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ATA DA 2.552ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte dias do mês de abril de 2011, às 15h10min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.552ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Francisco Collet e Silva e Marcia Donatti Gubert. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da 2.551ª Sessão Extraordinária a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário da Senhora Gabriela Bazaca, Estagiária do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso no exercício da Presidência, deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 11 a 15 de abril de 2011: Dia 11, às 8 horas - O Conselheiro Presidente Edson Simões reuniu-se com o Secretário Geral, Dr. Renato Tuma; o Assessor Jurídico Chefe do Controle Externo, Dr. Murilo Magalhães Castro; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico e o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para tratar de diversos assuntos técnicos e administrativos. Às 12h30min - Reuniu-se com o Conselheiro Eurípedes Sales e com o seu Chefe de Gabinete Antonio de Souza, e com os Delegados Adilson Jorge Donófrio e José Aparecido Sanches Severo, para tratar de assuntos relativos à qualidade total. Em seguida, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete para fazer avaliação sobre o planejamento dos trabalhos técnicos e administrativos da semana. No período da tarde, realizou despachos administrativos. Dia 12, às 8 horas – Reuniu-se com os Assessores do seu Gabinete para tratar de assunto da pauta. Às 9 horas - Reuniu-se com o Secretário Municipal de Transportes, Marcelo Branco, que veio se inteirar dos processos relativos à sua Pasta. Às 11 horas - Reuniu-se com o Conselheiro Corregedor Roberto Braguim e o Secretário Municipal de Infra-estrutura e Obras, Elton Santa Fé Zacarias, para tratar de processos relativos à sua Pasta. No período da tarde, analisou processos e assinou documentos. Dia 13, às 8 horas - Presidiu reunião com o "staff" responsável pelo acompanhamento das reformas, readequação e modernização que estão sendo executadas no Tribunal. Participaram o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico, a Assessora Subchefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo Lopes Monteiro; o Coordenador Administrativo Flávio Buassaly Berto; o Presidente da Comissão de Licitação, Maurício Bula Trevisani; o Arquiteto José Berti; o Engenheiro Manuel Vitor dos Santos, o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Na ocasião, foram apresentados os serviços em andamento. Assinou documentos até as 14 horas. Às 15 horas - Presidiu a 2.550ª Sessão Ordinária. Em seguida, presidiu a 2.551ª Sessão Extraordinária. Dia 14, às 8h30min - O Presidente Edson Simões reuniu-se com o Conselheiro Corregedor Roberto Braguim e o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, para tratar de assuntos administrativos pertinentes às duas Casas. Às 10h30min - Recebeu os Professores da Universidade São Judas, Moacir Assunção e Fernando Ferrari Duche, para tratar de futuros cursos do TCM para jornalistas. No período da tarde, realizou reuniões internas de praxe. Às 19h30min - Proferiu palestra sobre Tribunais de Contas na VII Semana de Comunicação da Universidade de São Judas. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: Presidente Edson Simões ministra palestra na VII Semana de Comunicação da Universidade São Judas O Presidente Edson

ATA DA 2.552ª SESSÃO (ORDINÁRIA) - tcm.sp.gov.br · Reuniu-se com os Assessores do seu Gabinete para tratar de assunto da pautaÀs 9 horas . - Reuniu-se com o Secretário Municipal

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ATA DA 2.552ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte dias do mês de abril de 2011, às 15h10min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.552ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Francisco Collet e Silva e Marcia Donatti Gubert. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da 2.551ª Sessão Extraordinária a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário da Senhora Gabriela Bazaca, Estagiária do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso no exercício da Presidência, deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 11 a 15 de abril de 2011: Dia 11, às 8 horas - O Conselheiro Presidente Edson Simões reuniu-se com o Secretário Geral, Dr. Renato Tuma; o Assessor Jurídico Chefe do Controle Externo, Dr. Murilo Magalhães Castro; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico e o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para tratar de diversos assuntos técnicos e administrativos. Às 12h30min - Reuniu-se com o Conselheiro Eurípedes Sales e com o seu Chefe de Gabinete Antonio de Souza, e com os Delegados Adilson Jorge Donófrio e José Aparecido Sanches Severo, para tratar de assuntos relativos à qualidade total. Em seguida, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete para fazer avaliação sobre o planejamento dos trabalhos técnicos e administrativos da semana. No período da tarde, realizou despachos administrativos. Dia 12, às 8 horas – Reuniu-se com os Assessores do seu Gabinete para tratar de assunto da pauta. Às 9 horas - Reuniu-se com o Secretário Municipal de Transportes, Marcelo Branco, que veio se inteirar dos processos relativos à sua Pasta. Às 11 horas - Reuniu-se com o Conselheiro Corregedor Roberto Braguim e o Secretário Municipal de Infra-estrutura e Obras, Elton Santa Fé Zacarias, para tratar de processos relativos à sua Pasta. No período da tarde, analisou processos e assinou documentos. Dia 13, às 8 horas - Presidiu reunião com o "staff" responsável pelo acompanhamento das reformas, readequação e modernização que estão sendo executadas no Tribunal. Participaram o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico, a Assessora Subchefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo Lopes Monteiro; o Coordenador Administrativo Flávio Buassaly Berto; o Presidente da Comissão de Licitação, Maurício Bula Trevisani; o Arquiteto José Berti; o Engenheiro Manuel Vitor dos Santos, o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Na ocasião, foram apresentados os serviços em andamento. Assinou documentos até as 14 horas. Às 15 horas - Presidiu a 2.550ª Sessão Ordinária. Em seguida, presidiu a 2.551ª Sessão Extraordinária. Dia 14, às 8h30min - O Presidente Edson Simões reuniu-se com o Conselheiro Corregedor Roberto Braguim e o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, para tratar de assuntos administrativos pertinentes às duas Casas. Às 10h30min - Recebeu os Professores da Universidade São Judas, Moacir Assunção e Fernando Ferrari Duche, para tratar de futuros cursos do TCM para jornalistas. No período da tarde, realizou reuniões internas de praxe. Às 19h30min - Proferiu palestra sobre Tribunais de Contas na VII Semana de Comunicação da Universidade de São Judas. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: Presidente Edson Simões ministra palestra na VII Semana de Comunicação da Universidade São Judas O Presidente Edson

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Simões proferiu palestra sobre Tribunais de Contas na VII Semana de Comunicação da Universidade São Judas, no dia 14 de abril, a convite do Professor e um dos organizadores do evento, Moacir Assunção. Referindo-se ao papel atual dos Tribunais de Contas, o Presidente Simões esclareceu que "são órgãos incumbidos da missão constitucional de exercer o controle externo e a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das contas públicas e que, sob o ponto de vista orgânico, não há como submetê-los hierarquicamente a qualquer outro órgão do poder estatal, sob pena de prejudicar a efetividade e a autonomia da análise e do julgamento dos atos administrativos com repercussão financeira". O Presidente do TCM ressaltou que temas relevantes como o surgimento e o fortalecimento dos Tribunais de Contas no Brasil e no mundo e a posição dessas instituições na organização do Estado devem ser conhecidos e estudados pelos profissionais jornalistas, "responsáveis por retratar o presente, que posteriormente se transformará em um futuro histórico". Na sequência, Simões fez uma abrangente retrospectiva histórica para identificar os pensamentos que primeiro localizaram as funções fundamentais exercidas pelo Estado, para posteriormente verificar o posicionamento das Cortes de Contas desde os primórdios, na Ásia, Egito e Grécia, passando pela Idade Média, até a consolidação das Cortes de Contas como órgãos de auxílio do Legislativo em diversos países da Europa. Segundo Simões, a origem desses órgãos de controle externo surgiu da necessidade da fiscalização do orçamento público. O esboço ocorreu na Idade Antiga com o intuito de inspecionar a máquina financeira. Posteriormente, em Roma, surgem os princípios orçamentários, e isso leva à fiscalização mais organizada e faz parte do contexto da elaboração do Direito Romano. Durante a Idade Média, com a Carta Magna da Inglaterra, ocorre a abertura de espaço para os trabalhos do Parlamento. Dentre os quais, a missão de controlar as contas públicas. Para tanto, os parlamentares necessitavam de informações mais específicas, o que ocasionou a criação de um órgão técnico fiscalizador. Entretanto, é com a Revolução Francesa, em 1789, que se organizam definitivamente os Tribunais de Contas dentro de um processo democrático-burguês, na área ocidental. "É a partir do século XIX, portanto, que os Tribunais de Contas configuram-se à semelhança dos modelos atuais, como órgãos administrativos no sentido de fiscalizar e dar apoio aos Parlamentos", falou o Presidente. Tribunais de Contas no Brasil – Ao se referir ao Brasil, o Presidente Edson Simões informou que durante a Monarquia ocorreram diversas tentativas de criação de um Tribunal de Contas. "Mas foi no governo Provisório Republicano, em 1890, através do Decreto 966-A, de Rui Barbosa, que foi criado o Tribunal de Contas da União – TCU, consolidado em 1891, com a promulgação da primeira Constituição Republicana, que, em seu artigo 89, atribuía ao órgão a liquidação das contas da receita e despesa da União e a verificação da sua legalidade, antes de serem prestadas as informações ao Congresso Nacional." A Constituição Federal de 1937 atribuiu função judicante ao Tribunal de Contas, apesar deste não integrar o Poder Judiciário. Já a Constituição de 1946 manteve o Tribunal de Contas da União como órgão de auxílio do Congresso Nacional, em detrimento da corrente que defendia a inserção do referido órgão fiscalizador no âmbito do Poder Judiciário. O artigo 179 da Constituição de 1967 dizia que municípios que tivessem mais de 500 mil habitantes e renda tributária superior a 100 milhões de cruzeiros novos poderiam ter um Tribunal de Contas. Nesse mesmo ano, cada estado da federação disciplinou seu Tribunal de Contas. "É por intermédio desse artigo que o Prefeito Faria Lima, eleito diretamente pela população de São Paulo, criou o Tribunal de Contas do Município, em 1968", explicou Simões. Com o advento da Constituição Federal de 1988, o Tribunal de Contas da União e, por via de consequência, os Tribunais de Contas Estaduais e Municipais tiveram ampliadas suas competências institucionais, na esteira do modelo preconizado por Rui Barbosa. "Depois de 88, os Tribunais de Contas ficam chancelados, na República Brasileira, como um dos

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órgãos mais importantes na fiscalização, juntamente com o Parlamento Brasileiro, no sentido de consolidar a democracia nacional, que vem de árdua batalha desde o século XIX", enfatizou o Presidente do TCM. "As Cortes de Contas são, portanto, órgãos administrativos de fiscalização técnica fundamentais para que o Poder Legislativo possa desempenhar sua missão constitucional de exercer o controle externo sobre as contas do Poder Executivo", concluiu o Presidente Edson Simões. Dia 15, às 8 horas - O Presidente Edson Simões reuniu-se com o Diretor do Departamento de Edificações da Prefeitura do Município de São Paulo – Edif, para tratar de assuntos relativos à obra de construção da nova sede da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales. Às 9h30min - Recebeu a visita de cortesia do Jurista e Professor Alexandre de Moraes. Às 11h30min – Reuniu-se com o Coordenador do Escritório da Qualidade, Lívio Mário Fornazieri, e com a Assessora de imprensa, Nadia Carlin, para tratar da divulgação das melhorias das áreas juntamente com as atividades das diversas áreas do Tribunal que, desde 2010, são semanalmente veiculadas na intranet do TCM por iniciativa da Presidência. Às 12 horas - Reuniu-se com o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico, e o Chefe de gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para tratar de assuntos administrativos. Às 12h30min - Reuniu-se com o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Luiz Camargo, para tratar do andamento de processos de auditoria. |No período da tarde, realizou despachos administrativos. Prosseguindo, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente no exercício da Presidência, assim se pronunciou: "Comunico o recebimento do relatório encaminhado pelo Conselheiro Maurício Faria, registrando a movimentação de processos do seu Gabinete, no mês de março de 2011, indicando a entrada de 279 e a saída de 293 processos, entre os quais estão incluídos 85 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação, na íntegra, em apartado." A seguir, a Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 3.100.10-98 – TCMSP – Nara Torrecilha Ferreira – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Eurípedes Sales, Roberto Braguim, Corregedor, e Maurício Faria, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da Servidora Nara Torrecilha Ferreira, Matrícula Siape 1725347, lotada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, cargo efetivo de Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais, para, sem ônus para o órgão de origem e sem prejuízo dos vencimentos e demais vantagens do seu cargo, prestar serviços junto a este Tribunal, no cargo de Assessor de Gabinete I – QTCC-5 do quadro de pessoal em comissão desta Corte, até 31 de dezembro de 2011. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias." A seguir, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente no exercício da Presidência, assim se expressou: "Submeto aos Senhores Conselheiros, à manifestação de Vossas Excelências para marcar a Sessão de julgamento do balanço de 2010 do Executivo Municipal, para o dia 28/06/2011, é uma terça-feira e é o último dia do prazo que temos. Estava pensando em marcar para 14 horas. Agora com o retorno do nosso Presidente Edson Simões, conversaremos com ele e se for o caso faríamos somente a análise das contas naquela semana. Eu não vou submeter a Vossas Excelências a antecipação da sessão ordinária porque não estaria a meu alcance. Deixaremos para ele. Sem objeção? Dia 28/06/2011. A Senhora Subsecretária vai anotar, inicialmente às 14 horas, depois se os Senhores acharem outro horário, conversaremos." Concedida a palavra ao Conselheiro Maurício Faria, Sua Excelência expressou-se como segue: "Eu gostaria de informar ao Pleno que o Pregão 242/2010, da Secretaria Municipal da Saúde, que tinha por objeto a contratação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e que, não obstante a ordem desta Relatoria referendada pelo Egrégio Tribunal Pleno para suspensão do certame que havia sido indevidamente retomado pela Secretaria Municipal da Saúde, foi declarado nulo pela Origem, conforme despacho publicado no Diário Oficial da Cidade em 09/04/2011.

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Antes mesmo dessa decisão que pôs fim ao processo licitatório, a Secretaria Municipal da Saúde já havia declarado a suspensão do despacho de homologação, assim que tomou ciência do fato por meio da Procuradoria da Fazenda Municipal, após breve relato feito por esta Relatoria na Sessão Ordinária 2.542ª de 23/03/2011. Não obstante a declaração de nulidade do certame, determinei a expedição de ofício à Origem para que a mesma informe no prazo de 15 dias, quais as providências adotadas no sentido de apurar as responsabilidades funcionais decorrentes do inusitado ocorrido. Essas eram as informações que me cabiam trazer para conhecimento de meus pares. Conforme tratei com o Presidente Conselheiro Edson Simões, nós fizemos ver ao Executivo que era muito importante a medida que foi adotada, quanto à nulidade, mas que era importante também que se verificasse o que e porque ocorreu, para que ao sabermos as causas, possamos tomar as devidas precauções e orientações procedimentais para que não ocorra mais. Nesse sentido, é muito positiva a providência da declaração de nulidade do procedimento licitatório, mas ainda temos este passo a mais, que é a verificação do que houve." De posse da palavra, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente no exercício da Presidência, assim se manifestou: "Nós cumprimentamos Vossa Excelência, assim como o digno Chefe da Procuradoria da Fazenda desta Corte de Contas, que não se fez de rogado e foi tratar dos assuntos pertinentes à defesa dos interesses da nossa Corte de Contas. Ninguém mais querendo fazer uso da palavra, solicito ao Conselheiro Eurípedes Sales que assuma a direção dos trabalhos, para que eu possa relatar os processos de minha pauta. Prosseguindo, o Conselheiro Eurípedes Sales, no exercício da Presidência, concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, que passou a relatar os processos de sua pauta." – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS CARUSO – a) Diversos: 1) TC 2.902.10-44 – Companhia Cacique de Café Solúvel – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla – Representação em face do Pregão Eletrônico 20/2010-CGBS, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de café torrado e moído, embalagem alto vácuo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada pela empresa Companhia Cacique de Café Solúvel, porquanto preenchidos os requisitos para sua admissibilidade, estatuídos pelo artigo 55 do Regimento Interno desta Corte, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de representação formulada pela empresa Companhia Cacique de Café Solúvel, frente ao Pregão Eletrônico para Registro de Preços 20/2010/CGBS, deflagrado pela Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização, à época, atual Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, que tem por objeto o registro de preços para fornecimento de café torrado e moído em embalagem alto vácuo. A representante solicita realização de auditoria para apurar eventuais irregularidades no certame. Para subsidiar a alegação de que existem motivos suficientes para a anulação da licitação, anexas cópias da Impugnação ao Ato Convocatório (fls. 42/49) e o pedido de revogação do certame (fls. 6/17), ambos propostos na esfera administrativa, onde lhe foi negado provimento. Considerando que a representante não apontou nenhum aspecto específico a ser analisado, a presente representação, lastreada na documentação anexada e já referida, demandou a abordagem pontual de todos os aspectos pela Coordenadoria de Fiscalização e Controle II, conforme se observa dos acurados relatórios encartados às fls. 122 a 125 vº e 409 a 418, envolvendo questões relativas à

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exequibilidade do preço, qualidade do produto, situações verificadas em licitações precedentes para este mesmo produto. Em sua análise inicial, a Especializada examinou as cláusulas editalícias e, em razão da insuficiência dos documentos carreados aos autos, diligenciou junto à Unidade com o objetivo de reunir elementos necessários para esclarecer aspectos preponderantes para a análise de mérito da representação. Após, a Coordenadoria II manifestou-se conclusivamente sobre o pedido exordial e, para tanto, procedeu a análise de todo o procedimento licitatório, pronunciando-se pela sua IMPROCEDÊNCIA em razão dos seguintes motivos: a) Quanto ao preço ofertado. O menor preço foi obtido por intermédio de ampla competição entre 11 (onze) empresas e a vencedora apresentou todos os documentos exigidos no edital para a sua habilitação, bem como dois laudos com amostra contendo 4 (quatro) pacotes de 500g atestando a qualidade do produto a ser entregue. Portanto, com base nos documentos juntados ao processo administrativo, foi possível concluir que o preço ofertado pela empresa Fino Sabor não era inexequível. b) Da qualidade do café – fase de habilitação e recebimento. As normas do Edital e seu Anexo I prevêem mecanismos para atestar a qualidade do produto em dois momentos distintos: na fase de habilitação, com a apresentação de laudos e amostras e no recebimento do produto, que seguiu as normas da Portaria 077/SMA-G/93. Portanto, tais mecanismos permitiriam a Origem aferir a compatibilidade entre o menor preço ofertado e a qualidade do produto recebido. c) Fatos negativos que pesariam contra a empresa Fino Sabor. As alegações consistiam na existência de registros sobre o seu produto compilados em diversos informativos do Comitê Permanente da Qualidade, no período de 2007 a 2009. Além do período apontado ser anterior à realização do certame, nada constando naquele ano, trata-se de uma entidade privada, cujos registros não podem constituir causas impeditivas à contratação com a Administração, como de fato, não há nos autos, notícias de que a mesma esteja impedida ou suspensa de participar de licitações, conforme determina a Lei 8.666/93. A douta Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o conhecimento e improcedência da representação. A Secretaria Geral, na esteira do pronunciamento da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Procuradoria da Fazenda Municipal, opinou pelo conhecimento e improcedência da presente representação, por não vislumbrar no instrumento convocatório evidências das irregularidades mencionadas. É o relatório. Voto: Ante os elementos constantes dos autos, conheço da representação formulada pela empresa Companhia Cacique de Café Solúvel, porquanto preenchidos os requisitos para sua admissibilidade, estatuídos pelo artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Quanto ao mérito, fundamentado no pormenorizado e conclusivo trabalho da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, o qual integrará este voto, julgo IMPROCEDENTE a presente representação. Após o cumprimento das medidas regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Eurípedes Sales – Conselheiro no exercício da Presidência; a) Antonio Carlos Caruso – Relator." 2) TC 3.207.10-81 – Jose Luiz Righi Saccardo – São Paulo Turismo – SPTuris – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 201/2010, cujo objeto é a contratação de empresa para a prestação de serviços de confecção e instalação de estruturas para fixação de mídia ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada pelo Senhor Jose Luiz Righi Saccardo, visto que os requisitos de sua admissibilidade, previstos pelo artigo 55 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, foram observados, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do

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presente Acórdão ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de representação interposta por JOSE LUIZ RIGHI SACCARO em face do Pregão Eletrônico 201/10, instaurado pela São Paulo Turismo S.A. que tem por objeto a prestação de serviços de confecção e instalação de estruturas para fixação de mídia. O representante alega a ocorrência de impropriedades do instrumento convocatório, requerendo a suspensão do pregão e as respectivas correções do edital. São elas: a) ausência de prazo determinado para o contrato; b) falta de clareza, objetividade e metodologia consolidadas; c) Inviabilidade da via eleita – previsão do preço por lote; d) ausência de estudo adequado para a precificação; e) aparente benefício à empresa que mais contrata com a SPTuris. A Coordenadoria II avaliou a representação, concluindo por sua improcedência, pelas seguintes razões: a) o prazo da contratação está especificado nos Anexos I e IV do Edital; b) a falta de clareza, objetividade e metodologia consolidadas – é afirmativa genérica, que deveria ser pontual e específica, por se tratar de uma representação; c) a inviabilidade da modalidade de preço por lote – o representante não apresentou argumentos de que a modalidade eleita tenha propiciado "prejuízos para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala", fato determinante para a obrigatoriedade da adjudicação por item e não por preço global, segundo a invocada Súmula 247 do TCU; d) a ausência de estudo adequado de precificação – é apontamento genérico, sem fatos ou argumentos que o comprovem; e) o aparente benefício à empresa que mais contrata com São Paulo – não há nos autos elementos que embasem essa afirmativa. Ademais, consignou que opinava pela improcedência pela falta de oitiva da Origem. A propósito desse apontamento, deixo consignado que não é obrigatória a manifestação da Origem, sendo que, fundamentado no artigo 101, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal, julguei-a prescindível. Sobreveio manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, que acompanhou as conclusões dos Auditores, opinando pelo improvimento da representação e posterior arquivamento dos autos. Nesse mesmo sentido, manifestou-se a Secretaria Geral. Este o relatório. Voto: Destaco que os requisitos de admissibilidade previstos pelos art. 55 e seguintes do Regimento Interno desta Corte foram observados pelo representante. Conheço, pois, da representação. No mérito, na esteira das análises da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, cujas razões adoto como fundamento, voto pela improcedência da representação. Após as medidas previstas pelo artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Eurípedes Sales – Conselheiro no exercício da Presidência; a) Antonio Carlos Caruso – Relator." Prosseguindo o Conselheiro Eurípedes Sales, no exercício da Presidência, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, no exercício da Presidência, passou a palavra ao Conselheiro Eurípedes Sales para relatar o processo de sua pauta. – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO EURÍPEDES SALES – a) Contratos: 1) TC 227.97-33 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Engeform Construções e Comércio Ltda. – TA 14º/2002 (adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativo ao Contrato 29/96, no valor de R$ 32.664.310,25, julgado em 12/07/2000 – Execução de obras de construção de unidades habitacionais e de infraestrutura urbana na área denominada "City Jaraguá – Setor IV" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em julgar regular o

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Termo de Aditamento 14º/2002. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Eurípedes Sales – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC 1.307.06-79 – Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas – Apeop, Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo – Sinduscon – SP e Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo – Sinicesp – Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP – Representação contra possíveis atos irregulares praticados pelas Autoridades Administrativas do Município de São Paulo relativamente aos critérios adotados para pagamento de despesas realizadas no exercício de 2004 pela Administração Pública e não pagas até o encerramento daquele exercício financeiro, nos termos das Portarias Intersecretariais nºs 01 e 02/2005 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer das representações interpostas pelos autores, inicialmente nominados, e pelos postulantes retardatários, para, no mérito, julgá-las prejudicadas. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP que dê continuidade às providências necessárias à quitação, observadas as disponibilidades de caixa, dos débitos abrangidos pelas Portarias Intersecretariais 01 e 02/2005, na conformidade do R. Parecer exarado pelo Egrégio Plenário quando da apreciação das Contas do Executivo do exercício de 2005, reiterado nos anos subsequentes. Acordam, também, à unanimidade, tendo em vista que a matéria referente à "Oferta Pública de Recurso", objeto do Edital SF 001/2006, também impugnado pelos representantes, foi julgada, nos autos do processo TC 72.004.380.06-75, no sentido da regularidade do procedimento, em considerar prejudicado o pleito formulado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão aos representantes e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente processo de representação, com pedido de liminar, oposta pelas partes já enunciadas contra atos praticados por Autoridades Administrativas do Município de São Paulo, a saber: Prefeito Municipal e Secretários de Finanças, dos Negócios Jurídicos, do Governo Municipal e de Planejamento, relativos às Portarias Intersecretarias 01 e 02, ambas de 2005 e que estabeleceram critérios para pagamento de despesas realizadas em 2004 pela Administração Municipal e que não foram pagas até o encerramento daquele exercício, justificando a quebra da ordem cronológica no pagamento dos compromissos ante a "necessidade de garantir a continuidade do serviço público e de realizar as despesas constitucionais obrigatórias em 2005". Em seu pleito os representantes alegaram que, não obstante as razões deduzidas para edição das Portarias questionadas, a Prefeitura vinha realizando e pagando despesas mais recentes que aquelas de 2004, procedimento que contrariava frontalmente a regra geral insculpida no artigo 5º da Lei 8.666/931

1 Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

, a par de poder configurar infração penal capitulada

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no artigo 922

2 Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei

do mesmo diploma legal, além de aplicação dos dispositivos equivalentes da Lei de Responsabilidade Fiscal. Requereram, assim, o imediato cumprimento da lei com a invalidação dos atos questionados; que fossem julgados irregulares os pagamentos de novos investimentos de 2005 levados a efeito antes do pagamento das despesas de 2004; que fosse determinada ao Sr. Prefeito e aos Secretários Municipais, responsáveis pela edição das referidas Portarias, a adoção de providências para que as despesas de 2004 fossem pagas de imediato, após exclusivamente os pagamentos necessários à continuidade do serviço público e à realização de despesas obrigatórias e antes do pagamento de novos investimentos de 2006 e dos que forem realizados nos anos subsequentes, devendo esse pagamento ser levado a efeito obedecendo rigorosamente a ordem cronológica das respectivas datas de exigibilidade. Pleitearam, ademais, dada a gravidade dos fatos alegados, fossem deferidas liminarmente, "inaudita altera parte", as medidas objetivadas, para, ao final, serem acolhidas em caráter definitivo. Considerando que a medida liminar pretendida dizia respeito à própria matéria de mérito, demandando, de conseguinte, a necessária instrução do processo, indeferi, de plano, a pretensão inicial dos representantes. Determinei, a seguir, fossem oficiadas as autoridades envolvidas no ato questionado, sobrevindo, então, a manifestação conjunta de fls. 187/194, subscrita pelos Secretários Municipais de Finanças, do Planejamento e dos Negócios Jurídicos, e instruída com documentos acostados aos autos como fls. 195/313, produzidos pela Assessoria Geral do Orçamento, alegando que o procedimento adotado se fez necessário para permitir a continuidade do serviço público, em face do caos financeiro em que se encontrava a Prefeitura Municipal de São Paulo no início de 2005. Enfatizaram, de outra parte, que a legalidade da Portaria questionada já havia sido reconhecida em decisão judicial proferida pela MM. Juíza de Direito da 8ª Vara da Fazenda Pública quando, ao decidir Mandado de Segurança impetrado pelos ora representantes, concluiu que: "A Municipalidade buscou uma solução para o impasse, e a solução encontrada, em detrimento dos credores, alguns deles representadas pelas ora impetrantes, não é a mais justa para alguns, que estão sendo sacrificados em prol do interesse público. Todavia, a Administração visou o bem comum, o que justifica o ato" (cf. sentença às fls. 216/222). Ressaltaram, ainda, que também o Exmo. Senhor Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça, ao suspender liminar em favor do Município, já havia reconhecido que a medida se impunha sob "pena de risco maior não só aos serviços mas à coletividade dos credores, especialmente aos menores" (fls. 196/198). E essa decisão foi ratificada pelo Egrégio Plenário daquele Sodalício ao negar Agravo Regimental interposto pelas ora representantes (cf. fls. 199/202). Provocada a manifestar-se, a Coordenadoria I cingiu seu pronunciamento de fls. 318/321 aos aspectos contábeis-orçamentários envolvidos na matéria, destacando que a Portaria 01/05 buscou equacionar a forma de pagamento das despesas realizadas e não pagas no exercício de 2004 e anteriores, sujeitando-se às suas disposições os empenhos inscritos em Restos a Pagar, aqueles cancelados por força do Decreto 45.664, de 28/12/04, bem como os compromissos assumidos até 2004, sem emissão de empenho. O critério de pagamento estabelecido foi: a) despesas até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por contrato (art. 1º da Portaria Intersecretarial 2/2005): pagamento integral no exercício de 2005, conforme a disponibilidade orçamentária e a programação de fluxo de caixa; b) saldos acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais): pagamento em 07 (sete) parcelas anuais de igual valor, vencível a primeira em 2006, sendo que o número de parcelas será reduzido de forma a que cada uma delas não tenha valor

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inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), exceto a última. Assim, considerando o estabelecido e louvando-se em auditoria realizada no TC 1.297.06-17, referente às Contas do Executivo do exercício de 2005, concluiu a Subsecretaria de Fiscalização e Controle pela procedência da representação em análise no que se refere ao critério de pagamentos das despesas abrangidas pela Portaria 01/05, observando que, diante da situação financeira favorável da Prefeitura, deveriam ser "envidados esforços no sentido de solucionar o mais rapidamente possível a questão relativa à dívida de curto prazo remanescente de 2004". Em sua intervenção inicial, a Assessoria Jurídica de Controle Externo ponderou a necessidade de que fossem prestados novos esclarecimentos pela Administração Municipal para, ao depois, considerando ter a matéria sido objeto de deliberação quando da apreciação das Contas do Executivo de 2005, posto que inserida também no bojo do TC 1.297.06-17, concluir no sentido da legalidade da Portaria questionada, prejudicadas as demais arguições, à vista da aprovação das referidas Contas daquele exercício. A Procuradoria da Fazenda, de seu turno, opinou pelo conhecimento da representação e, no mérito, pelo seu improvimento à vista das razões de defesa aduzidas pela Administração, evidenciando a regularidade, legalidade e constitucionalidade dos Atos Administrativos impugnados. Na sequência, foi requerido pelas representantes o ingresso, na lide, do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo – Selur, com a ratificação de todos os atos já praticados, especialmente da impugnação à validade da Portaria Intersecretarial 01/05, fazendo acompanhar seu pleito de Parecer exarado pelo Professor Antonio Carlos Cintra do Amaral sustentando a ilegalidade do referido Normativo por não atender às exigências do artigo 5º da Lei 8.666/93 para a quebra da ordem cronológica de pagamento de despesas contratuais e à Lei de Responsabilidade Fiscal. Alega, ainda, o Parecerista, em resumo, que a referida norma legal autoriza a não observância da ordem cronológica somente em casos excepcionais de interesse público e não o reescalonamento ou alongamento das dívidas relativas a exercícios anteriores, como ocorreu na hipótese. Assim, a medida tomada pela Administração não corresponde à finalidade da exceção ali prevista, caracterizando, ao revés, o que parte dos doutrinadores administrativistas denomina de "desvio de finalidade". Instado a novo pronunciamento, o Órgão Fazendário reiterou sua manifestação anterior, ressaltando que a matéria já havia sido objeto de análise pelo Poder Judiciário, como relatado, e pelo próprio Tribunal, quando da apreciação das Contas do Executivo, exercício de 2005, aduzindo, ainda, que, ao contrário do alegado no Parecer oferecido, ao editar a Portaria impugnada, justificando e publicando previamente a existência de relevantes razões de interesse público para o reescalonamento de alguns pagamentos, a Administração Municipal deu integral cumprimento às disposições do artigo 5º, da Lei 8.666/933. Ademais, não há que se falar em inobservância ao artigo 424

3Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

da Lei de Responsabilidade Fiscal uma vez que referida norma diz respeito a despesas em final de mandato, o que, à evidência, não se aplicava, na oportunidade, à atual Administração. Quanto à alegada disponibilidade financeira para que a Prefeitura realizasse tais pagamentos, invocou a Fazenda as razões oferecidas pelos Secretários Municipais às fls. 187/194, para demonstrar a erronia de entendimento em que

4 Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

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incorreram os representantes. Finalmente, quanto ao pedido de ingresso, na fase final deste processo, por nova representante, no caso o Selur, concluiu não haver previsão legal que lhe dê suporte, deixando, porém, ao elevado critério do E. Plenário a decisão da questão. Novo pedido de adesão ao feito foi formulado também pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo – Seac-SP. Por derradeiro, manifestou-se o Sr. Secretário Geral inclusive quanto à admissibilidade da pretensão de ingresso no processo, deduzida pelos Sindicatos – Selur e Seac-SP. Após breve relato do processado, S.Sª reportou-se, como primeiras considerações quanto à representação em exame, à análise das Contas do Executivo, exercício de 2005, e às determinações ali consignadas, para a final, concluir que "superadas as circunstâncias que ensejaram a edição da Portaria em discussão, a representação reúne condições de acolhimento no que se refere à determinação para que, depois de exclusivamente serem efetuados os pagamentos necessários à continuidade do serviço público e à realização de despesas obrigatórias, sejam adotadas as providências para que todos os demais pagamentos sejam efetuados com rigorosa observância da ordem cronológica das respectivas datas de exigibilidade das despesas". Propugnou ainda pelo conhecimento da representação oferecida pela Sinicesp em respeito ao disposto no artigo 5º, inciso XXXIV, alínea "a"5

5 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

da Constituição Federal, que assegura o direito de livre petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Encontrava-se o presente processo em fase de julgamento quando foi interposta, pelos mesmos autores, representação adicional, acostada aos autos como fls. 513/531, com pedido de suspensão liminar da "Oferta Pública de Recursos", objeto do Edital SF 001/2006, visando a renegociação e o pagamento das dívidas da Administração Pública Municipal relativas ao exercício de 2004 e anteriores, por meio de novação dos créditos parcelados nos termos das Portarias Intersecretariais 01 e 02/2005. Indeferida por esta Relatoria a pretensão liminar deduzida, uma vez que o acompanhamento da peça editalícia era objeto do TC 4.380.06-75, determinei o processamento da nova representação interposta, com a oitiva da Secretaria de Finanças, promotora do certame questionado. Sobrevieram, então, os esclarecimentos de fls. 544/556, instruídos com documentos de fls. 557/613, que, na verdade, renovam os argumentos anteriormente apresentados. De igual modo, a Assessoria Jurídica de Controle Externo reiterou seu pronunciamento no sentido da legalidade das referidas Portarias, não restando qualquer questionamento em face do Parecer exarado quando da apreciação das Contas do Executivo – exercício de 2005. Também o Órgão Fazendário, reportando-se às razões já aduzidas, propugnou pelo não conhecimento e, no mérito, pelo improvimento da nova representação interposta. Em sua derradeira intervenção, o Sr. Secretário Geral concluiu restar prejudicada a apreciação das alegações formuladas, uma vez que já havia sido liberado o certame, conforme despacho proferido no TC 4.380.06-75, propondo, como já o fizera anteriormente, a expedição de recomendação à Administração para que dê prosseguimento às providências necessárias à quitação dos créditos remanescentes até 2008, em conformidade, aliás, com o que já foi determinado por esta Corte. É o relatório. Voto: Como evidenciado no relatório apresentado, os questionamentos opostos às Portarias Intersecretariais 01 e 02/2005, objeto da representação aqui versada, restaram superados em face da deliberação deste Tribunal ao emitir Parecer favorável à aprovação das Contas do Executivo – exercício de 2005, da mesma forma como ocorreu nos exercícios posteriores, mas também em razão das decisões judiciais proferidas reconhecendo a legalidade do procedimento. Nesse particular,

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significativo se mostra o acórdão prolatado em maio de 2009 pela Sexta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que, à unanimidade, negou provimento à Apelação Cível 558.382.5/5-00, intentada pelos representantes no Mandado de Segurança mencionado no relatório precedente. No aresto referido restou consignada a forma precisa posta na r. sentença recorrida, e nele reprisada, nos seguintes termos: "como bem posto na r. sentença: O artigo 5º da Lei 8.666/93 determina que a Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deve obedecer à estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. Com fundamento na ressalva mencionada, a Administração publicou a Portaria Intersecretarial 01/05, e, em nota explicativa, esclareceu os motivos que obrigaram a Municipalidade tomar tal medida. (...) A Municipalidade, ainda, justificou a medida argumentando que o requisito de relevante razão de interesse público encontra-se na grave crise econômico-financeira. E caso não fosse adotada qualquer medida, os serviços públicos, tais como saúde, educação e transporte, a remuneração dos servidores, entre outros, seriam seriamente comprometidos. A Nota Explicativa da Portaria Intersecretarial 01/05 descreveu, pormenorizadamente, a grave situação financeira da Municipalidade. Também demonstrou que caso obedecido à ordem cronológica de pagamentos, serviços essenciais, de relevante interesse público seriam comprometidos, uma vez que quase toda a arrecadação estaria comprometida com o pagamento de dívidas. Desse modo, foi obrigado a tomar medida drástica, de maneira a viabilizar a continuidade dos serviços públicos, bem como o pagamento das dívidas pendentes. O critério adotado pela Municipalidade não é ilegal, pois resguarda o interesse público. A Municipalidade buscou uma solução para o impasse, e a solução encontrada, em detrimento do interesse dos credores, alguns deles representados pelas impetrantes, não é a mais justa para alguns, que estão sendo sacrificados em prol do interesse público. Todavia, a Administração visou o bem comum, o que justifica o ato. Por outro lado, não há notícia de quebra de ordem cronológica no que se refere às despesas do exercício de 2004 e anteriores, que estão sendo pagas nos termos das portarias ora combatidas. Não verificada a ilegalidade apontada, pois atendidas as exigências do artigo 5º da Lei 8.666/93, de rigor a denegação da ordem." E prosseguiu a decisão: "Inexiste ilegalidade nesse proceder. O artigo 5º da Lei 8.666/93 prevê a necessidade de obediência estrita a ordem cronológica, mas, já aponta exceção: "... salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante justificativa da autoridade competente devidamente publicada. Cumpriram-se, no caso dos autos, tais exigências. Há justificativa prévia e devidamente publicada para o ato. Observou-se o princípio da publicidade. (...) Em resumo: a sentença deu correta solução à demanda e é mantida por seus fundamentos não abalados pelas razões de apelo." Alinhe-se que dessa decisão interpuseram os autores Recurso Especial, não admitido em 13/08/2010, com oferecimento posterior de Agravo de Instrumento, ainda em processamento perante o Superior Tribunal de Justiça. Destarte, à vista dos elementos de instrução carreados aos autos, das decisões judiciais havidas e secundando entendimento esposado pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela Secretaria Geral, conheço das representações interpostas pelos autores, inicialmente nominados, e pelos postulantes retardatários, cujo ingresso no feito é por mim admitido, para, no mérito, julgá-las prejudicadas, com determinação à Administração para que dê continuidade às providências necessárias à quitação, e observadas as disponibilidades de caixa, dos débitos abrangidos pelas Portarias questionadas, na conformidade da Decisão proferida pelo E. Plenário quando da apreciação das Contas do Executivo do exercício de 2005, reiterada nos anos subsequentes. Observo, por derradeiro, que a matéria referente à "Oferta Pública de

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Recurso", objeto do Edital SF 001/2006, também impugnado pelos representantes, foi cuidada no TC 4.380.06-75, tendo já sido decidida pelo E. Plenário, no sentido da regularidade e acolhimento do procedimento, conforme Acórdão publicado no Diário Oficial da Cidade de 24/11/07, restando, portanto, prejudicado o pleito formulado. É como voto, determinando o arquivamento do presente processo, após cumpridas as disposições do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Maurício Faria. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." b) Contratos: 2) TC 3.616.01-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Convênio 06/2001 – TAs 006/2001 R$ 1.729.623,04 (implantação das equipes de Saúde da Família, com a contratação de agentes comunitários de saúde), 019/2001 R$ 245.206,40 (implantação das equipes de Saúde da Família, com a contratação de Agentes Comunitários de Saúde), 027/2001 R$ 623.700,00 (implantação das equipes de Saúde da Família, com a contratação de médicos, para a retaguarda hospitalar), 034/2001 R$ 2.372.409,16 (investimentos e contratações de equipes de saúde), 011/2002 R$ 8.471.680,85 (alteração da numeração da dotação onerada), 036/2002 (contratação de 05 enfermeiros e 46 Agentes Comunitários da Saúde – ACS) (anulado) e 054/2002 R$ 8.379.522,20 (liberação de verbas para a contratação de 59 equipes de Saúde da Família) – Promover, mediante a conjugação de esforços dos convenentes, o desenvolvimento de ações que visem a implantação e/ou implementação de ações em Saúde da Família, do SUS/SP, no Município de São Paulo, conforme Plano de Trabalho ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Convênio 06/2001 e os Termos Aditivos 006, 019, 027 de 2001 e 011 de 2002, bem como em conhecer do Termo Aditivo 036/2002, relevando o atraso na remessa da documentação a esta Corte de Contas, por seu caráter meramente formal, e, ainda, em acolher os Termos Aditivos 034/2001 e 054/2002, por não haver, nos autos, qualquer notícia de dolo ou má-fé dos agentes envolvidos e nem de prejuízo ao erário. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópias do relatório e voto, assim como do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Grupo de Atuação Especial de Saúde Pública e da Saúde do Consumidor – Gaesp, em atenção ao solicitado no Ofício 1510/2007, Gaesp 450/2005. Relatório: Trata-se da análise do Convênio 06/2001, celebrado entre a Secretaria Municipal da Saúde – SMS e a Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, tendo por objeto o desenvolvimento de ações relativas à implantação e à implementação de Ações em Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde – SUS/SP. Consoante disposto na Cláusula Terceira do ajuste, os recursos necessários ao atendimento dos objetivos fixados seriam repassados mediante aditamento, daí se originando diversos termos, que tiveram por escopo, para possibilitar a implantação do programa, a contratação de profissionais para atuarem nos Distritos de Saúde – os de 006, 019 027/2001 e 054/2002, este visando, também, à realização de reformas e à aquisição de equipamentos. Já os de 034/2001, 011 e 036/2002 objetivaram, respectivamente, a contratação de profissionais e a realização de reformas, ampliações e aquisições de equipamentos para Unidades de Saúde, a alteração da numeração da dotação utilizada no ajuste e a autorização para uso de saldo liberado pelo Termo 34/2001, porém não utilizado. O convênio e os aditamentos foram considerados regulares pela então Divisão Técnica V, com exceção do Termo 027/2001, entendido como regular com ressalvas, em razão do atraso na remessa da documentação a este Tribunal, contrariando, assim, a

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Resolução 04/96. De outra parte, o questionamento relativo ao Termo Aditivo 036/2002 – concernente à correta citação do exercício de 2002, na nota de empenho –, foi esclarecido pela Secretaria Municipal da Saúde, afastando a impropriedade apontada, informando, ainda, a Pasta, ter cancelado o referido termo, por orientação deste Tribunal, vez que não foram utilizados os recursos por ele liberados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, de sua vez, opinou pela regularidade dos instrumentos sob análise, com exceção dos Termos 034/2001 e 054/2002, que deveriam ter esclarecidos, pela Pasta interessada, os mecanismos e critérios utilizados para promover as contratações que objetivaram. Os documentos encartados nos autos pela Secretaria não lograram, porém, dirimir as dúvidas apontadas, levando a referida Assessoria a concluir pelo não acolhimento dos referidos termos aditivos, pela falta de informações relativas à necessária realização de procedimento licitatório. Novamente solicitada a manifestar-se, para fornecimento das informações faltantes, a Secretaria trouxe aos autos ofício encaminhado pela Unifesp, no qual esta esclareceu estar desenvolvendo e implantando processo para aquisição de materiais, equipamentos permanentes e serviços, para adequação e utilização de condutas técnicas e administrativas compatíveis com as cláusulas do convênio. Quanto aos termos aditivos já firmados, inclusive os ora questionados, informou não dispor de memória da época que permita identificar os procedimentos então adotados. Em razão dessas alegações, a Assessoria Jurídica de Controle Externo reafirmou sua posição pelo não acolhimento dos 2 (dois) termos aditivos questionados, propondo, porém, a aceitação dos seus efeitos financeiros. De sua parte, a Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pela regularidade de todos os instrumentos, inclusive dos Termos 34/2001 e 54/2002, tendo em vista a ausência de dolo ou má-fé dos agentes envolvidos, pugnando, como alternativa, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros correspondentes. A Secretaria Geral, encerrando a instrução processual, acompanhou as ponderações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, concluindo pelo acolhimento do convênio e dos termos de aditamento, com exceção dos de 034/2001 e 054/2002, sugerindo, porém, o acolhimento dos efeitos financeiros, tendo em vista o tempo decorrido e a ausência de dolo dos agentes e de lesão ao erário. É o relatório. Voto: O Convênio 06/2001, celebrado entre a Secretaria Municipal da Saúde e a Universidade Federal de São Paulo, tendo por objeto o desenvolvimento de ações para implantação e implementação do Programa de Saúde da Família, no âmbito do Sistema Único da Saúde do Município – SUS/SP, não mereceu qualquer reparo dos órgãos técnicos deste Tribunal, que opinaram pela sua regularidade. De idêntico teor – pela regularidade – foram as manifestações relativas aos Termos de Aditamento 006, 019, 027/2001 e 011/2002. Dessa forma, acolho o convênio e os aditivos citados, e conheço do Aditivo 036/2002, relevando a falha consistente em atraso na remessa da documentação a esta Corte de Contas, por seu caráter meramente formal. Restam, entretanto, os questionamentos aduzidos pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Secretaria Geral, referentes aos Termos 034/2001 e 054/2002, falhas que, a meu ver, não são suficientes para acarretar a rejeição dos ajustes, eis que constituem mera ausência de informações sobre a forma de contratação adotada para reforma, locação e ampliação de imóveis, bem assim para a aquisição de equipamentos. Vale ressaltar, por pertinente, que as cláusulas do convênio não se referiram a essas contratações e respectivos procedimentos, não havendo, portanto, desrespeito aos objetivos estabelecidos. É certo que, caso tais contratações tivessem sido precedidas de licitação, a convenente poderia analisar, com maior acuidade, os procedimentos adotados, porém, não se pode afirmar que isso não ocorreu, eis que a própria Unifesp não detém a memória dos procedimentos utilizados na época, decorrendo a falha da falta de maiores esclarecimentos pela Secretaria. Ademais, não há, nos autos, qualquer notícia de dolo ou má-fé dos agentes envolvidos e nem de prejuízo ao erário. É importante ressaltar, ainda, que o convênio atingiu seus objetivos, refletindo a prestação de relevante

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serviço público ao Município. Isto posto, acolho também os Termos 34/2001 e 054/2002. Encaminhem-se cópias do relatório, voto e acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Grupo de Atuação Especial de Saúde Pública e da Saúde do Consumidor/Gaesp – em atenção ao solicitado pelo Ofício 1510/2007, Gaesp 450/2005. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Maurício Faria. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – Designado Revisor "ad hoc" o Conselheiro Eurípedes Sales. – a) Contratos: 1) TC 2.706.99-29 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e J. L. Engenharia e Construção Ltda. – Contrato 003/99-SEME R$ 1.060.932,22 – Execução de serviços gerais de manutenção (instalações hidrossanitárias) a serem executados no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.707.99-91 2.868.99-20 e 2.869.99-93 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar as falhas e em julgar regular o Contrato 003/99-SEME, deixando, por esta razão, de enfrentar a questão relacionada à eventual prescrição da pretensão ressarcitória, tema este que carece de alentada análise e reflexão sobre as posições existentes acerca da adequada interpretação do conteúdo disciplinado no § 5º do artigo 37 da Carta Magna. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia da íntegra do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital (Proc. 117/00) e à Corregedoria Administrativa da Prefeitura do Município de São Paulo. Relatório e voto englobados: v. TC 2.869.99-93. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 2.707.99-91 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Construtora Progredior Ltda. – Contrato 005/99-SEME R$ 1.193.067,14 – Execução de serviços gerais de manutenção (pintura e limpeza de pastilhas) a serem executados no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.706.99-29, 2.868.99-20 e 2.869.99-93 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar as falhas e em julgar regular o Contrato 005/99-SEME, deixando, por esta razão, de enfrentar a questão relacionada à eventual prescrição da pretensão ressarcitória, tema este que carece de alentada análise e reflexão sobre as posições existentes acerca da adequada interpretação do conteúdo disciplinado no § 5º do artigo 37 da Carta Magna. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia da íntegra do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital (Proc. 117/00) e à Corregedoria Administrativa da Prefeitura do Município de São Paulo. Relatório e voto englobados: v. TC 2.869.99-93. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.868.99-20 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e R. J. Projetos e

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Empreendimentos Ltda. – Contrato 002/99-SEME R$ 1.205.092,77 – Execução de serviços gerais de manutenção (elétrica) a serem executados no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.706.99-29, 2.707.99-91 e 2.869.99-93 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar as falhas e em julgar regular o Contrato 002/99-SEME, deixando, por esta razão, de enfrentar a questão relacionada à eventual prescrição da pretensão ressarcitória, tema este que carece de alentada análise e reflexão sobre as posições existentes acerca da adequada interpretação do conteúdo disciplinado no § 5º do artigo 37 da Carta Magna. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia da íntegra do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital (Proc. 117/00) e à Corregedoria Administrativa da Prefeitura do Município de São Paulo. Relatório e voto englobados: v. TC 2.869.99-93. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 2.869.99-93 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Construtora Cinzel Ltda. – Contrato 004/99-SEME R$ 926.535,66 – Execução de serviços gerais de manutenção (alvenaria) a serem executados no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.706.99-29, 2.707.99-91 e 2.868.99-20 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar as falhas e em julgar regular o Contrato 004/99-SEME, deixando, por esta razão, de enfrentar a questão relacionada à eventual prescrição da pretensão ressarcitória, tema este que carece de alentada análise e reflexão sobre as posições existentes acerca da adequada interpretação do conteúdo disciplinado no § 5º do artigo 37 da Carta Magna. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia da íntegra do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital (Proc. 117/00) e à Corregedoria Administrativa da Prefeitura do Município de São Paulo. Relatório englobado: Estão em julgamento os seguintes contratos firmados pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, voltados à prestação de serviços gerais de manutenção no Autódromo "José Carlos Pace", para atender ao GP Brasil de Fórmula I, no ano de 1999:

CON TR ATO CON TR ATAD A TC ATA RP Nº SERV IÇ OS

0 2 d e 1 1 /02 /9 9 RJ PROJ . E EM PREE ND IM E N TOS LTD A. 2 .8 6 8 .9 9 -2 0 7 2 /9 8 elétrica

0 3 d e 1 1 /02 /9 9 J L E N G. E C ON S TRUÇ ÃO LTD A. 2 .7 0 6 .9 9 -2 9 6 3 /9 8 hidráulica

0 4 d e 1 1 /02 /9 9 CONS TR U TOR A C IN ZE L LT D A. 2 .8 6 9 .9 9 -9 3 4 9 /9 8 alvenaria

0 5 d e 1 1 /02 /9 9 CONS TR. PR O GRE D IOR LT D A. 2 .7 0 7 .9 9 -9 1 4 6 /9 8 pintura

As atas de registro de preços em apreço foram originadas da Concorrência Pública 005/98, a qual foi objeto de julgamento6

6 TC 7.579.99-90.

conclusivo quanto à regularidade do edital e do processamento

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do certame. Em julgamento, nesta fase, a utilização das atas pela unidade administrativa. Os pareceres exarados pelas unidades técnicas nos processos ora relatados, globalmente considerados, consignaram as seguintes irregularidades: (a) ausência de pesquisa prévia de mercado a infringir o artigo 85 da Lei Municipal 10.544/88 cc Decreto Municipal 29.347/90; (b) utilização inadequada do Sistema de Registro de Preços ante as características das intervenções, a contrariar os termos do Decreto Municipal 29.929/81 (2º escalão); (c) ausência de Certidão Negativa do CRF/FGTS e/ou INSS para o período da assinatura do termo; (d) publicação e encaminhamento à Corte do termo contratual de forma extemporânea; e, por fim, (e) indicação de classificação funcional programática equivocada em elemento de despesa indicativo de Reforma e Ampliação/Obras e Instalações, por estar em desacordo com o objeto da ata que se refere a serviços de manutenção. Sobre os destaques suprarrelacionados, os interessados foram regularmente intimados para defesa, destacando-se, das justificativas apresentadas, em apertada síntese, os seguintes pontos: a) na época da realização dos serviços (anos de 1997 a 1999), o entendimento acerca da possibilidade de utilização das atas de registro de preços, na forma realizada, era plenamente aceitável, invocando inúmeros acórdãos proferidos por esta Corte que, em contratações similares, emitiu julgamentos pela regularidade sem qualquer impugnação; b) a divergência técnica acerca da classificação dos serviços de engenharia, como de 1º, 2º ou 3º escalão, passou a existir em virtude de o Decreto Municipal 29.929/91, vigente à época dos fatos, não trazer definição legal clara sobre cada um dos itens em questão, razão pela qual não existia uniformidade de entendimento técnico sobre a matéria; c) os fatos ora em julgamento são anteriores às conclusões do Grupo de Trabalho designado pelo Sr. Prefeito, formado para delimitar parâmetros técnicos, visando assegurar a licitude de procedimentos da espécie, nos termos da Portaria 11/2000; d) não competia às empresas contratadas a conformação do enquadramento dos serviços ao Decreto Municipal 29.929/91, além do fato de que os serviços contratados foram executados de acordo com as ordens de serviços emitidas e que, face ao tempo decorrido, não existem condições de fornecer maiores elementos de prova; e) a questão envolvendo a falta de pesquisa de mercado mostra-se equivocada nessas contratações, considerando-se que os ajustes em análise foram firmados imediatamente após a celebração das atas, estando a regularidade dos preços aferida no próprio certame licitatório que as originou, bem como diante do fato de que se encontravam os preços de acordo com o Caderno de Preços 30/SSO-EDIF; f) os demais apontamentos limitavam-se a irregularidades de natureza formal, sem força para macular os ajustes; e, por fim, g) houve, no caso, a ocorrência de prescrição da pretensão punitiva. Não obstante as defesas apresentadas, os pareceres dos órgãos técnicos mantiveram-se conclusivos pela impossibilidade de acolhimento dos ajustes. A Procuradoria da Fazenda Municipal, invocando argumentos de defesa da ação administrativa, requereu o acolhimento dos contratos ou, ainda, em caso de decisão desfavorável, que fossem aceitos os efeitos financeiros deles decorrentes, considerando que a Administração atestou a realização adequada dos serviços. Por derradeiro, a Secretaria Geral, em dissonância com os órgãos técnicos, acompanhou o parecer da Procuradoria da Fazenda Municipal no sentido da regularidade dos ajustes, em todos os processos em julgamento, de forma a considerar que os apontamentos restaram plenamente justificados pela Origem, além do fato de que tais atos poderiam ser enquadráveis no que a doutrina considera ‘atos convalidáveis’, ressaltando, ao final, a não constatação de lesão ao erário, dolo ou má-fé por parte da Origem, além do interesse público envolvido. É o relatório resumido das questões a serem enfrentadas. Voto englobado: Primeiramente, há que se fazer breve histórico envolvendo a apuração de possíveis irregularidades na utilização, pela Secretaria Municipal de Esportes, de atas de registro de preços em ajustes para reforma e manutenção. A matéria, originariamente, foi objeto de análise nos autos do TC 7.638.99-58,

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diante de denúncias veiculadas na imprensa, realizando-se auditoria extraplano no ano de 1999, conclusiva quanto à utilização inapropriada das referidas atas por parte da Administração, nos termos do julgamento proferido em 24/07/2002. Tal questão foi também objeto de controle por parte da Administração Municipal, através de instauração de sindicâncias, visando eventual aplicação de sanção de natureza administrativa, bem como por parte do Ministério Público do Estado de São Paulo e do Departamento da Polícia Federal7, razão pela qual, ao final deste voto, será determinado o envio de cópia da decisão para ciência desses órgãos. Feito este breve histórico, fato é que os ajustes ora em julgamento, não obstante decorrentes das mesmas atas, não comungam na sua execução das irregularidades apontadas em outros processos8

7 Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital. Proc. nº 117/00 – 7º PJ; DRCOR – IPL 12-0457/04.

. Vejamos. A matéria em discussão é complexa, envolvendo apontamentos de maior e menor gravidade, de modo que inicio o presente voto já me posicionando por relevar as falhas que reputo de natureza formal, tais como a extemporaneidade de publicação dos ajustes, bem como a utilização indevida de classificação funcional programática, aspectos sobre os quais não me deterei. Os demais aspectos, de inegável relevância, passam a ser, nesta oportunidade, enfrentados de forma pontual. Passemos a eles: 1) Ausência de comprovação de regularidade fiscal. Em que pese esse apontamento não ter sido objeto de maiores repercussões no processo, fato é que a não apresentação das certidões, por si só, é razão suficiente para levar à irregularidade da contratação. Anoto que algumas das defesas lançadas nos processos foram no sentido de que eventual falta de junção de certidão negativa nos processos administrativos da contratação reflete infringência não imputável ao contratado, além do fato de que a regularidade fora devidamente comprovada por ocasião da participação na licitação que deu origem à ata. Desta forma, considerando que a homologação do procedimento que deu origem às referidas atas de registro de preços ocorreu em 26/10/1998, com comprovação da regularidade fiscal nos autos, e os contratos decorrentes foram lavrados apenas três meses após tal data, relevo, em caráter excepcional, a ausência de efetiva comprovação da regularidade fiscal no momento da efetivação do ajuste. 2) Ausência de pesquisa de mercado. Não obstante a aferição da adequação dos preços registrados, por ocasião da utilização de uma ata de registro de preços, ser medida necessária à boa gestão do dinheiro público diante das flutuações de mercado, fato é que, nos casos específicos em exame, também esse apontamento há de ser relevado, ante o exíguo prazo entre a homologação do certame e a lavratura dos contratos. No que toca ao tema, vale trazer à colação jurisprudência firmada por esta Corte por ocasião do julgamento do TC 3.373.00-89, na qual se firmou o entendimento segundo o qual a regra contida no artigo 34 do Decreto Municipal 38.903/99, repetida pelo artigo 35 do Decreto Municipal 40.219/00, tem por finalidade resguardar o erário de eventuais oscilações do mercado, regra esta que deve ser entendida com a devida parcimônia num período de estabilização da moeda, principalmente ao considerarmos que, para a utilização de ata, existe a presunção de que seus preços já foram confrontados com o mercado em licitação própria, além do seu curto prazo de vigência. 3) Da utilização de ata de registro de preços para serviços gerais de manutenção (Decreto Municipal 29.929/91). A questão central a determinar os pareceres dos órgãos técnicos pelo não acolhimento dos contratos em análise reside na utilização do sistema de registro de preços para serviços gerais de manutenção, pela Secretaria Municipal de Esportes, na forma prevista no segundo escalão do Decreto Municipal 29.929/91, no ano de 1999. A irregularidade destacada nos autos estaria evidenciada na medida em que, pela sua natureza, os serviços realizados seriam divergentes do objeto estabelecido nas atas, de forma a se afastar do enquadramento original previsto

8 TCs 5.189.02-62 a 5.195.02-65.

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para o segundo escalão do referido Decreto Municipal, ocasionando o seu desvirtuamento. De fato, a divergência técnica de engenharia acerca da adequada classificação dos serviços de engenharia, como 1º, 2º ou 3º escalão, passou a existir somente a partir de 1999 e foi decorrente da inexistência, pelo Decreto Municipal 29.929/91, de definição exata de cada um dos escalões à época dos fatos. De igual forma, tais fatos são também anteriores às conclusões do Grupo de Trabalho designado pelo Senhor Prefeito, à época, para delimitar parâmetros técnicos, visando assegurar a licitude de procedimentos da espécie, nos termos da Portaria 11/2000, razão pela qual é inafastável a constatação de que, no período das contratações em exame, não existia uniformidade de entendimento técnico sobre a questão, nem sequer precedentes desta Corte. Como se não bastassem tais razões, fato é que a prova carreada aos autos deve ser entendida como suficiente à superação dessa questão nos casos em exame, em especial no que tange às conclusões alcançadas pelos peritos do Instituto de Criminalística, em Laudo Pericial anexado às fls.232/270 do TC 2.707.99-91 9

9 (...) "Em 10 de janeiro de 2.001, foram designados pela Diretoria do Instituto de Criminalística, os Peritos Criminais Engenheiros Edgard Conrado Engelberg, José Márcio Miranda Rizzo e Marcos Olyntho Brandão Godoy, para atenderem conjuntamente o pedido exarado na requisição de exame pericial, relacionada com a prática de Crime c/ a Administração Pública, que teria ocorrido em obras e serviços no Autódromo "José Carlos Pace" – Interlagos, situado na Avenida Teotônio Vilela, nº 261, no bairro de Interlagos, Zona Sul da cidade de São Paulo."(...) O levantamento pericial estava diretamente relacionado com trabalhos relacionados com as execuções de serviços de alvenaria, hidráulica, elétrica e pintura, que teriam sido realizados no Autódromo de Interlagos ("José Carlos Pace"), isso, nos anos de 1997, 1998, 1999 e 2000, tudo de acordo com as determinações firmadas pela Municipalidade de São Paulo, FIA – Federação Internacional de Automobilismo e INTERPRO – International Promotions (...)".

. De fato, mencionada perícia teve por objeto justamente os serviços de engenharia realizados no Autódromo, nas modalidades hidráulica, elétrica, alvenaria e pintura, executadas pelas empresas acima relatadas, nos anos de 1997 a 2000, para os Grandes Prêmios Brasil de Fórmula I, a fim de instruir investigação sobre eventual crime praticado contra a Administração Pública, cujas conclusões pedimos vênia para transcrever breve trecho abaixo: "(b) Das respostas aos Quesitos: 4º) O Decreto Municipal 29.929 de 23 de julho de 1991, em seu Artigo 2º, não define o valor máximo de contratação de obras, somente limitando o prazo para execução dos serviços. No caso presente, não foi observada ampliação do bem público ou transformação do meio ambiente natural, como ainda, aumento da área construída, portanto, vem caracterizar obras e serviços de manutenção, conservação e adaptação, permitindo assim a utilização da Ata de Registro de Preços do Demat." Assim, frente ao exposto, acompanhando os pareceres da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, os quais passam a fazer parte integrante deste voto, julgo regulares os instrumentos em exame, deixando, por esta razão, de enfrentar a questão relacionada à eventual prescrição da pretensão ressarcitória, tema este que carece de alentada análise e reflexão sobre as posições existentes acerca da adequada interpretação do conteúdo disciplinado no § 5º do artigo 37 da Carta Magna. Determino o envio de cópia da íntegra desta decisão ao Ministério Público de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital (Proc. 117/00) e à Corregedoria Administrativa da Prefeitura do Município de São Paulo. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 1.204.08-06 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Mazarello Distribuidora de Jornais e Revistas Ltda. – Pregão Presencial 043/2007-CGBS – Ata de RP

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034/SMG-CGBS-DGSS/2007 – TAs 001/2007 (alteração do percentual de desconto), 002/2008 (alteração unilateral da cláusula primeira) e 003/2008 (alteração unilateral da cláusula primeira) à Ata de RP – Registro de preços para a prestação de serviços de fornecimento e entrega de jornais, revistas, periódicos e outras publicações a várias unidades da Prefeitura do Município de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o procedimento licitatório Pregão Presencial 043/2007-CGBS, que resultou na Ata de Registro de Preços 034/SMG-CGBS-DGSS/2007 e seus respectivos Termos Aditivos 001/2007, 002/2007 e 003/2007. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla que, nas contratações futuras, verifique com os editores dos produtos almejados a capacidade de fornecimento direto e se são detentores de exclusividade na distribuição e comercialização desses produtos. Relatório: Trata o presente da análise do Pregão Presencial 043/07, promovido pelo Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo objeto consiste no registro de preços para "prestação de serviços de fornecimento e entrega de jornais, revistas, periódicos e outras publicações", resultando na Ata de Registro de Preços 034/07, bem como dos respectivos Termos Aditivos 01/07, 02/07 e 03/07 celebrados em relação à referida ata. Feita acurada análise dos instrumentos em tela pela Auditoria desta Corte – endossada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle às fls. 625/626 – concluiu aquela especializada o seguinte (fl. 618): "Diante das análises relatadas, concluímos, s.m.j., que o procedimento licitatório relativo ao Pregão 043/07 para o registro de preços de periódicos, sob o aspecto contábil-orçamentário e segundo os parâmetros de análises constantes nos normativos internos, foi conduzido de forma regular. Todavia, propomos recomendação à unidade gestora para que promova a pesquisa de mercado, quando da utilização da Ata de RP 034/07, junto às distribuidoras, bem como às editoras capazes de fornecimento à PMSP, com o propósito de certificar a garantia de fornecimento e a compatibilidade dos preços registrados com os praticados no mercado. Registra-se, por oportuno, que a presente Ata de RP 034/07 sofreu, até o presente momento, 03 alterações por meio dos TAs 01/07, 02/07, 03/07, constando as respectivas análises às fls. 619/624". Quanto aos aditamentos efetuados na ata de registro de preços em questão, considerou o de 01/07 – que teve por objeto a "alteração do percentual de desconto" do objeto registrado de 9,1% para 20% de desconto incidente sobre o preço de capa/tabela – regular, "haja vista que foi lavrado em tempo hábil e a publicação ocorreu de acordo com os preceitos legais", ressaltando, contudo, que "a validação dos preços registrados somente pode ser considerada com a pesquisa de mercado realizada por ocasião de cada utilização da ata de registro de preços e que essa pesquisa seja feita também junto aos editores capazes de fornecer para a PMSP, a fim de se garantir o fornecimento dos produtos e a compatibilidade dos preços registrados com os praticados no mercado (fl. 620)". Já em relação aos Termos Aditivos 02/07 e 03/07 que tiveram por objeto a "alteração unilateral da Cláusula Primeira", objetivando a exclusão de produtos e serviços em razão de edição, publicação e distribuição exclusiva por algumas editoras, concluiu a Auditoria pela regularidade de ambos, porém, "com ressalvas, devido à ausência de assinatura da empresa detentora da ata" (fls. 622 e 624). A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões alcançadas pela Auditoria e endossadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle quanto à regularidade do pregão e dos instrumentos em análise, corroborando a recomendação de realização de pesquisa de mercado quando da utilização da ata de registro de preços 034/07, bem como que "apresente as justificativas necessárias à aquisição de cada um dos produtos, tendo em vista a heterogeneidade das publicações envolvidas e a necessidade de se comprovar o interesse

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público envolvido na contratação (fls. 628/629)". A Procuradoria da Fazenda Municipal, considerando as manifestações favoráveis dos órgãos técnicos supramencionados, opinou pelo acolhimento do procedimento licitatório referente ao Pregão 043/07, bem como dos Termos Aditivos 01/07, 02/07 e 03/07. O nobre Conselheiro Revisor entendeu necessária a manifestação da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, a fim de justificar as ocorrências apontadas no presente, notadamente quanto: à inclusão de publicações de editoras detentoras de exclusividade para sua distribuição e comercialização, o que poderia ter restringido a competitividade do certame; ao fato de não ter sido contratada por inexigibilidade a aquisição de alguns itens específicos e quanto à extensão da relação de publicações excluídas, descaracterizando a ata de registro de preços, que não mais correspondia aos termos do edital, bem como para esclarecer se a ata de registro de preços em questão fora utilizada para lavratura de contratos. Em atendimento à determinação acima, esclareceu a Origem que tão logo teve notícia de que algumas publicações com preços registrados eram de distribuição e comercialização exclusivas, lavrou aditamentos suprimindo-as do registro de preços. Aduziu, ainda, que as exclusões não se deram em montante suficiente a descaracterizar a ata de registro de preços. Com relação à vantajosidade, afirmou ter sido esta assegurada por meio de pesquisas de mercado e levantamentos feitos com outros órgãos governamentais, por meio do site Comprasnet, tais como: TCU, BNDES, dentre outros. Por fim, esclareceu que aquela unidade (Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão) firmara o Contrato 275/2007 com a detentora e que não dispunha de dados para informar se outros órgãos também o fizeram. Em nova manifestação, após os esclarecimentos prestados pela Origem, manteve a Auditoria o entendimento pela regularidade da ata de registro de preços em questão, bem como dos seus aditamentos, consignando, contudo, que, em relação à execução, não estaria sendo observado o artigo 34 do Decreto Municipal 44.279/03, pela ausência de acompanhamento da utilização da presente ata pela unidade gerenciadora. Por fim, sugeriu recomendação à Origem para que no futuro verifique com os editores dos produtos pretendidos a capacidade de fornecimento direto à Administração, bem como se possuem exclusividade na distribuição e comercialização desses produtos. Por fim, informou que a ata em questão encontrava-se encerrada. Também em nova manifestação, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral ratificaram seus posicionamentos anteriores pela regularidade do pregão e dos aditivos em julgamento. É o relatório. Voto: Analisando a presente instrução processual, observo a compatibilidade do objeto pretendido pela Municipalidade com o sistema de registro de preços, bem como a adequação legal da modalidade licitatória adotada para tanto, qual seja, o pregão. Destaco, contudo, a imperiosa necessidade de esclarecimento acerca do objeto da Ata de Registro de Preços 034/07 consistir, efetivamente, em fornecimento e entrega de jornais, revistas, periódicos e outras publicações, e não em "prestação de serviços de fornecimento e entrega de jornais, revistas, periódicos e outras publicações", conforme constante no edital de pregão, na ata de registro de preços e nos respectivos termos aditivos em tela, a fim de que faça a Administração Pública a devida adequação quando das contratações futuras advindas. Quanto aos questionamentos levantados, entendo, na esteira da análise feita pela Secretaria Geral, que, conquanto a Origem não tenha agido com a necessária cautela na listagem dos produtos integrantes da ata de registro de preços, por nela incluir produtos distribuídos com exclusividade por algumas editoras, os Termos Aditivos 02/07 e 03/07 sanaram tal questão, sem que restasse evidenciada eventual restritividade de competição, considerando, inclusive, o levantamento feito pela Auditoria, no qual se constatou a inexistência de questionamentos, impugnações e representações relativos a tanto. Com relação à vantajosidade da contratação, não vislumbro nos autos elementos capazes de infirmá-la, sendo certo, ainda, que a

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documentação e as informações prestadas pela Origem, analisadas pela Auditoria especializada, dão conta da realização de pesquisas de mercado e de preços praticados em contratos semelhantes por outros órgãos públicos, como o TCU e entidades da Administração Pública, tais como o BNDES, o que, contudo, não impediria, de forma alguma – uma vez que a ata de registro de preços é de uso facultativo – que fosse precedida de consulta ao respectivo editor, a fim de se obter a contratação mais vantajosa, conforme sugerido pela Auditoria, o que deixo de recomendar, em virtude da recente alteração do artigo 34 do Decreto Municipal 44.279/03, feita pelo também Decreto Municipal 50.605, de 11/05/2009, pela qual as contratações decorrentes de ata de registro de preços devem obrigatoriamente ser precedidas de "prévia pesquisa de mercado que revele a conveniência da contratação". Acerca do questionamento sobre a descaracterização da ata em questão, em razão da exclusão de publicações pelos termos aditivos, entendo, na esteira da Auditoria, não ter se verificado em percentual apto a tanto. Por fim, ressalvo o apontamento de ausência de assinatura pela detentora da ata nos Termos Aditivos 02/07 e 03/07, tendo em vista tratarem de alterações unilaterais feitas pelo Município, com base no artigo 65, I, da Lei Federal 8.666/93. Ante o exposto, acolho, com base na instrução processual presente e nas análises, conclusões e recomendações apresentadas pela Auditoria e pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, as quais passam a fazer parte integrante das razões deste voto, o procedimento licitatório do Pregão 043/07 que resultou na Ata de Registro de Preços 034/2007 e seus respectivos Termos Aditivos 01/07, 02/07 e 03/07, visto que formalmente regulares. Determino, contudo, que, nas contratações futuras, a Origem verifique com os editores dos produtos almejados a capacidade de fornecimento direto e se são detentores de exclusividade na distribuição e comercialização desses produtos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" e Roberto Braguim. Ausente o Conselheiro Presidente Edson Simões, por motivo de férias. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 20 de abril de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Maurício Faria – Relator." Prosseguindo, o Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, no exercício da Presidência, comunicou ao Egrégio Plenário a transferência da pauta de reinclusão, tendo em vista a ausência do Conselheiro Presidente Edson Simões, assim como desejou aos Senhores Conselheiros, ao Senhor Secretário Geral, Senhora Subsecretária Geral e a todos os funcionários desta Corte de Contas, uma feliz páscoa e que tenhamos realmente a oportunidade de encontrarmos com aquele que está dentro de nós, correndo em nossas veias, que é o menino Jesus. Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.553ª, a se realizar no próximo dia 27 de abril, quarta-feira, às 15 horas, logo após a realização das Sessões de Primeira e Segunda Câmaras, bem como para, na sequência, as Sessões Extraordinárias 2.554ª e 2.555ª, destinadas ao julgamento das contas do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo – Iprem, exercícios de 2007 e 2008, respectivamente. Nada mais havendo a tratar, às 16h20min, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, RENATO TUMA, _________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente em exercício, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelos Procuradores. São Paulo, 20 de abril de 2011.

___________________________________ ANTONIO CARLOS CARUSO

Vice-Presidente no exercício da Presidência

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__________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM EURÍPEDES SALES Corregedor Conselheiro

__________________________________ MAURÍCIO FARIA

Conselheiro

__________________________________ GIANFRANCESCO GENOSO Procurador Chefe da Fazenda

______________________________ ________________________________ FRANCISCO COLLET E SILVA MARCIA DONATTI GUBERT Procurador da Fazenda Procuradora da Fazenda

LSR/mfc/mcam/smvo/mo ATA DA 2.552ª SESSÃO (ORDINÁRIA)