A T A - ftp.camaraguarulhos.sp.gov.brftp.camaraguarulhos.sp.gov.br/2018/Sessoes Ordinarias/8a. SO (01-03... · E a empresa mais próxima hoje cobra alguma coisa, o preço dela lá,

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PODER LEGISLATIVO CIDADE DE GUARULHOS

A T A

8ª SESSÃO ORDINÁRIA 17ª LEGISLATURA

2ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 01 de março de 2018

ATA DA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, FIXADA PARA AS QUATORZE HORAS DO DIA PRIMEIRO DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZOITO.

Presidentes:

EDUARDO SOLTUR THIAGO SURFISTA

Secretários:

LAURI ROCHA THIAGO SURFISTA

Vereadores presentes: Acácio Portella, Dr. Alexandre Dentista, Betinho Acredite, Carol Ribeiro, Edmilson Souza, Eduardo Barreto, Dr. Eduardo Carneiro, Eduardo Soltur, Geraldo Celestino, Janete Rocha Pietá, João Barbosa, João Dárcio, Jorge Tadeu, Dr. Laércio Sandes, Lauri Rocha, Luis da Sede, Marcelo Seminaldo, Dona Maria, Moreira, Pastor Anistaldo, Paulo Roberto Cecchinato, Professor Jesus, Professor Rômulo Ornelas, Rafa Zampronio, Ramos da Padaria, Romildo Santos, Sandra Gileno, Sérgio Magnum, Serjão Inovação, Thiago Surfista, Toninho da Farmácia, Wesley Casa Forte e Zé Luiz. (33)

Ausência justificada: Genilda Sueli Bernardes. (1)

Vereadores licenciados: Gilvan Passos, Lamé e Maurício Brinquinho. (3)

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Boa tarde a todos e a todas. Há número legal. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Passemos à primeira parte da Sessão, ao Pequeno Expediente.



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– Passa-se ao

P E Q U E N O E X P E D I E N T E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Com a palavra, vereador Dr. Alexandre Dentista.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA - Boa tarde, presidente, nobres pares, público presente, público que nos assiste pela TV Câmara.

Venho agora, nesta parte da Sessão, falar sobre a implantação de novas implantações, iluminação pública na cidade. Na verdade, eu fui mais uma vez cobrar o apoio do governo e também estive conversando outra vez com o secretário de Justiça, Dr. Airton Trevisan, pelo seguinte, hoje, para essas novas instalações de iluminações públicas na cidade, elas são chamadas de redes secundárias. Por exemplo, os postes e a fiação são chamados de redes secundárias. Se a Bandeirante pudesse fazer diretamente essa implantação, cada ponto pela Bandeirante custaria em torno de mais ou menos R$ 4 mil.

Eu já estive discutindo no governo, no Departamento de Iluminação Pública e já estive cobrando, já conversei até com o próprio prefeito Guti e espero que as coisas aconteçam o mais rápido possível em prol da nossa população. Por isso que eu estou, novamente, nesta Tribuna relatando essas minhas cobranças.

E o que tem acontecido? Na fala do secretário de Justiça, Dr. Airton Trevisan, que é um homem muito sábio, que tem uma experiência muito grande, dificilmente se consegue essas implantações em um contrato emergencial, só com licitação. Lógico, tem que respeitar a lei, respeitar da maneira que tem que ser feito, mas, em uma licitação, a empresa que está mais próxima de um valor, cada ponto pela Bandeirantes, custa alguma coisa em torno de R$ 4 mil, mas a empresa EDP Bandeirantes não quer disputar, não quer participar dessa licitação. E a empresa mais próxima hoje cobra alguma coisa, o preço dela lá, dessa empresa, alguma coisa em torno de R$ 20 mil, cinco vezes mais caro do que o preço da EDP Bandeirantes.

É esse impasse que eu tenho cobrado o governo para tentar resolver. Inclusive, na última fala que eu tive com o Dr. Airton Trevisan, ele disse que ia chamar o pessoal da EDP Bandeirantes para uma conversa para tentar viabilizar a participação deles, ou, de repente, colocar alguma coisa no edital para que coloque, chame novas empresas, mas com um valor já mais ou menos pré-determinado, já que tem o orçamento de uma empresa, alguma coisa nesse sentido. Porque eu tenho muito interesse que realmente não vá fazer uma licitação para pagar cinco vezes mais caro. Isso é um absurdo para nossa cidade, ainda mais em uma cidade que está em uma crise



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financeira que está, mesmo se arrecadando muito dinheiro, a cidade de Guarulhos, é um absurdo você aceitar que uma licitação, a pessoa, a empresa que vai ganhar vai cobrar um ponto de uma rede secundária, R$ 20 mil, se de repente tem uma empresa que poderia ser contratada e custa, aproximadamente, R$ 4 mil.

Então, eu venho brigando em cima disso porque tem muitas ruas na nossa cidade, Continental I tem ruas que eu tenho cobrado iluminação para lá, no Recreio São Jorge, Cabuçu, no Soberana também, Jardim Soberana, então tem muitas ruas na cidade que dependem dessas novas redes secundárias, dessas novas implantações de iluminação para aquela população daquela região. Então, venho aqui, mais uma vez, deixar claro o que eu venho fazendo em prol dessa população, que cobra dos vereadores, que cobra das autoridades a iluminação, porque a iluminação, acima de tudo, é segurança para aquela população.

Infelizmente, nós não temos um policiamento para cada rua em virtude de ter um contingente muito pequeno tanto da Polícia Militar, quanto da GCM, então a maneira para poder minimizar essa insegurança da nossa população é iluminando as ruas. E ruas que não têm essas redes secundárias precisam, o mais rápido possível, ter implantadas essas redes secundárias. Por isso que eu me preocupo porque, na licitação, é um absurdo o que eu escutei no Departamento de Iluminação Pública, custar cinco vezes mais caro um valor, se pode tentar fazer um acordo com a EDP, chamar a empresa EDP Bandeirantes para uma conversa.

E tenho que agradecer e parabenizar ao secretário de Justiça, Dr. Airton Trevisan, que vai chamar o pessoal da EDP Bandeirantes para uma conversa e, posteriormente, ele vai me chamar ali para poder me posicionar do que foi resolvido com a EDP Bandeirantes, porque eu estou cobrando para que, o mais rápido possível, se dê uma solução em prol da nossa população que continua no escuro e cobrando segurança dos vereadores, das autoridades da cidade. Muito obrigado, presidente. Boa Sessão a todos.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra a vereadora Janete Rocha Pietá.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Boa tarde a todos que nos assistem aqui pela TV Câmara, às vereadoras, aos vereadores.

Hoje, o meu tema principal vai ser a Saúde. E, falando em Saúde, eu gostaria de dizer a todas e a todos que, no dia 28 de fevereiro, ontem, foi o Dia Nacional de Combate à LER, que é uma doença, uma Lesão por Esforço Repetitivo. Aqui, nós tivemos, eu conheci a Aparecida Francisca que presidia a Associação da Forte para combater essa doença que, se vocês viram aquele filme do Charles Chaplin, ele enlouquece por fazer aqueles movimentos repetitivos, mas a LER, que é uma doença da pessoa fazer essa doença repetitiva. Tanto que o prefeito Elói Pietá implantou o Cerest, que foi uma luta da Chiquinha exatamente para beneficiar a saúde do trabalhador.



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Quero, pegando esse gancho do dia de ontem, quero dizer também o seguinte. Hoje, Srs. Vereadores e Vereadoras, eu estive no PA Paraíso e eis que não tanto, quando eu cheguei lá, o assessor de acesso disse: “A senhora não pode entrar”. Eu falei: O quê?! Ligue para o seu chefe para dizer se eu não posso entrar. E entrei. E eis que o que vi, Dili, que, conforme disse a adjunta da Saúde, a Dra. Graciane, tem o Samu para atender, mas, se a pessoa chegar lá passando mal, o atendente vai dizer: “Procure um hospital”.

Então, eu quero aqui, vou fazer esse pedido por escrito para Saúde, três coisas. Primeiro, que as pessoas, em casa ou na rua, acionem o Samu pelo 193. Mas, quem chegar no PA, tem que ser encaminhado para o Samu, porque o Samu não é um sistema ambulatorial, o Samu é uma base hospitalar porque os atendentes do Samu, eles ligam para o básico, que fica agora ali na Rua Cavadas, para que distribua o caso, se é necessária uma emergência de internação, ou se é necessária uma remoção rápida.

Então, eu quero dizer que está mal parada essa questão do PA Paraíso. Não é possível, vereador José Luiz, fechar as portas do PA em dezembro e transferir a equipe médica para a UPA lá de Nova Cumbica e deixar um aparelho, um equipamento como aquele desativado. E eu fui lá porque já existiam denúncias de que está havendo desvio, para não dizer roubo, de hortas e outras coisas. A saúde tem que prestar atenção nessa questão.

Para finalizar de saúde, eu quero dizer que nós perdemos o Neto, um amigo nosso, que eu sinto muito. E dizer que, realmente, é saúde porque as pessoas não previnem e, depois, ocorrem essas questões tão difíceis para todos que conviviam com ele, meus pêsames à família.

E aí, vereador Eduardo Carneiro, eu quero cobrar do governo, porque no dia 16 de fevereiro de 2017, eu ainda não tive a resposta dessa indicação, que é a limpeza de um terreno que fica próximo à minha residência. Nossa, mas que governo eficiente, hein?! Um ano e alguns dias e não obtive resposta. E isso aqui também é problema de saúde porque acumula lixo, mosquito, dengue. Então, prefeito, é necessário agir! Responda, ou não responda porque eu sou uma vereadora de oposição?

Muito obrigado, Sr. Presidente. E quero dizer que, por volta das 15h30, eu estarei saindo, porque o meu amigo Neto está sendo velado. Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público que nos acompanha nesta Casa e pela TV Câmara, hoje, presidente, queria tratar de uma questão que não é nova, em especial, para



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mim, porque a gente já discutiu isso no passado aqui. E aí, agora, para minha surpresa, voltou à tona, né?

Não sei se todos os vereadores aqui acompanham, mas, quando foi feita a obra do corredor de ônibus do anel viário, havia uma feira livre no local, e aí aquela feira precisava ser remanejada justamente porque era uma via de trânsito rápido, passava ônibus e precisava ser remanejada para ficar livre ali para o transporte poder passar. Naquele momento, houve um amplo debate e a feira acabou sendo deslocada lá no Jardim Vila Galvão, para a Rua Vasco Brancaleone, que é uma rua próxima ao Parque Santo Antônio.

E aí passado algum tempo, eu fui surpreendido ontem com um comunicado da Secretaria de Desenvolvimento Urbano dando conta de que a feira, a partir do próximo final de semana, ou seja, a partir da próxima semana, na próxima quinta-feira, ela já seria montada na Rua Pe. João Álvares no Jardim Vila Galvão. Na verdade, na Avenida Pe. João Álvares no Jardim Vila Galvão.

Essa decisão da DSTU, ela vai na contramão da história, vai na contramão do que o mundo tem feito. Porque as feiras livres, vereador Wesley Casa Forte que me ouve aqui atentamente, têm sido deslocadas para lugares segmentados para que não possam atrapalhar o trânsito, então, normalmente, você tira a feira livre de um lugar onde há avenida, onde passa ônibus para mandar a feira para um lugar onde ela possa ficar confinada, onde as pessoas possam ficar com mais comodidade, mas aqui não.

A medida, ela quer retirar a feira livre lá dessa rua, que é uma rua separada, para levar para Pe. João Álvares. E, para quem não conhece a região, a Pe. João Álvares é uma rua com diversos comércios que, depois de recapeada, inclusive, passou a ter mais comércios ainda. Então, vocês imaginem o impacto para um comerciante que vai perder certamente um dia do seu faturamento por semana, totalizando quatro ou cinco às vezes por mês. Então, considerando que a gente vive um momento de crise econômica muito grande, você retirar dos comerciantes um dia de faturamento, é muita coisa.

Então, eu, aqui, faço um apelo ao bom senso, ao secretário Jorge Taiar, porque eu tenho certeza que não deve saber de todas essas informações porque hoje pela manhã eu conversava com ele, e ele falava: “Vereador, me disseram que as pessoas lá concordam, que está tudo bem, que os comerciantes estão ok”. Só hoje o que eu recebi de ligação dos comerciantes, em especial dos maiores comércios da região, dizendo: “Vereador, pelo amor de Deus, vamos trabalhar para essa feira não vir para cá porque vai atrapalhar o comércio e vai prejudicar”.

Então, aqui, eu ainda faço menção ao pessoal da Santiago Autopeças, lá da Fabdré também, do pessoal da Adega, todo mundo me ligando. E aí, aqui eu faço um apelo ao bom senso porque não tem sentido você tirar uma feira de um lugar que está segregado para levar para uma



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avenida. Mas se o bom senso não prevalecer, eu faço um apelo à lei porque esse município tem lei e o código de postura do município, no seu art. 317, § 1º, diz: “a localização das feiras será de forma a não prejudicar o funcionamento de escolas, hospitais, órgãos públicos e postos de gasolina”.

Aqui, nessa avenida, tem posto de gasolina e vai prejudicar uma escola que é o colégio Fábio Fanucchi. Aí no § 2º: “as feiras livres não poderão situar em raio inferior a mil metros uma das outras e nem a 600 metros de mercados municipais”. Essa feira vai ficar praticamente 400 metros da onde já se realiza a feira na Rua Mendes Sá.

Então, eu já deixo aqui um apelo ao secretário. Eu vou sair aqui depois da Sessão, vou passar na secretaria para gente conversar, para a gente suspender, trabalhar no sentido de a secretaria, arrumar um outro canto, ou permanecer onde está. Porque eu entendo a questão dos feirantes que precisam estar em uma localização melhor, mas não dá para você descobrir um santo para você cobrir o outro. Então, você resolve uma questão dos feirantes que é preciso resolver, mas você vai e prejudica os comerciantes todos lá da Avenida Pe. João Álvares.

Então, aqui, eu faço um apelo ao bom senso que essa medida seja revogada. E, se o bom senso não prevalecer, eu faço um apelo à lei e que se faça a leitura do art. 137, § 1º, § 2º e § 3º do Código de Postura, porque, se o bom senso não prevalece, que prevaleça a lei que não permite esse tipo de feira uma próxima à outra, nem próximo de escola, nem onde haja postos de gasolina. Então, faço aqui o apelo ao secretário Jorge Taiar que me parece uma pessoa coerente. E, saindo da Sessão, eu vou à secretaria para a gente conversar porque essa medida não pode continuar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, vereador Wesley Casa Forte.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Boa tarde, Sr. Presidente, nobres pares, ao público presente, a vocês que nos acompanham em casa pela TV Câmara.

Eu não poderia deixar de vir aqui hoje. Na data de ontem, estive no bairro Cidade Soberana junto com o secretário de Trânsito e Transporte, Sr. Juliano Locanto, através de convite da população, aonde existia uma linha de ônibus que saía direto do bairro Cidade Soberana para o centro da nossa cidade. Tendo em vista que aquela região é uma região afastada do centro, e um bairro populoso, com grandes demandas, pela questão do transporte público local. E tendo em vista a dificuldade que aquelas pessoas sofrem diariamente para a locomoção da região da Cidade Soberana até o centro da nossa cidade, nós intermediamos junto com o secretário de Trânsito para que pudesse ser repensada a retomada daquela linha de ônibus que interligava o bairro Cidade Soberana ao centro da nossa cidade.



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O secretário esteve atentamente ouvindo aos questionamentos da população local, e também falaram sobre a questão da falta de um terminal para fazer a recarga do Bilhete Único naquela região. Então, tendo em vista que o secretário viu a necessidade, entendeu naquele momento a necessidade, já se comprometeu em implementar esse ponto de recarga no máximo na próxima semana. É mais uma conquista para nossa cidade, é mais uma conquista para o bairro Cidade Soberana. Tendo em vista que sabemos que as dificuldades ainda são muitas e inúmeras, não é apenas com um gesto que vai se resolver as problemáticas do nosso município, mas, com um passo de cada vez, nós iremos conseguir avançar cada vez mais a cidade de Guarulhos.

Então, não poderia deixar aqui de agradecer ao secretário Juliano Locanto que esteve ontem à noite junto com a população, sendo que, nunca foi visto, na história da nossa cidade, um secretário se colocando à disposição junto com a população e ouvindo atentamente a população. Então, quero agradecer, em nome do secretário, a toda Secretaria de Trânsito e Transporte que esteve mais uma vez atendendo às nossas demandas. Muito obrigado e que Deus abençoe a todos.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Não tendo mais oradores inscritos, dou por encerrado o Pequeno Expediente.

Passemos à Tribuna Livre.

– Passa-se à

T R I B U N A L I V R E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Temos um orador inscrito. Com a palavra o Sr. Carlos Antonio Menezes Silva, por dez minutos, para falar sobre a importância das privatizações, corte de gastos e redução de impostos.

O SR. CARLOS ANTONIO MENEZES SILVA - Boa tarde. Meu nome é Carlos Antônio, tenho 20 anos, sou estudante. Venho hoje a esta Casa defender alguns dos pilares que precisam ser arquitetados para sustentar o futuro do cidadão brasileiro e guarulhense.

Desde os primórdios da República, o nosso país é governado de maneira a beneficiar alguns, seja com a pseudodireita, defendendo os interesses oligárquicos, e atualmente o corporativismo; ou com a esquerda que une esse último a um discurso populista e sedutor que, na prática, leva à escravização de um povo.

Governos diversos burocratizaram o ingresso no empreendedorismo, de modo a impossibilitar o crescimento de alguém que queira levar ao mercado alguma grande idéia, ou bom serviço que possa



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prestar. Assim, esse mesmo cidadão não consegue trabalhar com aquilo que faz de melhor e também não gera empregos. A burocracia e a carga tributária implementada na formação de uma empresa fazem com que o Estado estrangule aquele que deseja empreender. E quando falo em empreendedorismo aqui - entendam, não falo em grandes empresas, em corporações, estou falando da senhora que quer alugar um salãozinho e vender os seus salgados ali. Alguém que quer parcelar a compra de um carrinho e vender churrascos para fazer a sua renda.

Pois bem, o Estado cerceia a liberdade de quem deseja ser um microempresário, e, logo após, aparece como aquele que vai resolver todos os problemas que ele mesmo criou. Dessa forma, historicamente, os governos corporativistas e populistas implementaram na cabeça dos nossos cidadãos a necessidade de alguém que resolva seus problemas, aumentando o poder daqueles que criam suas adversidades.

Venho aqui defender, em primeiro lugar, a liberdade. E ao fazermos um raciocínio simples, podemos chegar à conclusão de que a burocratização e os impostos levam a um problema de desemprego que assola diversas cidades. Pense em um senhor que cria dois filhos e conhece bem a cidade de Guarulhos, ele não tem ensino fundamental completo, tudo que tem em mãos é um carro popular do ano de 2008. Com a habilidade que ele tem, e com o que possui em mãos, poderia fazer um serviço de transporte, aumentando sua renda para melhorar as condições de criação dos seus filhos.

Porém, quero que reflitam, senhores, será que esse homem conseguiria se manter pagando todos os tributos que o Estado impõe? Será que ele conseguiria barrar todas as burocracias que são lhe impostas antes de que consiga, sim, ingressar no transporte? A resposta é não. E, se conseguisse ingressar no serviço, não conseguiria se manter. O estado deve cortar impostos e burocracias, pois além de serem compulsórios, prejudicam prioritariamente aqueles que necessitam de uma renda maior do que têm para se manterem em situação razoável.

A única maneira de se reduzir impostos é, primeiramente, cortando gastos da máquina pública - e daí a importância das privatizações. Ao tornar algo que era público em uma propriedade particular, não se faz necessário assaltar a população, via impostos, para que se possa manter o serviço em questão. Expandindo isso ao máximo, o cidadão passa a ter o seu salário integral para gastar com aquilo que realmente acha necessário.

Nesse sentido, parabenizo a atual gestão da cidade de Guarulhos que vem buscando a redução de gastos. Podemos ver, por exemplo, uma redução considerável na quantidade de cargos comissionados, inclusive, nesta mesma Casa. Podemos ver também o rompimento de contratos de aluguéis abusivos. No sentido de reduzir impostos, houve o congelamento do IPTU. Além disso, notamos uma aproximação com a iniciativa privada a qual é bem-vinda em qualquer situação, desde que não seja nos moldes de conchavos e corporativismos.



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Façamos novamente um raciocínio rápido. Será que toda a população destinaria voluntariamente parte da sua renda para organização de shows e apresentações? Certamente não, mas a Lei Rouanet o obriga a tal, lei que é vigente no Brasil inteiro. É muito mais ético e moral que o artista busque patrocínio de alguma empresa privada que realmente acredite naquilo que o artista faz.

Eu venho aqui em defesa da população. Nós não aguentamos mais ter que pagar um terço do nosso salário para classe política decidir o que faz com o nosso dinheiro. O povo não precisa de um Estado que diz ser o Salvador da sociedade, e, sim, da liberdade necessária para investir naquilo que acredita ser a solução para os seus próprios problemas.

Para você que assiste a esta Sessão, ninguém sabe melhor qual a solução para o seu problema do que você mesmo. Não caia na conversa de governantes que te tornam escravos da classe política. Estou aqui pela liberdade. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Passemos ao Grande Expediente. Com a palavra, vereador Zé Luiz.

– Passa-se ao

G R A N D E E X P E D I E N T E

– São encaminhadas:

INDICAÇÃO N.º 712/18, de autoria do Vereador Sérgio Magnum, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando que crianças vítimas ou filhas de vítimas de violência doméstica, de natureza física ou sexual, tenham prioridade na matrícula das vagas disponíveis em creches, escolas municipais e conveniadas.

INDICAÇÃO N.º 713/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Av. Júlio Prestes - Bairro Torres Tibagy.

INDICAÇÃO N.º 714/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Senhorinha Deolinda de Freitas - Jardim Santa Beatriz.

INDICAÇÃO N.º 715/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Vitor Costa - Jardim Paraventi.

INDICAÇÃO N.º 716/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos,



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solicitando recapeamento de asfalto - Estrada do Sacramento - Cidade Tupinambá.

INDICAÇÃO N.º 717/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Antônio Mussa - Vila Camargos.

INDICAÇÃO N.º 718/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto -Rua Conceição da Pedra - Vila Nova Bonsucesso.

INDICAÇÃO N.º 719/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Dona Olinda de Albuquerque - Bairro do Centro.

INDICAÇÃO N.º 720/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Av. José Antônio Zeraibe - Jardim Bom Clima.

INDICAÇÃO N.º 721/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Corypheu de Azevedo Marques - Jardim Paraventi.

INDICAÇÃO N.º 722/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Bela Vista - Jardim Leblon.

INDICAÇÃO N.º 723/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Felício Geronazzo - Ponte Grande.

INDICAÇÃO N.º 724/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Serra do Ouro - Vila Carmela II.

INDICAÇÃO N.º 725/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Diomar Ackel - Pimentas.

INDICAÇÃO N.º 726/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Avenida Jurema - Pimentas.

INDICAÇÃO N.º 727/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Silvio Manfredi - Cumbica.



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INDICAÇÃO N.º 728/18, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando recapeamento de asfalto - Rua Machado - Vila Augusta.

O SR. ZÉ LUIZ - Sr. Presidente, eu queria fazer uma questão de ordem. Primeiro, para justificar a ausência da nossa colega Genilda que está, nesse momento, no velório do seu funcionário, o nosso companheiro aqui da Câmara, o Neto. E também pedir, em nome, em homenagem a esse companheiro, que foi assessor por muito tempo aqui na Câmara Municipal, de vários vereadores, solicitar a homenagem e pedir um minuto de silêncio ao companheiro Neto que faleceu essa madrugada de enfarte. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Defiro o pedido de Vossa Excelência. Peço a todos que, em pé, façamos um minuto de silêncio.

– Faz-se um minuto de silêncio em memória do senhor Neto Bobillo.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Questão de ordem, vereador Dr. Eduardo Carneiro.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Sr. Presidente, eu gostaria de solicitar, tirar uma dúvida com Vossa Excelência. Visto que nós temos, hoje, aqui, a visita de uma autoridade da cidade, o ilustríssimo Sr. Vice-Prefeito Alexandre Zeitune, e eu gostaria de saber de Vossa Excelência se é possível, dentro do tempo regimental, que o senhor vice-prefeito pudesse usar a Tribuna e fazer uma saudação a esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Parágrafo 2º, do art. 291: “Os visitantes oficiais poderão discursar por 10 minutos a convite da presidência”. Portanto, convido o nosso vice-prefeito, Alexandre Zeitune, para usar a Tribuna por dez minutos.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Ok.

O SR. ALEXANDRE TURRI ZEITUNE - Sr. Presidente, caros vereadores, uma saudação especial a todo o público presente, uma saudação ao povo guarulhense, ao nosso povo, ao povo a qual esta Casa deve honras, ao povo o qual o mandato Executivo, tanto do prefeito, quanto este meu mandato de vice-prefeito deve honras, uma saudação a todos. Quero fazer também uma saudação às pessoas que vêm nos saudando, ombreando e construindo esse novo momento da nossa vida.



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Hoje, eu gostaria de fazer um pronunciamento, presidente, com dois aspectos. Um sobre a questão da CEI instalada por esta Casa. E também sobre uma questão que me chamou muito a atenção, e já foi objeto de análise do nosso gabinete, que nós denunciamos diretamente ao prefeito Guti e eu trago informações também referentes às questões do material escolar, no qual vou deixar aqui, inclusive, o nosso memorando com a vereadora Janete que fez um pronunciamento na última terça-feira falando do caso específico, e vou discorrer em seguida.

Primeiro, eu gostaria de reafirmar o compromisso com o povo da cidade de Guarulhos, com esta Câmara Municipal. Acredito e confio neste Parlamento Municipal, e tenho certeza que vocês vão tomar as melhores decisões para que nós avancemos.

Quero reafirmar o nosso compromisso em que nós queremos apurar tudo. Tudo! Tudo o que foi veiculado, inclusive, na própria mídia local, onde será objeto, inclusive, de uma análise na delegacia onde levarei também esse áudio que, até a presente data, não tive acesso, o que é importante frisar também.

Faz uma semana que eu estou sendo acusado, faz uma semana que eu estou sendo massacrado sem saber, sem a menor chance de defesa. Muito dos vereadores aqui, e faço uma saudação em especial para cada um dos vereadores que me procuraram, outros que eu procurei, no sentido de tomar ciência, ao presidente desta Casa, que, desde sexta-feira, venho todos os dias aqui para tomar acesso a essa mídia, e até a presente data não consegui ao menos ter acesso. Não conheço o processo, não conheço o acesso.

E cada um dos vereadores que me procuraram já se colocaram realmente com muito pesar de que, infelizmente, isso é um processo político, uma cassação, um achincalhamento, um deboche a essas pessoas que, firmemente, tentam conduzir o seu mandato de uma forma diferente do que a do velho modelo, daquele modelo de que é dando que se recebe.

Eu fui ameaçado. Fui ameaçado na sexta-feira anterior à denúncia aqui apócrifa - segundo o vereador - fui ameaçado, fiz um Boletim de Ocorrência na quarta-feira. Vocês terão acesso a esse Boletim de Ocorrência na CEI.

Eu não costumo entrar no velho jogo, no velho modelo onde as pessoas, primeiro, acusam, primeiro destroem a imagem daquela pessoa, primeiro destroem a família daquela pessoa; e, depois, você acaba descobrindo que não era bem isso. Infelizmente, esse é o jogo do velho modelo da política. Modelo onde tratamos, nesse município, com muito mais ênfase através de um estado policialesco onde as pessoas estão sendo, o tempo todo, achincalhadas por um sistema que não serve mais.



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Se os resultados desse governo não são bons, não são por culpa desse vice-prefeito. Esse vice-prefeito, depois de um rompimento abrupto com o prefeito, e tudo o que eu disse eu quero reafirmar aqui. Depois de um rompimento abrupto, foi isolado, eu simplesmente tenho apenas o nosso mandato. Não tenho acesso a nada, mas venho conduzindo cada uma das denúncias que faço e, às vezes, quero deixar muito claro, muitas denúncias eu quero crer que são denúncias gravíssimas e beiram, sim, a formação de quadrilha.

Mas tem outras denúncias que são denúncias operacionais, denúncias em que as pessoas, através de uma máquina gigantesca, são passíveis de erro, e sempre com a responsabilidade da manutenção da governabilidade. E, por vezes, vereador, eu sou acusado de participar de um processo de briga por conta de um resultado medíocre deste governo. Infelizmente, eu não tenho, por vezes, nem força midiática para esclarecer cada um dos pontos, mas venho fazendo uma denúncia atrás da outra, uma denúncia atrás da outra, diretamente ao prefeito municipal de Guarulhos, ao prefeito Guti.

Esse prefeito que não é mais o meu prefeito. O meu prefeito era aquele do começo, dos seis primeiros meses, onde nós trabalhávamos, diuturnamente, construindo uma cidade melhor junto com esses 34 vereadores, atendendo cada um dos senhores, chegando às 6h30, e quantas vezes saímos 1h ou 2h da manhã, me dedicando integralmente a um processo de transformação realmente de sociedade em que entendíamos que, negar a política, não é a solução, como muitos desses políticos fazem. Mas negar um modelo sistêmico que se encarrega de usurpar o poder da sociedade.

Está na hora de a gente dar a volta por cima. Essa Câmara, esse prefeito e o vice-prefeito. Eu não vou aceitar, eu não vou aceitar nenhum tipo de achincalhamento. Eu vim aqui para requerer agora na Tribuna, já fiz oficialmente, já fiz com o presidente, todo o acesso, todo o acesso à mídia e ao processo, à mídia e ao processo. Não fiz uma intervenção em que pese ser um jurista. Minha banca tem mais de 20 anos trabalhando apenas na área de direito privado, não tenho relações com o direito público. E estou sendo achincalhado por uma irresponsabilidade de um sistema que nós estamos combatendo.

Eu clamo a cada um dos senhores para que a gente apure, agora, da maneira mais profunda esse áudio e encaminhemos com serenidade para construir uma nova sociedade. Esse governo não serve mais. Ou construímos um novo governo, um governo onde realmente a participação popular, de verdade, com aprofundamento democrático, a sustentabilidade em todas as suas dimensões e a participação desta Casa de Leis sejam efetivas, ou, infelizmente, nós teremos um grande enfrentamento de sistemas onde um escolheu o poder, e o outro escolheu a população.

Por fim, presidente, eu quero deixar aqui, entregar, peço vênia para entregar diretamente na mão da vereadora Janete Pietá a denúncia



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que eu fiz referente aos livros didáticos. Fiz ao prefeito, em 5 de fevereiro, denunciando todo esse modelo sistêmico que tem que ser aprofundado, que tem que ser, inclusive, se formos usar os mesmos pesos e as mesmas medidas, quem sabe abriremos até uma CEI.

Está na hora de nós passarmos a nossa cidade a limpo. Eu estou pronto para o enfrentamento necessário porque, de verdade, eu amo minha cidade, sou nascido aqui, meus pais são nascidos aqui, minhas filhas são nascidas aqui e ninguém vai me achincalhar. Muito obrigado.

– Palmas.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Item 1º, ao Sr. Secretário para a leitura.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Questão de ordem, vereador Dr. Eduardo Carneiro.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Sr. Presidente, eu ouvi atentamente a voz e as colocações do ilustríssimo Sr. Vice-Prefeito e ele chegou a relatar que existe, na Casa, uma Comissão Processante, ou de cassação do mandato. Eu gostaria de saber do senhor se isso é verdadeiro.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Tem uma Comissão Especial de Inquérito, vereador, não processante.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Ok. Eu posso complementar a questão de ordem, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Bom, Sr. Presidente, colegas vereadores, eu gostaria de complementar a minha questão de ordem, até para alertá-los que, obviamente, eu tenho o máximo de respeito pelo cidadão Alexandre Zeitune e pelo vice-prefeito Alexandre Zeitune. Só que a gente deveria colocar, nesse momento, sobretudo, ninguém gostaria desse momento, isso é claro. Há um desgaste de toda a sociedade, da classe política e, ainda mais em um momento tão sério em que a gente vive na política do nosso país, mas nós temos que ter serenidade. Nós temos que ter cuidado com as nossas palavras, com as nossas colocações.

Primeiro, falar com relação ao governo. Para mim, o governo continua, sim. O governo está de pé, o governo está trabalhando com erros e acertos, mais acertos do que erros. Então, o governo não acabou aqui e não vai acabar. Esse governo foi eleito democraticamente, é assim a democracia e será cumprido o mandato.

Esta Casa tem uma responsabilidade. A partir do momento que vem uma denúncia para esta Casa, ela não pode se calar. E eu acho que



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a assinatura dos 34 vereadores, somente este fato, dos 34 assinarem, não é por um fato qualquer. Não é possível. Só para complementar, Sr. Presidente, o meu raciocínio, eu já vi em outras situações, e já tive mandato nesta Casa, o quão difícil é você abrir Comissão Especial de Inquérito quando você precisa de 11 assinaturas, vereador Paulo Roberto. Nesse caso específico, 34 vereadores assinaram, então há um fato. Não vamos pré-julgar, vamos ter serenidade, tranquilidade, responsabilidade de apurar todos os fatos envolvidos. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) -Tendo em vista o Requerimento nº 632/18, de autoria do vereador Marcelo Seminaldo, que requer abertura para a Comissão Especial de Inquérito para apurar os fatos narrados em áudios encaminhados a esta Casa de Leis, atribuindo supostamente ao vice-prefeito, Alexandre Turri Zeitune, práticas de extorsões contra empresário, informo que foi instaurada na 6ª Sessão Ordinária, realizada no dia 22 de fevereiro de 2018, sendo devidamente regularizada e apresentada à Mesa, de acordo com o disposto previsto no Regimento Interno desta Casa de Leis.

Solicito aos Srs. Edis que procedam às indicações partidárias para a composição da Comissão Especial de Inquérito, sendo, nessa Sessão, o prazo final para tal, conforme estipulado no § 2º, do art. 90 do Regimento Interno. PMDB, uma indicação; Democratas, uma indicação; PSB, uma indicação; PSL, uma indicação.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Wesley Casa Forte.

O SR. WESLEY CASA FORTE (Pela ordem) - Eu gostaria de indicar, pela bancada do PSB, nós indicamos o vereador Dr. Eduardo Carneiro para Comissão Especial de Inquérito.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vereador Dr. Eduardo Carneiro pelo PSB.

O SR. SERJÃO INOVAÇÃO - Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Serjão Inovação.

O SR. SERJÃO INOVAÇÃO (Pela ordem) - Pelo PSL, Serjão Inovação.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PSL, Serjão Inovação.

O SR. MOREIRA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.



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O SR. MOREIRA (Pela ordem) - Pelo PTB, o vereador Moreira que vos fala.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Já está indicado, vereador.

A SRA. CAROL RIBEIRO - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereadora Carol Ribeiro.

A SRA. CAROL RIBEIRO (Pela ordem) - Pelo PMDB, indico esta vereadora.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo PMDB, vereadora Carol Ribeiro.

Falta a indicação do Democratas.

O SR. ROMILDO SANTOS - Pela ordem, Sr. Presidente. A minha questão de ordem é para indicar o vereador Romildo Santos, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pelo DEM, vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS - Sr. Presidente, aproveitando, Sr. Presidente, eu cheguei atrasado. Eu sei que já pediram um minuto de silêncio ao Neto. O Neto, no sábado, esteve comigo.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - O senhor está falando...?

O SR. ROMILDO SANTOS - Questão de ordem, Sr. Presidente, só para pedir um minuto de silêncio também para o Emerson.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Já foi.

O SR. ROMILDO SANTOS - Não, não, não, senhor, o Emerson do Jardim Acácio, 39 anos, enfartou também essa noite. E para o senhor ver, eu falei na Sessão passada sobre as pessoas que estão enfartando em Guarulhos, que o Hospital Stella Maris tem uma responsabilidade muito grande, e o Cross tem que funcionar o mais rápido possível, da melhor maneira possível, e eu fiquei decepcionado com a Secretaria de Saúde. E nós perdemos dois amigos por infarto essa noite. Um foi o Neto e também o Emerson.

Eu pediria mais um minuto de silêncio, Sr. Presidente, sei que esta Casa vai entender porque é uma pessoa do Acácio, cresceu no Acácio, jogou no Só para Loucos. E deixar aqui também o meu abraço e o meus sentimentos para a família do Neto que foi um grande torcedor da AD Guarulhos – não é vereador Edmilson? – ele falava que não morava na Vila Augusta, ele morava na Vila das Palmeiras. Mais um minuto de silêncio, se o senhor puder deferir, para o Emerson, Sr. Presidente. Obrigado.



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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Defiro o pedido de Vossa Excelência. Peço a todos que, em pé, façamos um minuto de silêncio.

– Faz-se um minuto de silêncio em memória do senhor Emerson.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Então, a composição ficou: PMDB, Carol Ribeiro; Democratas, Romildo Santos; PSB vereador Eduardo Carneiro; PSL, Serjão Inovação; PSDB, Geraldo Celestino; PRTB, vereador Luis da Sede; PSD, Toninho da Farmácia; PTB, vereador Moreira; PP, vereador Acácio Portella e PT, com duas indicações, vereadora Genilda e o vereador Marcelo Seminaldo. Vereador Marcelo Seminaldo que será o presidente da CEI, conforme o disposto do § 3º, do art. 102 do nosso Regimento Interno.

Solicito às comissões que, após escolherem o relator das atividades, comuniquem a essa presidência, conforme determinado pelo caput do art. 91 do Regimento Interno, devendo a conclusão dos trabalhos ocorrer em 90 dias, prorrogáveis uma única vez por mais 30 dias, conforme estabelecido pelo caput do art. 103.

Item 1º, ao Sr. Secretário para a leitura.

O SR. LAURI ROCHA - Item nº 1. Leitura, discussão e votação do Requerimento nº 347/2018: “Informações referentes à dispensa de pacientes do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso no dia 19 de janeiro de 2018, sem a realização do parto agendado”. Autor: Professor Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Para encaminhar, Sr. Presidente. Para discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para encaminhar a votação?

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Para discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) -Discutir.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Isso.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Em discussão. Para discutir, o vereador Professor Rômulo.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS (Para discutir) - Tá bom, Sr. Presidente, para discutir. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público que nos assiste em casa pela TV Câmara, esse requerimento, mais uma vez, sobre a questão do Hospital Pimentas, que, em função da nova gestão, do novo governo que está aí há um ano e dois meses no comando da cidade de Guarulhos, não sabe o que fazer com a saúde pública, não sabe o que fazer, principalmente, com o Hospital Pimentas, que tinha problemas, mas não chegou ao ponto desse caos total lá no hospital que chegou no caso dessa criança que chegou a óbito.



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A informação que a gente tem é que a mãe estava com o parto marcado lá no Hospital Pimentas. Chegando lá, o hospital mandou ela voltar e ela foi para o Hospital Geral, onde foi feito o parto e a criança faleceu. A informação, muito distorcida do hospital, a gente quer saber o que aconteceu, de fato. Por que o hospital não atendeu essa mãe no parto que estava marcado naquele dia, naquela hora. Então, para ver a que situação que chegou a saúde pública na cidade de Guarulhos, causando óbitos. Fora os que já aconteceram lá no hospital, no HMU, lá na região do Bom Clima aqui na cidade de Guarulhos. Então, a cidade de Guarulhos está nesse ponto.

O governo que entrou, como vocês viram aqui, fica o vice brigando com o prefeito, não tem comando na cidade. O secretário de Saúde pode entender de ortopedia, pode entender de medicina ortopédica, mas de gestão pública não entende absolutamente nada. Não consegue gerir uma Secretaria de Saúde e tal que está aí a saúde na cidade de Guarulhos, na cidade. Acabaram com todos os insumos da atenção básica na cidade de Guarulhos. Nas UBSs não têm mais remédios, não têm. As coisas básicas que a gestão anterior deixou, eles conseguiram acabar com tudo. Então, a cidade de Guarulhos pede socorro na saúde pública, a população está pedindo socorro, e o prefeito tem que tomar providências, porque desse jeito não pode continuar. Muito obrigado.

O SR. THIAGO SURFISTA - Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, Thiago Surfista.

O SR. THIAGO SURFISTA (Pela ordem) - Estamos discutindo?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) -Estamos discutindo.

O SR. THIAGO SURFISTA (Pela ordem) - Para discutir.


O SR. THIAGO SURFISTA (Para discutir) - Obrigado, presidente. Boa tarde, presidente, nobres pares, público presente e a todos que nos assistem pela TV Câmara.

Tratando, novamente, do tema saúde. Na Sessão passada, o líder do governo, Dr. Eduardo Carneiro, subiu à tribuna, falou que nós somos da base e queremos realmente construir uma saúde melhor para a nossa cidade. Realmente, sou da base, quero construir, por isso estou questionando algumas situações. Fiz até alguns requerimentos para que tenhamos realmente informações sobre isso. E aí, a gente vê, conforme ele falou, que eu estava pegando alguns casos específicos. Aí eu desafio qualquer vereador a subir aqui nesta tribuna e dizer que não tem reclamação da área de saúde.

Eu mesmo tenho uma lista, se o senhor quiser que eu apresente para o senhor, caso a caso, uma lista de reclamações, de uma série de coisas: falta de medicamentos, falta de médicos, atraso de médicos, mal



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atendimento, posso mostrar para o senhor. Não estou pegando casos específicos, estou trazendo alguns casos que me passam, que eu acompanho, para mostrar realmente como está a situação na área da Saúde.

A minha preocupação maior é que, como o senhor disse, que são exceções, é que as exceções estão virando regras, né? Isso é preocupante. Se fosse realmente exceção, esse caso do menino que o Rômulo pediu requerimento, será que isso é uma exceção? Perder a vida de uma criança é uma exceção? Está dentro da normalidade? Como é que nós vamos falar isso para a família? “Olha, fique tranquilo que está dentro da normalidade. O seu filho perdeu a vida, mas está dentro do cronograma”. Não! Não, não, não! Nós nunca poderemos e não devemos aceitar isso.

O Sr. Secretário de Saúde, Sérgio Iglesias, veio aqui, fez uma apresentação na Audiência Pública, mostrou números sobre mortalidade infantil e uma série de outras coisas, mas, assim, o que nós vemos na prática não é isso. É fácil eu apresentar um papel, é fácil apresentar números, mas nós vivemos a rua, nós visitamos as UBSs e os hospitais, nós vemos que, na prática, não é assim que está funcionando. É a mesma coisa, pegando um paralelo, dizer que nós queremos matar a fome de alguém lendo o cardápio. Não tem como, não faz sentido. Então, vou continuar nessa batalha.

Até sugiro, conforme foram apresentados os números, que a cidade evoluiu na área da saúde, numa série de coisas. Poderia o prefeito Guti criar a Secretaria de Matemática e Numerologia porque os números estão muitos bonitos, mas a sociedade clama por uma saúde melhor. Nós não podemos deixar essas coisas acontecerem. Nós temos que trabalhar com afinco para que a cidade tenha uma saúde com excelência.

E, pegando o caso, voltando ao caso que eu falei na Sessão anterior do Sr. João Nemetz, de 72 anos, olha que triste, olha que triste isso que vem acontecendo com uma família. Ele estava no Hospital Pimentas, esperando o conserto do aparelho de broncoscopia para que fizesse o exame e identificasse o seu problema, e aí não consertaram o aparelho. Encaminharam ele para num encaixe.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir, vereador.

O SR. THIAGO SURFISTA (Para discutir) - Para concluir, Sr. Presidente. Eu vou continuar depois encaminhando. Obrigado, presidente. Vou continuar depois.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Questão de ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Estamos em votação.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Então prossiga, presidente.



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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encerrada a discussão. Em votação.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Um instantinho, Sr. Presidente. Eu estava aqui para discutir, mas eu pensava... eu quero discutir também. Quero discutir. Eu pensava que...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pode discutir. Com a palavra, vereadora.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Para discutir) - Sr. Presidente, eu, como mulher, tenho que vir aqui discutir essa questão. A hora do parto é uma hora feliz. É uma hora em que toda a família está aguardando o nascimento de um novo ser. Agora, eu quero parabenizar o vereador Rômulo, porque é um absurdo, durante todo o pré-natal, estava indo muito bem. Por que essa criança morreu? Essa criança morreu porque não foi atendida no Hospital dos Pimentas, que protelou o atendimento. Essa mulher veio para o HMU, e aí HGG, Hospital Geral, né, e aí a criança veio a óbito.

Então, veja, o momento feliz foi transformado em um velório. Nenhuma mulher aceita uma questão dessa. E eu vim discutir porque, vejam bem, saúde não tem brincadeira e o médico protelar um atendimento na hora do parto tem que, no mínimo, essa família entrar com um processo para apurar qual foi o médico ou os médicos. Eu quero dizer que vida não é brincadeira. E, aí, eu vou dar um outro exemplo. Não vou citar o nome porque eu não tenho autorização da família, mas eu vou conversar com a família. Um jovem, de 28 anos, com febre, dor na garganta, veio para gerir aqui no HMU e o que aconteceu? Deu um remedinho qualquer, “volta para casa”. Esse rapaz foi enterrado terça-feira. Sabe de quê? Ele foi levado para o Hospital Geral, e aí diagnosticou febre amarela. Também erro de diagnóstico no hospital HMU.

Então, estão brincando com a saúde do nosso povo. Eu quero alertar que saúde não se brinca. Erro médico! Sem falar de outros casos que eu conheço de uma, uma amiga minha que faleceu, porque houve erro de diagnóstico no HMU. Ela estava com uma doença infecciosa e não foi diagnosticada e ela veio a óbito.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Os vereadores favoráveis... Encerrada a discussão. Em votação (Pausa). Os vereadores favoráveis permaneçam como estão...

O SR. THIAGO SURFISTA - Pela ordem, para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encaminhar? Votação? Com a palavra, para encaminhar a votação, vereador Thiago Surfista.

O SR. THIAGO SURFISTA (Para encaminhar a votação) - Obrigado, presidente! Está baixo o som, não está, presidente? Está ruim o som aqui no microfone? É a chuva? Tá.



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Continuando meu raciocínio. Agora melhorou. Obrigado. Continuando meu raciocínio, Sr. Presidente, dentro do tema do requerimento, né, que a criança não foi atendida, mandaram para outro lugar, enfim, e veio, infelizmente, a falecer, né, vereadora Janete Rocha. E pegando o exemplo do João Nemetez, de 72 anos, que eu estava aqui contando, que ele estava no Hospital Pimentas, não consegue realizar o exame porque não tem aparelho. Aí marcaram para ele passar no Hospital HMU, né, ligaram para ele, encaixaram ele lá, disseram a ele que seriam cinco pessoas que iriam passar para fazer o exame, ele foi lá, feliz e contente com a esperança de que resolveria o seu caso, para que pudesse dar continuidade na luta pela vida, sua família também. Aí chegando lá, o médico fala para o cidadão: “Olha, infelizmente, não farei seu exame. Aqui, realmente, tem o aparelho, porém está faltando pinça”. Aí eu penso, qual é o tratamento que estão dando para as pessoas da cidade de Guarulhos? Fizeram se locomover do Hospital Pimentas até o HMU com a informação de que iria fazer o exame e chegando lá tem a notícia de que não vai fazer o exame. É uma falta de respeito total! Né? E a pessoa já tem 72 anos e ficou em jejum por mais de 24 horas e a família angustiada e, aí, eu recebo a notícia de que ele vai ter que voltar para o Hospital Pimentas, né? E o Hospital Pimentas está querendo dar alta para esse cidadão. E, aí, ele não vai ser atendido. Como é que fica essa situação? Isso é um caso, Dr. Eduardo Carneiro, mas aí é o que disse ao senhor e a todos os vereadores. Todos os vereadores aqui recebem reclamação por mensagens, pelo telefone. Não é um caso específico, é de um modo geral. Nós não estamos pegando a exceção.

E aí eu obtive a informação de que em 2017, pagaram R$ 19 milhões de horas extras aos médicos. Aí, quando a gente vai ao hospital, cadê o médico? Não tem plano de contingência. Isso é revoltante. As pessoas não estão sendo atendidas. Estão brincando com as famílias de Guarulhos. E, aí, o que a gente faz com esse cidadão? O que a gente faz com a família dessa criança? Com essa mãe que foi lá fazer o seu parto, feliz e contente, com certeza montou o seu enxoval, montou o quartinho, aquela alegria que a gente sabe. Como é que nós vamos explicar para ela que isso está dentro da normalidade, se é um caso de exceção? Não! Não pode! Não pode! Nós só vamos acordar quando acontecer com a gente. Aí nós vamos dar valor à nossa família, nossa saúde?! Eu não sei se todos aqui passam no hospital HMU, no Hospital Geral, no Hospital Pimentas, mas eu passo, eu passo. Feliz daquele que tem condições de pagar sua saúde, de ter um plano médico de excelência. Porque, do jeito que está, não dá mais. Não adianta mais apresentar números aqui de avanço, se, na prática, isso não existe. Eu não aguento mais receber reclamações, ligações de madrugada, mensagem de pessoas falando: “Pelo amor de Deus, só você pode me ajudar!”

Então o recado está dado. Nós temos que priorizar a nossa saúde. A gestão tem que ser de qualidade! Não dá para falar para uma família que ela não vai ser atendida e que o seu familiar será o número na estatística e será esquecido. Obrigado!



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A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Pela ordem) - Para encaminhar.


A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, todos que nos assistem, eu não iria encaminhar; eu iria justificar. Mas eu quero dizer aqui...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - A senhora vai justificar ou encaminhar?

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Para encaminhar a votação) - Vim encaminhar pelo desrespeito que eu sofri de um vereador, Sr. Vereador Geraldo Celestino, dizendo... Eu, agora, Geraldo Celestino, vou dizer para o senhor o que é o que o povo fala a respeito da saúde. O senhor veio dizer que nós não podíamos falar nada sobre saúde! Senhor vereador, nobre vereador, Geraldo Celestino, eu encontro o povo, eu ando na rua, eu faço feira, eu ando na rua normalmente, fora do carro, e sabe o que ouço dizer? Eu nunca esperei que essa saúde poderia piorar mais do que estava!

Se havia crítica ao nosso governo, hoje eu estive no PA Paraíso e um senhor – uma pena que eu estou com meu celular aqui longe –disse que está faltando remédios em todas as unidades de saúde. Antigamente podiam faltar alguns, mas não os básicos. Então, o senhor não venha dizer que nós, que o nosso governo foi péssimo! Se foi ruim, este, agora, está uma tragédia! Falta álcool. Falta algodão! Faltam insumos básicos para medicar as pessoas. Saúde é fundamental! E não se brinca.

Eu estive, vereador Surfista, lá no PA Paraíso. Está fechado! E a obra não começou! E nem vai começar. O PA Paraíso atendia, por dia, por volta de 480 pessoas e, por mês, 18 mil. Hoje está fechado e a obra não começou. E houve enganação. Eu estive aqui na audiência, acompanhei do início ao fim a audiência do terceiro período, do final do ano passado, da saúde. E olha o que eu ouvi! Que, a pedido de Conselheiros, iria colocar o SAMU. Ora, o SAMU atende pelo 193, tá certo? Mas, se a secretária disse que atendia qualquer pessoa que fosse lá, então, eu quero essa Ata porque, na verdade, o pessoal, morreu uma criança, morreu um jovem de febre amarela e vai continuar morrendo. Eu não quero pedir a cabeça de ninguém! Eu quero que se resolva o problema da saúde!

O SR. ROMILDO SANTOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Antes de dar a palavra pela ordem, gostaria de convidar o vereador Pastor Anistaldo para assumir os trabalhos... Vereador Thiago Surfista por alguns instantes.



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– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Thiago Surfista.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador...

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) - É para encaminhar ?

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Para encaminhar.

O SR. ROMILDO SANTOS (Para encaminhar a votação) - Para encaminhar. Sr. Presidente, queria parabenizar o vereador Rômulo Ornelas que já falou na tribuna da Câmara, o senhor, a vereadora Janete Pietá e dizer que, realmente é muito triste o que está acontecendo na nossa saúde, hoje. A nossa saúde, ela está na UTI. Infelizmente, um ano e um mês, mas não é por falta de dinheiro não. Porque foram gastos quase 31% do nosso orçamento de 2017 na saúde. As pessoas vão aos hospitais, aos PAs, às UPAs e encontram a falta de médicos. Mas você sabe quanto que se gastou só com hora extra com os médicos, no ano de 2017? Dezenove milhões de reais. Foram gastos 19 milhões com hora extra. Claro! Tem aqueles médicos que são eventuais, que devem estar nessa dotação orçamentária, que é aprovada, né, se não me engano, pela adjunta. Dra. Graciane, né? Dra. Graciane, né, uma pessoa bem conhecida na cidade de Guarulhos que foi, na época do PA paraíso... Até me estranha, presidente, vereadores, o PA Paraíso estar fechado, porque ela foi a gerente do PA Paraíso, quando teve aquele escândalo onde os médicos estavam dormindo. Nós fizemos uma CEE na época para eu poder apurar, mas aí, resumindo a CEE, um médico estava dormindo dentro do carro, outro dentro do outro carro dele, tinha dois na sala de conforto. O outro foi fazer um lanche, aquela coisa toda. Mas foram gastos R$ 19 milhões em hora extra, vereador Paulo Roberto. Agora, faltam-se remédios, mas não deixa de comprar os medicamentos, os insumos principais. Eu tive... fui cobrar isso do prefeito Guti. O prefeito Guti falou: “Vereador, a gente sabe da dificuldade. Nós temos cerca de 173 remédios que a rede tem que ter para poder atender do vereador Eduardo Carneiro. Nós estamos com 49% do desabastecimento de remédios na cidade de Guarulhos”. Ele me disse, o prefeito, não foi o secretário de Saúde, não, foi o prefeito que disse que, até o final de março, agora, se Deus quiser vai estar com 27% desses remédios em toda a rede.

E, até o final de abril, cerca de 20% a 15%, e aí me corrija aqui o Dr. Eduardo Carneiro, que é médico, é um estudioso e conhece bem essa área, o normal de cada cidade é de 5 a 15% de desabastecimento de remédio, a falta de remédio na rede. O Prefeito Guti está acompanhando com uma lupa, de pertinho, a questão dos remédios que estão faltando na rede. Cidade de Guarulhos pegou aí, quase, não tenho certeza, mas quase R$ 200 milhões, se eu não me engano, R$ 189 milhões de reais para os fornecedores de principais insumos e esses fornecedores não queriam vender de jeito nenhum para a cidade de Guarulhos. Mas com dificuldade, com uma



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dificuldade, quando você abre uma licitação emergencial, vereador Eduardo Barreto, você não pode fazer depois outro emergencial e o remédio acaba rápido. Mas a gente tem que ver também por que o remédio acaba rápido? Tem que ser feito aí um controle mais rigoroso em fazer aí, de repente, uma auditoria para saber o posto de saúde que está usando mais medicamento e mais insumos, mais gazes, mais luvas, mais tudo na cidade de Guarulhos, porque, se não tem nada, né, como que são feitas as compras altas? Mas o prefeito Guti está olhando com lupa.

Agora, o que queria dizer para vocês é, voltando no PA paraíso, vereadora Janete Pietá, me estranha muito, vereadora Janete Pietá, a Dra. Graciane, que era gerente do PA Paraíso, deixar o PA Paraíso fechado, sem ter iniciado as obras, sem ter feito a licitação. A mesma coisa que nós temos vereadores nessa Casa e fechar essa Casa simplesmente, vereador Dr. Laércio Sandes, vereadora Carol Ribeiro e vereadora Sandra, e a Casa ficar fechada! É a Casa que nós trabalhamos, a Casa que nós nos dedicamos, a Casa que nós lutamos, vereador João Dárcio, pela cidade de Guarulhos. Agora, ela como gerente do posto, do PA Paraíso, ela deixou o PA Paraíso fechado? Ela tinha que pegar, vereadora Janete Pietá, e falar assim: “Mas de jeito nenhum, secretário. Nós não podemos deixar o PA paraíso fechado, porque eu fui gerente durante muitos anos, né e eu sei da dificuldade daquela comunidade, eu sei da dificuldade daquela população, mas de maneira nenhuma nós podemos deixar o PA paraíso fechado!” E ela deixou. E ela deixou! Como pode isso? A prata da casa deixar o PA paraíso fechado! A secretária de saúde adjunta. Uma vergonha! E o secretário é outro que está junto também, o Secretário de Saúde! Poxa! Eu fico triste com isso porque veja, falamos hoje, vai ser enterrado daqui a pouco o Neto. Vai ser enterrado daqui a pouco, o Emerson. As pessoas estão morrendo por infarto em todo Brasil. É a doença do século. Acho que o câncer daqui a pouco está passando, mas é mais infarto e câncer também. Mas o infarto, que é responsabilidade do município, o município tem essa responsabilidade através do Cros, do Stella Maris, eu quero uma reunião com o nosso bispo de Guarulhos, já solicitei, para discutir Stella Maris. O Stella Maris, naquela época, Dr. Eduardo Carneiro, tinha 56 milhões de reais, hoje, segundo informações, me disseram que tem 86 milhões de reais. Quem é que está administrando? Porque as irmãs faziam trabalho voluntário. As irmãs se dedicam na igreja católica, mas as pessoas que foram contratadas por algumas empresas para poder administrar o hospital Stella Maris, estou vendo que não está administrando da maneira correta. Pode ter uma ou outra pessoa que tenha bom coração. Pela liderança, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Está encaminhando, vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS - O senhor vai encaminhar? Então para concluir, para concluir, Sr. Presidente.



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O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Para concluir, por favor.

O SR. ROMILDO SANTOS (Para encaminhar a votação) - Para concluir, eu vou deixar aqui registrado. Não vou ultrapassar muito meu tempo. Eu acho que está na hora do prefeito Guti tomar algumas decisões porque ele é um prefeito que está preocupado e mudou o sistema do Cros, e mudou o sistema do Stella Maris, não foi o secretário de Saúde, não, que interviu. Quem interviu foi o prefeito Guti. Num sábado à tarde, às 2h da tarde, eu liguei para ele e ele que entrou em contato com o secretário de Saúde e determinou – para concluir, Sr. Presidente – para poder mudar todo o sistema, senão nós perderíamos mais amigos ainda.

Sem contar, estava aqui o Pedro Notaro, agora a pouco, e eu conversando com ele sobre esse tema, ele falou que se Guarulhos estivesse diferente, até o Arnone não teria falecido, até o Arnone, Carlos Arnone. Então, para você ver que pode atingir qualquer pessoa do município de Guarulhos, pode ser qualquer familiar nosso. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Paulo Roberto. Para encaminhar?

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO – Vou pedir para encaminhar a votação.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Para encaminhar a votação) – Mas a questão de ordem, eu tenho preferência. Então, eu peço Vossa Excelência porque regimentalmente tem preferência.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) – O Dr. Eduardo Carneiro também vai encaminhar. Então com a palavra.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Para encaminhar a votação) – Obrigado, vereador Eduardo Carneiro.

Eu, na realidade, a princípio, fiquei um pouco confuso na discussão do requerimento, porque se falou e é justo até que se fale a questão do PA Paraíso, mas o que está ora em tela se discutindo é a questão do Hospital Pimentas Bonsucesso. O requerimento do vereador Rômulo Ornelas. Mas eu vou entrar nesse gancho já que existe o precedente na discussão.

Eu ouvi atentamente os vereadores que me antecederam falando da questão do PA Paraíso, e realmente a população não quer, eu já disse dessa tribuna, um prédio maravilhoso. A primeira discussão não é aquela que se tem que expandir, se tem que ampliar prédio. Não! Nós queremos uma saúde de qualidade. Eu tenho certeza que a população quer médico nos PAs constituídos na nossa cidade, nas unidades básicas, precisamos de médico, precisamos de ortopedista, precisamos de clínico geral. Enfim, precisamos de médico. Precisamos de atendimento. Esse é o princípio da questão da saúde no município de Guarulhos como em todo



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território nacional. Mas nós, como parlamentares, na cidade de Guarulhos, temos que nos ater à questão da nossa cidade.

E, realmente, eu falo isso porque, quando nós conseguimos, através do deputado Guilherme Mussi, do PP, as ambulâncias para a cidade de Guarulhos, não queria se dar conotação, por quê? Porque era um pedido do vereador Paulo Roberto. Alguém dizia que aquilo era só política, marketing, não sei, militantes de partidos políticos, mas, na realidade, aconteceu. Essa pessoa não veio nem se retratar mais nessa Tribuna. E não foi marketing, era uma realidade, dos 20 municípios contemplados do estado de São Paulo pela Presidência da República, e é óbvio que eu consegui, através do intermediando com o deputado Guilherme Mussi, do PP, e nós conseguimos junto ao ministro, cinco ambulâncias tipo UTI chegaram na cidade, de fato e de direito, na realidade. Mas não se dá ênfase, tudo isso tem que se trabalhar. Tem mais quatro ambulâncias para buscar. Mas já que naquela oportunidade o secretário, eu olhava para ele e via meio desanimado. Então, eu acho que é hora de ele buscar outras quatro que não chegaram ainda. Ir lá e pressionar o ministro, ir lá pedir, porque da forma que foi feito, eu não achei condizente nem ético, como foi feito naquela oportunidade.

Mas, se não bastasse isso, eu quero dizer que da minha parte, das emendas impositivas que cabe e que couberam a esse vereador, eu destinei 80 ou 85%, presidente em exercício Thiago Surfista, que tem diversos requerimentos, versando sobre a saúde, destinei a saúde da cidade, através das Unidades Básicas de Saúde. Contemplei seis Unidades Básicas de Saúde. Não contemplei as unidades básicas praticamente, contemplei a população. Não vou enumerá-las, porque o tempo é escasso, curto e eu sei que terei que encerrar em breve, mas tem a média de R$ 100 mil para cada Unidade Básica de Saúde para compra de remédios e insumos, e para minha surpresa obtive algumas respostas dizendo: Olha, mas a gente pode mudar isso aí? Nós tivemos uma informação através da secretaria que poderíamos mudar. Alguém nos trazia isso porque não precisa dinheiro para remédio e nem para insumos. Falei: Olha, se a população clama por remédio, não tem insumos, não precisa, então não sei como chegou essa notícia para nós na Câmara Municipal. E eu destinei, como destinei também para o Stella Maris uma parte, as Unidades Básicas de Saúde e o Stella Maris. Para que se volte essa questão da maternidade do Stella Maris, porque isso era propósito deles, da atual diretoria, dizendo que se tiver dinheiro vamos voltar para dar um suporte ao Jesus, José e Maria, esse hospital maternidade. Mas, na realidade, não estou vendo acontecer nada ainda, mas espero que até junho, julho, vereador Eduardo Carneiro, pessoa que é conhecedor da área de saúde da nossa cidade, vereador já por dois mandatos e conhecedor, espero que isso venha a acontecer também no Stella Maris.

O que não vou aceitar é dizer que essa verba que destinamos para insumos e remédios possa ser destinada para a ampliação das unidades. Isso não pode! Isso não é permitido no meu modo de ver, salvo melhor juízo, porque destinei para aquela dotação. Eu destinei para aquela



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finalidade e todos nós vereadores que destinamos sabe, a finalidade é aquela, foi na dotação pertinente. Tem que se comprar, sim, remédio para a população, insumos para as Unidades Básicas de Saúde para que nós possamos ter esse conjunto completo para atender a população de nossa cidade.

Finalizando, Sr. Presidente, colegas vereadores e as pessoas que nos assistem, quero dizer que, de forma alguma, de forma alguma vamos aceitar essa situação de desviar aquilo que nós enviamos para compra de remédios e insumos para outras dotações. Não! Não é permitido porque isso foi inserido quando da aprovação do orçamento plurianual do município. Ou seja, daquela previsão orçamentária que temos aqui para o exercício seguinte que está em vigor. Encerrando, quero agradecer, Sr. Presidente, mas essa é a realidade. Nós não precisamos ampliar nada nesse exato momento. Nós precisamos de médico, medicamento, precisamos de insumos para que a população possa ser atendida condignamente na nossa cidade de Guarulhos. E tenho dito!

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Dr. Eduardo Carneiro.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Para encaminhar.


O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Para encaminhar a votação) - Bom, Sr. Presidente, primeiro dizer que vou votar favoravelmente ao requerimento do nobre vereador Rômulo Ornelas. Acho pertinente qualquer indagação dessa Casa ao Executivo, obviamente, que tem suas razões e o vereador Rômulo tem a sua razão.

Eu só gostaria de fazer um contraponto com relação à colocação do colega vereador Thiago. Vereador Thiago, eu, com o máximo respeito, eu tenho um grande respeito por Vossa Excelência, sei do seu trabalho. O senhor mostra, aqui, realmente uma indignação com relação à situação da saúde na cidade. Acho que nós jamais devemos perder a nossa capacidade de indignar. Sem sombra de dúvida, não vou tirar a sua razão. A gente só tem que tomar alguns cuidados, quando o senhor faz uma colocação aqui de numerologia em cima da parte da ciência médica, eu vou falar para o senhor como as coisas funcionam. E aí, com a pouca experiência que a gente tem, inclusive dos nossos 30 anos dentro da área, eu vou deixar claro para o senhor o seguinte, quando o senhor fala de numerologia, o senhor foi infeliz, porque parece uma forma pejorativa. Na realidade, os números, os índices, os 37 índices que inclusive o secretário Iglesias apresentou nessa Casa, do qual comparativamente, 34 nós tivemos melhoria, um se manteve e dois nós pioramos. Os índices, eles são importantes, sim. Esses índices norteiam o



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trabalho de saúde pública. Aquilo que você está fazendo e aquilo que você tem que melhorar. Então, não é uma questão fictícia, uma questão matemática, uma questão de numerologia, acho isso de uma forma depreciativa. Os índices são importantes. O próprio vereador Romildo, agora há pouco na sua fala, ele disse do risco de um indivíduo, de morrer de infarto agudo de miocárdio aqui na cidade de Guarulhos. Eu vou lembrar aos senhores que o índice que nós tínhamos no final de 2016 era um índice de 25%. O que significa isso? Isso não é numerologia à toa que não tem importância. Significa que a cada paciente que deu entrada no pronto-socorro público da cidade de Guarulhos, 25% do número desses pacientes com infarto agudo, 25 morriam. Ou seja, de cada quatro pacientes, um morria. Esse índice não é uma simples numerologia. Isso norteia um trabalho de saúde pública e hoje eu vou garantir para o senhor. Hoje, esses 25%, desse risco que o senhor chama de numerologia, ele caiu pela metade, em um ano. Então, nós não devemos desprezar esses índices.

O que eu insisto com o senhor, é que jamais nós podemos pegar casos pontuais de atendimentos numa UPA, numa UBS, num pronto-socorro ou num hospital e generalizar. Vou chamar atenção do senhor e chamar atenção dos colegas, toda vez que nós generalizamos, nós vamos correr um risco grande de ser injustos com alguém. Dentro da escala hierárquica de atendimento à saúde, nós temos o secretário, nós temos o adjunto. Nós temos os diretores. Lá, no hospital, nós temos o diretor técnico, o diretor clínico. O chefe de equipe, e o profissional que atende. E cada um tem a sua responsabilidade. Simplesmente pegar um caso pontual, olha, esse paciente morreu, é culpa do secretário. Não é assim que as coisas funcionam! Dentro das instituições tem as comissões de ética para avaliar inclusive se houve ou não houve erro médico. As comissões de ética que encaminham infrações éticas e de atendimento aos conselhos fiscalizadores, no caso o CRM. Então, a gente precisa ter um pouquinho de cuidado. Eu tenho certeza absoluta, o senhor é vereador da base do governo, as suas críticas, elas são construtivas. Tem apenas que moderar com relação à forma, à fórmula. A gente pode ser realmente injusto com alguém, vereador. Então, esses índices, não é simplesmente números que devem ser desprezados, esses índices servem, sim, para nortear o trabalho.

Eu tenho uma experiência, e não vou me cansar de falar da experiência que eu tive enquanto vereador dessa Casa. Eu fui autor de comissão especial de inquérito dessa Casa, quando fui vereador em outro mandato. Quatorze crianças, já que a vereadora Janete falou em morte de criança aqui. Quatorze crianças morreram no Hospital Municipal de Urgência, em 45 dias, em causas mal definidas. E, infelizmente, esse vereador não conseguiu abrir uma comissão especial de inquérito. Não era um caso. Não era uma morte. Eram 14 mortes de crianças! No mesmo recinto! Na UTI neonatal. Isso, sim, é de valia do ponto de vista estatístico. Do ponto de vista de responsabilidade parlamentar.



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Então, vereador, críticas devem ser feitas. Eu acho que isso é natural, mesmo vereador da base, eu não tenho nenhum problema com crítica, só que a gente precisa tomar um pouquinho de cuidado de usar essa expressão “numerologia” numa coisa que é extremamente importante para nortear a saúde pública.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Edmilson Souza.

O SR. EDMILSON SOUZA (Pela ordem) - Para encaminhar Sr. Presidente.


O SR. EDMILSON SOUZA (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, até para... Eu, na verdade, nem iria falar por razões óbvias. Nós perdemos um companheiro muito importante e a gente até disse aqui que a bancada do PT, conversei com alguns, nós temos esse compromisso dessa última homenagem ao Neto lá no cemitério do Picanço.

Mas ouvindo o líder aqui, eu fiz questão de falar, porque essa questão da saúde, as críticas não estão vindo somente da oposição. Nesta Casa, as críticas vêm fortemente também da base do governo nesta Casa, e eu não acredito que essas críticas que estão sendo feitas são críticas só para usar a tribuna, são críticas com dados que estão sendo trazidos aqui. Eu não vejo maldade nisso porque acho que o governo tem que aprimorar a sua gestão. Está aqui a oposição e mesmo aqueles da base. Mas nós temos críticas dos usuários. Eu duvido algum vereador, alguma vereadora, nesta Casa, vir a essa tribuna e falar que nunca ouviu uma reclamação durante o ano inteiro de 2017 sobre a falta de medicamento. Eu duvido que alguém venha aqui e fale isso. Eu duvido que alguém tenha coragem de vir a esta tribuna e dizer que está tudo bem no atendimento nas unidades, no HMU, na Policlínica, no Hospital da Criança, no Pimentas-Bonsucesso, na UPA São João. Eu duvido! Na UPA Paulista.

Então, ou seja, nós queremos fazer esse debate de forma correta e de forma sem levar para o lado onde a gente joga apenas as palavras aqui. Sobre a questão do Hospital da Criança, o vereador líder do governo disse aqui que ele assinou um pedido, devido lá à morte de quatorze crianças. O vereador que é médico sabe muito bem que lá nós tínhamos profissionais da medicina, médicos que foram ouvidos, que foi falado, ouviu todo mundo e optou por não abrir naquele momento uma investigação. E ele disse que era muito mais motivo do que os que têm hoje. Eu gostaria de trazer aqui ao líder os números da primeira semana do Instituto Gerir no HMU, foram mais de 20 mortes. Mais de 20 mortes no HMU nas primeiras semanas da Gerir! Isso, automaticamente, levaria eu, que sou líder da oposição, a vir a essa tribuna e dizer que nós temos que abrir, porque é responsabilidade do governo. Dizer que nós fazemos oposição, não de forma irresponsável, dizer que a gente não vem aqui falar para utilizar do sofrimento das pessoas para fazer política.



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As 14 crianças que perderam a vida no Hospital da Criança em Guarulhos, à época, tinha muita gente que vinha nessa tribuna para poder utilizar a morte das crianças e utilizar o sofrimento daquelas mães e daqueles pais para poder fazer política, e nós não o fizemos, nesse caso do HMU. Agora, do ano passado, na transição que aconteceu lá. Nós podemos levantar, hoje, um índice maior e, depois, nós vamos trazer o requerimento, trazer as informações do requerimento. Um alto índice de amputações no HMU, maior do que todos os anos anteriores. E o que será que mudou? Se aumentou as amputações no principal hospital público da cidade que é o HMU? O que será que aconteceu? Houve uma mudança de atendimento lá. Se deixou um atendimento feito diretamente por servidores públicos por uma empresa terceirizada. Mas eu não vou, aqui, adiantar e dizer: Olha, isso é motivo de investigação disso ou daquilo. Eu quero os dados! E, com os dados em mãos, nós vamos poder fazer esse estudo e essa afirmação ou não aqui na tribuna. Então, pediria que a gente fizesse o debate do que é o real! O debate do que... as pessoas estão sofrendo nas filas dos hospitais, na cidade de Guarulhos. E não vir à tribuna, o tempo inteiro, para achar que é culpa de quem passou pela prefeitura. Está na hora de governar. Está na hora de assumir cada um as suas responsabilidades. Neste momento, a prefeitura tem uma equipe constituída. Neste momento, a prefeitura tem uma diretriz que eu discordo, mas ela tem. Então é hora de também assumir a responsabilidade por aquilo que não dá certo na cidade. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Os vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem (Pausa). Encerrada a votação. Aprovado. Encaminhe-se.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Questão de ordem, presidente. Questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Questão de ordem--

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) - Presidente, gostaria de saber de Vossa Excelência se a CEI que foi proposta por esse vereador já possui todos vereadores indicados pelas bancadas partidárias.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Sim, vereador, todos indicados.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) - Posso complementar, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Sim, Com a palavra.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) - Sr. Presidente, considerando o que já foi dito aqui, considerando, inclusive, a orientação da diretoria de Plenário no sentido de a gente fazer uma publicação só constando o nome do presidente da CEI e o referido relator, eu peço à Vossa Excelência que suspenda os trabalhos para que a gente possa, aqui, os



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membros da CEI, definir o nome do relator, já para a gente poder, na primeira reunião, já iniciar os trabalhos com o relator escolhido.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Registrado, vereador.

Devido ao término do tempo regimental, passemos à Ordem do Dia.

– Passa-se à

O R D E M D O D I A

O SR. EDUARDO BARRETO – Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Suspendo a Sessão por dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h39min, sendo reaberta às 15h47min.

– Reassume a presidência da Sessão o senhor Eduardo Soltur.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Reabertos os trabalhos.

Pode falar, Marcelo.

O SR. MARCELO SEMINALDO - Agora tem som. Obrigado, companheiro. Sr. Presidente, eu gostaria de falar pelo art. 151.


O SR. MARCELO SEMINALDO (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) - Bom, primeiramente, Sr. Presidente, eu gostaria de comunicar que a comissão se reuniu neste Plenário, e, por sete votos a dois, definiu que o relator da CEI será o vereador Dr. Eduardo Carneiro, sete votos vereador Dr. Eduardo Carneiro e dois votos para vereadora Genilda, que eu acabei indicando, junto com o vereador Serjão, para ser a relatora. E, aí, eu gostaria de continuar, Sr. Presidente, dizendo o seguinte.

Desde a quinta-feira passada, quando eu trouxe essa questão para a Câmara Municipal, eu não me manifestei a respeito. Me mantive ouvindo muita coisa, em especial com relação à divulgação dos áudios, como se isso fosse uma maneira para tentar criar elucubrações, deixar a coisa meio nebulosa, sendo que na verdade a preocupação foi justamente o oposto do que foi dito aqui. Quisesse eu fazer achincalhe, quisesse eu fazer exposição pública de quem quer que fosse, eu não teria trazido esses áudios, que me chegaram, até a Câmara Municipal pedindo



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que fosse feito uma reunião na sala de Vossa Excelência na presidência, e tomado todo cuidado para que esses áudios não vazassem, antes dessa comissão ser instalada. Porque, se a comissão fosse instalada junto com mais 33 vereadores dessa Casa, significa que havia, sim, algo que a gente precisaria investigar.

Então, aqui, a minha forma de trabalhar foi essa, né? E será assim sempre. Garantindo às pessoas o devido processo legal. O direito à ampla defesa. Então, fiz questão de fazer dessa maneira. E ainda nessa linda, Sr. Presidente, se eu me estender um pouquinho aqui além do meu tempo, peço vênia pra Vossa Excelência permitir, a primeira reunião da comissão especial de inquérito será realizada na próxima terça-feira, às 9 horas, na sala das comissões e, aí, até eu convoco todos os vereadores que fazem parte da CEI, e até para parar com esse negócio dos áudios, e tal, como parece que a gente está querendo esconder, sendo que na verdade é cuidado justamente para não expor. Nós, nesse dia, na terça-feira, 9 horas da manhã, disponibilizaremos para todos os veículos de imprensa que quiserem os áudios, de forma democrática, todo mundo ao mesmo tempo, que compareçam, tragam lá a sua mídia, de preferência um pen-drive, que é mais fácil para poder fazer esse tipo de gravação e já vai levar os áudios que estão disponíveis para a gente, todo mundo junto, de forma democrática, sem nenhuma nebulosidade, tudo muito tranquilo e garantindo a todos o direito à defesa. E, inclusive, do Alexandre Zeitune que estava aqui presente. Faço questão, Sr. Presidente, que para ele chegue antes também esse áudio, no mesmo dia, pouco antes, para que não seja surpreendido pela imprensa em respeito ao vice-prefeito, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Registrado, vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. EDUARDO BARRETO - Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Eduardo Barreto.

O SR. EDUARDO BARRETO (Pela ordem) - Pela liderança do partido, presidente.


O SR. EDUARDO BARRETO (Como Líder da Bancada) - Boa tarde presidente, boa tarde nobres pares, boa tarde quem está na galeria nos acompanhando e a todos que nos assistem em casa, pela TV Câmara. Bom, presidente, hoje pela manhã, eu estive na Secretaria de Educação aqui da nossa cidade de Guarulhos, conversando com o secretário João Carlos Pannocchia. A quem, de antemão, já deixo aqui registrado que me atendeu com uma grande atenção, com grande



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cavalheirismo e educação, juntamente com toda sua equipe técnica, que colocou à disposição do mandato para que possamos, assim, fazer as cobranças pertinentes para o povo guarulhense.

Abordamos alguns assuntos, principalmente no que se diz respeito ao número de vagas de creches na cidade de Guarulhos, onde alguns bairros ainda estão com algumas reclamações, com algumas demandas pendentes de crianças. Conversamos, também, a respeito de entrega dos kits escolares para algumas escolas da cidade de Guarulhos, que já existe um cronograma para esses kits serem entregues e, principalmente, abordamos o assunto do transporte escolar municipal.

A cidade de Guarulhos, obrigatoriamente, tem que cumprir, tem que servir, melhor dizendo, o serviço de transporte municipal para criança que mora, no mínimo, a dois quilômetros da escola a qual estuda.

Porém, presidente, juntamente com o secretário João Carlos Pannocchia, nós discutimos algumas ideias e, entre essas ideias, a possibilidade de uma mudança na lei, uma mudança nessa diretriz municipal, Dr. Laércio Sandes, para que possa existir autonomia da Secretaria de Educação, de ir até o local, identificar ali que, mesmo não acontecendo de ser atendida essa distância de dois quilômetros da escola, mas, em ziguezague, muitas vezes, é até maior essa distância, a secretaria possa ir ao local e ter autonomia, de através de constatação técnica, diminuir em alguns casos a distância para que outros mais alunos da rede municipal possam ser contemplados. Porque é uma demanda que sabemos que ainda não está atendida na sua totalidade e, mudando-se aí essa diretriz, essa lei, esse entendimento, nós poderemos, assim, ampliar o serviço de transporte escolar para os alunos da rede municipal.

Também discutimos a atenção que nós, da cidade de Guarulhos, devemos dar, principalmente, claro, para todos os funcionários públicos, mas, em especial, ao professor. Em especial ao professor, porque é um profissional, que todo e qualquer representante público deve olhar com muito carinho, muita atenção e instituir políticas públicas como no caso de bons salários. E no Brasil está se mostrando que é possível. O governador Flávio Dino, do PCdoB do Maranhão, deu mais de 30% de aumento de salário para os professores, levando ao salário base na casa dos R$ 5 mil e 750. Quase 22% de aumento, além do IPCA do período. Mostrando, assim, que nós só conseguiremos uma transformação total da nossa nação, a partir do momento que valorizarmos os professores!

Temos o exemplo da Coreia do Sul, que outrora era um país que não tinha nenhum destaque no mapa e, hoje, importa tecnologia porque há 20 anos adotou essa política de valorização do professor.



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Então, presidente, venho usar essa tribuna para dizer que, sim, nós temos que valorizar esses profissionais que estão, nesse momento, dentro das creches, muitas vezes com um número maior de alunos, com uma responsabilidade tremenda, precisando, assim, de aumentar o número de salas e de vagas. Uma reunião bastante produtiva, uma reunião onde o secretário se demonstrou com muita vontade de solucionar os problemas da cidade de Guarulhos, porque sabemos que ainda são muitos.

Ouvimos aqui, na Tribuna, presidente, para finalizar, ouvimos aqui na tribuna várias críticas à saúde, a outras searas do governo municipal. Mas, para finalizar, Sr. Presidente, essas críticas serão feitas em todo o Brasil. Irei trazer aqui a essa tribuna outro tema, que é o tema da distribuição tributária do nosso país, onde é inconcebível, Presidente, a União ficar com 57% dos tributos, o estado com 25% e os municípios apenas com 18. Por fim, sabemos que a maioria das demandas do povo são socorridas por esses municípios, presidente!

Muito obrigado, tenham todos uma boa tarde.

O SR. MOREIRA - Questão de ordem, Sr. Presidente. Vai deixar ele falar primeiro?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Liga o microfone.

O SR. THIAGO SURFISTA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Thiago Surfista.

O SR. THIAGO SURFISTA - Pelo art. 151.


O SR. THIAGO SURFISTA (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) - Obrigado, presidente. Presidente, vereador Dr. Eduardo Carneiro, só para colocar contraponto, agradeço sempre suas sugestões, os puxões de orelha, vamos dizer assim. Também admiro o trabalho do senhor, mas quando disse de numerologia e matemática, trago aqui a indignação que me é passada e também absorvo esse tipo de coisa. A gente reclama ou questiona algumas certas coisas, porque a população nos cobra e isso é indignante, né? A área da saúde com alguns problemas. Não são casos específicos como eu disse, eu trago alguns aqui, mas até mesmo o vereador Edmilson Souza trouxe números e eu também tenho números e também fiz o desafio a algum vereador subir aqui e falar que não recebe reclamações diárias sobre esse tema.

Falei da numerologia e da matemática, porque você apresentando os números é importante, é importante ter índice, mas posso dizer assim, doutor, que os números não fazem cirurgias, os números não



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entregam medicamentos, né? E isso que a gente está vendo nas UBSs, nos hospitais, e as pessoas ainda continuam morrendo, continuam sendo mal atendidas e é esse o meu questionamento, né? Repito, novamente: nós não matamos a fome de ninguém lendo o cardápio. Nós precisamos dar comida efetivamente para que se mate a fome. E é isso que tem que acontecer na saúde. Não apresentar somente números, mas nós temos que ter ação, temos que ter prática, temos que ter funcionalidade, né? Então, não adianta nós falarmos: “Oh, crescemos, evoluímos”, mas a realidade, nas ruas, é bem diferente. Muito obrigado.

O SR. MOREIRA - Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Questão de ordem, vereador Moreira.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) - A minha questão de ordem, Sr. Presidente, vai no sentido de indagar Vossa Excelência, se temos quórum para continuar a Sessão?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Não entendi.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) - Tem quórum, Sr. Presidente? Eu acho que não.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Visto visualmente que não há quórum para prosseguir a presente Sessão, dou por encerrada a presente Sessão.

– Encerra-se a Sessão às 15h59min.

– SECRETÁRIO – – PRESIDENTE –

OBS: OS DISCURSOS AQUI TRANSCRITOS NÃO FORAM REVISTOS PELOS ORADORES.

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