- A parte deliberativa da proposta constitui o direito de superfície pelo prazo de setenta anos, aceitando a forma de pagamento conforme descrito, bem como autorizando a respectiva hipoteca, a fim da mesma permitir o financiamento para a construção ou aquisição das fracções autónomas, como garantia da concretização do programa. -------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Depois de ter analisado a proposta, a Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo conclui que a mesma se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário. -------------------------- ----- Neste contexto, a Comissão entende que a presente proposta se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário ---------------------------------------------- ----- O presente parecer foi aprovado por unanimidade, estando ausente o BE. --------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 5 de Março de 2013. ---------------------------- ----- O Presidente da Comissão - Rui Pessanha da Silva ------------------------------------- ----------------------------------------- PARECER ----------------------------------------------- ----- COMISSÃO PERMANENTE DE HABITAÇÃO, REABILITAÇÃO URBANA E BAIRROS MUNICIPAIS --------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Proposta Nº 55 / 2013 ----------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Habitação, Reabilitação Urbana e Bairros Municipais, reuniu em 20 de fevereiro nas instalações da Assembleia Municipal para apreciar a proposta nº 55/2013, referente à “constituição de um direito de superfície sobre a parcela de terreno designado pela letra A, no vale formoso de cima da Cooperativa de Habitação Económica”. -------------------------------------------------------- ----- Após a análise da proposta pelos Srs. Deputados Municipais desta comissão foi deliberado por unanimidade estar a mesma apta a discussão em plenário. -------------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 15 de Março de 2013. --------------------------- ----- O Presidente da Comissão - Fernando Manuel D’ Eça Braamcamp ----------------- ----- A Senhora Presidente, constatando não haver intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 55/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por maioria, com votos a favor de PSD, PS, PCP, CDS-PP, BE, PEV e 4IND e abstenções de PPM e MPT. -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- PONTO 37 – PROPOSTA Nº 119/2013 - SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML A REPARTIÇÃO DE ENCARGOS DO CONCURSO PÚBLICO INTERNACIONAL PARA O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO, BAIXA TENSÃO ESPECIAL E

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BAIXA TENSÃO NORMAL, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA R) DO N.º 1 DO ART.º 53.º DA LEI N.º 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N.º 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO. ------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- PROPOSTA Nº 119/2013 ------------------------------------ ----- Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão, Baixa Tensão Especial e Baixa Tensão Normal ------------------------------------------------------------------------------ -------------------Concurso Público com Publicidade Internacional ------------------------- ----- Sumário: ---------------------------------------------------------------------------------------- ----- Autorização da despesa ---------------------------------------------------------------------- ----- Decisão de contratar e escolha do procedimento ---------------------------------------- ----- Designação do Júri do procedimento ------------------------------------------------------ ----- Delegação de competências no Júri -------------------------------------------------------- ----- Submissão da repartição de encargos à Assembleia Municipal ----------------------- ----- Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------- ----- 1. O n.º 1, do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 104/2010, de 29 de setembro, determinou a extinção, a partir de 1 de janeiro de 2011, das tarifas reguladas de venda de eletricidade a clientes finais com consumos em Muito Alta Tensão (MAT), Alta Tensão (AT), Média Tensão (MT) e Baixa Tensão Especial (BTE), ficando a respetiva venda submetida ao regime de preços livres; --------------------------------------- ----- 2. Como medida transitória, estabeleceu o n.º 1 do artigo 6.º do mesmo diploma, que “os comercializadores de último recurso deviam, até 31 de dezembro de 2011, continuar a fornecer eletricidade aos clientes finais com consumos em MAT, AT, MT e BTE que não tivessem contratado no mercado livre o seu fornecimento”; -------------- ----- 3. Por força do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 256/2012, de 29 de novembro, em vigor desde o dia 30 do mesmo mês, o período referido no parágrafo anterior foi prolongado até 31 de dezembro do corrente ano de 2013; ----------------------------------- ----- 4. Dando cumprimento ao disposto no citado Decreto-Lei n.º 104/2010, foi publicado o Anúncio de Procedimento n.º 3464/2011, no Diário da República, Número 131, IIª Série, de 11 de Julho, para publicitação do concurso público com vista à aquisição do fornecimento de energia elétrica em MT - Média Tensão e BTE - Baixa Tensão Especial para o Município de Lisboa (Processo n.º 07/DMF/CCM/DP/2011); ------------------------------------------------------------------------- ----- 5. Decorridos todos os trâmites legais, foi celebrado com a Iberdrola Generatión, S.A.U, o contrato n.º 11IN000636, para fornecimento de energia elétrica em BTE para os locais identificados no Lote 2 do respetivo Caderno de Encargos; ----- ----- 6. O referido contrato foi celebrado a 15 de março de 2012 e vigorará até ao próximo dia 14 de março de 2013; --------------------------------------------------------------- ----- 7. Quanto ao lote 1 (MT), em reunião de 16 de fevereiro de 2012, a Câmara Municipal deliberou não adjudicar o fornecimento, uma vez que o concorrente Endesa Energia, S.A. não apresentou proposta de preço e os concorrentes Iberdrola Generatión S.A.U e EDP Comercial, S.A. apresentaram propostas que, nos termos dos n.os 11 e 12 do relatório preliminar, determinaram a sua exclusão,

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designadamente, por terem apresentado proposta de preço superior ao preço base estabelecido; ----------------------------------------------------------------------------------------- ----- 8. É necessário garantir o fornecimento de energia elétrica em MT, BTE e BTN para os locais identificados pelo Departamento de Instalações Elétricas e Mecânicas, da Direção Municipal de Projetos e Obras, e descritos, respetivamente, nos anexos I, II e III do Caderno de Encargos do procedimento de contratação pública que se considera de lançar; -------------------------------------------------------------------------------- ----- 9. A despesa inerente ao contrato a celebrar não excederá, para o período de doze meses, o montante de 6.669.078,00€ (seis milhões, seiscentos e sessenta e nove mil e setenta e oito euros), ao qual acrescerá o valor do IVA à taxa legal em vigor de 23%, no valor de 1.533.887,94€ (um milhão, quinhentos e trinta três mil, oitocentos e oitenta e sete euros e noventa e quatro cêntimos), o que perfaz a quantia total de 8.202.965,94€ (oito milhões, duzentos e dois mil, novecentos e sessenta e cinco euros e noventa e quatro cêntimos), apurado nos seguintes termos: -------------------------------

----- 10. A referida despesa se enquadra na classificação orçamental 04.04 / 02.02.25.02, Ação do Plano 40952, B2.01.P004 do Orçamento em vigor e terá reflexos financeiros nos anos de 2013 e 2014, de acordo com a seguinte estimativa de repartição de encargos: ---------------------------------------------------------------------------

----- 11. Face à despesa estimada e em cumprimento da alínea b), do n.º 1, do artigo 16.º e da alínea b), do n.º 1, do artigo 20.º, ambos do CCP, conjugados com a alínea b), do artigo 7.º da Diretiva n.º 2004/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março, alterada pelo Regulamento (CE) n.º 1177/2009 da Comissão, de 30 de novembro, e pelo Regulamento (UE) n.º 1251/2011 da Comissão, de 30 de novembro, o procedimento de formação a adotar para a celebração do contrato de

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aquisição de serviços em apreço é o concurso público com publicação de anúncio no Jornal Oficial da União Europeia; --------------------------------------------------------------- ----- 12. O Caderno de Encargos define todos os aspetos da execução das prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar e apenas submete à concorrência o preço a pagar pela entidade adjudicante, devendo, por isso, adotar-se o critério de adjudicação do mais baixo preço, nos termos do disposto na alínea b), do n.º 1 e n.º 2, ambos do artigo 74.º do CCP; ----------------------------------------------------------------- ----- 13. A Câmara Municipal é o órgão competente para a decisão de contratar nos termos do n.º 1 do artigo 36.º do CCP conjugado com a alínea a), do n.º 1, do artigo 16.º do Regulamento do Orçamento da CML do ano em curso, com a alínea b), do n.º 1, do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, e com as alíneas d) e q), do n.º 1, do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e alterada também pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, --------------------------------------------------------------------------------- ----- Tenho a honra de propor que a Câmara delibere: --------------------------------------- ----- a) Contratar o fornecimento de energia elétrica em Média Tensão, Baixa Tensão Especial e Baixa Tensão Normal pelo período de 12 meses e, com vista à formação dos necessários contratos de prestação de serviços, escolher o procedimento de concurso público com publicidade internacional, em cumprimento dos artigos 36.º, 38.º e da alínea b), do n.º 1, do artigo 20.º, da alínea b), do n.º 1 e da alínea e), do n.º 2, ambos do artigo 16.º e todos do CCP; -------------------------------------------------------- ----- b) Aprovar as peças do procedimento (Programa do Procedimento, respetivos Anexos e Caderno de Encargos), ao abrigo da alínea b), do n.º 1 e n.º 2, ambos do artigo 40.º do CCP; -------------------------------------------------------------------------------- ----- c) Designar os elementos que compõem o Júri, a quem compete a condução do procedimento, ao abrigo do n.º 1 do artigo 67.º do CCP, nos seguintes termos: --------- ----- Membros efetivos: ----------------------------------------------------------------------------- ----- Presidente – Dr. Luis Manuel Marques Alves (DMF/CCM/DP) ---------------------- ----- 1.º Vogal – Eng. Albertino Manuel Sabido Moreira (DMPO/DIEM) ----------------- ----- 2.º Vogal – Eng. Paulo Alexandre Rasquete Pimenta Silva (DMPO/DIEM) -------- ----- Membros suplentes:--------------------------------------------------------------------------- ----- 1.º Vogal – Dra. Ana Mafalda Cayolla Motta (DMF/CCM/DP) ---------------------- ----- 2.º Vogal – Dra. Maria Luisa Andrade Gomes (DMPO/DIEM) ----------------------- ----- 3.º Vogal – Dra. Paula Cristina Neves de Almeida Nobre Leitão (DMF/CCM/DP) ------------------------------------------------------------------------------------ ----- 4.º Vogal – Dra. Rosa Maria Figueiredo Henriques Fonseca (DMF/CCM/DGCC) -------------------------------------------------------------------------------- ----- 5.º Vogal – Dr. José Luís Cocco Gomes (DMF/CCM/DGCC) ------------------------- ----- d) Designar o “Aprovador” na Plataforma de Contratação Pública e seu suplente, enquanto representante da “entidade competente para decisão de contratar”, nos seguintes termos: ---------------------------------------------------------------- ----- Efetivo – Maria de Fátima Silva Ferreira Almeida (DMF/CCM/DP) ---------------- ----- Suplente – Maria de Fátima Agostinho R. Guedes da Silva (DMF/CCM/DP) ------

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----- e) Delegar, nos termos do n.º 2 do artigo 69.º, no Júri do Procedimento, as seguintes competências: --------------------------------------------------------------------------- ----- 1. Prestar esclarecimentos, nos termos do artigo 50.º do CCP; ----------------------- ----- 2. Proceder à retificação de erros e omissões das peças do procedimento, ao abrigo do artigo 50.º do CCP; -------------------------------------------------------------------- ----- 3. Pronunciar-se sobre os erros e omissões do Caderno de Encargos identificados pelos interessados, de acordo com o artigo 61.º do CCP; ------------------- ----- 4. Prorrogar o prazo fixado para a apresentação das propostas, conforme n.º 5, do artigo 64.º, artigo 66.º e n.º 6 do artigo 133.º, todos do CCP; --------------------------- ----- 5. Classificação de documentos da proposta, ao abrigo do artigo 66.º do CCP. --- ----- f) Autorizar a realização da despesa inerente ao contrato a celebrar, à qual acrescerá o valor do IVA à taxa legal em vigor de 23% nos termos anteriormente explicitados, e a submissão da respetiva repartição de encargos à Assembleia Municipal de Lisboa, em cumprimento do disposto no n.º 6 do artigo 16.º do Regulamento do Orçamento da CML para o ano em curso, conjugado com o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho. ------------------------------------------------- ----- Paços do Concelho de Lisboa, em 21 de Fevereiro de 2013. -------------------------- ----- A Vereadora - Maria João Mendes) ------------------------------------------------------- ------------------------------------------ PARECER ----------------------------------------------- ----- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMIENTO ECONÓMICO E TURISMO. --------------------------------------------------- ---------------------------------------- PROPOSTA Nº 119/2013 ---------------------------------------------- ----- S U B M E T E R A A P R E C I A Ç Ã O E D E L I B E R A Ç Ã O D A A M L R E P A R T I Ç Ã O D E E N C A R G O S D O C O N C U R S O P Ú B L I C O I N T E R N A C I O N AL P A R A O F O R N E C I M E N T O D E E N E R G I A ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO, BAIXA TENSÃO ESPECIAL E BAIXA TENSÃO NORMAL --------------------------------------------------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo reuniu em 2 de Abril de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta n°.119/2013. ----------------------------------- ----- 0 Regime de tarifas reguladas foi substituído pela contratação em regime de mercado livre, no que respeita ao sector elétrico com a transposição para o direito interno de uma Diretiva da Unido Europeia, através do Decreto-Lei n°.104/2010, de 29 de Setembro. ----------------------------------------------------------------- ----- Sendo necessário proceder a aquisição do fornecimento de energia elétrica em Media e Baixa Tensão Especial, bem como Média Tensão Normal para o Município de Lisboa, propõe-se o lançamento de Concurso Público Internacional pelo período de 12 meses, nos termos da Proposta. A realização da despesa d apresentada na configuração da respetiva repartição de encargos, em conformidade com os quadros apresentados. -------------------------------------------------- ----- Neste contexto, a Comissão entende que a presente proposta se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário, dado que a mesma propõe o

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Concurso Público referido e a respectiva repartição de encargos nos termos da legislação em vigor. -------------------------------------------------------------------------------- ----- O presente parecer foi aprovado por unanimidade, estando ausentes o BE e o Senhor Deputado Independente José Franco. --------------------------------------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 2 de Abril de 2013 ------------------------------- ----- O Presidente da Comissão – Rui Pessanha da Silva. ------------------------------------ ----- O Senhor Deputado Municipal John Rosas (MPT) disse que a Senhora Vereadora Maria João Mendes submetia à Assembleia Municipal uma proposta através da qual pretendia que se deliberasse autorizar a repartição de encargos do concurso público internacional para o fornecimento de energia elétrica em média tensão, baixa tensão especial e baixa tensão normal. ------------------------------------------ ----- Relativamente a essa matéria o Partido da Terra, não pondo em causa a necessidade de prover às necessidades energéticas do Município de Lisboa, gostaria no entanto de chamar a atenção da Assembleia para o facto de estarem perante um volumoso negócio, que envolvia cerca de oito milhões e duzentos e dois mil euros para um período de doze meses, com início a um de julho e término a trinta de junho de dois mil e catorze. ------------------------------------------------------------------------------- ----- De facto, se por um lado não questionava a necessidade de prover às necessidades energéticas do Município, por outro lado entendia que oito milhões de euros era uma verba muito pesada para os cofres do Município e que se o executivo camarário tivesse dado ouvidos a algumas das propostas e sugestões que por diversas vezes o Partido da Terra apresentara, talvez que essa fatura pudesse ser aliviada em parte, com recurso à adaptação de alguns edifícios às energias alternativas possíveis e disponíveis para ambientes urbanos. Tal como, por exemplo, a colocação de células fotovoltaicas para produção de energia elétrica. ----------------------------------------------- ----- Bem sabia que por vezes parecia andar a pregar no deserto e que o executivo camarário a que a Senhora Vereadora pertencia vinha sempre fazendo “orelhas moucas” às propostas feitas pelo Partido da Terra, designadamente a poupança energética dos edifícios municipais com a adaptação dos mesmos às novas tecnologias energéticas que, um pouco por todo o mundo, se iam aplicando nos edifícios para captação de energia. -------------------------------------------------------------------------------- ----- Propusera por diversas vezes que alguns edifícios camarários fossem adaptados, no sentido de os apetrechar com esses equipamentos de captação energética, designadamente os painéis de células fotovoltaicas. ------------------------------------------- ----- Bem sabia que a adaptação de totalidade ou parte dos edifícios constantes nos anexos da proposta representaria um investimento avultado, quiçá superior aos oito milhões, mas a pergunta que fazia era se já teriam pensado quanto se poderia poupar a médio e curto prazo pelo simples facto dos mesmos deixarem de depender energeticamente da rede de distribuição pública. ---------------------------------------------- ----- Perguntou ainda se a Senhora Vereadora já teria pensado no alívio que seria em termos de pegada ecológica que isso representaria, o facto dos edifícios camarários produzirem a sua própria energia elétrica e, quiçá, até vendendo alguma excedentária. -

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----- Tirando os últimos tempos, em que o sol teimava em aparecer, Lisboa era conhecida em todo o lado como capital europeia do sol e do calor. Perguntou qual a razão de não se aproveitar aquilo que a natureza tão generosamente oferecia. ------------ ----- Era por esses motivos e por mais alguns que o Partido da Terra continuaria a renovar as sugestões que insistentemente vinha a fazer para que o executivo procedesse à adaptação dos edifícios municipais com captadores de energia solar, como forma de diminuir os custos energéticos do Município e prover à sustentabilidade ambiental da cidade. ------------------------------------------------------------ ----- A Senhora Vereadora Maria João Mendes disse que vinha sendo uma preocupação constante do executivo, desde que tomara posse, a questão da sustentabilidade. ------------------------------------------------------------------------------------- ----- A Câmara Municipal de Lisboa não só já tinha instalado energias alternativas em praticamente tudo o que eram os seus equipamentos culturais e educacionais, como no dia seguinte iria à Câmara uma proposta para substituição generalizada de leds em termos de iluminação pública. -------------------------------------------------------------------- ----- A preocupação com a sustentabilidade e as energias alternativas, diria mesmo que era um apanágio do PS e do atual executivo. Aliás, acusava-se de o ser e vinha sendo sempre, mais uma vez continuava a ser. ------------------------------------------------- ----- Não era só ao nível da substituição que se devia fazer a racionalização, era em termos da sua própria utilização. Era isso que também se tentava fazer em inúmeras circunstâncias e era isso que se continuaria a fazer, até porque havia ainda um caminho a percorrer e que podia ser percorrido. Sem dúvida que o queriam fazer. ------ ----- A Senhora Presidente, constatando não haver intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 119/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por maioria, com votos a favor de PS, PCP, CDS-PP, BE, MPT, PEV e 5IND e abstenções de PSD e PPM. -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- PONTO 39 – PROPOSTA Nº 169/2013 - SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML O CONCURSO PÚBLICO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS CRIANÇAS DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E DOS JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PÚBLICA DE CIDADE DE LISBOA, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA R) DO N.º 1 DO ART.º 53.º DA LEI N.º 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N.º 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO;; ----------------------------------------------------------------- -------------------------------- PROPOSTA Nº 169/2013 --------------------------------------- ----- Concurso Público para Aquisição de Serviços de Transporte Escolar para as crianças do 1.º ciclo do ensino básico e dos jardins de infância da rede pública da cidade de Lisboa ------------------------------------------------------------------------------------ ----- Pelouro: Educação - Vereador Manuel Brito -------------------------------------------- ----- Serviços: Departamento de Educação ---------------------------------------------------- ----- Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------- ----- É competência da Câmara Municipal de Lisboa organizar e gerir os transportes escolares, nos termos da alínea a) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de

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setembro, e da alínea m) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro; --------------------------------------- ----- Ao longo dos últimos anos letivos, a Câmara Municipal de Lisboa tem vindo a alargar a oferta de transporte escolar “Alfacinhas” aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública da cidade de Lisboa; --------------------------------------------------- ----- A Câmara Municipal de Lisboa tem rentabilizado os meios contratados para o referido serviço de transporte, para transportar os alunos do 1.º ciclo do ensino básico e dos jardins de infância da rede pública, no âmbito do Programa de Natação Curricular, do Passaporte Escolar e Pré-escolar; -------------------------------------------- ----- No próximo ano letivo, pretende dar-se continuidade ao referido transporte escolar; ----------------------------------------------------------------------------------------------- ----- A Câmara Municipal de Lisboa não dispõe de meios de transporte necessários para pôr em prática este serviço de transporte escolar, havendo que se proceder à respetiva contratação para o próximo ano letivo, com a possibilidade de renovação para mais dois anos letivos; ----------------------------------------------------------------------- ----- O valor total estimado do contrato a celebrar para o ano letivo 2013/2014 é de 751.908,22 €, acrescido de IVA, à taxa legal em vigor; -------------------------------------- ----- O valor estimado das eventuais renovações é de 751.908,22 € para o ano letivo 2014/2015, e de 751.908,22 € para o ano letivo 2015/2016, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor; -------------------------------------------------------------------------------------- ----- A despesa a assumir com a contratação do serviço de transporte escolar em causa constituirá um encargo para os anos económicos de 2014, 2015 e 2016; --------- ----- A situação em causa não se encontra abrangida pela autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais pela Câmara Municipal de Lisboa, aprovada pela Assembleia Municipal de Lisboa na reunião de 31 de julho de 2012 (Proposta n.º 400/2012); ---------------------------------------------------------------- ----- Nos termos dos n.ºs 4 e 10 do artigo 75.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2013, carece de parecer prévio vinculativo do órgão executivo do Município, a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redação dada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, pela Lei n.º 34/2010, de 2 de setembro, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, independentemente da natureza da contraparte; ----------------------------------------------------------------------------------------- ----- Se encontram preenchidos os requisitos exigidos nas disposições conjugadas dos n.ºs 5 e 10 do citado artigo 75.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, designadamente a redução remuneratória de 10%; ------------------------------------------ ----- Para efeito do cálculo dessa redução foram considerados os preços unitários base do último concurso, lançado e adjudicado em 2012, ou seja, 175,00 € para o Preço de disponibilidade veículo por dia no horário contínuo 8.00h-18.30h, com 16 km incluídos, e 0,30 € para o Preço por km adicional (além dos 16 km) no horário contínuo 8.00h-18.30h, aos quais, depois de atualizados de acordo com a taxa de

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inflação do ano 2012 (2,8%), foi deduzido o valor de 10%, obtendo-se os valores de 161,91 € para o Preço de disponibilidade veículo por dia no horário contínuo 8.00h-18.30h, com 16 km incluídos e 0,28 € para o Preço por km adicional (além dos 16 km) no horário contínuo 8.00h-18.30h; --------------------------------------------------------- ----- Pretende aumentar-se o número de km incluídos no preço de disponibilidade veículo por dia no horário contínuo 8.00h-18.30h, de 16 km para 30 km; ---------------- ----- Nessa medida, ao valor unitário supra referido de 161,91 € foi somado o valor de 0,28 € por cada km adicional, obtendo-se assim o preço base unitário final de 165,83 € para a disponibilidade veículo por dia no horário contínuo 8.00h-18.30h, com 30 km incluídos; ------------------------------------------------------------------------------- ----- Os preços unitários base constantes das peças do procedimento, ou seja, 165,83 € para o Preço de disponibilidade veículo por dia no horário contínuo 8.00h-18.30h, com 30 km incluídos, e 0,28 € para o Preço por km adicional (além dos 30 km) no horário contínuo 8.00h-18.30h, já refletem assim a referida redução remuneratória de 10%; ----------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: ------------------------- ----- 1 – Submeter, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, à aprovação da Assembleia Municipal, para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, com a alteração da Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, a assunção de compromissos plurianuais no valor total de 2.255.724,66 €, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, referente ao concurso público a realizar para a aquisição do serviço de transporte escolar para as crianças do 1.º ciclo do ensino básico e jardins de infância da rede pública, nos seguintes termos: ------------------------------------------------------------------------------------------------ ----- 2013 – 0 € -------------------------------------------------------------------------------------- ----- 2014 – 751.908,22 € -------------------------------------------------------------------------- ----- 2015 – 751.908,22 € -------------------------------------------------------------------------- ----- 2016 – 751.908,22 € -------------------------------------------------------------------------- ----- 2 – Aprovar a abertura do procedimento, por Concurso Público, para contratação da aquisição do serviço de transporte escolar para as crianças do 1.º ciclo do ensino básico e jardins de infância da rede pública para o ano letivo 2013/2014, com a possibilidade de renovação por um ou mais períodos até ao limite máximo de 2 anos letivos, nos termos dos n.ºs 4 e 10 do artigo 75.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, da alínea d) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, da alínea b) do n.º 1 do artigo 16.º, da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º e do n.º 1 do artigo 36.º todos do Código dos Contratos Públicos, e da alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho; -------------------------------------------------------------------- ----- 3 – Aprovar, ao abrigo do disposto na alínea q) do n.º 1 do art.º 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com a redação que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e do n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos, o Programa de Concurso e Caderno de Encargos do referido concurso; --------------------

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----- 4 – Aprovar, de acordo com o disposto no artigo 67.º do Código dos Contratos Públicos, a designação do Júri, que conduzirá o procedimento, constituído pelos seguintes elementos: ------------------------------------------------------------------------------- ----- Presidente – Dr. Luís Vicente --------------------------------------------------------------- ----- 1.º Vogal Efetivo – Dr. Gonçalo Nuno Barata; ------------------------------------------- ----- 2.º Vogal Efetivo – Dra. Paula Cristina Neves de Almeida Nobre Leitão; ---------- ----- Suplentes: -------------------------------------------------------------------------------------- ----- 1.º Vogal Suplente – Dra. Fátima Maria Fernandes Barreto; ------------------------- ----- 2.º Vogal Suplente – Dr. Luís Manuel Marques Alves; ---------------------------------- ----- 3.º Vogal Suplente – Dr. Carlos Alberto Pedro; ----------------------------------------- ----- 4.º Vogal Suplente – Dr. Rui Arrifano ----------------------------------------------------- ----- 5 – Delegar no Júri do concurso, nos termos do n.º 1 do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, todas as competências legalmente atribuídas ao órgão competente para a decisão de contratar, com exceção das competências para a decisão de adjudicação. --------------------------------------------------------------------------- ----- Lisboa, 7 de março de 2013. ---------------------------------------------------------------- ----- O Vereador - Manuel Brito ------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------ PARECER ----------------------------------------------- ----- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO -------------------------------------------------- ----------------------------------------PROPOSTA Nº 169/2013 -------------------------------------------- ----- SUBMETER A APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML O CONCURSO PÚBLICO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS CRIANÇAS DO 1° CICLO DO ENSINO BÁSICO E DOS JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PÚBLICA DE CIDADE DE LISBOA ----------------------------------------------------------------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo, reuniu no dia 2 de Abril de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta n°.169/2013. ------------------------------- ----- Com a presente Proposta, a Camara Municipal de Lisboa pretende alargar, uma vez mais, os transportes escolares ao major número possível de Agrupamentos de Escolas com 1°. Ciclo de Ensino Basic° da Rede Pública da Cidade de Lisboa, no próximo ano lectivo. -------------------------------------------------------------------------------- ----- De referir também que a Camara pretende assegurar o transporte para e da escola, otimizando-o para actividades extracurriculares, nomeadamente o Programa de Natação Curricular, o Passaporte Escolar e Pré-escolar. ---------------- ----- Neste contexto, a Proposta n°.169/2013 esta em condições para ser apreciada e votada em plenário da Assembleia Municipal de Lisboa. -------------------- ----- O presente parecer foi aprovado por unanimidade, estando ausente o BE. Assembleia Municipal de Lisboa, em 2 de Abril de 2013 ------------------------------------- ----- O Presidente da Comissão - Rui Pessanha da Silva ------------------------------------- ----- O Senhor Vereador Manuel Brito disse que se tratava da aquisição de transporte escolar para as crianças do primeiro ciclo do ensino básico e dos jardins de

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infância, para a rede pública. Esse transporte era absolutamente essencial não só para o transporte pendular, como também para todas as atividades de componente curricular, de educação não formal, que se vinha desenvolvendo. No âmbito da natação atingia um valor impressionante de doze mil alunos, mas também das visitas que se designara de “passaporte escolar”, sendo que no dia anterior se tinha lançado o “passaporte pré-escolar” para as crianças dos jardins de infância. -------------------------- ----- O valor desse transporte era muito importante para o reforço daquilo que devia ser uma prioridade nacional e também do Município de Lisboa, que era a educação e a escola pública. Por isso submetia a proposta à apreciação da Assembleia Municipal, esperando que tivesse bom acolhimento. -------------------------------------------------------- ----- A Senhora Presidente, constatando não haver mais intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 169/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------- ----- PONTO 42 – PROPOSTA Nº 155/2013 - SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML, A DESAFETAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO PARA O DOMÍNIO PRIVADO DA PARCELA DE TERRENO MUNICIPAL COM A ÁREA DE 904,00 M2, DENOMINADA AZINHAGA DE ENTREMUROS À ALAMEDA DAS LINHAS DE TORRES, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NAS ALÍNEAS I) DO N.º 2 E B) DO N.º 4, AMBAS DO ART.º 53.º DA LEI N.º 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N.º 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO; ------- ---------------------------------- PROPOSTA Nº 155/2013 ------------------------------------- ----- Assunto: Aprovar submeter à aprovação da Assembleia Municipal a desafetação do domínio público para o domínio privado do Município da parcela de terreno com a área de 904,00 m2, denominada por Azinhaga de Entremuros à Alameda das Linhas de Torres. ----------------------------------------------------------------------------------- ----- Pelouro: Planeamento e Politica de Solos, Licenciamento Urbanístico, Reabilitação Urbana e Obras --------------------------------------------------------------------- ----- Serviços: DMPRGU / Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial ------------------------------------------------------------------------------------------ ----- Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------- ----- a) Um conjunto de proprietários, particulares, de algumas parcelas de terreno, sitas na Alameda das Linhas de Torres, tomou a iniciativa de promover a elaboração de um estudo prévio de loteamento – Processo n.º 4/URB/2010; --------------------------- ----- b) A área de intervenção do referido estudo abrange não só parcelas de terreno particulares mas também parcelas de terreno do Município:-------------------------------- ----- c) Esses proprietários particulares pretendem, em conjunto com o Município, promover o aproveitamento urbanístico daquele conjunto de terrenos, através do desenvolvimento de uma operação de reparcelamento; -------------------------------------- ----- d) De entre os terrenos do Município, existe uma parcela de terreno, com a área de 904,00 m2, denominada por Azinhaga de Entremuros à Alameda das Linhas de Torres, que está no domínio público do Município (cf. Anexo I que se junta e se dá por integralmente reproduzido); -----------------------------------------------------------------

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----- e) Para efeitos de viabilização desta operação urbanística, se mostra necessário, proceder à desafetação da parcela de terreno, referida na alínea anterior, identificada a cor-de-rosa na Planta n.º 13/050/DPSVP (cf. Anexo II que se junta e se dá por integralmente reproduzido). -------------------------------------------------------------- ----- Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo das disposições conjugadas do artigo 64º, n.º 6, alínea a), e do artigo 53º, n.º 4, alínea b), ambas da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redação atual, aprovar submeter à Assembleia Municipal: ------------------------------------------------------------------------------------------- ----- A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal da parcela de terreno com a área de 904,00m2, denominada Azinhaga de Entremuros à Alameda das Linhas de Torres, devidamente identificada a cor-de-rosa na Planta n.º 13/050/DPSVP, à qual se atribui, para efeitos de escritura e de registo, o valor de 4.520,00 € (quatro mil quinhentos e vinte euros). --------------------------------------------- ----- Confrontações da parcela de terreno a desafetar com a área de 904,00 m2 --------

----- Norte e Sul – Particular e CML ------------------------------------------------------------- ----- Nascente – CML ------------------------------------------------------------------------------- ----- Poente – Alameda das Linhas de Torres -------------------------------------------------- ----- ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------------------- ----- I. Planta de Proveniências do Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial (Desenho 010/AG/DPSVP/01.13). ------------------------------------------------ ----- II. Planta nº 13/050/DPSVP do Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial. ----------------------------------------------------------------------------------------- ----- (Processo n.º 5603/CML/13) ---------------------------------------------------------------- ----- Sala de Reuniões da Câmara Municipal de Lisboa, aos 7 de março de 2013 ------- ----- O Vereador - Manuel Salgado -------------------------------------------------------------- ----- JUSTIFICAÇÃO DO VALOR --------------------------------------------------------------- ----- Estando em causa a desafetação de uma parcela de terreno para efeitos de regularização patrimonial em termos de registos, atribui-se o valor unitário de 5 €/m2, valor tacitamente aceite apenas para efeitos de registo, resultando deste modo o valor de 4.520,00 € para a parcela de terreno em questão com a área de 904,00 m2. --- ---------------------------------------------- PARECER ------------------------------------------- ----- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO------------------------ ------------------------------------PROPOSTA Nº 155/2013 ---------------------------------------- ----- D E S A F E C T A Ç Ã O D O D O M Í N I O P Ú B L I C O P A R A O D O M Í N I O PRIVADO DO MUNICÍPIO DA PARCELA DE TERRENO COM ÁREA DE 904,00 M2, DENOMINADA AZINHAGA DE ENTREMUROS À ALAMEDA DAS LINHAS DE TORRES --------------------------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Economico e Turismo, reuniu em 2 de Abril de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta n°.155/2013. ----------------------------------- ----- A Proposta em apreço surge no seguimento da iniciativa de um grupo de proprietários particulares de várias parcelas de terreno sitas na Alameda das

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Linhas de Torres de promover um estudo prévio de loteamento, no entanto a área de intervenção do estudo abrange terrenos particulares e municipais. ---------------------- ----- O grupo referido pretende executar uma operação de reparcelamento, em conjunto com o município, pelo que e necessário a desafetação da parcela de terreno municipal, descrita na alínea d) dos considerandos da Proposta, para viabilização da operação urbanística, em conformidade com os anexos da mesma. --------------------------- ----- Neste contexto, a Comissão entende que a presente proposta se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário. ------------------------------------------------ ----- O presente parecer foi aprovado par unanimidade, estando ausente o BE. ------------ ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 2 de Abril de 2013. ------------------------------- ----- O Presidente da Comissão - Rui Pessanha da Silva ------------------------------------- ----- A Senhora Presidente, constatando não haver intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 155/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por maioria, com votos a favor de PS, PCP, BE, PEV e 5IND e abstenções de PSD, CDS-PP, PPM e MPT. -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- PONTO 43 – PROPOSTA Nº 160/2013 - SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML, O CONTRATO PROGRAMA ENTRE A CML E A GEBALIS PARA REALIZAÇÃO DE OBRAS DE BENEFICIAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO NOS BAIRROS MUNICIPAIS DA QUINTA OURIVES – BEATO, BAIRRO DAS LARANJEIRAS, OLAIAS, HORTA NOVA – 1ª FASE E ALFREDO BENSAÚDE, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ART.º 6.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21 DE FEVEREIRO; --------------------------------- --------------------------------- PROPOSTA Nº 160/2013 -------------------------------------- ----- Assunto: Contrato Programa entre o Município de Lisboa e a GEBALIS para realização de obras de beneficiação, conservação e manutenção de edifícios municipais nos seguintes bairros municipais: Ourives – Beato; Laranjeiras; Olaias; Horta Nova 1ª fase e Alfredo Bem Saúde, ao abrigo do Plano de Investimentos Prioritários em Ações de Reabilitação Urbana (PIPARU) ----------------------------------- ----- Pelouros: Habitação-------------------------------------------------------------------------- ----- Serviços e Empresas: DMHDS e GEBALIS ----------------------------------------------- ----- Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------- ----- i. Nos termos da alínea b) da Deliberação 112/CM/2013, de 27 de Fevereiro, a GEBALIS - Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa E.M. é uma empresa local, de direito privado, com natureza municipal, de promoção do desenvolvimento local e regional, regendo-se pelo regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, aprovado pela Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto. -------------------- ----- ii. Nos termos dos estatutos em vigor, a GEBALIS tem como objeto social a promoção do desenvolvimento local, desenvolvendo a atividade de gestão social, patrimonial e financeira dos bairros municipais em moldes a definir pela Câmara Municipal de Lisboa. -------------------------------------------------------------------------------

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----- iii. Na prossecução do seu objeto social constitui, nomeadamente, atribuição da GEBALIS assegurar a manutenção do parque edificado daqueles bairros, promovendo para o efeito a execução de obras de conservação e de beneficiação. ----- ----- iv. Nos termos do disposto no art. 50º da Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto, “as entidades públicas participantes devem celebrar contratos programa com as respetivas empresas locais de promoção do desenvolvimento local e regional onde se defina a missão e o conteúdo das responsabilidades de desenvolvimento local e regional assumidas”. ------------------------------------------------------------------------------- ----- v. O Art. 20º dos Estatutos da GEBALIS prevê que esta empresa celebrará com o Município de Lisboa contratos programa onde se definirão orientações estratégicas a seguir pela empresa e pormenorizadamente as funções de desenvolvimento económico local que lhe cabe desempenhar, os objetivos a perseguir, bem como o montante das comparticipações a que terá direito em contrapartida das obrigações assumidas. ------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Tendo ainda presente que: ------------------------------------------------------------------- ----- vi. O Município de Lisboa aprovou e está em curso o Plano de Investimentos Prioritários em Ações de Reabilitação Urbana (PIPARU), que vem sendo financiado por contratos de Empréstimo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP, e com o Banco BPI, SA e a Banca Infrastrutture e Sviluppo SpA ----------------------- ----- vii. A GEBALIS – Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa, E.M., designada abreviadamente por GEBALIS, é uma empresa local, pessoa coletiva de direito privado, com natureza municipal, de promoção do desenvolvimento local e regional, que goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. -------------------------------------------------------------------------- ----- viii. A capacidade jurídica da GEBALIS abrange todos os direitos e obrigações necessários ou convenientes à prossecução do seu objeto social. --------------------------- ----- ix. A GEBALIS rege-se pelo regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, aprovado pela Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto e pelos seus estatutos. --------------------------------------------------------------------------------------------- ----- x. O artigo 47º da Lei 50/2012 de 31 de Agosto no nº.1 estatui que a “prestação de serviços de interesse geral pelas empresas locais e os correspondentes subsídios à exploração dependem da prévia celebração de contratos-programa (…)”. --------------- ----- xi. De acordo com o nº5 do artigo 47º da Lei 50/2012 de 31 de Agosto, a proposta de contrato-programa é submetida à aprovação da Câmara Municipal de Lisboa e Assembleia Municipal de Lisboa; ---------------------------------------------------- ----- xii. A GEBALIS E.M. tem como atribuições, designadamente, a realização de obras de beneficiação, conservação e manutenção do parque edificado dos Bairros Municipais sob sua gestão, assim como exercer todas as atividades complementares e subsidiárias relacionadas que lhe sejam cometidas pela Câmara Municipal de Lisboa dentro das atribuições da empresa; -------------------------------------------------------------- ----- xiii. O PIGRBM - Programa Integrado de Gestão e Requalificação dos Bairros Municipais - Intervenção física, aprovado pela Deliberação 344/CM/2011, de 22 de

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Junho, definiu as prioridades de intervenção nos bairros municipais, de acordo com o respectivo estado de conservação e patologias então identificadas; ----------------------- ----- xiv. O conjunto de bairros municipais abaixo identificados, incluídos nas prioridades definidas pelo PIGRBM, carece de trabalhos de beneficiação, conservação e manutenção, a fim de repor e melhorar as condições de segurança, salubridade, higiene e conforto do edificado: --------------------------------------------------

Ação

PIPARU Designação

Anos Total

2013 2014 2015

N31 Bº do Ourives-Beato

450.000,00 € 400.000,00 € 120.000,00 € 970.000,00 €

N32 Bº das Laranjeiras

1.000.000,00 €

1.000.000,00 €

1.000.000,00 €

3.000.000,00 €

N33 Olaias 350.000,00 € 0,00 € 0,00 € 350.000,00 €

N34 Horta Nova - 1ª Fase

250.000,00 € 0,00 € 0,00 € 250.000,00 €

N35 Alfredo Bem Saúde

200.000,00 € 0,00 € 0,00 € 200.000,00 €

TOTAL 2.250.000,00

1.400.000,00

1.120.000,00

4.770.000,00

----- xv. O fundamento da necessidade do estabelecimento da relação contratual alicerça-se no seguinte: ---------------------------------------------------------------------------- ----- a) Na gestão de proximidade da empresa Gebalis, E.M., nos bairros supramencionados, originando um conhecimento aprofundado da realidade local; ---- ----- b) Na correta avaliação dos atuais problemas na área de intervenção e da necessidade da sua resolução; -------------------------------------------------------------------- ----- c) No conhecimento adquirido com o contacto direto com a comunidade ao longo do tempo, que lhe permite ir ao encontro das suas expectativas. -------------------- ----- xvi. O Município de Lisboa pretende encarregar a GEBALIS – Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa E.M. de executar os projetos N31, N32, N33, N34 e N35 do PIPARU, acima identificados, sendo útil estabelecer desde já os procedimentos adequados a salvaguardar o bom cumprimento de todas as exigências regulamentares destes projetos. ------------------------------------------------------------------ ----- TENHO A HONRA DE PROPOR QUE A CÂMARA MUNICPAL DE LISBOA DELIBERE: ------------------------------------------------------------------------------------------ ----- 1. Aprovar e submeter à Assembleia Municipal, nos termos das disposições conjugadas da alínea a) do n.º 6 do art. 64º e da alínea r) do n.º 1 do art. 53º da Lei n.º 169/99, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do n.º 5 do art. 47º e 2 do art. 50º da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto, a celebração do Contrato Programa entre o Município de Lisboa e a GEBALIS, nos termos e condições expressos na minuta do contrato programa anexo a esta proposta, e da qual faz parte integrante. --------------------------------------------------------------------------------------------

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----- 2. Aprovar e submeter à Assembleia Municipal, nos termos do disposto na alínea c), do n.º 1, do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, a assunção do compromisso plurianual constante do contrato-programa e no montante máximo de 4.770.000,00€ (quatro milhões e setecentos e setenta mil euros) com a seguinte repartição de encargos:---------------------------------------------------------------------------- ----- Em 2013, após o visto do Tribunal de Contas, o Primeiro Outorgante obriga-se a transferir até 2.250.000,00 € (dois milhões e duzentos e cinquenta mil euros) a favor da Segunda Outorgante, nos termos da Cláusula 7.ª da minuta do Contrato-programa em anexo; -------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Em 2014, será transferido o valor até 1.400.000,00€ (um milhão e quatrocentos mil euros), conforme o andamento das obras e nos termos da Cláusula 7.ª da minuta do Contrato-programa em anexo; ---------------------------------------------------------------- ----- Em 2015, será transferido o valor remanescente até 1.120.000,00€ (um milhão e cento e vinte mil euros), conforme o andamento das obras e nos termos da Cláusula 7.ª da minuta do Contrato-programa em anexo ------------------------------------------------ ----- Esta despesa tem enquadramento na orgânica 13.01, rubrica económica 08.01.01.01, nos seguintes códigos do Plano de Atividades C1.04.P005.14, C1.04.P005.15, C1.04.P005.16, C1.04.P005.17 e C1.04.P005.18. ------------------------- ----- Lisboa, 7 de Março de 2013 ----------------------------------------------------------------- ----- A Vereadora Helena Roseta ----------------------------------------------------------------- ----- Anexo I – Minuta do Contrato Programa ------------------------------------------------- ----- Anexo II – Minuta da Declaração a que se refere n.º 3 da Clausula 7ª do Contrato Programa --------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------PARECER ------------------------------------------------ ----- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO -------------------------------------------------- -----------------------------------------PROPOSTA Nº 160/2013 ------------------------------------------- ----- SUBMETER A APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML OCONTRATO PROGRAMA ENTRE A CML E A GE LIS PARA REALIZACAO DE OBRAS DE BENEFICIAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENCAO NOS BAIRROS MUNICIPAIS DA QUINTA DO OURIVES - BEATO, BAIRRO DAS LARANJEIRAS, OLAIAS, HORTA NOVA – 1ª FASE E ALFREDO BENSAÚDE ----------------------------- ----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo reuniu em 2 de Abril de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta n°.160/2013. ------------------------------------------------------- ----- Nos termos da legislação em vigor, a Camara Municipal de Lisboa aprovou, através da proposta em apreço, o Contrato-Programa com a GEBALIS para acmes de reabilitação urbana em diversos bairros municipais identificados no mesmo. ---------- ----- Este Contrato-Programa insere-se no PIPARU, bem como no Programa Integrado de Gestão e Requalificação dos Bairros Municipais. ------------------------------------------ ----- Compete agora a Assembleia Municipal de Lisboa, nos termos da legislação em vigor, votar esta Proposta que, para além da minuta do Contrato-Programa, também consta na parte deliberativa da mesma a respetiva repartição de encargos. ----------------

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----- Neste contexto, a Comissão entende que a presente proposta se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário. ------------------------------------------------- ----- O presente parecer foi aprovado por unanimidade, estando ausentes o BE e o Senhor Deputado Independente José Franco. ------------------------------------------------------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 2 de Abril de 2013. ------------------------------- ----- O Presidente da Comissão – Rui Pessanha da Silva --------------------------------------------- ---------------------------------------- PARECER ------------------------------------------------ ----- COMISSÃO PERMANENTE DE HABITAÇÃO, REABILITAÇÃO URBANA E BAIRROS MUNICIPAIS --------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Proposta Nº 160 / 2013 ----------------------------------------- ----- A Comissão Permanente de Habitação, Reabilitação Urbana e Bairros Municipais, reuniu em 03 de Abril nas instalações da Assembleia Municipal para apreciar a proposta nº 160/2013, referente ”Contrato programa entre a CML e a Gebalis para realização de obras de beneficiação, conservação e manutenção nos Bairros Municipais da Quinta do Ourives – Beato, Bairro das Laranjeiras, Olaias, Horta Nova – 1ª fase e Alfredo Bensaúde, nos termos da proposta “ ---------------------- ----- Após a análise da proposta pelos Srs. Deputados Municipais desta comissão foi deliberado por unanimidade estar a mesma apta a discussão em plenário. -------------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 05 de Abril de 2013. ----------------------------- ----- O Presidente da Comissão - Fernando Manuel D’ Eça Braamcamp ----------------- ----- O Senhor Deputado Municipal António Arruda (MPT) disse que a posição do Partido da Terra em relação à Gebalis, bem como a outras empresas municipais, designadamente a EMEL, era sobejamente conhecida. O Partido da Terra advogava a extinção das empresas municipais deficitárias e a subsequente avocação de competências para a Câmara Municipal. -------------------------------------------------------- ----- Chamava à atenção para o facto do resultado da análise feita pelo MPT no final do ano dois mil e dez à proposta 567/2010, relativa à manutenção da empresa Gebalis e à qual o executivo camarário pomposamente intitulara de orientações para melhorar o desempenho da Gebalis na gestão social, patrimonial e financeira dos bairros municipais, bem como ao relatório elaborado pela Ernst & Young sobre a pretensa viabilidade económica e financeira da Gebalis, ter sido no sentido de nada ter sido encontrado nele, nem nos considerandos da mencionada proposta, que advogasse a favor da manutenção de uma estrutura tão deficitária como era o caso da Gebalis. ------ ----- Contudo, queria reafirmar uma vez mais que o Partido da Terra não punha em causa os funcionários nem os técnicos da Gebalis. Apenas considerava que essa empresa municipal era e continuava a ser um clamoroso erro de casting. Acreditava poder dizer, isso sim, que o seu conteúdo funcional estava literalmente ao lado e que uma empresa com essas características não se podia converter, por falta de visão política e social, num escritório de cobrança de rendas, de instrução de projetos de cobrança, nem tão pouco numa mega empresa de gestão de condomínios. ---------------- ----- A verdade era qua a Gebalis nem isso chegava a ser e, repetia, não era por quem lá trabalhava, mas por falta de orientação de quem supostamente a deveria dirigir. ------

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----- O que o Partido da Terra acreditava era que uma empresa com as características da Gebalis deveria ter como principais preocupações as pessoas que habitavam os bairros municipais, incentivando a criação de comunidades ativas nos bairros, desenvolvendo as potencialidades das comunidades locais, respeitando a cultura identitária de cada habitante e de cada grupo, fazendo com que acontecesse vida nos bairros e, acima de tudo, ouvir as preocupações dos residentes desses bairros. ----------- ----- Perguntou à Senhora Vereadora Helena Roseta quando era que o horário de atendimento aos munícipes seria alargado, conforme aprovado em reunião de Câmara. ----- O que o Partido da Terra podia constatar era que, não obstante a identificação dos prédios a necessitar de reabilitação e a prometida intervenção urgente, a verdade era que as obras anunciadas pecavam por tardias. Perguntou se no vocabulário da Câmara por “obra urgente” se entendia ações em campanha eleitoral. Só assim se justificaria todo o teatro entre o anúncio inicial da necessidade de se proceder à intervenção e o anúncio da vontade em efetivamente cumprir com o prometido e, consequentemente, fazer obra. -------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Para além dessas obras que tardavam em acontecer, talvez já tivesse chegado o momento de devolver aos habitantes dos bairros geridos pela Gebalis o respeito e a dignidade que de facto mereciam. Para tanto, deixava a título de sugestão que mandassem colocar portas de prédio normais, convencionais, por forma a permitir a entrada de alguma luz solar, em vez dos portões de ferro que chocavam quem os via e que faziam questionar seriamente a razão da sua colocação. --------------------------------- ----- Uma vez que se falava na necessidade de proceder a obras nos edifícios geridos pela Gebalis, gostaria de alertar, como vinha a fazer desde o início do mandato, para a outra realidade que, infelizmente, de vez em quando era relatada na comunicação social e que se prendia com a situação generalizada de muito mau estado do edificado existente em Lisboa e a recorrente queda de edifícios na cidade, como aquela que ocorrera no dia vinte e sete de março na Rua Elias Garcia. ---------------------------------- ----- Posto isso e não obstante o Partido da Terra entender que tanto a Gebalis como a EMEL não seriam viáveis, que o mais assertivo seria e respetiva extinção, o Grupo Municipal do Partido da Terra iria votar favoravelmente a proposta, por não pretender colocar em causa a realização das obras de beneficiação, conservação e manutenção dos edifícios geridos pela Gebalis. --------------------------------------------------------------- ----- A Senhora Deputada Municipal Aline Hall (PPM) disse que o Grupo Municipal do PPM vinha a defender desde o início do mandato que as empresas municipais eram um poço sem fundo. Como tal entendia que era obrigação da Câmara, através dos seus programas de reabilitação, fazer a gestão do seu património. Daí não fazer sentido estar a transferir verbas para uma empresa municipal que fugia ao controlo dos munícipes através da Assembleia Municipal, dos homens bons do concelho. --------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Relembrava que estava previsto no memorando da troika, assinado pelos partidos do arco governamental, a extinção de todas as empresas públicas. Era estranho que se empenhassem tanto na dissolução da EPUL enquanto a Gebalis continuava a ser a menina querida dos olhos da Câmara. -----------------------------------------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal Paulo Quaresma (PCP), Presidente da Junta de Freguesia de Carnide, disse que numa atitude e postura permanente que vinha sendo a do PCP, de crítica construtiva e oposição coerente, não podia deixar de saudar a proposta e a postura que a Gebalis tivera pelo menos no início do processo, quando contactada pela Junta de Freguesia no sentido de articulação e de se perceber a prioridade num dos bairros e da abertura para que a discussão fosse feita de forma participada. ------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Era óbvio que, infelizmente, a proposta ainda era curta face ao estado de degradação em que se encontravam alguns dos imóveis municipais, a necessitar de intervenção urgente. No caso concreto mais uma vez da Freguesia de Carnide, a verba prevista para o Bairro da Horta Nova era ainda insuficiente e, por exemplo, o Bairro Padre Cruz ficava de fora desse processo. ------------------------------------------------------ ----- Seria necessário um reforço significativo de verbas para esse tipo de intervenções e era preciso priorizar esse tipo de intervenções, dando-lhes expressão no Orçamento Municipal. Era uma questão de prioridade para os bairros municipais, porque havia muitos lisboetas a residir em habitações municipais e que estavam a viver em condições indignas porque as suas casas, apesar de terem dez, quinze ou vinte anos, não conseguiam usufruir condignamente da sua casa. Havia casos de muitas infiltrações e partes das suas habitações nem conseguiam usar porque o proprietário dos imóveis não cuidava daquele edificado. ---------------------------------------------------- ----- Nesse sentido, o PCP iria votar favoravelmente a proposta. ---------------------------- ----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) disse que era uma proposta com elevada importância para a cidade e em particular para os bairros sociais. Naturalmente que o BE iria votar favoravelmente, por estar de acordo com ela, mas também queria deixar registada a importância sobre a degradação do edificado e das estruturas dos bairros sociais e a necessidade de priorizar esses investimentos, que eram um combate à exclusão social e à degradação dos espaços. Eram também uma bandeira das associações de moradores desses bairros, tendo que se olhar para eles e dar-lhes a dignidade que mereciam. -------------------------------------- ----- A Senhora Vereadora Helena Roseta começou por agradecer às bancadas que intervieram no sentido de votar favoravelmente. Concordava com o que tinha sido dito sobre ser pouco e tardio, mas era o que se tinha conseguido. --------------------------- ----- Quem estivesse com essa responsabilidade no próximo mandato teria que pedir uma nova prioridade para os bairros. Estava completamente de acordo com isso. No atual mandato nem sequer havia uma consciência exata, não havia levantamentos feitos do estado de conservação dos bairros e, portanto, tinha sido necessário primeiro fazer um programa, ter uma visão de conjunto para depois se começar a programar as intervenções, não sendo intervenções ad-hoc pedidas por um ou por outro. Isso tinha demorado algum tempo. --------------------------------------------------------------------------- ----- Em relação ao respeito pelos moradores dos bairros municipais, ele era totalmente devido. Havia na sala vários Presidentes de Junta que tinham assistido a reuniões feitas com a Gebalis para vários bairros municipais e sabiam existir um grande respeito em relação aos moradores. Tinha-lhes sido dada a possibilidade de

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intervirem nas políticas, havia um Conselho Municipal de Habitação onde as associações de moradores dos bairros municipais estavam representadas e onde se podiam exprimir livremente sobre as políticas de habitação da Câmara. Isso era importante e estava-se a colaborar muito ativamente com projetos e trabalhos levados a cabo por essas associações de moradores. ---------------------------------------------------- ----- Em relação à questão de fundo suscitada pelo Partido da Terra sobre a continuidade ou não da Gebalis, de facto tinha havido essa deliberação de continuidade, estava-se no início do mandato e pusera-se essa questão sobre se a empresa era para fechar ou não e na altura entendera-se que não devia ser fechada. ----- ----- Tinha-se batido bastante pelo não encerramento, porque não havia capacidade naquela altura de substituir a empresa no que estava a fazer, não havia duzentas pessoas no terreno para conseguir dar resposta aos gabinetes de proximidade. Do seu ponto de vista seria um erro grave deixar os gabinetes, que estavam a fazer um trabalho de proximidade. -------------------------------------------------------------------------- ----- Por outro lado, também já havia notícias que falavam da Gebalis em dois mil e quatro e dois mil e cinco, mas não tinha nada a ver com isso, o Conselho de Administração não era o mesmo, a empresa não era a mesma e as decisões não eram as mesmas. Seguramente havia coisas para trás mal feitas, mas havia um esforço de rigor na empresa e tanto assim era que no momento a empresa não era deficitária. ------ ----- A Senhora Deputada Municipal invocava o memorando da troika e a legislação no sentido do sector empresarial local ser reformado, mas essa empresa cumpria todos os critérios que a nova Lei, já decorrente do memorando, estipulava para a manutenção de empresas municipais. ------------------------------------------------------------ ----- A empresa era viável, não era deficitária e fazia um trabalho essencial. Do seu ponto de vista devia continuar, mas essa era uma questão política que no atual mandato tinha sido decidida de uma maneira, no futuro outros poderiam decidir de outra maneira. --------------------------------------------------------------------------------------- ----- Em qualquer caso, não queria deixar de lembrar aos Senhores Deputados Municipais que na próxima quarta-feira haveria uma reunião da Sexta Comissão sobre uma proposta que estava pendente na Assembleia de alteração de estatutos. Aí sim era uma discussão de fundo sobre para o que servia a empresa. Iria pedir à Gebalis para estar presente, porque havia ideias muito concretas sobre alguma alteração do objeto social da empresa.----------------------------------------------------------------------------------- ----- A empresa devia continuar, devia ser uma empresa gestora de arrendamento de proximidade e isso implicava algumas alterações aos estatutos, mas não devia ser para vender património municipal nem para fazer outras coisas alheias ao seu objeto social principal. Isso era para uma outra proposta. ---------------------------------------------------- ----- O que estava em causa no momento eram essas intervenções. Estava-se muito aquém daquilo que se precisava. Precisariam de gastar anualmente em manutenção e reabilitação de bairros municipais uma verba na ordem dos catorze a quinze milhões de euros. Estavam abaixo dos dez e, portanto, era necessário um esforço maior nos mandatos seguintes. --------------------------------------------------------------------------------

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----- A Senhora Presidente, constatando não haver mais intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 160/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por maioria, com votos a favor de PS, PCP, CDS-PP, BE, MPT, PEV e 5 IND, votos contra de PPM e abstenções de PSD. ------------------------------------------------------------ ----- PONTO 44 – PROPOSTA Nº 168/2013 - SUBMETER À APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO DA AML, A ADJUDICAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE – PROC. N.º 38/DMF/CCM/DP/2012, NOS TERMOS DA PROPOSTA, AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ART.º 6.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21 DE FEVEREIRO. --------------------- --------------------------------- PROPOSTA Nº 168/2013 ------------------------------------- ----- Concurso Público com Publicidade Internacional para Prestação de Serviço Móvel Terrestre ------------------------------------------------------------------------------------- ----- Processo n.º 38/DMF/CCM/DP/2012 ------------------------------------------------------ ----- Sumário: Aprovação de todas as propostas contidas no Relatório Final ------------ ----- Deliberação de adjudicação ---------------------------------------------------------------- ----- Autorização da notificação da decisão de adjudicação --------------------------------- ----- Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------- ----- 1. Através da Proposta n.º 549/2012, aprovada em reunião de Câmara de 12 de setembro de 2012, foi deliberado: ---------------------------------------------------------------- ----- contratar a aquisição da “Prestação do Serviço Móvel Terrestre para o Município de Lisboa”, por um período de trinta e seis meses, mediante um procedimento pré-contratual de concurso público com publicidade internacional, com recurso a leilão eletrónico, ao qual foi atribuído a denominação n.º 38/DMF/CCM/DP/2012; -------------------------------------------------------------------------- ----- submeter à Assembleia Municipal a correspondente repartição de encargos; ------ ----- 2. Na reunião da Assembleia Municipal de 16 de outubro de 2012 foi aprovada a repartição de encargos para a prestação de serviços em apreço; -------------------------- ----- 3. Em 25 de outubro de 2012, o referido concurso foi publicado no Diário da República e no dia 30 de outubro de 2012, no Jornal Oficial da União Europeia; ------ ----- 4. Cumprida toda a tramitação legal, em 06 de fevereiro de 2013, o júri do procedimento elaborou o relatório preliminar, nos termos previstos no artº 147º do Código dos Contratos Públicos, documento no qual consta a ordenação das propostas dos concorrentes; ---------------------------------------------------------------------- ----- 5. Em sede de audiência prévia aos interessados nenhum dos concorrentes se pronunciou relativamente ao conteúdo do Relatório Preliminar elaborado pelo Júri; -- ----- 6. Em 15 de fevereiro de 2013, o Júri do procedimento elaborou o competente Relatório Final, devidamente fundamentado, nos termos e para os efeitos do disposto no artº. 148º do Código dos Contratos Públicos (doravante designado por CCP), ------ ----- Tenho a honra de propor que, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 36º e do artigo 38º, conjugado com o nº 1 do artigo 76º, todos do CCP e da alínea a) do nº 1 do artigo 16º do Regulamento do Orçamento da CML para o ano de 2013, bem como atentas as disposições conjugadas das alíneas d) e q) do nº 1 do artigo 64º da Lei nº

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169/99, de 18 de setembro, com a redação conferida pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro e da alínea b) do nº 1 do artigo 18º e artigo 22º, ambos do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de Junho, aplicáveis por força da alínea f) do nº 1 do artigo 14º do Decreto-Lei nº 168/2008, de 29 de janeiro, bem como do nº 4 do artigo 148º do CCP, a Câmara delibere: -------------------------------------------------------------------------------- ----- a) Aprovar todas as propostas contidas no Relatório Final, elaborado pelo Júri do Procedimento em 15 de fevereiro de 2013, nos termos do n.º 4 do artigo 148.º do CCP; ------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- b) Adjudicar, sob condição de autorização pela Assembleia Municipal da assunção dos respetivos compromissos plurianuais, a “ Prestação do Serviço Móvel Terrestre para o Município de Lisboa ”, por um período de 36 (trinta e seis) meses a contar da data de assinatura do contrato, à empresa Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais, S.A., pelo preço contratual de 1 945 001,08€ (um milhão novecentos e quarenta e cinco mil e um euros e oito cêntimos), ao qual acresce o valor do IVA à taxa legal em vigor de 447 350,25€ (quatrocentos e quarenta e sete mil trezentos e cinquenta euros e vinte e cinco cêntimos), perfazendo o valor global de 2 392 351,33€ (dois milhões trezentos e noventa e dois mil trezentos e cinquenta e um euros e trinta e três cêntimos), que se enquadra e tem cabimento na classificação orçamental 04.04 / 02.02.09 do Orçamento em vigor e tem a seguinte estimativa de execução financeira, nos anos económicos de 2013, 2014, 2015 e 2016: ------------------ ----- 2013 (6,5 meses – de 18 de maio a 30 de novembro de 2013): 431 952,30€ (com IVA incluído), ---------------------------------------------------------------------------------------- ----- 2014 (12 meses – de 31 de dezembro a 30 de novembro): 797 450,40€ (com IVA incluído), --------------------------------------------------------------------------------------------- ----- 2015 (12 meses – de 31 de dezembro a 30 de novembro): 797 450,40€(com IVA incluído), --------------------------------------------------------------------------------------------- ----- 2016 (5,5 meses – de 31 de dezembro a 17 de maio): 365 498,23€ (com IVA incluído), --------------------------------------------------------------------------------------------- ----- c) Autorizar a realização das notificações da decisão de adjudicação, nos termos e para os efeitos consagrados no art. 77º do CCP. -------------------------------------------- ----- d) Submeter à Assembleia Municipal a autorização da assunção dos compromissos plurianuais para os anos de 2013 a 2016, nos termos melhor explanados na alínea b) supra, em cumprimento do disposto na alínea c) do nº. 1 do artº. 6º da Lei nº. 8/2012, de 21 de fevereiro. --------------------------------------------------- ----- Paços do Concelho de Lisboa, em 13 de Março de 2013. ------------------------------ ----- A Vereadora, Maria João Mendes ---------------------------------------------------------- ---------------------------------------- PARECER ------------------------------------------------- COMISSÃO PERMANENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS, PATRIMÓNIO, DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISMO ----------------------------------------- ----------------------------------PROPOSTA Nº 168/3013 ---------------------------------------- ----- CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICIDADE INTERNACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÓVEL-TERRESTRE ------------------------------------------ ----- PROCESSO N°. 38/DMF/CCM/DP/2012 ----------------------------------------------------

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----- A Comissão Permanente de Administração, Finanças, Património, Desenvolvimento Económico e Turismo, reuniu em 2 de Abril de 2013, a fim de analisar e emitir parecer sobre a Proposta n°.168/2013. ----------------------------- ----- No último trimestre de 2012 decorreu o Concurso Público Internacional para Aquisição de Prestação do Serviço Móvel Terrestre para o Município de Lisboa, tendo o júri do concurso elaborado o relatório preliminar, após cumprida a tramitaçäo legal, com ordenação dos concorrentes que, por sua vez, lido se pronunciaram sobre o referido relatório. ------------------------------------------------------- ----- Assim sendo, foi elaborado o relatório final, que serviu de base a presente Proposta, com o fim de adjudicar o serviço a VODAFONE – Comunicações Pessoais, SA, para os devidos efeitos, bem como a respetiva repartição de encargos, em conformidade com a parte deliberativa da mesma. --------------------- ------ A Comissão recorda igualmente que a presente Proposta surge na sequência da anterior n°. 549/2012, sobre a qual foi emitido em tempo Parecer (cópia em anexo), tendo sido aprovada em Assembleia Municipal, a 16 de Outubro de 2012. -------------- ----- Neste contexto, a CML proposta uma nova repartição de encargos nos termos da Proposta, submetendo-a a aprovação da AML. ------------------------------------------------ ----- A Comissão entende que a presente proposta se encontra em condições de ser discutida e votada em plenário, dado que a mesma formula os procedimentos legais em relação ao processo em apreço, bem como a repartição de encargos relativa a despesa para o efeito. -------------------------------------------------- ----- O presente parecer foi aprovado por unanimidade, estando ausente o BE. --------- ----- Assembleia Municipal de Lisboa, em 2 de Abril de 2013. ------------------------------ ----- O Presidente da Comissão - Rui Pessanha da Silva ------------------------------------- ----- A Senhora Presidente, constatando não haver intervenções, submeteu à votação a Proposta nº 168/2013, tendo a Assembleia deliberado aprovar, por maioria, com votos a favor de PS, PCP, CDS-PP, BE, PPM, MPT, PEV e 5 IND e abstenções de PSD.--------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- Seguidamente disse que esperava na próxima sessão, a partir do dia trinta, até lá terem tempo para reunirem as comissões e de certa forma limparem algumas das propostas que estavam penduradas e que começavam a criar algum mau estar na sociedade civil e na cidade, das quais tinha recebido algumas reclamações e algumas dúvidas sobre o momento da sua discussão e votação na Assembleia Municipal. -------- ----- Nota: As propostas aprovadas na presente reunião consideram-se aprovadas em minuta, nos termos da deliberação tomada pela Assembleia, por unanimidade, na reunião realizada no dia vinte e quatro de Novembro de dois mil e nove, inserida na página cinco da acta número dois. --------------------------------------------------------------- ----- A Senhora Presidente, seguidamente, deu por encerrada a Reunião. --------------- ----- Eram dezasseis horas. ------------------------------------------------------------------------ ----- E eu, , Primeiro Secretário, fiz lavrar a presente ata que subscrevo juntamente com a Segunda Secretária em exercício, ---------------------------------------A PRESIDENTE --------------------------------------------

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