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Casa dos Poetas e da Poesia
Poetas participantes:
Edith Lobato Edvaldo Rofatto Elzana Mattos Eudalia Martins José Carlos Avelar
Maria Helena Campos Márcia Aparecida Mancebo
Marsoalex Norma Aparecida Sam Moreno Veraiz Souza
Realização do evento
De 20 a 30 de setembro de 2017
Na madrugada
Tomei minha pena e um pardo papel,
desci a campina ouvindo a cascata,
cantar, docemente, uma linda sonata,
enquanto abelhas faziam seu mel.
Sentei-me à ribeira da água espumosa,
na tarde que ali para sempre morria,
enquanto na igreja seis horas batia,
e a noite chegava demais vagarosa.
Assim, me aquietei sob o céu cintilante,
a pena na mão, minha alma em flor,
naquele momento banhando de cor,
deixei a poesia fazer-me de amante.
Ali eu rasguei madrugada em poesia,
expus minha rima à friagem do breu,
meu verso chegou ao castelo de Zeus,
em aragem perfeita, perfeita estesia.
Edith Lobato - 25/09/17
Madrugada... Eu e você!
Somos assim...
Adoramos sair na madrugada
Sentíamos livres como passarinhos
Sentir o aroma das folhas orvalhadas
As ruas livres de transito, assim como,
Fosse só nossa.
De mãos dadas como dois adolescentes
Trocando beijinhos abraços.
Correndo e brincando
Como se criança fossemos.
Há como e bom se sentir assim.
E assim que gostamos viver e viver
Como se fosse a ultima madrugada
Mais na esperança de poder voltar
Aos nossos passeios nas madrugadas.
Eudalia Martins
Rasgando a madrugada
Minha alma ainda acordada
Fica remoendo sentimentos
Que seguem nas madrugadas
Voando os meus pensamentos
Você só me faz é chorar
Não sou objeto de ninguém
Você só sabe em mim mandar
Quero partir mais para além
Uma vida tão reprimida
Já não tenho mais liberdade
Um triste destino de vida
Trazendo muita infelicidade
Vivo pensando, nas madrugadas
Em tomar uma séria decisão
Para não sair mais machucada
Temos que mudar essa situação
Preciso ser mais respeitada
Fazer valer os meus direitos
Como pessoa quero ser amada
Corta a madrugada no meu peito
Chega de sofrer e de chorar
Uma relação assim não dá mais
Vou um outro caminho procurar
Para mim já deu até demais... Adeus...
Norma Aparecida Silveira de Moraes
Rasgando a madrugada
É madrugada! O tempo não passa.
Ouço a cadência das horas, isso me agonia
Ansiosa, espero ver o amanhecer, raiar o dia.
Corpo cansado, olhos pesados...tudo embaça!
A tristeza me põe à prova e viajo no tempo
Destruo imagens para não lembrar,
Mas, a saudade sufoca, parece me matar.
Não há como impedir esse contratempo.
Lágrimas caem e a noite me maltrata
Escuridão...não há estrelas, nem luar...
O medo do escuro invade e vem para levar
a esperança e deixa que a solidão me chibata
Rasgando a madrugada o forte vento,
rastreia o passado e traz à tona
O que queria esquecer...lembrança não me abandona
Recordo o abraço, o beijo alojado no pensamento...
Márcia A Mancebo - 12/09/2017
.
Rasgando a Madrugada... ... . I
O Poeta estava mesmo Zaborrecido do Tema sobre Poesia não fez nada
mas antes dessa hora ser terminada resolveu participar mesmo despido
II No entanto caso haja algum 'e'-Leitor só conseguirão vislumbrar sua nudez se colocarem uma peruca azul de vez e comentarem que o Poeta é um amor
III De que adianta sentir tanta excitação mas ficar nu na cama mas "acamada"
onde até adoece junto a sua tesão IV
No entanto diz-se que o Poeta é 'espada' e quando ir pro pó será um "comi-chão" entr'esqueletos'Rasgando a Madrugada!'
*** * *** gaDs
E-book da atividade poética sobre imagem Edição setembro de 2017
Realizado na rede literária
Casa dos Poetas e da Poesia.
Tema utilizado para inspiração dos autores:
Varando a madrugada.
Os poemas contidos neste E-book
a responsabilidade autoral é dos respectivos autores
que assinaram e assinaram os seus trabalhos..
Edição designer: Marsoalex
Casa dos Poetas e da Poesia http//.casadospoetasedapoesia.ning.com