ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA …ftp.camaraguarulhos.sp.gov.br/2018/Sessoes Ordinarias/11a. SO (13... · MINUTOS DO DIA TREZE DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZOITO

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PODER LEGISLATIVO CIDADE DE GUARULHOS

A T A

11ª SESSÃO ORDINÁRIA 17ª LEGISLATURA

2ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 13 de março de 2018

ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA

SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA

LEGISLATURA, COM INÍCIO ÀS QUATORZE HORAS E OITO

MINUTOS DO DIA TREZE DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZOITO.

Presidentes:

EDUARDO SOLTUR

THIAGO SURFISTA

Secretários: THIAGO SURFISTA

LAURI ROCHA

Vereadores presentes: Acácio Portella, Dr. Alexandre

Dentista, Betinho Acredite, Carol Ribeiro, Edmilson Souza, Eduardo Barreto,

Dr. Eduardo Carneiro, Eduardo Soltur, Genilda Sueli Bernardes, João

Barbosa, João Dárcio, Jorge Tadeu, Dr. Laércio Sandes, Lauri Rocha, Luis da

Sede, Maurício Brinquinho, Marcelo Seminaldo, Moreira, Pastor Anistaldo,

Paulo Roberto Cecchinato, Professor Jesus, Professor Rômulo Ornelas,

Ramos da Padaria, Romildo Santos, Sandra Gileno, Sérgio Magnum, Serjão

Inovação, Thiago Surfista, Toninho da Farmácia, Wesley Casa Forte e Zé Luiz.

(31)

Ausências: Geraldo Celestino e Janete Rocha Pietá. (2)

Vereadores licenciados: Gilvan Passos, Lamé e Rafa

Zamprônio (3).


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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Boa tarde a todos.

Em homenagem ao Moreira. Há número legal, sob a proteção de Deus,

iniciamos os nossos trabalhos.

Informo aos Srs. Edis que o vereador Rafa Zamprônio

solicitou 15 dias de licença para tratar de assuntos particulares, de 12 a 26 de

março, sendo devidamente deferida pela presidência. O atual primeiro

suplente da coligação PSB/PPS, Sr. Adalmir Silva Abreu, está presente à

Sessão e entregou a documentação necessária à posse.

Convido o Sr. Adalmir Silva Abreu a prestar o compromisso

regimental e assinar o termo de posse.

O SR. ADALMIR SILVA ABREU - Boa tarde a todos. Quero

aqui nesse momento, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público presente, estou

aqui nesse momento: “Prometo cumprir e fazer cumprir as leis, exercer meu

mandato dentro dos princípios da ética e da moralidade, na defesa da

liberdade e da justiça, da igualdade dos direitos, dos demais valores

fundamentais do homem e na promoção do bem geral do município e do bem

do povo”.

Eu aqui agradeço no momento ao presidente dessa Casa,

aos Srs. Vereadores e ao público presente. Muito obrigado a todos.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Declaro empossado

no cargo de vereador o Sr. Adalmir Silva Abreu.

Informo que está sobre a mesa o requerimento de licença

onde o vereador Adalmir Silva Abreu comunica que fará uso do disposto no

art. 20 do Regimento Interno, devido estar nomeado no cargo de subsecretário

da Cultura, devidamente deferida por essa presidência.

Informo que está presente e providenciou a convocação do

segundo suplente da coligação PSB/PPS, Sr. Marcos Gomes do Nascimento,

porém, o mesmo não se encontra presente à Sessão. Tendo o mesmo o prazo

de dez dias para tomar posse, conforme previsto no § 1º, do art. 30 do nosso

Regimento Interno.

Informo que os vereadores abaixo relacionados substituirão

o edil Rafa Zamprônio, enquanto perdurar sua licença, nas seguintes

comissões: Dr. Eduardo Carneiro na Comissão Permanente de Administração

e Funcionalismo Público como presidente; vereador Moreira, na Comissão

Permanente de Obras e Serviços Públicos como membro; vereador Luis da

Sede, na Frente Parlamentar Pela Defesa do Idoso como presidente; Jorge

Tadeu na Frente Parlamentar de Defesa dos Animais como membro.


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Passemos ao Pequeno Expediente.

– Passa-se ao

P E Q U E N O E X P E D I E N T E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Com a palavra,

vereador Dr. Alexandre Dentista.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA - Boa tarde,

presidente, nobres pares, público presente, público que nos assiste pela TV

Câmara.

Eu vim hoje aqui informar que uma cobrança que eu venho

tendo desde do meu primeiro mandato, eu venho cobrando ali uma solução

naquela... na Hunnicutt ali, naquele pedacinho ali da Hunnicutt, apenas 30

metros ali depois do Carrefour, eu venho cobrando para que ali continue reta

aquela via ali, porque os carros têm hoje, têm que descer até o Jardim

Iporanga.

Eu venho com essa cobrança e semana passada, eu já

disse nessa Tribuna que eu estava junto com o secretário adjunto, o Ticiano, e

sua equipe técnica, e eu estava fazendo algumas cobranças. Dentro dessas

cobranças, essa cobrança desse pedaço de rua ali da Avenida Hunnicutt que

tem esse desvio, que precisa subir ali pela Rua Lions. E o que acontece?

Graças a Deus, é importante você que está nos assistindo, você da região da

Vila Rio, do Jardim Iporanga e todos que trafegam aí pela região, vocês que

andam de carro aí na região, é muito importante vocês prestarem atenção no

que vai acontecer.

A pedido do prefeito Guti, o secretário em exercício,

Ticiano, vai fazer um teste. Inclusive gostaria de parabenizar o secretário

Ticiano que acabou de assumir provisoriamente aí porque o secretário

Giuliano está de férias, e nesse intervalo ele assumiu. E gostaria de

parabenizá-lo, que inclusive desde que eu estive conversando com ele, ele foi

sensível à cobrança dos moradores daquela região e, de pronto, foi conversar

com o prefeito Guti para poder nos atender.

Então, parabéns, secretário em exercício, Ticiano, e toda

sua equipe técnica por estar construindo uma situação melhor para aquela

população. E agora, em caráter de teste, dia 21, 22 e 23 de março, o que vai

acontecer em caráter de teste naquela região? Por exemplo, ali sobe na Rua


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Lions, ali tem um trânsito para subir na Rua Lions, vai proibir subir a Rua

Lions. Então como uma rua antes, ela já desce, a Rua Lions subia.

Como a Rua Lions não vai subir, só vai descer carro agora

nesses três dias de teste, tudo que eu vou falar agora daqui para frente é um

teste que a prefeitura vai fazer, que a Secretaria de Trânsito e Transporte vai

fazer, nos dias 21, 22 e 23 de março. Vai descer a Rua Lions, com isso, como

não sobe mais carro, o que acontece? A Hunnicutt vai continuar reto para

quem está ali próximo ao Supermercado Carrefour e vai para o cemitério ali da

região, com certeza, não vai precisar dar aquela volta toda que dava hoje, que

tinha que descer até ali o Jardim Iporanga, então ali vai continuar reto.

Não subindo carro ali na Rua Lions, o que acontece? O

ônibus não vai poder subir, o ônibus não poder subir é uma grande

preocupação da prefeitura, que tem que realmente dar um destino para os

ônibus, conversar com as empresas de ônibus que vai ter que ser mudado o

itinerário deles. Eles subiam ali para ir para Transguarulhense, o que eles vão

fazer, os ônibus que subiam a Lions para ir para a Transguarulhense? Eles

vão, Dr. Robson, eles vão continuar reto na Salgado Filho.

Então ali, outra coisa que vai acontecer, como não sobe

carro na Lions, hoje se fosse, não tivesse a subida do ônibus, podia colocar

um semáforo e não precisava esse teste todo, essa mudança toda na região.

Mas esse final de semana a minha assessoria esteve conversando com

moradores e comerciantes e foram todos favoráveis. Mas o teste, depois que

fizer esse teste, vai consultar os moradores para saber o que eles acham, para

ver se foi viável, para que a prefeitura possa o mais rápido possível implantar.

Então, ali da Padaria D’Ville em diante, ali só vem carros.

Vai ser feito nesse teste, vão ser colocados cones, para dividir a pista em dois,

a pista vai e vem, e aí o teste é que vai carro para lá, para os ônibus e para os

carros saírem na Transguarulhense. Então faz parte desse teste também

colocar cones ali na Salgado Filho, vai e volta. Então, isso acontecendo, se for

positivo durante esse teste, vai voltar como era antes.

Antigamente, naquela parte ali da Salgado Filho ia e vinha

carros. Então com isso vai mexer em toda aquela região, vão ter esses testes

em toda aquela região ali do Iporanga, Jardim Iporanga, na Vila Rio, para

poder ver se vai ser favorável o trânsito para os motoristas e para moradores e

comerciantes da região.

Isso sendo favorável, a pedido do prefeito Guti e cobrança

também desse vereador e da população daquela região, se Deus quiser, o


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mais rápido possível será implantado toda essa mudança para favorecer o

trânsito daquela região lá, em prol da população de toda aquela região, que

vem cobrando isso há muitos anos.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir,

vereador.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA - Só para concluir,

presidente. Eu volto a repetir que eu venho desde 2014 cobrando isso daí em

prol daquela população, e, graças a Deus, graças a equipe do secretário em

exercício, Ticiano, parabéns mais uma vez, Ticiano, e toda sua equipe, isso

vai poder acontecer.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir,

vereador.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA - Muito obrigado,

presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra,

vereador Wesley Casa Forte.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Sr. Presidente, nobres

pares, público presente, a vocês que nos assistem em casa pela TV Câmara.

Quero nesse dia de hoje já agradecer a Deus por mais um dia e pedir que ele

abençoe o trabalho de cada um de nós. Cumprimentar aqui também a

assessoria dos vereadores e aos amigos que se fazem presentes.

Sr. Presidente, venho aqui a essa Tribuna mais uma vez

falar sobre o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Onde diversas vezes

estive nessa Tribuna falando sobre a importância do acesso da nossa cidade

com interligação ao aeroporto de Guarulhos, principalmente se tratando pela

região do Jardim São João, a região do Jardim Presidente Dutra. No qual

diversas vezes foi mencionado por esse vereador sobre o impacto que é

gerado por aquela região, e principalmente quando se trata pela questão de

segurança aeroportuária.

Então não posso deixar, mais uma vez, de vir aqui falar a

respeito, onde é perceptível a questão do impacto do trânsito que gera

naquela região. E agora também, fora isso, agora vem a questão também

iminente de uma enchente provocada por um rio, por um córrego interno do

aeroporto, na região do Jardim Presidente Dutra, no qual eles não fazem a

desobstrução.


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Essa parte que está alagada há muito tempo começou a

gerar impacto também nas vias públicas do nosso município. Então não posso

deixar de vir aqui a essa Casa, junto com os nobres pares, que tomamos

providência porque a população que sofre fora não merece, merece respeito.

Então peço à direção da GRU Airport, que nos acompanha

e que nos assiste, que tome as devidas providências, que tome atitude de

sanar essa questão, porque quando chove é enchente. Quando não está

chovendo fica alagado e fica acumulando lá dengue e outros mosquitos

naquele local. Que é uma falta de respeito com a cidade de Guarulhos.

Então não posso deixar de vir mais uma vez aqui e falar a

respeito, sobre o impacto da questão daquela região do trânsito e também

falar sobre a situação que vem do aeroporto, com a falta de respeito aos

munícipes, aos cidadãos.

Onde eu falo constantemente, e já falei, volto a essa

Tribuna quantas vezes forem necessárias, que se houver um acidente aéreo

na região do Jardim São João, na região do Jardim Presidente Dutra, por onde

que virão os carros de resgate, uma vez que nós não temos ali nem o Corpo

de Bombeiros, nem hospitais e nem mesmo ala de queimados? É uma falta de

respeito com a nossa cidade, é uma vergonha. Vai esperar acontecer uma

tragédia para poder tomar as devidas providências? Até quando nós vamos

aguentar isso aqui? Até quando?

Eu já estive conversando com vereadores aqui nessa Casa

e nós vamos tomar atitude mais séria, que é o que nós deveríamos já ter feito,

é o que essa Casa já deveria ter feito. Nós iremos tomar atitude mais séria. E

convido aos nobres pares a estarem participando, em breve nós iremos

divulgar a atitude que essa Casa vai tomar em cima da GRU Airport. Que

Deus abençoe a todos, muito obrigado.


vereador Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Sr. Presidente,

Srs. Vereadores, boa tarde a todos, a todas, público que nos assiste em casa

pela TV Câmara.

O que me traz à Tribuna hoje é questionar o governo

municipal sobre algumas coisas aqui na cidade, coisas que não são feitas.

Que pese o problema já tão falado aqui na Tribuna, que é o problema da

saúde pública, problema do caos que a saúde da cidade de Guarulhos já

tomou uma proporção sem precedente aqui na cidade. A saúde pública está


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num caos total aqui na nossa cidade, que pese a cidade estar uma buraqueira

total, cidade buraco para tudo quanto é lado. A cidade toda está ‘emburacada’.

Tem mais algum agravante aqui na cidade de Guarulhos

que é a questão da água. Final de semana, nos bairros de periferia,

principalmente nos bairros de periferia, todos faltaram água. Especial ali a

região que eu estou mais próximo, ao Parque Alvorada, todas as ruas estavam

sem água ou faltou água. Todas as ruas ali do Parque Alvorada, a população

já reclamando, comunicando com o Saae e o Saae não dava resposta, isso

que é pior, não explicava o porquê da falta d’água aqui na cidade de

Guarulhos.

Então essa atual gestão também está conseguindo acabar

com a distribuição de água. Antigamente, antes da gestão do PT, a região dos

Pimentas, a gente ficava cinco dias sem água, cinco dias, e um com. Com a

gestão pós-gestão do Elói ficou um dia sim, dia não.

Agora, nós estamos passando por essa situação lá na

região do Pimentas, que é sem água, literalmente sem água. Então a

explicação que a gente pede do Saae é o quê? Falar para a população,

comunicar a população o que está acontecendo. Porque a gente liga lá, eles

não sabem explicar, ou dá uma explicação evasiva, que a gente vai certificar

que não é verdade.

Falaram que a falta d’água lá no Parque Alvorada era uma

obra que estava sendo feita na Rua Bela Vista, lá no Parque das Nações. E na

verdade, a gente chega lá, não tinha obra nenhuma. Então é uma falta de

respeito com a população. O Saae não está dando explicação para a

população, e é isso. Está fazendo... o Saae também está conseguindo piorar o

que já... não o que estava ruim, que o Saae antes funcionava bem.

Infelizmente, agora está essa bagunça na cidade, que pese a saúde, a

buraqueira da cidade.

Agora mais um, a cidade está passando por falta d’água em

pleno verão, que o verão é o período que tem o maior índice pluviométrico

aqui no nosso país. Então tem muita água nos reservatórios, mas, no entanto,

nas torneiras da população não têm água. Eu quero que o Saae explique para

a população, converse com a população para mostrar o que está acontecendo

na cidade. Então é isso.


vereador Edmilson Souza.


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O SR. EDMILSON SOUZA - Boa tarde a todos e a todas

que acompanham a Sessão, que nos assistem pela TV Câmara, vereadores,

vereadoras.

Quero aqui relatar uma reunião que tivemos hoje pela

manhã na Secretaria da Saúde aqui em Guarulhos, mas antes disso eu e a

vereadora Genilda a atendemos uma comissão de trabalhadores da ponta da

feira lá do Jurema. Sejam bem-vindos à Câmara Municipal, daqui a pouco já

daremos um retorno para vocês, tá? Fiquem à vontade.

Estivemos hoje na Secretaria de Saúde, acompanhando

uma comissão de moradores e participantes das pastorais sociais daquela

região, acompanhados do padre Pelegrino, onde a Pauta era novamente a

questão, vereador Romildo, do PA Paraíso.

Que o PA Paraíso continua indefinido a abertura dele,

continua indefinido quando começam as obras. Nós temos uma série de

pessoas que têm vindo de lugares distantes e ido até o PA com pessoas

doentes e essas pessoas chegam lá, não têm nenhum tipo de atendimento e

nenhuma orientação.

O que tem lá são duas ambulâncias do Samu, que não

podem atender a população, mesmo que sejam casos graves, porque têm o

protocolo do Samu, que precisa ligar lá na central para poder requisitar o

serviço. Então estivemos lá hoje, o vereador Moreira também esteve nos

acompanhando lá nessa reunião na Secretaria de Saúde, mas eu gostaria

aqui de reforçar que a situação, uma situação insustentável ali naquela região.

A própria Secretaria de Saúde reconhece que por mês eram

atendidas naquela unidade mais de 17 mil pessoas por mês. Essas 17 mil

pessoas não têm nenhum local hoje de atendimento. Ou seja, os profissionais

foram tirados de lá, foram remanejados lá para a unidade de pronto

atendimento do Cumbica. Ou seja, quem conhece um pouquinho a cidade há

de convir que a distância entre o Paraíso e o bairro de Cumbica é muito

distante. Não dá para a pessoa se deslocar de maneira rápida, e até porque

existe uma barreira que é a Rodovia Presidente Dutra no caminho.

Essas pessoas também, a secretaria diz que elas poderiam

recorrer à Policlínica Paraventi, que também é muito distante do local, à

unidade pronto atendimento localizada no Jardim Paulista, na região do Jardim

Moreira também é muito distante para eles. Então gostaria de deixar

registrado, atendendo um apelo ali do padre Pelegrino, das pessoas que

estiveram lá hoje, de que a prefeitura precisa tomar uma medida ali urgente.


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Não dá mais para esperar, têm pessoas que estão com os

tratamentos de saúde interrompidos. Temos já o caso relatado por moradores

de dois óbitos que aconteceram de pessoas que foram socorridas até lá e

chegando ao local, como as portas estavam fechadas, não tinha mais nenhum

tipo de atendimento, não conseguiram chegar a tempo a um outro hospital,

seja o HMU, Policlínica ou qualquer outro equipamento na cidade.

Então a situação, ela é grave e mais grave ainda é o que

nós ouvimos lá. Ouvimos que não tem uma licitação ainda, vai abrir a licitação,

ou seja, de forma não correta, na minha opinião, se fechou uma unidade de

atendimento sem sequer ter contratado uma empresa para poder fazer a obra.

Então, ou seja, não tem licitação. Não tem nem processo licitatório, o que tem

são as plantas do que vai ser. E lá se diz que a Caixa Econômica Federal

precisaria aprovar esses projetos.

Ora, se a Caixa é fundamental para dar andamento na

licitação, por conta da aprovação do projeto, por que fechou a unidade, por

que não se esperou terminar o processo licitatório, anunciar a empresa para

começar as obras? E mais, nós estamos, vai completar quatro meses aquela

unidade fechada. A população do Jardim Paraíso e região sofre há quatro

meses. E há quatro meses sequer foi publicada a licitação no Diário Oficial.

Então é esse tipo de coisa que nós não podemos

concordar, estamos chamando atenção aqui. O secretário e a secretária

adjunta nos atenderam e atenderam toda a comissão, mas a sensação que

nós saímos de lá é sem nenhum encaminhamento prático. Citou a

possibilidade de estender o horário de atendimento lá no Belvedere, na

unidade básica lá do Belvedere até ás 21 horas. Não vai cumprir o serviço que

era feito no Paraíso, no PA Paraíso. Então nós estamos aqui apelando que

uma medida drástica e urgente seja tomada ali naquela região, nessa questão

da saúde.

Quatro meses se passaram e não se conseguiu sequer

publicar a licitação. Quem está pagando o preço são os moradores, usuários

do sistema de saúde público, que estão ali sendo penalizados por uma atitude,

a meu ver, de anunciar uma obra de inauguração na Cumbica, muito

importante para a região, deve ser feito, parabéns para os moradores, mas

isso não pode custar o fechamento de uma outra unidade tão tradicional.

Há quase 30 anos, a unidade ali no Paraíso atende a

população de diversas situações que acontecem. Sejam baleados, sejam

pessoas que sofreram acidentes, seja o atendimento corriqueiro, seja um

infarto, todos os problemas eram atendidos ali. E hoje nós temos um vazio e


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encontramos um vazio. Eu vou terminar de falar porque eu não olhei para o

relógio, mas o vereador Moreira me alertou que eu passei do tempo. Obrigado,

vereador.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Não havendo mais

orador para essa parte da Sessão... ah, sim, tem mais um. Com a palavra,

vereador Dr. Eduardo Carneiro. Desculpe.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Boa tarde a todos. Sr.

Presidente, agradecer o senhor por me conceder a palavra nesse momento.

Boa tarde aos colegas vereadores, público presente e aqueles que nos

assistem pela TV Câmara.

Bom, eu ouvi com muita atenção agora há pouco o colega

de partido, vereador Wesley Casa Forte. E o Wesley vem, de um tempo para

cá, sempre insistentemente em falar daquela ponte lá da Infraero, da GRU

Airport, né, Wesley? E nós conversando há um tempo atrás, a gente verificou

o seguinte, já teve de tudo naquela ponte. Já fizeram reuniões, vereador João

Dárcio, as mais variadas possíveis, já se fez uma frente parlamentar em

Brasília, no comando do deputado federal Eli Corrêa, inclusive alguns

vereadores foram. Eu mesmo, muitas vezes, já me pronunciei porque eu já

conheço essa situação de muito tempo.

Na realidade, vereador Wesley e colegas vereadores, está

ficando tudo na palavra. A gente fala, fala, fala, não vira absolutamente nada.

Infelizmente, e a gente sabe da importância daquele acesso para a região do

Jardim São João. Eu realmente acho, vereador Wesley e colegas vereadores,

nós temos que dar um outro encaminhamento. Da forma que está, nós vamos

continuar falando e ninguém ouvindo. Há um desgaste, por mais que a gente

tente ter uma ressonância das nossas colocações na Tribuna, realmente, não

tem acontecido nada.

Acho, eu tenho aqui minhas dúvidas, mas eu inclusive já

falei com a minha assessoria jurídica, eu acho que a gente tem que levar isso

a vias de fato, do ponto de vista jurídico. Será que está correto? Será que não

está correto? Será que não caberia a nós, como representantes do povo de

Guarulhos, sobretudo daquela região, de fazer uma interpelação judicial? Acho

que provocar o Ministério Público, acho que alguma coisa tem que ser feita.

Senão, vereador Wesley, nós vamos passar os quatro anos

falando do assunto, não vai virar nada, vai continuar aquele acesso fechado.

Deputados já participaram, vereadores aqui da Casa, o próprio vereador

Eduardo Barreto no mandato passado fez um grande movimento, né,


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vereador? Continua ainda da mesma forma, numa batalha, até por ser

também uma área da atuação do senhor, como minha, como do Wesley, como

do Sérgio Magnum, mas, claro, virou um assunto da cidade.

Eu acho, e aí é uma opinião, apenas uma opinião pessoal,

que a gente tem que fazer uma interpelação judicial por ser de interesse

público. O interesse público está acima. Então, nós precisamos, cada um tem

a sua assessoria jurídica, eu vou aqui, falando com os colegas vereadores, de

cada um poder dirimir isso dentro do seu gabinete, com a sua assessoria

jurídica e que nós possamos verificar a possibilidade de uma interpelação

judicial, de uma manifestação frente ao Ministério Público. Para que se tome

uma posição definitiva.

Senão, vereador Eduardo, vereador Wesley, vamos ficar

aqui falando quatro anos, nos desgastando, e, acima de tudo, o nosso

desgaste enquanto representante, inclusive daquela região, que até parece

que a gente não quer que abre. Fica parecendo isso, fica parecendo que os

vereadores dessa Casa não fazem a força suficiente ou não têm força

suficiente para que o aeroporto, a GRU Airport com a Infraero, tenha uma

sensibilidade com esse tema. Então, eu venho nesse momento na Tribuna, de

colocar isso para os colegas, para que a gente possa fazer uma reflexão

nesse tema.

O SR. ZÉ LUIZ - Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Só passar... sair do

Pequeno Expediente. Não havendo mais oradores inscritos, dou por encerrada

essa parte da Sessão. Vamos passar à Tribuna Livre, depois dou a palavra

para o senhor.

Passemos à Tribuna Livre.

– Passa-se à

T R I B U N A L I V R E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Onde temos um

orador inscrito. Com a palavra o Sr. Luiz Carlos da Rocha Gonçalves, por dez

minutos. Para falar sobre o Projeto de Lei nº 5.599/2017, que trata de

transposição dos procuradores concursados.


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O SR. LUIZ CARLOS DA ROCHA GONÇALVES - Boa

tarde a todos, boa tarde, Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara Municipal

de Guarulhos, nobres edis, senhoras e senhores.

Atendendo a uma deliberação do Conselho Deliberativo de

Previdência Municipal, do qual eu sou presidente, eu venho alertar a essa

Câmara com relação ao Projeto de Lei nº 5.599/2017, de autoria do governo

municipal, que trata da transposição dos cargos de procuradores municipais

do regime celetista para o regime estatutário.

“Ressaltamos que não se trata de enfrentamento com os

procuradores, até porque reconhecemos o seu valor dentro do quadro de

servidores do município, mas sim de alertar sobre os conflitos com as

legislações vigentes e as causas futuras que poderão ocasionar prejuízos para

a administração pública, direta e indireta do município.

Atendendo à ação direta de inconstitucionalidade proposta

pelo MP, o município propôs o presente projeto, no entanto, cabem algumas

considerações. O Projeto de Lei nº 5.599/17, em um primeiro momento, não

atendeu a legislação municipal que determina no inciso V do art. 13 da Lei

Municipal nº 6.056/2004, a competência do Conselho Administrativo do Ipref,

em examinar e emitir parecer conclusivo sobre propostas de alteração da

política previdenciária do município”, que é o presente caso.

Eu gostaria, se não for pedir muito, um pouco mais de

silêncio, porque é uma matéria que realmente traz um pouco de dessabor e

que nós precisamos que realmente vocês estejam cientes da mesma.

Obrigado.

“Visando atender a essa determinação do Ministério Público

quanto aos procuradores municipais estarem enquadrados equivocadamente

sob a égide da CLT, quando por preceito legal e atendendo à constituição

estadual e federal, os cargos públicos deverão ser ocupados por servidores

contratados sobre o regime próprio de previdência e sobre a legislação

estatutária vigente no município, propôs então o município o presente projeto

de lei, face denúncia do então procurador de Justiça do estado pela adoção

inconstitucional do regime celetista para membros da advocacia pública do

município.

Ressalta ainda o tratamento divorciado do parâmetro

constitucional paulista, o qual estabelece nos arts. 98, 99 e 100 serem

exclusivas da Procuradoria-Geral do estado as atribuições de consultoria e

representação legal, subordinada essa atuação estritamente ao chefe do


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Poder Executivo, ainda que sob direção superior do Procurador-Geral

nomeado em comissão, mas dentre membros da carreira, cujo ingresso

depende da aprovação em concurso público.

Demais disso, a priori, mostra-se também incompatível com

a Carta Bandeirante a adoção do regime celetista para os integrantes da

carreira, incompatível com a expressa previsão de estabilidade adquirida após

três anos de efetivo exercício. Nota-se que a ação trata da ilegalidade dos

procuradores do município estarem enquadrados no regime celetista e que

para sanar a irregularidade o município deverá adotar o regime estatutário

para os cargos de procurador.

Em nenhum momento, se verifica por parte do MP a

indicação ou determinação para realizar a transposição do regime celetista

para o regime estatutário, até porque tal procedimento ofende o ordenamento

jurídico vigente e fere a Constituição Federal em seu art. 37. Posto isso,

informo que foram entregues a todos os vereadores ofício do Conselho

Deliberativo Administrativo do Ipref, que passa a dar ciência a todos os

presentes.”

Eu vou ler na íntegra o ofício que foi entregue a todos os

vereadores na última segunda e terça-feira passada. Ofício, Conselho

Administrativo Ipref à Câmara Municipal de Guarulhos: “Excelentíssimos Srs. e

Sras. Vereadoras do município, cumprindo deliberação do Conselho

Administrativo do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos

Municipais de Guarulhos, Ipref, em assembleia realizada em 22 de novembro

de 2017 e ratificada em 21 de fevereiro de 2018 por unanimidade é objetivo do

presente levar ao conhecimento de Vossa Excelência o que segue:

1- A Lei Municipal nº 7.550 de 19 de abril de 2017 preceitua

que os procuradores municipais em exercício, na data da publicação da

referida lei, passarão a ser regidos pela Lei nº 1.429, de 19/11/1968, regime

jurídico dos funcionários públicos municipais de Guarulhos, transformando

suas funções e empregos em cargos públicos.

2- Consta ainda no Parágrafo Único do art. 186-A que a

regulação e especificação dos direitos relativos à transição de regime jurídico

serão disciplinados por lei específica a ser editada.

3- Essa situação é objeto do Projeto de Lei nº 5.599/2017,

em deliberação na egrégia Câmara Municipal de Guarulhos, que dispõe sobre

a transformação do cargo de procurador nos cargos de procurador 1 e

procurador 2, altera os arts. 179, 186, 202, 392 e regulamenta o art. 186-A da


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Lei nº 7.550 de 19/4/2017 e dá outras providências. E a consequente inclusão

no regime próprio de previdência do município dos Srs. Procuradores

Municipais regidos atualmente pelo Regime Geral de Previdência Social.

4- Em questionamento se houve análise prévia do instituto e

do conselho administrativo, há informação que o processo passou pela análise

da presidência do instituto, levando-se em conta a legislação atual, ou seja,

Leis Municipais números 7.550/2017 e 7.555/17 e a ADCT nº 19, que trata dos

celetistas estáveis.

E que houve por parte da presidência do instituto

manifestação favorável, tendo sido sugerido inclusive que a referida

transposição contemple apenas os procuradores concursados e admitidos

após o ano de 2004. Devendo ainda a aposentadoria dos novos segurados

serem calculadas pela média com participação no grupo capitalizado.

5- Em relação ainda ao referido processo de transposição

verifica-se que em tal ato não houve por parte do instituto e da administração

municipal a necessária observância do inciso V do art. 13 da Lei nº

6.056/2004, que diz o seguinte, art. 13: ‘Compete ao conselho administrativo,

inciso V, examinar e emitir parecer conclusivo sobre as propostas de alteração

da política previdenciária do município’.

6- O projeto de lei em questão afronta a Constituição

Federal, em especial, o inciso II do art. 37, que abaixo transcrevemos. Inciso

II: ‘A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia

em concurso público de provas, ou de provas e títulos, de acordo com a

natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,

ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre

nomeação e exoneração’. Visto que apesar de terem sido realizados

concursos pelos mesmos, esses o fizeram sob o regime da Consolidação das

Leis Trabalhistas e não para o regime dos servidores estatutários do município

de Guarulhos.

7- O simples fato de transformar as funções de determinada

classe dos servidores municipais em detrimento das demais categorias, entre

elas, médicos, professores, auxiliares operacionais, merendeiras, guardas

civis, dentre outras, caracteriza privilegiar e atender demanda de interesse

particular de determinado grupo de servidores. Pois, assim como os

procuradores municipais, os demais servidores em sua grande maioria, em

torno de 20 mil, também realizaram concurso público de acesso no regime

celetista.


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8- Como ficará a questão de isonomia de tratamento? Há

cálculo atuarial e demonstrativo orçamentário e financeiro sobre a folha de

pagamento e rescisão dos contratos para atendimento de toda essa

demanda?

9- Não se evidencia na exposição de motivos, de maneira

motivada e fundamentada, a real necessidade da transformação das funções

de procuradores em cargos e muito menos a consequente criação da carreira,

conforme exposto na inicial do Projeto de Lei nº 5.599/2017 e ainda a qual

interesse público que se pretende atender.

10- Não resta dúvida a respeito da interpretação da decisão

da ADI nº 2047448422017826000, onde liminarmente o Tribunal de Justiça do

Estado de São Paulo estabelece: ‘Assim pretende por vislumbrar descabidas

subordinação da advocacia pública ao secretário e à Secretaria de Assuntos

Jurídicos e fixação de atribuições típicas na advocacia pública a mesma

secretaria, além de denunciar a adoção inconstitucional do regime celetista

para membros da advocacia pública.

Assim entendo, pois, como já venho mostrado com a peça

inauguração, no atinente aos cargos, funções e atribuições da advocacia

pública, não se mostra possível a legislação municipal conferir tratamento

divorciado do parâmetro constitucional paulista. O qual estabelece nos arts.

98, 99 e 100 serem exclusivas da Procuradoria-Geral do Estado as atribuições

de consultoria e representação judicial subordinada essa atuação estritamente

ao chefe do Poder Executivo, ainda que sob orientação superior de

Procurador-Geral nomeado em comissão, mas dentre membros da carreira

cujo ingresso depende de aprovação em concurso público.

Demais disso, a priori, mostra-se também incompatível com

a Carta Bandeirante a adoção do regime celetista para os integrantes da

carreira, incompatível com a expressa previsão de estabilidade adquirida após

três anos de efetivo exercício’.

Ora, liminarmente o TJ-SP aponta inconstitucionalidade no

regime celetista dos membros de advocacia pública guarulhense, contudo, não

determina a sua migração para o quadro estatutário municipal, o que via de

regra constitui ofensa aos princípios constitucionais da Constituição Federal e

também da Constituição Bandeirante.

12- À legislação municipal não é permitido contrariar o

princípio constitucional da legalidade e da moralidade, em razão de

descumprimento ao disposto no inciso II do art. 37 da Constituição Federal,


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que veda a transformação de emprego público, tendo a administração

municipal postergado de todas as maneiras a realização de concurso público

específico para sanar o problema. Com o claro objetivo de privilegiar os atuais

ocupantes da função de procurador municipal.

13- A transformação de emprego em cargo público fere de

morte a Constituição da República.”

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir.

O SR. LUIZ CARLOS DA ROCHA GONÇALVES - “14- A

investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em

concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e

a complexidade do cargo ou emprego público, art. 37, inciso II da Constituição

Federal de 88”...


O SR. LUIZ CARLOS DA ROCHA GONÇALVES -

“Portanto, alterar a designação, as atribuições e os requisitos de ingresso

dependem necessariamente de provimento mediante realização de concurso

público.

Nesse sentido é pacífico o entendimento do Superior

Tribunal Federal, Súmula nº 685/STF: ‘É inconstitucional toda modalidade de

provimento que propicie ao servidor investir-se sem prévia aprovação em

concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra

carreira na qual anteriormente investido’.”


O SR. LUIZ CARLOS DA ROCHA GONÇALVES - Falta só

mais dois itens, por favor.

“16- Empregos e cargos públicos correspondem a regimes

jurídicos distintos em diversos aspectos relevantes. Os primeiros regulam-se

pela CLT e os demais pelo RGPS, que é o regime próprio. Os segundos são

estatutários, isto é, a relação jurídica decorre diretamente da lei, não de

contrato e subordina-se ao regime próprio de previdência social do município.

Embora empregados públicos sejam contratados a título

permanente e não possam ser demitidos de forma arbitrária, não adquirem

estabilidade conferida aos ocupantes de cargos públicos. A partir da

Constituição de 88, concurso público é obrigatório para provimento, tanto de

cargos quanto de empregos públicos, nas esferas federal, estadual, distrital e


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municipal, seja na órbita civil ou militar, com as exceções admitidas na própria

Constituição, consoante art. 37, inciso II.

Isso posto, e atendendo o deliberado em assembleia,

viemos informar que o Projeto de Lei nº 5.599/17 encontra-se em desacordo

com o que dispõe a legislação municipal, em especial, o inciso V do art. 13 da

Lei Municipal nº 6.056/2004, ofende a Constituição Federal em seu art. 37,

ficando consignado que não há, portanto, responsabilidade do conselho

administrativo quanto ao impacto dessa possível mudança, bem como quanto

ao desrespeito à legislação vigente.

Ressaltamos ainda que ofício do mesmo teor está sendo

encaminhado a todos os vereadores. Guarulhos, 5 de março de 2018, Luiz

Carlos da Rocha Gonçalves, Presidente do Conselho Administrativo do Ipref.”

Gostaria de agradecer a atenção de todos, obrigado, hein?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Dou por encerrada

a Tribuna Livre. Passemos ao Grande Expediente.

– Passa-se ao

G R A N D E E X P E D I E N T E

– São encaminhadas:

INDICAÇÃO N.º 911/18, de autoria do Vereador Paulo

Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos,

solicitando limpeza e capinagem - Av. Dona Rosa Maria de Conceição

Barbosa - Residencial Mazzei.



solicitando limpeza e capinagem - Rua Joaquim da Silva Frade - Parque

Renato Maia.



solicitando denominação da praça sem nomenclatura de Dona Deolinda Rossi

- Rua Força Pública, defronte ao nº 215 - Centro.




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solicitando comando tapa- buracos - Rua Janio da Silva Quadros, defronte ao

nº 154 - Cidade Tupinambá.



solicitando de lâmpada - Rua Janio da Silva Quadros, defronte ao nº 71 -

Cidade Tupinambá.



solicitando troca de lâmpada - Rua Vanda Celia Amaral de Oliveira, defronte

ao nº 55 - Parque Continental I.



solicitando extensão de rede de iluminação pública - Rua Panorama - Jardim

Santo Afonso.



solicitando recolocação de bloquetes tipo PG - Rua Vitória Calegari, defronte

aos nº 35 e nº 169 - Bairro Ponte Grande.



solicitando limpeza de bueiro - Rua Panorama, defronte ao nº 27 - Jardim

Santo Afonso.

INDICAÇÃO N.º 921/18, de autoria do Vereador Prof.

Rômulo Ornelas, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos,

solicitando limpeza e conservação do terreno da EPG Graciliano Ramos.



solicitando troca de lâmpada - Av. Papa João XXIII, defronte ao nº 224 -

Parque Renato Maia.



solicitando troca de lâmpada - Rua Antônio Camargo, defronte ao nº 206 -

Jardim São Jorge.




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solicitando troca de lâmpada - Rua Doutor José Maurício de Oliveira, defronte

ao nº 19 - Gopoúva.



solicitando troca de lâmpada - Rua Serrana, defronte ao nº 400 - Jardim Santa

Clara.



solicitando troca de lâmpadas - Rua Silvânia - Gopoúva.



solicitando troca de lâmpadas - Rua castro - Cidade Soberana.



solicitando troca de lâmpada - Rua Rio Novo, defronte ao nº 488 - Jardim São

Paulo.



solicitando troca de lâmpada - Rua Faustino Siqueira Franco, defronte ao nº

497 - Vila Maricy.



solicitando troca de lâmpada - Rua Mozart, defronte ao nº 500 - Vila Rosália.



solicitando recolocação de bloquetes tipo PG - Rua Progresso, esquina com a

Av. Guarulhos - Ponte Grande.

– É apresentada:

MOÇÃO N.º 938/18, de autoria dos Vereadores Zé Luiz e

outros, requerendo Moção de apoio à permanência da feira livre na Rua Padre

João Alvares - Vila Galvão.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Informo que na

Sessão Ordinária realizada no dia 6 de março de 2018 ocorreu a deliberação

do Requerimento nº 556/2018 de autoria da vereadora Janete Rocha Pietá,


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que trata da constituição de uma Comissão Especial de Estudos para analisar

os impactos decorrentes do acesso do Rodoanel.

Solicito aos Srs. Edis que procedam as indicações

partidárias para a composição da Comissão Especial de Estudos, sendo nessa

Sessão o prazo final para tal, conforme estipulado no § 2º do art. 90 do

Regimento Interno.

PSD indica o vereador Toninho da Farmácia. PRTB: uma

indicação. PT, PP, PTB, PSB, PSL, PMBD já indicados. DEM: Dr. Laércio

Sandes. PSDB: vereador Geraldo Celestino. PT: vereadora Janete Rocha

Pietá, que será presidente da CEI, conforme disposto no § 1º do art. 90 do

Regimento Interno.

Solicito à comissão que após escolher o relator das

atividades comuniquem a essa presidência, conforme determinado pelo caput

do art. 91 do Regimento Interno. Devendo a conclusão dos trabalhos ocorrer

em 60 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, conforme

estabelecido no Parágrafo Único do art. 100 do Regimento Interno.

Pela ordem, vereador Zé Luiz.

O SR. ZÉ LUIZ (Pela ordem) - Sr. Presidente, eu queria

justificar a ausência da vereadora Janete, que está num compromisso político

fora da cidade.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Registrado,

vereador.

O SR. THIAGO SURFISTA - Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem,

vereador Thiago Surfista.

O SR. THIAGO SURFISTA (Pela ordem) - Para a indicação

do PRTB na comissão de estudos indico o Sr. Vereador Luis da Sede.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Luis da

Sede pelo PRTB.

O SR. SERJÃO INOVAÇÃO - Pela ordem, presidente. Pela

ordem.


vereador Serjão Inovação.

O SR. SERJÃO INOVAÇÃO (Pela ordem) - Para a

comissão de estudo indico esse vereador.


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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Serjão

Inovação.

O SR. LAURI ROCHA - Pela ordem, presidente.


vereador Lauri.

O SR. LAURI ROCHA (Pela ordem) - Para justificar a falta

aqui do vereador Geraldo Celestino e infelizmente a falta dele se dá ao

falecimento do seu sogro, o Sr. Antonio Lopes Norce, na qual eu peço ao

senhor encarecidamente um minuto de silêncio pelo falecimento.

O SR. ZÉ LUIZ - Sr. Presidente, pela ordem, Sr. Presidente.

Pela ordem, Sr. Presidente. O PT vai indicar o vereador Brinquinho, Maurício

Brinquinho para ocupar...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Maurício

Brinquinho, segundo indicado pelo PT.

O SR. PAULO ROBERTO - Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.

O SR. PAULO ROBERTO (Pela ordem) - Pelo Partido

Progressista, indicamos o vereador Acácio Portella.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PP, vereador

Acácio Portella.

Defiro o pedido do vereador Lauri Rocha e peço a todos

que de pé façamos um minuto de silêncio.

– Faz-se um minuto de silêncio em memória do Senhor

Antonio Lopes Norce.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Pela ordem, Sr.

Presidente.


vereador Dr. Eduardo Carneiro.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Para a

presente Comissão Especial de Estudo, pelo PSB, o vereador Wesley Casa

Forte.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PSB, vereador

Wesley Casa Forte. Falta algum partido indicar? PTB e o PMDB, PTB e

PMDB, por favor, se puderem anunciar.


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O SR. MOREIRA - PTB, indico o vereador Moreira.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PTB, vereador

Moreira. Pelo PMDB, vereadora Carol. Reúnam-se

A SRA. CAROL RIBEIRO - Pela ordem, Sr. Presidente.


vereadora Carol Ribeiro.

A SRA. CAROL RIBEIRO (Pela ordem) - Pelo PMDB,

indico o vereador Jorge Tadeu.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PMDB,

vereador Jorge Tadeu.

Item nº 1, Sr. Secretário, para a leitura.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Pela ordem, presidente.


vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) - Pelo art.

151, presidente. Pelo art. 151.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pelo Artigo 151 do

Regimento Interno) - Presidente, Srs. Vereadores, público que nos acompanha

nessa Casa e pela TV Câmara. Eu ouvi aqui atentamente o vereador Eduardo

Carneiro quando se falava da questão da GRU Airport, de mais um dos

problemas que a gente enfrenta, em especial, nessa questão do acesso lá que

eles fecharam e simplesmente não estão nem aí, né?

E aí o vereador dizia que já foi feita comissão em Brasília, já

teve comissão de vereadores, já teve conversa com a GRU Airport e nada

dela abrir o acesso lá. Que, na verdade, não pertence a ela, vereador João

Dárcio, aquele acesso pertence à cidade de Guarulhos.

Então eu faço aqui uma reflexão com todos os vereadores,

que se caso qualquer um de nós aqui resolvêssemos, por conta própria, pegar

uma viela ou uma rua, colocar lá um obstáculo e dizer: olha, aqui é acesso

para a minha casa, eu não quero que ninguém passe, eu vou colocar um

portão, um cadeado, um obstáculo e vou fechar, qual que deveria ser a ação

da prefeitura? Qual seria a ação da prefeitura no dia seguinte ou pouco tempo

depois? Ia chegar lá com um caminhão, ia chegar lá com um trator, derrubar

tudo, porque aquilo não pertence a ninguém, a não ser a coletividade.


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Então, eu vou além, vereador Eduardo Carneiro, acho que

chegou de comissão, chegou de interpelação judicial, está na hora de criar um

fato político também. E aí eu peço ao prefeito municipal que seja ele a pessoa

que vá à frente disso e vá lá, derrube aquelas barreiras que eles colocaram e

eu vou estar junto. Porque se não for feito isso, nada será. Então chegou a

hora, a gente tem os mecanismos, tem trator, tem caminhão, o que falta é

vontade ás vezes de fazer e criar o fato.

Ora, é um acesso da nossa cidade, o acesso não é da GRU

Airport, então, se fizer isso, tem meu apoio e eu vou junto com martelo e

talhadeira para ajudar a quebrar aquele obstáculo que eles colocaram lá.

Chegou, a GRU Airport não é dona da nossa cidade, ela está na cidade de

Guarulhos, não está em Campinas, não está em Suzano, não está em Mauá,

ela está em Guarulhos e ela se submete às nossas leis.

Então, prefeito, pega o caminhão, pega lá o trator, derruba

aquele negócio, porque aquele acesso não pertence à GRU, pertence aos

moradores da nossa cidade e eu vou junto, vereador Eduardo Carneiro.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Item...

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente.


O SR. EDMILSON SOUZA (Pela ordem) - Sr. Presidente,

eu gostaria aqui de solicitar que Vossa Excelência autorizasse entrar aqui para

ficar junto a nós, vereadores, o nosso vereador do PT lá de Euclides da

Cunha, na Bahia, o cacique Flávio, que nos visita hoje.

Está acompanhado pelo cacique do Movimento Caimbé,

companheiro Alex Vera. E também do Daniel Zamarian, que é presidente

estadual do departamento Acapesp jovem. Pediria aqui ao nobre vereador de

Euclides da Cunha na Bahia...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Defiro o pedido de

Vossa Excelência e peço para Vossa Excelência fazer as honras da Casa.

O SR. JOÃO DÁRCIO - Pela ordem, Sr. Presidente.


vereador João Dárcio.

O SR. JOÃO DÁRCIO (Pela ordem) - Pelo art. 151, por

gentileza.



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O SR. JOÃO DÁRCIO (Pelo Artigo 151 do Regimento

Interno) - Boa tarde, Sr. Presidente, obrigado pelo deferimento. Eu ouvi

atentamente aqui a locução de alguns colegas vereadores, puxado pelo

colega Wesley Casa Forte, depois pelo líder do governo. Efusivamente, pelo

vereador Marcelo Seminaldo e eu quero fazer coro a esses colegas.

O interesse público prevalece sobre o interesse do

particular. Vereador Seminaldo, o senhor tem toda a razão. A GRU Airport já

deixou claro que não quer conversa com o município! Sabe o que parece aqui,

vereador Eduardo Barreto? Aquele garotinho na escola que quer namorar

aquela menininha e fica tentando, tentando, tentando, tentando e não faz

nada! Chega de blá, blá, blá! Não adianta convocar Audiência Pública, não

adianta tentar conversar.

A Infraero já desdenhou o Sr. Prefeito, já desdenhou uma

comissão de vereadores, já deixou claro que não quer papo com o Poder

Público! Quem será o padrinho dessa empresa GRU Airport? Vários

vereadores nessa Casa têm um trabalho naquela região. O senhor mesmo,

vereador Eduardo Barreto, o senhor mesmo, há muitos anos acompanho o

trabalho que Vossa Excelência tem naquela região da nossa cidade de

Guarulhos.

Agora, por que será que nada acontece? Eu quero fazer um

apelo ao Sr. Prefeito, meu amigo Gustavo Costa, o Guti, vamos agir. Chega de

conversar, chega de tentar acordo, vamos para cima, faça valer o poder do

poder público que Vossa Excelência tem garantido pelo voto direto.

Vereador Wesley, vereador líder do governo, vereador

Seminaldo, vereadores dessa Casa, vamos junto com o Sr. Prefeito fazer valer

o direito do povo guarulhense, que está impedido, está impedido de se

locomover por aquele pedaço de terra que separa o principado Infraero GRU

Airport da cidade de Guarulhos. E tenho dito.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Item 1º.

O SR. THIAGO SURFISTA - Item 1º. Leitura, discussão e

votação do Requerimento nº 842/2018: “Informações referentes ao

Departamento de Proteção Animal da prefeitura de Guarulhos”. Autora:

Sandra Gileno.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Em discussão

(Pausa). Encerrada a discussão. Em votação. Os vereadores favoráveis

permaneçam como estão e os contrários se manifestem (Pausa). Encerrada a

votação. Aprovado. Encaminhe-se.


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Item 2º.


votação do Requerimento nº 844/2018: “Informações referentes ao Cemitério

Necrópole do Campo Santo”. Autora: Sandra Gileno.





Item 3º.


votação do Requerimento nº 845/2018: “Informações referentes à localização

de área para construção de uma unidade de pronto atendimento no Jardim

Cocaia”. Autora: Sandra Gileno.





Item 4º.


votação do Requerimento nº 846/2018: “Informações referentes à área

localizada na Rua Guilherme Lino dos Santos, número 1.012, no bairro São

Roque”. Autor: Acácio Portella.





Item 5º.


votação do Requerimento nº 847/2018: “Solicita cópia de inteiro teor do

Processo Administrativo nº 57.661/16”. Autor: Paulo Roberto Cecchinato.





Item 6º.


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votação do Requerimento nº 851/2018: “Informações referentes à possível

abertura de um CAPS Infantil nas instalações onde funciona o Pronto

Atendimento Bonsucesso”. Autora: Janete Rocha Pietá.

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente.

Para discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Em discussão. Com

a palavra, para discutir.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para discutir) - Obrigado, Sr.

Presidente, é que eu estou me antecipando para não ser atropelado.

Sr. Presidente, esse requerimento de informação trata de

pedido de esclarecimentos sobre a abertura de um Caps Infantil nas

instalações onde tem o atendimento do PA Bonsucesso. Foi feito pela

vereadora Janete Pietá, que já foi justificada a ausência dela aqui hoje. E eu

gostaria de dizer que hoje, embora a nossa Pauta na Secretaria de Saúde

tenha sido a questão do PA Paraíso, nós levantamos essa questão ali de

Bonsucesso. Já que aquele PA de Bonsucesso é um PA que atende aquela

região e as mudanças que foram feitas no PA Paraíso sem avisar a

comunidade, sem discutir, trouxeram mais confusão ainda.

Então, hoje eu fiz lá uma solicitação durante a reunião, que

a Secretaria de Saúde, antes de tomar qualquer providência, inclusive,

mudando o tipo de atendimento, tirando o pronto atendimento de Bonsucesso

e colocando um Caps Infantil. Não que não seja importante ter um Caps

naquela região, até porque tem um termo junto ao Ministério Público para a

expansão dos Caps e desse tipo de atendimento na cidade, eu solicitei lá que

isso não fosse feito sem o debate com a comunidade.

Que a comunidade de Bonsucesso não fosse pega de

surpresa como a população do Paraíso foi, com o fechamento da porta de

atendimento como recentemente, quatro meses atrás, nós vimos. Então,

gostaria aqui, primeiro, de deixar claro que nós estamos acompanhando esse

caso, acompanhando essa situação e que isso não aconteça. O PA

Bonsucesso tem um público que é atendido ali e a secretária adjunta disse

hoje na reunião que, na verdade, o estudo é para ampliar com atendimento de

Caps.

Nós sabemos que para a implantação de um Caps precisa

de espaço, que eu não vejo esse espaço no atendimento que é feito hoje pelo

PA Bonsucesso. Não vejo área ociosa, área vazia para que esse atendimento


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aconteça lá. E, durante a fala dela, o que deixou preocupado, a secretária

adjunta disse que ali existe um atendimento abaixo, aquele PA tem um

atendimento abaixo da quantidade que, segundo os indicadores da Secretaria

de Saúde, são os aconselháveis.

O que entendi com essa frase? Na verdade, tem um

atendimento abaixo e pode ser que haja mudanças. Então, gostaria aqui de

alertar e deixar claro que a população ali do Bonsucesso tem que ser ouvida,

que não haja nenhum fechamento de mais uma unidade de saúde, como foi

feito no Paraíso, que não fechem a unidade de atendimento localizada ali no

Bonsucesso, ao lado da Igreja de Bonsucesso, que atende toda aquela

comunidade e toda aquela população. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encerrada a

discussão. Em votação. Os vereadores favoráveis permaneçam como estão e

os contrários se manifestem (Pausa). Encerrada a votação. Aprovado.

Encaminhe-se.

Item 7º.



localizada na Rua Ricardo Biondi, em frente ao número 119, Vila São

Ricardo”. Autor: Lauri Rocha.





Item 8º.


votação do Requerimento nº 883/2018: “Informações referentes aos servidores

que atuam como agentes de fiscalização no Serviço Autônomo de Água e

Esgoto, SAAE”. Autor: Edmilson Souza.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Em discussão.

O SR. EDMILSON SOUZA - Para discutir, Sr. Presidente.


O SR. EDMILSON SOUZA (Para discutir) - Sr. Presidente,

Srs. Vereadores, eu elaborei esse requerimento de informação tendo em vista

que tem nos chegado diversas reclamações de fiscalizações que têm sido

realizadas pelo SAAE, que eu acho que não vejo nenhum problema nisso,


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mas eu gostaria que fosse esclarecido qual o agente de fiscalização que está

autorizado a fazer isso. E explico por que eu estou pedindo essa relação dos

funcionários que lá estão autorizados.

Nós temos a carreira na prefeitura dos fiscais, esses fiscais

atuam no âmbito da municipalidade e nós temos no... uma das funções no

SAAE que também habilita esse tipo de acompanhamento e de apontamento.

Não diz fiscalização. E nós temos uma terceira situação lá que são

funcionários que são comissionados em cargos internos de gerência e de

coordenação que estão exercendo essa função.

Então, eu gostaria que o SAAE mandasse essas

informações para que a gente tivesse, de forma clara e efetiva, quem

realmente pode fiscalizar, para que a gente não cometa nenhum tipo de erro

contra o munícipe. Não estou aqui dizendo que não deva ser feita a

fiscalização, mas essa fiscalização tem agentes públicos que têm, entre as

suas atribuições, essa de fiscalizar, que a gente não permita que seja

realizada por outros profissionais distantes da área de fiscalização.

Como foi mais de uma reclamação que chegou até esse

vereador, eu fiz esse requerimento de informação para que a gente pudesse

estudar melhor esse caso da fiscalização no âmbito do Serviço Autônomo de

Água e Esgoto. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encerrada a

discussão. Em votação. Os vereadores favoráveis permaneçam como estão e

os contrários se manifestem (Pausa). Encerrada a votação. Aprovado.

Encaminhe-se.

Item 9º.


votação do Requerimento nº 922/2018: “Informações referentes ao terreno

situado na Rua Joaquim Felício, número 72, Parque Alvorada”. Autor: Prof.

Rômulo Ornelas.





Item 10.

O SR. THIAGO SURFISTA - Item 10. Leitura, discussão e



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localizada na Travessa Mozart em frente ao número 77, Vila Rosália”. Autor:

João Dárcio.





Item 11.


votação do Requerimento nº 924/2018: “Informações referentes ao serviço de

tapa-buracos abertos em decorrência da intervenção do Serviço de Água e

Esgoto, SAAE”. Autor: João Dárcio.





Item 12.


votação do Requerimento nº 939/2018: “Solicita a cópia de contratos e

aditamentos de locação de computadores nos exercícios de 2016 a 2018 e

informações sobre licitação de computadores na Secretaria da Saúde”.

Autora: Janete Rocha Pietá.





Item 13.


votação do Requerimento nº 940/2018: “Informações sobre a remoção de

mato e entulhos no terreno localizado entre as Ruas Pirauba e Cordeiros no

bairro Jardim Nova Bonsucesso”. Autora: Janete Rocha Pietá.





Item 14.


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O SR. THIAGO SURFISTA - Item 14. Leitura e deliberação

do Projeto de Lei nº 841/2018: “Reconhece no âmbito do município de

Guarulhos a visão monocular como deficiência visual, altera o anexo único da

Lei nº 7.455/2016”. Autor: Prof. Rômulo Ornelas.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Consulto a Casa se

o presente projeto é objeto de deliberação (Pausa). Solicito aos Srs.

Vereadores que se dirijam aos terminais para o voto eletrônico. Informo aos

Srs. Vereadores que os painéis estão funcionando.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - O meu não está.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Dr.

Eduardo Carneiro vota sim.

O SR. RAMOS DA PADARIA - Pela ordem, presidente,

voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, Ramos

da Padaria, vota sim. Vereador Prof. Jesus vota sim. Não está funcionando

esse painel aqui, ó. Vereador Wesley Casa Forte e vereador Zé Luiz...

Encerrada a votação.

– É feita a votação conforme a seguinte tabela:


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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Considerado. Às

Comissões.

Item 15.


do Projeto de Lei nº 870/2018: “Altera dispositivos da Lei nº 7.550 de 19 de

abril de 2017 que dispõe sobre administração pública municipal, a estrutura

organizacional e o quadro de servidores públicos da administração direta da

prefeitura de Guarulhos”. Autora: Prefeitura.


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Vereadores que utilizem os terminais para o voto eletrônico.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Pela ordem, Sr.

Presidente.


O SR. WESLEY CASA FORTE - Voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Wesley

Casa Forte vota sim. Vereador Betinho Acredite, vereadora Carol Ribeiro,

vereador Edmilson Souza, vereadora Genilda Bernardes, vereador Prof. Jesus

e vereador Zé Luiz. Vereador Prof. Jesus vota sim.




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Comissões.

Item 16.


do Projeto de Lei nº 882/2018: “Dispõe sobre “Higienize as Mãos: Salve

Vidas”, a fixação de cartazes informativos de como higienizar as mãos em

escolas, bares, restaurantes e similares no município de Guarulhos”. Autor:

Wesley Casa Forte.


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Presidente.


O SR. WESLEY CASA FORTE (Pela ordem) - Voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Wesley

vota sim. Vereador Thiago Surfista, vereador Dr. Eduardo Carneiro, vereador

Edmilson Souza, vereadora Genilda Bernardes.

O SR. EDMILSON SOUZA - Voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Thiago

Surfista vota sim. Vereador Paulo Roberto vota sim.

O SR. EDMILSON SOUZA - Voto sim, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Edmilson

Souza vota sim.




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Comissões.

Item 17...


Presidente, para justificar o voto.


vereador.

O SR. WESLEY CASA FORTE (Para justificar o voto) - Sr.

Presidente, nobres pares, agradeço a Vossas Excelências pelo apoio nesse


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projeto. Só queria falar, é um projeto simples esse Projeto “Higienize as

Mãos”. Trata-se de um cartaz informativo que orienta como lavar as mãos,

acaba ensinando como lavar as mãos, e isso acaba ajudando na preventiva na

questão da saúde, tendo em vista que isso até pela Anvisa é comprovado que

você consegue reduzir em até 40% das doenças adquiridas pelo simples ato

de lavar as mãos.

Nos países da Europa, por exemplo, nós temos diversos

cartazes de informativos espalhados por toda a cidade e isso acaba ajudando,

porque eu sempre falo, se trouxer a questão de uma preventiva, a gente

consegue amenizar o impacto da questão da saúde. Agradeço aos nobres

pares pelo apoio. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Item 17.


do Projeto de Lei nº 920/2018: “Autoriza o Poder Executivo a prestar o serviço

de iluminação pública por meio de concessão no município de Guarulhos e dá

outras providências”. Autora: Prefeitura.

O SR. ROMILDO SANTOS - Pela ordem, Sr. Presidente.


O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) - Para discutir.


o presente projeto é objeto de deliberação (Pausa). Para discutir, vereador...

para encaminhar, vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS - Para discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para encaminhar,

não dá para discutir.

O SR. ROMILDO SANTOS - Por quê?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - É deliberação de

projeto.

O SR. ROMILDO SANTOS - Então, para encaminhar, Sr.

Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para encaminhar,

vereador. Para encaminhar, vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS (Para encaminhar a votação) -

Sr. Presidente, vereadores, público presente, boa tarde.


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O que me traz aqui é uma preocupação referente a essa

PPP. Na realidade, já se vem há bastante tempo discutindo sobre a falta de

iluminação em Guarulhos, nós temos cerca aí de, sei lá se são 6 mil pontos

sem iluminação ainda. Apesar de que, nesse final de ano, começo de ano, a

prefeitura conseguiu colocar algumas novas implantações de iluminação

pública, já de emendas de vereadores.

Não é desse vereador, não, é de outro vereador, porque

nenhuma emenda minha ainda foi feita, mas um vereador acho que já

conseguiu fazer a implantação de iluminação de emendas, pelo menos foi o

que ele disse, né? Não vou citar nome que é chato, mas eu queria saber como

ele consegue e eu não.

E eu vejo aqui um assunto que é a iluminação e a PPP. Na

realidade, em Guarulhos tem muitos pontos escuros na nossa cidade ainda e

a gente precisa acelerar isso cada vez mais. Mas a gente precisa ver também

o dinheiro que está guardado lá das taxas de iluminações.

– Manifestações no plenário.

O SR. ROMILDO SANTOS (Para encaminhar a votação) -

Obrigado, vereador Surfista. Da Cosip para ver se a gente tem necessidade

realmente de fazer essa PPP. O que está sendo feito com esse dinheiro da

Cosip? Então, eu queria aqui falar com o prefeito Guti, o prefeito Guti chamar

uma reunião com os vereadores para poder nos orientar melhor para que a

gente possa deliberar esse projeto, para que a gente possa discutir depois. E

a gente votar consciente realmente pela aprovação dessa lei porque depois

ela vai ser feita, com certeza, como vai funcionar, para os funcionários da

prefeitura – e aí foge das nossas mãos. Nós estamos dando aqui uma

autorização, mas e aí? E depois? Quantos milhões já têm da Cosip?

Eu vi há pouco aqui o diretor, o Mário, se chama o Mário

Japonês, não é o Koga não, viu, presidente? Mário Harada? Falando em

japonês, eu quero aqui, não falando do Koga, mas aproveitar e parabenizar o

novo diretor da STT, o Koga, que vem fazendo um trabalho maravilhoso que é

aquele que estava lá, que eu bati sempre para ele sair, ele saiu, graças a

Deus, e o Koga assumiu o lugar dele, mas, falando aqui do Mário Harada, eu

queria saber quem é que está por trás do Mário Harada. Porque, na realidade,

alguns serviços, como que funcionam os serviços da cidade de Guarulhos?

Como que é feito esse planejamento por regiões, por ruas? Como que é o

mapa da Secretaria de Iluminação? E o que nós vamos fazer com esses

milhões que estão lá na conta, sendo que poderiam ser usados para comprar

caminhões, comprar o material e fazer a iluminação.


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Claro que nós queremos ter na cidade de Guarulhos uma

iluminação maravilhosa, como na França, na França tem grandes empresas

de iluminação. Então, lá na França, françoise, merci beaucoup, lá tem

bastante empresas que fazem esse serviço, serviço maravilhoso. Até no Brasil

eles fazem esse serviço – e essa empresa é francesa.

E eu quero dizer para vocês que eu quero chegar realmente

em um dia e ter uma iluminação padrão Paris, padrão França, mas a gente

tem que tomar cuidado para não gastar muito dinheiro com, sendo que a gente

tem o dinheiro da Cosip. Então, eu acho que o prefeito Guti tem que chamar

os vereadores, a gente tem que conversar porque quem é cobrado na região,

na rua, somos nós; somos nós da cidade de Guarulhos, somos nós, os

vereadores eleitos. Porque a pessoa sai para trabalhar 4 horas da manhã e a

iluminação não está feita.

O certo seria ter um Disque Iluminação no sistema da

prefeitura mostrando quais são as ruas que foram feitas durante o dia, quais

foram as ruas que foram feitas à noite para eles saberem quais regiões estão

sendo mais beneficiadas. Porque eu não estou conseguindo entender o

sistema de iluminação da cidade de Guarulhos, não consigo entender. E olha

que é o seguinte, eu sou um vereador estudioso, ando bastante, procuro saber

bastante as coisas, mas eu queria saber realmente quem é que orienta o

diretor Mário, e qual é a forma que ele trabalha e por que, e como que ele

trabalha dessa maneira na cidade de Guarulhos?

Eu não sei aqui se os vereadores estão contentes com o

trabalho da iluminação pública da cidade? Eu não estou. Vereador Barreto

olhou para mim aqui balançando a cabeça, também não está contente. Então,

é sinal que alguma coisa está errada nessa iluminação pública. E esse projeto

de lei é interessante porque não arrumaram nenhum setor da iluminação

pública ainda como trabalha, mas já estão fazendo uma PPP para poder

iluminar a cidade toda de Guarulhos.

Eu acho que eu vou estudar mais esse projeto, vou

deliberar, mas eu vou levantar o quem da Cosip. Quero, vou sentar do lado do

Mário Harada, eu quero saber direitinho sobre 2017, 2018, quero todas as

ordens de serviço e aí eu voltar aqui nessa Tribuna da Câmara para poder

falar o que está acontecendo no setor de iluminação e vou tirar as minhas

dúvidas. Obrigado, Sr. Presidente. E que a França não ganhe mais da gente.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES - Pela ordem, Sr.

Presidente. Para encaminhar.


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O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Para encaminhar a

votação) - Sr. Presidente, colegas vereadores, quem nos assiste pela TV

Câmara, pela internet e os demais presentes, boa tarde a todos.

Sr. Presidente, eu não poderia deixar de dizer que esse

projeto que está sendo protocolado na Casa e ora lido aqui em Plenário, um

projeto que propõe uma Parceria Público Privada na gestão do Parque de

Iluminação da cidade, chega, vamos dizer, um pouco tarde, e essa situação

vem desde o final da gestão do governo Almeida quando já se pensava nessa

PPP e não se avançou. E isso é necessário porque nós não podemos ter a

estrutura que nós temos hoje no município com uma arrecadação que nós

pagamos aqui para tratar da iluminação da cidade e nós não termos o retorno

do serviço esperado.

Sabemos que algumas pessoas que cuidam da iluminação

da cidade não trabalham com afinco porque acabam sendo pautados por

alguns colegas vereadores – isso é muito ruim. Isso é muito ruim porque a

gestão da cidade não pode ter cara de vereador A, B ou C. Eu já falei aqui em

mais de uma oportunidade que nós precisamos mudar a característica de

gestão da cidade, e não simplesmente se deixar pautar pelo pedido de A, B, C

ou D. Então, eu acho que passou da hora de nós aprovarmos um projeto

nessa Casa onde o particular vem prestar o serviço para a população que tem

muito mais capacidade do que o administrador público – não vai se deixar

poluir por interesses políticos. Porque é o que está precisando, a gente acaba

tendo pedidos de iluminação na cidade que chegam a seis meses, chegam a

três meses. Enquanto que os outros pedidos, de outras formas aí, em uma

semana, ou duas, se resolvem. Então, acaba tendo dois pesos e uma medida

nessa questão da iluminação pública da cidade.

E, sem dúvida nenhuma, as pessoas que estão no

Departamento de Iluminação Pública são responsáveis por isso, e precisa ser

chamada a atenção. Então, esse projeto é muito importante, é muito relevante,

temos, sem dúvida nenhuma, que partir para a discussão do mesmo,

conversar com o governo, como muito bem disse o vereador Romildo Santos,

para entender todos os prós e todos os contras. Mas é tarde, mas nunca é

demais um projeto dessa natureza. Então, é importante e fica o alerta ao

Departamento de Iluminação Pública que precisa trabalhar de forma

transparente, não direcionada por A, B ou C.

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente,

para encaminhar.


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O SR. EDMILSON SOUZA (Para encaminhar a votação) -

Sr. Presidente, nós já debatemos esse tema na Casa por ocasião de que o

Executivo Municipal mandou uma lei criando uma série de concessões na

cidade. Nós alertamos aqui o risco que isso seria, do ponto de vista dessas

concessões não serem bem debatidas. E também colocamos, à época, que,

mesmo aprovando aquela lei, que foi debatida, discutida e votada por ampla

maioria nessa Casa, sem o voto da oposição, que, na verdade, cada ponto

teria que se submeter novamente a Casa. Então, nós fizemos aquele debate

desgastante, e agora nós vamos debater de novo o tema com o Projeto de Lei

nº 920.

Primeiro, quero deixar registrado que participei de várias

Audiências Públicas aqui do orçamento, que fiz esse debate aqui na Tribuna,

se eu não engano, umas duas, três vezes, colocando aqui como funciona o

sistema. Nós temos a Cosip, que é a Contribuição de Iluminação Pública que

vem na conta de luz, muito munícipe acaba não percebendo, mas é um valor

que já está embutido na sua conta de energia, então o valor também não é

fixo, é variável, diferente de outras cidades, e é um valor que chega para todo

mundo. Muitas vezes, a gente paga até sem perceber que essa taxa já está lá,

mas é uma taxa antiga para adequar uma legislação federal, e eu não vim aqui

para debatê-la já que ela já existe e está sendo cobrada.

Mais do que isso, essa taxa você não consegue pagar

apenas a conta de energia e não pagar a taxa, como vem dentro do valor da

conta de energia, se você não pagar a conta de energia, com duas contas eles

vão cortar a sua conta. Então, não basta você discordar, você tem que

também entender que você não consegue se livrar. Ou seja, no ano passado

nós tínhamos, em caixa, desta contribuição que tem que ter uma conta

separada, R$ 85 milhões, R$ 85 milhões no ano passado. E, mesmo com R$

85 milhões em caixa, a cidade continuava às escuras, a cidade continuava

com vários pontos sem manutenção da iluminação.

Eu mesmo já disse várias vezes, sempre o uso o exemplo

lá do Jardim Adriana, a iluminação não chegou lá ainda mesmo o governo

anunciando: Nós vamos licitar 20 mil pontos de energia. Para vocês terem

uma ideia, numa cidade de 1,3 milhão habitantes, 20 mil pontos é meia

manutenção, quer dizer, não dá para fazer quase nada. E, mesmo assim, foi

feita uma licitação, mas a gente não viu os resultados na prática.

Defendi aqui nessa Tribuna, nas Audiências Públicas e na

Sessão, que esse dinheiro deve ser utilizado imediatamente, que ele não fique


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rendendo juros numa aplicação bancária, é um dinheiro que a população já

pagou e ela tem direito a esse serviço, que é a iluminação da rua, que é a

iluminação pública. Disse mais, que esse dinheiro, na minha opinião, deveria

ser revertido através de termo com a Proguaru, que é uma empresa pública da

cidade de Guarulhos, e a Proguaru realizar esse serviço com mais agilidade e

com mais poder de fiscalização tanto do Legislativo, como do próprio

Executivo. Defendi isso aqui várias e várias vezes.

Não se repassou o dinheiro para Proguaru, se contratou

uma parte do serviço bem pequena, e agora a gente se depara – um ano, um

ano e três meses depois – com uma lei que vai estabelecer uma PPP para

conceder energia. PPP desse tipo é fácil fazer porque o dinheiro já está

garantido, você não consegue se livrar dessa taxa. A empresa não vai bater

na casa do munícipe dizendo: “Olha, eu consertei a iluminação, eu vim cobrar

de você essa iluminação”. Não, ela não estará preocupada porque o dinheiro

já vai estar em caixa. O dinheiro já vai estar reservado. Nós não estamos

falando de uma área que é de alta complexidade, nós estamos falando de

colocar um braço onde não tem e colocar uma lâmpada. Nós estamos falando

de colocar uma lâmpada substituindo a que está queimada, trocando por uma

iluminação de led que é mais barata, essa tecnologia não está tão distante da

gente.

Eu estive recentemente em Peruíbe, no litoral sul, e lá em

Peruíbe os carros que fazem esse serviço são carros menores, não precisa

aquele caminhão grande, dá mais agilidade para entrar nas vielas, nas

comunidades com menos infraestrutura, dá mais agilidade para circular. E o

que estamos vendo aqui é: esperamos, ou esperaram, três anos, um ano e

três meses, para poder contratar um serviço – enquanto isso o povo está

aguardando a iluminação. Enquanto isso, o povo está sofrendo na periferia.

Faço a mesma pergunta que muitos fazem nas ruas com a

gente: “Vereador, mas eu já paguei eu e não tenho o serviço, eu já paguei a

taxa de iluminação para Cosip e eu não tenho o serviço”. As ruas continuam

às escuras, e isso aumenta o índice de violência, sobretudo contra as

mulheres que tem que sair cedo para trabalhar, que estudam e que retornam

para o seu trabalho em ruas escuras da cidade. E agora o que a gente vê é

que nós vamos entregar para uma empresa poder explorar. Não é nem

explorar os serviços, é explorar os recursos, porque os recursos já estão

dados. Isso aqui é algo que não tem como dar prejuízo, é um negócio

lucrativo, muito lucrativo, aliás.


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Então, eu queria aqui alertar, nós estamos na deliberação,

que a gente faça esse debate de forma correta. O poder público vai perder a

oportunidade de fiscalizar o serviço, porque quando você passa por uma PPP

é a mesma coisa das estradas. Se privatizou as estradas, nós não vamos

temos forças para reclamar contra o valor do pedágio, não teremos forças.

Quando nós entregarmos, a empresa vai fazer na hora e no tempo dela, tira o

poder público, tira o nosso poder de fiscalização.

Então, por isso, que eu estou dizendo aqui, antecipando o

meu voto, que eu sou contrário, que a Proguaru, que os nossos, que a nossa

equipe de eletricistas do serviço de iluminação pública comande e dirija isso,

vamos investir nos profissionais que a gente já tem, tanto na Proguaru, quanto

lá no departamento, no DIP, que é o departamento de iluminação pública.

Essa empresa que vem, vem apenas para garfar esse dinheiro e fazer um

serviço que a municipalidade deveria fazer.

E mais do que isso, para encerrar, Sr. Presidente, o projeto

é muito vago, outras cidades implantaram onde a taxa é definida pela

concessionária. O que significa isso? Se nós pagamos hoje na conta R$ 23,50

de taxa, a concessionária vai medir o serviço que ela está fazendo,

vereadores. E ela poderá aumentar esse valor de acordo com os seus

critérios. Acabou a função do Legislativo e acabou a função do Executivo, por

isso eu acho que a gente tem que ser contra porque quem vai bater na nossa

porta a hora que aumentar a taxa serão os eleitores e a gente vai ter que

explicar muito. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Solicito aos Srs.

Vereadores que se dirijam aos terminais...

O SR. MARCELO SEMINALDO - Pela ordem, presidente,

pela ordem. Eu não tinha como tirar o vereador Edmilson com um beliscão

aqui da Tribuna.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Tem dois, tem o do

outro lado.

O SR. MARCELO SEMINALDO – É que aquele está

desligado, presidente.


O SR. MARCELO SEMINALDO (Para encaminhar a

votação) – Vou encaminhar. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, essa questão é

muito pertinente porque nos remete àquela Comissão Especial que nós

discutimos muito aqui na legislatura passada, Sr. Presidente. E lá nós


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conseguimos apurar que a Bandeirante Energia ela tinha uma forma de

remuneração no contrato, inclusive a comissão oficiou a prefeitura para que se

mudasse a forma de remuneração, vereador Romildo Santos, porque a

Bandeirante Energia recebe por ponto de luz na cidade de Guarulhos, aceso

ou não. Considera-se, sei lá, a quantidade de postes que existem na nossa

cidade e paga-se por isso.

Ela parte do princípio de que o poste está aceso, por isso

que naquele momento inclusive eu levantei uma questão daquela quantidade

de postes que estavam sem iluminação, que a Bandeirante Energia estava

sendo enriquecida de forma ilícita. Então essa foi uma questão que nós

colocamos ali para que fosse mudada. Eu espero que, seja a maneira como

seja contratada daqui para frente, mude-se a forma de remuneração, porque

não dá para remunerar a empresa contratada por um serviço que a gente não

consegue mensurar, porque ela é remunerada por poste e não por serviço

prestado.

Outra questão, que a gente também decidiu naquela

Comissão Especial, vereador Wesley Casa Forte, era que a Cosip, na

verdade, aquela contribuição que se paga na conta de luz, ela é gerenciada

totalmente pela empresa – naquele momento pela Bandeirante Energia. E nós

sabemos que você tem os consumidores residenciais, os consumidores

comerciais e os consumidores industriais, e a taxa varia para cada um. Para

os residenciais é um valor, para os comerciais é outro valor, para os industriais

é outro valor. E quem faz o gerenciamento do que é comércio, o que é

indústria e o que é residência, não é prefeitura de Guarulhos, a prefeitura de

Guarulhos não tem essa informação. Quem faz esse gerenciamento é a

própria empresa, então ela vai lá: Olha, vou te repassar aqui a Cosip, tanto

aqui é de residência, tanto aqui é de comércio, tanto aqui as indústrias. A

gente não consegue sequer fiscalizar se essa informação está correta.

Então, o momento é oportuno, parece que vai passar aqui

na Casa a discussão sobre esse assunto, vereador Romildo, mas, para mim,

esse é um gargalo, é um ralo que pode estar escoando o dinheiro do nosso

munícipe, porque a gente não tem sequer esse controle.

Então, eu espero que, nesse novo contrato que vai ser feito,

seja considerado isso, que a prefeitura tenha gestão sobre o que é residencial,

o que é comercial, o que é industrial, e que a gente também tenha gestão

sobre a forma como a gente vai remunerar. Porque não dá mais para a gente

remunerar a empresa que faz a iluminação da nossa cidade pela quantidade

de postes existentes. Porque é fácil, você deixa lá sem iluminação, não


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acende as luzes para população poder se beneficiar com aquilo, e depois

ainda vai ser remunerado por aquele serviço que não prestou.

Então o momento é oportuno. Eu espero que, nessa lei,

nesse novo contrato, isso seja considerado porque do jeito que é, é passível

de você ter aí as empresas logrando o munícipe da nossa cidade.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Pela ordem, Sr.

Presidente, para encaminhar.


O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Para encaminhar a

votação) - Eu também gostaria de fazer uma discussão desse tema, eu tenho

uma visão um pouquinho diferente do colega Edmilson que veio na Tribuna,

até porque nós temos que levar em consideração a capacidade de

investimento da atual gestão. Para vocês terem uma ideia, a contraprestação

desse contrato com essa PPP, Parceria Público Privada, está limitada ao valor

da taxa Cosip, que hoje é o valor de quatro milhões e 70 mil/mês. E um

investimento previsto em torno de 624 milhões. Não temos nenhuma

capacidade de investimento.

Nós temos em torno de 73 mil luminárias na cidade que,

inclusive, nós temos que levar em consideração a troca. Não é simplesmente

levar iluminação onde não tem; a troca por iluminação led, tipo led, que gera

em torno uma economia de 68%. Então esse investimento o governo não tem

condição. A Parceria Público Privada, na minha avaliação, neste caso, é

extremamente importante para o município. É levar onde não tem; a troca por

led e, lá na frente, uma economia de 68% no gasto de energia.

Então, claro, hoje é apenas a deliberação, o projeto está aí,

o governo está aberto, obviamente, para discussão. Mas, na minha avaliação,

é um investimento com essa parceria que jamais o governo municipal teria

condições de fazer esse investimento. Então, na minha avaliação, o projeto

está extremamente pertinente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) -Solicito aos Srs.


Vereador Wesley Casa Forte vota sim. Vereador Edmilson

Souza. Vereador Ramos da Padaria. Encerrada a votação.

– É feita a votação eletrônica, conforme a seguinte tabela:


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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Considerado. Às

comissões.

O SR. ROMILDO SANTOS - Pela ordem, Sr. Presidente.


vereador Romildo.

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) - Para justificar.


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O SR. ROMILDO SANTOS (Para justificar o voto) - Sr.

Presidente, eu votei favorável porque entendo que nós temos que deliberar

todos os projetos da prefeitura, mas a gente tem que discutir mais

profundamente esse assunto. É um assunto que me traz, que me deixa muito

à vontade, já foi uma briga na época da Cosip, já disseram que nós teríamos

lâmpadas de led aqui e não temos nenhuma lâmpada de led sendo trocada.

Eu respeito o nosso líder aí, Eduardo Carneiro, mas a gente

tem que tomar muito cuidado porque eu acho que a prefeitura tem cerca de 25

mil profissionais, profissionais capacitados. Está na hora de o prefeito Guti

também pedir para esses profissionais, principalmente da iluminação pública,

e tem pessoas boas lá, fazerem projetos para o governo federal, e vir verba do

governo federal, com o dinheiro da Cosip, dá para gente trabalhar bem, Dr.

Laércio Sandes.

Então, não tem necessidade de a gente dar essa PPP,

cerca de R$ 600 milhões, eu lembro que falaram no ano de 2013 de uma

empresa PPP vir aqui e fazer algo em torno de R$ 1,2 bilhão, se não me falha

a memória, foi o que foi discutido aqui na época da Cosip. Então, às vezes, a

gente fala que vai ser 600, 700, mas aí a conta acaba chegando por um bilhão

e 200 milhões e aí vão explorar a iluminação pública da nossa cidade por 30

anos. Eu duvido que seja menos do que isso, do que dez anos, 20 anos. Por

30 anos.

Então, nós vamos deixar de ser vereador, e a parceria

ainda vai ficar aqui. Então a gente tem que tomar cuidado para não passar

uma responsabilidade para futuros prefeitos. O prefeito Guti vai vir para a

reeleição 2020, depois vai vir a governador, e a gente não quer criar... Olha

só, hein, o pessoal deu risada aqui atrás, mas ele é jovem, ele tem tudo para

poder chegar.

Mas o que acontece é o seguinte, você imagina só, depois

ele falar assim: “Pô, por que vocês não me alertaram que não era para ter feito

essa PPP, não deveria ter feito essa PPP”. Então nós já estamos

conversando. O prefeito Guti já foi orientado aqui algumas vezes em vários

assuntos por alguns funcionários da prefeitura, e depois teve que voltar atrás.

Eu só não entendo por que não chamada esta Casa aqui, vereador Serjão,

para conversar antes de mandar o projeto para cá. Não é a primeira vez que

vem um projeto para esta Casa que não é conversado com esta Casa.

Primeiro se manda o projeto, depois vem para cá.


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Eu acho que a gente vai ter que fazer uma Audiência

Pública para poder discutir para que o prefeito Guti não seja novamente

enganado, porque o prefeito está sendo enganado várias vezes. Então, eu

estou bem tranquilo. É um tema que é complicado. Em Mauá, foi feita uma

PPP, as ruas estão bem iluminadas, claro, trocaram, eu não sei qual foi o

valor, mas eu não sei se está lá ou não, está sendo bem conduzido. Eu só sei

o seguinte, que é descontado, como disse aqui o vereador Marcelo Seminaldo,

da nossa conta de luz todos os meses, um valor alto de acordo com o

consumo. Como disse o vereador Edmilson, nós, pessoas físicas, residentes,

pagamos um X, que já é alto, vereadora Genilda, que já é alto, vereador

Brinquinho, vereador Luis da Sede, né, vereadores? Imaginem as empresas

quanto que elas não pagam de taxa de iluminação! O valor é altíssimo.

Então, o que precisa ser feito? Desculpa, pela conduta do

setor de iluminação desta cidade, eu fico preocupado. Se eu tivesse

tranquilidade com o setor de iluminação desta cidade, Dr. Eduardo Barreto, eu

estaria mais tranquilo para poder discutir esse assunto. Como ela não tem

capacidade nem para poder arrumar algumas lâmpadas e fazer um

cronograma de trabalho, eu já começo a colocar em cheque se ela tem

capacidade de fazer um projeto para vender a iluminação pública da nossa

cidade, fazer uma PPP. Em vez de eles fazerem projeto e pegar os deputados

federais, e o vice-governador, homem bem influente, e trazer dinheiro de

Brasília, colocar aqui na nossa cidade e terminar esses pontos escuros da

nossa cidade, sem a gente fazer isso, eu acho que é bem melhor.

E cada vez mais a gente faz PPP, faz empréstimo no

banco, faz isso, faz aquilo, mas as coisas não estão andando, não estão

andando. Eu falo, o prefeito Guti é uma pessoa bem-intencionada, ele está

empenhado em trabalhar, mas precisa ver se essas pessoas estão bem-

empenhadas e bem-intencionadas também em trabalhar. Porque, outra coisa

que não saiu ainda, e que precisa ser feita o mais rápido possível, é o esgoto

de Guarulhos. Foram gastos 500 milhões, nós três estações de esgoto, que

não fazem nada do tratamento de esgoto na cidade de Guarulhos. Cadê os

projetos do governo federal para trazer dinheiro do governo federal para poder

fazer a ligação do tronco, para começar a parar de jogar esgoto no Rio Tietê?

Passou-se um ano e três meses.

É esse tipo de trabalho que a Câmara Municipal e a

população ficaria feliz em ver, vereador Jorge Tadeu. Não a PPP. Estão

pensando só em fazer PPP, PPP, PPP, né? Tem uma vizinha que fala, de vez

em quando os políticos vêm fazendo PPP, PPP, PPP, conversando e não

resolvem nada.


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Então, prefeito Guti, está aqui o meu depoimento, queria

muito que o senhor chamasse esses vereadores desta Casa para poder nos

explicar, chamar os técnicos, colocar numa planilha quanto que já foi

arrecadado, quanto que foi gasto, quanto que a gente pode buscar em Brasília

sem fazer essa PPP. E de quanto vai ser essa PPP, quantos pontos de

iluminação, quanto vai pagar por mês, quanto que vai ser repassado, ou se é

ainda o morador, né...

Desculpa vereador Edmilson, vereadores do PT, mas a

Dilma, na sua reeleição, ela falou não ia aumentar a luz, a energia elétrica, e

aumentou em 270% desde que foi reeleita, 270%. A presidente da República

ela teve uma informação, que deram para ela, e ela vendeu para a população

e a população aderiu. Quem paga a conta? Nós. E eu não estou querendo

pagar essa conta de novo, e ser cobrado no futuro. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. EDUARDO BARRETO - Pela ordem, Sr. Presidente.


vereador Eduardo Barreto.

O SR. EDUARDO BARRETO (Pela ordem) - Para justificar,

presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) -Com a palavra.

O SR. EDUARDO BARRETO (Para justificar o voto) - Boa

tarde, presidente. Boa tarde, nobres pares. Boa tarde a quem está na galeria

no acompanhando e a todos que nos assistem em casa pela TV Câmara.

Presidente, votei favoravelmente ao projeto, pela

deliberação, para que esta Casa possa acolher esse projeto do governo

municipal e discutir, sim, melhorias para a iluminação pública da nossa cidade

porque, após a portaria da Anel, passando a responsabilidade da iluminação

pública para os municípios, certamente Guarulhos, após essa aprovação, tem

condições sim de fazer mudanças significativas na iluminação da cidade.

Fazer também mudanças em alguns setores que acolhem

as demandas dos vereadores e da assessoria, porque, quando o vereador vai

ao setor de iluminação pública da prefeitura, ele não está indo ali pedir para

trocar a lâmpada da cozinha da casa dele. Ele não está indo ali para pedir

para trocar a lâmpada do abajur do criado mudo da casa dele. Ele está ali para

reivindicar pedidos de guarulhenses, pedidos do seu Pedro, da dona Joana,

que muitas vezes saem 4 horas da manhã para ir trabalhar, 4h30, pegando o

primeiro ônibus. Tem a demora do ônibus, seja municipal ou intermunicipal,

aqui não há crítica apenas ao governo municipal, também ao estadual e por


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que não federal? Lâmpada queimada, sem segurança alguma, os casos de

abusos sexuais cada vez mais aumentando exponencialmente – e aí muitas

vezes quem é cobrado é o vereador que está andando na rua, o vereador que

vai à feira, o vereador que vai ao mercado, porque somos também cidadãos e

devemos também nos comportar como tal. E esses assuntos chegam à

Câmara Municipal para serem deliberados e aqui serão, mas espero que

esses projetos possam também discutir a iluminação pública da periferia. Não

é colocar só led no centro da cidade, é também levar iluminação para segunda

maior cidade do estado de São Paulo, que tem ruas sem pavimentação

asfáltica, que tem ruas que nem poste tem, vereador João Dárcio. Nem poste!

E aí eu faço aqui essa provocação, como justificar isso para

um morador? O morador que paga o IPTU que paga, que sai para trabalhar e

o ônibus atrasa, que sai para trabalhar e não tem segurança – também devido

a iluminação pública.

Sabemos que o prefeito Guti pegou esta cidade com

bastante dificuldade, com muitos problemas. Essa crítica não é uma crítica

apenas à atual gestão, porque Guarulhos não começou um ano e meio atrás.

Mas nós temos que legislar, cobrar e fiscalizar pelo povo, porque é quem está

sofrendo. E muitas vezes desmotiva você sair às ruas e receber tanta

cobrança, tanta reclamação – justificada, justa – e não poder dar uma resposta

e não poder dar um feedback para o guarulhense. É desanimador cada vez

mais.

Porque quem toma posse de um mandado para legislar,

para trabalhar pelo povo, se sente hoje desmotivado. Esse cenário não é só

na cidade de Guarulhos não, é São Paulo e Brasil afora, vereador Lauri.

Porque o único que nós vemos tomar na cabeça é o povo.

O SR. THIAGO SURFISTA - Pela ordem, presidente. Para

justificar.


O SR. THIAGO SURFISTA (Para justificar o voto) - Só

minutinho. Deixe-me abaixar aqui, porque ele é muito alto.

Boa tarde presidente, nobres vereadores, público presente,

aos que nos assistem pela TV Câmara. Vou tratar aqui também do assunto da

iluminação, também votei favorável à deliberação do projeto. E muito já foi dito

aqui por alguns vereadores sobre os problemas de iluminação na nossa

cidade, o qual eu concordo também plenamente. Até peguei uma mensagem

de um amigo meu que mora ali no Jardim Ipanema, ele me mandou uma


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mensagem dia 23 de fevereiro cobrando a troca de algumas lâmpadas ali da

Rua Campo Grande, e hoje é dia 13 de março, nós fizemos o pedido

imediatamente naquela época, e ontem à noite ele me mandou uma

mensagem cobrando novamente, indignado, porque que não tinham ainda

trocado as lâmpadas da rua. E eu não soube responder o porquê. Eu fiz o

pedido, continuei cobrando e vou continuar cobrando.

Então, a nossa preocupação é grande em relação a esse

problema de iluminação. Nós sabemos que a cidade tem muitos pontos

escuros, nós temos cobrado o governo em relação a isso, nos preocupamos

com essa Parceria Público Privada, pois não sabemos o que poderá vir. É um

investimento de 600 milhões, segundo o líder do governo. É isso, líder?

Seiscentos milhões é um valor significativo que a cidade não tem, então acho

que o governo, antes de mandar alguns projetos nesse sentido para cá, deve

chamar os vereadores para discussão até a exaustão para nós colocarmos as

ideias porque eu dei uma lida no projeto e é realmente muito simplório. São

meio vagas algumas coisas, e nós precisamos realmente discutir alguns

pontos.

E se haverá esse investimento de 600 milhões por parte da

empresa, por que não a gente eliminar essa taxa Cosip que onera a

população? Nós temos que pensar na população, que já paga essa taxa

antecipadamente e não tem o serviço a contento. Nós sabemos que não é só

o problema de iluminação que o governo enfrenta, são muitos problemas, e

nós estamos aqui pontuando e apontando às vezes para colaborar, para

mostrar os caminhos. E, no que diz respeito à iluminação pública, que tange à

segurança pública, tange outros temas de muita importância, muito no que diz

respeito também às mulheres, às crianças, enfim, há uma série de coisas, nós

temos realmente que discutir.

Então também concordo com os vereadores de que nós

devemos ser chamados para uma reunião para discutir o projeto, verificar os

pontos. Até na questão que o Edmilson levantou, se a empresa realmente vai

poder ter essa autonomia, não precisar consultar mais ninguém e elevar a taxa

no momento que quiser, quando quiser, nós temos que estar atentos a isso

porque a maior prejudicada será a população. Porque, se fizer um contrato de

20, 30 anos, conforme o Romildo Santos falou aqui, o nosso amigo vereador,

nós talvez não estaremos mais aqui e estaremos pagando por isso também, e

a população vai ficar todo esse tempo pagando, pagando, pagando e talvez o

serviço não seja a contento.


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Só para fazer um estudo de iluminação na nossa cidade, eu

fiz essa pesquisa, viu, vereador Romildo Santos, viu, vereador João Dárcio, fiz

essa pesquisa com alguns parceiros que a gente tem, a gente tenta buscar

informações em todos os segmentos, custo mais de um milhão de reais só

para fazer o levantamento dos pontos da cidade, do que se precisa, que tipo

de tecnologia que vai se implantar, da troca para novas instalações, é isso que

nós temos que saber dentro desse projeto. Qual é o planejamento? O que se

pretende buscar? Nós estamos buscando um formato da Smart City, é assim

que diz vereador Paulo Roberto? Smart City, com lâmpadas de led que

emitem wifi, que também é uma câmera de monitoramento, é uma série de

coisas que nós precisamos pontuar, porque nós queremos realmente a

excelência dos serviços, nós queremos uma Paris aqui também como foi dito,

nós queremos o sistema de iluminação da Europa. Porém, nós temos que ter

muito cuidado realmente porque, no final de tudo, nós poderemos onerar

novamente a população que já não aguenta mais pagar tantos impostos,

tantas taxas e não ter o serviço a contento.

E, como disse aqui o vereador Eduardo Barreto, nós que

gastamos as nossas solas de sapato pelas ruas de Guarulhos; nós,

vereadores, que trabalhamos muito mesmo, estamos todos os dias da rua, o

pessoal nos cobra, nos cobra e muito, nos cobra com veemência, nos cobra

com indignação, às vezes nos ofendem até com palavras de baixo calão

porque a revolta é tão grande, tão grande, que às vezes eles não conseguem

ter uma conversa com tranquilidade.

Mas nós não vamos parar, nós vamos para a rua continuar

dando a cara à tapa, explicar à população com transparência. E a gente

precisa realmente ter essas informações, ter essas discussões, porque nós

vamos transmitir isso ao povo. O povo vai ler o jornal lá e vai ver uma

informação, e nós precisamos explicar isso a eles. Todos os projetos, o que

vem acontecendo nesta Casa, o que vem sendo mandado pelo governo, o que

o governo está implantado, nós devemos essa satisfação a eles. Então, eu

espero realmente que essa postura mude.

Nós sabemos que o prefeito Guti realmente tem boas

intenções, trabalha de domingo a domingo, não canso de repetir isso daqui,

mas ainda há falhas no meio do caminho, e nós, como vereadores, estamos

aqui para apontá-las. Fica aqui o meu recado. E espero realmente que nós

sejamos convocados. Obrigado, presidente. É isso.



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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Antes de dar a

palavra pela ordem, eu peço ao vereador Thiago Surfista que assuma os

trabalhos da presidência por alguns instantes.

– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Thiago

Surfista.


O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem,

vereador Lauri Rocha.

O SR. LAURI ROCHA (Pela ordem) - Para justificar.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. LAURI ROCHA (Para justificar o voto) - Bom, boa

tarde a todos, a todos que nos assistem, à plateia.

Eu também gostaria de justificar o meu voto pelo sim, e até

para não ser repetitivo aqui, pois todos os vereadores já se manifestaram, mas

uma coisa é importante a população saber. Essas PPPs, o prefeito está

correto. Está correto porque são duas PPPs de extrema urgência na cidade.

Uma é do saneamento básico e essa é da iluminação, com relação a esgoto e

iluminação pública. Para ficar bem claro para quem está em casa, não está se

falando de trocar lâmpadas, não. Está se falando aqui de mais de 60 mil

pontos na cidade, em toda a cidade, e não é só no centro da cidade. Está se

falando em fazer uma Parceria Público Privada para trocar toda a iluminação

pública de Guarulhos. São mais de 60 mil pontos e equipamentos modernos.

Para deixar bem claro para vocês entenderem, os fios que

vão atravessar as avenidas ele vão trazer sinais de internet. Claro, as

empresas de iluminação não podem oferecer internet, mas as empresas

podem adquirir essas ruas, esses caminhos de sinais, para internet da gente

ficar melhor, para a internet, você está embaixo de um poste, a sua internet de

wifi estar perfeita, então é de extrema importância. Claro, sem contar a

principal parte que é a escuridão e a periculosidade que nós temos nos nossos

bairros.

E, falando em bairro, para vocês terem uma ideia, tem

bairro na cidade de Guarulhos que paga a Cosip, que é essa taxa que vem de

iluminação pública inclusa na conta de luz. E, infelizmente, tem bairros que

paga a Cosip e não têm iluminação pública. Vou dar um exemplo para vocês,

que é o bairro do Anita Garibaldi. O Anita Garibaldi tem iluminação nas suas

casas, paga a conta de luz, vem a taxa de iluminação pública e ele não tem


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iluminação pública nas ruas do Anita Garibaldi, que, aliás, tem um TAC, que

todo mundo sabe, ainda para ser feita a iluminação pública no bairro.

Claro, a gente sabe que o prefeito está fazendo tudo que

pode. Inclusive, foi por isso que eu votei sim, porque eu acho que isso tem que

fazer a toque de caixa essa PPP para não só a da iluminação, a do

saneamento básico, que é com esgoto, para poder atender principalmente a

população da periferia. Só aqui para justificar e para esclarecer do que se trata

exatamente essa PPP. Como disse aqui o vereador, Thiago Surfista, a gente

fala em Smart City. Smart City seria uma cidade viva, uma cidade iluminada

não só no centro, nas avenidas aqui mas, principalmente, na periferia onde a

gente sabe que há um índice de periculosidade um pouco maior. Obrigado.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO – Peço a palavra,

Sr. Presidente, para justificar o meu voto.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra,

vereador Paulo Roberto.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Para justificar o

voto) – Sr. Presidente, Mesa Diretiva dos trabalhos, galeria presente, pessoas

que nos assistem pela TV Câmara, pelas redes sociais, internet, enfim,

realmente ficamos atentos às locuções daqueles que passaram e desfilaram

por essas tribunas. E há pontos divergentes, é lógico, de um orador para com

o outro, mas, em síntese, o que todos querem é o bem comum da nossa

comuna, da nossa sociedade e isso tem que estar acima de tudo.

Eu acompanhei, não atentamente, mas superficialmente,

vereador Wesley, o encaminhamento desta PPP. E por final, eu alertava uma

pessoa do governo que ela teria que passar pela Câmara Municipal, pelo crivo

da Câmara Municipal, autorizado pela Câmara Municipal. Porque se pensava

em fazer uma concessão apenas contratual, se assinava e pronto. Eu falei:

“Não, tem que ter autorização do Poder Legislativo. Nós fazemos parte do

contexto desta PPP”. A Câmara, pela sua maioria, vereador Eduardo Carneiro,

tem que autorizar, e Vossa Excelência sabe do que estou falando e dizendo,

teria e tem que passar pelo nosso crivo.

Mas, enfim, chegou à Câmara Municipal. Por isso, eu vi

algum, ou um vereador, suscitar a questão: "Poxa, mas o projeto não é

extenso, ele é diminuto, ele é curto, com pouco artigos e parágrafos”. Na

realidade, o que se pretende é fazer essa concessão, que é essa PPP. E esta

PPP eu acredito que virá ajudar o nosso município, a nossa cidade. Porque

nós temos que entender, principalmente nos dias de hoje, que a história desse


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país está mudando, e eu tenho fé e certeza, como todos nós, toda a

população de que essa mudança será para melhor. E, dentro desta questão, é

que nós torcemos pela nossa cidade, onde cada um de nós representamos

uma parcela da comunidade guarulhense. Então, tem que acontecer? Tem,

mas com responsabilidade.

Assim eu vejo de um modo geral, a administração pública,

não só de Guarulhos, como de todo o país, mas falamos especificamente de

onde nós vivemos, de onde nós legislamos, tentamos trabalhar em prol da

comunidade, a administração é o eixo, é a base de tudo. Enquanto a política

não girar em torno da administração, mas a administração girar em torno da

política, nada vai funcionar. As demandas que têm que ser atendidas não são

do Paulo Roberto, do Wesley, do Betinho, Serjão, enfim, dos colegas

vereadores, é a demanda da cidade. E teve um vereador que colocou isso de

outra forma, mas subentendeu-se que era isso que ele dizia na Tribuna, salvo

melhor juízo, vereador Eduardo Barreto.

Não que a iluminação vai salvar a questão da segurança na

nossa cidade, em São Paulo, no Brasil, mas vai ajudar sobremaneira, vai vir a

mudar muita coisa na questão da segurança. É um suporte para a segurança,

principalmente para o trabalhador que sai de madrugada e volta quase que de

madrugada também porque, com os salários parcos hoje, ele tem que fazer

hora extra, tem se desdobrar ou ter dois serviços para sustentar a sua família,

o seu lar.

Mas, voltando ao caso mais técnico, dizer a vocês, que a

Cosip está sob a égide da Secretaria de Finanças do Sr. Secretário Juan

Peterson. E quem comanda todo esse trâmite, todo esse processo, entre lá e

cá, Secretaria de Obras, é o diretor Sr. Mário Harada, funcionário de carreira

da Prefeitura Municipal de Guarulhos. E que deve, lógico, ser de confiança do

chefe do Executivo. Então ela é comandada por aí. Com a vinda dessa PPP,

dessa Parceria Público Privada, a gente sabe que a situação é outra, tem que

ter muita responsabilidade. Já de início, tem que ter cautela a preocupação

dessa Casa votar e autorizar o Executivo Municipal a fazer. E aí, sim, vai se

gastar R$ 600 milhões? Não sei. É a previsão de R$ 600 milhões. Quanto

tempo? Não sei se em 25 ou 30 anos, mas aí virão outros governos lá na

frente que irão decidir essa questão. Não é o atual governo que vai ditar:

“Olha, são 25 anos, são 30 anos”. Não. Quem vai ditar é o tempo, é a

demanda da população e não da classe política.

Encerrando, Sr. Presidente, eu sei que tenho mais alguns

segundos para falar e eu quero dizer que essa é forma correta. A política, a


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classe política ou o político, de um modo geral, toda a política girar em torno

da administração porque se fizer uma boa administração, se fará uma boa

política, se terá resultado politicamente. Se o governo não fizer uma boa

administração, Eduardo, não terá uma política correta e o resultado virá daqui

a algum tempo, alguns meses, dois anos e alguma coisa na próxima eleição. É

dessa forma que se vê.

Encerrando quero dizer, a política tem que girar em torno da

administração. Administração é que tem que ditar as normas para se fazer

uma boa política na nossa cidade. E tenho dito, Sr. Presidente.

O SR. TONINHO DA FARMÁCIA - Pela ordem, Sr.

Presidente.


vereador Toninho da Farmácia.

O SR. TONINHO DA FARMÁCIA (Pela ordem) - Para

justificar.


O SR. TONINHO DA FARMÁCIA (Para justificar o voto) -

Boa tarde a todos os presentes. Boa tarde a todos que nos assistem. Vejo

mais uma vez chegando aqui a essa Casa o projeto referente à iluminação

pública. Há pouco mais de três anos, esta Casa aprovou a Cosip, aquela taxa

que realmente judiou do bolso da população. Todos os vereadores apanharam

para caramba na rua. Por quê? A taxa chegou e o serviço não veio junto.

Eu me sinto culpado de ter votado a favor do governo

naquela época. Por quê? Mas não tinha outra saída. Chegou informação

referente que se não fosse aprovada aquela taxa, a Cosip, não tinha dinheiro

para poder dar sequência na manutenção da cidade. A cidade iria ficar no

escuro. Era o que foi dito. Aprovamos a taxa e a cidade continuou no escuro!

Por dois anos, eu vi a cidade no breu! Eu, representante da Cumbica, o que eu

apanhei, o que esse vereador a apanhou por causa da cidade no escuro, não

foi trocada uma lâmpada sequer nos dois anos. E o dinheiro entrando nos

cofres públicos! Então, essa Casa tem que tomar muito cuidado, analisar

muito o projeto que está chegando para não cometer o erro do passado, para

não se repetir o erro do passado, porque a população não aguenta mais

promessas!

E o governo Guti, na época, ele foi extremamente contra,

ele brigou muito contra a Cosip. Eu, inclusive, até ia fazer um convite para ele,

mandar subir um projeto para cá para revogar essa taxa, que é a maior


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agressão para o consumidor! O povo não tem mais de onde tirar dinheiro, e

implanta uma taxa da qual vai oferecer, vai melhorar a iluminação da cidade e

não aconteceu! Então, temos que nos atentar muito em relação a esse projeto

para que não se repita o erro do passado! Muito obrigado a todos.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Pela ordem, para

justificar, Presidente.


vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Para justificar o voto) -

Bom, presidente, que bom que hoje não estamos falando somente sobre

nabos, pepinos e alfaces, hoje o assunto está produzindo aqui. Sr. Presidente,

eu votei favoravelmente à propositura, primeiro porque, volto a dizer, é

importante para a cidade de Guarulhos porque é um tema que, de fato, afeta

toda a cidade e não questões pontuais. Muitas vezes a gente sobe aqui sem

conhecer do assunto para falar, mas falar todo mundo fala. Não é verdade?

Então, eu gostaria de frisar que essa questão da iluminação

pública tem alguns pontos que, nessa PPP, se passar, se for esse o debate, a

gente tem que dialogar. Por exemplo, como ficará a questão dos cabos mortos

que a gente vem discutindo já há muito tempo nessa Casa? Porque, basta

andar pela cidade de Guarulhos e pela região central, nas áreas mais

afastadas da cidade, a gente vê lá aqueles cabos jogados para todo lado.

Como é que isso vai ser resolvido? A responsabilidade vai ser de quem?

Porque até hoje não se sabe muito bem de quem é a responsabilidade.

Outra questão. A gente sabe que a empresa concessionária

de energia elétrica tem o poder de fazer a locação do poste. Eu não sei se

todo mundo sabe disso, mas a empresa concessionária de energia ela faz a

locação do poste. Como é que vai ficar a questão dessa locação? Vai

permanecer a responsabilidade da empresa que vai fazer a PPP? Sim? Não?

Se sim, de quem que é a responsabilidade por limpar o poste. Convido

qualquer morador da nossa cidade a olhar para cima dos postes e ver a

quantidade de fios e cabos que estão lá soltos, a atual empresa que cuida

desse sistema na nossa cidade está pouco se lixando. Então, o debate é muito

importante.

Acredito que, não a toque de caixa, como foi dito aqui pelo

nosso colega Lauri, mas essa questão da PPP vai poder fazer com que a

gente discuta de forma muito calma, tranquila, que modelo que a gente quer

para a nossa cidade na questão da iluminação pública. Um modelo que a


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empresa respeite o cidadão, um modelo que ela garanta que vai ter iluminação

na casa de todos, que a remuneração seja clara, objetiva ou essa

obscuridade, com perdão do trocadilho, mas é o que a gente vive na nossa

cidade, no sentido de não saber de que de forma remunera; de você não ter a

responsabilidade da empresa com relação aos cabos que ela larga morto lá;

com relação ao valor que ela recebe dessa locação pelos postes, a gente não

sabe de que maneira que isso é executado. Então, a gente sabe que a

população vai lá e religiosamente paga a sua conta, mas não tem a

contrapartida ideal.

Volto a dizer, eu fui eleito na legislatura passada, já estou

no meu segundo mandato, vereador Maurício Brinquinho, e já fui conduzido

uma vez a crer que, aprovando a Cosip, se trocaria a iluminação por led.

Quem está aqui nessa Casa desde o mandato passado, se lembra dessa

história. E agora de novo nós vamos fazer a PPP e vai ter led, leite vai

escorrer pelas torneiras! Então, eu acho que a gente tem que tomar muito

cuidado com isso, porque eu já passei por uma situação parecida com essa e

cachorro que é picado por cobra tem medo de linguiça, Sr. Presidente.


Presidente.


vereador Wesley Casa Forte.

O SR. WESLEY CASA FORTE (Pela ordem) - Para

justificar.


O SR. WESLEY CASA FORTE (Para justificar o voto) - Sr.

Presidente, nobres pares, ouvi atentamente os nobres colegas mencionando

sobre o projeto em pauta, que é sobre a questão da iluminação pública

falando sobre a questão da PPP, que é um projeto muito importante que o

governo põe à discussão nessa Casa.

Nesse primeiro momento, nós estamos, na verdade,

somente deliberando essa questão do projeto. É um projeto que o prefeito Guti

com muita responsabilidade, ainda vai ser encaminhada emenda a essa Casa

e serão chamados os nobres pares para discussão sobre o projeto, que é

muito importante.

Falando sobre a questão da iluminação pública, assunto

que nós estamos tratando, tendo em vista que a cidade de Guarulhos tem uma

iluminação que é da década de 70. Uma iluminação que não é funcional. Uma


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iluminação que hoje você faz a manutenção e amanhã novamente está

apagada ou está piscando a iluminação.

Vários colegas se posicionaram aqui de forma clara e

verdadeira falando sobre a dificuldade que essas pessoas passam diariamente

com a questão da iluminação pública. Mas também vale ser refletido aqui que,

quando o governo Guti assumiu essa gestão, assumiu com mais de 11 mil

pontos iluminação queimados e veio num trabalho continuo para poder sanar

essas questões, ainda tem muita iluminação a ser feita, tem muito trabalho

pela frente. Mas vale refletir aqui sobre essa questão do projeto da PPP e a

importância da substituição da nossa iluminação pública pela iluminação de

led. Colocar um projeto de tecnologia Smart City, onde a gente possa

implementar o wifi, conexão também de câmeras de monitoramento que a

gente possa colocar dentro da nossa cidade, transformar em uma cidade mais

segura, com melhor qualidade. Então, vale a pena ser discutido.

E também vale a pena refletir sobre a iluminação pública,

eu vou falar com o exemplo da minha casa, quando eu troquei a iluminação

por led na minha casa eu tive uma economicidade, vereador Thiago Surfista,

que preside essa Sessão, eu tive uma economicidade de 60 a 70% de

energia. Com isso, se o município o fizer e colocar essa iluminação, com essa

economicidade de energia nós poderemos pagar a implantação dessa

iluminação na cidade. E não se trata apenas de trocar uma lâmpada, mas sim

de todo um projeto, é todo um sistema que vai ser colocado com tecnologia.

Então, mais uma vez, falo aos nobres pares, ouvi

atentamente a cada um aqui, acho que é muito importante porque é a

preocupação que eleva a todos dessa Casa, que a população, que é o

principal fator que nós estamos aqui para defender. Então, fica aqui o meu

singelo esclarecimento da minha parte. E tendo em vista que o prefeito Guti,

com certeza, vai mandar o substitutivo e vai abrir discussão junto com os

nobres pares para que a gente possa fazer o melhor pela cidade de

Guarulhos. Muito obrigado, Sr. Presidente.

A SRA. GENILDA SUELI BERNARDES – Pela ordem, Sr.

Presidente. Para justificar.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem.

Vereadora Genilda Bernardes, com a palavra.

A SRA. GENILDA SUELI BERNARDES (Para justificar o

voto) – Então, Sr. Presidente, eu acho que nessa Casa não há divergência

entre nós vereadores sobre a necessidade de se ter um projeto de iluminação


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com bastante pormenores. Não há divergência no sentido de que a gente é a

favor ou contra a se criar um projeto que para que se resolva definitivamente o

problema da iluminação, haja vista que Guarulhos está num verdadeiro breu,

não é? Para ser... e não é um bairro ou uma região, é a cidade toda.

Agora, o que causa espanto é que, mais uma vez, o projeto

vem como um cheque em branco novamente. Como é que você pode propor

um projeto dessa envergadura, com esse volume de recursos, em quatro

artigos? Quatro artigos é o que está na lei! São quatro artigos com uma

justificativa e aquilo que indagou aqui o Marcelo Seminaldo, o Edmilson, o

Romildo, todo mundo, não se responde no projeto. Não se responde. A única

coisa que se faz é autoriza o Guti a fazer uma PPP, uma concessão para

energia elétrica.

Acho que esse é o problema, sempre foi e continua sendo o

problema e o defeito do governo Guti: a falta de transparência com essa Casa,

a falta em deixar claro o que, de fato, quer, para onde vai, como será

investido, quais serão os recursos, quais serão os serviços? Nós não estamos

aqui aprovando ou desaprovando ou vamos votar um projeto que aprova um

modelo de concessão ou um modelo de PPP. Nós estamos dizendo apenas

que nós estamos autorizando o Guti a fazer uma PPP.

Eu não tenho problema nenhum em discutir um projeto para

essa cidade de iluminação pública, mas tenho muito problema, inclusive de

credibilidade e de confiabilidade em dar mais um cheque em branco para o

governo Guti. Tenho dificuldade. Então, eu não quero durante o processo,

depois, lá na frente, depois da votação, que essa vereadora seja cobrada

porque pode se posicionar contrária a um projeto não que tem, que não traz

no seu bojo qualquer esclarecimento. Não se deve ser favorável ou contrário,

eu quero que a população tenha de uma vez por todas o problema da

iluminação pública resolvido. Mas não estou disposta a assinar um cheque em

branco, mais um cheque em branco para o governo Guti. É só isso, Sr.

Presidente.

O SR. EDMILSON SOUZA - Para justificar.


vereador Edmilson Souza, para justificar.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - É, Sr.

Presidente, eu estou percebendo que está difícil. Que saudades do Lauri.

– Manifestações na galeria.


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O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) – A gente

brigava, mas no final a gente se entendia.

Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero aqui só retomar o

debate e dizer que é bom que os vereadores se posicionem sobre isso. Eu

acho que isso enriquece o debate, mas depois nós vamos tomar uma decisão,

não sei se vocês leram a legislação que prevê as PPPs. Pode ser um contrato

de cinco anos no mínimo e até 35 anos de concessão. Ou seja, 35 anos de

concessão. O que nós estamos aprovando aqui é algo que não diz se é cinco

ou se é 35. Vai caber a alguns técnicos, a algumas pessoas que talvez tenham

informações que essa Casa não tem. Talvez, bons argumentos que iluminem

aqui a nossa discussão, não vieram até agora aqui. Na verdade, o que tem

aqui é um projeto muito simples para um tema muito complexo.

Eu volto a dizer, num primeiro momento quando as pessoas

falaram das concessões das rodovias, as pessoas diziam: “Excelente. Vai

conceder a rodovia, vai melhorar, vai pavimentar, vão tirar os buracos, e tal”.

Só que tinha um detalhe, como diz a poesia: “Tinha uma pedra no meio do

caminho”. Na verdade, tinha um pedágio e vários pedágios no meio do

caminho. E esses pedágios, hoje, cobram o valor que eles querem. Eles

cobram o valor que eles querem. E em determinados trechos não tem como

você desviar para chegar a sua casa. O direito de ir e vir fica comprometido

porque você tem que pagar.

Nós estamos entregando aqui algo, para a iniciativa de uma

PPP, que vai durar de cinco a 35 anos.

Pela velocidade que o projeto veio para cá e pela vontade

de trabalhar de algumas empresas do setor de iluminação, eu aposto que vai

ser 35, porque eles querem trabalhar bastante. Eles não querem trabalhar

pouco, eles querem trabalhar bastante tempo! Não é no término desse

governo que mandou proposta que se encerra, na verdade continua. E aí o

Poder Público, que é quem deve equilibrar as relações na sociedade, vai

perdendo espaço.

Eu faço uma pergunta para vocês, uma cidade com tantos

bairros irregulares, tantos bairros que precisam ser regularizados como o Anita

Garibaldi, como o Vila Operária, como o Jardim Marilena, que até hoje não

tem iluminação pública, será que uma empresa, que uma PPP vai priorizar o

atendimento dessas comunidades? Ou ela vai optar pelas grandes avenidas

para mostrar serviço e justificar o valor? Será que na entrada da Avenida

Paulo Faccini, que é a nossa Avenida Paulista aqui em Guarulhos, não vai se

colocar um led bem bonito para ficar bem claro as duas pistas, para quem


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chegar, dizer: “Olha que cidade!”. E lá no fundão, lá no Cabuçu, lá no bairro

dos Pimentas, no Jardim Fortaleza, no Lavras será que vai ser a mesma

iluminação? Aqui não está escrito. Pode ser que a luz em algumas regiões

seja de uma qualidade e em outros lugares seja de outra qualidade, porque

nós estamos dando um cheque em branco. Nós estamos aqui dando um

cheque em branco, se aprovarmos a proposta do jeito que está.

Então, minimamente, essa Casa tem que ser consultada no

momento da elaboração do processo licitatório. É óbvio que a gente não pode

ver o processo licitatório e não nos cabe, mas a lei poderia deixar mais claro.

Já que mandou lei para Câmara e é obrigado a mandar, vamos colocar quais

que são as metas de vencer as ruas sem iluminação. Em quantos anos será

cumprido para que os bairros mais distantes terão iluminação pública. De

quanto em quanto tempo será feita a manutenção preventiva nas lâmpadas.

Qual é a durabilidade de cada lâmpada de iluminação ou ela vai queimar

dependendo do interesse e ela nunca mais vai ser colocada e trocada? Aqui

não diz nada. Aqui, sabe quem vai reger? Um negócio chamado mercado. Se

o empresário ou se o grupo de empresários achar que deve fazer, ele vai

fazer.

Vou dar um exemplo para vocês. A prefeitura não

conseguiu até hoje iluminar um trecho importante que é o trecho da Fatec. A

Fatec já começou as aulas no Parque Cecap, já começou e nós temos ali o

acesso com vários trechos escuros. A prefeitura, a caneta na mão do prefeito,

a caneta na mão do diretor, do secretário que cuida dessa parte não

conseguiu dar conta. Vocês acham que a gente vai conseguir rapidamente

dizer: “Olha, iluminem aquela via porque nós temos jovens, mulheres que têm

que frequentar as aulas lá na Fatec?”.

A EDP Bandeirantes, que é a empresa, que fornece energia

para nós, teve um período em que ela se recusava, inclusive, a ligar energia, a

fazer ligação de energia em escolas públicas, em Unidades Básicas de Saúde.

E tem alguém que pode vir aqui dizer: “Olha, mas é porque a Prefeitura estava

em dívida com a Bandeirantes Energia”. A dívida da prefeitura acumulada por

vários e vários anos não pode ser desculpa para penalizar aqueles que têm

que estudar, aqueles que têm que ter atendimento médico. Quando você

privatiza um serviço tira essa lógica. O coração fica distante e a razão e os

motivos desenfreados pelo lucro, por recursos, é que dá tônica, é o que anda

mais.

Então, digo aqui para vocês com toda a certeza, da forma

que está, ouvi dizer o galo cantar, vereador João Dárcio, que vem um


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substitutivo. Ah, não, não foi o galo que cantou, teve um vereador aqui que

falou. Não estou dizendo que ele cantou de galo aqui, mas não sei quem... Um

vereador falou aqui que vem um substitutivo. Foi o vereador Wesley, não foi?

O senhor tem uma informação privilegiada que este vereador não tem. Um dia

eu vou chegar neste nível. Mas o vereador Wesley contribuiu aqui nos dizendo

que vai vir um substitutivo, mas esse acabou de chegar e já vai vir o

substitutivo? Por que não economiza papel e manda tudo junto? É a mesma

coisa do prefeito mandar uma carta para nós e, primeiro, ele manda o

envelope e aí depois ele manda a carta. Ou seja, manda tudo junto.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Para concluir,

vereador.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - Para

concluir, Sr. Presidente. Como passa o tempo, Sr. Presidente. E o Moreira não

reclamou ainda, Sr. Presidente. Para concluir mesmo.

Então, eu gostaria aqui de dizer que nós temos pela frente

um debate muito grande a fazer, porque não vai parar na iluminação pública.

Não vai parar na iluminação pública as PPPs. E depois não adianta chorar o

leite derramado. Por isso que a nossa decisão tem que ser uma decisão sábia,

não estou nem dizendo que deva ou que não deva fazer, mas o governo

precisa esclarecer melhor qual a sua proposta. Obrigado.


vereador Eduardo Carneiro para justificar. Com a palavra, vereador.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Para justificar o voto) -

Obrigado. Bom, parece que, às vezes, um tema tão complexo... Eu não

gostaria de levar a discussão para o campo ideológico. Olha, eu acredito em

concessão, em privatização, em Parceria Público Privada ou eu acredito num

estado inchado desse tamanho. Eu acredito no estado mínimo. Eu acredito no

estado mínimo. Dá arrepio, não é, vereador Edmilson? Eu acredito no estado

mínimo.

E, do ponto de vista técnico, a gente tem que avaliar o

projeto. Se você faz uma Parceria Público Privada com investimento previsto

de 600 milhões. Como é que faz o contrato pequeno? Explica para mim, qual é

a mágica? Como é que dá para fazer um contrato de cinco anos? Sendo que

tem um limite da contraprestação do valor da Cosip, que hoje nós sabemos

que é em torno de quatro milhões e 70 mil reais por mês. Qual é a mágica? Eu

não sei se vocês conseguem ter esse raciocínio que nós estamos passando.

Como vai fazer um contrato pequeno no valor de 600 milhões? É impossível.


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Agora, se alguém aqui, e sobretudo os colegas, talvez até

os colegas idealizadores do grande estado brasileiro, do estado desse

tamanho inchado, não cabe mais. Essa briga ideológica não cabe mais! Esse

projeto faliu. Acabou! Esse projeto acabou! E nós temos que avançar.

Vereador Wesley, vereador Eduardo Barreto, arruma 600 milhões de

investimento que nós vamos parar o projeto agora! Nós mesmos tocamos! De

onde vai sair o dinheiro? São 600 milhões de investimento. Então, na nossa

visão, nós temos que avaliar isso do ponto de vista técnico. Quando se fala em

30 anos em tempo aproximado, nós avaliamos também, para vocês terem

uma ideia, que essa iluminação led ela tem uma durabilidade em torno de 12

anos, seria uma troca de aproximadamente três vezes.

Agora, as condições do contrato. Isso, obviamente há uma

interrogação na cabeça dos vereadores. Será que numa situação dessas tem

que vir a minuta do contrato? Será que tem que vir para analisar? Cabe a essa

Casa, se houver alguma situação que não está sendo feita corretamente, o

poder dessa Casa de fiscalizar as ações do Executivo. Esse é um dever do

Legislativo de fiscalizar toda e qualquer ação do Executivo.

Então, vamos raciocinar. Esse projeto está sendo

deliberado, ele vai para as comissões. Cada vereador tem, obviamente, todo o

direito de discutir esse projeto, de propor emendas. O próprio Executivo,

segundo o Wesley, tem até a ideia de melhorar um pouco através de um

substitutivo. Nós estamos deliberando. O projeto é polêmico, mas a sua

finalidade não tem nem como discutir. Isso é muito claro! Um investimento

dessa monta, o nosso governo não tem a mínima condição. Agora, o breu da

cidade, o breu da cidade não fui eu que inventei. Não foi o governo Guti que

inventou. Ah, sim, não pode falar daquilo que foi herdado. Herdamos o breu

também, mas não pode falar, porque já são um ano e dois meses de

mandado, não pode falar mais nada do passado. Mas esse breu foi herdado

com Cosip, seja lá o que for. Então, eu acho, realmente, claro, os vereadores

têm todo o direito, as comissões estão aí para fazer a análise técnica, análise

do mérito, mas a ideia em si não há como ter outra alternativa.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Devido ao término

do tempo regimental, dou por encerrada essa parte da Sessão.

Passemos à Ordem do Dia.

– Passa-se à

O R D E M D O D I A


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O SR. MOREIRA - Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Questão de ordem,

vereador Moreira.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) – Eu peço verificação de

quórum, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) – Olhando,

visualmente, segundo o nosso nobre companheiro, não há quórum.

Declaro encerrada esta Sessão.

– Encerra-se a Sessão às 16h39min.

– SECRETÁRIO – – PRESIDENTE –

OBS: OS DISCURSOS AQUI TRANSCRITOS NÃO FORAM REVISTOS

PELOS ORADORES.


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ANEXO ÚNICO À ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA

SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA,

COM INÍCIO ÀS QUATORZE HORAS E OITO MINUTOS DO DIA TREZE DE

MARÇO DE DOIS MIL E DEZOITO.

Declaração de bens do nobre Vereador Adalmir Silva Abreu

(Adalmir Silva Abreu), conforme dispositivo regimental.

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ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA …ftp.camaraguarulhos.sp.gov.br/2018/Sessoes Ordinarias/11a. SO (13... · MINUTOS DO DIA TREZE DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZOITO