Atitudes valores e comportamentos02

1. Limites, atitudes, regras evalores na educao!!!!
Coordenador de Estabelecimento Prof. LusVeiga
AnoLectivo 2010-2011

2. Limites, atitudes, regras, valores na educao!!!!
A educao dos filhos uma tarefa muito importante na vida de cada um, no restando dvidas, que hoje h muita insegurana na consecuo dessa nobre tarefa, o que um dilema para os pais.
Muitos pais questionam-se sobre:

Como educar os filhos?

3. Qual o caminho correcto?H uma variante que fulcral:
- As atitudes firmes e coerentes so fundamentais na educao dos filhos.
Sabemos que os pais de hoje ditos progressistas -abrem mo de toda a autoridade evitam intervenes autoritrias - o que no mais que uma fuga de responsabilidades educacionais.
Os pais, na sua maioria, tm medo de enfrentar os filhos, revelando assim a falta de firmeza, o que leva as crianas a impor a sua vontadea no aceitarem ser contrariadas, nem que para tal tenham de :

espernear

5. gritar 6. chorar 7. alegar doenasCoordenador de Estabelecimento Prof. LusVeiga
Os pais tm de estabelecer regras e objectivos, para que a criana se sinta obrigada e segura.
bom no esquecer que os limites e as punies so uma constante nas nossas vidas, na sociedade.
Se um motorista/condutor segue acima dos limites de velocidade permitida, ser multado, punido.
Viver em sociedade significa obedecer a regras, no sendo possvel viver sem elas. por tal motivo que a criana precisa, desde cedo, aprender como se deve comportar em grupos (na escola) em sociedade.
Deixar as crianas proceder como querem, no um gesto de grandeza, de modernidade dos pais, simuma fuga das responsabilidades e medo de serem chamados de antigos e autoritrios (quadrados).
Saber dizer no uma atitude, dentro do processo educativo, necessria e saudvel.
A liberdade totalleva a criana a ter dificuldades em aprender e aceitar regras e limites.

preciso educar:.com amor e rigor

.com permisses e proibies
.com prmios e castigos
Os limites ensinam a criana a respeitar o prximo, facilitando a socializao, pelo que devem fazer parte da educao.
Quando olimite no respeitado, importante que hajaum castigo (no fsico)/ punio que deve ser sempre equivalente gravidade do acto cometido e aplicado (a) de imediato.
importante clarificar que:
limite diferente de represso

O limite actua sobre a criana atravs dos castigos.

11. A represso actua sobrea criana atravs da culpa. 12. O castigo age sobre o acto e a culpa sobre a pessoa.Coordenador de Estabelecimento Prof. LusVeiga
Mas, quando falamos de limites, se reflectirmos, constatamos que:

somos as primeiras geraes de pais a no repetir com os filhos os erros dos nossos progenitores;

14. tentando abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado os mais tolos e inseguros que j houve na histriaEsquecemos que, estamos a lidar com crianas mais espertas, ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Ou seja, ao tentarmos ser os pais que queramos ter tido, passamos de um extremo ao outro, pelo que somos:

a ltima gerao de filhos que obedeceram aos seus pais;

16. a primeira gerao de pais que obedecem aos seus filhos; 17. os ltimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos; 18. os ltimos que crescemos sob o mando dos pais e os primeiros que vivemos sob o jugo dos filhos; 19. os ltimos que respeitamos os nossos pais e os primeiros que aceitamos que os nossos filhos nos faltem ao respeito.Coordenador de Estabelecimento Prof. LusVeiga
Os termos das relaes familiares mudaram de forma radicalpara o bem e para o mal.
Assim, medida que as fronteiras hierrquicas entre ns e os nossos filhos se foram desvanecendo, os bons pais passaram a ser aqueles que conseguem que os seus filhos os amem, ainda que poucos os respeitem,pois so os filhos que agora esperam respeito dos pais.
Os papis inverteram-se e agora so os pais quem tem que agradar aos seus filhos para os ganhar e no o inverso. isto que explica o esforo que hoje fazem tantos pais e mes para serem os melhores amigos e tudo dar aos seus filhos.
Os filhos precisam de perceber que, durante a infncia, estamos frente das suas vidas, como lderes capazes de sujeit-los quando no os podemos conter e de gui-los enquanto no sabem para onde vo.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes vai permitir confiar na nossa idoneidade para governar/orientar as suas vidas enquanto menores, porque vamos frente liderando-os e no atrs, carregando-os e rendidos sua vontade.
S assim evitaremos que as novas geraes se afoguem no descontrole eno tdio numa sociedade deriva, sem parmetros nem destino
Parafraseando, Davide Costa Braz num artigo sobre educao,sabemos que a educao to antiga como a Humanidade, parecendo constituir um dos primeiros sustentculos da prpria sobrevivncia do Homem"
O que se pretende, ento, atravs da educao que o ser humano se adapte ao meio ambiente, criando condies para a aquisio e desenvolvimento de conhecimentos, valores, comportamentos e atitudes favorveis a essa adaptao.
constatvel, que as variveis valores, atitudes, comportamentos-que devem nortear a educao vagueiam desvirtuadas da sua pura essncia e substncia.
Pois, por uma lado, a grande maioria dos pais, educam os filhos sem firmeza, potenciando a sua vontade e a no autoridade dos progenitores.
Por outro lado,a grande maioria dos pais delegam, quase integralmente na escola a educao dos filhos;
Mas tambm, por outro lado, a grande maioria dos pais, insurge-se contra a escola quando esta tenta educar os filhos, incutindo-lhes regras, limites, atitudes, valores e comportamentos socializantes, conducentes a uma vivncia em sociedade com auto-confiana, iniciativa, responsabilidade
Temos de reconhecer que o problema actual da educao das crianas/jovens um problema de toda a sociedade, pelo que todos em franca, sadia, eficaz e concertada cooperao, temos essa responsabilidade com as geraes futuras.
evidente que toda a cooperao, tal como na educao, implica limites, regras e respeito pela liberdade dos outros e das Instituies. Cooperao no pode encerrar em si intromisso em campos que s a cada instituio dizem respeito, seja ela a Instituio famlia, seja a Instituio escola.
A instituio famlia ter de cumprir a sua parte no integral respeito pelas variantes que o acto de educar encerra, para a instituio escola colaborar nessa responsabilidade, que primeiramente dos pais.
Embora estas duas instituies se complementem, no se pode exigir da escola o que famlia compete, sob pena de eternamente se culpabilizarem uma outra.
Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educao que recebem, uma recompensa ou um castigo.
J.Petit, poeta norte americano

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