Upload
ngodien
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ATLAS AMBIENTAL DA CIDADE DE JUIZ DE FORA: UMA CONTRIBUIÇÃO
PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
Renata Geniany S. COSTA¹; Crisley Vieira da SILVA²; Ana Luíza da COSTA²;
Suelem Cristina S. LIMA²; Cássia de Castro M. FERREIRA³
¹ Graduada em Licenciatura em Geografia. UFJF, Mestranda em Geografia, UFU,
Uberlândia/MG, Bolsista CNPQ. E-mail: [email protected]
² Graduada em licenciatura em Geografia. UFJF, Juiz de Fora/MG, E-mail:
[email protected] [email protected]; [email protected]
³ Profª Drª do Departamento de Geociências. UFJF, Juiz de Fora/MG, E-mail:
RESUMO
Da dificuldade na definição do termo qualidade ambiental, é irrefutável a necessidade de um ambiente
saudável e equilibrado para o bem-estar humano. A vida na cidade tem sido marcada por um uso
insustentável do ambiente, proporcionando uma redução da qualidade ambiental e consquentemente na
qualidade de vida da população citadina. Preocupado com a qualidade do ambiente na cidade de Juiz
de Fora/MG, o presente trabalho teve por objetivo produzir um Atlas Ambiental para a Zona Urbana
da cidade. Para produção dos mapas foram selecionados parâmetros tais como destino dado ao lixo,
tipo de esgoto, abastecimento de água, áreas de deslizamento e alagamento, fluxo de veículos,
verticalização, uso do solo, Índice de Áreas Verdes (IAV), distribuição da população e microclima. O
mapa de qualidade ambiental para a Zona Urbana de Juiz de Fora será feito a partir do cruzamento de
informações dos mapas selecionados de acordo com os parâmetros já descritos. Os dados foram
tratados e inseridos no SIG (Sistema de Informação Geográfica) Arc Gis, gerando posteriormente os
mapas. Frente às dificuldades para aquisição de dados, optou-se em trabalhar as informações por
Regiões Urbanas definidas pela Lei Nº 7619/89, numa escala padrão de 1:150.000 para todos os
mapas. Até o presente, estão concluídos um total de 19 mapas. Junto aos mapas são apresentados
textos explicativos e fotografias para auxiliar na compreensão das informações representadas. A
finalização deste Atlas Ambiental representa uma produção relevante com e linguagem acessível, para
levar ao conhecimento de toda população as condições de qualidade ambiental no sítio urbano,
contribuindo para orientar um novo olhar para os problemas que afetam o bem-estar da população
juizforana.
PALAVRAS CHAVES: qualidade ambiental, impactos urbanos, atlas ambiental
ABSTRACT
Of the difficulty in the definition of the term environmental quality, there is irrefutable the necessity of
an environment healthy and balanced for the human well-being. The life in the city has been marked
by an untenable use of the environment, providing a reduction of the environmental quality and
consequently in the capacity of life of the town population. Worried about the quality of the
environment in the Juiz de Fora - MG, the present work had an objective produce an environmental
atlas for the urban zone of the city. For production of the maps there were selected parameters such as
the destiny given to the garbage, type of drain, supply of water, areas of sliding and flooding, flow of
vehicles, verticalization, I use the ground, rate of green areas, distribution of the population and
microclimate. The map from environmental quality for the urban zone of it will be done from the
crossroad of information of the maps selected in accordance with the already described parameters. the
data were treated and inserted in the system of geographical information, producing subsequently the
maps. Front the difficulties for acquisition of data, chose in work with the information for urbane
regions defined by the law N 7.619-89, in a scale standard of 1:150000 for all the maps. Up to the
present work, a total of 19 maps are ended. Near the maps explicative texts and photographie are
presented to help in the understanding of the represented information. The conclusion of this
environmental atlas represents a relevant production and with accessible language, to bring to notice of
the whole population the conditions of environmental quality in the urban, contributing to orientate a
new look for the problems that affect the well-being of the population juizforana.
KEY-WORKS: environmental quality, urban impact, environmental atlas.
1. INTRODUÇÃO
Da dificuldade na definição do termo qualidade ambiental, é irrefutável a necessidade de um
ambiente saudável e equilibrado para o bem-estar humano. A vida na cidade tem sido marcada por um
uso insustentável do ambiente, proporcionando uma redução da qualidade ambiental e
consequentemente na qualidade de vida da população citadina.
A forma como acontece o uso e a ocupação do solo urbano, relacionada à disposição do relevo
pode gerar significativas alterações no campo térmico urbano. Deste modo, o descontrole processual
em que se dá o uso desse solo dificulta tecnicamente a implantação de infra-estrutura, produz altos
custos de urbanização e gera desconforto ambiental, tanto em nível térmico, acústico, visual ou de
circulação. Tudo isso contribui, para uma contaminação ambiental que resulta num ambiente
desagradável para o convívio humano.
A cidade de Juiz de Fora não representa exceção a este quadro. Pólo regional, enquanto
concentradora de funções urbanas de toda Zona da Mata mineira, a cidade sofreu nas últimas décadas
um acelerado aumento de sua população, com crescentes alterações do ambiente urbano.
Neste contexto, estudos que têm por escopo conhecer a qualidade ambiental constituem objeto
de bastante relevância haja vista o crescimento da degradação do ambiente urbano, aliando um forte
incremento demográfico e uma sociedade de consumo, que transcende a capacidade de suporte do
ambiente, tornando-se uma das mais sérias conseqüências do modo de vida da sociedade atual.
Preocupado com a qualidade do ambiente na cidade de Juiz de Fora/MG, o presente trabalho
teve por objetivo produzir um Atlas Ambiental para a Zona Urbana da cidade. Para produção dos
mapas foram selecionados parâmetros tais como destino dado ao lixo, tipo de esgoto, abastecimento de
água, áreas de deslizamento e alagamento, fluxo de veículos, verticalização, uso do solo, Índice de
Áreas Verdes (IAV), distribuição da população e microclima.
2. METODOLOGIA
2.1. Localização da Zona Urbana do Município de Juiz De Fora
Juiz de Fora é uma cidade de porte médio, localizada á 21°41`20`` de latitude sul e 43°20`40`` de
longitude oeste, a sudeste do Estado de Minas Gerais, na Mesoregião Geográfica da Zona da Mata
Mineira (Figura 1). Esta localização lhe permitiu uma posição geográfica privilegiada, eixo Belo
Horizonte e Rio de Janeiro, que contribuiu essencialmente ao longo da história para o seu
desenvolvimento.
Figura 1: Localização do Município de Juiz de Fora/MG
2.2. Determinação da Base de Análise
O município de Juiz de Fora está divido em 4 distritos. Destes, o Distrito-Sede de Juiz de Fora
é dividido em Área Urbana e Área Rural pela Lei Municipal 6910/86, que trata da divisão territorial do
município. Esta mesma lei subdivide a Área Urbana em Zona Urbana “espaços da área urbana, que
engloba predominantemente as áreas caracterizadas como urbanizadas e ocupadas, podendo
compreender pequenos vazios, que são áreas não ocupadas existentes no interior da malha urbana” e
Zona de Expansão Urbana “espaço da área urbana, que compreende predominantemente espaços
vazios e pouco adensados, previstos para a expansão urbana da cidade”.
A Zona Urbana, portanto, escolhida como base para produção dos mapas, tem sua extensão
territorial subdividida pela Lei 4219/89 em 81 Regiões Urbanas (RU’s). Estas RU’s constituem-se em
unidades menores e mais homogêneas quanto às suas características e dividem a porção mais
densamente ocupada da cidade (IPPLAN, 2000).
As RU’s agrupam diferentes bairros levando o nome do bairro de maior importância. Por terem
os seus limites devidamente estabelecidos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
fixou os setores censitários com base nesta unidade territorial.
2.3. Seleção da Escala e Mapeamento
O Sistema de Informação Geográfica (SIG) ou na grafia em inglês Geographic Information
Syst (GIS) constitui-se em uma importante ferramenta computacional que permite realizar análises
complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados, tornando
possível automatizar a produção de documentos cartográficos.
Isto torna o SIG uma importante ferramenta para a elaboração de um atlas ambiental, pois
permite a visualização espacial de dados de população, áreas verdes, verticalização dentre outros além
do cruzamento destes dados em um único mapa – mapa de qualidade ambiental. Assim este sistema
informatizado auxilia na tomada de decisões com base em informação que permitem apontar as áreas
de melhor/pior qualidade ambiental.
Todos os mapas foram produzidos com auxílio do SIG (Sistema de Informação Geográfica)
Terra View. Essa tecnologia permitiu capturar, armazenar, checar, manipular, analisar e exibir dados,
os quais são espacialmente referenciados á terra. Posteriormente todos os layers trabalhados foram
transformados em formato shape-file para os dados vetoriais e geo-TIFF para imagens, de forma que
estes pudessem ser manuseados no programa.
A projeção cartográfica utilizada e o Sistema de Coordenas foram respectivamente a Projeção
Universal Transversa de Mercator (UTM) dada em metros, e o datum WGS-1984 zona 23 sul para os
mapas temáticos e o Sistemas de Coordenadas Geográficas , datum GCS-Córrego Alegre para o
encarte de localização.
A escala foi definida considerando a Zona Urbana do município, adotada como base de análise,
a partir dos dados por Região Urbana, e de forma que fosse compatível com as informações que se
pretendeu apresentar, para a compilação final do Atlas Ambiental. Adotando uma escala de 1:50.000.
2.4. Seleção e Coleta dos Dados até o Momento
O tema de cada mapa foi escolhido considerando-se a relevância de cada um, na influência
sobre a qualidade ambiental, e os dados disponíveis. Os mapas produzidos até o momento exigiram
métodos diferenciados de seleção e coleta de dados, descritos a seguir:
2.4.1. Uso do Solo
Para a produção do mapa de uso do solo, foi necessário à princípio, descrever categorias de uso
que fossem compatíveis com a escala adotada e tempo disponível para a coleta de informações em
campo. Como as categorias disponíveis em outras literaturas locais, não eram compatíveis com o
tempo disponível, optou-se por estabelecer as categorias com base nas principais características de
cada Região Urbana.
Foram feitas consultas ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade (IPPLAN,
1996, 2000), que faz uma descrição destas unidades, à Lei Municipal Nº6910/68 que dispõe sobre o
ordenamento do uso e ocupação do solo e define algumas categorias que foram utilizadas, ao e visitas
recorrentes ao campo.
Foram definidas tantas categorias quanto se julgou necessário dar ênfase a um tipo de uso do
solo no âmbito das RU’s analisadas, que, portanto, receberam uma categoria única.
A união de dois ou mais tipos de uso do solo em uma única categoria foi uma forma de
representar tipos de uso do solo cuja predominância de um sobre o outro se mostrou pouco clara. Estas
categorias, portanto, receberam o nome precedido da palavra complexo.
Assim, foram delimitadas nove categorias de uso do solo para a Zona Urbana, a saber:
Áreas Especiais: são áreas que possuem legislação própria, tais como: parques, APP’s (Áreas
de Preservação Permanente), APA’s (Áreas de Proteção Ambiental).
Atividades Hortigranjeiras: constituem áreas destinadas ao cultivo de hortaliças que abastecem
parte do mercado de Juiz de Fora, podendo estar associado ainda, à criação de bovinos, suínos
e outros pequenos animais.
Granjeamentos: são áreas que conferem aspectos rurais evidenciados, dados pela presença de
granjas, sítios ou chácaras com utilização permanente ou para o lazer nos fins de semana.
Residencial: categoria que corresponde às edificações destinadas a moradia da população.
Comercial e de Prestação de Serviços: corresponde às edificações destinadas a abrigar
atividades de troca, visando o lucro e estabelecimento da circulação de mercadorias e/ou, ainda,
destinadas a abrigar atividades remuneradas ou não, pelas quais fica caracterizado o préstimo
de mão-de-obra ou assistência de ordem intelectual.
Complexo Residencial/ Comercial e de Prestação de Serviços: categoria que agrupa usos
residencial e comercial e de prestação de serviços.
Complexo Residencial/ Industrial: agrupa categorias residencial e industrial. Entendendo-se o
uso industrial como edificações destinadas a abrigar atividades de transformação de matéria-
prima em produtos comercializáveis.
Complexo Residencial/ Comercial e de Prestação de Serviços/ Industrial: corresponde a uma
categoria que agrupa usos residencial, comercial e de prestação de serviços e industrial.
Complexo Atividades Hortigranjeiras/ Extração Mineral: categoria que agrupa usos
hortigranjeiros e áreas de extração ou exploração mineral.
2.4.2. Áreas Verdes
Foram considerados como áreas verdes, espaços livres de uso público, que devem desenvolver
conjuntamente funções ecológicas, sociais e de lazer, sendo intrínseca a função estética. Apresentando
espaço para recreação. Sua cobertura deve apresentar predomínio de indivíduos arbóreos (árvores),
visto que a vegetação de porte arbóreo em relação às herbáceas apresenta maior importância para a
manutenção de funções ecológicas.
O Índice de Áreas Verdes é um indicador da qualidade de vida expressando a oferta de áreas
verdes públicas per capita (HENKE-OLIVEIRA, 1996). Ele é calculado considerando-se o somatório
da superfície ocupada pelas áreas verdes, expresso em metros quadrados, dividido pelo número de
habitantes de uma determinada região.
Adotou-se como base para comparação o IAV sugerido pela na Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana (SBAU, 1996) na Carta a Londrina e Ibiporã, que seria de 15m²/habitante de áreas
verdes públicas destinadas para recreação, para assegurar condições mínimas de qualidade de vida
referente ao acesso a estas áreas.
1.1.1. Água, lixo, Esgoto, População e Densidade Populacional
Os dados de água, lixo, esgoto, foram obtidos por Região Urbana a partir do senso realizado
pelo IBGE (2000). Trabalhar com estes dados por RU só foi possível por serem os limites das RU’s
coincidentes com os setores censitários definidos pelo IBGE.
3. RESULTADOS PARCIAIS E DISCUSSÃO
Até o presente momento foram compilados 19 mapas, dentre os elementos levantados. Cada
mapa é seguido de texto explicativo e fotos locais. Por não ter todos os mapas propostos para o atlas, o
mapa de qualidade ambiental, que será obtido pelo cruzamento dos mapas a que se propõe, ainda não
foi gerado. Assim, seguem-se alguns dos mapas produzidos e sua respectiva elucidação, entendendo
que a exposição de todos os mapas aqui não é fundamental para o desenvolvimento do artigo e não
seria possível em função da limitação de páginas.
3.1. A distribuição da População
Segundo Valverde (1958) em 1950 a cidade de Juiz de Fora contava com uma população de
84.995 habitantes. Vinte anos mais tarde em 1970 a população já havia quase triplicado, pulando para
238.510 habitantes. Destes 92,40% já se concentravam no perímetro urbano. Trinta anos depois, a
população praticamente duplicou, chegando em 2000 com 456.796 habitantes, tendo 99,17% destes
habitantes concentrados na cidade. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) em 2005 a cidade contava com uma população de 501.153 habitantes. Em 2007 as
estimativas apontavam para uma população de 513.000 (IBGE). Até 2010 estas estimativas prevêem
uma população de 570.117 habitantes para a cidade. A distribuição da população é apresentada na
Figura 2.
Figura 2: Mapa da distribuição da população na Zona Urbana de Juiz de Fora, dada por
Regiões Urbanas.
Esta é uma imagem reduzida do original, produzido na escala de 1:150.000, não podendo, portanto,
considerar a escala numérica apresentada no mapa.
Entende-se que o rápido crescimento e adensamento da população na área urbana sem o
embasamento de um planejamento bem estruturado trazem sérios impactos ao ambiente urbano, que já
podem ser sentidos como o aumento dos congestionamentos veiculares e grande verticalização sofrida
nas últimas décadas.
3.2. O Índice de Áreas Verdes
A partir do IAV calculado para as 81 RU’s que compõe a Zona Urbana do município de Juiz de
Fora foram identificados índices muito abaixo do mínimo de 15m²/habitantes na maioria destas RU’s.
Em oposição, as RU’s que apresentaram um IAV superior aos 15m²/habitantes, estiveram muito acima
deste índice. O ranking de áreas verdes esta discriminado no Quadro 1.
Quadro 1: Ranking dos 10 maiores IAV em Juiz de Fora em m²/habintante
Colocação da Região Urbana (m²/hab)
1º Morro do Imperador 1109,2
2º Aeroporto, Cascatinha 105,5
3º Teixeiras 97,4
4º Mariano Procópio 39,8
5º Nossa Senhora de Fátima,
São Pedro, Dom Bosco
8,0
6º Bom Pastor 2,5
7º Grajaú 2,1
8º Industrial 1,9
9º Jardim Glória, Poço Rico 1,6
10º Bairu 1,5
Os altos índices estão associados à presença das áreas verdes mais proeminentes da cidade, a
saber, o Parque da Lajinha, o Morro do Cristo Redentor também conhecido como Morro do Imperador
que dá nome a RU no qual está inserido, o Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e
o Parque do Museu Mariano Procópio. O Morro do Imperador merece destaque por consistir num
relevante referencial da cidade, identificado como seu símbolo (IPPLAN, 1996). Agregado a este fator
está o reduzido número de habitantes nestas RU’s, que somados não passam de 3,1% da população
total da cidade.
A maior parte das RU’s apresentaram um IAV igual a zero, ou seja, 92,92% das RU’s não
apresentaram uma única área que atenda ao lazer associado a promoção de condições ambientais
diferenciadas, oferecidas apenas pela presença das áreas verdes, em detrimento de outros espaços
como as áreas livres.
O IAV calculado para cidade de Juiz de Fora com base nas estimativas da população em 2007
(513 mil habitantes) foi de 10,4m²/habitantes. Um IAV alto se comparada a outras cidades como São
Carlos/SP com um IAV de 2,65m²/habitantes (HENKE-OLIVEIRA, 1996) e o Distrito de Santa
Cecília/SP com 0,58 m²/habitante (NUCCI, 1996). Porém este índice não representa a realidade para
toda a população da cidade, uma vez que as áreas verdes mais significativas apresentam uma
distribuição irregular concentrada em uma pequena faixa da cidade. Sendo o setor oeste mais bem
servido de áreas verdes na cidade.
O IAV também foi calculado para a cidade a partir da população estimada para 2010 que será
de 570.117 habitantes (ANUÁRIO ESTATISTICO, 2005) e considerando mantidas as condições
atuais, o IAV será de 9,3m²/habitantes. Mostrando que se não houver uma preocupação em se
multiplicar estas áreas este índice tende a diminuir nos próximos anos.
3.3. Os Efluentes
Grande parte da água utilizada nos processos produtivos e no abastecimento público, retorna
sem tratamento aos cursos d`água comprometendo a qualidade do ambiente. Dependendo do grau de
poluição, esta água torna-se imprópria para o consumo além de prejudicar a vida aquática, desta
maneira, é estabelecida uma estreita relação entre o abastecimento de água e o esgotamento sanitário.
A geração de esgoto sanitário resulta em inúmeros impactos ambientais sobre o meio natural
evidenciando, desta maneira, a necessidade da implantação de um meio eficiente de coleta e
tratamento de efluentes a fim de assegurar uma melhor qualidade de vida para a população.
Segundo dados da CESAMA (Companhia de Saneamento Municipal), estimam-se que sejam
gerados em Juiz de Fora cerca de 57.3000 m³ /dia de efluentes domiciliares.
O mapa da Figura 3 referente à disposição final dos efluentes sanitários mostra uma
predominância destes na rede geral. As áreas de menor ocorrência deste tipo de disposição final
equivalem a áreas de granjeamento e áreas de atividades hortigranjeiras que correspondem a regiões
urbanas de menor densidade demográfica. Em virtude dos elevados gastos na implantação de uma rede
coletora de esgoto e da baixa densidade populacional, observa-se que nestes locais predominam outras
formas de disposição de esgoto sanitário como fossa séptica, fossa rudimentar e esgoto sanitário em
vala. (De acordo com definição do IBGE (2002) fossa Rudimentar seria poços e buracos utilizados
como meio de disposição final de resíduos na ausência de aparelhos sanitários; fossas sépticas são
meios controlados de disposição de resíduos onde a limpeza dos mesmos é realizada regularmente
pelos órgão responsáveis pelo saneamento da cidade; o esgoto sanitário em valas podem ser definidas
de maneira simplificada como sendo o esgoto a céu aberto sem uma forma adequada de coleta).
Figura 3: Mapa de Domicílios por Região Urbana com Esgoto Sanitário pela Rede Geral por
Região urbana
As RUs mais afastadas da região central que não dispõe de uma rede coletora utilizam com
maior freqüência os meios acima citados como uma maneira de dispor seus efluentes. Apesar das
fossas manterem o esgoto afastado das residências, por serem em sua maioria bastante precárias,
permite a contaminação dos lençóis freáticos e poços subterrâneos utilizados para o abastecimento
doméstico. A contaminação dos lençóis freáticos possibilita o surgimento das chamadas doenças de
veiculação hídrica além de promover um impacto negativo no ambiente causado pela contaminação
dos recursos hídricos e do solo comprometendo a saúde da população.
3.4. A disposição do Lixo
A crescente geração de resíduos sólidos nos centros urbanos tem se tornado um grave problema
sócio-ambiental. Estes são resultado de padrões insustentáveis de produção e consumo que vem
provocando impactos ambientais e de saúde pública.
Os resíduos sólidos podem ser dispostos de três maneiras diferentes: em lixões ou vazadouros,
aterros sanitários ou aterros controlados.
Como conseqüência do eficiente sistema de coleta de resíduos realizado pela DEMLURB
(Departamento Municipal de Limpeza Urbana), nota-se a prevalência da coleta direta por serviços de
limpeza sendo seguido pela coleta indireta realizada por caçambas. No entanto, esta forma de coleta
apresenta sua maior concentração nas regiões urbanas que apresentam uso Residencial, Comercial e de
prestação de serviços incluindo a UFJF e Complexo residencial/comercial e de prestação de serviços
respectivamente.
A prevalência da coleta indireta pode ser explicada pelo fato destas abrigarem uma rede de
comércios e prestação de serviços. Tais atividades podem gerar um volume de resíduos superior ao
estabelecido para coleta pelo sistema de limpeza (750 litros de produtos por mês), por este motivo, são
classificados como sendo pertencentes à coleta especial necessitando de caçambas para seu
recolhimento além de uma autorização prévia do aterro sanitário para sua disposição final.
Em relação ao lixo disposto em córregos ou rio e enterrados na propriedade, pode ser notado
uma baixa ocorrência deste tipo de disposição final. No que diz respeito aos resíduos queimados na
propriedade e atirados em terrenos baldios ou logradouros, é observado no primeiro caso, que as áreas
de ocorrência correspondem a locais afastados da área central onde predominam atividades
hortigranjeiras, granjeamentos além de um complexo que inclui atividades hortigranjeiras e extração
mineral.
No mapa da Figura 4 referente à disposição de resíduos em terrenos baldios ou logradouros,
verifica-se que apesar de ter sido observado valores próximos aos resíduos queimados na propriedade,
este fato pode ser explicado por corresponderem a áreas residenciais e de atividades hortigranjeiras.
Este tipo de disposição pode comprometer não só a saúde da população exposta a vetores de doenças
transmitidas por animais atraídos pelo lixo, assim como possibilitam a contaminação dos produtos
cultivados através da contaminação dos cursos d`água utilizados para irrigação gêneros produzidos.
Figura 4: Mapa do número de domicílios por Região Urbana onde a disposição final do lixo se dá
em terrenos baldios ou logradouros
3.5. O Abastecimento de Água
A escolha do sistema empregado no tratamento da água varia de acordo com suas
características, custos de implantação, área disponível e exigências legais. Estes processos podem
incluir alterações nas características físicas, químicas e biológicas.
Em Juiz de Fora a companhia responsável pelo tratamento, abastecimento e distribuição da
água é a Companhia de Saneamento e Pesquisa do Meio Ambiente (CESAMA), esta para atender à
população urbana de Juiz de Fora, conta basicamente com três sistemas de distribuição: João Penido,
CDI (Distrito Industrial) e São Pedro.
Segundo censos demográficos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), os domicílios possuem duas formas principais de abastecimento de água, pela rede geral
(Rede geral: sistema de fornecimento de água por companhias de tratamento e abastecimento sejam
elas privadas ou não.) e por poço ou nascente. Nos cinco censos realizados (1960, 1970, 1980, 1991 e
2000), o quesito abastecimento sempre esteve presente tendo sofrendo poucas alterações ao longo dos
anos.
Nos mapas produzidos foram analisados somente os tipos de abastecimento por rede geral e
poço ou nascente, tendo sido dispensados o tipo de canalização e outras formas de abastecimento
representadas por fonte pública, poço ou bica localizada fora do domicílio. Aspectos que buscam
conhecer se o domicilio possui ou não distribuição interna de água como, o tipo de canalização não foi
considerado relevante, pois se procurou analisar o tipo de distribuição e o porquê da predominância da
mesma. Outras formas de abastecimento foram desconsideradas devido sua baixa ocorrência.
Comparando os mapas referentes aos tipos de abastecimento existentes na cidade, observa-se
uma predominância do abastecimento pela rede geral. Em dados disponibilizados pela CESAMA em
dezembro de 2007, se constatou que é fornecido água tratada para aproximadamente 98,66% da
população. Entretanto de acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE (2002), o fato de um município
possuir uma rede de serviços de abastecimento de água instalada já o incluiu no total de municípios
com rede de distribuição, independentemente da cobertura, eficiência e número de ligações
domiciliares inseridos nesta rede.
De acordo com o IBGE (2002), municípios que não contam com qualquer rede distribuidora de
água, foram encontrados como principais alternativas para o abastecimento das populações a utilização
de chafarizes e fontes, poços particulares e abastecimento por caminhões pipas bem como utilização
direta de cursos de água.
As regiões urbanas onde ocorrem um menor número de residências abastecidas pela rede geral,
correspondem, segundo o mapa de uso e ocupação do solo, a regiões onde predominam atividades
hortigranjeira e de granjeamento. Nessas regiões podem ser notadas uma baixa densidade demográfica.
Esta baixa densidade inviabiliza os elevados custos de ampliação da rede de distribuição. Como
conseqüência, nota-se uma maior incidência de residências que utilizam poços particulares ou
nascentes. Na área central que corresponde às áreas de uso Residencial, Comercial e de prestação de
serviços onde se inclui a UFJF, Complexo residencial/comercial e de prestação de serviços, nota-se a
predominância de domicílios servidos pela rede geral.
Por fim, em relação ao abastecimento de água, a cidade apresenta um elevado percentual de
domicílios cobertos pela rede geral. Em função das atividades realizadas e do adensamento
populacional, observou-se um predomínio do abastecimento pela rede geral na região central em
detrimento as regiões urbanas situadas na região periférica da cidade. Nestes locais, devido à baixa
densidade demográfica, cujos custos elevados inviabilizam o aumento da rede de distribuição e do tipo
de atividade realizados que em geral, demandam uma maior quantidade de água, foi notado um
número maior de domicílios abastecidos por poços ou nascentes como alternativas a baixa cobertura
dos serviços pela rede.
3.6. O Uso do Solo
O tipo de utilização do solo está estreitamente relacionado com a qualidade do ambiente.
Alguns fatores ambientais como qualidade do ar, da água e do solo são resultados da estruturação e
tipo de uso dessas áreas.
A cidade de Juiz de Fora, até 1980, não dispunha de uma legislação urbana sistematizada. O
que veio a mudar com a chegada da Lei Federal 6766/79 que determinou a obrigatoriedade da
formulação de uma legislação específica para cidades com mais de 50.000 habitantes.
Posterior a esta lei, foi sancionada a Lei 5740/80 que impulsionou a articulação de um
documento oficial sete anos mais tarde, denominado Legislação Urbana Básica do Município de Juiz
de Fora, composto pela Lei do Parcelamento do Solo (6908/86), Lei que dispõe sobre Edificações no
Município de Juiz de Fora (6909/86) e Lei de Uso e Ocupação do Solo (6910/86). Instrumentos
normativos que regulamentam, deste então, o crescimento e ordenamento da cidade.
Diferentemente das categorias de uso do solo definidas pela Lei 6910/86, as categorias definidas no
presente trabalho procuram destacar o uso predominante de cada RU em compatibilidade com a escala
adotada.
A categoria de Áreas Especiais contempla basicamente a Bacia Hidrográfica da Represa Dr.
João Penido, a APA do Krambeck e o Parque Municipal da Lajinha. As duas últimas localidades se
encontram fora dos limites das RU’s, constituindo unidades independentes dentro da Zona Urbana.
Apesar de estar sujeita à legislação de proteção de mananciais o entorno da Represa Dr. João
Penido possui uma baixa ocupação caracterizada principalmente por granjeamentos.
As áreas de Granjeamentos são bem marcantes em todo limite Sul, de Oeste à Leste da Zona
Urbana. Estas RU’s possuem uma ocupação heterogênea, compreendendo moradias unifamiliares
associadas aos granjeamentos. Nestas granjas, também usadas para o lazer, são encontradas inúmeras
áreas de cultivo ou atividades agrícolas como criação de bovinos, suínos e outros animais,
apresentando uma economia informal e de subsistência.
As atividades hortigranjeiras desenvolvidas predominantemente na RU Grama, além de serem
voltadas para subsistência, abastecem grande parte do mercado de Juiz de Fora (IPLLAN, 1996).
Nesta RU encontram-se uma variedade de áreas de cultivo de hortaliças (Figura 5) que
aproveitam, muitas vezes, as várzeas dos cursos d’água existentes.
Fonte: COSTA, R. G. S. junho/2008
Figura 5: Foto da Área de cultivo de Hortaliças na RU Grama
A RU Grama se destaca no cultivo de hortaliças. Essas hortaliças são cultivadas não só para
subsistência, mas contribui para abastecer o mercado na cidade
As áreas de uso Residencial sobressaem em toda Zona Urbana ocupando 41 RU’s. Podem ser
observados nestas RU’s outros tipos de usos como atividades comerciais e de prestação de serviços em
menor preponderância.
Contudo outras RU’s nas quais estas atividades ocorrem com maior proeminência, dificultando
a determinação de um ou outro tipo de uso predominante, foi utilizada a categoria de Complexo
Residencial/ Comercial e de Prestação de Serviços.
No eixo Norte/Sul da área central da cidade é possível distinguir claramente o domínio de áreas
com atividade Comercial e de Prestação de Serviços.
Encontram-se nesta localidade e adjacências a faixa mais densamente ocupada da cidade. Nela
está o espaço estruturador de toda a cidade, visto que, a área central mantém articulação com as demais
áreas da cidade e também fora dela. Constituindo o pólo regional de toda Zona da Mata.
Todavia, a saturação desta área favorece a concentração e aumento da verticalização e do
tráfego de veículos automotores, que compartilham a lista dos principais problemas de uma
urbanização sem planejamento adequado.
Outro sério problema da ordenação do sítio urbano está na localização das áreas industriais, que
em sua maior parte encontram-se ligadas a um entorno residecial. Identificadas pela categoria
Complexo Residencial/ Industrial.
O Parque Industrial da cidade está situado no Setor Noroeste e é composto pelo Distrito
Industrial I, pelo Minidistrito do Milho Branco e o Distrito Industrial II, junto à RU Barreira do
Triunfo, que apesar de estar localizada dentro da Área Urbana, situa-se fora dos limites da Zona
Urbana.
Concetram-se nestas áreas indústrias de grande porte como o Grupo Arcelor Mital, Paribuna de
Metais, montadora de veículos Mercedes Bens, White Martins, dentre outras.
A RU Benfica constitui um sub-centro da cidade o que lhe oferece uma peculiaridade na
determinação do tipo de uso aí estabelecido. Esta RU apresenta uma variedade de atividades que
engloba usos residencial, comercial e de prestação de serviços e industrial. Apresentando como uma
única categoria, chamada Complexo Residencial/ Comercial e de Prestação de Serviços/ Industrial.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Até o presente momento, está concluído um total de 19 mapas. Junto aos mapas na construção
do atlas serão apresentados textos explicativos e fotografias para auxiliar na compreensão das
informações representadas. A finalização deste Atlas Ambiental representa uma produção relevante
com e linguagem acessível, para levar ao conhecimento de toda população as condições de qualidade
ambiental no sítio urbano, contribuindo para orientar um novo olhar para os problemas que afetam o
bem-estar da população juizforana.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANUÁRIO ESTATÍSTICO. CPC - Centro de Pesquisas Sociais, Universidade Federal de Juiz de Fora.
CD-ROM:. Anuário Estatístico 2005. Juiz de Fora - 2005.
ASSIS, E. S. Mecanismos do desenho Urbano Apropriados à Atenuação da Ilha de Calor Urbana:
Análise de Desempenho de Áreas Verdes em Clima Tropical. Tese (Doutorado). UFRJ. Rio de Janeiro,
RJ, 1990.
BUCCHERI – FILHO, A. T. Qualidade Ambiental no Bairro Alto da XV, Curitiba/PR. Dissertação
(Mestrado). UFPR. Curitiba, PR, 2006.
CAVALHEIRO, F.; DEL PICCHIA, P. C. D. Áreas Verdes: Conceitos, Objetivos e Diretrizes para o
Planejamento. In: I Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana e IV Encontro Nacional sobre
Arborização Urbana, 1992. Vitória. Anais... Vitória, ES, 1992. p. 29-38.
CAVALHEIRO, F. et al. Proposição de Terminologia para o Verde Urbano. Boletim Informativo da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. SBAU: AnoVII, nº3 – jul/ago/set de 1999. Rio de
Janeiro, RJ, 1999.
COSTA, R. G. S.; FERREIRA, C. C. M. Avaliação do Índice de Áreas Verdes (IAV) em 26 Regiões
Urbanas na Região Central da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. In: XII Simpósio de Geografia
Física Aplicada, 2007. Anais... Natal, RN, 2007.
COSTA, R. G. S.; FERREIRA, C. C. M. Áreas Verdes, Espaços Livres e Verde Viário. In: III
Encontro de Geografia da UFJF. Juiz de Fora, MG, 2008.
GUZZO, P.; CAVALHEIRO, F. Índices de Espaços Livres de Uso Público e de Cobertura Vegetal em
dois Setores Urbanos da Cidade de Ribeirão Preto/SP. In: V Congresso Brasileiro de Arborização
Urbana, 2000. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, RJ, 2000.
HARDER, I. C. F. Inventário Quali-Quantitativo da Arborização e Infra-Estrutura das Praças da
cidade de Vinhedos (SP). Dissertação (Mestrado). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
Piracicaba, SP, 2002.
HENKE – OLIVEIRA, C. Planejamento ambiental na Cidade de São Carlos (SP) com ênfase nas
áreas públicas e áreas verdes: diagnósticos e propostas. Dissertação (Mestrado). UFSCar. São Carlos,
SP, 1996.
HENKE – OLIVEIRA, C. et al. Caracterização preliminar das Áreas Verdes Públicas de São Carlos
– SP. In: II Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana. 1994. São Luiz: Anais... Sociedade
Brasileira de Arborização Urbana, 1994. p. 295-307.
IBGE. Contagem Populacional. Senso, 2000. Disponível em <http:www.ibge.gov.br> Acesso em
03/04/2005.
IBGE. Estimativa Populacional para 2008. Disponível em <http:www.ibge.gov.br> Acesso em 24/03/
2008.
IPPLAN/JF. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora. Juiz de Fora: IPPLAN,
1996.
IPPLAN/JF. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora. Juiz de Fora: IPPLAN,
2000.
LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. RIMA: São Carlos, SP, 2000.
LIMA, A. M. L. P. et al. Problemas de Utilização na Conceituação de termos como Espaços Livres,
Áreas Verdes e Correlatos. In: II Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana, 1994. São Luis:
Anais... São Luis: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1994. p. 539-553.
MARTINS, L. A., TORRES, F. T. P. A Influência de Fatores Antrópicos e meteorológicos na
Qualidade do Ar de Juiz de Fora – MG. Juiz de Fora-MG. Disponível em <http://www.labcaa.ufjf.br>.
Acesso em 14/11/2005, 2001.
MARTINS, L. A. A Temperatura do ar em Juiz de Fora-MG: Influências do sítio e da estrutura
urbana. Dissertação de Mestrado. Rio Claro, SP,1996.
MASCARÓ, L; MASCARÓ J. Vegetação Urbana. 2ºed. Porto Alegre: Editora +4, 2005.
MAZETTO, F. A. P. Qualidade de Vida, Qualidade ambiental e meio Ambiente Urbano: Breve
Comparação de Conceitos. Revista Sociedade & Natureza, Uberlândia –MG. 12(24):21-31, jul/dez.
2000.
MAZZEI, K; COLESANTI, M. T. M.; SANTOS, D. G. Áreas Verdes Urbanas, Espaços Livres para o
Lazer. Revista Sociedade e Natureza. Uberlândia - MG. 19(1):33-43. 2007.
MENDONÇA, F.; MONTEIRO, C. A. F. Clima Urbano. Ed: Contexto. 2003.
MILANO, M. S. Planejamento da Arborização Urbana: relações entre Áreas Verdes e Ruas
Arborizadas. In: IV Encontro Brasileiro sobre Arborização Urbana, 1990. Curitiba. Anais... Curitiba:
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1990.
NUCCI, João Carlos. Qualidade Ambiental e Adensamento: um estudo de planejamento da paisagem
do distrito de Santa Cecília (MSP). Tese (Doutorado). São Paulo-SP. USP, 1996.
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Lei Nº 6910/86 - de 31 de maio de 1986.
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Lei Nº 4219/89 - de 1 de novembro de 1989.
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Lei Nº 4128/89 - de 30 de março de 1989
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Decreto Nº 2861/83 - de 19 de janeiro de 1983.
PREFEITURA DE JUIZ DE FORA. Decreto Nº 4223/89 - de 10 de novembro de 1989.
REZENDE, R. F. et al. A relação entre a Incidência das Áreas Verdes e as Taxas de poluição do Ar
na Porção nordeste da cidade de juiz de Fora-MG. In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Aplicada,
2005, São Paulo. Anais... São Paulo: Departamento da Geografia, 2005. p.
ROSSET, F. Procedimentos Metodológicos para estimativa do Índice de Áreas Verdes Públicas.
Estudo de Caso: Erechim, RS. Dissertação (Mestrado). UFSCar. São Carlos, SP, 2005.
SANTOS, E. O.; SANTOS, T. O. MENDES, D.; MARTINS, L. A. Urbanização e Alterações
Microclimáticas em Juiz de Fora-MG. Anais do XI Simpósio de Geografia Física Aplicada. USP, São
Paulo-2005. SBAU. Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Carta a Londrina e Ibiporã. Boletim Informativo.
v.3, n.5, 1996. p. 3.
SBAU. Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Carta de Vitória. Disponível em
<http://www.sbau.org.br/img-sbau/Carta_de_Vitoria.pdf>. Acesso em 07/02/2008, 2007.
SILVA, A. B. Sistemas de Informações Geo-referênciadas: conceitos e fundamentos. Campinas, SP:
Editora da Unicamp, 1999.
STAICO, J. A Bacia do Rio Paraibuna em Juiz de Fora: a natureza. Ed. UFJF. JF, 1976.