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Composição (massa) H = 73,0% He = 24,5% Outros = 02,5%
Região de condução
Região de irradiação
Região de convecção
Fotosfera
0 0,3
0,7 1,0 R
Temperatura Superficial 5.770 K
Coroa
Cromosfera
Núcleo
Regiões Claras – Subida de gás quente
Regiões Escuras – Descida de gás frio
Diâmetro típico de um alvéolo: 1000 km Vida de um alvéolo: 5 a 10 minutos
A Estrutura e Composição da Estrela Sol
As Equações Básicas da Estrutura e Evolução Estelar
1) Equação de equilíbrio hidrostático 2) Equação da continuidade 3) Equação do Transporte 4) Equação da Produção da Energia 5) Equação de Estado
2r
3 r4L
Tρ
ac43
drdT
πκ
−=
As equações da estrutura e evolução estelar contém parâmetros físicos acoplados que dependem do tempo, de modo que a mudança em uma delas ao longo do tempo reflete em mudança nas demais:
2r
rρGM
drdP
−=
ρr4drdM 2π=
)X T, ρ,(PP i=
ε ρr4drdL 2π=
Ver Kippenham and Weigert, “stellar structure and evolution”,Springer Verlag, 1990
Relação Massa-Luminosidade e Tempo de Vida Estelar
α
α
−
=
=1
*
*
*
sol
sol
sol
sol MM
MM
MM
tt
α−
=
1
*
solsol M
Mtt
Estudando sitemas binários:
α = 3
α = 3.5
α
=
solsol MM
LL
Da definição de potência (L):
2; cMEtEL ⋅==
sol
sol
sol LL
MM
tt
*
*
=
Fazendo a razão dos tempos em relação ao Sol:
0.1 1 10 0.001
0.01
0.1
1
10
100
1000
10000 -5
0
+5 log
(L/L
sol
)
log (M/M sol )
⋅=
sol
sol
MM
LL
log
log
α
α = 2
α = 4
+10
Diagrama HR: Tempo de Vida na Sequência Principal
Procyon
Sol
O5 40.0
B0 28.0
B5 15.0
A0 9.5
A5 8.0
F0 7.0
F5 6.3
G0 5.7
G5 5.2
K0 4.6
Diagrama HR Classe Espectral Temperatura Superficial (x1000oC)
K5 3.8
M0 3.2
M5 2.5
1/100 10
1 5
100 0
10000 -5
1000000 -10
Lum
inos
idad
e (S
ol =
1)
Mag
nitu
de A
bsol
uta
1/1000000 20
1/100000 15
L/L s
ol=
(M/M
sol)α
Próxima Centauri
Sírius
Spica
Regulus Vega
Altair
Alpha Centauri B
1/4 Msol ⇒1012 anos
1/10 Msol ⇒1013 anos
Diagrama HR de Diferentes Tipos de Aglomerados Diagramas HR das estrelas de dois tipos de objetos distintos:
M11 (Aglomerado
Globular)
M39 (Aglomerado Aberto)
Sequencia Principal de Idade Zero (ZAMS) Tradução do inglês de Zero-Age Main Sequence. É a curva calculada com modelos teóricos contendo as propriedades das estrelas que iniciam o processo de fusão nuclear a partir do hidrogênio primordial do aglomerado.
Classe estelar
Raio Massa Luminosidade Temperatura R/R☉ M/M☉ L/L☉ K
O2 16 158 2 000 000 54 000 O5 14 58 800 000 46 000 B0 5,7 16 16 000 29 000 B5 3,7 5,4 750 15 200 A0 2,3 2,6 63 9 600 A5 1,8 1,9 24 8 700 F0 1,5 1,6 9,0 7 200 F5 1,2 1,35 4,0 6 400 G0 1,05 1,08 1,45 6 000 G2 1,0 1,0 1,0 5 900 G5 0,98 0,95 0,70 5 500 K0 0,89 0,83 0,36 5 150 K5 0,75 0,62 0,18 4 450 M0 0,64 0,47 0,075 3 850 M5 0,36 0,25 0,013 3 200 M8 0,15 0,10 0,0008 2 500
M9.5 0,10 0,08 0,0001 1 900
ZAMS
comprimento de onda (λ) aumenta
Os Espectros Estelares Indicam a Composição das Estrelas te
mpe
ratu
ra a
umen
ta
Annie J. Cannon estudou o espectro de mais de 400,000 estrelas e percebeu uma correlação entre o tipo espectral (A, B, C, etc.) e a cor da estrela (ou seja, sua temperatura). Ela propôs uma nova classificação, em que a intensidade da linha de um dado elemento depende da composição química e temperatura da fotosfera
Linhas da Cromosfera
Núcleo Nível limite externo
Contínuo
n=1
n=2
n=3
n=4
n=5
n=6
n=∞
Estado fundamental
Lβ
Lyman
Lα
Lγ
Lδ
Balmer
Hα
Hβ
Hγ Hδ
Pα
Paschen
Pβ Pγ Pδ
Bα Bβ
Brackett
Bγ Bδ
Pfund
Fα Fβ Fγ Fδ
Transição ressonante
Aparecem as linhas: Hα do Hidrogênio (Balmer)
H do Ca II (3968 Ä) K do Ca II (3933 Ä)
He II Fe II Si II Cr II
Fluxo Absorvido em Linhas Espectrais Para uma estrela de tipo A:
Comprimento de onda [Angstrom]
Flux
o (Q
uant
idad
e de
Luz
Rec
ebia
Som
ada
da
Dire
ção
Espa
cial
)
4000 5000 6000 7000
Linhas de absorção
Hα Hβ Hγ Hδ Hε
Dire
ção
Espa
cial
Direção Espectral
Área da curva deve ser proporcional ao número de átomos
que estão absorvendo
Intensidade Relativa das Linhas
O______B________A________F________G________K_______M______
H
He II He I
Metais ionizados
Metais neutros
TiO
Inte
nsid
ade
das
Linh
as
Classe Espectral Si III Si IV
Si II
Nomenclatura: H I, He I, Ca I, etc. átomo com todos os elétrons. H II, He II, O II, Ca II, etc. átomo que perdeu 1 elétron. He III, O III, Ca III, etc. átomo que perdeu 2 elétrons.
http://astro.unl.edu/classaction/animations/stellarprops/spectroparallax.html
Simuladora de Paralaxe Espectroscópica
http://astro.unl.edu/classaction/animations/stellarprops/spectroparallax.html
Classificação espectral de Harvard
Tipo Cor T(K) Linhas proeminentes de absorção Exemplos
O Azul 30000He ionizado (fortes), elementos pesados ionizados (OIII, NIII, SiIV), fracas linhas de H
Alnitak (O9) Mintaka (O9)
B Azulada 20000 He neutro (moderadas), elementos pesados 1 vez ionizados
Rigel (B8)
A Branca 10000 He neutro (muito fracas), ionizados, H (fortes)
Vega (A0)Sirius (A1)
F Amarelada 7000elementos pesados 1 vez ionizados, metais neutros (FeI, CaI), H (moderadas)
Canopus (F0)
G Amarela 6000elementos pesados 1 vez ionizados, metais neutros, H (relativamente fracas)
Sol (G2)Alfa Cen (G2)
K Laranja 4000 elementos pesados 1 vez ionizados, metais neutros, H (fracas)
Aldebaran (K5) Arcturos (K2)
M Vermelha 3000Átomos neutros (fortes), moleculares (moderadas), H (muito fracas) Betelgeuse (M2)
Resumo da Classificação Espectral de Harvard e exemplos:
Assim que para uma estrela: • Com mesma composição solar: [Fe/H] = 0.0 dex • Com abundância de Ferro 10 x maior que a Solar: [Fe/H] = +1.0 dex • Com abundância de Ferro 100 x menor que a Solar: [Fe/H] = – 2.0 dex
Metalicidade Metalicidade é definida como a quantidade de um dado elemento está presente relativamente ao Hidrogênio, quando comparado com o Sol:
Unidade: Dex (x) = 10x “decimal exponent ”
- 0,4 dex = 10-0.4 , temos que é igual a um fator de ~ 0,398.
O meio interestelar é constantemente enriquecido pela sequencia de gerações de estrelas, assim que a metalicidade de uma estrela pode ser usado para entender seu
cenário de formação e idade
Modelo de Populações Estelares Modelo do grupo da UFRGS, Max-Planck e Padova: http://stev.oapd.inaf.it/cgi-bin/trilegal
Modelo de Populações Estelares - Simplificado Sugestão: http://www.astro.wisc.edu/~townsend/static.php?ref=ez-web
Applet para Trajetórias de Evolução Estelar Sugestão: http://astro.u-strasbg.fr/~koppen/starpop/StarPop.html
O Diagrama H-R para estrelas da vizinhança solar Usando o telescópio Hiparcos, somente estrelas com paralaxe precisa (<20% de erro) foram consideradas. -5
-0
5
10
15 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
V - I (mag) ← T
MH
P =
MV
←
L
• As estrelas se distribuem em faixas bem definidas
• A maioria delas fica sobre a seqüência principal
• Como a vizinhança do Sol não deve ser um lugar especial na Galáxia, o diagrama H-R desta região contém uma mistura de estrelas de diferentes idades e massas
O que mostra o diagrama HR:
Classe de Luminosidade Linhas espectrais são muito sensíveis à densidade das fotosferas estelares. Atmosfera de estrelas gigantes tem menor densidade (linhas espectrais estreitas) que a de uma anã (linhas espectrais largas).
O Método da Paralaxe Espectroscópica
Conhecidos o tipo espectral (li-nhas presentes) e a classe de luminosidade (largura das linhas) de uma estrela pode se determinar sua magnitude absoluta no Dia-grama H-R. Ex. K0III, m=10.
M= 0,7
4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
1.1
Flux
o Re
lativ
o
λ [Å]
Tipo Espectral: K0 Classe Luminosidade: III
55
10+−
=Mm
D
Limites: 100 kpc (melhor em aglomerados)